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Bate Papo com Egressos: Rafael Corrêa de Castro
from O Balido 2021 - Os desafios do zootecnista aos olhos do desenvolvimento sustentável
by PET ZOO USP
Aluno formado pela FZEA/USP, na turma XXIII da Zootecnia; gerente corporativo de produção de aves, coordenando os processos que envolvem matrizes, incubatórios e terminação de frangos e perus na empresa BRF.
Rafael Corrêa de Castro
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Autor: Guilherme Ribeiro Caligares Zerbetto
1 - Comente um pouco sobre sua formação e entrada no mercado de trabalho.
Ingressei na FZEA em 2001, na XXIII Turma de Zootecnia, vindo a me formar em 2005. Durante a graduação, ingressei no PET no meu segundo ano e permaneci como bolsista até a finalização do curso. Foi um período de intenso aprendizado e, durante a formação, aproveitei ao máximo as oportunidades oferecidas, sendo consultor da empresa júnior, participando da diretoria do Centro Acadêmico, sendo docente no Curso pré-vestibular em parceria com a Poli, além de ter feito alguns estágios durante as férias. Durante o período de PET, desenvolvi alguns trabalhos com codornas, o que me abriu as portas para a Avicultura. Fiz meu estágio supervisionado com matrizes pesadas, incubatório e terminação de frangos na antiga Cooperguaçu e, ao final do estágio participei do processo seletivo para vaga de extensionista na Perdigão em Rio Verde Goiás, onde iniciei minha carreira profissional. Comecei trabalhando com assistência técnica na produção de frango griller e fui assumindo novos desa-
fios ao longo do tempo: fui coordenador de HACCP Agropecuária, Supervisor de produção de frangos pesados e Chester, fui transferido para a unidade de Uberlândia onde fui supervisor de frango e perus e, alí permaneci por 3 anos. Já em Curitiba, na área corporativa, iniciei como especialista de frango de corte, passei a consultor frango, depois a coordenador de Produção de frangos e perus, Gerente de Produção Aves e atualmente atuo como Gerente Executivo de produção de aves, sendo responsável pela cadeia produtiva agro aves de matrizes, incubatórios e terminação de frangos e perus.
2 - Qual foi a motivação do grupo para a criação do balido?
Quando entrei para o PET éramos um grupo pequeno, somente os bolsistas participavam do time, não tínhamos uma identidade bem definida e muitos alunos inclusive não conheciam os trabalhos e os objetivos do PET. Sentimos a necessidade de mudar essa realidade, de compartilhar e dividir com a comunidade e os alunos a riqueza e importância daquilo que fazíamos e do que participávamos, daquilo que estava acontecendo na faculdade e, dessa forma ampliar a presença do PET. Nesse período, dentre as iniciativas feitas, criamos o logo do PET e o Balido.
3 - Quais eram as suas expectativas com esse projeto?
A primeira edição do O Balido aconteceu em 2003, como uma forma de dar voz ao PET e ampliarmos a nossa comunicação com a comunidade, alunos e professores. Nossa pretensão era valorizar o programa, trazer informações ao corpo acadêmico, das pesquisas que estavam sendo desenvolvidas naquele momento, ampliar nossa rede de relacionamento através de entrevistas internas e externas e principalmente divulgar temas e assuntos relevantes para todos.
4 - Como e por que esse nome foi escolhido?
O nome O Balido foi escolhido em reunião oficial do PET, após a análise das sugestões colhidas entre o time. Naquele momento já tínhamos criado a
nossa logomarca com a imagem da ovelha e em discussão dentre as sugestões levantadas tivemos esse sugerido pelo Thiago Previero XXIII (vulgo Bronha). O nome caiu muito bem, o significado da palavra remetia exatamente ao que queríamos transmitir ....o som emitido pela ovelha, a voz do PET estava batizada.
5 - Como eram divididas as atividades do balido na época em que você era Petiano?
Todo o trabalho era feito pelos petianos desde a elaboração do conteúdo até o processo de impressão e distribuição. As atividades eram divididas entre o editorial, entrevistas, conteúdo técnico, eventos e realizações. Normalmente dividíamos em duplas cada parte do jornal. Tudo era construído em conjunto, da pauta a validação e revisão final dos textos. Para isso contávamos com nosso computador e impressora particular do PET, para época, um luxo.
6 - Vendo o balido atualmente, você imaginava que o projeto permaneceria e cresceria dessa forma? Como é essa evolução para você?
Fico muito satisfeito e contente com a evolução desse trabalho. Acredito que as bases e propósitos do PET são a razão para a perpetuação desses trabalhos. Após 18 anos, com tantas pessoas entrando e saindo, um mundo completamente diferente, o PET foi capaz de manter as suas iniciativas, ampliando a sua atuação e contribuindo ainda mais. Hoje, O Balido está moderno, atualizado, mas mantém o seu propósito original de dar voz à ciência, compartilhando conteúdo técnico, envolvendo e informando a comunidade, desenvolvendo seus integrantes e todos interessados. A qualidade do conteúdo e organização de cada edição são cada vez melhores. Me sinto orgulhoso de ter sido petiano e ter participado desse movimento e parabenizo a vocês todos por se manterem firmes nesse trabalho. Essas experiências com certeza contribuem para a formação profissional de todos vocês.