NOTAER - Novembro de 2015

Page 12

12

Novembro - 2015

GESTÃO

Descentralização de créditos mais rápida e transparente

A

Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica (SEFA) implantou em setembro a ferramenta digital chamada A5–WEB, com o objetivo de melhorar o atendimento às solicitações de créditos feitas pelos grandes comandos e órgãos de assessoria da Força Aérea. “Antes os pedidos vinham por mensagens, pelo SIAFI e por e-mails. Tínhamos que filtrar quais eram de interesse dos grandes comandos, organizar por unidade, depois ainda digitar os dados no SIAFI. Com o novo sistema, as organizações enviam as planilhas já preenchidas, fazemos a análise, verificamos os dados, transferimos eletronicamente as informações e o crédito é liberado rapidamente”, ressalta o Chefe

da SUFIN-2.2, Major Frederico de Souza Amaral. Em média, a SEFA recebe 550 solicitações de descentralização, remanejamento ou alteração de crédito por mês. Com o novo sistema, o tempo médio de atendimento às unidades caiu de cinco para dois dias úteis. Além disso, as organizações que enviam as solicitações agora conseguem consultar o andamento do processo e ter orientações da SEFA em relação àquele pedido. “Esse programa trouxe mais agilidade; mais transparência; mais eficiência porque diminui a possibilidade de erro humano; mais eficácia, já que a unidade consegue ser contemplada pelo crédito; e mais efetividade porque se consegue ter uma ação contínua, com garantia da

segurança, por meio de login e senha”, explica o Chefe da Divisão de Créditos, Coronel Paulo Mauricio Jaborandy de Mattos Dourado. Por meio do A5-WEB, pode ser requerido o crédito que já estava planejado para a organização militar, seja para alimentação, fardamento, suprimento aeronáutico, saúde, pagamento de pessoal, entre outros. O A5-WEB pode ser acessado na página Intraer da SEFA: www.sefa.intraer.

SDPP implanta melhorias no cotejamento do pagamento de pessoal

A

Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP) lançou o Módulo 12 do Manual de Pagamento de Pessoal (MCA 177-2). O objetivo é simplificar e agilizar o cotejamento da Folha de Pagamento (FOPAG), reduzindo o tempo de conclusão e aumentando a qualidade e a confiabilidade dos processos. O cotejamento é realizado mensalmente confrontando o efetivo da FOPAG com o real efetivo das unidades, uma análise fundamental para evitar pagamentos indevidos. Uma das mudanças mais relevantes do novo sistema é não exigir mais a conferência do extrato financeiro de pessoal (EAFP). “A nova metodologia propicia racionalização ad-

ministrativa e economia de meios, já que possibilita o cotejamento de forma concentrada na Unidade Pagadora, o que anteriormente era feito em várias Unidades Apoiadas. Além disso, grande parte da conferência, que antes era realizada de forma manual, por meio de comissões, passa a ser feita automaticamente pelo sistema”, ressalta o Chefe da Divisão de Análise e Normas de Pagamento de Pessoal (PP3), Tenente-Coronel Flávio Garcia Netto Machado. As mudanças afetam todas as Unidades Gestoras e o prazo de adaptação e adoção dos novos procedimentos é janeiro de 2016. O manual está disponível na página Intraer da SDPP: www.sdpp.intraer.

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

FOTO: SGT BATISTA / CECOMSAEAR

Risco de fauna - identificar espécies é fundamental Colisões de aeronaves com fauna são o tipo de ocorrência aeronáutica mais comum na aviação mundial. Apesar dos acidentes, a maioria das colisões com fauna não gera danos (aproximadamente 90% dos casos), dificultando a percepção do risco à operação. Isto porque as aeronaves são projetadas para resistir a certos impactos com animais. Portanto, a certificação aeronáutica é uma linha de defesa importante contra colisões com fauna.

Mas para ser útil, os tripulantes devem conhecer os limites da aeronave, a fim de evitar situações em que, por exemplo, a ave possa penetrar o para-brisa, atingindo o rosto do piloto, incapacitando-o e, se não houver outro piloto a bordo, provocando queda da aeronave. De 2011 a 2014 estima-se que a média de colisões reportadas no Brasil foi de apenas 27% do total. Isso prejudica a identificação dos perigos, especialmente ao considerar que as espécies são identificadas em só 55% dos reportes.

Mas, por que essa identificação é tão importante? Porque as aves necessitam de três ‘ativos’ fundamentais – água, alimento e abrigo – e a localização destes ativos estabelece suas rotas migratórias. Cada espécie tem suas preferências e é fundamental saber quais estão causando mais riscos à aviação em cada aeródromo, para então identificar os atrativos que devem ser minimizados na respectiva Área de Segurança Aeroportuária (ASA). Não é suficiente, por exem-

plo, dizer que a colisão foi com um urubu. É necessário seguir as instruções existentes no site do CENIPA (www.cenipa.aer. mil.br) para fotografar a carcaça do animal envolvido na colisão – quando existir – ou para coletar amostras de material orgânico – quando só houver marcas de sangue ou penas. Essa informação é a mais importante da Ficha Cenipa 15 e serve de base para o Programa de Gerenciamento de Risco de Fauna dos aeródromos. (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.