O B-17 foi o primeiro avião da Força Aérea Brasileira a atravessar o Oceano Atlântico. Nenhuma outra aeronave americana lançou mais bombas durante a Segunda Guerra Mundial do que os B-17 Flying Fortress (Fortalezas Voadoras). Veja o que esses aviões fizeram pelo Brasil nos anos 50 e 60 ALESSANDRO SILVA
Aeronaves B-17 do Sexto Grupo de Aviação da Força Aérea Brasileira sobrevoam o litoral de Pernambuco
Acervo 1º/6º Gav
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os anos 50, os quadrimotores B-17 da Força Aérea Brasileira (FAB) cruzaram o mundo para apoiar as tropas brasileiras do Batalhão Suez – contingente do Exército enviado ao Oriente Médio como parte da Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão do conflito entre Israel e Egito. Em uma dessas missões, o avião chegou a ser interceptado por caças (MIGs), lembra o Brigadeiro do Ar Elahir Amaral da Nóbrega, um dos pilotos veteranos das “Fortalezas Voadoras” brasileiras. O apelido da aeronave, em inglês Flying Fortress, foi conquistado em combate, durante a Segunda Guerra Mundial. Era uma aeronave potente, com grande raio de ação e equipada com 13 metralhadoras “.50”. Tinha capacidade para transportar 3,6 toneladas de bombas em missões de curta distância. As histórias reais de retorno do teatro de operações, mesmo após sérias avarias, tornaram a aeronave um mito. No cinema (1990), o quadrimotor ganhou fama com o filme “Memphis Belle – A Aerovisão
Outubro/2011
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