INFORMATIVO: DE BOCA EM BOCA 2022 - PET ODONTOLOGIA UFSM

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EDIÇÃO 2022 DE BOCA EM BOCA

ESPECIALIDADES

ODONTOLÓGICAS

ME FORMEI, E AGORA?

ODONTOLOGIA DO ESPORTE Episódio 1

Como foi sua preparação para conseguir entrar na especialização? Quais obstáculos você enfrentou? Quanto tempo dura a especialização?

Eu enfrentei mais obstáculos do que se pode imaginar, não existia especialidade (naquela época). Quando me graduei, fui fazer um curso em São Paulo, curso de final de semana, que abordou o tema de forma geral, e eu senti que não foi o suficiente. Eu precisava me aprofundar mais Então formei, junto com parcerias, a primeira especialização em Odontologia do Esporte do Brasil, a qual possui carga horária de 500h, um curso de 18 meses

Quais os locais que o especialista pode atuar e como é o teu dia-a-dia na profissão?

Para atuar na Odontologia do Esporte temos que sair do mocho, porque não é uma profissão que se restringe ao consultório e temos que nos adequar a rotina do atleta e seu calendário esportivo, por exemplo, tem alguns momentos que não é interessante expor o paciente a um procedimento mais invasivo Na minha primeira passagem no Coritiba Futebol Clube, eu atendi mais traumas dentários de atletas do futebol do que atletas de luta

Qual é a maior dificuldade no mercado de trabalho?

A falta de informação, infelizmente o dentista não conhece a área e não consegue atender de uma forma direcionada, podendo haver falhas no diagnóstico devido a essa falta de conhecimento

Qual a média salarial dessa profissão?

É muito relativo, mas tem boa rentabilidade! E o campo é gigante, tudo depende da forma que você atua.

Quais as oportunidades desse mercado de trabalho?

A odontologia do esporte traz a oportunidade de abrir as portas do consultório São mais de 100 milhões de praticantes de atividade física no Brasil. A cada 10 pessoas no mundo, 6 praticam algum tipo de atividade e esses podem estar sofrendo alguma consequência na parte odontológica. Tem-se um potencial enorme de rentabilizar essa área, pois há apenas 30 profissionais especialistas registrados no conselho e nós não conseguimos atender 100 milhões de pessoas.

Qual dica você poderia dar para as pessoas que têm interesse na área?

Ir atrás de informação, procurar artigos no PubMed e outras plataformas para consumir boas informações. Tem que sair do mocho, conhecer a modalidade que o atleta pratica, regras do esporte Buscar sempre conhecimento, qualquer pequeno detalhe faz diferença.

D R E L I L U I S N A M B A
O NOSSO PODCAST:
Graduado pela PUC-PR, Mestre e Doutor PUC-PR Especialista em Odontologia do Esporte e Coordenador do Departamento de Odontologia do Esporte do Clube Coritiba Futebol Clube
PARA SABER MAIS, OUÇA
PETCast Episódio 1

Episódio 2

ORTODONTIA

Quais são as ferramentas e tecnologias da ortodontia atual?

Hoje em dia ainda temos a opção dos aparelhos tradicionais (fixos), que podem ser de material metálico ou cerâmico, que chamamos de estéticos, além dos autoligados que possuem uma filosofia um pouco diferente do bracket, mas também é aparelho fixo Os alinhadores foram uma revolução dentro da ortodontia, pois tem a praticidade de realizar o tratamento ortodôntico sem a necessidade de colocar brackets Bem como, tem a praticidade de poder remover para comer e escovar os dentes A busca pelos alinhadores fez com que mais pacientes procurassem o nosso consultório, devido a limitação ou receio de passar por um tratamento ortodôntico muito pela questão do aparelho fixo, até pela estética e dificuldade de fala, interferindo até mesmo no trabalho.

Os pacientes que buscam atendimento ortodôntico costumam ser crianças e adolescentes ou possui bastante procura de adultos mais velhos?

No meu consultório a maioria dos pacientes são crianças e adolescentes, no entanto, cada vez mais pacientes adultos estão procurando o tratamento, uma vez que, apesar das particularidades de cada idade, o uso do aparelho está disponível para todas as faixas etárias

Qual é a rentabilidade da área?

Falando da minha experiência em consultório particular, pode variar muito Acredito que é uma área que não tem limites, assim como as outras especialidades, uma vez que vocês podem ganhar 5 mil reais, podem também chegar a ganhar 30/ 40 mil reais

Quais os materiais/instrumentais você mais utiliza? E qual a estimativa de gastos com eles?

A principal ferramenta do ortodontista são os alicates, que precisamos adquirir já na especialização. Recomendo que vocês invistam em bons instrumentais, que apesar de não serem baratos (~300-500 reais cada um), possuem uma boa durabilidade se bem cuidados. Os demais materiais são mais materiais de consumo que a gente precisa acabar repondo, em que o valor varia muito conforme a marca.

Você faz o planejamento individual para cada paciente? Por que ele é importante?

O planejamento sem dúvidas é uma das etapas mais importantes do tratamento, porque em cima dele vamos conseguir estimar para o paciente quanto tempo vai durar o tratamento, quais são as fases que ele vai fazer, se vai precisar extrair algum dente e se vai precisar colocar um mini implante para fazer uma ancoragem "O tratamento ortodôntico não é simplesmente sair colando brackets e na próxima consulta eu vejo como está e vai indo" É muito importante dedicar um tempo para fazer o planejamento específico para cada paciente.

Após retirar o aparelho ortodôntico, por quanto tempo o paciente deve fazer uso da contenção?

Qual a frequência de troca? O uso é por toda a vida? Quando chega no final do tratamento e no uso das contenções, o paciente acha que o tratamento acabou e não faz o uso correto, o que pode acarretar em um possível retratamento no futuro. A contenção inferior deve ser deixada o maior tempo possível, uma vez que na região dos incisivos temos muita pressão do lábio e da língua tendenciando a recidivas. Quanto a contenção superior, podemos optar pela fixa ou pela móvel, sendo que a escolha depende das condições que o paciente tinha previamente ao tratamento. São poucos casos que indicamos a contenção fixa superior, geralmente indico uso da contenção móvel por, no mínimo 1 ano, sendo que nos 3 primeiros meses a utilização seja do maior tempo possível

D R A A N A C A R O L I N A B A M B E R G
Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Maria e pos-graduando em ortodontia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

EPISÓDIO 2 - ORTODONTIA

Como foi a tua experiência na disciplina de ortodontia? A confecção dos grampos foi algo fácil ou complicado?

Confesso que no início da disciplina foi um pouco frustrante, porque vamos com aquela ideia de que ortodontia é aparelho fixo, mas na graduação, infelizmente, não temos muito contato com a ortodontia corretiva, acabamos trabalhando mais na interceptativa e na preventiva. No início eu não tinha habilidade nenhuma e achava que não ia dar conta disso, mas é super normal, a grande maioria de nós vai desenvolvendo habilidade só com a prática, são poucos que tem essa facilidade. Mas praticando conseguimos chegar lá.

Como foi a tua preparação para conseguir entrar na especialização? Quais foram os principais obstáculos?

Acabei utilizando muito o material que já tínhamos da graduação e com certeza isso me ajudou bastante Não tive um período muito longo de preparo, pois fiz a prova de seleção da UFRGS antes da formatura.

Quanto tempo durou tua especialização?

Minha especialização durou 2 anos Na UFRGS eles têm um internato, com aulas semanais (não eram quinzenais ou mensais ) As aulas eram de segunda a sexta, com bastante atividade extra para fazer em casa, o que fez com que eu me dedicasse apenas para a especialização, sem trabalhar ao mesmo tempo No início da especialização minha maior dificuldade foi que era tudo muito novo e diferente do que aprendemos na faculdade, parecia que era um universo muito paralelo do que eu tinha aprendido e estava vivenciando até então, mas aos poucos as coisas foram se organizando.

Em que locais o cirurgião dentista especialista em ortodontia pode atuar?

Existe a possibilidade de trabalhar na rede particular através do consultório próprio ou em clínicas. Também possui concursos públicos nas forças armadas, exército, marinha, aeronáutica e na brigada militar e da carreira de docência. Além disso, é possível mesclar concursos com carga horária reduzida sem dedicação exclusiva, com consultório particular e até mesmo com a atuação de docência na universidade. Tem bastante espaço para o ortodontista trabalhar

O mercado de trabalho em ortodontia está saturado?

Saturado eu não digo, eu acredito que tem muito profissional comparado ao que tínhamos há anos atrás, que era um período difícil ter ortodontistas Hoje em dia, por estarem abrindo várias universidades, as pessoas também têm acesso mais fácil ao ensino superior, então tem se formado mais dentistas Assim, a maior dificuldade que encontramos é de se diferenciar no mercado de trabalho.

Você tem alguma dica para quem está na graduação e tem interesse em seguir nessa área?

Quanto mais contato tu puder ter com especialidade melhor, então se tu puder fazer estágio em locais que façam ortodontia eu acho super válido, porque é bem diferente de você ver na teoria e na prática. Então acho que esse contato é uma dica que eu tenho para dar Também tentar adquirir conteúdos fora da graduação, hoje em dia o instagram tem muitos profissionais bons que estão dando diversas dicas, que tem cursos online, que mostram o dia a dia do consultório Na minha época, [infelizmente, ainda não tinha isso, então eu acho que se tivesse também teria facilitado muito para mim, então acho que vale super a pena fazer uma busca por esses profissionais e tentar se inspirar neles também.

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PETCast Episódio 2

Episódio 3 DTM

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Quando surgiu a especialização, como anda o cenário nacional e quantos cursos tem disponíveis atualmente?

Surgiu em 2002, naquela época o curso de especialização tinha que ser certificado, não só pelo MEC, como pelo CFO, atualmente a maioria não pede autorização para o CFO Fiz alguns cursos de oclusão, eu não tinha feito especialização porque ela não existia. Então, o primeiro curso que surgiu no site do CFO “esse curso está registrado pelo CFO”, eu fiz, foi assim que eu escolhi minha especialização, em 2004, depois que esses cursos foram aumentando, hoje nós temos cursos de especialização em várias cidades e muitas atualizações também, mas a nossa área explodiu e houve um interesse muito grande nela agora depois da pandemia Até então, até o último censo que eu conferi, eu acho que em 2020 nós éramos 1500 especialistas em DTM orofacial certificados pelo CFO no Brasil Minha área é uma área pequena, que tem poucos profissionais, e a demanda é gigante, hoje o mercado ainda está muito aberto, muito aquecido, a demanda é grande e com a pandemia se multiplicou e muita gente falando sobre disfunção, dor orofacial, bruxismo, que tem muita relação com a nossa área

Você poderia nos dizer como é o manejo dos pacientes com DTM, devido a sintomatologia dolorosa dos pacientes?

A nossa especialidade aproxima-se muito da medicina, então o nosso atendimento é pautado menos em procedimentos A terapia começa no diagnóstico e é onde o especialista tem que ser mais assertivo, porque se você souber o que o paciente tem e identificar não só a condição que ele tem, conhecendo as comorbidades dele e devemos abordar o paciente de maneira global.

O manejo começa pelo diagnóstico, nós fazemos consultas longas com o paciente, o tratamento inicia logo após o primeiro contato com o paciente. Com o diagnóstico em mãos e com as respostas das primeiras terapias passadas ao paciente na primeira consulta, você monta um plano de tratamento a curto, médio e longo prazo, visando não só resolver a dor do paciente naquele momento, mas também prevenir o retorno dessas dores

Quanto tempo dura a especialização?

Hoje o curso de especialização em disfunção temporomandibular e dor orofacial tem 24 meses

Como funciona a especialização?

Então, tem uma parte teórica grande nessa duração de 24 meses e ainda a partir do 4° módulo a gente já começa a ir para clínica, ou seja, são 20 meses de atendimentos.

Você pode nos dizer mais ou menos os custos com materiais nessa especialização?

Nossa especialidade é a mais barata, eu gasto aqui no consultório muito pouco de dental para ser bem sincera, o que tem um custo maior pra gente são os medicamentos, por exemplo, a suplementação com hialuronato de sódio, que tem custo um pouco mais elevado Às vezes você precisa comprar um corticoide, agulhas e líquido para fazer lavagem, mas de resto são todos materiais muito baratos, alginato, gesso, spray de gelo, álcool, agulha de acupuntura, agulha curta, anestésicos sem vasoconstritor e com vasoconstritor e espátulas de madeira

Graduada em Odontologia pela FORP-USP doutora em ciências odontologicas aplicadas pela FOB-USP mestre em neurociênciasFMRP -USP e especialista em DTM e Dor Orofacial

Nós sabemos que a DTM, dor orofacial e até bruxismo estão muito relacionados com a parte do sono, mas muitas vezes acontecem de maneira diurna por fatores psicológicos, ansiedade, nervosismo. Como consiste o tratamento nessa parte diurna ?

A terapia principal para bruxismo em vigília em todos os casos é chamar a atenção do paciente com relação a isso, é como parar de roer unha, é preciso trabalhar algo cognitivo e mudar o comportamento, alertar o paciente sobre o que é, o que o prejudica e tentar mudar seu comportamento utilizamos questionários para captar esses sintomas, mostrar para esses pacientes os resultados disso, abordar o paciente sobre isso e encaminhá-los para ajuda terapêutica, que muitas vezes envolve o atendimento com psicólogo e/ou psiquiatra.

Quais são as maiores dificuldades que você encontra em sua rotina?

O principal desafio é o paciente chegar até você, porque uma vez que ele está com você e você mostra essa assertividade no diagnóstico, falar olha eu já sei o que é, é por causa disso e disso, o paciente não sai do seu consultório, com certeza ele confia em você, então você cria um jogo de confiança, mas acho que a maior dificuldade é ele chegar no seu consultório. A DTM e dor não é uma especialidade conhecida da odontologia e do público leigo também não

A senhora falou muito também sobre como a área tem crescimento após a pandemia, você pode dizer por que cresceu tanto na tua visão, pacientes que estão indo para área de DTM?

Com a pandemia, a gente sabe que houve muita mudança no estilo de vida das pessoas, tirou as pessoas da rotina e trouxe alguns sentimentos como medo, ansiedade e com tudo isso a privação de sono também cresceu muito As pessoas que já tinham ali uma dor crônica em qualquer região do corpo, tiveram um agravamento do quadro. Também, a própria ansiedade trouxe um aumento muito grande na incidência de bruxismo em vigília e o bruxismo em vigília pode ser um gatilho para um problema muscular ou articular, então a gente viu um número muito grande de pessoas nos procurando com dores na ATM.

Além do consultório particular tem alguma outra área que a gente possa atuar como especialista em DTM e dor orofacial?

Tem ainda o mercado que vai iniciar, que eu faço parte, estou presidente hoje da Sociedade Brasileira de DTM e dor orofacial, tem uma área ali dentro da sociedade que é muito atuante e está trabalhando bastante que é a área da saúde pública. Então o pessoal da saúde pública já tivemos alguns concursos para especialistas em DTM e dor orofacial, tanto dentro das Forças Armadas, quanto também nas prefeituras, órgãos estaduais, tribunais. Fica a dica que existe isso também, eu estava conversando essa semana sobre a possibilidade da gente trabalhar dentro do ambiente hospitalar e alguns colegas já começaram a fazer isso, é como odontologia hospitalar, isso é uma coisa que está bem no começo e eu acredito que daqui uns 10 anos isso vai se expandir mais.

PARA SABER MAIS, OUÇA O NOSSO PODCAST:

DTM
EPISÓDIO 3 - DTM
PETCast Episódio 3

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ODONTOPEDIATRIA

Como foi a tua preparação para conseguir entrar na especialização? Quais foram os principais obstáculos?

No decorrer do curso do mestrado eu senti necessidade de cursar especialização que é um outro foco, principalmente no atendimento de consultório, uma visão diferente do que a gente presencia na universidade. Então, eu busquei cursos, eu tinha adimiração por um professor da área e eu queria cursar especialização com ele, então fui a Florianópolis onde havia vagas naquele ano para realizar a formação. A especialização não exige uma preparação muito grande, então, é mais tranquilo entrar do que no mestrado.

Quanto tempo durou a sua especialização?

Foram 2 anos, era mensal, eu ia todo mês para Florianópolis ao mesmo tempo que terminei o mestrado e já estava com meu consultório em andamento, então foi um período bem puxado. Eu fazia o mestrado, a especialização e o consultório dividindo meu tempo Mas acho que a gente tem que sair da faculdade e ter esse pique, aproveitar que a gente tem energia para estudar, se aprimorar

Qual a carga horária que você tinha que se dedicar para fazer a especialização?

Eram 3 dias por mês, as aulas eram na segunda, terça e quarta. Claro, tinha seminários, trabalhos de conclusão de curso, então, a gente se dedica e estuda em casa o tempo todo

Entre residência e a especialização em odontopediatria. Qual a principal diferença entre elas?

O foco talvez (da residência) não é em consultório como a especialização, dando uma visão mais de como lidar com os pacientes e familiares, em uma imersão bem maior, com certeza. Também na residência normalmente o aluno recebe bolsa para cursar e fica em tempo integral na universidade e a especialização se paga mensalidade, mas o título de especialista os dois vão ter.

Teve algum gasto com material durante a sua especialização?

Tive. A nossa lista de materiais da odontopediatria é bem completa, então, não era tanto material extra que precisava. A maior diferença foi na parte de ortodontia preventiva interceptativa que a gente tem bem forte na especialização, então, tive que investir mais nisso

Qual foi a maior dificuldade que você teve na especialização?

O cansaço dos estudos e dificuldades técnicas, a gente sempre vai vencendo, se a gente quer conquistar aquilo, quer aprender, tem vontade de melhorar e crescer, tudo a gente supera. Porém o maior problema é a logística mesmo, de ter que se deslocar todo mês para a especialização em outra cidade

Ainda acontece muito de a criança ter medo do dentista, como é a primeira abordagem para o manejo dessa criança?

Normalmente, esse medo vem dos pais, então a gente tem que trabalhar muito mais com a família do que com a criança Há muitas crianças maiorzinhas com trauma de outro atendimento, com experiência negativa ou que os pais assustam em casa. Então eu tenho todo um trabalho antes da consulta com os pais, com a família, já vou falando como eles têm que lidar com a criança para preparar a criança em casa antes de chegar no consultório Eu faço uma primeira consulta onde eu faço uma anamnese, vou condicionando a criança, habituando ao ambiente de consultório. O mais importante é a gente adquirir a confiança dos pais, eles colaboram para o sucesso do nosso tratamento, sendo assim o trabalho com a família é bem importante.

Episódio
D R A D É B O R A S I T Y Á Graduada pela UFSM Mestre e Especialista em Odontopediatria pela Zenith Doutoranda em Odontopediatria e Professora Auxiliar na SOBRESP nas disciplinas de Ortodontia e Odontopediatria.

EPISÓDIO 4 - ODONTOPEDIATRIA

Em relação a presença dos pais no consultório, até onde tu acha válido os pais estarem juntos com a criança?

No consultório os pais estão sempre juntos por questões éticas e de segurança. É diferente da faculdade que a gente pode pedir para os pais saírem que a gente tem todo o suporte dos professores, dos colegas, tem várias pessoas olhando, então nada vai nos comprometer

Como ocorre esse condicionamento de você profissional e da criança? Como é a tua técnica?

Eu vou criando um vínculo na primeira consulta, enquanto faço a anamnese com os pais, a criança já fica brincando, interagindo comigo e com os equipamentos do consultório para a gente já ir criando um ambiente confortável, a decoração, os brinquedos, a forma que eu falo, a forma que eu me aproximo das crianças, me abaixar para ficar na mesma altura delas, falar em um tom de voz que elas se sintam confortável, acho que tudo isso faz parte do condicionamento Mas cada criança vai ter uma reação, a gente tem que ir aprendendo a ler a criança, ver o que ela está sentindo e da onde vem a insegurança de cada uma e ir interagindo, brincando, cantando, levando em consideração a idade do paciente também.

Como é a abordagem do procedimento com a criança?

A gente sabe que até os 4 anos a criança não tem uma compreensão tão boa do que a gente está fazendo, por mais que eu fale que eu vou fazer o dente dormir, de forma lúdica, a criança não quer ficar parada, deitada com a boca aberta, então é mais difícil condicionamento de crianças menores Mas eu acredito muito na educação neuro compatível, eu sei que quanto mais a gente conversar com a criança, explicar e tratar com carinho, melhor ela vai se sentir, mais confiante, mais segura Então, a gente vai criando maneiras de driblar a criança para ela não perceber, mas tem que conversar e explicar tudo que está sendo feito, o porque e o que vai melhorar na vida da criança. A criança tem que entender, tem que participar Como é feita a contenção? A senhora dá preferência para os pais fazerem ou tem alguma assistência que faça de uma maneira mais segura para a criança?

Quando necessita de estabilização protetora eu faço com a criança deitada na cadeira, os pais deitados de barriga para baixo em cima da criança e a estabilização da cabeça eu tenho uma auxiliar que faz, porque a gente precisa de uma segurança que a cabeça vai ficar estável para não mexer na hora que for anestesiar, não ter nenhum acidente.

Durante a sua especialização você teve algum ensinamento do manejo de crianças com necessidades especiais?

Sim, na especialização eu tive uma aula com atendimento de crianças com necessidades especiais, foi uma aula teórica só, não teve prática, então, eu busquei estudos por fora, participei de rodas de conversa com psicopedagoga, neuropediatra sobre pacientes autistas, principalmente. O paciente com necessidades especiais a gente precisa de um trabalho mais intenso com os pais para eles mudarem algumas rotinas em casa ainda antes do atendimento e um trabalho multiprofissional.

Você trabalha em atendimentos clínicos, mas que outras áreas o odontopediatra pode exercer?

Pode atender em consultório privado ou pelo SUS, porém pelo SUS não são todas as cidades que têm centro de especialidade odontológica e mesmo que tenha o odontopediatra nem sempre está incluso nesse CEO Pode atuar em hospitais, em maternidade, com pacientes com necessidades especiais e oncológicos. Evidentemente necessita de capacitação para cada área, porque a especialização não aborda tudo isso de modo focado Por fim, também pode partir para docência na graduação e especialização

Como tu vê o mercado de trabalho na odontopediatria?

Não sei se a minha visão é tendenciosa, mas eu vejo que tem crescido cada vez mais, tudo é parte da cultura, se a população tem a cultura de prevenir, a gente vai ouvir falar mais da odontopediatria Não é tão fácil quanto outras áreas, por exemplo implante, endodontia, a pessoa precisa, tá com dor, não tem que mudar uma cultura para atrair novos pacientes Na odontopediatria precisamos educar o público, mostrar o porquê é importante fazer a prevenção, um processo de construção de valores

DTM
O NOSSO PODCAST: PETCast Episódio 4
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Episódio 5 PRÓTESE BUCOMAXILOFACIAL

Quando você fez a sua especialização?

Fiz a minha especialização em 2006 e nessa época não tinha nenhum especialista em Prótese Bucomaxilofacial aqui no estado Tinha profissionais que faziam esse trabalho mas não eram especialistas na área.

Qual o número de especialistas aqui no estado?

Hoje temos 2 especialistas no RS, eu e o Dr. Heitor, possui uma clínica privada e também trabalha conosco como voluntário na faculdade de odontologia Hoje temos profissionais trabalhando nessa área mesmo sem serem especialistas.

Como funciona essa especialidade dentro da buco? Onde encontramos esse curso e quantos estão disponíveis no Brasil?

Temos apenas 1 curso, que é na FUNDEC, que na verdade é USP, em que podem ingressar 12 alunos por ano Acredito que possui poucos cursos disponíveis e pouca procura, pois não tem tanto interesse por parte dos dentistas de investirem em um curso que talvez não vai ter tanto recurso financeiro como outras áreas, como a implantodontia, ortodontia, cirurgia e prótese A prótese bucomaxilofacial é uma área complementar, uma vez que permite o dentista atuar concomitantemente com a cirurgia, por exemplo

Para fazer a especialização em prótese bucomaxilofacial é necessário fazer primeiro a especialização em CTBMF?

Na verdade não tem nenhum pré-requisito, é possível se formar e já ingressar na especialização em prótese bucomaxilofacial. No meu caso, uma especialização complementa a outra, pois tenho pacientes que vão para a cirurgia fazer remoção de palato ou mesmo para cirurgias de outras áreas e consigo acompanhar para fazer a reabilitação depois

Até onde se limita as cirurgias do especialista em prótese bucomaxilofacial?

Do ponto de vista cirúrgico, a prótese bucomaxilofacial não tem nenhuma autonomia Apesar de não sermos proibido de fazer, quem faz a cirurgia bucomaxilofacial é o cirurgião bucomaxilofacial Quando falamos da prótese bucomaxilofacial falamos da reconstrução através de materiais aloplásticos, como por exemplo, fazer uma orelha em um paciente que nasceu com um defeito congênito E para realizar essas reabilitações precisamos da liberação médica, uma vez que tratar orelha e olhos, por exemplo, não está no nosso campo de trabalho Então, essa conversa entre o médico e cirurgiõesdentistas é muito importante.

Durante a sua especialização, teve algum custo com material ou a USP fornecia para vocês?

A maior parte dos materiais necessários nós já possuímos da graduação, mas algumas coisas precisamos adquirir, como materiais para escultura, por exemplo.

Na sua opinião, qual foi a maior dificuldade que você encontrou dentro da especialização?

A maior dificuldade permanece até hoje, que é a dificuldade de acesso aos materiais. Com muita experiência, hoje vejo que os melhores materiais para fazer cada prótese, não são necessariamente os mais caros. Existem silicones e materiais para fazer uma prótese com uma certa perfeição que são super caros e não vende no Brasil e precisamos importar.

D R A A D R I A N A C O R S E T T I
Mestre e Doutora em CTBMF pela UFRGS, Especialista em Protese Bucomaxilofacial pela ABENO Capacitação em Odontologia Hospitalar pelo CFO Professora adjunta de CTBMF na Faculdade de Odontologia/UFRGS E Preceptora da Residência da Saude Bucal ênfase em cirurgia do Hospital de Clinicas de POA.

EPISÓDIO 5 - PRÓTESE BUCOMAXILOFACIAL

Qual é o tempo para produção de uma prótese?

O tempo é muito semelhante com o que temos hoje das próteses parciais removíveis e próteses totais, pois dependemos de um laboratório e a logística é a mesma

As próteses oculares costumo entregar em duas semanas, então são próteses rápidas e baratas do ponto de vista do nosso custo Já as próteses de silicone variam bastante, assim como podemos ter casos simples e pequenos podemos ter próteses extensas na face, então o tempo oscila bastante de 3 sessões até 8 ou 10 sessões Não consigo estabelecer com precisão o tempo necessário, depende muito do tamanho, do tipo e dos detalhes da prótese

Como é a sua demanda de pacientes?

É enorme. Temos uma lista de espera hoje, com aproximadamente 80 pacientes, em que estou buscando atender inicialmente os pacientes com maior urgência.

Realmente temos uma demanda grande e por isso insisto que precisamos de mais profissionais nessa área

Aprendemos na faculdade a confeccionar essas próteses ou é só na especialização?

Depende muito da faculdade Em 2018 eu percorri 17 faculdades no Brasil e dessas apenas uma oferecia aulas de prótese buco, tanto práticas como teóricas. Na UFRGS temos como cadeira eletiva e também um projeto de extensão, mas é uma das poucas faculdades no Brasil que oferece esse serviço

Em que locais especialista em prótese bucomaxilofacial pode atuar?

Podemos atuar em todas as frentes Na área hospitalar geralmente atende os pacientes que farão as ressecções, faz a moldagem prévia e os planejamento, podendo atuar na instalação dessas placas obturadoras no pósoperatório. Também podemos atuar em consultórios privados ou rede pública

Se alguém precisar e não tiver condições, como a pessoa faz se o SUS não disponibiliza?

Na verdade, 90% dos meus pacientes não possuem condições para arcar com os custos da prótese Eles chegam até mim via colegas, por meio do Instagram e do e-mail (protesebucomaxilofacial@ufrgs.br), então fazemos uma pré-seleção e direcionamos o paciente para a lista de espera, para posteriormente realizá-la.

Como você vê o mercado de trabalho hoje?

Assim como eu, a maioria dos meus colegas que fazem prótese buco tem outra área associada, são cirurgiões bucomaxilos ou são protesistas dentários. A maioria dos pacientes que têm esse diagnóstico e necessitam desse recurso são pacientes de menor poder aquisitivo As pessoas que eu conheço que trabalham privadamente possuem bastante pacientes, porém por serem caras dificulta bastante a reabilitação do paciente

Qual o histórico de doença dos pacientes que buscam esse recurso de tratamento?

Fizemos um levantamento no primeiro e segundo semestre de 2018 e no segundo semestre de 2019, sendo um total de 90 reabilitações (30 por semestre). As causas mais frequentes são as patologias, traumas e deformidades congênitas.

Qual dica você daria para quem está na graduação e quer seguir essa especialização?

Façam cursos teóricos, cursos práticos, hands-on, tudo que houver para entender melhor a área, para ver se gosta. E, todos os anos em janeiro realizamos uma semana de imersão em prótese bucomaxilofacial para cirurgiões dentistas já formados, então é interessante participar.

PARA SABER MAIS, OUÇA O NOSSO PODCAST:

PETCast Episódio 5

Como que surgiu o interesse em Estomatologia?

Não foi de cara, não foi de repente não Durante a faculdade eu gostei muito de patologia, fui bolsista, fiz vários trabalhos lá na patologia e quando eu estava terminando a faculdade, eu queria ser buco, queria fazer cirurgia e acabei me afastando da área da patologia. Depois de já ter feito a formação em buco, foi que eu busquei a especialização, na verdade durante o doutorado tinha muito atendimento clínico, muito ambulatório em Estomatologia, então foi depois que eu já tinha algum tempo de formado, algum tempo trabalhando, foi que eu percebi o quanto isso estava fazendo falta no atendimento dos meus pacientes

Como foi a tua preparação para conseguir entrar na especialização?

Foi bastante difícil, foi bem dedicada, não tem jeito, ali não tem milagre, né, é como qualquer concurso, tive que estudar. Pegar o edital, ver direitinho os conteúdos e regras e ir para cima da bibliografia e vencer o conteúdos tendo uma rotina diária, de uma, duas ou três horas de estudo; não tem milagre, tem que se dedicar. Apesar de que especialização em estomatologia, é muito difícil de achar, são muito poucas, e muitas delas acabam sobrando vaga, o processo não é tão competitivo assim não, mas no caso como eu estava fazendo uma pós mais extensa num lugar que era bem conhecido, bem renomado, bem tradicional, aí a porta é estreita.

Quanto tempo dura a especialização?

Então, o curso de especialização em estomatologia ele tem 750h e vai depender de como ele está sendo montado, então se você tiver um curso que essas 750h tem uma frequência de aulas semanais, isso é concluído em pouco tempo Já se tu tens o curso em que a frequência é mensal ele pode durar até dois anos.

Quais oportunidades de trabalho essa área pode oferecer?

O consultório, ou concurso, a própria vida acadêmica, em que você ensina estomatologia

Qual a diferença entre uma especialização específica e a residência? Quais são as características entre elas?

Na residência tu vai usualmente participar de um programa multiprofissional, não existe a residência que ela seja especifica da odonto nos moldes da residência médica. A residência o conhecimento, ele é construído no cenário de prática, então você vai para aos ambulatórios, para os hospitais e com a vivência dos atendimentos você vai construído o seu conhecimento. Na especialização você tem um formato como o da faculdade, você vai ter aula expositiva e depois você vai aplicar aquele conhecimento. Então na residência o conhecimento é adquirido na prática.

Teve algum custo com o material durante a especialização?

Não, a universidade colocava tudo, até porque a estomatologia é uma especialidade muito barata de ser praticada, então você tem pouca coisa para utilizar, você tem fios de sutura, lâminas de bisturi, gases, luvas e EPIs

Qual foi a maior dificuldade que o senhor encontrou ingressando na área da estomatologia dentro dessa especialização?

Eu tinha uma facilidade maior porque eu vinha da cirurgia, e acaba que quem faz cirurgia vê muita lesão. Porém, tive uma disciplina de genética que era muito intensa, a radiologia também foi muito intensa Então eu tive que revisar muito o que eu já tinha visto de radiologia e aprender muita coisa nova de radiologia e genética que eu não sabia; não dá para dizer que foram propriamente dificuldades, mas foram desafios, e foram desafios bons, muito legais, assim que proporcionaram um entendimento melhor do atendimento ao paciente

D R M A U R Í C I O V O L K W E I S
Episódio 6 ESTOMATOLOGIA
Especialista e mestre em CTBMF Doutor em Estomatologia, Preceptor da residência em CTBMF do Grupo Hospitalar Conceição

Na sua prática clínica, você como estomatologista, quais são as principais dificuldades que você encontra no diagnóstico precoce do câncer de boca?

Informação, as pessoas precisam saber mais, e esse saber mais é papel do dentista, não adianta a gente ficar esperando que vai ter campanhas públicas de conselhos ou órgãos governamentais, não! É o dentista no dia a dia com seu paciente é que precisa transferir essas informações e alertá-lo do risco de ter câncer de boca

Quais são as lesões mais decorrentes da prática clínica de estomatologia?

O que mais aparece são as estomatites, e delas nós temos aftas, herpes, candidíase, líquen plano, hiperplasia fibrosa, granuloma piogênico e granuloma de células gigantes. Disparado esse é o grupo que mais aparece de alterações inflamatórias

Porque as vezes os alunos tem medo de encarar uma lesão, não saber o diagnóstico e ter que repassar para um profissional especializado?

Pela insegurança, isso vem de uma sequência, pois quando a gente aprende a fazer os procedimentos, o que a gente está entregando para o paciente é um produto concluso, se você não tem a noção muita clara do diagnóstico, e não sabe muito bem o que fazer com o paciente, você tem inconscientemente aquela visão de que você não está entregando o conteúdo que você deveria entregar, que é o diagnóstico da lesão

Porque é difícil ver um paciente buscar diretamente o estomatologista? Geralmente ele procura pelo encaminhamento. Você acha que por isso a estomatologia não é uma área tão valorizada?

Eu acho que está muito relacionada como isso é colocado no ensino, pois, todas as áreas devem ter algum outro tipo de alteração ali e a gente sabe que pelo menos, 30% dos pacientes que passam na cadeira do dentista tem lesões que não são vistas, e se você pegar estudos que trabalham com a base epidemiológica de pacientes mais velhos isso pode chegar de 60-70%, então a questão está lá com a gente no início da nossa vida acadêmica da nossa formação, de como a gente é educado e motivado para as coisas Basicamente como isso é colocado na graduação, na educação, e como você transforma isso em dinheiro que você também tem que aprender

Como que o senhor acha que possa ser feito a promoção da área de estomatologia?

Eu acredito que a estomatologia está no consultório de todo mundo, e a odontologia precisa assumir isso, se a odontologia não assumir isso, vai perder essa área. Então essa valorização ela passa por uma postura profissional que a gente já viu a odontologia perder várias áreas, como a fissura que era uma área que só odontologia tratava e hoje é difícil tu achar uma pessoa, um dentista que saiba operar fissura de lábio, ou até mesmo de palato. As pessoas não vão parar de ter lesão na boca, essa é uma área que você pode ter certeza que não vai acabar nunca, as pessoas vão parar de ter cárie, mas não vão parar de ter lesões bucais e elas vão procurar alguém que resolva, se vai ser o dentista, se vai ser um médico, se vai ser o estomatologista, o dentista clínico, o paciente não está preocupado com isso, ele está preocupado com solução, está preocupado em achar alguém que saiba fazer e ofereça resposta pra ele

EPISÓDIO 6 - ESTOMATOLOGIA
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PETCast Episódio

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ODONTOLOGIA LEGAL

O que é Odontologia Legal?

Costumo dizer que Odontologia Legal é a Odontologia a serviço da justiça. Tanto no âmbito criminal, trabalhista, civil e administrativo Para ficar mais concreto de entender, vou dar alguns exemplos: no âmbito criminal, para se tornar um perito odonto-legista para trabalhar na área criminal é através de concursos para as instituições que tem esse cargo e que são diferentes para cada Estado. No âmbito civil, por exemplo, um paciente se sentiu lesionado por um cirurgião-dentista Geralmente por duas situações: ou por erro odontológico, em que o paciente acha que o dentista cometeu um erro, ou geralmente por falta de informação (por exemplo, não foi informado que para colocar uma faceta/lente de contato precisa realizar desgaste no dente) e vai querer entrar na justiça O juiz não tem o conhecimento técnico que o dentista tem. Na área trabalhista também, por exemplo, a pessoa que se acidentou e lesionou alguma região da face, o perito vai ter essa área de atuação

Como foi sua preparação para você entrar na especialização? Como estudou? Como é a prova?

O processo seletivo foi entrevista e análise curricular, não tinha prova Acredito que continue assim no curso da ABO Já tinha essa vontade de fazer concurso, já estava estudando um pouco, mas para entrar na especialização foi análise curricular e entrevista.

Qual a rentabilidade dessa área?

Depende do concurso. Se for perito nomeado do juiz numa polícia civil, por exemplo, é o juiz que vai arbitrar a remuneração a partir do valor da causa Ou se é assistente técnico, o especialista em odontologia legal que irá colocar seu próprio preço. Nos concursos varia muito de estado para estado, variando de R$7 000,00 a R$10.000,00.

O processo seletivo é muito concorrido?

Não, aqui no Rio Grande do Sul eu diria que não Poucas pessoas conhecem/sabem, acham que a atuação é limitada Então tem pouca procura por ser uma área pouco conhecida

Quanto tempo durou sua especialização?

Qual carga horária?

A carga horária dela é de um ano e meio Totalizando 605 horas/aula, uma vez por mês, presencial em Porto Alegre.

Como é a grade curricular da especialização? Vai muito para a área do Direito?

Tem bastante da parte criminal: existem simulados de locais de crime (se você for um perito criminal, o que você vai encontrar e fazer nesse local), simulados de locais de desastre em massa (por exemplo, caiu um avião, existem pessoas e tem que identificar), identificação humana (ex. tem três tipos primários de identificação humana – impressão digital, DNA e odontologia legal), cadeira de perícia em fórum cível, criminal, trabalhista, administrativo, documentos odonto-legais como confeccionar todos os documentos odonto-legais, toda parte de código de ética, direitos e deveres. Balística também, aprendemos como funciona as armas de fogo, a atirar, estudar os efeitos do tiro no corpo humano, traumatologia forense (estudo de todos os tipos de instrumento que podem causar lesões no ser humano) Todas as matérias de todos os âmbitos

Episódio
D R
Graduada em odontologia pela UFSM e especialista em Odontologia Legal pela ABO-RS.

EPISÓDIO 7- ODONTOLOGIA LEGAL

Para entrar nessa área precisa de algum tipo de especialização?

Residência? Se sim, qual a diferença entre uma e outra?

Não, não tem residência Ou especialização mesmo, ou mestrado e doutorado

Você teve algum gasto com material durante a sua especialização?

Muito pouco. É mais o material prático que tem que levar na aula. Comparado com outra especialização clínica, praticamente não tem gastos com material Apenas a mensalidade e coisas pontuais que precisa levar na aula como jaleco ou notebook para fazer laudo

Na sua opinião qual foi a maior dificuldade que encontrou dentro da especialização?

Não existe essa cadeira na faculdade, então sinceramente, tive várias dificuldades. Pois você entra na especialização com zero conhecimento, muitas coisas de código de ética, parte jurídica do Direito e ter que aprender a trabalhar com questões de violência. Bastante do trabalho é avaliação de coisas violentas ou morte, precisa ter estômago forte quando chega na parte de fazer perícia em cadáver.

Você sabe que existe alguma faculdade que fornece esse conhecimento durante a graduação?

Sim, a UFGRS tem Uma das minhas professoras é professora lá na UFRGS e eles tem a matéria de Odontologia Legal Lá na USP Ribeirão também, com mestrado e doutorado na área

E para atuação em Odontologia Legal acaba sendo muitas vezes por concurso? Como é o mercado de trabalho?

Para atuar na área criminal é só por concurso para Instituição onde existe esse cargo Algumas vão ser cargo de perito odonto-legista e algumas cargo de perito criminal na área odontologia Então, perito criminal – área criminal, é só por concurso. Na área civil, por exemplo, não precisa de concurso. Tem basicamente dois jeitos de atuar na área, ou perito nomeado pelo juiz para fazer a perícia daquele caso, ou pode atuar como assistente técnico de uma das partes. Por exemplo, para ser um perito nomeado pelo juiz você faz um cadastro o tribunal, coloca que está se disponibilizando a ser perito e o juiz nomeia para a perícia no caso em que ele está trabalhando No caso da assistência técnica, por exemplo

o advogado faz assistência jurídica para aquela pessoa que quer entrar na justiça por algum motivo. O assistente técnico em odontologia legal vai auxiliar o advogado que também não tem esse conhecimento em odontologia que o juiz não tem, então para fazer uma defesa/acusação bem fundamentada, o dentista atua como assistente técnico de uma das partes, ou da acusação, ou da defesa juntamente com o advogado.

São muito concorridos?

Sim, são bem concorridos, abre pouca vaga e poucos por anos Precisa se preparar bem e estudar bastante Muitas vezes abre apenas uma vaga para o estado inteiro.

Você tem alguma dica para quem está na graduação ou que já se formou e pretende seguir nessa área?

Sim, uma das dicas que eu segui e que me ajudou a seguir nessa área foi realizar meu estágio no Instituto Médico Legal. Em Santa Maria tem, eu fiz os estágios com os médicos que trabalham lá e com a cirurgiã-dentista odonto-legista, que aceitam estagiários, é muito bom para você realmente ver na prática se realmente aguenta fazer perícia

PARA SABER MAIS, OUÇA O NOSSO PODCAST:

E esses concursos públicos para odontologia legal abrem poucas vagas?
PETCast Episódio 7

Episódio 8 CTBMF

CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL

Sabemos que é uma área muito concorrida. Como foi a sua preparação para entrar na especialização?

É uma área bem concorrida, principalmente a residência, e naquela época também era, então durante a graduação eu não estudava a parte teórica da bucomaxilo, diferente do que eu estudava para a graduação, eu fazia muito estágio, tinha muita vivência de hospital por acompanhar o pessoal que trabalhava, mas quando eu me formei eu consegui trabalhar numa prefeitura em Rodeio Bonito, e imerso na cultura do SUS eu fui fazer especialização em Saúde Coletiva, porque eu disse já estou aqui quero fazer um trabalho bem feito, preciso dar uma humanizada aqui, tinha muita fila, então fui fazer saúde coletiva. Comecei vindo os finais de semana para Porto Alegre, dava quase uns 500km, para fazer estágio voluntário no HPS e todos os finais de semana e algumas noites eu pegava o livro do Peterson, que é um livro que usa até hoje, hoje é o livro do Hup, eu pegava ele e fazia muitos resumos, então minha preparação foi basicamente essa, noites e finais de semana fazendo resumos, estudando conciliando o trabalho e a especialização de Saúde Coletiva, mais ou menos uns 5 a 6 meses de estudo em casa, estudei sozinho

Você sabe me dizer em quais locais existe residência em buco aqui no Rio Grande do Sul?

Temos residência aqui na UFRGS, a gente tem a residência da UFPEL, da UPF e tem a residência do cristo redentor Tínhamos da PUC, mas agora não tem mais, virou especialização, e temos outros cursos de especialização no rs, mas as residências são essas 4

Como funciona esses estágios voluntários que você falou que fez?

Depende muito do serviço, no geral são estágios para os alunos da graduação, então tu vai na própria instituição da cidade e conversa com o pessoal que está lá e eles te contratam de forma totalmente voluntária, ou as vezes tem estágios que a própria universidade firma parceria com a instituição. Então os alunos da graduação fazem as vezes 2 ou 3 durante algum semestre, durante disciplina eletiva e vão fazer o estágio nessa instituição, na minha época eram os alunos de graduação que tinham vontade faziam uma prova de seleção pro hps e os que passavam faziam um plantão por semana, mas isso em vários locais tem, principalmente onde tem hospital de trauma

Existe muita diferença entre fazer especialização e residência ?

O título no final é exatamente o mesmo, os 2 vão ser especialistas, porém o caminho é diferente Especialização é em média 2 anos e dependendo de cada curso em média é 1 encontro mensal que pode ser quinta, sexta, sábado ou domingo, geralmente são 4 a 5 dias no mês e a residência são todos os dias 60h, então é muito mais puxado A especialização geralmente é paga, a residência tu recebe uma bolsa em torno de 3300 reais descontando vem pra 3 mil mais ou menos. Tem muito aluno meu que se forma e diz “prof o que eu faço, residência ou especialização?” A especialização tu vai operar, ver algum pós operatório e assistir uma aula teórica, na residência faz tudo, vai responder consultoria de hospital, vai entrar em contato com as equipes médicas, é tu que prepara os pacientes que vai operar, então todos processos, exames de imagem, todo pós, internação, vai fazer visita 2 vezes por dia do paciente, tem rounds cirúrgicos pelo menos uma vez por semana, passa todos pacientes que foram operados ou vão ser operados.

D R Â N G E L O F R E D D O
Graduado em odontologia pela UFPel especialista em Cirurgia BucoMaxiloFacial pela UFPel professor associado do curso de odontologia da UFRGS professor e preceptor da residência em CTBMF do Hospital de Clinicas de POA Membro titular do colegio brasileiro de Cirurgia BucoMaxiloFacial membro da associação internacional de Cirurgia BucoMaxiloFacial doutor e mestre em Cirurgia BucoMaxiloFacial pela PUC-RS e especialista em saude coletiva pela ABO-RS

EPISÓDIO 8- CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL

Quais são as principais matérias da grade curricular?

A residência na qual faço parte as principais matérias tem disciplinas obrigatórias e as que o curso vai montar, então a gente tem ética e bioética, saúde coletiva, falando das não cirúrgicas, alguma coisa de estatística, emergências médicas es m a gente tem aqui na UFRGS duas grandes disciplinas de fundamentos cirúrgicos, onde tu vai ter tudo ali dentro de coisas básicas: biologia, vascularização, osteologia, anestesiologia, toda parte mais básica, e tem a outra grande disciplina que é a CTBMF, ali vai ter durante 3 anos seguidos absolutamente tudo dentro da CTBMF, tratamento de cistos, tumores, cirurgias paraendodônticas, paraprotéticas, dentes retidos, ortognática, anquilose, ATM, e essa é uma grande vantagem da residência, tem uma carga teórica muito maior, então eu vejo que as vezes quem faz especialização reclama um pouco da carga teórica

Possui muita diferença entre as residências de 2 e 3 anos ?

Hoje, todas as residências possuem uma portaria que define o número de horas mínimas e todas elas são 3 anos. A diferença da residência com a especialização é justamente a carga horária prática e a carga horária teórica, então hoje a residência são quase 9 mil horas o mínimo pra ganhar o título.

Em relação aos custos dos materiais, tem algum material que a gente tem que adquirir a mais pra residência ou especialização?

Bem pouca coisa, aqui na UFRGS que a gente monta nossa lista de instrumentais para graduação, quando o aluno vai pra residência a gente dá uma verificada nos materiais, geralmente o porta agulha a gente pede um melhor, mas não chega a 5 ou 6 instrumentais diferentes, então é muito pouca coisa diferente da graduação, agora, quando tá terminando a residência, ou no transcorrer da residência, tem várias coisas que tem que comprar pra prática profissional depois, então eu falo não deixem pra comprar quando vocês terminarem os 3 anos, vai ser muito caro, então tem que ir comprar aos poucos, mas não é pra residência em si Na residência vai gastar muito pouco.

Você tem alguma dica para quem está na graduação ou que já se formou e pretende seguir nessa área?

O que eu encontrei de maior dificuldade foi a questão da responsabilidade. O cirurgião-dentista está acostumado a trabalhar muito na cavidade oral com procedimentos que não são fáceis de você fazer, mas também não são nada muito complexos em termos de pós-operatório, em manejo sistêmico do paciente, então essa é a maior dificuldade, porque tu encontrar pacientes comprometidos sistemicamente e que vão fazer toda a diferença na tua cirurgia, que até então tu estudava, mas não faz diferença para fazer uma restauração, uma extração simples, a responsabilidade é muito maior, essa é a grande dificuldade que a gente encontra A segunda dificuldade é ter que voltar a estudar tudo de novo, em questão de anatomia, miologia, osteogênese, então não adianta tu saber só que o que inerva a ATM é o nervo auriculotemporal, agora tu vai ter que saber onde está esse nervo, quantos mililitros ele passa da pele, porque tu vai estar incisando ali, então tem que voltar a estudar as coisas básicas de anatomia com toda essa relação sistêmica que o dentista não tem muito na graduação e o médico tem isso muito forte, então tu tem que estudar coisas médicas ou claro pedir ajuda pros colegas médicos também.

PARA SABER MAIS, OUÇA O NOSSO PODCAST:

PETCast Episódio 8

T U R M A 9 4

APÓS MUITOS ANOS DE ESTUDO, DEDICAÇÃO E MUITA DETERMINAÇÃO, VOCES CONSEGUIRAM! ESPERAMOS QUE ESSE PERIODO TENHA DEIXADO BOAS LEMBRANÇAS A CADA UM DE VOCES! ESTA É A PRIMEIRA CONQUISTA DE MUITAS QUE VIRÃO! NÓS DO GRUPO PET ODONTOLOGIA, LHES DESEJAMOS MUITO SUCESSO NESSA NOVA ETAPA, VOCES SÃO INCRIVEIS E FARÃO SUCESSO ONDE FOREM!

PETIANAS FORMANDAS PETIANAS FORMANDAS

JÉSSICA

HANNA

SOUZA carvalho

MARINA

DOTTO

O PET ODONTOLOGIA AGRADECE IMENSAMENTE PELA PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS NO GRUPO

CADA UMA TROUXE UMA CONTRIBUIÇÃO IMENSURÁVEL, BEM COMO, ENSINAMENTOS

IMPORTANTES QUE DEFINIRAM COMO O GRUPO É HOJE AO MESMO TEMPO QUE ESTAMOS TRISTES POR NÃO FAZEREM MAIS PARTE DO NOSOS GRUPO, FICAMOS FELIZES E ORGULHOSOS EM SABER QUE ESTÃO APENAS DANDO O PRÓXIMO PASSO NA TRAJETÓRIA BRILHANTE DE CADA UMA DE VOCÊS. DESEJAMOS MUITO SUCESSO PARA CADA UMA! OBRIGADA POR FAZEREM PARTE DESSA FAMÍLIA! CONTEM SEMPRE CONOSCO, UMA VEZ PETIANAS, SEMPRE PETIANAS!

HOMENAGEM AO 10º SEMESTRE

CONHEÇA OS NOVOS PETIANOS:

O PET ODONTOLOGIA UFSM DÁ AS BOAS VINDAS AOS NOVOS

PETIANOS SELECIONADOS NO ANO DE 2022. DESEJAMOS UMA ÓTIMA TRAJETÓRIA DENTRO DO GRUPO!

AIMÊE BRENDA DOUGLAS MARIA EDUARDA

de Paula Lucas Hammes do Nascimento Maldonado Silva Martins Poschi

Semestre: 3º

Naturalidade: Aripuanã - MT

Signo: Aquário

Aniversário: 13/02/2003

Semestre: 3º

Naturalidade: Três de Maio - RS

Signo: Leão Aniversário: 24/07/2001

Semestre: 4º

Naturalidade: Bagé - RS

Signo: Áries

Aniversário: 14/04/1997

Semestre: 3º

Naturalidade: São Gabriel - RS

Signo: Aquário Aniversário: 28/01/2003

A SELEÇÃO TEVE COMO TEMA A SAGA HARRY POTTER E OCORREU NOS DIAS QUATRO, SEIS E SETE DE MAIO DE 2022

PETIANAS EGRESSAS

LUANA CAROLINA

GIOVANNA

LEAL KLEIN KLEINERT

O PET Odontologia agradece carinhosamente a cada uma de vocês por toda dedicação ao programa durante esseS anos, vocês são pessoas incríveis, que trouxeram muita experiência para o grupo. Honraremos o legado que deixaram! Desejamos muito sucesso, tanto na vida pessoal quanto na profissional!

HOMENAGEM À TUTORA HOMENAGEM À TUTORA

LUISA HELENA DO LUISA HELENA DO NASCIMENTO TÔRRES NASCIMENTO TÔRRES

Querida professora Luísa, gostaríamos de agradecer pela tutoria do nosso grupo desde 2020, sempre com muita dedicação e comprometimento. Só quem faz parte de tudo isso sabe o quanto crescemos trabalhando juntos. Não poderíamos ter tido uma tutora melhor nesses anos, uma mulher dedicada, empática e sempre buscando o melhor para nós. Ficamos muito tristes em não tê-la mais como nossa tutora, mas muito felizes em vê-la seguir o seu caminho com muita garra, luta e amor. Obrigada pela contribuição para o crescimento do nosso grupo e esperamos que continue acompanhando (mesmo que de agora um pouco mais longe) o nosso grupo, pois “uma vez petiana, sempre petiana”. Hoje a gente se despede, porém não diremos adeus. Que os caminhos da vida tracem nosso reencontro.

Agradecemos por tudo! Muito sucesso para você! Um grande beijo de seu querido PET Odontologia UFSM.

2020-2022

2020-2022

E não poderíamos deixar de lembrar que além do nosso PET, ela ama (e muito) outros pets também.

BOAS VINDAS À NOVA TUTORA: BOAS VINDAS À NOVA TUTORA:

MARIANA MARQUEZAN MARIANA MARQUEZAN

Ganhamos um novo reforço no nosso grupo, a partir de agora temos uma nova Tutora conosco! Muitas das horas dos nossos dias passamos realizando atividades do PET, por isso tentamos sempre fazer com que o tempo e o convívio entre nós seja, além de produtivo, muito agradável, criando sempre um ambiente saudável, confortável e amistoso. Desejamos que você se sinta bem entre nós, que faça parte das nossas vivências, que encontre oportunidades e condições para aprender e crescer, bem como, nos ensinar. Esperamos sinceramente que a sua experiência conosco seja excelente e duradoura. Sinta-se muito bem acolhida. Desejamos as boas-vindas, muitas realizações e sucesso nesta nova etapa!

Boa sorte e bom trabalho!

HOMENAGEM AOS COORDENADORES DO CURSO HOMENAGEM AOS COORDENADORES DO CURSO

Profº Renésio Armindo Profº Renésio Armindo

Grehs Grehs

Se o sucesso não tivesse um custo, todo mundo seria um sucesso. Se as conquistas não tivessem um custo, todos seríamos conquistadores. Se a felicidade não exigisse dedicação, ela perderia o sentido. Temos a tendência de pensar em grandes conquistas levando em conta apenas o resultado final. Mas geralmente isso é só uma gota. A conquista mesmo está no fazer, no esforço, na dedicação, no custo exigido. Ter uma vida de sucessos não significa acumular troféus e prêmios, mas sim estar disposto a comprometer-se com o custo que esse sucesso exige. Essa sensação extremamente agradável de chegar ao fim de uma etapa com a consciência do dever cumprido. É com imenso prazer que o PET-Odonto agradece ao seu trabalho como Coordenador do Curso de Odontogia e a cima de tudo como apoiador do nosso grupo. Desejamos muito sucesso em suas novas metas!

Sucesso, reconhecimento, fama, glória. Muitos de nós lutamos por motivos assim. Mas não se contrói um bom nome da noite para o dia. É preciso trabalhar muito. Ainda que haja tropeços e quedas, é preciso superar os obstáculos. É preciso ter motivação, perseverar, insistir... A vida é uma sucessão de batalhas. Nem sempre dá para se fazer só o que gostamos. Mas aquele que gosta do que faz sente-se orgulhoso em fazer melhor. A cada dia vai mais longe. Há momentos de calmaria e há momentos agitados, decisivos, em que a boa intenção não basta. É quando a vida nos cobra coragem, arrojo, criatividade e um inabalável espírito de luta. Os tempos mudam. Surgem novos desafios e novos objetivos.

“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.” (Robert Collier)

O PET-Odonto lhe deseja que esse périodo como Coordenadora do Curso seja repleto de conquistas, avanços e de muito sucesso!

Profª Cristiane Profª Cristiane Cademartori Danesi Cademartori Danesi

AUTORES: Aimêe de Paula Lucas; Arthur D. Chaves; Brenda H. do Nascimento; Camila S. Hartmann; Carmem Eduarda R. Flores; Douglas M. Poschi; Gabrielle da S. F. de Campos; Giovanna L. Klein; Hanna Thayrine Mello Souza; Jéssica C. O. Sanabria-Castellaci; Julia W. Hindi; Luiz F. Fleck; Maria Eduarda M. Silva; Marina M. Dotto; Rafaela F. Borin; Renata R. Soilo; Vitória L. Beier; Luísa Helena do Nascimento Tôrres

www.ufsm.br/pet/odontologia/

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