História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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o afundamento deu-se rapidamen te, em três minutos. Não houve tem­ p o para serem arriados os escaleres. O pessoal lançou-se na água em ple­ na escuridão , procurando a ajuda dos destroços para se salvar. Somente ao amanhecer chegou o barco de pesca Guanabara juntamente com o Ja­ vari, p rocessando-se o salvamento dos náufragos e o socorro aos feridos.

Nesse torpedeamento morreram três O ficiais da Marinha, três Subofi­ ciais, 15 Sargento s, 61 Cabos e Marinheiros, seis Fuzileiros Navais, 1 1 Tai­ feiros e um passageiro civil. (43) 5

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A Cobertura Aérea dos Comb oios da Força Expedicionária Brasileira

A 2 de julho de 1944 começou o deslocamento para a Itália da For­ ça Expedicionária Brasileira (FEB) . O transporte total dessa força proces­ sou-se em cinco escalões. No primeiro deles seguiram o Comandante da FEB , G eneral João Baptista Mascarenhas de Moraes, os Coronéis do seu Estado-Maior, Lima Brayner, Amaury Kruel e Hu mberto Castelo Branco , e Unidades da Força , totalizando 5.08 1 homens. Comand ava o Escalão o G eneral Zenóbio da Co sta . Seguiram no tran sporte de guerra norte-ameri­ cano General M al117 , comboiado pelos contratorpedeiros da Marinh a Brasi­ leira Mariz e Barros, Maremo D ias e Greenhalgh . O segundo Escalão saiu do Brasil a 22 de setembro de 1944 , a bord o do mesmo navio , comboiado pelos cruzadores R ia Grande do Sul (Brasil) e M emphis (EU A) e pelo s contratorpedeiros Trumpeter e Cannon (E UA ) . O Escalão era co mandado pelo G eneral O swaldo Cordeiro de Farias e com­ punha-se de 5 . 1 33 homens. O terceiro Escalão embarcou no navio General Meigs e partiu , em comboio , junto com o segundo Escalão. Totalizava 5.243 homens, sob o co­ mando do G eneral Olímpio Falconiere da Cunha. O quarto Escalão partiu no dia 23 de novembro no navio Gene ral Meigs, escoltado pelos cruzadores R io Grande do Sul (Brasil) e Om aha (EU A) e mais o contratorpedeiro M aremo D ias. O Escalão era comanda­ do pelo Cel. Mário Travassos e totalizava 4.69 1 h omen s. O cruzador R ia Grande do Sul foi substituído na altura de Salvador p elo Bahia e este, ao largo de Recife , pelo contratorpedeiro Mariz e B arros. O quinto e último Escalão , totalizando 5 . 128 h omens, embarcou no General Meigs, deixou o Brasil a 8 de fevereiro de 1945 , escoltado pelo cruzador Marblehead (E UA) e pelos contratorpedeiros Marriz e Barros e Greenhalgh , do Brasil. Havia , também , escolta aérea para esses comboios. Toda a vigilância era p ouca . Embora já se sentisse o arrefecer dos sub marino s do Eixo , ain­ da havia sinais deles. Em 2 de julho partiu o primeiro Escalão da FEB e 1 7 dias depois, a 1 9 de julh o , era torpedeado o Vital de Oliveira. O alvo de agora , se atingido , seria de um extraordinário efeito p sicológico para 492


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4 - U m Navio Atacado: o "Vital de Oliveira"

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2 - D isseminação do USBATU

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4 - Os Complementos do Curso

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8 - O Ataque da FAB em 8 de Maio

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6 - Os Primeiros Comboios

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5 - O Co ncurso da Aviação C ivil

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4 - O Ataque da FAB em 28 de Agosto

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3 - O Envolvimento de Toda a Força Aérea Brasileira

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2 - Intensifica-se o Estado de A lerta

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3 - O Comando do Atlântico Sul ( C o m S oLant 4 - A

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4 - O s Ataques que Levaram o Brasil à Guerra

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2 - A Guerra

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4 - O s C o mando s: Brasil e Estados U nido s da A m érica

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2 - Preocupaçõe s D iversas

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page 434

5 - O Início da Patrulha

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pages 417-420

4 - U ma D e cisão de Comando

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3 - U ma Nota Ministerial Corajo sa

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5 - A Fábrica Nacional de Motores (FNM

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6 - O s Planadores do Instituto de P esquisas Tecnológicas

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pages 331-342

4 - A O rganização Lage

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5 - O s Planadores de Bauru

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ÉREAS BRASILEIRAS

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5 - Navegação Aérea Brasileira (NAB

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2 - Panair d o Brasil (PANAIR

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6 - O H o sp ital Central da Aeronáutica

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3 - S o ciedade d e S e rviç o s Aéreos Condor

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1 - A O rdem d o Mérito Aeronáutico

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3 - O s D epartamentos

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3 - O F u n cionamento

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7 - A Participação n a O p e racionalidade d a Força

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6 - O s A sa s Brancas convoca d o s p ela FAB

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8 - O Estandarte da Escola de Aeronáutica

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9 - A Nova S e d e da Escola

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3 - A Instrução

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Aeronáutica

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2 - O Relacionamento D ip lomático Brasi-Estados Unid o s 3

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2 - A C o nsciência da Nova Realidade 3

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Capítulo 1 - ASPECTOS GERAIS 3

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2 - Arma de A viação - Aspirantes-a-Oficial do Exército

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ronáutica

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1 - A H er a n ça da A viação C ivil 3

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3 - Arma de Aviação - Sargentos Pilotos Aviadore s

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