PETNews 3ª Edição

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Apresenta

PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013

O Jornal do PETCiências Realização: Programa de Educação Tutorial – PETCiências UFFS, Campus Cerro Largo


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013

Editorial Apresentamos a III Edição do PETNews – O Jornal do PETCiências. Essa edição foi desenvolvida buscando uma maior aproximação com as atividades de ensino e extensão. Para isso desenvolvemos uma sessão especial as atividades realizadas na iniciação a docência. Ainda destacamos o espaço ‘PIBIDCiências em foco’ e principalmente a entrevista realizada em um encontro promovido pelo GEPECIEM no qual o PETCiências entrevistou a professora Dr. Lenice Heloisa de Arruda Silva - UFGD. Por fim encerramos essa edição com a sessão dos eventos acadêmicos, pautando a experiência de participar de eventos acadêmicos da região e também divulgar os eventos nos próximos meses nos quais a UFFS – Campus Cerro Largo se fará presente.

Nesta Edição: O PETCiências e as Atividades de Iniciação a Docência

Semana Cultural I SINPET Entrevista com a Professora Dra. Lenice Heloisa de Arruda Silva Entrevista: Pós – Graduação

PIBIDCiências em foco Sessão Eventos Acadêmicos EREBIO EDEQ EIE

Salão do Conhecimento Agenda


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O PETCiências e as Atividades de Iniciação a Docência

O Programa de Educação Tutorial - PETCiências vinculado aos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Física e Licenciatura em Química da UFFS do Campus de Cerro Largo desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão articuladas aos eixos temáticos: Meio Ambiente e Formação de Professores. Entre as atividade de extensão pode-se destacar a iniciação à docência, em que cada bolsista participa das atividades de uma escola de Ensino Básico do município com um respectivo professor de Biologia, Ciências, Física ou Química auxiliando-o na realização de atividades práticas voltadas à experimentação. A seguir os PETianos descrevem algumas das atividades que já desenvolveram este ano nas escolas junto com os respectivos professores.


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Construção de um bacteriófago e demonstração da erosão do solo Por Jonas Both de Melo e Kelly Callegaro

Sob a supervisão das professoras da Escola Municipal Pe. José Schardong, Jane Dewes Abdel e Madalena Scheid, ao longo do mês de maio, realizamos com as turmas da 7º ano a construção de um bacteriófago contemplando parte do estudo sobre os vírus. Para tal atividade, foram utilizados materiais alternativos de fácil obtenção.

Também destacamos a realização de uma atividade prática sobre a erosão do solo, em que os alunos puderam observar a simulação desse processo no que confere a ação da água. Durante essa atividade foi possível problematizar questões ambientais, sensibilizando os alunos acerca da preservação do meio ambiente.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Estudo dos Sentidos Humanos a partir de Atividades Práticas Por Débora Beatriz Nass Marmitt

Para introduzir o estudo dos cinco sentidos humanos em uma aula de Biologia com uma turma do segundo ano do Ensino Médio Colégio LaSalle foram desenvolvidas cinco atividades práticas. A respectiva aula foi ministrada pela professora da disciplina Simoni Priesnitz Friedrich com a minha participação como bolsista do PETCiências juntamente com os PETianos Jonas Both de Melo, Kelly Callegaro e Tatiana Kapelinski. Cada PETiano desenvolveu as atividades de um sentido em locais diferentes e predeterminados da escola. Além disso, foram elaborados materiais contendo o resumo do conteúdo relacionado com a atividade prevista que foram entregues aos alunos. Os estudantes foram divididos em grupos possuindo um líder que recebeu um roteiro para encaminhar o seu grupo aos espaços nos quais foram realizadas as atividades. A atividade de gustação foi desenvolvida na cozinha do colégio e consistia em os alunos de olhos vendados experimentarem alguma fruta (maçã, banana, caqui ou manga) seguido a isso, mas ainda com o olfato bloqueado, fizeram o mesmo processo.

O objetivo era que os estudantes identificassem o que estavam degustando, mas alguns estudantes não conseguiram, o que está associado à memória de cada um, e ainda o bloqueio do olfato comprometeu a gustação. Já a atividade do olfato foi realizada no refeitório e resumia-se em os estudantes de olhos vendados tentarem identificar cheiros (orégano, café, canela, casca de bergamota e alho). Alguns estudantes não reconheceram o que estava sendo apresentado e ainda outros estavam gripados o que dificultou a identificação.


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O tato foi trabalhado no saguão no qual foram desenvolvidas duas atividades. Na primeira os estudantes foram desafiados a de olhos vendados por em ordem crescente ou decrescente de valor algumas moedas e depois novamente, mas ainda utilizando luvas. Na atividade seguinte os alunos foram riscados com caneta colorida em lugares diferentes do braço, antebraço e nos dedos e tentaram identificar com outra cor onde foram riscados. O objetivo de ambos consistia em evidenciar os receptores, e no caso das luvas, como poderia comprometer a utilização do tato na identificação de objetos. Em sala de aula foram desenvolvidas as atividades de visão e audição. A primeira consistia na explicação do funcionamento da visão utilizando-se de câmaras escuras, pois estas simulam como olho humano funciona e ainda, os alunos de olhos vendados tentaram reconhecer alguns colegas pelo tato. Já atividade da audição foi desenvolvida com todos os estudantes que receberam o alfabeto da Linguagem dos Sinais (Libras) e os PETianos que já tiveram aulas de Libras no curso de Licenciatura que estão cursando buscaram brevemente introduzir alguns aspectos de Libras.

Para atividade final, foi solicitado aos estudantes o registro das atividades realizadas participando de um fórum disponível no Portal Futurum, utilizado pelo colégio.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Estudando a Polaridade dos Compostos Orgânicos através da Cromatografia em Papel Por Tatiane Maria Kapelinski Em uma aula de Química no Laboratório de Ciências do Colégio La Salle Medianeira foi realizada uma atividade prática com a turma do 3º ano do Ensino Médio. A atividade teve como objetivo estudar a polaridade dos compostos orgânicos através da cromatografia em papel e auxiliei no o professor de Química Lucas Schnorrenberger de Oliveira no desenvolvimento. Para esta aula prática utilizamos como materiais e reagentes: álcool etílico anidro (álcool puro), béquer, canetas esferográficas ou hidrográficas de cores diferentes e papel. A atividade consistia em, primeiramente colocar o solvente (álcool etílico) no béquer a um nível bem baixo, menor que 1 cm. Recortar uma tira de papel de cerca de 8 cm de comprimento e 2 cm de largura. Em seguida fazer uma linha com lápis ou outro material que não contaminasse a amostra, 1cm das bases, e pintá-lo com caneta colorida. Após, escorou-se o papel no béquer sem que o solvente atingisse a altura da amostra. Com isso o líquido sobe pelo papel e as cores vão se expandindo ao longo do mesmo.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Determinando o teor de álcool presente em amostras de gasolina Em uma aula de Química, com uma turma de terceiro ano, da Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, desenvolvi, em conjunto com o professor Pedro Dorivaldo Diel, uma atividade experimental a partir de um roteiro piloto com o objetivo de sistematizar a aula experimental de modo a envolver o aluno durante a prática a ser realizada, numa concepção de experimentação dialógica e investigativa. Foram coletadas três amostras de diferentes postos de combustíveis locais para inferirmos, aproximadamente, qual o teor de álcool contido em cada amostra. Por princípios éticos os nomes dos postos foram resguardados, sendo denominados: Posto A, Posto B e Posto C, respectivamente. Após uma breve introdução teórica sobre o assunto os alunos foram esclarecidos quanto ao procedimento experimental a ser realizado, aproveitando para relembrar o nome de algumas vidrarias do laboratório químico. Foram inseridos 50 mL de gasolina coletada em três provetas. Em seguida, foi adicionada a mesma quantidade de água em cada um dos recipientes, completando, assim, 100 mL de volume final. Em um quadro comparativo presente no roteiro, previamente preenchido, os alunos foram orientados a anotar o volume final da fase aquosa formada e a partir disso calcular a percentagem de álcool de cada amostra por

Por Alex Pires de Mattos

meio de uma regra de três simples. Após a efetuação dos cálculos foram discutidos os conceitos químicos relacionados ao experimento, mais precisamente os de polaridade e de interações moleculares a partir da pergunta: É possível observar que a fase aquosa formada apresentou um volume maior que o volume de água adicionado e que o volume de gasolina diminuiu. Por quê? Ao que está relacionado essa variação de volume? Após a discussão foi reservado um tempo em aula para que, no próprio roteiro, os alunos sistematizassem suas aprendizagens numa perspectiva de memória do que foi discutido antes, durante e após o experimento. Essas escritas foram lidas e devolvidas aos mesmos com orientações para suas reescritas no intuito de mediar um avanço no entendimento químico do aluno a partir da apropriação e da significação conceitual em Química.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Cultura de Microorganimos Aprofundando o conteúdo correspondente aos reinos, mais especificamente o Reino Monera, auxiliei, como bolsista do PETCiências, a professora Marcia Tschiedelna na realização de uma prática experimental com os alunos das turmas de Biologia de 2º ano do Ensino Médio da escola Eugênio Frantz. A atividade tinha como objetivo reconhecer a importância das bactérias como organismos decompositores de matéria orgânica e seu papel na indústria e saúde. A prática consistiu-se em fazer um preparado de gelatina incolor, em copos descartáveis (cafezinho), onde cada grupo com cinco estudantes recebeu cinco desses copos. Cada grupo deveria enumerar os seus copos de 1 a 5, que correspondiam em: Recipiente 1: Recipiente controle, que não deveria ser aberto durante toda a experiência. Recipiente 2: Passar um cotonete na língua e passar na gelatina, tampar logo em seguida. Recipiente 3: Passar um cotonete em um pouco de iogurte e na gelatina, tampar logo em seguida. Recipiente 4: Passar o cotonete em uma cédula e depois na gelatina, tampar em seguida. Recipiente 5: Deixar completamente aberto e não inserir nada.

Por Solange Maria Piotrowski


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Depois de cada grupo realizar os procedimentos citados acima, os preparos foram deixados em local arejado (fora da geladeira), por sete dias. Após este período, os grupos observaram seus materiais, analisando as alterações ocorridas em cada recipiente. Em seguida, solicitamos aos estudantes que respondessem as questões listadas abaixo em forma de relatório individual para uma síntese da aprendizagem. • Na sua opinião o que é o crescimento apresentado nos recipientes? • Relate em quais recipientes houve maior crescimento e porque isto aconteceu. • Houve alguma recipiente que não apresentou crescimento ou o crescimento foi mínimo? Porque isto aconteceu? • Qual a relação dos resultados observados com os hábitos de higiene que devem ser adotados?


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 O Uso de Atividades Práticas em uma Aula sobre Sistema Digestório Por Carine Kupske e Karine Rudek

No decorrer do semestre letivo, trabalhando com o sétimo ano sobre a importância da digestão bem como as funções exercidas no corpo humano, decidimos juntamente com a professora de Ciências da escola Marisa Both, realizar um circuito de práticas, que teve como objetivo complementar o conhecimento dos alunos no conteúdo do sistema digestório estudado anteriormente. Para começar a aula realizamos um questionário com os alunos sobre o conteúdo estudado, sistema digestório, tendo por objetivo verificar o conhecimento prévio dos alunos a respeito do assunto. Em seguida, desenvolvemos um circuito de práticas sobre o conteúdo para que os alunos pudessem compreender melhor o processo de digestão dos alimentos assim como a importância da mastigação e da saliva no processo de degradação dos alimentos. Para iniciar a realização do circuito experimental a primeira prática realizada foi “É importante mastigar bem”, na qual utilizamos dois copos com água e dois comprimidos efervescentes sendo que um deles foi macerado e o outro permaneceu inteiro, ambos foram colocados nos copos

contendo água, e então os alunos observaram o que aconteceu. Com a realização desta atividade prática ficou evidente aos alunos que o comprimido efervescente macerado se degrada mais rapidamente que o inteiro, com isso os alunos perceberam que a mastigação é um processo essencial para a degradação e posterior absorção dos alimentos. Em seguida realizamos a prática “O detergente na Digestão” que tinha por objetivo identificar a gordura no corpo humano. Para a realização desta atividade utilizamos dois copos com água, nos quais foram acrescentados óleo de cozinha e ainda somente em um dos copos, colocamos detergente, posterior a isso ambos os copos foram agitados. Com essa atividade os alunos puderam observar que no copo que continha detergente as gotas de gordura estavam se dissolvendo, enquanto que no outro copo nada acontecia. Fechando o circuito de atividades experimentais desenvolvemos a prática “a importância da mastigação”. Para a realização desta atividade utilizamos: cinco copos descartáveis contendo pipocas prontas para o consumo, recipientes para depositar as pipocas já mastigadas e a solução de iodo. Ainda,


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para a execução da atividade foi solicitado ajuda de dois alunos. Os estudantes foram orientados para colocar as pipocas na boca e mastiga-las, primeiramente 2x em seguida 5x, 10x, 20x, 30x, a cada etapa estes alunos depositavam os resíduos da pipoca mastigada em um recipiente, os demais alunos observavam atentamente o que acontecia. Para finalizar foi posto sobre os restos das pipocas mastigadas solução de iodo, assim os alunos puderam perceber que quanto mais o alimento era mastigado menos amido havia no alimento, visto que em nossa saliva encontra-se a amilase salivar que é uma enzima que degrada amido. Em seguida os alunos responderam questões sugeridas sobre as atividades práticas que foram realizadas. Com a realização deste circuito de atividades práticas experimentais foi possível observar em vários momentos o entusiasmo dos alunos frente à realização dos experimentos e ainda que surgiram inúmeros questionamentos sobre o conteúdo. Com isso fica evidente que as atividades práticas podem auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, pois possibilitam entre outros, que os alunos saiam da comodidade e questionem mais sobre aspectos que estão relacionados com determinado conteúdo.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Articulação entre Teoria e Prática: Uma Prática Pedagógica com Processos de Eletrização Por Jocielli Maria Tolomini

Com o objetivo de demonstrar a existência de forças elétricas e a atração entre os materiais desenvolvi juntamente com bolsista do PIBIDCiências Danian Dugato atividades experimentais em uma aula de Física para as turmas de terceiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz, com a professora Sílvia Siveris. Inicialmente os alunos desenvolveram uma atividade individual, na qual atritaram uma caneta no cabelo ou na roupa. Com isso, a caneta ganhou elétrons do cabelo ou da roupa adquirindo cargas elétricas negativas. Em seguida, solicitamos aos alunos que colocassem a caneta próxima a pedaços de papéis picados, que estavam eletricamente neutros. Então os alunos puderam observar que a caneta atraía o papel antes mesmo de entrarem em contato direto. Esse fenômeno pode ser explicado pela interação entre as cargas dos materiais que ocorre devido à eletrização, ou seja, através da indução eletrostática que um corpo neutro sofre ao ser aproximado de um corpo eletricamente carregado, sem que haja contato direto entre eles, as cargas do corpo neutro são reorganizadas de modo a facilitar a atração entre os corpos.

Após o desenvolvimento da primeira atividade experimental, foram elencadas algumas questões, previamente estabelecidas, que deveriam ser entregues ao término da atividade, e tinham por objetivo avaliar o conhecimento que os alunos possuíam sobre os fenômenos elétricos. Estas questões discorriam sobre: o que havia acontecido, qual seria o motivo de tal fenômeno, além de exemplos cotidianos em que fosse possível perceber uma semelhança com a atividade que eles haviam acabado de realizar. Posteriormente, desenvolvemos uma segunda prática experimental envolvendo os mesmos conceitos. Na qual foram utilizados os seguintes materiais: jornais, 30 cm de cano de PVC (25 mm), 1 garrafa pet 2 litros com um orifício de 1 mm na parte lateral inferior, 2 litros de água.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Nesta atividade, inicialmente atritamos o cano de PVC com o jornal para que houvesse a transferência de elétrons do jornal para o cano, ou seja, eletrizá-lo e, em seguida então, foi posicionado o cano de forma que pudesse interagir com o filete de água que escoava de forma laminar da parte inferior da garrafa pet, onde se encontrava o orifício. Com isso pode-se perceber que é possível conduzir o filete de água com o bastão de PVC, devido à atração ocasionada pela oposição de cargas elétricas que há no PVC, eletricamente negativo, e na água, inicialmente com cargas elétricas neutras. A interação que o PVC tem com a água pode ser comparada com a atividade inicial realizada pelos alunos, assim como o cano de PVC recebeu elétrons do jornal, a caneta também havia recebido elétrons do cabelo ou da roupa. Ainda, assim como os papéis neutros foram atraídos pela caneta, a água, da mesma forma, também foram atraída pelo cano, ambos sem contato direto. Os conceitos físicos que envolviam ambas as atividades eram os mesmos, porém, em um primeiro momento, com o intuito de analisar o conhecimento que os alunos possuíam sobre o assunto trabalhado, nada foi explicado ou apresentado, no entanto, a partir das questões elencadas solicitamos escrita das concepções dos alunos sobre o fenômeno ocorrido. Em seguida realizamos uma abordagem minuciosa da teoria que envolvia as práticas. Iniciamos fazendo um desenho de um modelo atômico no quadro

(o modelo usado foi o de RutherfordBohr) após, realizamos a explicação sobre o que acontece com um átomo quando ele é eletrizado, bem como o que acontece com um material eletrizado. Posteriormente, foram desenhadas possíveis interações entre as cargas elétricas com a finalidade de demonstrar quais seriam as características das propriedades de atração e repulsão. Além disso, os demais métodos de eletrização foram caracterizados no quadro através de desenhos. Para deixar mais claro, como acontece o processo de eletrização, fizemos uso de bolinhas para representação de cada material, com sinal de mais, para um corpo eletrizado positivamente, e sinal de menos, para um corpo eletrizado negativamente e para o material neutro sinais positivos e negativos na mesma quantidade ou um corpo vazio. Os alunos foram indagados quanto ao que ocorreria se os materiais entrassem em contato. Diante do contexto que já se encontrava a aula, foi veraz a clareza nas respostas. Ao encerrar as atividades a explicação, solicitamos aos alunos que fizessem uma nova escrita sobre as atividades, desta vez mais fundamentada e comparando ambas, corrigindo supostos equívocos que tenham sido observados na primeira escrita. Para que, desta forma, fosse possível inferir sobre o que os alunos haviam aprendido, e identificar se houve significação dos conceitos.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Reaproveitando alimentos: uma receita de bolo de casca de banana e suco de abacaxi com casca Por Carolina Vedooto Scheneider e Maiara Helena de Melo Malinowski

Em uma aula de Ciências ministrada pelo professor Ildo Voght auxiliamos no desenvolvimento de uma atividade prática com uma turma do 5º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Otto Flach. A respectiva atividade prática tinha como objetivos propor o aproveitamento de alimentos que geralmente são descartados e revisar o estudo dos nutrientes. A atividade prática desenvolvida consistiu na demonstração de como reaproveitar os alimentos, utilizando cascas das frutas em um bolo. Durante a aula fomos explicando sobre os nutrientes presentes nas cascas e propondo a utilização desses materiais seja na culinária ou mesmo como adubo orgânico. Pautamos que a proposta configura-se em uma atividade experimental simples e de baixo custo, já que os materiais utilizados são o que temos em casa, e o principal ingrediente, as cascas de bananas e abacaxi, no geral são descartadas no lixo. Inicialmente, os alunos foram levados à cozinha da escola, um local com disponibilidade suficiente para a realização da prática. Optamos também por levarmos um bolo de casca de banana pronto e fizemos algumas perguntas sobre

o gosto e o que foi utilizado para fazer o bolo. Prosseguimos, mostrando detalhadamente o procedimento do bolo, e após o procedimento do suco de abacaxi. Os alunos estavam bastante motivados e observaram atentos as explicações e o desenvolvimento da atividade. Alguns alunos, inclusive, nos chamaram a atenção, pois já tinham conhecimento da receita. No decorrer da prática, as questões envolvendo as possíveis maneiras de reaproveitamento dos alimentos foram propostas, além de outros aspectos igualmente importantes que envolviam o assunto, como educação alimentar, diminuição de lixo orgânico, adubo, entre outras.


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O conteúdo dos nutrientes já havia sido trabalhando pelo professorem sala de aula,de modo que a atividade prática serviu como uma revisão do aprendizado, porém foi perceptível que os alunos relacionavam o que haviam visto anteriormente com o professor com o que lhes estava sendo apresentado na prática. Ao encerrar a aula algumas perguntas foram lançadas, com o intuito de perceber se os alunos tiraram algum proveito com a realização da prática e se estabeleceram ligação com o conteúdo trabalhado: a) vocês imaginariam que seria possível fazer uma receita deliciosa com cascas?; b) sabiam que as cascas também possuem nutrientes?;c)o que vocês aprenderam com a prática?.As respostas foram feitas individualmente pelos alunos e entregues ao professor e bolsistas para análise e discussão.

Os resultados foram satisfatórios, mas em um primeiro momento pensou-se que os alunos teriam uma ideia diferente em relação ao aproveitamento de cascas, por exemplo, que o bolo seria ruim, mas o que presenciamos foi justamente o contrário, os alunos adoraram as receitas e a realização da prática. Concluímos que atividades experimentais são de extrema importância, não apenas para formação dos graduandos, mas para as escolas, alunos e professores envolvidos no projeto. Nesse sentido essas atividades devem ser bem planejadas para que a realidade dos alunos se torne ponto de partida e reflexões no processo de ensino, uma vez que, para que a aprendizagem se torne efetiva é necessário estabelecer um elo entre a educação-sociedade.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 PETCiências participa da I Semana Cultural do Município de Cerro Largo Por Maiara Helena de Melo Malinowski e Carolina Vedooto Scheneider Entre os dias 26 a 30 de junho, realizouse a I Semana Cultural no Parque de Exposições (Expocel) de Cerro Largo – RS. O evento foi organizado pela Secretaria de Educação do município, como um dos apoiadores a UFFS. O tema foi centrado no seguinte slogan: “Cultura também é Responsabilidade Social”, com o objetivo de valorizar os artistas locais e incentivar a cultura. No evento estiveram presentes e representando a UFFS professores, servidores técnico-administrativos e bolsistas dos grupos PETCiências (Programa de educação Tutorial) e PIBIDCiências (Programa de Iniciação a Docência). Os bolsistas presentes nos dias puderam expor a todos que compareceram ao Parque de Exposições algumas atividades desenvolvidas pelos grupos como as diferentes e variadas práticas pedagógicas realizadas pelos bolsistas nas escolas, relatando as experiências vivenciadas em banners. Ainda estava em exposição o livro “Dicas de Filmes para Aprender sobre História da Ciência” lançado pela professora da universidade Eliane G. dos Santos. Entre a comunidade, fizeram-se presente os estudantes e professores das escolas públicas e privadas de Cerro Largo, que se reuniram em diferentes dias para prestigiar o evento. Foram cinco dias de apresentações culturais, reunindo atrações locais, regionais e estaduais, todas gratuitas.

A programação contou com lançamento de livros, Espetáculos de Teatro, Feira do Livro, Shows musicais, Oficinas, exposições artísticas, mostra de artesanatos, entre outros. Acreditamos que a participação na I Semana Cultural foi muito importante, não apenas para o grupo PETCiências, mas a todos, e principalmente as escolas e professores que estiveram presentes no Parque de Exposições, para participar e privilegiar as variadas atividades desenvolvidas pela comunidade cerrolarguense. O evento apresentou uma programação bastante diversificada para contemplar diferentes públicos, constituindose em atividades proveitosas, que misturaram diversão e cultura, como apresentação de músicas e danças, feira do livro e cantinho da leitura, todas disponibilizadas em horários diferentes. Assim, a I Semana Cultural foi fundamental para estimular a cultura entre a comunidade e incentivar o hábito de leitura entre a população. Também houve troca de diálogo com o público e reflexões sobre o processo de ensino, uma vez que, por exemplo, em conversa com um professor ele relatou-nos sobre suas experiências, tal como as dificuldades enfrentadas no seu tempo de estudo. Para nós PETianas, a participação na I Semana Cultural de Cerro Largo serviu como uma nova possibilidade de aprendizagem da cultura e conhecimento da comunidade de Cerro Largo.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 PETCiências participa do I Seminário Interno dos Programas de Educação Tutorial da UFFS – SINPET Por Alex Pires de Mattos

Durante os dias 11 e 12 de junho, os bolsistas do PETCiências do Campus Cerro Largo da UFFS, acompanhados pela tutora Profa. Dra. Erica do Espirito Santo Hermel, estiveram participando do I Seminário Interno dos Programas de Educação Tutorial da UFFS – SINPET em Chapecó-SC. O evento, realizado pela Pró-Reitoria de Graduação e pelo Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação PET, discutiu o processo de implantação e avaliação dos grupos PET da UFFS, bem como sua consolidação institucional e perspectivas futuras. O seminário contou também com espaços de socializações de vivências e experiências petianas entre os grupos. .

A participação no I SINPET foi uma experiência ímpar e, sobretudo, um momento de aprendizagens compartilhadas que nos levou a refletir acerca das ações desenvolvidas pelo nosso grupo, redimensionando-as inclusive.


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 Entrevista com a professora Dra. Lenice Heloisa de Arruda Silva Durante o encontro do GEPECIEM do mês de Junho o PETCiências entrevistou a professora Dra. Lenice Heloisa de Arruda Silva – UFGD frente carreira da decência e os desafios encontrados na área de Ciências. PETCiências: Teve algum fato que foi decisivo na sua escolha profissional como docente? “Na docência, como eu tinha dito no encontro [do GEPECIEM] o que foi decisivo, ocorreu a partir do entendimento da formação e das problemáticas que envolvem essa formação. No momento que eu me apropriei do conhecimento, tive o entendimento do que é necessário para ser professor e o que é ser professor. Eu tive que estudar bastante. A partir disso, houve uma aproximação com a literatura sobre a problemática e os saberes docentes e, então, eu fui entendendo o que precisa para formar um bom profissional, um bom professor, para nós rompermos com as deficiências e com as limitações que se apresentam na formação do docente. Por exemplo, a concepção de Ciência que está por trás, um modelo de formação profissional que concebe o professor como técnico. Então, a partir de todo esse entendimento me instigou a trabalhar com a formação de professores que seria no sentido de contribuir para uma formação que de fato

nós tivéssemos profissionais conscientes. Conscientes de que seu trabalho, que a docência não seja considerada apenas um bico ou uma segunda opção, porque o sujeito não conseguiu outra coisa ou porque ser professor é para qualquer um. Então, o que me instigou foi isso, é mudar a concepção que se tem de professor numa visão muito mais complexa, pessoas de fato bem preparadas e que assumam a docência e que ela não seja concebida simplesmente como um bico ou que qualquer um pode ser professor. Para resumir, o que me levou para a profissão, ser professora e ser formadora de professores foi exatamente o entendimento do que significa a docência.”


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PETCiências: A partir de sua experiência e vasto conhecimento na área, como visualiza o Ensino de Ciências significativo e contextual com respaldo na formação cidadã do estudante? Quais premissas são norteadoras da mediação e construção ou elaboração do conhecimento em Ciências? “Para mim, em primeiro lugar, é o professor ter claro o que ele quer ensinar e qual é o significado do que ele está ensinando. Isso é o mais importante. E ainda, ele ter clareza de que quando ensina um conteúdo, esse conteúdo não vem sozinho, mas vem permeado de questões políticas, econômicas e sociais. O professor levando isso em consideração na concepção de significados de conteúdos não do aluno simplesmente adquirir conteúdo, mas a partir desse conteúdo ele também possa fazer suas escolhas mais críticas, para que ele possa refletir criticamente sobre a sociedade na qual ele está inserido. É nesse sentido que eu penso que seria a formação diferenciada, única, é ele ter clareza de qual é o significado do que ele está ensinando e qual o valor social disso para a vida do aluno, seja ele um futuro profissional ou alguém que vive

numa sociedade em que a questão da ciência e da tecnologia está presente presente, para que ele não seja um consumidor acrítico de determinados produtos.”

“Para mim, em primeiro lugar, é o professor ter claro o que ele quer ensinar e qual o significado do que ele está ensinando.”

PETCiências: Como a professora dimensiona os critérios avaliativos num curso de licenciatura? “Eu acho que a problemática é a mesma, porque para refletir sobre a avaliação é preciso também refletir sobre a formação do formador da universidade. Os critérios vão depender muito do que o formador tem dos significados de avaliação, é só para provar ou reprovar ou para de fato eu avaliar tanto a minha ação pedagógica quanto o processo de educação do aluno?”


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Entrevista Pós-Graduação em Orientação Educacional Com o objetivo de compreender um pouco mais sobre o funcionamento e os estudantes dos cursos de pós – graduação da UFFS, Campus Cerro Largo entrevistamos a estudante Regina Bolzan Scherer que cursa a pós em Orientação Educacional. O curso esteve sob coordenação dos professores Lívio Osvaldo Arenhartt iniciou em setembro de 2012 (e terminou no mês de Julho deste ano - este período é das aulas presenciais. Agora ainda faltam o estágio nas escolas e o TCC com prazos de finalização: Estágio – Novembro de 2013 e TCC- Março de 2014) e tem previsão de término para março de 2014.

PETCiências: Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória acadêmica e como soube da pós graduação. “Sou formada em Pedagogia Regime Especial de Férias pela Universidade Regional Integrada - URI desde 2001 e conclui uma pós graduação em Interdisciplinaridade em 2003 pela Universidade FACIPAL - Faculdades Integradas de Palmas. Atuo como diretora de escola desde 2009 na Escola Municipal de Ensino Fundamental D. Pedro II- Vila Santo Antônio, Cerro Largo e por isso acompanho as reuniões da Promotoria Regional de Educação PREDUC realizadas pela promotora Rosângela Correa da Rosa. Em uma destas reuniões o Professor Lívio Osvaldo Arenhardt divulgou um curso de Pós Graduação e fui uma das primeiras a conversar com ele para me inscrever. Quando saiu o edital já estava com o projeto mais ou menos encaminhado, daí foi só concluir e encaminhar a banca.

“[...] os conteúdos abordados complementavam muito meu trabalho como diretora de escola.”

Com o decorrer do curso percebi que os conteúdos abordados complementavam muito meu trabalho como diretora de escola. Apesar de ser uma escola muito boa ainda tem alguns atritos normais entre os alunos e com o embasamento nos assuntos discutidos nas aulas pude mediar os conflitos com uma postura mais especifica de mediadora e não mais de impositora da ordem. Consequentemente os alunos elevaram seu respeito e consideração pelo trabalho desenvolvido.”


PETNews 3ª Ed. Set/Out - 2013 PETCiências: Como era o grupo de alunos da pós e como era a metodologia de trabalho durante o curso? “O grupo constituía-se de 33 alunos de diferentes cidades da região e de formação bem eclética (História, Educação. Física, Pedagogia, Ciências, Letras...). Em sua maioria eram professoras atuando em escolas e por isso tinham um amplo conhecimento da realidade escolar. Traziam exemplos e dúvidas para serem discutidas e consequentemente contribuíam para a construção de conhecimentos sólidos. Formou-se uma relação de amizade e parceria, pois quando uma colega não podia estar presente em sala de aula logo era encaminhado trabalho a distancia para recuperar a presença. Era um grupo assíduo e responsável. Prova disto é que os 33 alunos estão muito bem encaminhados para o estágio e para o TCC. Temos na pessoa do professor Lívio um grande amigo que buscou estar presente sempre que tínhamos aula, nos orientando e organizando para que pudéssemos concluir esta etapa da nossa jornada estudantil. Além disso, contribuía com a construção do conhecimento indicando leituras (dentro da particularidade de cada um) que nos ajudavam a construir nosso dia-a-dia como profissionais atuantes em nossas escolas. Durante as aulas temos discutido a implantação e a implementação das práticas de mediação de conflitos a partir da justiça restaurativa. Visa contribuir para que se solucionem muitos casos de atritos que acontecem nas escolas, sem encaminhar para a justiça comum, responsabilizando os envolvidos.”

“Atualmente já estou utilizando os conhecimentos construídos nas aulas da especialização e muito tem contribuído no cotidiano escolar [...]” PETCiências: Quais são as suas expectativas para o futuro após conclusão da pós? “Após concluir esta especialização pretendo cursar mestrado na UFFS. Este já está em fase de estudos por um grupo de professores da UFFS e ficamos na torcida e expectativa para que o mesmo seja aprovado pelo MEC e esteja em atividade em 2014. Para tanto pretendo transformar meu TCC em projeto de mestrado. Atualmente já estou utilizando os conhecimentos construídos nas aulas da especialização e muito tem contribuído no cotidiano escolar dos alunos e professores da Escola Municipal D. Pedro II na qual trabalho.”


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PETCiências: Considerações Finais

“Para finalizar quero dizer a todos os munícipes e a toda a região que valorizem muito esta grande conquista que é a UFFS. Sou uma das muitas pessoa que teve de pagar para ter o estudo que tenho hoje. Desde o ensino fundamental até a especialização. Não tive a oportunidade (inclusive financeira) de estudar antes, porém agora com a Universidade Federal pretendo aproveitar todas as oportunidades. Vejo que os jovens ainda não perceberam muito a importância do estudo. Talvez por nosso município e região ser agropastoril e o estímulo ao estudo nunca foi muito, porém o estudo é a única riqueza que ninguém te tira. Para toda e qualquer atividade profissional e até mesmo pessoal precisamos ter o conhecimento acadêmico. Por isso precisamos valorizar a UFFS que vem trazendo para a nossa cidade e região um enorme desenvolvimento.

Estudante Regina Bolzan Scherer

Outro aspecto importante é o município se adequar com comércio e serviços aos estudantes. Penso que temos um grande caminho pela frente para que consigamos crescer junto com a UFFS como aconteceu com Santa Maria. A cidade era pequena, quando a Universidade Federal foi construída lá e cresceu devido a demanda dos universitários.”


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em foco

PIBIDCiências: entrevista com uma Supervisora da Iniciação à Docência Desde o início dos nossos trabalhos o PIBIDCiências tem o acompanhamento de duas supervisores, 1 da rede pública municipal e 1 da rede pública estadual, trabalhando de modo integrado com os alunos e professores de cada rede, como sugere o subprojeto[1]. Devido ao aumento dos bolsistas, atualmente temos mais duas professoras nos acompanhando. A mediação das supervisoras nas atividades de formação e planejamento das aulas são fundamentais para nós bolsistas, o que possibilita uma ampla troca de experiências, principalmente sobre o Ensino de Ciências através da Experimentação. Dessa forma, aprendemos no coletivo, em caráter colaborativo (professores e supervisores da Escola, Licenciandos e Professores formadores da Universidade) pelo diálogo, através da discussão – reflexão acerca das práticas pedagógicas. [1]

Nas reuniões semanais produzimos Roteiros de aulas práticas com material acessível e disponível na escola para propiciar atividades de experimentação a serem desenvolvidas sob supervisão docente em ambiente viável – Laboratório de Ciências nas Escolas do Subprojeto. Assim sendo, as supervisoras participam como coformadoras dos bolsistas de iniciação à docência, em articulação com o Coordenador de Área. Na sequência apresentamos uma entrevista com a professora de Ciências da rede municipal de ensino: Jane Elise Dewes Abdel, que é supervisora no subprojeto. A presente entrevista da ênfase ao papel do supervisor pibidiano de Ciências bem como, sua importância e contribuição no programa.

Para subsidiar a escrita deste texto foi utilizado como referência o texto original de autoria do Prof. Dr. Roque Ismael da Costa Güllich: UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. Subprojeto PIBIDCiências: A experimentação no Ensino de Ciências articulando formação e docência. Cerro Largo-RS: UFFS, 2011.


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em foco PIBIDCiências: O que é o PIBIDCiências para você? “O PIBIDCiências, é um programa de iniciação a docência, de ampla abrangência no que se refere ao aperfeiçoamento de pessoal de nível superior e formação de profissionais mais comprometidos e preocupados com a qualidade de ensino. Articula processos coletivos e interdisciplinares, no contexto da proposição de atividades de ensino bem como, promove a pesquisa e extensão, envolvendo seus licenciandos de maneira compromissada, propondo atividades integrativas, contribuindo para a sua formação, vindo ao encontro da proposta dos Cursos de Graduação em Ciências Biológicas, Física e Química – Licenciaturas”. PIBIDCiências: O que significa supervisão para você? “Ao se estabelecer um conceito de supervisão, é importante esclarecer o sentido etimológico do termo. A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super (sobre) e visão (ação de ver). Indica a atitude de ver além, com mais clareza uma ação qualquer. Como significação do termo, pode-se dizer que significa olhar de cima, dando uma “ideia de visão global”. Acredito que o termo “olhar de cima” refere-se estar em uma posição privilegiada de observação, assistindo, orientando e mediando toda e

“Orientar no planejamento e desenvolvimento de aulas mais dinâmicas [...] além de seu comprometimento com as atividades escolares, assegura uma formação de qualidade para o licenciando”.

qualquer movimentação do licenciando no contexto escolar como, as ações desenvolvidas dentro e fora de sala de aula e sua inserção em outras atividades relacionadas às quais destacamos as reuniões pedagógicas, conselhos de classes, reunião de círculo de pais e mestres, festividades e jogos escolares, que são programados pela escola no decorrer do ano. Orientar no planejamento e desenvolvimento de aulas mais dinâmicas, interessantes, interativas, bem como sugerir metodologias inovadoras, envolvendo práticas pedagógicas e experimentais, além de seu comprometimento com as atividades escolares, assegura uma formação de qualidade para o licenciando”.


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PIBIDCiências: Como você percebe a inserção dos bolsistas nas escolas?

“Ao inserir os bolsistas em formação inicial nas escolas, em seu campo de trabalho, a UFFS vem estreitar seus laços com a educação fundamental e básica numa contribuição mútua. De um lado, seus licenciandos vivenciando o cotidiano escolar, desenvolvendo o gosto pelo ensinar, aprendendo a ensinar, através de movimentos de formação e reflexão, construindo materiais didáticos e principalmente planejando e aplicando aulas de Ciências mais criativas, atrativas e dinâmicas, envolvendo pesquisa, experimentação, jogos, passeios de estudos, trilhas ecológicas, etc, resgatando o interesse do aluno e consequentemente melhorando seu desempenho escolar. Eu, como supervisora também preciso estar focada em manter com os meus bolsistas um clima de abertura, encorajamento, estimulando o desenvolvimento de aulas experimentais e oportunizando o compartilhamento com o grupo; disponibilizar momentos para leitura

análise e discussões de textos relacionados, propiciando trocas de ideias e registros no diário de bordo, subsídio indispensável para construção do conhecimento que é marcado por múltiplas transformações e exige profundas reflexões sobre as ações. Enfim, o supervisor deverá conhecer suas atribuições, preocupando-se sempre com a formação dos licenciandos, contribuindo e fazendo a mediação com o corpo docente e demais membros da instituição no contexto escolar”.

[...] licenciandos vivenciando o cotidiano escolar, desenvolvendo o gosto pelo ensinar, aprendendo a ensinar, através de movimentos de formação e reflexão [...]


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em foco PIBIDCiências: Como você percebe a interação dos bolsistas com a professora da escola? “A professora de escola que irá refletir ao observar essa movimentação, a motivação do licenciando com suas aulas diferenciadas contagiando o aluno que responde com melhores resultados na aprendizagem. Assim sendo, o professor irá perceber que também precisará rever seus métodos de ensinar, que necessitará repaginar suas aulas do dia-a-dia, incorporar mais práticas ao seu ensino, criar novas estratégicas para atrair e envolver o aluno e consequentemente, num futuro próximo, revitalizar todo o ensino de ciências. Essa aproximação trará à sua iniciação um espelhamento no professor, servindo de parâmetro para aprender a ensinar. Cabe ao supervisor mediar essa interação entre professor de escola e licenciando, fortalecendo vínculos, orientando e oportunizando toda e qualquer atividade no contexto escolar, enfatizando o planejamento e a aplicação de aulas práticas em conformidade com a teoria, enfatizando o objetivo principal do projeto PIBIDCiências”.

“[...] o professor irá perceber que também precisará rever seus métodos de ensinar, que necessitará repaginar suas aulas do dia-a-dia, incorporar mais práticas ao seu ensino, criar novas estratégicas para atrair e envolver o aluno [...]”

PIBIDCiências :Qual é o papel do supervisor no PIBIDCiências? “Conforme o subprojeto, precisamos informar ao coordenador de área alterações cadastrais e eventual mudança nas condições que lhe garantiram inscrição e permanência no PIBID; controlar a frequência dos estudantes bolsistas de iniciação à docência na escola, repassando essas informações ao coordenador de área do programa; acompanhar as atividades presenciais dos estudantes bolsistas de iniciação à docência sob sua orientação, em conformidade com o PIBIDCiências; participar de seminários regionais do PIBID, realizando as atividades previstas,


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em foco tanto presenciais quanto à distância; manter a direção e os demais integrantes da escola informados sobre a atuação e boas práticas pedagógicas geradas pelos estudantes bolsistas; elaborar e enviar ao coordenador de área documentos de acompanhamento das atividades dos estudantes bolsistas de iniciação à docência sob sua orientação, sempre que solicitado; recepcionar os estudantes bolsistas, inserindo-os no ambiente escolar; apresentar e discutir com os estudantes bolsistas os planos de estudos das disciplinas de atuação; indicar os materiais didáticos e paradidáticos utilizados na disciplina; acompanhar os estudantes bolsistas nas atividades previstas, planejadas e executadas e mobilizá-los a corresponsabilizar-se com a docência na área e na unidade escolar buscando alternativas de ensino e de aprendizagem colaborativa”.

“O PIBIDCiências transformoume em uma profissional melhor, mais sensível e perceptiva, devolvendo-me o prazer de ser professora e de sentir-me realizada com um trabalho bem feito.[...]”

PIBIDCiências: Desde o início do PIBIDCiências até o momento, houve algumas mudança significativa para sua formação docente continuada? “Ao iniciar o trabalho de supervisora sentiame insegura, sem firmeza e clareza para alcançar os objetivos propostos pelo programa. Durante a participação em reuniões semanais e da análise de textos através de leituras significativas de artigos propostos pelo coordenador, assim como as leituras dos diários de bordo dos licenciandos, foi possível realizar aos poucos e com sucesso as atividades. Aconteceu uma mudança de comportamento de como ser professora, de uma professora transmissora de conhecimento, preocupada em passar todo o conteúdo do livro didático e avaliar apenas a reprodução do conteúdo, para uma professora de ação-reflexão-ação. O programa PIBIDCiências através da reflexão gerou em mim uma desacomodação e consequentemente uma transformação, uma mudança na formação, na adaptação de velhos conceitos no planejar e no desenvolver das aulas. Hoje elas estão sendo planejadas dentro do educar pela pesquisa, onde a aprendizagem realmente acontece. O PIBIDCiências transformou-me em uma profissional melhor, mais sensível e perceptiva, devolvendo-me o prazer de ser professora e de sentir-me realizada com um trabalho bem feito. O professor que exerce a função de supervisor


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em foco em uma instituição de ensino deve estar apto para tal responsabilidade e deve também destacar seu papel diante de sua prática pedagógica, bem como sua ação no ensino fundamental e básico, além de ser um orientador e um mediador na relação professor de escola e licenciandos”. PIBIDCiências: Contribuições finais “Algumas das coisas que o supervisor precisa para compreender este processo de ensinar é perceber-se como „alguém que produz, reproduz e pesquisa‟, maneiras diversificadas de ensinar, de aprender e de orientar. O planejar das aulas e atividades na escola, juntamente com o licenciando é fundamental para a efetivação de uma aula pensada, organizada, dentro de uma proposta moderna, criativa e dinâmica. Para que o licenciando adquira o gosto e se sinta comprometido com o aprender a ensinar, assumindo seu papel de futuro educador, preocupado em formar sujeitos de forma integral para que exerçam sua cidadania de forma plena e consciente sendo capazes de produzir e compartilhar conhecimentos, transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadora, vindo a favorecer o crescimento do educando na comunidade. Sobretudo, entre outros aspectos, ser supervisora foi de suma importância para o meu crescimento pessoal e profissional, pois

“Algumas das coisas que o supervisor precisa para compreender este processo de ensinar é perceber-se como „alguém que produz, reproduz e pesquisa‟, maneiras diversificadas de ensinar, de aprender e de orientar.”

me sinto mais segura na tomada de decisões e através da reflexão, principalmente no Diário de Bordo, repaginei meus conceitos, sentindo-me mais madura e apta para orientar os licenciandos nesta caminhada de formação. A supervisão do PIBIDCiências, além de orientar meus bolsitas de maneira prática, constitui-se num trabalho que tem o compromisso juntamente com os professores de garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino, da educação, da formação humana.


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PIBIDCiências:Contribuições finais “Algumas das coisas que o supervisor precisa para compreender este processo de ensinar é perceber-se como „alguém que produz, reproduz e pesquisa‟, maneiras diversificadas de ensinar, de aprender e de orientar. O planejar das aulas e atividades na escola, juntamente com o licenciando é fundamental para a efetivação de uma aula pensada, organizada, dentro de uma proposta moderna, criativa e dinâmica. Para que o licenciando adquira o gosto e se sinta comprometido com o aprender a ensinar, assumindo seu papel de futuro educador, preocupado em formar sujeitos de forma integral para que exerçam sua cidadania de forma plena e consciente sendo capazes de produzir e compartilhar conhecimentos, transformando-os em aprendizagem concreta e viabilizadora, vindo a favorecer o crescimento do educando na comunidade. Sobretudo, entre outros aspectos, ser supervisora foi de suma importância para o meu crescimento pessoal e profissional, pois me sinto mais segura na tomada de decisões e através da reflexão,principalmente no Diário de

Bordo, repaginei meus conceitos, sentindo-me mais madura e apta para orientar os licenciandos nesta caminhada de formação. A supervisão do PIBIDCiências, além de orientar meus bolsitas de maneira prática, constitui-se num trabalho que tem o compromisso juntamente com os professores de garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino, da educação, da formação humana.”

PIBIDiana Raquel Dattein professora Jane Abdel

entrevistando

a


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Eventos Acadêmicos VI Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia Por Luciane Follman

O EREBIO-SUL - Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia é um evento acadêmico promovido pela SBEnBIO- Associação Brasileira de Ensino de Biologia, através da Diretoria e Conselho Regional Sul. O EREBIO - SUL configura-se em um espaço que permite a socialização e reflexão sobre as atividades de pesquisa e experiências desenvolvidas na área do Ensino de Ciências e Biologia. Nos dias 22, 23 e 24 de maio de 2013 foi realizada a 6ª edição do EREBIOSUL em Santo Ângelo e estiveram presentes acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, Licenciatura em Química e Licenciatura em Física, participantes do GEPECIEM, PETCiências, PIBIDCiências e docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo, bem como professores da rede básica de ensino de Cerro Largo que participam dessas propostas. Considero essencial articular e integrar a formação inicial e continuada entre acadêmicos e pesquisadores de diferentes instituições de ensino,através de

encontros como o EREBIO, pois propiciam momentos para compartilhar experiências, trocar saberes em um espaço de diálogo crítico e reflexivo na formação docente. O VI EREBIO-SUL aconteceu juntamente com a XVI Semana Acadêmica de Ciências Biológicas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), campus de Santo Ângelo. O evento reuniu pesquisadores e profissionais da Educação em Ciência, Biologia e outras áreas, os quais discutiram sobre as múltiplas dimensões da educação no Brasil e também no exterior. Tendo como tema central “A Docência em Biologia: da formação inicial à formação continuada tecendo CTSA”. Durante o evento os participantes puderam assistir a conferências, participar de oficinas e minicursos, apresentar trabalhos de pesquisa e relatos de experiências através de comunicações orais e sessões de pôsteres. Além disso aconteceu o lançamento da Coleção “Ensino de Ciências” da Editora Appris, e também a realização de atividades Culturais.


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Ambos sendo momentos em que foram discutidas questões sobre a Educação de CTSA (Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) no contexto escolar. Ainda, durante o evento o professor da UFFS Dr. Roque Ismael da Costa Güllich realizou o Lançamento da Coleção “Ensino de Ciências”, com a participação das docentes Rosângela Inês Matos Uhmann e Eliane Gonçalves Dos Santos da UFFS, juntamente com professores de outras instituições que estavam presentes no evento. Enquanto licencianda em formação reitero a importância de participar de eventos da área da Educação e Biologia, os quais contribuem para um constante aprendizado e são momentos de compartilhar nossas experiências e aprender com as experiências dos demais participantes de outras instituições de ensino. Isso se constitui em um processo que propicia novos conhecimentos e oportunidades para divulgar trabalhos e pesquisas realizadas e principalmente qualifica a nossa formação inicial.


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O EVEQ surgiu em 2003 a partir da iniciativa de estudantes juntamente com a colaboração de docentes do Instituto de Química da Universidade Federal d São Paulo, que viram a necessidade de criar um grupo de discussões na área de Educação e a importância de divulgar a pesquisa em ensino de Química. O XI EVEQ acontecerá no período de 28 a 30 de agosto de 2013, no Instituto de Química - Unesp em Araraquara/SP.O tema do evento é "Educação inclusiva: uma nova maneira de ensinar química", e conta com a participação de profissionais de várias instituições de ensino para ministrarem palestras, mesas-redondas, minicursos e oficinas. A importância deste evento consiste em oferecer informações relacionadas a área de Ensino em Química, proporcionando a integração entre docentes e discentes de graduação em Química e áreas afins. Cada participante pode submeter um trabalho, o qual será avaliado pela Comissão Científica do evento, e posteriormente apresentado oralmente ou em banner.

Por Tatiane Maria Kapelinski Neste ano, a proposta do tema "Educação inclusiva: Uma nova maneira de ensinar química" justifica-se pela crescente presença de situações em nosso cotidiano que requerem a uma prática docente democrática, cidadã e inclusiva, contemplando todas as áreas do conhecimento para que possamos atender todas as demandas e todos os tipos de público em busca de um ensino para todos e de qualidade, o que é essencial para o pleno exercício da cidadania. No XI EVEQ haverá a participação da UFFS – Campus Cerro Largo em que acadêmicos do curso de Graduação em Química – Licenciatura junto com os professores formadores irão apresentar trabalhos e compartilhar as experiências vivenciadas no contexto escolar de Química.

Maiores informações no site: http://eveq.iq.unesp.br/


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Por Cristiane Helena da Silva O 33º Encontro de Debates sobre o Ensino de Química (EDEQ) será realizado, em outubro nos dias 10 e 11, na Unijui – Campus Ijuí, com o tema: “Movimentos curriculares da educação química - o permanente e o transitório”. O EDEQ é o maior evento de Química que acontece no estado do Rio Grande do Sul, teve sua origem em 1980 e desde então vem sendo organizado anualmente por diferentes instituições. Este ano, a Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo está apoiando a Unijui na realização do 33ºEDEQ. Os objetivos do EDEQ incluem principalmente aprofundar e ampliar o debate teórico sobre os movimentos curriculares da área da educação química no país, por meio de amplas abordagens e reflexões sobre suas especificidades e características, seus limites e alcances de contribuição para o fortalecimento da identidade e relevância social da área, pelo enfrentamento de situações-problemas, de forma responsável, ou seja, pelo conhecimento escolar. O evento permitirá interações entre professores/pesquisadores/licenciandos que vêm propondo, implementando e investigando inovações curriculares, nos e para os diversos níveis de ensino,contribuirá na formação dos sujeitos capazes de superar o ensino de conteúdos descontextualizados e

e lineares e também possibilitará aos participantes, trocar experiências, dialogar e refletir sobre o ensino de Química, qualificando o processo de ensino e de aprendizagem nesta área. Podem participar deste evento, professores da educação básica, professores de nível superior e pós-graduados, licenciandos da área, bem como os demais interessados pelo assunto. Aqui da nossa instituição participarão professores formadores, acadêmicos do curso de Graduação em Química - Licenciatura e alguns bolsistas do PETCiências e PIBIDCiências como ouvintes e apresentando trabalhos oriundos de atividades de pesquisa e de atividades práticas realizadas em escolas. Cabe ressaltar,que os participantes da nossa instituição participarão dos Préencontros que ocorrem tradicionalmente nos EDEQs. Este ano os Pré-encontros serão realizados em nosso Campus e consistem em discussões de textos definidos pela coordenação do evento, sendo mediado por professores da própria instituição e têm o importante papel de mobilizar os participantes para o evento.

Maiores informações no site: http://www.unijui.edu.br/eventos/433-33encontro-de-debates-sobre-o-ensino-dequmica


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Por Solange Maria Piotrowski Nos dias 23 e 24 de agosto, em Santa Maria será realizado o XII Encontro sobre Investigação na Escola (EIE), com o tema: “Compartilhar conhecimentos e práticas: um desafio para os educadores”. O evento busca promover a socialização e reflexão sobre atividades desenvolvidas no ambiente escolar pelos participantes, de modo que essa troca de experiências fomente as mudanças necessárias para que haja uma educação de excelência, apta a transformar a sociedade. O EIE acontece anualmente e foi criado com a intenção de suscitar a reflexão sobre a prática docente dos acadêmicos dessa instituição e de outros docentes com atividades inovadoras em suas aulas (na escola ou na universidade), pois, momentos para compartilhar experiências não são muito comuns no cotidiano profissional dos professores. A dinâmica do EIE consiste em rodas de conversa, em que os relatos dos participantes são apresentados e discutidos. Cada participante se inscreve no evento a partir da submissão de um relato investigativo sobre alguma atividade realizada em sala de aula. Os relatos enviados são separados, conforme o eixo temático correspondente enviados a algum outro participante para leitura, avaliação e sugestões que o autor possa desenvolver no texto antes de ser apresentado e publicado.

Ainda, o trabalho fica disponível para que os demais participantes do grupo possam compartilhar da leitura, o que favorece a socialização durante o evento. Podem participar do EIE, professores em atuação nas escolas de Educação Básica, professores em formação inicial, professores do nível superior e pós-graduandos, sendo que a condição para a participação é a escrita de um relato relacionado a atividades educacionais. Aqui da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo, participarão do XII EIE professores, acadêmicos integrantes do PETCiências, do PIBIDCiências, e alunos dos cursos de Licenciatura da UFFS. Esta é a primeira edição do EIE que eu participo, e irei apresentar um relato de experiência sobre uma aula prática realizada em conjunto com duas colegas de curso na escola Eugênio Frantz, como parte do projeto interdisciplinar do curso de Ciências Biológicas. Tenho expectativas muito boas frente à participação no evento. Acredito que a troca de experiências, o diálogo e a reflexão sobre a ação, proporcionados pelo EIE qualificam os processos de ensino e aprendizagem e isso, enquanto licencianda, engrandecerá muito a minha formação docente.

Maiores informações no site:

http://coral.ufsm.br/eie2013/index.php/ teste6


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Por Jonas Both de Melo O Salão do Conhecimento da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) é um evento para divulgação da produção em pesquisa e extensão que permite a socialização de experiências e a reflexão sobre as atividades desenvolvidas na Unijuí e em demais instituições participantes, nas diversas áreas de conhecimento, possibilitando aos autores – pesquisadores, extensionistas, estudantes de ensino fundamental e médio, de graduação e de pós-graduação, um espaço de diálogo, de socialização e de trocas de saberes e de experiências entre os participantes e com a comunidade externa. Este ano, o evento acontecerá nos dias 10, 11,12 e 13 de setembro.

Maiores informações no site: http://www.unijui.edu.br/salao2013 Inscrições abertas para o III SEPE Fase Local – Cerro Largo Estão abertas as inscrições para o III Seminário de Pesquisa, Ensino e Extensão -SEPE até dia 24/08. O evento será realizado em Cerro Largo nos dias 02 e 03 de outubro.

Maiores informações disponíves em: http://www.uffs.edu.br/index.php?site=cl&option=com_content&view=article&i d=4888:campus-cerro-largo-inscricoes-para-o-iii-sepe-fase-local-continuamabertas&catid=325:noticias&Itemid=843


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PETNews: o Jornal do PETCiências. Edição n. 3 Set.Out. 2013. Editores: Débora Beatriz Nass Marmitt Erica do Espirito Santo Hermel Jonas Both de Melo Autores:

Alex Pires de Mattos Carine Kupske Carolina Vedooto Scheneider Cristiane Helena da Silva Débora Beatriz Nass Marmitt Jocielli Maria Tolomini Jonas Both de Melo Kelly Callegaro Karine Rudek Luciane Follmann Maiara de Melo Malinowski Raquel Dattein Regina Bolzan Scherer Solange Maria Piotrowski Tatiana Kapelinski

Enviando sugestões para o email do PETCiências petciencias@gmail.com. Sua opinião será bem recebida!


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