E chegamos à segunda edição da revista Painel, e com ela novidades Sim, estamos de cara nova! Apresentamos a vocês uma nova identidade visual, que representa a proposta do programa
A nossa querida lâmpada está com um design mais moderno, mas mantendo o conceito que simboliza as raízes, a história e a essência do programa A nova logo do PET continua representando a criatividade, as ideias, e a diversidade, que são a nossa cara. Pensamos em algo que comunique a proposta no qual o PET se insere: conectar estudantes, professores, sociedade, dentro das diversas áreas do ensino, pesquisa e extensão, e contribuindo para que os estudantes do curso estejam preparados para um novo mundo que os recebe
Falando dessa edição, ela dedica um espaço ao retorno presencial e ao novo projeto pedagógico do curso, com foco na nova realidade na qual estamos inseridos. Trazemos também um conteúdo voltado à extensão universitária
Para rechear o nosso conteúdo temos uma explanação com a coordenação sobre o estágio curricular no curso de engenharia elétrica; uma contribuição da pós-graduação com uma matéria sobre pesquisa em robótica; e uma matéria informativa sobre como funciona a dupla diplomação do curso em nossa universidade.
Finalizamos com o quadro Mulheres na Engenharia Na oportunidade, egressas do curso de Engenharia Elétrica da Ufes, puderam contar um pouco da sua história e da sua percepção em relação aos desafios da mulher nesse mundo competitivo do mercado de trabalho
Desejo a todos uma ótima experiência de leitura, orientados pelo nosso propósito de transformar a sociedade através da informação.
Aproveito para agradecer a todos que participaram dessa edição
Professora Dra. Tiara Rodrigues Smarssaro de Freitas
Tutora do PET Engenharia Elétrica.
RAQUEL FRIZERA VASSALLO
Coordenadora do curso da Engenharia Elétrica – Ufes
Depois de um longo período de isolamento social devido à pandemia causada pelo Covid-19, estamos de volta à universidade de forma presencial Como é bom reencontrar com nossos alunos, colegas de profissão e funcionários, poder olhar nos olhos e perceber a alegria, tristeza ou cansaço mesmo que seja ainda através da máscara Poder entrar em uma sala de aula e não interagir apenas com “bolinhas” do GoogleMeet!
Mesmo tendo que manter uma série de cuidados, pois não estamos livres da pandemia, é reconfortante voltar a conviver novamente com todos vocês e poder “reconhecer” aqueles que não víamos há tanto tempo e “conhecer de verdade” aqueles que dizemos que conhecemos na pandemia Temos sofrido com muitas sequelas não só físicas, mas principalmente emocionais depois de tanto tempo de isolamento Somos seres sociais e a nossa natureza demanda presença, encontros e conversas.
E junto com este retorno ao presencial, iniciamos a implantação do novo Projeto
Pedagógico do Curso da Engenharia
Elétrica, o nosso PPC 2022 Atualmente o nosso curso possui, no ranking nacional do r
MEC, uma excelente avaliação, tendo como Conceito Preliminar de Curso (CPC) o valor 4 de 5 (avaliação 2019) e como resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) o Conceito máximo de valor 5 (avaliação 2019).
Mas por que, então, alterar o curso?
Diante de todo o crescimento tecnológico e automação que vem acontecendo e da urgência de se promover o crescimento de forma sustentável, existe hoje no mundo a demanda de mais e mais engenheiros para realizar tal crescimento e mudanças A modernização dentro do paradigma da IoT e Indústria 4.0 necessita de profissionais com conhecimentos atualizados Neste contexto, os engenheiros são personagens-chave no processo de transformar conhecimento em inovação.
Especificamente, o Brasil enfrenta um grande desafio que é retomar o seu crescimento e fazê-lo, antes de tudo, de forma sustentável e com respeito principalmente ao meio ambiente, aplicando o máximo possível fontes renováveis de energia
Além disso, entre todos os estados, o Espírito Santo é o que enfrenta atualmente o maior recuo na produção industrial. Sem engenheiros bem formados e capazes de se manterem constantemente atualizados, não será possível o estado se desenvolver e se manter competitivo frente ao desenvolvimento tecnológico ao redor do mundo Desta forma, a formação dos nossos engenheiros também deve se modernizar para que possa estar alinhada com as novas demandas e ferramentas disponíveis na sociedade
Dentro deste contexto e visando acompanhar esse processo de modernização, o PPC 2022 da Engenharia
Elétrica foi construído através de um processo coletivo, a partir de uma avaliação junto ao corpo docente e discente do curso de Engenharia Elétrica ao longo dos últimos anos.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) passou a estruturar os conteúdos específicos do curso, elaborando estudos acerca da vontade (interesse de alunos, professores e indústria), atualidade (novos conhecimentos), usabilidade (empregabilidade no mundo do trabalho), necessidade (para compreensão das ciências e do efetivo cumprimento do exercício profissional) e de formação legal (obrigações da Lei, especificações e atribuições definidos pelo Sistema Confea/Crea) para compor a oferta desses conteúdos.
Uma matriz curricular inicial foi apresentada à comunidade acadêmica e passou por várias alterações decorrentes de sugestões e condicionantes realizadas pelo Colegiado do Curso, pelos Departamentos na Universidade, pelo Conselho Departamental do Centro Tecnológico e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão até que se chegasse a versão final do PPC 2022.
Entre as principais alterações com relação ao PPC 2009, que representa a versão anterior, estão a adaptação das ementas e disciplinas à realidade atual do mercado de trabalho e novas tecnologias, uniformidade das disciplinas do ciclo básico aos diversos cursos jj
de Engenharia do Centro Tecnológico, regulamentação das Atividades de Extensão, adequação às novas resoluções do MEC e da Universidade Mas foram mantidas as Atividades Complementares, entretanto com uma menor carga horária, e a flexibilidade na escolha das disciplinas optativas
As ênfases foram extinguidas no PPC 2022, mas foi adicionado o conceito de linhas de formação que é utilizado para caracterizar o conteúdo temático das disciplinas optativas do curso A versão atual possui seis linhas de formação: Análise de Dados (nova linha incluída nessa versão de PPC), Computação, Controle e Automação, Eletrônica, Sistemas de Energia e Telecomunicações
Atualmente, o nosso curso de Engenharia Elétrica apresenta uma organização curricular que possibilita ao aluno uma sólida formação teórico-prática em várias áreas e o desenvolvimento da capacidade de utilizar técnicas e procedimentos da engenharia para especificar, projetar, simular, implementar e testar diversos sistemas, assim como aplicar fontes alternativas de energia.
O novo curso também oferece uma formação multidisciplinar em que as unidades curriculares, bem como as atividades Complementares e de Extensão, trabalhem conteúdos em outras áreas como Humanidades e Meio Ambiente, incentivando-se a integração entre esses conteúdos No caso específico das unidades curriculares, além desses conteúdos serem abordados de forma transversal, algumas unidades específicas focam nessas áreas, como "Introdução à Engenharia Elétrica", "Fundamentos de Engenharia Ambiental", "Higiene e Segurança do Trabalho" e "Gestão Empresarial".
Com sua implantação a partir do semestre 2022/1, os calouros que acabaram de entrar no nosso curso serão os pioneiros deste PPC, ajudando a nós, professores e colegiado, a desbravar esse novo território e descobrir quais serão as melhores ações a serem tomadas Nos resta, agora, trabalhar para que esse novo PPC nos permita continuar formando engenheiros de alta qualidade, mais atualizados e aptos a atuarem no cenário atual de forma competente, mantendo também a qualidade e bom conceito que a Engenharia Elétrica UFES já possui a nível nacional e internacional.
A universidade at ensino, pesquisa incluem ações instituição e nece
A extensão univer o conhecimento através do ensino externa. Através assume um impor a extensão se car aplicação dos co aula na prática, importância em su um projeto de ex currículo do estud
O aluno do curso tem a oportunid projetos de exten importância da a de uma socieda professores do incentivado a p extensão em pro voltadas para a existentes Nesta edição são alunos e professo contribuir atravé Conheça o SEC Comunitário) e a Pessoa Idosa)
CRÉDITOS: YAN KRUKOV VIA
O Serviço de Engajamento Comunitário, doravante denominado SECRI, foi fundado em 1988 e constituído em 2011, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de fins não econômicos, de natureza assistencial, apolítica, beneficente e filantrópica
O SECRI tem por objeto social apoiar crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 06 (seis) a 20 (vinte) anos, bem como suas famílias, através de programas de inclusão social, promoção humana, preventivos e assistenciais, proporcionando oportunidades educativas visando o desenvolvimento físico, cognitivo, moral, social e espiritual por meio de complementação educacional diversificada e de qualidade, adotando como instrumento básico a educação através da arte
A professora Dra Raquel Frizera Vassallo coordena um projeto de extensão intitulada "Engajamento comunitário e formação cidadã dos estudantes de Engenharia Elétrica – Ufes por meio de ações no SECRI", no qual, juntamente com alunos da engenharia elétrica e da engenharia de computação, fornece suporte técnico à instituição, auxiliando na montagem do laboratório de informática, na configuração das máquinas utilizadas, além de modificações da instalação elétrica e aplicação de minicursos na área de tecnologia para auxiliar na formação continuada dos educadores.
Para mais informações sobre o SECRI, acesse o QR Code abaixo:
A UNAPI (Universidade Aberta à Pessoas Idosas), constituída em 1996, é um programa de extensão que oferece módulos, oficinas e cursos gratuitos para pessoas a partir de 60 anos Com a pandemia do COVID-19 e por medida de prevenção, cautela e redução da transmissibilidade do vírus, todas as atividades da UNAPI passaram a ser promovidas de forma virtual.
Em 2020, o PET Elétrica iniciou uma parceria com a UNAPI online, e desde então desenvolve o projeto de extensão "Integração com idosos por meio do WhatsApp, uma parceira do PET Engenharia Elétrica e da UNAPI" onde ministrou diversas oficinas educativas aos idosos
No primeiro semestre de 2022, o PET Elétrica ministrou a “Oficina Conectados”, por meio da interação via aplicativo multiplataforma de mensagens instantâneas As oficinas visavam explorar diversas temáticas tecnológicas associadas ao cotidiano da engenharia elétrica, de forma lúdica e repleta de curiosidades As temáticas propostas foram energias renováveis, distribuição de energia, interpretação da fatura de energia, IoT, 5G entre outras
Para saber mais, acesse as redes sociais da UNAPI.
Gostou dos projetos e quer saber mais sobre eles?
Procure o PET Elétrica e saiba como participar.
" E N S I N A R N Ã O É
T R A N S F E R I R
C O N H E C I M E N T O , M A S C R I A R A S
P O S S I B I L I D A D E S
P A R A A S U A
P R Ó P R I A P R O D U Ç Ã O
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C O N S T R U Ç Ã O . "
P A U L O F R E I R E
CRÉDITOS: SORA SHIMAZAKI VIA PEXELS
Coordenador de Estágio do Curso de Engenharia Elétrica
Todo estudante de engenharia elétrica, em algum momento do curso, irá realizar o estágio com objetivo de conhecer sua proficiência em engenharia, em aplicações reais do mundo do trabalho, através do exercício de atividades que fazem uso de conteúdos estudados durante sua formação no curso A atividade de estágio tem seu objetivo estabelecido na Lei nº 11 788/2008 que afirma:
“Art. 1° Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.”
Assim, em síntese, a finalidade precípua do estágio se dá no exercício de preparação para o trabalho produtivo, utilizando dos conhecimentos aprendidos no curso, para o exercício profissional da engenharia.
É comum o estudante pensar no estágio como uma fonte de renda ou mesmo como uma forma de alçar o tão desejado
emprego como engenheiro, após sua formatura no curso, porém, o estágio não tem como finalidade estabelecer renda, nem mesmo preceder a contratação em cargo das empresas. Ocorre que, em empresas de menor porte, a possibilidade de aproveitamento do estudante como futuro engenheiro nos quadros profissionais é muito mais observada que em empresas maiores Isso porque nas empresas menores, o estagiário, muitas vezes, tem a possibilidade de assumir atividades de cunho relevante àquelas estabelecidas no início, como apenas de apoio, estabelecendo, assim, relações de confiança e de trabalho mais próximas à realidades dessas empresas, proporcionando, no estágio, uma forma da empresa conhecer, treinar e contratar seus profissionais
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: COMPUTADOR PORTÁTIL
No curso, o estágio pode ser realizado de duas maneiras: de forma obrigatória a partir do momento em que o estudante já tenha cumprido 2.200h de unidades curriculares do curso (PPC 2022) ou 140 créditos (PPC 2009); ou de forma não obrigatória a partir da conclusão, com aprovação, das disciplinas do primeiro ano do curso No estágio obrigatório o estudante precisa cumprir 300h de estágio estando matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado, enquanto no estágio não obrigatório não há limite mínimo de horas, entretanto, a carga horária total de estágio, somada à carga horária de atividades complementares não pode ultrapassar 20% da carga horária total do curso para fins de contagem curricular. Dúvida comum que surge desse limite é: Então há um limite de horas para fazer o estágio não obrigatório?
A resposta é não Não há limite, porém, no currículo só serão contabilizadas as horas dentro do limite estabelecido pelo MEC, todavia, as horas excedentes também são registradas e contam como experiência profissional onde o aluno pode atestá-las apresentando o Certificado de Estágio.
Nesse interim, outra dúvida comum surge quanto à necessidade de solicitar o Registro do estágio Pois bem, todo estágio é iniciado com um contrato que estabelece as regras do estágio perante a Lei n ° 11.788/2008 e as normas de estágio estabelecidas pelo Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Durante todo o período de estágio o estudante é acompanhado (supervisionado) por um profissional de engenharia na empresa e por um professor orientador no curso A supervisão se dá através do relato das atividades exercidas pelo estagiário na empresa, pela avaliação do profissional e pelo parecer do professor orientador O registro do estágio é a etapa em que ocorre a elaboração da avaliação do profissional e do parecer do professor. Estes últimos documentos é que determinarão se o estágio realizado pelo estudante teve validade acadêmica e profissional, concretizando, assim, o término legal do contrato de estágio.
A não realização do registro implica no não reconhecimento do estágio realizado, podendo implicar em problemas de natureza trabalhista tanto para a empresa quanto para o estudante, assim, é importante ficar atento aos
aos procedimentos relativos ao registro do estágio, principalmente, para o estágio não obrigatório.
As informações de estágio no curso de engenharia elétrica estão disponíveis no site do curso, bem como todos os documentos e modelos necessários para a efetivação de cada uma das atividades do estágio
Aponte seu celular para o QR Code ao lado para obter mais informações de estágio.
No site, há também o Manual de Estágio (Figura 1) com informações completas sobre o estágio, inclusive com um capítulo só de perguntas e respostas com as principais questões relacionadas a documentos e procedimentos usados nos processos de estágio
Atualmente, a Coordenação de Estágio realiza, em média, 20 novos contratos de estágio a cada semestre, oferece a disciplina de estágio obrigatório duas vezes por ano com número de vagas igual ao número de solicitações de estágio obrigatório, acompanha 104 estudantes na realização de estágio e realizou 376 atendimentos por e-mail em 2021/2.
Os procedimentos estabelecidos e padronizados no Manual de Estágio permitem manter a organização e o efetivo acompanhamento das atividades pela Coordenação de Estágio do Curso, sendo de elevada importância a leitura e o conhecimento das normas, documentos e procedimentos de estágio contidos no Manual de Estágio antes de iniciar qualquer das etapas de estágio no curso.
Líder do Grupo de Pesquisa em Robótica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
O grupo de pesquisa em Robótica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica – PPGEE – da UFES tem seu foco voltado para as pesquisas envolvendo veículos aéreos não tripulados –VANTs, em especial considerando transporte de carga por quadrimotores (popularmente conhecidos como drones) Nós estamos trabalhando atualmente em dois aspectos principais de tal temática, que são o transporte de carga propriamente dito, neste caso considerando cargas suspensas por cabos, e a logística envolvida quando um drone de entrega de pacotes deve pousar de volta em seu veículo base, que está em movimento, após entregar um pacote No primeiro caso, propostas envolvendo o transporte de cargas pontuais penduradas por um VANT único ou um grupo de VANTS têm sido publicadas nos últimos três anos, assim como propostas envolvendo o transporte de cargas penduradas no formato de barra por meio de uma formação de dois VANTs. No que se refere ao segundo caso, temos trabalhado com uma formação envolvendo um VANT e um veículo terrestre não tripulado (VTNT), este último emulando o veículo sobre o qual o GGGGG
VANT deve pousar, e já temos algumas publicações associadas a tal tema
Lidando com o transporte de cargas penduradas por um ou mais VANTs, consideramos a carga como uma perturbação modelada, e projetamos controladores capazes de lidar com tal perturbação, sem utilizar informação sensorial associada à carga. O principal problema, em tal caso, é evitar oscilações da carga (modelada como um pêndulo móvel), uma vez que elas são perturbações importantes para a navegação do VANT que as transporta. As referências [1], [2], [3], e [4], são publicações relacionadas ao transporte de cargas pontuais, como ilustrado nas Figuras 1 a 3, que ilustram as ideias envolvidas nas propostas até então desenvolvidas neste tema específico.
No que se refere a outros formatos de carga, consideramos as cargas em forma de barra, para as quais o transporte deve envolver pelo menos dois VANTs, conforme ilustrado na Figura 4 A referência [5] traz resultados para esse caso, onde a ênfase é colocada no controle dos dois VANTs como formação, considerando baixas velocidades, de modo a que a carga fique estabilizada diretamente abaixo dos veículos Para compensar qualquer distúrbio nesta suposição, foi adotado o controle adaptativo.
Além do transporte propriamente, a solução proposta também permite uma certa manipulação da carga, como sua rotação ou um movimento de inclinação, movendo-se, para cima ou para baixo, uma de suas extremidades Ainda em relação às cargas não pontuais, tratamos também de uma placa triangular, discutindo um pouco a possibilidade de manipulação de tal carga Neste caso, conforme mostra a Figura 5, três VANTs são utilizados para transportar a carga, conforme discutido em [6].
Com relação à pesquisa relacionada à formação VANT-VTNT, tratamos dessa formação específica pensando na última etapa da entrega de pacotes, quando o drone de entrega deve pousar de volta em um pequeno caminhão em movimento. A pesquisa utiliza um VTNT para imitar o caminhão, e ambos os veículos são controlados de forma a garantir que o drone esteja logo acima do VTNT para iniciar o procedimento de pouso No projeto do sistema de controle correspondente a esse caso também consideramos a possibilidade que o VTNT esteja desviando-se de um obstáculo, situação em que o VANT deve imitar a manobra,
manobra, para manter sua posição relativa ao VTNT, para viabilizar o pouso As referências [7] e [8] são publicações que lidam com este problema, usando a formação heterogênea da Figura 6. Para o caso particular em que o VANT deve pousar no VTNT, uma singularidade surge, que é a própria configuração de interesse para iniciar o pouso, ou seja, quando o VANT está exatamente sobre o VTNT. Para lidar com essa configuração singular se adotou uma representação da formação baseada em quatérnios, e propusemos um controlador baseado em tal representação, como discutido em [9].
Por fim, alguns vídeos relacionados a simulações e experimentos realizados em conexão com as pesquisas acima referidas estão disponíveis no YouTube, canal la1 ufes, assim como no Instagram, em lai ufes Esteja à vontade para visitar-nos em tais plataformas Se for de interesse, também recebemos visitas in loco, no andar superior do edifício CT-II.
[1] I. H. B. Pizetta, A. S. Brandão, and M. Sarcinelli-Filho, “Control and obstacle avoidance for an uav carrying a load in forestal environments,” in 2018 International Conference on Unmanned Aircraft Systems(ICUAS), 2018, pp. 62–67.
[2] , “Load transportation by quadrotors in crowded workspaces,” IEEE Access, vol 8, pp. 223 941–223951, 2020.
[3] , “Cooperative load transportation using three quadrotors,” in 2019 International Conference on Unmanned AircraftSystems (ICUAS), 2019, pp. 644–650.
[4] , “Avoiding obstacles in cooperative load transportation,” ISA Transactions, vol 91, pp. 253– 261, 2019.
[5]D K D Villa, A S Brandão, R Carelli, and M Sarcinelli-Filho, “Cooperative load transportation with two quadrotorsusing adaptive control,”IEEE Access, vol. 9, pp. 129 148–129 160, 2021
[6]V Ernandes-Neto, A S Brandão, and M Sarcinelli-Filho, “Load manipulation by a triangu- lar formation of quadrotors,” in 2020 International Conference on Unmanned Aircraft Systems (ICUAS), 2020, pp 744–753
[7]M. F. S. Rabelo, A. S. Brandão, and M. Sarcinelli-Filho, “Landing a uav on static or moving platforms using a formation controller,” IEEE SystemsJournal, vol 15, no 1, pp. 37–45,2021.
[8]V P Bacheti, A S Brandão, and M Sarcinelli-Filho, “A path-following controller for a uav-ugv formation performing the final step of last-mile-delivery,” IEEE Access, vol. 9, pp. 142 218– 142 231, 2021.
[9]H N Marciano, A S Brandão,and M Sarcinelli-Filho, “Singularity-free quaternion representa- tion to control a ugv-uav formation performing trajectory-tracking tasks,” in 2021 International Conference on UnmannedAircraft Systems (ICUAS), 2021, pp 656–665.
Resenha Elétrica é uma publicação realizada pelos alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Elétrica Ufes, com temas que envolvem ciência, tecnologia e sociedade. Quer conferir? É só apontar a câmera do seu celular para os QR Codes abaixo.
@pet.eletrica.ufes
Metaverso: Estamos Preparados?
"A velocidade com que as tecnologias estão evoluindo é inegável, e o metaverso está nesse caminho, e tende só a progredir". A primeira edição da Resenha Elétrica, escrita pela petiana Laís Prata Decoté, reflete sobre um tema que ganhou grande ênfase nos últimos meses. Será que estamos preparados para o metaverso e seus impactos em diversos âmbitos?
A Revolução do 5G
"É possível dizer que o 5G representará grandes mudanças em todos os âmbitos Seja social, educacional ou político; isto moldará uma nova forma de interagirmos com o espaço a nossa volta" A segunda edição da Resenha Elétrica, escrita pela petiana Gislaine Nunes, aborda sobre o tema 5G, a quinta geração de rede móvel. Quais serão essas transformações que o 5G poderá trazer para nossas vidas?
Horário de Verão: Será Que Faz Falta?
"[...] a existência de um horário de verão não é somente uma questão de solução para economia energética, mas também um fator de influência no desempenho dos mais diversos setores econômicos do país [ ]" Escrita pelo petiano Caio Henrique Marcelos, a terceira edição da Resenha Elétrica aborda o tema Horário de Verão Será que faz falta?
Marco Legal da Geração Distribuída e o Consumidor Residencial: o Que Muda?
[ ] é vantajoso a instalação de um sistema de geração de energia fotovoltaica mesmo após a “Taxação da energia solar”, Escrita pelo petiano Guilherme Barbosa Pontes da Silva, a quarta edição da Resenha Elétrica aborda sobre a energia solar, com o tema Marco legal da geração distribuída e o consumidor residencial: o que muda?
O PET Elétrica publica as resenhas mensalmente. Fique de olho em nossas redes sociais.
Chefe da Divisão de Acordos de Cooperação da Secretaria de Relações Internacionais – Ufes
A Dupla Diplomação é a formação em graduação com titulação simultânea em dois países e poderá ser obtida por alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e por alunos de outras Instituições de Ensino Superior (IES) estrangeiras, concomitantemente.
Para a obtenção da Dupla Diplomação, a UFES e a Télécom Paris celebraram um instrumento jurídico específico devidamente aprovado pelo Conselho Universitário (CUn/UFES). A Resolução Nº 11/2011 (DAOCS UFES) estabelece normas para a regulamentação da formação em graduação com titulação simultânea (Dupla Diplomação - DD) nos dois países envolvidos, neste caso no Brasil e na França Há um coordenador para cada instrumento jurídico específico, conforme previsto pelo Art. 2º desta resolução no âmbito da Universidade Federal do Espírito Santo que é o responsável pela supervisão de todo o processo de Dupla Diplomação
Exige-se o cumprimento dos requisitos especificados no acordo, que incluem disciplinas elencadas no Anexo II do Acordo DD e realização de estágio em empresa na França, para a obtenção do diploma. O Acordo DD elimina a GGGGG
necessidade de validação dos diplomas, uma vez que há emissão de um diploma em cada país envolvido no acordo Como a França faz parte da União Europeia (EU), a validade do diploma se estende a outros países da EU.
O programa Brafitec (CAPES Brasil) e programa Eiffel (França) são agências que fornecem bolsas de estudo e podem custear o período e dupla diplomação. Atualmente há um total de 3 bolsas disponíveis para todo o Centro Tecnológico da Ufes no projeto Brafitec vigente e possibilidade de concorrer a uma bolsa no programa Eiffel. No caso da bolsa Eiffel, a Télécom Paris é quem faz a solicitação à agência francesa
O processo de seleção para o duplo diploma é conduzido pela SRI que lança editais anualmente.
Há basicamente 3 etapas para submissão ao programa:
1 Candidatura no edital SRI, com apresentaçãodedocumentossolicitados (formulário online, questionário e documentoscomprobatórios);
2. Entrevista com equipe Ufes dos estudantescommelhorclassificação;
3 Submissão de dossiê no formato solicitadopelaTelecomPariseentrevista comequipefrancesa
Como exemplo, o edital lançado em 2022 está em https://internacional.ufes.br/ptbr/edital-032022-brafitec-22818 Pode-se encontrar também o link para inscrição online no programa
O período previsto para submissão na etapa 1, inicia-se entre Setembro-Outubro cadahecmento
de cada ano para ida em Setembro do ano seguinte, coincidindo com o início do semestre nas Universidades e Escolas de Engenharia na França Se selecionado para o duplo diploma, o estudante deve preparar o Plano de Estudos a ser desenvolvido, sob a orientação coordenador do Colegiado da EngenhariaElétricaoupelo(a)professor(a)por eledesignado
O acordo de dupla diplomação tem capacidade de gerar parcerias de alto impacto internacional, promovendo grande reconhecimentonosrankingsinternacionais
Tem grande potencial para avançar na realização de trabalhos em cooperação, gerando por exemplo publicações internacionais em idiomas estrangeiros e, consequentemente, o acesso a linhas de fomentointernacionais
O acordo vigente está na página da Secretaria de Relações Internacionais da Ufes – SRI É só apontar a câmera do seu celular para o QR Code:
Acordo DD e parcerias estratégicas na página web da Télécom Paris É só apontar a câmera do seu celular para o QR Code:
Histórico sobre a evolução do Acordo DD e formação de estudantes na Engenharia Elétrica Ufes e Telecom Paris
Alunos formados:
1 Thalyssa Baiocco Rodrigues (Abril 2022) –Bolsa Programa Brafitec (CAPES – Brasil)
Alunos em Duplo Diploma:
2 Gustavo Teixeira Acioli (2021) – Bolsa Programa Eiffel (França)
Alunos iniciando Dupla Diplomação (Setembro 2022):
3 Alaf do Nascimento Santos (Ex-Petiano) –Bolsa Programa Brafitec (CAPES – Brasil)
4. Thalis Rocha Pestana (Ex-Petiano) – Bolsa Programa Brafitec (CAPES – Brasil)
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N I K O L A T E S L A
Na primeira edição da Revista Painel, o PET Elétrica apresentou dois projetos de extensão empenhados em reduzir a desigualdade de gênero nos cursos de engenharia. Para acessar o conteúdo publicado anteriormente, é só apontar a câmera do seu celular para o QR Code abaixo Dando continuidade a este tema, nesta edição, temos a participação de duas mulheres, egressas do curso de engenharia elétrica, Brenda Salomão Barroso e Larissa Bonadiman Grassi, que trazem reflexões e relatos de suas experiências sobre “Ser Mulher na Engenharia e seus desafios”.
Engenheira, está aí uma designação que é uma mistura de desafios Até hoje
Minha história não é muito diferente das demais mulheres, começou junto com meu amor e facilidade nas disciplinas de física e matemática durante o ensino básico Para algumas houve um incentivo na família, no meu caso, havia um certo desestímulo Desejavam que eu formasse em medicina Entretanto, como boa jovem rebelde, o desafio só me deixou mais motivada a galgar pela aprovação no vestibular de engenharia e para deixar as coisas mais interessantes, por que não elétrica?
Hoje reflito sobre minha trajetória na graduação e percebo o quanto o peso de ser mulher me fez sentir como se o tempo todo eu precisasse provar o meu valor ali, mostrar que era merecedora daquele lugar Seja por estudos excessivos e pouco efetivos da minha parte, pela pressão que eu colocava em mim mesma quanto a tirar boas notas ou por achar que sempre deveria ter as respostas quando me perguntavam algo sobre elétrica, em qualquer contexto.
Após entrar no mercado de trabalho, essa síndrome de impostora também tenta me acompanhar, porém esse movimento de conversar sobre o tema e discutir a importância da mulher na engenharia, me fez ter uma autorreflexão e adquirir maturidade a ponto de aprender a silenciar esses sabotadores de forma mais fácil com o tempo
Entendo hoje que ser engenheira é também ser rede de apoio para as colegas de ofício Lembro de um momento na faculdade em que passei por um desconforto em uma aula, com piadas machistas e desnecessárias, e as meninas da turma me ajudaram e me apoiaram muito naquele momento, isso foi crucial para mim
Por isso, o conselho que eu tenho para as futuras engenheiras e amigas de profissão é simples de ler e requer muita energia para aplicar: Não mude a sua essência para se encaixar nos moldes que não são seus Leve sua voz e sua força, pois ela precisa ser ouvida
Sou Larissa, me formei em engenharia elétrica pela Ufes em junho de 2021 e atualmente faço mestrado, também em engenharia elétrica, pela Ufes Sempre fui apaixonada pela área de exatas, desde criança, preferindo brinquedos e jogos que instigasse o raciocínio lógico, como jogos puzzle, incluindo a preferência pela matemática dentre as disciplinas do ensino fundamental, até o curso técnico integrado em eletromecânica pelo Ifes Campus Guarapari
Foi nesse momento, tendo o primeiro contato com disciplinas da área de engenharia elétrica nas matérias técnicas do ensino médio, que escolhi cursar engenharia elétrica Meus pais foram os incentivadores nesse processo, pois sonhavam que eu alcançasse a formação superior, até então só obtida por uma tia, dentre toda a família Porém, na área da engenharia, seria a primeira
Como é observado, a aderência da mulher na engenharia é bem menor que a de homens Das engenharias Ufes, no período em que cursei graduação, pude notar que a engenharia elétrica é uma das que menos possui meninas, juntamente com a engenharia mecânica. Na maior parte da minha graduação, a maioria das aulas era composta por mim, mais uma menina, e os demais eram meninos. Isso em uma turma de 30 a 40 pessoas! Porém, o número reduzido de mulheres nunca me afetou e nem afetou minha relação e convívio com a turma Inclusive, sempre tive respeito por parte dos meus colegas e era vista como uma das referências da turma, sempre ajudando e socorrendo o pessoal Isso é uma das provas que não precisa ser homem para saber engenharia
No meio acadêmico não tive problemas pelo fato de ser mulher, porém, na experiência de trabalho que tive, pude notar um certo preconceito Eu e mais um menino ocupávamos a mesma posição e, teoricamente, o mesmo tipo de trabalho Eu observava que meu exchefe designava trabalhos mais técnicos, mais ligados à engenharia para meu colega e trabalhos mais administrativos para mim, me tratando mais como uma secretária do que uma estudante de engenharia, além de me atribuir muitos outros deveres que eu julgava inútil, sendo apenas perda de tempo Eu não via diferença
somente nas tarefas e na falta de confiança em mim, mas também nas relações pessoais e inclusão, não só pelo meu ex-chefe, como também por parte dos demais engenheiros do setor. Diante dessa não muito boa experiência, preferi não seguir com o trabalho.
Bem, mas cá estou eu, consegui superar essa má experiência e sigo com os estudos na área Infelizmente situações de preconceito ainda existem e vão existir por um tempo contra nós, mulheres No entanto, o que não podemos é deixar nosso sonho de sermos engenheira e fazermos aquilo que temos dom e gostamos simplesmente por ataques machistas Mulher, não deixe que nada e ninguém tire isso de você e prove que você é sim capaz de ser uma engenheira mulher de destaque, assim como muitas que conheço são “ N
à O H Á L I M I T E S
Essa revista é uma realização dos alunos do Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Elétrica Ufes, em conjunto com a tutora do grupo e colaboradores.
Data: Julho de 2022.
Laís Prata Decoté
Mariana Olm Rezende
Laís Prata Decoté
Lorenzo Pereira Piccoli Xavier
Mariana Olm Rezende
SUPERVISÃO
Dra Tiara Rodrigues Smarssaro de Freitas
REVISÃO
Laís Prata Decoté
Mariana Olm Rezende
Dra Tiara Rodrigues Smarssaro de Freitas
COLABORADORES
Dra. Maria José Pontes
Dra Raquel Frizera Vassallo
Dra Tiara Rodrigues Smarssaro de Freitas
Dr Klaus Fabian Côco
Dr Mário Sarcinelli Filho
Alzirenes Boaventura Dias
Brenda Salomão Barroso
Larissa Bonadiman Grassi
(Coordenadora do SECRI)
Revista Painel Volume 2, Julho, 2022
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