Edição Especial - 2020 Nº 265 - Ano 47
Plano de voo Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
Edição Especial - nº 265 2020 - Ano 47
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PALAVRAS DO COMANDANTE Operacionalidade e solidariedade
“Uma Instituição renovada, solidária e altamente operacional: esta é nossa Força”, afirma o Comandante da Aeronáutica
NOVO CAÇA
Gripen - o futuro chegou!
Primeira aeronave multimissão F-39E Gripen chegou ao Porto de Navegantes, em Santa Catarina, no dia 20 de setembro, após ter sido transportada em um navio, de Norrköping, na Suécia.
EXPEDIENTE
Publicação oficial da Força Aérea Brasileira, a revista Aerovisão é produzida pela Agência Força Aérea, do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER). Esplanada dos Ministérios, Bloco M, 7º Andar CEP: 70045-900 - Brasília - DF
Tiragem: 18 mil exemplares. Período: Edição Especial 2020 - Ano 47 Contato: redacao@fab.mil.br
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Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Paulo César Andari
Diagramação: 3º Sargento SDE Pollyana Dias Barroso
Vice-Chefe do CECOMSAER: Coronel Aviador Ricardo Feijó Pinheiro
Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencionada a fonte.
Chefe da Divisão de Comunicação Integrada: Coronel Aviador Denys Martins de Oliveira
Distribuição Gratuita Acesse a edição eletrônica: www.fab.mil.br/publicacao/listagemAerovisao
Chefe da Subdivisão de Produção e Divulgação: Tenente-Coronel Aviador Claudio Mariano Rodrigues Santana Edição: Tenente Jornalista Jonathan Jayme (MTB - 2481) Tenente Jornalista Flávia Rocha (DRT - 1354)
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Impressão: Gráfica Pallotti ArtLaser.
Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
Veja a edição digital
ESPAÇO Tecnologia no monitoramento
Novas instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE), em Brasília (DF), foram planejadas e dimensionadas para atenderem um sistema de diversos satélites geoestacionários e de órbita baixa.
Soldado Anderson Soares / Agência Força Aérea
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KC-390 MILLENNIUM
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CONTROLE
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Gigante no céu
Para o cumprimento das mais diversas missões, a Força Aérea Brasileira, há pouco mais de um ano, passou a contar com a operacionalidade de um novo padrão de aeronave para o emprego militar no cenário mundial: o KC-390 Millennium
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MISSÃO HUMANITÁRIA
Transportando esperança Força Aérea Brasileira transporta delegação e cargas em missão de Assistência Humanitária ao Líbano.
Fronteira mais segura
A Estação Radar de Corumbá é a primeira de três estações implantadas ao longo da fronteira oeste do País.
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Palavras do Comandante OPERACIONALIDADE E SOLIDARIEDADE A TODA PROVA A Força Aérea Brasileira (FAB) destaca-se, hoje, pela alta capacidade operacional com inúmeros exemplos em curso no momento. Nossos militares trabalham simultaneamente em missões coordenadas pelo Ministério da Defesa, como a Operação Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19, além da atuação em missões de Defesa Aérea, como a Operação Ostium, em casos de transporte de órgãos, evacuações aeromédicas e transporte aéreo logístico, entre outras que são constantes e frequentes. Além de todas essas missões, realizadas em território nacional, n o s s a F o r ç a t e m u m r e l e va n t e histórico de assistências humanitárias internacionais e cada uma delas representa um momento gratificante para os responsáveis por colaborar para salvar ou melhorar vidas. A participação da FAB na Assistência Humanitária ao Líbano, designada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, e coordenada pelo Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com o Ministério da Saúde, transportou mais de seis toneladas de material de saúde e alimentos para Beirute. A ação somou-se ao esforço internacional que apoiou a população da capital libanesa, após a trágica explosão ocorrida no dia 4 de agosto. Para o cumprimento dessa importante missão, foram envolvidos uma aeronave VC-2 e um KC-390 Millenium, que realizou sua primeira missão internacional com tripulação composta por integrantes da FAB. Foi mais um capítulo na história deste que é o maior avião militar multimissão desenvolvido e fabricado no Hemisfério Sul e que temos o privilégio de operar após termos colaborado ativamente em sua concepção e em seu processo de fabricação. Desde a chegada da primeira
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unidade, as aeronaves KC-390 estão sendo empregadas principalmente em transportes relacionados à Operação COVID-19, demonstrando seu grande potencial para integrar o território brasileiro. Assim como o KC-390 Millennium passou de um projeto para a realidade, o novo caça F-39 Gripen se aproxima cada vez mais do início da operação p e l a FA B . D a m e s m a m a n e i r a que nossa aeronave de transporte multimissão, o desenvolvimento e a fabricação do “smartfighter” – caça inteligente – são acompanhados de perto pelos integrantes da Força e também envolvendo profissionais de diversas empresas brasileiras. Em setembro, a primeira unidade chegou ao Brasil para continuidade dos ensaios em ambiente nacional e será empregada nas atividades de desenvolvimento conjunto que serão realizadas no parque industrial brasileiro, por cooperação entre a Saab e as empresas nacionais selecionadas como beneficiárias no programa de transferência de tecnologia. Hoje é um grande dia! 23 de outubro de 2020, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira, a aeronave F-39E Gripen é apresentada oficialmente na Ala 1 – Base Aérea de Brasília. Trata-se, certamente, de mais um momento marcante no desenvolvimento do projeto do novo caça da Força Aérea Brasileira. A atualização também é vital no âmbito da defesa aérea e estamos constantemente buscando novas soluções e tecnologias para melhorar o trabalho prestado ao País. Em continuidade ao processo de modernização da rede de radares de vigilância do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e com o objetivo de aprimorar o controle do espaço aéreo na fronteira do Brasil,
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inauguramos, em agosto, em Corumbá (MS), uma nova estação radar composta por radares primário e secundário. A entrada em serviço desses novos equipamentos aumenta a capacidade de detecção de tráfegos não autorizados ou de emprego ilícito, colaborando decisivamente para o sucesso das ações de policiamento do espaço aéreo e de combate ao narcotráfico. Assim, além de auxiliar no controle do espaço aéreo, a nova estação proporciona a ampliação da vigilância e o combate ao tráfego aéreo ilícito, com foco no Centro-Oeste brasileiro. Tivemos, ainda, outra conquista recente em nosso setor aeroespacial: a inauguração das novas e modernas instalações do Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P), em Brasília (DF). Construído para ser a sede do centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), com a possibilidade de atender a diversos satélites geoestacionários e satélites de baixa órbita, o novo prédio é referência nacional e internacional pela complexidade, modernidade e segurança de suas instalações. Desta maneira, todas as estações terrestres do projeto SGDC estão concluídas, proporcionando o melhor gerenciamento e monitoramento da operação do satélite e dos serviços embarcados, além do processamento dos pedidos de aquisição de imagens de outros satélites adequando-os às capacidades dos sensores orbitais de sua responsabilidade. Uma Instituição renovada, solidária e altamente operacional: essa é nossa Força Aérea, formada por profissionais capacitados e comprometidos com a manutenção de um legado de excelência em prol do cumprimento da nossa missão nas ações de Controlar, Defender e Integrar os 22 milhões de km2 sob nossa responsabilidade.
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AERONAVE MULTIMISSÃO
F-39 GRIPEN: O CAÇA DO BRASIL Aeronave inteligente desenvolvida em parceria entre Brasil e Suécia auxiliará na defesa do País TENENTE JORNALISTA RAQUEL ALVES TENENTE JORNALISTA CRISTIANE DOS SANTOS
Primeira aeronave já está no Brasil para prosseguir na campanha de ensaios em voo. O caça multimissão foi transportado de navio, a partir de Norrköping, na Suécia, e chegou no dia 20 de setembro
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Sargento Johnson Barros / Agência Força Aérea
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ão mais de dez mil quilômetros de distância entre a Suécia e o Brasil, mas o que torna esses países mais próximos, dentre outros assuntos, é o projeto FX-2, que abarca o desenvolvimento da aeronave de caça F-39 Gripen. As atividades conjuntas iniciaram em 2014 com a assinatura do contrato para a concepção e a produção das 36 aeronaves, incluindo sistemas embarcados, suporte e equipamentos. A aeronave militar supersônica F-39 Gripen, caça de última geração, atenderá às necessidades operacionais da FAB nos próximos 30 anos. O projeto que está em desenvolvimento pela empresa sueca Saab encontra-se na fase de voos de ensaio, que tem por objetivo verificar todo o envelope de voo da aeronave, bem como a integração dos seus sistemas embarcados e armamentos. Segundo o Gerente do Projeto FX-2 da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Coronel Aviador Rafael Bevilaqua Mendes, a consecução dos voos de ensaio conta com a participação de pilotos brasileiros do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), além de pilotos da Embraer e da Saab. “Do ponto de vista operacional, essa aeronave representa um salto tecnológico sem precedentes à Aviação de Caça da FAB e faz parte do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa, da Estratégia Nacional de Defesa, com vistas à defesa da Pátria”, informa o Coronel Bevilaqua.
Espaço aéreo brasileiro A primeira aeronave multimissão F-39E Gripen chegou ao Porto de Navegantes, em Santa Catarina (SC), no dia 20 de setembro, transportada por navio, após partir de Norrköping, na Suécia. Na madrugada do dia 22 de setembro, o F-39E Gripen foi conduzido até o aeroporto de Navegantes, local em que foi preparado para o primeiro voo em espaço aéreo brasileiro. O acompanhamento no trajeto foi feito por integranAerovisão
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Acima, imagem do Porto de Navegantes (SC), onde o F-39E Gripen foi desembarcado. Abaixo, condução até o aeroporto, local de preparação para o primeiro voo no Brasil
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Sargento Bianca Viol / Agência Força Aérea
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tes do Grupo de Segurança e Defesa (GSD) de Canoas, militares de Santa Maria e Florianópolis, além do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Santa Catarina. Outros órgãos também participaram da ação, como a Receita Federal, Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), Prefeitura de Navegantes, Fundação Municipal de Vigilância e Trânsito de Navegantes (NAVETRAN) e Bombeiros Voluntários de Navegantes. O coordenador da atividade e Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do Comando de Preparo (COMPREP), Brigadeiro do Ar Sérgio Barros de Oliveira, destacou a importância da ajuda dos órgãos envolvidos. “Todos contribuíram para que a missão fosse realizada com sucesso, com total segurança”, disse. Este F-39E Gripen 4100 é uma unidade de testes equipada com instrumentos para a continuidade da campanha de ensaios que teve início em agosto de 2019, na Suécia. Após a preparação para o voo, realizada no
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Soldado Wilhan Campos / Agência Força Aérea
Projeto encontra-se na fase de voos de ensaio, que tem por objetivo verificar todo o envelope de voo da aeronave, bem como a integração dos seus sistemas embarcados e armamentos.
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aeroporto de Navegantes, o multimissão decolou, no dia 24 de setembro, de Navegantes (SC) para Gavião Peixoto (SP), acompanhado por duas aeronaves F-5M pertencentes ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa. Dois helicópteros da FAB, um H-36 Caracal e um H-60L Black Hawk, foram mantidos de sobreaviso de Busca e Salvamento em Pirassununga (SP) e Florianópolis, respectivamente, para qualquer eventualidade. O pouso na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), ocorreu às 15h07. A aeronave ficará alocada no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC, do inglês Gripen Flight Test Center), uma estrutura construída para a transferência de tecnologia, suporte e atualizações no ciclo de vida da plataforma na FAB. O objetivo é que o GFTC possa apoiar nas áreas de engenharia, trabalhos de ensaios e testes, integração e modernizações, além de atuar no desenvolvimento de softwares de evoluções do projeto. Edição Especial/2020
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Na foto, aeronaves sueca e brasileira fazem voo conjunto na Europa: projeto prevê a transferência de tecnologia
O F-39 Gripen, nos modelos E (monoposto) e F (biposto), será a mais moderna e avançada plataforma multimissão da FAB. O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, destacou a importância do compartilhamento de experiências por meio da cooperação entre Brasil e Suécia. “O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que fomenta a pesquisa e o
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desenvolvimento industrial dos dois países”, declarou o Ministro. Para o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, a chegada da primeira unidade da aeronave é um grande marco para o projeto. “É uma imensa satisfação para a Força Aérea Brasileira ver esta aeronave voando em território nacional. O F-39E/F Gripen será a espinha dorsal da Aviação de Caça e veio para reafirmar
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o seu compromisso em manter a soberania do País, defendendo os 22 milhões de quilômetros quadrados sob sua responsabilidade”, ressaltou o Tenente-Brigadeiro Bermudez, que assinou a autorização para que ocorresse o primeiro voo do F-39E Gripen em espaço aéreo brasileiro. Primeiro voo brasileiro na Suécia O Tenente-Coronel Aviador Cristiano de Oliveira Peres, piloto de provas
Divulgação: Saab
da FAB, realizou, no dia 20 de agosto, na Suécia, o primeiro voo de um piloto brasileiro no novo caça F-39 Gripen. A aeronave decolou do aeródromo da Saab, em Linköping, e sobrevoou o mar Báltico por aproximadamente 50 minutos. A atividade fez parte da verificação das qualidades de voo e pilotagem da aeronave. O militar explica que a preparação para o voo foi intensa. Ele está desde janeiro em Linköping e passou por
uma série de treinamentos que o qualificaram para a pilotagem. Entre eles, o estudo da documentação técnica do avião e muitas horas de treinamento em simuladores. Para o Tenente-Coronel Cristiano, realizar o voo foi uma grande responsabilidade, dada a importância do projeto para a FAB. “O Gripen E FAB 4100 ainda é um protótipo e demandou muito tempo de preparação para esse voo. Mas quando eu ouvi da torre de controle a autorização
para o pouso, tive a certeza de que todo o esforço valeu a pena. Foi para isso que eu decidi me tornar piloto de ensaio em voo. Agradeço à FAB por ter confiado a mim a missão de levar ao alto a nossa bandeira em céus suecos”, acrescentou. IPEV O Tenente-Coronel Cristiano faz parte do efetivo do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia
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Aeroespacial (DCTA). O IPEV tem por finalidade prestar serviços tecnológicos especializados na área de ensaios em voo, instrumentação de aeronaves e telemetria de dados para apoio à pesquisa, ao desenvolvimento e à certificação de produtos aeronáuticos, bem como formar pessoal especializado em ensaios em voo. Realiza, ainda, pesquisas e desenvolvimento de técnicas e meios de ensaios em voo, além de métodos de planejamento e apoio à decisão nas atividades de ensaios em voo, buscando soluções inovadoras e mais eficientes e eficazes. Gripen O Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e avançada capacidade tecnológica. Em diversas Forças Aéreas no mundo, é o vetor responsável pela soberania e proteção da nação, realizando missões variadas, como as de policiamento do espaço aéreo em regiões críticas. O emprego dessa aeronave trará um importante salto qualitativo e tecnológico ao Brasil,
com alguns dos recursos embarcados até então inéditos para a FAB. Ainda nesse contexto, o novo multimissão será empregado nas atividades de desenvolvimento conjunto que serão realizadas no parque industrial brasileiro, por cooperação entre a Saab e as empresas nacionais selecionadas como beneficiárias no programa de transferência de tecnologia (offset). A indústria de defesa nacional está envolvida no processo de desenvolvimento de estruturas, sistemas e aviônicos, na produção, ensaios em voo e capacitação para apoiar, manter e modernizar a frota pelas próximas décadas. As plataformas são desenvolvidas e produzidas com a participação de técnicos e engenheiros brasileiros. Essa integração faz parte da transferência tecnológica e visa proporcionar o conhecimento necessário para a continuidade das atividades no Brasil. Inteligência de alto impacto A performance, os sistemas embarcados
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Primeiro voo no Brasil aconteceu entre Santa Catarina e São Paulo. O pouso na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), ocorreu às 15h07 do dia 24 de setembro
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O Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e avançada capacidade tecnológica. Na foto ao lado, novo caça é acompanhado por duas aeronaves F-5M da FAB
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e o armamento do Gripen ampliarão a capacidade do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro para cumprir a missão síntese da Força Aérea Brasileira de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria. O radar, o sensor infravermelho e os mísseis Ar-Ar, tanto com capacidade BVR (Beyond Visual Range), quanto WVR (Within Visual Range), tornam o Gripen um sistema d’armas com alta letalidade e implacável frente a eventuais ameaças aéreas. Da mesma forma, os sensores e o armamento Ar-Solo que serão empregados permitirão um aumento na precisão, furtividade e poder de destruição. “Considerando o cenário característico das missões que a aeronave irá cumprir, o seu sistema de autodefesa permite que sejam empregadas as mais modernas contramedidas, aumentando sobremaneira sua capacidade de sobrevivência em combate”, destaca o Gerente do Projeto FX-2. Parcerias Além do projeto principal, a Indústria de Defesa Nacional participa ativamente do Projeto F-X2, como beneficiária de Transferência de Tecnologia (ToT), por intermédio de 42 projetos de offset. “Essa ToT engloba a preparação de profissionais altamente capacitados para serem os multiplicadores de conhecimento nas futuras linhas de produção de aeroAerovisão
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naves brasileiras”, apontou o Coronel Bevilaqua. Ainda segundo o Oficial, o desenvolvimento tecnológico trazido ao Brasil por meio do Projeto F-X2 propicia que o Poder Aeroespacial, a Indústria e a Academia estejam na vanguarda tecnológica mundial. “Todos esses avanços acarretam o desenvolvimento econômico e benefícios diretos à nação”, finaliza. Ala 2: a nova casa do F-39 Gripen Inicialmente, as aeronaves serão operadas pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1° GDA) e pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1°/16° GAV) - Esquadrão Adelphi, a partir da Ala 2, em Anápolis (GO). A Organização Militar passa por uma série de adequações em sua estrutura física para receber a nova aeronave de caça da FAB. Entre as providências estão: reforma no prédio administrativo das Unidades Aéreas; adaptações do hangar
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Divulgação: Saab
A consecução dos voos de ensaio conta com a participação de pilotos brasileiros do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), além de pilotos da Embraer e da Saab
logístico para a manutenção das novas aeronaves; reforma dos 12 hangaretes já existentes e construção de 14 novos; reforma do hangar dos aviões de Alerta de Defesa Aérea; reestruturação do sistema de iluminação do pátio de manobras; modificação do sistema de iluminação e balizamento da pista de pouso; construção de vestiários e Próprios Nacionais Residenciais (PNR) para Graduados e Oficiais; entre outras. O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, explica que as obras em execução ligadas ao F-39 Gripen já têm previsão para
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término. “As adequações do prédio das Unidades Aéreas e a reforma do hangar logístico, por serem obras de maior vulto, devem ser concluídas no início de 2021”, acrescenta. Para que as obras atendam a todos os requisitos estruturais, há uma interação constante entre a FAB e a Saab, por meio de reuniões e visitas técnicas. “São discutidos e definidos vários aspectos estruturais, como a parte elétrica, de comunicações, de ventilação, de refrigeração, de segurança e defesa etc. Dessa forma, todos os projetos foram concebidos para atender às condições técnicas de fabrican-
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A performance, os sistemas embarcados e o armamento do Gripen ampliarão a capacidade do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro em cumprir a missão síntese da Força Aérea Brasileira
das Unidades subordinadas, visando à manutenção da continuidade da rotina da Organização e do elevado nível de segurança de voo.
Desafios A Organização Militar de Anápolis possui outros vetores de alto valor estratégico e tecnológico, como o KC-390 Millennium, o R-99M e o R-35AM, além de um Grupo de Defesa de Artilharia Antiaérea em sua sede. O Comandante da Ala 2 frisa que o desafio é não permitir que as obras interfiram no preparo e emprego operacional dos integrantes
Preparo de Pessoal Os futuros pilotos de F-39 Gripen passam por um programa de aperfeiçoamento na área do conhecimento, incluindo aulas, discussões técnicas e pesquisa das novas capacidades operacionais. O 1º GDA também executa um programa de preparação física, com orientação da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), voltado para
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tes e fornecedores e, em paralelo, obedecer a todas as normas vigentes, como a melhoria do desempenho energético das edificações”, pontua o Coronel Pestana.
pilotos de aeronaves de caça de alta performance, apoiado pelo Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) e pelo Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, este último em convênio firmado com a Ala 2. Quanto aos Especialistas, em março deste ano foi iniciado um curso de elevação de nível técnico para os futuros mecânicos do F-39 Gripen. Apresentação do Gripen O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, participaram, em setembro de 2019, em Linköping, na Suécia, da apresentação do primeiro F-39 Gripen brasileiro, marcando o início da fase de ensaios em voo da plataforma. A entrada em operação da nova aeronave de caça na FAB está programada para ocorrer em 2021. O Comandante da Aeronáutica comentou sobre a importância do momento. “O F-39 Gripen representa, na FAB, um significativo salto tecnológico para a Aviação de Caça, bem como um exemplo exitoso de desenvolvimento colaborativo, baseado na transferência de tecnologia e fomento à Base Industrial de Defesa”, disse. “A Força Aérea terá um novo vetor multimissão para o cumprimento de suas ações de Controlar, Defender e Integrar o território nacional. Sinto-me muito feliz por fazer parte deste marco histórico”, completou o Tenente-Brigadeiro Bermudez. Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Bermudez, participou de cerimônia na Suécia, em 2019, quando foi apresentado o primeiro F-39 Gripen brasileiro
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O Ministro da Defesa brasileiro também destacou a importância do compartilhamento de experiências advindo da cooperação entre Brasil e Suécia. “O Gripen aumenta a capacidade operacional da Força Aérea Brasileira e impulsiona uma parceria que fomenta a pesquisa e o desenvolvimento industrial dos dois países”, declarou o Ministro.
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DESENVOLVIMENTO AEROESPACIAL
EXCELÊNCIA NO MONITORAMENTO ESPACIAL Com uma das instalações mais modernas do País, Centro de Operações Espaciais (COPE), em Brasília (DF), conta com sistemas de operação de satélites de última geração, imprescindíveis para o gerenciamento, coordenação e exploração dos recursos de constelações espaciais TENENTE JORNALISTA JONATHAN JAYME
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Instalações do COPE foram concebidas com nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conectividade, energia, climatização, automação e segurança redundantes, tornando-se referência pela complexidade e modernidade
No COPE, em Brasília (DF), foi instalada uma das antenas utilizadas nas atividades de monitoramento. Ela tem 18 metros de altura, 13 metros de diâmetro e pesa 42 toneladas
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pós o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) em 2017, o Brasil passou a ocupar posição de destaque no cenário de telecomunicações mundial. A operação dessa tecnologia exigiu o desenvolvimento de um complexo sistema, que inclui uma extensa infraestrutura terrestre. Aqui, inserem-se as novas instalações do Centro de Operações Espaciais (COPE), inaugurado em junho desse ano, em Brasília (DF), planejadas e dimensionadas para atender um sistema de diversos satélites geoestacionários e de órbita baixa. As instalações do COPE - Organização subordinada ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) - foram concebidas com nível máximo de segurança e disponibilidade de rede, possuindo todos os sistemas de conectividade, energia, climatização, automação e segurança redundantes, tornando-se referência pela complexidade e modernidade. A partir dessa estrutura construída em parceria com a Telebras, o COPE opera e monitora o SGDC, cujo uso é dual, ou seja, civil e militar. De um lado, utilizando a banda Ka, possibilita acesso à conexão de banda larga em todos os locais do país. E, a partir da banda X, é possível tramitar informações afetas às áreas de defesa e governamental. Além do controle do SGDC, o COPE coordena todas as atividades que façam uso de constelações de sistemas espaciais, oferecendo serviços de cunho militar e civil nas áreas de comunicações, observação, mapeamento de informações, posicionamento, monitoramento espacial, com beneficios diretos e indiretos para usuários da administração pública e da sociedade brasileira. Dentre as atividades recentes que o Centro apoiou estão a atuação na Operação Verde Brasil, no combate a incêndios e controle de desmatamentos na Amazônia, e na Operação Amazônia Azul, localizando manchas de óleo no oceano. Para suportar toda a infraestrutura da operacionalidade do satélite, a estrutura do COPE foi preparada para que o trabalho seja realizado de forma ininterrupta. O COPE também opera a carga útil de satélites de sensoriamento remoto com tratados de outros países.
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Evento de inauguração do COPE contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro. O Comandante da Aeronáutica disse que o COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial
Na inauguração das novas instalações, ocorrida no dia 23 de junho, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, lembrou que o COPE é fruto da linha diretiva do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que uniu esforços dos Ministérios da Defesa e Ciência, Tecnologia e Inovação. “A inauguração das instalações do COPE representa um marco estratégico em prol da soberania nacional na área espacial. Este Centro traz benefícios diretos e indiretos imensuráveis para toda a sociedade brasileira”, acrescentou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.
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O Comandante da Aeronáutica também disse que, quando as próximas constelações de satélites, compatíveis com os lançadores de tecnologia nacional e projetados pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), estiverem em órbita, todo o controle dessas plataformas e suas cargas úteis estarão a cargo do Centro. O Chefe do Centro de Operações Espaciais, Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, reafirmou que o Centro está preparado para operar não apenas o SGDC, mas todos os outros satélites que deverão ser lançados decorrentes do PESE. “Hoje, o Centro já funciona de forma integral, 24 horas por dia, operado por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de profissionais da Telebras”, completa o Oficial-General. Referência A estrutura do COPE em Brasília rendeu o prêmio internacional de Melhor Prestação de Serviço Digital do Setor Público na edição latino-americana do DataCenter Dynamics Awards 2018. A honraria é a mais conhecida da indústria de datacenters para destacar iniciativas de inovação, eficiência e os melhores projetos dos setores de engenharia.
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Estrutura do COPE rendeu o prêmio internacional de Melhor Prestação de Serviço Digital do Setor Público na edição latino-americana do DataCenter Dynamics Awards 2018
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SGDC No dia 4 de maio de 2017, o Brasil lançava seu primeiro satélite – o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). A partir daquela data, o país passou a contar com Soldado Anderson Soaress / Agência Força Aérea
Soldado Anderson Soaress / Agência Força Aérea
O Centro possui o padrão TIER 4, que é a certificação máxima de segurança em ambientes de missão crítica. Isso representa a mais alta confiabilidade na operação de serviços de um datacenter, com capacidade para suplantar os piores incidentes técnicos, assegurando a operação continuada.
um programa capaz de fornecer conexão de Internet banda larga de alta velocidade em 100% do território nacional, beneficiando a comunicação no setor de Defesa e para a sociedade de modo geral. Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, a Força Aérea Brasileira é a responsável pelo desenvolvimento da área espacial no país. No COPE, em Brasília (DF), foi instalada uma das antenas utilizadas nas atividades, que possui 18 metros de altura, 13 metros de diâmetro e pesa 42 toneladas. A estrutura terrestre ainda é composta pelo Centro de Operações Secundário (COPE-S), no Rio de Janeiro (RJ), três gaters localizados em Campo Grande (MS), Florianópolis (SC) e Salvador (BA), além de oito centros de monitoramento de sistemas , todos instalados em áreas militares, com vistas a garantir a segurança. Após três anos, o SGDC continua provendo comunicações seguras em todo o território nacional, alcançando, por exemplo, navios da Marinha nos Oceanos Atlântico e Pacífico, tropas do Exército nos Pelotões de Fronteiras e nos mais inóspitos locais do Brasil. Essa capacidade permite o enlace de comunicação por voz ou dados (internet ou intranet) de alto desempenho, possibilitando o Comando e Controle de unidades isoladas ou deslocadas.
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O GIGANTE MULTIMISSÃO Para o cumprimento das mais diversas missões, a Força Aérea Brasileira (FAB), há pouco mais de um ano, passou a contar com a operacionalidade de um novo padrão de aeronave para o emprego militar no cenário mundial. O KC-390 Millennium foi incorporado à Instituição para atuar nas missões de Transporte Aéreo Logístico, Reabastecimento em Voo (REVO), Evacuação Aeromédica, Busca e Salvamento, Combate a Incêndio em Voo, entre outras. A aeronave foi desenvolvida para atender aos requisitos operacionais da FAB, potencializando, assim, mobilidade estratégica às Forças de Defesa do Brasil TENENTE JORNALISTA LETICIA FARIA
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KC-390 Millennium é considerado o maior avião militar produzido no Brasil, resultado da parceria entre a Força Aérea Brasileira e a Embraer. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, ao receber a primeira unidade – em setembro de 2019 –, enfatizou que a aeronave representa um marco na excelência de processos da Força Aérea. “O KC-390 passa a ser a espinha dorsal da Aviação de Transporte na FAB,
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além de impulsionar a Base Industrial de Defesa do Brasil”, destacou. Três unidades do KC-390 incorporadas à FAB A Força Aérea recebeu, de setembro de 2019 a junho de 2020, três aeronaves. Elas estão na Ala 2, em Anápolis (GO), e são operadas pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, Unidade que se estruturou para abrigar os aviões.
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Sargento Rômulo / BAAN
Sargento Rômulo / BAAN
Soldado Thallys Amorim / Agência Força Aérea
Na Operação COVID-19, as aeronaves KC-390 transportam toneladas de carga para as diversas cidades do País
A primeira aeronave, de matrícula FAB 2853, foi recebida no dia 4 de setembro de 2019. A entrega aconteceu com o tradicional batismo e contou a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, do Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, do Comandante da Aeronáutica,Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, além de autoridades militares e civis. Já a segunda unidade do KC-390 Millennium foi entregue no dia 13 de Aerovisão
Tripulação e aeronave passaram por diversos testes e treinamentos para a FAB ter o melhor desempenho do vetor
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dezembro de 2019. O avião de matrícula FAB 2854 passou a proporcionar aos militares do Esquadrão Zeus agilidade na formação dos novos pilotos e mantenedores, bem como na operação do novo vetor. A terceira unidade foi entregue no dia 27 de junho de 2020. Com o FAB 2855, foi celebrada a realização do primeiro translado do KC-390 Millennium por tripulação exclusivamente composta por integrantes do 1º GTT, tendo sido o Comando de Preparo (COMPREP) responsável pelo desenvolvimento da doutrina utilizada no preparo operacional dos tripulantes. A previsão é que a quarta unidade do KC-390 Millennium seja incorporada à Força Aérea até o fim deste ano.
Soldado Anderson Soaress / Agência Força Aérea
Incremento da capacidade logística Dentre as missões cumpridas em pouco mais de um ano, desde a entrega da primeira unidade, o KC390 Millennium atuou nas missões de Transporte Aéreo Logístico em apoio à Operação COVID-19, que transportou insumos e equipamentos hospitalares, alimentos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), entre outros, para o combate ao novo Coro-
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Sargento Rômulo / BAAN
navírus, a diversas regiões do Brasil. Somente nas missões da Operação COVID-19, coordenadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde, as aeronaves KC-390 transportaram toneladas de carga para diversas cidades do País. Entre elas, para Manaus (AM), totalizando 5,4 toneladas de insumos hospitalares. E, para Boa Vista (RR), quando levou mais 5,4 toneladas de carga para serem utilizadas no combate ao novo Coronavírus. Em três missões, o KC-390 transportou cerca de 32 toneladas de materiais. Na primeira, 10,6 toneladas; na segunda, cerca de 10 toneladas; e, na terceira missão, aproximadamente 12 toneladas de alimentos e materiais que foram distribuídos entre diversas Instituições de caridade.
Suboficial Manfrin / Ministério da Defesa
Soldado Anderson Soares / Agência Força Aérea
A FAB recebeu, de setembro de 2019 a junho de 2020, três aeronaves. Elas estão na Ala 2, em Anápolis (GO), e já são empregadas nas mais diversas missões pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus
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Outra atuação a ser destacada com a operacionalidade do KC-390 foi o transporte de um radar móvel de defesa aérea TPS-B34 do Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (4º/1º GCC) – Esquadrão Mangrulho, sediado em Santa Maria (RS). O objetivo foi desdobrar o equipamento, cujo transporte é realizado em módulos, permitindo operá-lo em outra localidade. A mobilização do TPS-B34 explora o princípio da surpresa como consequência da velocidade, característica de Força Aérea demonstrada pelo desempenho da aeronave KC-390. Com isso, é possível aumentar a vigilância do espaço aéreo com maior rapidez e eficiência por meio do desdobramento rápido desse radar em áreas de interesse. Além disso, prestou apoio à Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) no transporte de recursos humanos e insumos para a retomada de obras na região de Oriximiná (PA). E, para incrementar a capacidade logística da Força Aérea, além do cumprimento das missões em território nacional, o KC-390 Millennium já realizou sua primeira missão internacional, de 12 a 15 de agosto de 2020, quando transportou cerca de seis toneladas de material para ajuda humanitária no Líbano. A tripulação foi composta exclusivamente por militares da Força Aérea e levou doações para as vítimas de uma explosão, ocorrida na zona portuária de Beirute, capital libanesa.
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Ao lado, o KC-390 Millennium é preparado para sua primeira missão internacional. Com a aeronave em operação, a Força Aérea passa a atuar com maior velocidade, capacidade e alcance
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Transporte Aéreo Logístico, Reabastecimento em Voo (REVO), Evacuação Aeromédica, Busca e Salvamento e Combate a Incêndio em Voo estão entre as missões realizadas pelo KC-390 Millennium
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Sargento Anderson Gomes / DCTA Sargento Anderson Gomes / DCTA
Preparo operacional da tripulação Para que todas as missões incumbidas aos tripulantes dos KC-390 Millennium fossem realizadas, o Comando de Preparo (COMPREP) tem sido o responsável pelo desenvolvimento da doutrina utilizada no preparo operacional. O primeiro curso foi realizado na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP) e teve a seguinte composição: durante as três primeiras semanas, ocorreu o Ground School (curso teórico da aeronave), que foram seguidas de uma semana de treinamento no simulador de voo da Embraer. Este equipamento recria as leis de controle do avião e permite que os pilotos se adaptem aos comandos de voo do tipo fly-by-wire. A fase de voos foi dividida em duas partes: EBFT (Extended Basic Fly Training), em que os pilotos realizam o treinamento de voo básico na aeronave, e o ALST (Aero Logistic Supervision Training), realizando missões de voos de Transporte Aéreo Logístico, quando operaram em diversas localidades e transportaram diferentes tipos de carga, muitas delas em apoio à Operação COVID-19. Ainda com relação à capacitação, ocorreu o Workshop sobre Evacuação Aeromédica (EVAM), que buscou capacitar equipes médicas para atuarem em cuidados críticos em voo e realizar o transporte de pacientes com diferentes níveis de gravidade, além de desenvolver, doutrinariamente, a forma de emprego da aeronave KC-390 Millennium nesse tipo de missão. Aerovisão
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MISSÃO INTERNACIONAL
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Capitão de Corveta Sloboda / Marinha Brasileira
A Força Aérea Brasileira (FAB) cumpriu a missão de Assistência Humanitária à República Libanesa após explosão registrada no dia 4 de agosto na zona portuária de Beirute. O acionamento das tripulações do KC-390 Millennium para o transporte de cerca de seis toneladas de carga e do VC-2, que transportou a delegação formada por autoridades nacionais e libanesas, demonstrou a capacidade de pronta-resposta operacional da FAB TENENTE JORNALISTA LETICIA FARIA
Missão da FAB aconteceu entre os dias 12 e 15 de agosto de 2020. As aeronaves decolaram da Base Aérea de São Paulo (BASP) com destino ao Líbano, onde descarregaram o material doado e uma comitiva realizou as tratativas do Governo Brasileiro na ajuda ao País
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Aeronave KC-390 Millennium realizou sua primeira missão internacional tripulada apenas por militares da FAB. Cerca de seis toneladas de medicamentos, alimentos e equipamentos de saúde foram transportadas
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oram três dias para que a FAB cumprisse a missão de Assistência Humanitária à República Libanesa. Entre 12 e 15 de agosto de 2020, as aeronaves decolaram da Base Aérea de São Paulo (BASP) com destino ao Líbano, país localizado na extremidade Leste do Mar Mediterrâneo, na Ásia Ocidental, onde descarregaram o material doado e uma comitiva realizou as tratativas do Governo Brasileiro na ajuda ao País e retornaram ao Brasil. No KC-390 Millennium, que realizava pela primeira vez uma missão internacional tripulado apenas por militares da FAB, foram transportadas cerca de seis toneladas de medicamentos, ali-
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mentos e equipamentos de saúde para o atendimento emergencial às famílias afetadas. Os donativos foram oriundos do Ministério da Saúde e da comunidade libanesa no Brasil. O VC-2 levou a delegação chefiada pelo ex-Presidente da República Michel Temer, acompanhado de lideranças nacionais e libanesas. A decolagem do Brasil Uma cerimônia alusiva ao início da missão foi realizada e presidida pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, que agradeceu à FAB pela prontidão ao atender à demanda de levar ajuda ao povo libanês. “Aos tripulantes da Força Aérea, honra-me vê-los nesta missão que conduzirão. Parabéns ao Comando da Aeronáutica por, em um curto espaço de tempo, ter preparado toda a equipe para que a missão fosse cumprida”, disse. O ex-Presidente Michel Temer, de família libanesa, foi escolhido pelo Governo Brasileiro para representar
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o País na missão e comentou sua satisfação e emoção por estar à frente da delegação. “Não se trata apenas de uma relação institucional, mas de preocupação humanitária com a tragédia ocorrida em Beirute. Por isso, em nome da comunidade libanesa no Brasil, agradeço o que o Governo Brasileiro faz pelo Líbano”, salientou. A missão foi designada pela Presidência da República e coordenada pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Saúde, no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional, cuja secretaria executiva cabe ao Itamaraty. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, destacou a importância de a Força Aérea estar presente neste momento. “Decolaram nas asas da Força Aérea Brasileira homens e mulheres para uma missão especial à Beirute, externando nossa profunda
Operacionalidade da Força Aérea Para o acionamento das aeronaves, houve participação do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), que realizou as tratativas para as autorizações de sobrevoo em outros países; do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), r e s p o n s á ve l p e l o e m p r e g o dos meios da Força Aérea Registro da cerimônia realizada em São Paulo (SP), presidida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, que agradeceu à FAB pela prontidão
Brasileira; do Comando-Geral de Apoio (COMGAP), que proporcionou a infraestrutura logística para os vo o s ; d o C o m a n d o d e P r e p a r o (COMPREP), encarregado pela formulação da Doutrina Aeroespacial em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB; e do Gabinete do Comandante da Aeronáutica (GABAER), responsável, também, por coordenar e controlar as missões aéreas em apoio às autoridades. O KC-390 Millennium, operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, sediado em Anápolis (GO), é o maior avião militar multimissão desenvolvido e fabricado no hemisfério sul, tendo capacidade de realizar missões de Transporte Aéreo Logístico, Reabastecimento em Voo (REVO), dentre outras. O avião foi desenvolvido para atender aos requisitos operacionais da FAB, potencializando a mobilidade estratégica das Forças de
Defesa do Brasil. A primeira unidade do KC-390 Millennium, da fabricante brasileira Embraer, foi recebida pela FAB em setembro de 2019; a segunda, em dezembro do mesmo ano; e o terceiro KC-390 foi entregue em 27 de junho de 2020. O Chefe da Seção de Apoio Administrativo do 1º GTT, Major Aviador Francisco Roza Kosaka, comentou o cumprimento dessa primeira missão internacional a bordo do KC-390 Millennium. “Foi uma missão de extrema relevância para a FAB, pois comprovou a competência e o preparo dos tripulantes do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) em empregar o KC-390 em diferentes cenários no exterior. Durante o nosso processo de planejamento, levamos em consideração a exploração de algumas das principais características da aeronave como, por exemplo, a velocidade, o alcance, a versatilidade e a disponibilidade”, detalhou o Oficial.
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consternação com o ocorrido no porto da capital libanesa. Estamos orgulhosos por ter participado de mais uma missão humanitária que foi histórica para a nossa Força Aérea”, reforçou.
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O Capitão Aviador Phelipe Machado de Souza, piloto do KC-390, ao decolar para Beirute, destacou a versatilidade da aeronave, também projetada para missão como essa de ajuda ao Líbano. “O KC-390 tem grande capacidade de carga e, devido ao seu desempenho, tem bom alcance e autonomia. Apesar de ter sido a primeira missão para o exterior, já realizamos diversas outras em território nacional, o que, por conta da sua grande extensão, proporcionou-nos experiência de voo. Por ser um trajeto longo, a aeronave foi conduzida por duas tripulações diferentes, permitindo o revezamento entre os militares. Assim, tivemos uma tripulação para realizar o trajeto nacional e outra para o internacional”, conta. Para um dos loadmasters da tripulação do KC-390 Millennium, Sargento Fulvio Anderson Pimentel, atuar nessa missão trouxe mais orgulho em pertencer à Força Aérea. “Foi uma honra participar do primeiro emprego internacional do nosso mais novo vetor, com tripulação exclusivamente composta por militares da FAB, levando itens essenciais para a população libanesa, demonstrando a pronta-resposta da Força”, disse o Sargento, responsável pelos procedimentos de embarque e desembarque de cargas e passageiros, cálculos de peso, balanceamento da aeronave e gerenciamento do compartimento de carga. No VC-2, pertencente ao Grupo de Transporte Especial (GTE), com sede em Brasília (DF), os militares da FAB transportaram a delegação com autoridades nacionais e libanesas. O Comandante da aeronave, Tenente-
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Missão teve início em Guarulhos (SP) e pousos técnicos em Fortaleza (CE), na Ilha do Sal, em Cabo Verde, e em Valência, na Espanha
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Coronel Aviador Marcel Nóbrega dos Santos, ressaltou que o cumprimento dessa missão mostrou as características marcantes da Força Aérea. “A partir da decisão, em pouquíssimo tempo, o Brasil levou apoio necessário a outro país muito afastado geograficamente. Para a condução segura, otimizada e rápida, foram empregados dois vetores de transporte concebidos para fins diversos, mas que são combinados a partir da interação dedicada e profissional de um efetivo liderado em prol de uma única missão. Fazer parte desse grupo nos traz o orgulho de pertencer à Força Aérea Brasileira e o verdadeiro sentimento do dever cumprido. Uma ação humanitária desse porte, trabalhando em conjunto com uma moderna e versátil aeronave de fabricação brasileira, o KC-390, e sabendo que muitas famílias foram beneficiadas por nossa ação, faz valer a pena cada importante passo ao longo de nossa preparação operacional”.
Tripulantes e aeronaves da FAB demonstraram capacidade de prontidão ao serem acionados para a missão de ajuda ao Líbano
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Suboficial Manfrim / Ministério da Defesa
A missão teve início em Guarulhos (SP) e pousos técnicos em Fortaleza (CE); na Ilha do Sal, em Cabo Verde; e em Valência, na Espanha. O KC-390 Millennium, em um espaço de tempo de aproximadamente 13 horas de voo, percorreu mais de 500 milhas náuticas (cerca de 9.260 quilômetros). Essa marca foi possível em razão das modernas tecnologias embarcadas na aeronave, as quais reduzem sobremaneira a carga de trabalho dos pilotos e evidenciam um incremento na qualidade e previsão da navegação aérea e na segurança do voo. O VC-2 realizou em cerca de 13 horas cada trecho da missão.
Parabenizo o esforço e o “ engajamento de todo nosso efetivo. Mais uma vez, demonstramos nossa capacidade de atender aos chamados da nossa e de outras Nações
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Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez Comandante da Aeronáutica
Missão cumprida O retorno das tripulações das aeronaves e da delegação ocorreu no início da manhã do dia 15 de agosto, com o efetivo cumprimento da missão por parte da Força Aérea Brasileira, com seus esforços operacionais concentrados, mostrando, assim, a pronta-resposta da Instituição para as demandas nacionais e internacionais. “Parabenizo o esforço e o engajamento de todo nosso efetivo. Mais uma vez, demonstramos nossa capacidade de atender aos chamados da nossa e de outras Nações”, declarou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Bermudez. Aerovisão
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NOVA ALIADA DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO NA FRONTEIRA DO BRASIL Estação Radar de Corumbá, inaugurada em agosto de 2020, é a primeira de três estações implantadas ao longo da fronteira do País para integrar a rede de Comando e Controle da Força Aérea Brasileira TENENTE JORNALISTA FLÁVIA ROCHA
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Brasil recebeu mais um aliado para o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB): a Estação Radar de Corumbá, em Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma ação estratégica resultante da força conjunta entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Defesa, com a responsabilidade operacional da Força Aérea Brasileira (FAB). A Estação Radar de Corumbá é a primeira de três estações implantadas ao longo da fronteira oeste do País para integrar a rede de Comando e Controle que permeia os CINDACTA e o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), aumentando a vigilância de voos em baixa altitude. Estrutura inaugurada em Corumbá (MS) reforça o monitoramento das fronteiras do País
Assista: FAB inaugura Estação Radar em Corumbá (MS) para ampliar vigilância aérea na região
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Suboficial Gladiston André / Agência Força Aérea
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Inauguração da nova estação ocorreu em solenidade que contou com a presença do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia 18 de agosto
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A inauguração da nova estação ocorreu no dia 18 de agosto de 2020, dando continuidade ao processo de modernização da rede de radares de vigilância do SISCEAB e com o objetivo de aprimorar o controle dos tráfegos na região de fronteira do Brasil. O Presidente da República, Jair Bolsonaro, presidiu a cerimônia de ativação da nova estação, sendo recebido pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. Em seu discurso, o Presidente enalteceu a importância dos radares na região. “Estamos inaugurando aqui algo que ajudará, e muito, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal no combate ao ilícito, especialmente o tráfico de drogas e de armas ilegais”, disse. A entrada em serviço desses novos equipamentos visa a potencializar a identificação de aeronaves voando a baixa altura na região de fronteira, trazendo benefícios operacionais tanto para o controle civil de aeronaves quanto para a defesa aérea, aumentando a capacidade de detecção de tráfegos não autorizados ou de emprego ilícito, colaborando, decisivamente, para o sucesso das ações de policiamento do espaço aéreo. Portanto, além de auxiliar no controle do espaço aéreo, a nova estação vai proporcionar a ampliação da vigilância aérea, com foco no centro-oeste brasileiro. O Comandante da Aeronaútica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, falou sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. “A aquisição das capacidades advindas da operação desses radares norteia-se por um coerente alinhamento com os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa, que considera a vigilância do espaço aéreo a primeira das responsabilidades e condicionante para consolidação das demais tarefas da Força Aérea Brasileira”, afirmou.
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Soldado Anderson Soaress / Agência Força Aérea Soldado Anderson Soaress / Agência Força Aérea
Estação de Corumbá junta-se a unidades dotadas de sistemas de telecomunicações, vigilância, meteorologia e navegação móveis, dentre outras, subordinadas ao DECEA
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O Departamento apoia, estratégica e taticamente, operações e exercícios aéreos de caráter estritamente militares, bem como a defesa do espaço aéreo sob responsabilidade do Estado brasileiro. Unidades dotadas de sistemas de telecomunicações, vigilância, meteorologia e navegação móveis, centros especializados de apoio a operações militares, dentre outras, estão dispostas ao longo do País para assegurar as atribuições sob sua responsabilidade.
O Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, afirmou que a nova estação traz um importante incremento ao controle do tráfego aéreo na região. “Com a implantação desse radar em Corumbá, o DECEA poderá identificar qualquer aeronave que estiver voando dentro do território brasileiro nesta região. Se for uma aeronave ilícita, ela será interceptada e as medidas de policiamento do espaço aéreo serão adotadas”, destaca. Soldado Anderson Soares / Agência Força Aérea
DECEA O DECEA é a organização do COMAER responsável pelo planejamento e gerenciamento das atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, com a proteção ao voo, com o serviço de busca e salvamento e com as telecomunicações da FAB. Tem por missão contribuir para a garantia da soberania nacional, por meio do gerenciamento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
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Sargento Marcos Poleto/ Agência Força Aérea
Radares O equipamento de modelo LP23SST-NG, fabricado pela empresa Omnisys, faz parte de uma nova geração de radares primários de longo alcance, com capacidade para detectar aeronaves cooperativas e não-cooperativas. São equipados com a capacidade de altimetria, permitindo a identificação dos alvos com precisão, além de funções de proteção eletrônica que os resguardam contra interferências eletromagnéticas, sejam elas intencionais ou não. A FAB, por meio da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), e a Omnisys assinaram, no final de 2018, um contrato para o fornecimento de três radares. As localidades de Porto Murtinho e Ponta Porã, ambas no Mato Grosso do Sul, serão as próximas a receberem o equipamento.
Equipamento de modelo LP23SST-NG, fabricado pela empresa Omnisys, faz parte de uma nova geração de radares primários de longo alcance
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Sargento Marcos Poleto/ Agência Força Aérea
Os radares são fabricados no Brasil pela empresa Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), o que permite rápido acesso a toda cadeia produtiva, agilizando os procedimentos de assistência técnica por parte do fabricante. O projeto prevê, ainda, a absorção do conhecimento técnico pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), visando à realização das atividades de manutenção preventiva e corretiva, minimizando os custos de logística e mantendo um alto nível de disponibilidade dos equipamentos. “A inauguração dessa estação radar de vigilância é mais um importante marco para o Brasil e estamos honrados em fazer parte, fornecendo o estado da arte em tecnologia desenvolvida em território nacional e soluções para o controle de tráfego aéreo que contribuirão, ainda mais, com a soberania do País”, afirma o CEO da Omnisys, Luiz Henriques.
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