REVISTA FEITORIA/LOMBA GRANDE OUTUBRO 2012

Nº 06 - OUTUBRO/2012 - CIRCULAÇÃO REGIONAL - R$ 2,00

CURTA O VALE

DEDO DE PROSA

SUSANA KAKUTA Música Smart

FAT DUO TRADICIONALISMO

Sim, Eu Sou Gaúcho!

DIA DAS CRIANÇAS O importante é sermos heróis ao menos uma vez na vida!

Seis meses e muita história para contar Chegamos à sexta edição da nossa revista impressa. E o retorno que temos recebido dos leitores demonstra que nosso projeto está alcançando o objetivo proposto, o de ser uma revista de informação, uma fonte de pesquisa. Um exemplo disso é o fato de nossas edições estarem sendo utilizadas como apoio didático em sala de aula por algumas escolas.

Hoje a Revista Feitoria/Lomba Grande ultrapassa fronteiras de bairros, cidades, estados e país, pois sendo disponibilizada gratuitamente para leitura virtual em nosso site, seu alcance foge do nosso controle.

Um dos pontos altos da revista é o Dedo de Prosa, que procura resgatar um pouco da história de pessoas, conhecidas ou não, famosas ou não, mas que sempre tem algo para nos contar ou nos ensinar. São pessoas como o Seu Venário , do Rio Branco, o barbeiro mais antigo de São Leopoldo; Seu Eloi , do Bar Central, dono do primeiro restaurante de Lomba Grande e um dos idealizadores da Carreata do Grenal ; do Mai Bavoso, um paulista que adotou São Leopoldo e Novo Hamburgo como sua terra natal; ou então, Susana Kakuta, hoje uma das pessoas mais importantes na economia leopoldense e região, que se emocionou ao nos falar de sua história; enfim, estas e outras que passaram, ou ainda irão passar pelas páginas da Revista Feitoria/Lomba Grande, estão aqui por merecimento, pela sua história de vida, pelo exemplo que podem ser aos nossos filhos e netos.

Lógico que não estamos sozinhos. Ao nosso lado estão pessoas dedicadas, sérias e capacitadas que, através de seus artigos ou colunas, valorizam o conteúdo da revista, dividindo um pouco de seu conhecimento e experiência com você leitor, nosso principal colaborador, pois sem você não haveria o porquê de fazermos uma revista.

Veja quem são nossos colaboradores (colunistas): Susana Kakuta Gestora do TECNOSINOS Parque Tecnológico São Leopoldo, Diretora de Inovação e Tecnologia da Unisinos.

Márcia C. S. de Souza Coordenadora Parceiros Voluntários/ACIS-SL, Coordenadora Grupo de Apoio Força Rosa Jose Antônio Dos Santos Oliveira Técnico em Edificações (Mestre de Obras), Coordenador de Obras em Escritório de Arquitetura, Apoiador do Movimento Escoteiro , Colaborador do IEV Instituto Espaço Virtual Dr. Cristiano Becker Advogado Graduado em Direito pela Universidade Ritter dos Reis (UNIRITTER). Possui curso de extensão pela Faculdade Ritter dos Reis. Pós-graduação (especialização) em Direito Imobiliário na UNIRITTER. Diretor Jurídico da Secretaria de Habitação do Município de São Leopoldo de 2009 a 2010. É sócio do Escritório Becker & Diehl Porto Advogados Associados Dra. Jucemara Toffoli Advogada Graduada em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Direito Previdenciário pela Universidade Anahguera - UNIDERPS Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (LFG/SP). É sócia do escritório Becker & Diehl Porto Advogados Associados.

Dr. Igor Diehl Porto Advogado Graduado em Direito pela Universidade Ritter dos Reis (UNIRITTER). Especialista (MBA) em Direito Econômico e Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGVRJ). É sócio do escritório Becker & Diehl Porto Advogados Associados. Ângela Machado Formação em Pedagogia na Perspectiva Social, Consultoria pela PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento na Implementação do Programa Nacional de Segurança Publica com Cidadania no Estado do RS, implantação dos GGI M, Coordenadora Regional do Pronasci em Gravataí, Consultoria de Articulação Institucional, Redes Sociais e Sociedade Civil para o IEV, Membro do Comitê da Campanha do Desarmamento em São Leopoldo, Consultoria na Implementação do Plano Municipal de Convivência Familiar e Comunitária, emCanoas, Gravataí e Cachoeirinha.

Andrea Hilgert Graduada em Comunicação Social - Jornalismo, Pósgraduada em Poéticas Visuais - Fotografia, Gravura e Imagem Digital, Exposições de Fotografias desde 2006, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, com Mai Bavoso criou o Atelier Arte Café, em Capão da Canoa. Fotógrafa da Fa-

murs, Professora de fotografia no Ateliê Fazendo Arte. Faz parte da comissão da Secretaria de Cultura do Estado.

Joselaine Martins Desde 2000 desenvolvendo trabalhos sociais, trabalhou no cartório eleitoral - técnica de urna, trabalhou na Casa Aberta como Educadora social, Conselheira Tutelar Cireneu Pierezan Tradicionalista desde os 8 anos de idade no CTG Galpão Hospitaleiro. Participou do CTG Tropeiros da Cultura do Colégio Agrícola de Sertão. Sócio-integrante do CTG Lalau Miranda. Participou do CTG Tio Lautério. Fundou o Grupo Candeeiro dentro da UNISINOS, participou do CTG Gigante dos Pampas, Grupo Ronda, foi coreógrafo do 35 CTG, participou do Grupo Os Farroupilhas, participou da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, reativou o Grupo Candeeiro, atual Patrão. Interpreta poesias regionalistas e é compositor. É associado do Centro Literário de São Leopoldo.

Giovanna Zoppas Pierezan Prenda Mirim da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande. 1ª Prenda Mirim do Grupo Candeeiro. Participou de Concursos de Mais Prendada Prenda em Rodeios e Concursos Regionais. Atualmente é a 1ª Prenda Juvenil da 12ª RT. Canta e declama. Participa do Centro Literário de São Leopoldo. É Medalhista de Bronze da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas Giuliano Reis Estudante de Jornalismo na Unsinos Daiana Schwengber Ciências Biológicas - Licenciatura, Pós Graduação: Educação Ambiental UFPel, Psicopedagogia - La Salle. Professora em Esteio e Sapucaia do Sul, Mais Educação - Educação Ambiental EMEF Dr Osvaldo Aranha, Projeto Dourado- Multiplicadores Ambientais, Projeto de Educação Ambiental CCEI Talitha Kum e EEEM Caic Madezatti.

Larri Feula Advogado e Diretor da ASSEPREV, empresa de advocacia com mais de 14 filiais nas principais cidades do Rio Grande do Sul. Imobiliária Solar Empresa do ramo imobiliário sediada há mais de 40 anos em São Leopoldo Smarttongos Blog de notícias do mundo da música e que é responsável pela parte musical da revista.

Siand Calçados Loja de calçados com várias filiais na região.

Cláudio Wolff Empresário

Expediente CNPJ: 14.948.329/0001-93 CIRCULAÇÃO REGIONAL

Rua Eugênio Emilio Daudt, 65 Bairro Feitoria/Madezatti 93.052-175 - São Leopoldo - RS E-mail: revista@revistafeitoria.com.br Site: www.revistafeitoria.com.br Fone: (51) 8240-1208 - 3568-4907 Direção: Pedro Loreni de Mello Teixeira Jornalista Responsável: Carla Dal-Ri - Reg. Prof. nº 5.199 Reportagens, Layout e Editoração: Pedro Loreni de Mello Teixeira Vendas: (51) 8240-1208 - 3568-4907 Colunistas: José Antônio Santos Oliveira, Becker & Diehl, Grupo Candeeiro, Larri Feula, Daiana Schwengber, Joslaine M. Martins, Andréa Hilgert, Ângela Machado, Susana Kakuta, Márcia Souza, Imobiliária Solar, Siand Calçados Impressão: Estação Gráfica - (51) 3590-1927 Foto Capa: Eduardo David Fernandes * É permitida a utilização de matérias, em partes ou no todo, desde que citada a fonte. * Por motivo de espaço ou clareza, as cartas poderão ser publicadas resumidamente. * Os trabalhos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. * O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade dos autores.

Oração ao Padre Reus Ó Deus, que na vossa infinita bondade e misericórdia, inspirastes ao Vosso humilde Servo P. João Baptista Reus tão ardente desejo de perfeição e o cumulastes de tantas e tão extraordinárias mercês, concedeime a graça de imitá-lo na entrega total ao Sagrado Coração de Jesus, no amor à cruz e ao sacrifício, na estima da Santa Missa, na intimidade com Jesus Sacramentado, no zelo pelas vocações sacerdotais e na devoção filial ao Imaculado Coração de Maria, Medianeira de todas as graças. Ó Deus que glorificais a quem vos glorifica, glorificai o vosso servo João Baptista que em vida Vos amou e glorificou, concedendo-me por sua intercessão, a graça... que instantemente Vos peço. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor, Amém.

O Santuário do Padre Reus fica aberto das 7:30 às 19:30 horas.

Missas: 2ª à 6ª-feiras: às 8:00 e 16:30 hs Sábados: às 8:00, 15:00 e 16:30 hs Domingos: às 8:00, 9:30, 11:00, 15:00 e 16:30 hs

Ser Criança (autor desconhecido) Ser crianças é poder olhar para o mundo da maneira certa; Ser pequeno por fora e grande por dentro; Ter o mundo nas mãos e no coração; Desejar a vida como se deve.

Ser pequeno não diminui os sonhos de uma criança.

Correr, pular, gritar, sonhar, pintar, dançar; E ainda ter energia para lutar contra o sono.

O mundo de uma criança chega a ser um problema sem solução.

Lavar as mãos antes de comer, comer verduras; Problemas que chegam a arrancar lágrimas dos olhos de uma criança.

Ser criança é um presente de Deus; É ter o mundo como queremos; Carregar os sonhos no coração na certeza de ser feliz.

Nossa homenagem à todas as crianças neste 12 de Outubro.

No dia 21 de março de 2011 surgia em São Leopoldo o Força Rosa , um grupo de apoio às mulheres vítimas do câncer de mama, formado por um grupo de voluntárias. O nome foi escolhido pelas próprias integrantes do grupo, onde o Força simboliza a capacidade de agir pela causa e o Rosa tem o simbolismo da pureza e perfeição em todos os sentidos, mas principalmente no AMOR. A primeira vista se imagina um grupo de mulheres sofridas, angustiadas, mutiladas, com a autoestima baixa, resultante da terrível doença, mas com elas se aprende a não desistir diante das dificuldades, pois delas emana uma força inigualável na luta pela vida. Existe uma força de viver diferente nessas mulheres, carinhosamente chamadas de Meninas Vitoriosas e Guerreiras , pela Coordenadora do Projeto, Márcia Souza.

Confesso que falar deste Grupo é desafiante, ainda me causa muita tristeza, mas ao mesmo tempo me emociona pela oportunidade de mostrar a outras mulheres o que aprendi: que muitas vezes o câncer não é o fim, mas sim o recomeço de uma vida diferente sintetiza Márcia Souza.

Os encontros são realizados todas as segundas-feiras, das 14 às 17 horas, na Sala da Amizade, gentilmente cedida pela Confiança Cia. de Seguros, localizada na Rua Bento Gonçalves, 779, Centro, São Leopoldo.

Em parceria com a Parceiros Voluntários, Unidade ACIS-SL, as voluntárias proporcionam às integrante aulas de biodança, artesanato, arteterapia, terapia comunitária e atendimento psicológico. Para maiores informações sobre o Força Rosa podem ser obtidas pelos telefones (51) 3037-6065 ou 9611-5093, com Márcia Souza, ou então no blog gruporosasaoleo.blogspot.com.

A partir desta edição a Revista Feitoria/Lomba Grande estará destinando um espaço para que o Força Rosa divulgue suas ações e orientações a essas mulheres. Esperamos dessa forma contribuir para que o grupo cumpra seus objetivos.

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Um dedo de prosa: Susana Kakuta Colunas: Andrea Hilgert / Ângela Machado Calçados bom para os pés desde os primeiros passos Empresas e Negócios: Doutor Snoopy / Friolar 30 anos Música Smart: Fat Duo O leitor com a palavra / Coluna: José Antônio S. Oliveira Colunas: Larri Feula / Daiana Schwengber Colunas: Direitos e Deveres / Joselaine Martins Espaço Animal: Gatos ´Entre o Amor e o Ódio Colunas: Susana Kakuta / Mercado Imobiliário Tradicionalismo: Sim, eu sou gaúcho!

Casa da Feitoria: Os primeiros colonos REVISTA FEITORIA/LOMBA GRANDE - 03

Um dedo de prosa...

Susana Kakuta ...esta na hora de termos prioridades, nem tudo é construir conjunto habitacional e enterrar canos, podemos ter uma política que destine trinta por cento do orçamento para algo que vai ajudar São Leopoldo hoje e no futuro.

Hoje apenas trinta por cento da mão-de-obra do Parque Tecnológico é de São Leopoldo, quando o ideal seria cem por cento. Por isso a construção de uma escola técnica em São Leopoldo está caindo de maduro, e não é uma escola para cem alunos, temos de pensar em três mil alunos.

Uma das coisas das quais me orgulho é ter nascido na Lomba Grande, onde morei por 14 anos e estudei no Madre Benícia. Minha mãe era merendeira na escola. Talvez por ser filha e neta de mecânicos, eu tinha um sonho que mais tarde consegui realizar no Liberato, o de me formar com Técnica em Mecânica. Foi uma etapa difícil, pois como não havia uma conexão direta entre Lomba Grande e Novo Hamburgo, eu tinha que pegar o ônibus que saía da Lomba às 5h40min. Era o ônibus que passava pela Feitoria e que levava os operários do Cortume Pinheiros. No centro de São Leopoldo tinha que pegar outro ônibus até o Liberato.

Nascer na Lomba Grande me trouxe uma coisa muito importante, que eu carrego comigo até hoje, que é as marcas do trabalho da minha família, da educação como um valor. Eu lembro que minha mãe e meu avô diziam que eu tinha que estudar para ser alguém e isso foi muito importante. Venho de uma família que tinha que trabalhar muito duro para levar comida para dentro de casa, igual à de muitos jovens, e não via uma perspectiva de futuro, talvez por estudar em escola pública. Acho que sou um exemplo de um Brasil que dá certo pela educação, comigo isso realmente aconteceu.

Tem algumas historias da minha infância que eu lembro, como por exemplo, na época no ginásio tinha um questi-

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onário que passava entre os alunos que perguntava: qual seu nome, qual sua idade e profissão no futuro? Eu lembro que tinha várias amigas que queriam ser aeromoças, para mim isso era algo muito distante, porque nem imaginava o que era ser aeromoça. E como a vida dá volta, hoje sou servida por aeromoças quando viajo de avião, como executiva. Naquela época tinha famílias com muito mais posse do que a minha, mas acredito que foi a obstinência da minha família, principalmente da minha mãe, de que eu tinha de estudar, mas também eu trouxe comigo a força do trabalho, pois sempre trabalhei muito.

Quando foi para fazer o estágio do Liberato, eu já estava trabalhando, comecei a trabalhar muito cedo. Meu primeiro emprego foi de Projetista de Câmara Frigorífica, na Recrusul. Foi muito engraçado porque no setor de engenharia da empresa só trabalhavam homens e aí cheguei eu, uma mulher.

Tinha que trabalhar, porque concluído o Liberato, eu tinha que pagar a Unisinos. E aí começou tudo de novo, o ônibus dos operários me acompanhou durante muito tempo, por que eu saía de manhã muito cedo para trabalhar em Esteio, vinha para a faculdade em São Leopoldo e pegava o corujão , às 22h45min., para voltar para Lomba Grande. A Recrusul foi um momento muito

importante para mim, de entrar para o mercado de trabalho como mulher, porque eu acho que nós mulheres, por mais que tenhamos uma carreira ou uma boa formação, a gente ainda tem que provar algumas coisas. Graças a Deus hoje eu já passei pelo meu histórico, onde muitas portas se abriram, mas naquele momento era muito difícil.

Após dois anos eu saí da Recrusul e fui ser Gerente de Treinamento na Paramount Lansul, e lá tive outra experiência muito interessante, que foi o de trabalhar onde só tinham mulheres, então eu saí de um ambiente onde só trabalhavam homens e fui trabalhar só com mulheres. E lá eu trabalhei em todos os turnos e em diversas áreas, dando cobertura aos contramestres que saiam de férias. Foi uma experiência importante, pois naquela época começavam no Brasil os movimentos dos círculos da qualidade. Aí é que a gente vê o quanto nós evoluímos. Lembro que na Paramount os banheiros eram uma fila de banheiros femininos e um banheiro masculino, e as portas dos banheiros femininos tinham uma abertura diferente, elas eram pela metade por que o contramestre tinha que ver se tinha alguém lá dentro. Tem uma frase que sempre me tocava muito, que dizia assim: Não interessa se tu és mulher, mãe e trabalhadora, tu tens que deixar a mãe e a mulher no lado de fora e aqui tu vens

Um dedo de prosa... trabalhar , como se isso fosse divisível, pois a gente sempre carrega isso tudo junto, os problemas dos filhos, da família. Fiquei um bom tempo na Lansul, e nesse tempo estava finalizando o meu curso. Ao contrário do que muita gente imagina, eu comecei a fazer engenharia e depois de algum tempo, me deu um estalo, e eu comecei a sociologia. Sou uma socióloga formada e tenho muito orgulho disso, porque a sociologia me trouxe um lado que para mim fazia muita falta, eu tinha um olhar muito técnico sobre as coisas e a sociologia me trouxe esse outro lado, muito importante. Sempre gostei de sociologia, mas não de sociologia política, mas sim da sociologia do desenvolvimento, e é o que eu faço até hoje.

Gosto trabalhar em cima de projeções.

Saí da Lansul porque fui convidada pelo Padre Aloysio, que naquela época era o reitor da Unisinos, para começar a área internacional da universidade, em um momento importante, porque se criava o Mercosul, e a Unisinos queria fazer intercâmbio com os países do Mercosul. Fui a primeira Assessora de Assuntos Internacionais da Unisinos, o que para mim foi um momento muito importante. Fiquei um bom tempo aqui e fui estudar fora, fiz um curso no Japão sobre o mercado japonês, que foi a minha primeira experiência acadêmica fora do Brasil, com uma bolsa da Jetro, que é a organização japonesa na área de comércio. Naquela época eu era casada com um japonês, aqui de São Leopoldo, com quem tive dois filhos, até arranhava um pouquinho de japonês, e fazer esse curso foi muito importante. O Japão tem um método muito interessante de aprendizado, de trabalho, de convivência, de como ver o mundo e de disciplina. Quando fiz esse curso no Japão, era funcionária da Unisinos. Fiquei na Universidade por mais um tempo até ganhar uma bolsa para fazer meu doutorado na Espanha, na área de Cooperação para o Desenvolvimento.

Minha tese de doutorado foi feita em cima da competitividade da indústria coureiro-calçadista. Coloquei como conclusão do meu trabalho, que nós não nos

vendíamos, nós éramos comprados. E isso causou uma revolução, um impacto tremendo, teve gente que ficou de mal comigo e acabei sendo mídia nacional na revista CNI, da Confederação Nacional da Indústria. Na capa estava escrito assim: Yes, nós temos calçados . E isso foi interessante por que era uma análise concreta que eu tinha feito, mas era muito difícil para a indústria ouvir isso. Passados dois anos, foi interessante ouvir o Presidente da ABICALÇADOS repetir a minha frase, enfocando que a indústria coureira do Brasil precisava passar por algumas mudanças, sob o risco de sumir, o que acabou acontecendo. Acabamos por ver nossas empresas investindo na China e em outros países porque os incentivos eram melhores.

Foi a partir desse ponto que houve uma mudança na minha carreira, por que essa frase acabou se consolidando num convite da CNI para eu ir trabalhar

para a confederação. Eu já tinha feito alguns trabalhos de análise setorial para eles, fiz um trabalho bem interessante, que foi o primeiro Sistema de Análise de Desagravo Tributário de Indústrias no Mercosul, ou seja, aquela lista que o Mercosul tinha de como ia diminuindo, de tempo em tempo, as alíquotas tributárias até chegar em zero. Esse foi o primeiro trabalho e isso foi a pedido do Itamaraty.

Esse momento foi um ponto de guinada na minha carreira, acabei indo trabalhar na CNI, entrei lá com um cargo de Subchefia do setor de Competitividade Industrial. Passado um ano, a pessoa que estava acima de mim saiu e eu assumi a posição de chefia do setor, que sem duvidas era o setor mais importante da confederação, por que dentro da área de Competitividade Industrial, estava toda a

política de infra-estrutura, de qualidade, de tecnologia, de meio ambiente, tudo que a indústria pensa, e isso me trouxe uma experiência fantástica em termos do tamanho do desafio, por que não era só tratar de um tema, como a política do meio ambiente ou escrever parágrafos na lei nacional dos resíduos sólidos, era uma visão macro, que ao mesmo tempo tinha que consolidar com o estado do Pará, com o Rio Grande do Sul, com São Paulo e todos os outros estados desse Brasil imenso.

Isso me deu a oportunidade única de poder lidar com essas coisas, como formulador para a indústria, e eu tenho muito orgulho disso, porque, primeiramente, se eu olho hoje a política nacional da água, a política nacional dos resíduos sólidos, as agências reguladoras, lá tem parágrafos que eu e minha equipe escrevemos dentro da lei. Em segundo, pela complexidade que é trabalhar numa entidade como a confederação, porque na verdade são vinte e sete chefes, que são os presidentes das federações, cada estado tem sua peculiaridade, e você tem de trabalhar uma questão que a meu ver é estratégica, que é a negociação e harmonização. Isso foi uma experiência muito forte que eu adquiri ali.

Outra coisa foi o cabedal de relacionamento de nível nacional até nível internacional. Eu participei, por exemplo, na Cúpula do Desenvolvimento Sustentável como representante da indústria brasileira, de grandes fóruns dentro da ONC. Foram momentos importantes, onde eu me firmei nessa coisa que eu adoro, que é o desenvolvimento.

Na CNI eu fiquei quase oito anos, com uma pequena característica, durante todo esse tempo eu fiz ponte aérea todas as semanas. Eu fiz a opção de deixar meus filhos em São Leopoldo, num ambiente que eu conhecia, conhecia as relações dos meus filhos e conhecia a escola. Minha mãe foi meu grande esteio durante esse período, pois eu já estava divorciada, então eu sempre fui pai e mãe para os meus filhos, e eu optei por deixá-los aqui e eu sair. Então todas as segundas-feiras, às 5h45min da manhã, eu pegava um avião e voltava no horário das 6 horas da tarde de sexta-feira, todas as semanas, durante quase oito anos.

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Quando eu estava no sétimo ano, eu pedi para sair, porque eu não agüentava mais, pois além de trabalhar fora de casa eu ainda viajava muito pela confederação. Tive que ficar ainda mais um ano para poder preparar meu sucessor. Tenho muito orgulho de ter passado pela confederação por três presidentes diferentes e de ter até hoje as portas absolutamente escancaradas, no sentido se um dia eu quiser voltar.

Voltei para o Rio Grande do Sul, para o SEBRAE, para ser a Diretora de Operações, durante cinco anos, e foi aí que comecei a redescobrir o meu estado, pois fiquei muito tempo fora. Minha decisão em voltar para o Rio Grande do Sul não foi somente por não querer mais fazer ponte aérea, mas porque estava me dando uma angústia, pois queria voltar para o estado e para a cidade que eu nasci, cresci e estudei, para começar a devolver tudo aquilo que aprendi, fazer coisas mais locais. E o SEBRAE me deu essa oportunidade, de poder conhecer todo o estado, conhecer a economia, e eu tenho exemplos bonitos do que se fez para a pequena empresa, porque ser empresário aqui e no Brasil sempre foi um desafio, agora está melhor por causa da estabilidade econômica, da conjuntura como um todo. Para pequena empresa ainda segue sendo um desafio. Quando viajo pelo estado as pessoas não me chamam por Susana Kakuta, mas por Susana do SEBRAE, pelo tipo de trabalho que a gente fez acontecer. Um exemplo desse trabalho, foi conseguirmos fazer o reconhecimento da carne do pampa gaúcho como uma indicação geográfica, então hoje nenhum outro lugar no mundo pode usar o termo Carne do Pampa que não seja a do Rio Grande do Sul. Conseguimos isso também com os Doces de Pelotas, com as Cachaçarias. Isso agrega valor, qualidade, agrega mercado e auto-estima para quem produz os produtos. O SEBRAE propicia muito isso, propicia você mudar a vida das pessoas, dá um prazer muito grande.

Em função de conhecer bem nosso estado e também as empresas, recebi o convite, que para mim foi um desafio inesperado e inédito, de presidir um banco, a Caixa-RS, que hoje é o Badesul. Foi

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uma experiência muito legal, não só pelo aspecto de aprender de como o financiamento pode ser uma alavanca importante para o desenvolvimento, mas, em especial, a gente poder entender o quanto o Brasil ainda esta distante de outros países em algumas políticas de desenvolvimento. E aí eu chamo muita atenção para a política de micro crédito que aqui no Brasil avança muito pouco, a política de capital de risco para empreendimentos de atividades tecnológicas, que é a área que atuo hoje. O banco trouxe para mim a oportunidade deste olhar diferente e de poder fazer algumas coisas de impacto para o nosso estado e comecei ali a entrar mais na área de atração de empresas. Ali tive um grande professor que foi o Nelson Proença, que foi quem trouxe a GM para o Rio Grande do Sul.

Passado algum tempo tomei a decisão de sair do banco, quando recebi o convite do Padre Marcelo, da Unisinos, para transformar o Pólo de Informática em uma estratégia de desenvolvimento.

Não era para eu ser uma gestora do Pólo de Informática da Unisinos e sim, num voto de confiança, uma pessoa para ajudar a transformar a região. Isso foi o que me encantou, e tinha tudo a ver com o que eu já havia feito. Então a minha entrada no Parque Tecnológico se deu a partir de algumas coisas que para mim foram importantes: Primeiro, foi uma questão pessoal de eu poder fazer alguma coisa para a região onde eu nasci, e esse é o meu desafio, é isso que me move; segundo, é pela capacidade de devolver tudo isso que eu já tinha contabilizado na minha vida, que são os contatos, as experiências, a respeitabilidade, o conhecimento de poder trazer tudo isso e po-

Um dedo de prosa... der colocar em um projeto de desenvolvimento; e terceiro, por acreditar que a região precisava de um motor, se a gente olhar dez anos atrás essa região tinha um gargalo de empregabilidade. Nesta época a matriz de São Leopoldo era um pouquinho calçado, um pouquinho metal mecânico, ao contrário de hoje, onde já se pode afirmar que São Leopoldo tem uma economia baseada no conhecimento, e isso não se refere somente ao Parque Tecnológico, muitas empresas da cidade precisam dessa tecnologia para seus produtos. Minha vinda para cá teve essa motivação. Estou a três anos à frente do Parque Tecnológico e acho que a gente fez muita coisa legal. Quando assumi o Parque, ele contava com 26 empresas (2 internacionais) e 1.200 empregos diretos, e em dezembro de 2011, três anos depois, eram 74 empresas (9 internacionais) e 4.000 empregos diretos. O Parque é um projeto de desenvolvimento onde a gente uniu, na tríplice hélice de governança, o poder público, as empresas e a universidade, que compartilham um projeto comum. Começamos a apontar o que é esse projeto, ou seja, temos bem claro o que queremos ser quando crescer. Nesses três anos, digo com muito orgulho, o Parque ganhou três prêmios importantes, o de Melhor Parque Tecnológico do Brasil; no ano passado ganhamos como a Melhor Incubadora de Base Tecnológica Global; e esse ano nós acabamos de ganhar o prêmio de Melhor Empresa Englobada do Brasil. Isso mostra a causa e conseqüência do nosso trabalho. O parque tem algumas coisas extremamente relevantes ao meu ver: primeiro, que ele aponta hoje claramente um projeto de desenvolvimento não só para São Leopoldo mas para a região, sendo um sinalizador muito claro de que a gente tem um futuro importante; segundo, é sobre o caráter absolutamente inclusivo dessa economia, assim como foi para mim, esse parque pode traduzir para um jovem da Feitoria, por exemplo, o futuro dele.

Hoje temos 200 vagas em aberto, para o ano que vem nós temos contabilizados,

só de crescimento orgânico, 2 mil vagas previstas, sendo que 70% dessas vagas são de nível técnico. É sim uma oportunidade para os jovens da Lomba Grande, da Feitoria, da Campina, enfim para os jovens de todos os bairros do entorno, uma mudança na vida deles, na família deles. O Parque representa tudo isso, essa capacidade de fazer um desenvolvimento inclusivo. A terceira perspectiva é o desenvolvimento numa base sustentável. Hoje o parque abriga empresas de cinco áreas tecnológicas e todas com zero de impacto ambiental e com alto potencial de desenvolvimento sócio econômico, ou seja, é tudo que a gente quer quando se fala em sustentabilidade. Isso é uma vertente muito importante, nós não estamos fazendo um trabalho a curto prazo, que não potencialize o futuro das próximas gerações, muito pelo contrário, a gente está construindo um projeto capaz de sustentar muitas gerações.

A chave de acesso a esse momento econômico é a educação, não existe outra, por que ao contrário das indústrias tradicionais, onde valia a pena o município dar um terreno, incentivar um galpão, para essa indústria o que interessa é o cérebro, a capacidade intelectual das pessoas. Então se tem aí uma mudança muito importante, onde antes era um fator material, hoje é um fator pessoal, e aí a educação é a chave de acesso e eu tenho insistido muito nessa tecla. É lá na escola, no ensino fundamental, que o menino ou menina toma gosto pelas ciências exatas. A gente chama isso de economia do conhecimento, ela tem como um eixo principal, podemos dizer assim, três ou quatro grandes ciências, isso falando em matemática, física, química e biologia, tudo vai passar por essas quatro ciências.

Não existe TI se não existe matemática, não se tem nanotecnologia se você não tem matemática e física. Essas ciências são de conhecimento básico e tem de se trabalhar essas matérias desde o ensino fundamental, através de olimpíadas de conhecimento, laboratórios, jogos, etc.

Eu sempre digo que São Leopoldo tem que ser campeão de matemática em nível nacional, nós temos que ter um projeto para isso, porque é isso que vai garantir que o jovem tenha acesso. Temos alguns números que são bem relevantes.

Hoje se a gente olhar o último IDEB, vamos ver que o estado do Rio Grande do Sul, no nível fundamental, é um dos piores do Brasil e o pior na Região Sul. Ter um projeto que possibilite esse jovem a ser um jovem vencedor, é uma condição básica, é fundamento, é como construir uma casa sem o alicerce. O futuro do Parque Tecnológico está atrelado a isso, e não é difícil de fazer, temos que ter um projeto mobilizador, tem que ter preparo de professor e alguma coisa de infraestrutura, porque não adianta a gente dizer que todas as escolas têm computadores conectados a internet, se o conteúdo oferecido a esse jovem é muito aquém do que ele tem acesso em uma lan house.

Trabalhar ciências de matemática, química, física, não é só aprender a parte burocrática da coisa, tem que ter uma nova pedagogia e isso tem que ser introjetado

na escola, e para isso tem que se ter um projeto mobilizador, que está muito mais vinculado a ter um professor certo, um professor motivado, com aquela competência específica dentro da sala de aula.

Isso tem que acontecer, sob pena de termos resultados como se tem na Unisinos, onde progressivamente nos últimos anos, até muito em função do Parque, as inscrições para engenharia tem aumentado, o que é um movimento ótimo porque mostra que ao contrário do que esta acontecendo na maioria das universidades do Brasil, onde estão faltando candidatos à engenharia, aqui a gente tem de sobra, como uma resposta a um ciclo legal com o Parque Tecnológico. Mas o que esta acontecendo é que quando vai para primeira ou segunda matemática, ele desiste e vai fazer publicidade, e isso não é uma coisa que você vai desenvolver lá naquela hora, a universidade até tem programas paralelos, mas o ideal é

que isso não aconteça. Eu estive na semana passada com um pessoal nosso da Unisinos, jovens que estão fazendo graduação e estão no Brasil Sem Fronteiras, na Coréia, dentro de uma universidade coreana, e dois meninos me disseram: olha, cálculo diferencial aqui na Coréia é uma matéria de segundo grau . E é disso que estamos falando, porque se queremos ter uma economia nessa área, necessitamos de infraestrutura para isso, porque não podemos ter um professor de história dando aulas de informática e essa é a mudança que tem que ser feita, isso é definidor. Por outro lado, eu acho que esse é um problema bom, afinal qual o prefeito que não queria esse problema, vagas em aberto na sociedade. O futuro prefeito de São Leopoldo terá uma ótima oportunidade nas mãos, seria a cereja do bolo que qualquer outro prefeito gostaria de ter. Acho sim, que esta na hora de termos prioridades, nem tudo é construir conjunto habitacional e enterrar canos, podemos ter uma política que destine 30 por cento do orçamento para algo que vai ajudar São Leopoldo hoje e no futuro.

Hoje apenas trinta por cento da mão-deobra do Parque é de São Leopoldo, quando o ideal seria cem por cento. Por isso a construção de uma escola técnica em São Leopoldo está caindo de maduro, e não é uma escola para cem alunos, temos de pensar em três mil alunos.

Aos jovens de hoje digo que tudo é possível se temos valores importantes na vida, e o primeiro deles é o respeito e o amor pela família, porque a família é o nosso porto seguro e é capaz de fazer a gente tomar o rumo certo. O segundo, é o valor do trabalho, pois acho que nada nesse mundo substitue esse valor e ele é o mais legítimo da cidadania, e o terceiro valor, que é o da educação como elemento de transformação, como o elo de nos colocar em um bom futuro, porque se existe alguma coisa que pode nos levar para frente é a educação, foi assim na minha vida e não tem nada de especial no que fiz. Nos dias atuais os jovens têm muito mais oportunidade do que eu e os pais deles tiveram. Hoje só não faz seu futuro quem não tem interesse em fazer, pois agora se pode fazer faculdade subsidiada pelo governo, antigamente não tínhamos isso.

REVISTA FEITORIA/LOMBA GRANDE - 07

A velocidade da imagem

DIALOGANDO COM A EDUCAÇÃO PARTE I Ângela Machado

Andrea Hilgert *

Pedagoga e Pós-graduada em segurança publica com cidadania

Sou filha de laboratório de fotografia, do escuro, dos sais de prata, do processo e da espera, do suspense até a revelação.

Dos fotogramas instantâneos de Man Ray. Confesso ter abandonado este sistema desde o surgimento das câmeras digitais.

Elas são tão velozes quanto o mundo em que vivemos. Não há tempo para a poesia, para o clássico preto e branco. E para onde foi o nosso tempo? A máquina não teria sido criada para economizarmos tempo e podermos usufruir mais da vida?

Bem, esta era a ilusão inicial. Hoje vivemos o tempo da máquina, e é bom lembrar que elas não param nunca, não se alimentam nem descansam. Cada vez menos podemos parar também.

Um minuto longe da rede e já estou desatualizada, já perdi as últimas notícias, já estou atrasada com algo que eu preciso divulgar.

Este é o cenário contemporâneo, que tem seu lado positivo.

O acesso a câmeras ficou fácil e democrático. Todo mundo tem uma no bolso, nem que seja no aparelho celular. As experiências são ilimitadas e sem custos, uma grande diferença em relação ao sistema analógico (definição não aceita por todos estudiosos). Antes, se gastava para ver como ficou a fotografia, se mandava revelar, e nem sempre todas saíam como o previsto.

Fotografar era como dar um tiro certeiro, como ter uma arma com um número limitado de balas e nenhuma podia falhar. No jornal onde eu trabalhava, a orientação era economizar. A facilidade atual trouxe novas linguagens. Com o início da proliferação das redes sociais percebi uma identidade nova surgindo.

Displicente, livre para tentar, errar e experimentar de outro ângulo, com outra luz. Nitidez passou a ser opcional. A maioria das exposições que tenho visto usam os borrões da velocidade para falar claramente de movimento, de passagem. Usam o desfoque para provocar o olhar causando suspense e estranheza. A arte permite tudo, envolve o mundo, desde que exista uma proposta, um objetivo. Conhecer o equipamento e explorar suas possibilidades, ler sobre o assunto, pesquisar as obras dos primeiros e dos atuais fotógrafos são dicas que deixo para os iniciantes interessados em melhorar o que fazem.

Fotografar é como tocar um instrumento. Quanto mais se pratica, mas se aprende e melhor fica o resultado. Como virtuoses, que são perfeitos para nossos ouvidos, mas tocam todos os dias, por horas e horas, para ficarem cada vez melhores, para se manterem bons.

REVISTA FEITORIA/LOMBA GRANDE - 08

A

questão da crise na Educação tem sido histórica, e vem arrastando-se. Meu objetivo não é discutir a crise na Educação, mas realizar algumas considerações baseadas na compreensão da Educação na perspectiva politica. Uma reflexão sobre a mesma, porém não sendo numa perspectiva pedagógica.

Temos visto muitas discussões relacionadas a comunidade escolar. Co-responsabilidades direcionadas em especifico aos professores que simplesmente tem sido esquecidos e abandonados por outras instancias as quais deveriam dar total valorização a categoria.

A comunidade escolar não é responsável pela educação de crianças e adolescentes está é de responsabilidade da família, a escola é responsável pelo ensino e conhecimento! No entanto devemos repensar a educação no nosso Pais! A Escola deveria ser o espaço para os alunos dialogar, se comunicar, repensar, quem sabe assim estaríamos construindo sujeitos pensantes, preparados para o mundo, para desenvolver a democracia de fato, é a presença de outros que vêem o que vemos e ouvem o que ouvimos garante-nos a realidade do mundo e de nós mesmos (ARENDT, 1997, p. 60). Uma função de extrema importância para com a sociedade. E ainda, o pensar precisa do discurso não só para ter realidade sonora e para tornar-se manifesto; precisa dele até mesmo para poder ser ativado (ARENDT, 1978, p. 93). É o sujeito sendo preparado para desenvolver o poder através da palavra nos espaços públicos que futuramente fará parte do seu mundo. Portanto estamos desenvolvendo o processo de conhecimento escolar para a construção de sujeitos pensantes, de dialogo e porque não de autocrítica de si mesmo enquanto cidadão que faz parte de uma sociedade onde nossa educação está sempre em segundo plano?

Calçados bons para os pés desde os primeiros passos Conforto e Beleza para os pézinhos

Na fase dos primeiros passos, é preciso ter muito cuidado na hora de escolher o calçado para o bebê. O importante é deixar os pés bem livres, de modo a permitir seu desenvolvimento natural. Este é um momento no qual o metabolismo do ser humano está extremamente ativo e voltado ao crescimento. Outro ponto a ser considerado é o solado antiderrapante para evitar escorregões, porque já basta ao bebê a sua falta de equilíbrio, própria deste período de desenvolvimento.

O sapato começa a ganhar o status de fundamental na vida da criança no primeiro ano de vida, momento a partir do qual a troca deve ser realizada com frequência, antes de ultrapassar três meses. Nessa fase, o ideal é optar por sapatos de couro ou tecido macio, que deixem os pés ventilados e que mesmo amplos para permitir os movimentos dos pés , não saiam com facilidade. Os pais devem valorizar um solado que não derrape, pois até os dois anos os tendões são muito flexíveis e a musculatura não está firme.

Dos quatro aos sete anos, a opinião das crianças começa a contar. É nesse momento que os pais devem ser firmes e procurar combinar beleza e saúde na hora de escolher um modelo. Quem nunca teve seu personagem favorito de um desenho infantil, ou de um conto de fadas?

A Siand Calçados dispõe de vários modelos de calçados com os personagens que seu filho adora: Homem-Aranha, Ben 10, Princesas, Moranguinho são alguns do personagens que estão estampados nos calçados. Alguns desses calçados vem com um brinde para alegrar ainda mais seu filho.

A tecnologia utilizada na confecção dos calçados tem evoluído cada dia mais e muitos calçados que a Siand apresenta possuem essa característica, proporcionando ao seu filho conforto e beleza.

Preste atenção: a numeração deve ser adequada! Usar um sapato apertado ou largo demais prejudica o crescimento do pé, pode causar problemas de postura e comprometer a coluna. Sabemos que os pés das crianças crescem rápido e que muitos pais optam por comprar números maiores para aumentar a vida útil do calçado. Esse é o tipo de economia que deve ser evitada!

O Dia das Crianças está aí e você não deve esperar mais para passar na Siand e escolher o calçado mais bonito e que proporcione maior conforto para seu filho.

Dica: Equipe Siand Calçados e Esporte

REVISTA FEITORIA/LOMBA GRANDE - 09

Empresas e Negócios Doutor Snoopy completa 3 anos com promoções e feira de doação de animais A Doutor Snoopy iniciou suas atividades no dia 25 de agosto de 2009, comemorou neste sábado, dia 08 de setembro, seu 3º aniversário, recebendo clientes e amigos incríveis promoções e distribuição de brindes. Os proprietários da Doutor Snoopy são os médicos veterinários Amanda Carlos Gomes Bravo e Éverson dos Santos Bravo.

Além de dispor de veterinário permanente, a Doutor Snoopy dispõe de consultório, farmácia veterinária, banho e tosa, hotelaria, venda e doação de filhotes, venda de rações, acessórios para cães e gatos, todo material para aquário (peixes, rações, aquários, bombas, etc.), pássaros, artigos campeiros, cordoarias e bombachas.

A Doutor Snoopy fica localizada na Rua Marieta FialhoBlesman, 21, esquina Avenida Feitoria, Bairro Feitoria, em São Leopoldo.

Informaçõespodem ser obtidas através dos telefones (51) 3589-3693 ou 9829-5632.

Representantes das Nascido em Lomba Grande, em 24 de outubro de 1951, Almindo Liverino de Mello, trabalhou na lavoura até o período do quartel, posteriormente retornou para Lomba Grande, abrindo um aviário de frango de corte, em parceria com o irmão Flavio Mello, até 1974.

Em São Leopoldo veio morar, começou a trabalhar na empresa Amadeo Rossi de 1974 a 1986, exercendo a função de eletricista de manutenção, e em seguida especializou-se em refrigeração comercial, industrial e doméstica, passando a assumir também os serviços de refrigeração da empresa, que lhe serviu como uma grande escola.

Em 16 de setembro de 1982, registrou a empresa FRIOLAR, tendo o seu primeiro endereço na Rua Primeiro de Março no centro da cidade de São Leopoldo. Ainda assim, continuou prestando serviços meio turno para a empresa Amadeo Rossi.

Em setembro de 2012, a FRIOLAR completou 30 anos.

Atualmente tendo como carro chefe, a venda e instalação de aparelhos de ar condicionado split, com seu showroom localizado na Avenida João Correa, 856, Centro São Leopoldo e sua oficina na Avenida São Borja, 562 no bairro Rio Branco.

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marcas Hercosul e Purina estavam no local explicando aos clientes da loja sobre a diferença e especificidades de cada ração e da importância em escolher um alimento saudável e de qualidade para seu animalzinho de estimação.

Ainda durante o dia, foi realizada uma feira de adoção de cães no local, organizada por um grupo de voluntários que acolhem animais abandonados ou machucados que andam pelas ruas de cidades como São Leopoldo e Novo Hamburgo. Adoção, um ato de amor , esse é o lema do GADA Grupo de Amparo e Defesa dos Animais.

FRIOLAR Há 30 anos prestando serviços a você

Almindo Liverino de Mello e sua esposa Helena de Mello

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DIA DAS CRIANÇAS

Será que elas tem alguma coisa para comemorar?

Mais um Dia das Crianças chegando e a gente se pergunta: o que temos a comemorar nesse dia? Ou melhor, o que a criança tem a comemorar nesse dia? Para muitos pais esse dia representa comprar e dar um presente para a criança. Mas será que é só isto? Uma criança precisa muito mais do que isso, ela precisa de amor, carinho, escola, brincar e o principal, ser criança.

Um país onde ainda se encontra crianças em trabalho escravo, dormindo ao relento, pedindo esmolas nas sinaleiras, sem uma escola digna, será que tem alguma coisa a comemorar? Ou essa criança que não tem nenhuma perspectiva de dias melhores, o que ela tem a comemorar?

Recentemente o Rio Grande do Sul recebeu os piores índices dentro do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e São Leopoldo não ficou atrás, tanto nas escolas municipais quanto nas estaduais. Existe alguma coisa para comemorar nisso?

Acredito que precisamos urgentemente repensar a forma como é tratada a educação em nosso país, deixar de pensar na criança somente no dia 12 de Outubro. De nada adianta criarmos leis que dê direitos à criança se nós não cumprimos nossos deveres para com elas.

Hoje é rara a criança que tem motivação para ir à escola. Nosso sistema está tão defasado que até mesmo elas não acreditam mais na escola e muitas das que ainda vão a aula é por que são obrigadas pelos pais. Duvida?

Pergunte ao seu filho se ele tem vontade de ir para escola?

E a culpa não é dele, ou nem sempre é dele.

Falam que existe emprego para o jovem, mas basta abrir os jornais para ver que 99% dos empregos pedem experiência. Eu lhe pergunto: qual a experiência que seu filho tem ao concluir o ensino médio? Ele está apto a trabalhar? Ele recebeu algum tipo de orientação técnica na escola?

Se nosso sistema de ensino fundamental e médio fosse tratado com seriedade, tenho a plena certeza de que não seria necessária criação de cotas disso ou daquilo, todos teriam condições de competir de igual para igual. Aliás, a partir do momento que precisamos dar algum tipo de vantagem, estamos reconhecendo que alguma coisa está errada.

Acorda Brasil! Nossas crianças necessitam mais do que um simples Dia das Crianças.

Cláudio Wolff - Empresário

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BAIRRO FEITORIA Quem somos II? José Antônio Santos Oliveira josesaoleopoldo@gmail.com

'Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz pelas suas crianças e adolescentes, não é o PIB'. Dilma Roussef (abertura da Assembléia Geral da ONU/2012).

Prezados amigos, tenho escrito que tenho orgulho do bairro que moramos e desta linda cidade, mas sou apenas uma das almas que adoram este bairro para morar. Restando poucos dias para um dos maiores eventos cívicos da democracia, precisamos refletir profundamente sobre os destinos da nossa população .

Com esta intenção começo minhas palavras com trecho do discurso da maior autoridade política do pais. Mas para que a afirmação da nossa presidenta se torne efetiva e real, precisamos exercitar nossa cidadania com zelo, e escolher aqueles que representam nossos anseios, mas que tenham uma conduta ilibada e presente nas questões do bairro e da cidade.

Vejam somos o maior bairro de São Leopoldo, com 36.808 habitantes, representando 17,18% da população da cidade: não bastando isto, somos 24.711 eleitores, portanto 15,58 % dos 158.624 eleitores leopoldenses.

O que está em jogo, nesta eleição, é o futuro, e o futuro são nossos jovens. Na Feitoria estes cidadão representam 11.334 jovens entre 0 e 18 anos. Esta faixa etária é a que o poder público deve preocupar se, oferecendo escolarização de qualidade, programas de saúde específicos, lazer e cultura, para que possamos ter um mundo melhor.

Uma sociedade justa e solidária se constrói tendo como base a nossa juventude.

Pensem em nossos jovens e façam suas escolhas, para o futuro do nosso bairro.

CARTÃO DE CRÉDITO E O ENDIVIDAMENTO LARRI FEULA DIRETOR PRESIDENTE ASSEPREV ASSESSORIA JURÍDICA

A pessoa que tem o cartão de crédito não necessita carregar dinheiro vivo, estando protegida, até certo ponto, de roubos, por exemplo. Já os comerciantes, quando aceitam o pagamento de seus produtos ou serviços com o cartão, evitam o recebimento em cheques, que podem estar sem fundos, tendo assim, garantia no recebimento do valor.

Porém, o consumidor deve estar atento as taxas de juros e demais encargos cobrados pela Administradora do seu cartão em caso de atraso no pagamento, os quais normalmente são muito elevados, chegando, em alguns casos, a mais de 15% ao mês. O melhor cliente para a Administradora de Cartões de Crédito, não é aquele que paga em dia, pois este paga somente o valor realmente devido, mas sim aquele que atrasa e não consegue pagar o valor total devido, pagando somente o valor "mínimo" da fatura. Este sim é o cliente que enriquece as Administradoras de Cartões de Crédito. Nestes casos, quando o consumidor atrasa ou começa a pagar somente o valor "mínimo" cria a chamada "bola de neve", pois acontece a "rolagem" da dívida, sendo cobrados sobre o saldo devedor os elevados juros, multas e outros "encargos contratuais", o que faz a dívida aumentar incrivelmente e após alguns meses torna a dívida completamente impagável, acabando por comprometer o salário do consumidor, inclusive, a sua subsistência e de sua família, e muitas vezes seus bens, que têm que ser vendidos para pagar as dívidas. Comum também ocorrer o chamado "circulo vicioso" pois o consumidor acaba por tirar outros empréstimos com Financeiras para tentar saldar a dívida do cartão de crédito, sem notar que os juros cobrados muitas vezes são iguais ou superiores ao do cartão, acabando por ficar mais endividado do que estava. É a "ciranda" das Instituições Financeiras, na qual, indiretamente, uma empurra o consumidor para a outra. O consumidor tem direito a rever o contrato, através de uma ação de revisão de contrato, acabando com os juros abusivos.

PENSAMENTO DO MÊS: Tenha cuidado quando da utilização do cartão de crédito, evite fazer compras acima do que sua renda mensal pode pagar, pois o pagamento do valor mínimo proporciona o endividamento.

Meio Ambiente Daiana Schwengber * Outubro, mês da criança! Pais lotam lojas, shoppings em busca de presentes, novidades, algo que preencha e marque esta data tão esperada pelos pimpolhos. Mas, além de todo o consumismo exagerado, propagandas induzidas, quais são as consequências dessas atitudes consumistas para a formação das nossas crianças e adolescentes? Então vamos refletir sobre a responsabilidade de cada um quando compramos qualquer coisa, desde um presente a um lanche. A quantidade de embalagens que acompanham tais produtos: caixas, papéis, plásticos, canudos, embalagens de canudos, nossa! Já pararam para observar? Fast food são os campeões! E que exemplo estamos dando quando apoiamos estas atitudes? Muitas vezes, caminhando pela rua, tive tristeza ao ver pessoas que, após consumirem seu refrigerante, comer seu pastel, chiclete, cigarro, jogarem as embalagens no chão, deixarem esquecidas no banco do ônibus ou metrô...

O nosso LIXO é NOSSA RESPONSABILIDADE! Quando compramos algo, este algo é nosso! Ou você compra o lanche, leva as embalagens e deixa esquecido seu sanduíche? Nunca! Então com o lixo é a mesma coisa. Já precisei carregar MEU lixo por muitas quadras até encontrar lixeiras ou tive que colocá-lo dentro da bolsa para que quando chegasse em casa, pudesse descartá-lo no local correto: a lata de lixo. Chato não é mesmo? Mas necessário! Uma atitude simples que muda tudo! O nosso lixo não é responsabilidade dos governantes. Mas para onde nosso lixo vai, se ele é devidamente separado e tratado, é sim! Então vamos fazer a nossa parte para poder cobrarmos dos nossos representantes o que nos é de direito.

E para finalizar, neste Dia das Crianças se você for comprar um brinquedo novo, faça uma reciclagem dos antigos e compartilhe uma regra com seu filho: a cada novo brinquedo, um antigo será doado a quem não tem. * Professora e Bióloga

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O que é uma FICAI Joselaine Maria Martins

O SALÁRIO MATERNIDADE O salário maternidade é devido às seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

Para a criança nascida ou adotada a partir de 14/06/2007, o benefício também será devido à segurada desempregada (empregada, trabalhadora avulsa e doméstica), para a que cessou as contribuições (contribuinte individual ou facultativa) e para a segurada especial, desde que o nascimento ou adoção tenham ocorrido dentro do período de manutenção da qualidade de segurada.

A segurada desempregada terá direito ao saláriomaternidade nos casos de demissão antes da gravidez ou, caso a gravidez tenha ocorrido enquanto ainda estava empregada, desde que a dispensa tenha sido por justa causa ou a pedido.

Para concessão do salário-maternidade, não é exigido tempo mínimo de contribuição das trabalhadoras empregadas, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas, desde que comprovem filiação nesta condição na data do afastamento para fins de salário maternidade ou na data do parto.

A contribuinte individual, a segurada facultativa e a segurada especial (que optou por contribuir) têm que ter pelo menos dez contribuições para receber o benefício. Se o nascimento for prematuro, a carência será reduzida no mesmo total de meses em que o parto foi antecipado.

A trabalhadora que exerce atividades ou tem empregos simultâneos tem direito a um salário-maternidade para cada emprego/atividade, desde que contribua para a Previdência nas duas funções.

Desde setembro de 2003, o pagamento do saláriomaternidade das gestantes empregadas é feito diretamente pelas empresas, que são ressarcidas pela Previdência Social.

JUCEMARA TOFFOLI OAB/RS 78.465 Advogada Graduada em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Direito Previdenciário pela Universidade Anahguera UNIDERPS - Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes (LFG/SP). É sócia do escritório Becker & Diehl Porto Advogados Associados.

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FICAI é um instrumento que visa a adoção de procedimentos uniformes de controle de evasão escolar em todo o RS. No sistema de atuação da FICAI, a escola é primordial, pois além da família, as instituições educativas são fundamentais na complementação do desenvolvimento pessoal e social das crianças e dos adolescentes, representando não apenas um espaço físico, mas também uma extensão do corpo social que convive com os desafios trazidos para o seu interior.

Nessa feita o agente principal é o professor, cabe a ele diagnosticar quando o aluno não está indo à escola e desencadear o movimento do documento denominado FICAI - FICHA DE ALUNO INFREQUENTE. Esgotadas as hipóteses pela equipe diretiva escolar, caberá a escola encaminhar guias para o conselho tutelar, para averiguação dos fatos, ou seja, o motivo pelo qual o aluno não está indo à escola e encaminhar vistas ao Ministério Público, caso não haja o retorno deste aluno, bem como encaminhar uma via também para a Secretaria de Educação (escola municipal) ou à CRE (escola estadual).

No caso do acionamento judicial dos pais ou responsáveis, por descumprimento da medida aplicada, em razão da aplicação de matricular o filho e acompanhar seu desenvolvimento escolar, é relevante a participação integrada da autoridade judiciária ao agilizar o processo, visando o efetivo e mais breve retorno do aluno a escola.

Enfim a FICAI prevê um compromisso do poder público, da escola, dos pais e de toda a sociedade, no sentido de efetivar movimentos para o retorno e permanência do aluno, assim como um processo progressivo de conscientização da importância da escola, como espaço privilegiado para construir conhecimentos e estabelecer vínculos e relações com o grupo com o qual convive.

A evasão quase sempre está relacionada a negligência dos pais ou responsáveis, mas existem os casos em que a família necessita de auxílio social, neste momento será a FICAI , que denotará qual o melhor procedimento a ser adotado depois de visualizado o problema.

A FICAI tem alguns dados importantes, como: dados da escola, dados de identificação do aluno, histórico da situação escolar, medidas tomadas pela escola, motivos identificados para as faltas, atendimentos e medidas tomadas pelo conselho escolar e se houve o retorno do aluno a escola, entre outros...

Gatos

Espaço Animal

Entre o amor e o ódio

O gato é um animal de longa história, sendo amado por alguns e odiado por outros. Idolatrados pelas civilizações antigas, o gato passou por uma fase negra, ao serem caçados juntamente com as mulheres consideradas bruxas na época.

Alguns registros apontam o Miacis , um animal parecido com uma doninha como a origem dos gatos, esses teriam vivido na terra já mais de 40 milhões de anos. Em outros registros, há informações de terem sido encontradas ossadas de gatos junto a de humanos, há mais de 8 mil anos, na Ilha do Chipre, sinalizando que já naquela época eram domesticados.

Conta-se que no antigo Egito os gatos eram venerados como deuses, pois sua habilidade em caçar evitava que ratos invadissem e destruíssem os alimentos armazenados. Acredita-se que por causa disso os egípcios foram os primeiros humanos a domesticar os gatos, levando-os para dentro de seus lares para dar mais segurança aos alimentos. Os Faraós criaram leis em que era considerado crime maltratar, matar ou até magoar um gato, mesmo que por acidente, sendo o infrator punido com a morte. Naquela época quando um gato morria ele era embalsamado, enrolado em linho e enterrado em cemitérios especialmente construído para eles. No século XIX, numa escavação em Beni-Hassan, foram encontrados dezenas de milhares de gatos embalsamados.

A adoração pelos gatos era tanta que isso mereceu até mesmo a criação de uma deusa, a Bastet, que era representada por uma mulher com a cabeça de gato. A deusa Bastet carregava em uma das mãos um Sistro (instrumento musical sagrado) e era considerada protetora das mulheres grávidas, da fertilidade e protetora dos gatos. No norte da Europa havia outra deusa, a Freya, que sempre era retratada rodeada de gatos.

A sua habilidade na caça fez com que muitos capitães os levassem durante as viagens para eliminar os roedores nos porões dos navios, com isso, acredita-se, começou a invasão desses felinos por todo o planeta.

Entre os séculos XIII e XV, os gatos

passaram de deuses a demônios, quando o Papa Gregório IX anunciou publicamente o seu horror aos gatos, definindo-os como diabólicos. Foi determinada então a extinção dos gatos e quem os possuísse poderia ser considerado como bruxo e, como tal, levado à morte. Isso aconteceu também no século XVII e em 1962, na época da Caça às Bruxas de Salém .

Com a redução drástica na quantidade de gatos, começou um aumento considerado no número de ratos nas cidades, destruindo por completo muitos estoques de alimentos. A partir daí começou novamente a inserção de gatos nas casas e estabelecimentos comerciais.

Por volta de 1849, os navios mercantis vendiam gatos ao preço de $60 cada um, uma verdadeira fortuna na época.

Em 1871 foi realizada, em Londres, a primeira grande exposição de gatos, que devido ao sucesso causou um enorme fascínio pelos gatos em todo continente europeu. Em 1884, a cidade de San Francisco foi invadida por uma quantidade muito grande de ratos fazendo com que as pessoas pagassem até $100 por cada gato.

Milhares de anos após os egípcios terem idolatrado os gatos, colocando figuras deles em tudo, desde vasos, roupas e anéis, hoje ainda o gato é um dos animais mais queridos da população, chegando a mais de 65 milhões somente nos Estados Unidos, mais do que a quantidade de cães.

Calcula-se existir em torno de 250 espécies diferentes de gatos pelo mundo afora. O tempo de vida de um gato varia muito, podendo ser de apenas 3 anos, se viver na rua e sem cuidados, ou como o gato inglês Devon , que faleceu um dia após completar 36 anos de vida, em 1939.

Enfim, odiado ou amado, o gato é ainda o animal de estimação mais freqüente nas casas, apesar de hoje ser mais como companheiro do que como caçador de ratos.

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Redes que crescem, decidem e inovam…

SUSANA KAKUTA Gestora do TECNOSINOS – Parque Tecnológico São Leopoldo Diretora de Inovação e Tecnologia da Unisinos

Há algumas semanas, o lançamento do Google+ iniciou uma nova batalha pela hegemonia do mercado das Redes Sociais, hoje dominado pelo Facebook, site desenvolvido por Mark Zuckerberg, que reúne mais de 750 milhões de usuários ao redor do planeta. Sem dúvida, isto deverá resultar mais tecnologia a nossa disposição.

Recentemente, uma pessoa parte da minha rede no Facebook me perguntou: o que está por vir nesta área das Redes Sociais? Eu aposto no maior embarque da convergência de tecnologias - web, motion, sensation, -. Posso me imaginar compartilhando o que escrevo em tempo real, sem necessitar do click de envio, por exemplo. Posso me imaginar experimentando um calçado virtual, desenvolvido dentro por um Centro de Tecnologia, sentindo a sensação de diferentes requisitos de conforto, a textura de diferentes materiais, Esta cada vez mais intenso o uso de redes sociais como instrumentos de promoção de marcas. Uma recente pesqui-

sa realizada pela Foresee Results 2011, mostrou que 46% dos usuários decidem-se pela confiabilidade da marca exposta para a rede social. Isto é relevante quando se considera que os usuários de internet já acessam mais tempo as redes sociais, do que a buscadores, como o Google, no modo tradicional. É acertada a decisão de empresas quando se posicionam dentro das Redes. A perspectiva é que, em 2020, 20% dos chamados produtos não alimentos serão comercializados pela web, estima a pesquisa do eWeb-Research Center, da Alemanha.

Todavia, uma curiosidade: 54% dos usuários que acessaram a web em buscas de produtos, compram em lojas tradicionais pois querem ver o produto pessoalmente e 41% porque querem o produto pronta entrega . 34% não querem pagar custos adicionais, como frete. Estes dados da Forrester Consulting, de janeiro deste ano, dão informações relevantes para quem quer promover seu negocio via web.

Enfim, tem um mundo de informação disponível e a possibilidade de acessar é ilimitada. Isto interfere e favorece o processo de decisão e a maneira de fazer negócios das empresas, agora muito mais expostas a milhões de usuários, de qualquer canto do mundo, a todo tempo.

Crescimento Gaúcho O mercado imobiliário do Rio Grande do Sul segue o intenso ritmo de crescimento observado em outras regiões do país.

Com características europeias, o Rio Grande do Sul apresenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Com pouco mais de 3% do território brasileiro, o estado abriga 6% da população, com alta qualidade de vida, gera um PIB de US$ 72 bilhões, é o maior produtor de grãos, o segundo pólo comercial e o segundo pólo da indústria de transformação nacional. Segundo critérios da Organização das Nações Unidas, o IDH gaúcho é de 0,869, reflexo da menor mortalidade infantil do Brasil, das altas taxas de alfabetização (90,5%) e excelentes condições de saneamento básico e saúde. Essa realidade associada às boas condições de estradas, telecomunicações e energia e aos programas oferecidos pelo governo estadual tornam o Rio Grande do Sul o campeão em atração de investimentos nacionais e internacionais.

O Rio Grande do Sul possui 496 municípios, Entre os principais, com altos índices de densidade demográfica e participação na composição econômica do Estado, estão a capital Porto Alegre, Canoas (na região metropolitana), Caxias do Sul (principal cidade do pólo metal-mecânico na região serrana), Santa Maria (no centro do Estado); Pelotas, Passo Fundo, Rio Grande e Uruguaiana (na fronteira com a Argentina). Os muni-

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cípios de Canela e Gramado são destaques turísticos.

Colonizado por povos de diferentes interesses e território, o que fez do gaúcho um dos povos mais politizados e marcantes do país. Uma das características mais interessantes é a agricultura familiar em minifúndios, em contraponto aos latifúndios do nordeste (melhor distribuição da terra e melhor IDH), sem prejuízo para a alta produtividade gaúcha, inclusive com exportação de tecnologia para todo o Brasil. De um modo geral são alegres, bastante amáveis e voltados para o trabalho.

As tradições de seus colonizadores, principalmente alemães e italianos, são muito cultuadas no Estado, e em muitas cidades é comum ouvir nas ruas a população se comunicar em italiano ou alemão. Por ser um povo de culturas e costumes, como portugueses, espanhóis, alemães e italianos, sua gente se caracteriza por um passado de lutas, de guerras, na defesa de seus que migra muito (pode se dizer que os gaúchos estão recolonizando boa parte do Centro Oeste e Norte do país), os CTGs (Centros de Tradições Gaúchas) se espalharam por todo o Brasil, levando consigo a cultura do churrasco, do chimarrão e das danças folclóricas.

Fonte: fórum imobiliário.

Gerencia Solar Negócios Imobiliários

Tradicionalismo

O

Cireneu Pierezan (Patrão do Grupo Candeeiro F.A.N., sito à Rua Eugênio Emílio Daudt, nº 130) e Giovanna Zoppas Pierezan (1ª Prenda Juvenil da 12ª RT)

mês de setembro, além de ter passado voando , como se costuma dizer, veio recheado de datas importantes. A chegada da primavera floriu e abençoou o coração das prendas e peões de todas as faixas-etárias, credos, religiões, raças... Ilustrando uma mistura de culturas, originou-se o Povo Gaúcho. Povo de raça forte, civismo, amor ao Pago, orgulho da Terra natal e expressões culturais das mais diversas!

Das léguas de liberdade não resta um palmo de terra! , citou Jayme Caetano Braum em um de seus ilustres poemas.

Em pleno século XX - mais precisamente, 1947 a identidade gaúcha chegou ao auge do esquecimento, abandono. A única manifestação cultural, não de pouca valia, mas que pouco importava para o povo, era a homenagem aos farroupilhas, onde era acesa, no Vinte de Setembro de cada ano, uma Pira em frente ao Monumento de Bento Gonçalves, em Porto Alegre. Em suma: não repercutia de forma a avivar o sentimento pátrio e a conscientização das pessoas do enfraquecimento de nossas raízes. Este enfraquecimento aconteceu principalmente por consequência da Segunda Guerra Mundial. Após o término da mesma, o mundo inteiro reconheceu os Estados Unidos como potência militar. A partir de então, influenciaram-nos com sua cultura do jeans, rock in roll, cocacola. Nossos jovens passaram a negligenciar nossos costumes para aderir aos deles. Eis que alumia a esperança de reagauchar o Rio Grande: Jovens fundaram, junto ao grêmio estudantil do Colégio Júlio de Castilhos, um piquete em defesa às tradições e em prol da propagação de nossa cultura. De suas reuniões nasceram grandes ideias, pois havia um candeeiro alumiando o civismo dentro de cada um.

Naquele ano de 1947, a Liga de Defesa Nacional, presidida pelo Major Darci Vignoli incluiu na programação alusiva à Semana da Pátria, a transladação dos restos mortais do General Farroupilha David Canabarro, de Sant'Ana do Livramento para o Panteão da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre. Para este acontecimento tão importante, entendeu o Major Vignoli que era do maior significado cívico que a guarda de honra fosse composta por uma representação de gaúchos tipicamente trajados, que traduzisse a alma da terra e o espírito farroupilha. Pessoas que lembrassem os tempos gloriosos dos nossos estancieiros e suas peonadas, que enfrentaram durante 10 anos todo o Império.

João Carlos D'Ávila Paixão Côrtes, líder juvenil do levante das características culturais de nosso Estado, juntamente de outros sete jovens de costumes preservativos do homem do

Sim, eu sou gaúcho! campo, vindos de cidades interioranas, que, apesar de ter de se acostumar com os hábitos citadinos, sentiam saudade de seus valores aprendidos na infância, suas raízes, fizeram o translado dos restos mortais de David Canabarro junto aos oficiais.

Estes jovens tinham de 18 a 20 anos. Estudantes do colégio Júlio de Castilhos, integrantes do que chamaram de Piquete da Tradição, solicitaram ao Major Vignoli a retirada de uma centelha da Pira da Pátria que era acesa anualmente frente ao Monumento de Bento Gonçalves, destinada ao Julinho . Fizeram então a primeira Ronda Gaúcha. Durante a noite do dia 20 de setembro deste ano, aconteceu o Primeiro Baile Gaúcho. E as festividades deram origem às atuais tertúlias, que visam explorar o Tradicionalismo em sua área cultural e artística.

No início, era correr riscos sair de bombacha pela rua. As ofensas eram realmente tamanhas. O início de um movimento organizado é louvável, por sua dificuldade. Por isso devemos aclamar aos que pelearam por nós e pela causa maior do que hoje veio a se tornar o Movimento Tradicionalista Gaúcho, maior movimento cívico-cultural do mundo. Há boatos de que estaríamos começando a perder para a China.

Para que mantenhamos nossa força e sejamos aclamados e admirados mundialmente, devemos conservar a verdadeira simbologia da Chama Crioula, dos Festejos Farroupilhas e de nossa história. É na Semana Farroupilha que o Rio Grande olha para nós, Tradicionalistas. É lá que devemos honrar o fio do bigode, PRESERVAR A TRADIÇÃO (que fique claro que porres e comilanças não qualificam o gaúcho, e que isso não pode rotular o Tradicionalismo Gaúcho). A tradição, a cultura, a alma de nosso povo está em nossas danças, declamações, cantorias, cavalgadas. Isto é lindo! Esta é a razão, a causa pela qual lutamos. É o que deve ser preservado, mostrado e demonstrado, integrando e agregando interessados e amantes da cultura gaúcha!

A Chama Crioula é o fogo que simboliza fertilidade, calor, claridade, ardor, paixão, hospitalidade e coragem. Simboliza, enfim, a Tradição Gaúcha. Representa o gaúcho idealizado no espírito heróico dos Farroupilhas, com os ideais de justiça e liberdade, visando a aproximação dos povos.

Não deixemos, jamais, que a chama de nossos corações se apague! Nem o minuano é capaz de fazer desabar nossos sonhos, nossa esperança, nosso amor ao Chão!

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CASA DA FEITORIA

Os Primeiros Colonos A Real Feitoria do Linho-Cânhamo é o marco inicial da história de São Leopoldo. A partir dela, uma estrutura, mesmo que precária, foi organizada para que a cidade pudesse receber, após a extinção da produção do Cânhamo, os primeiros imigrantes da cidade. José Thomaz de Lima foi o último inspetor da Imperial Feitoria do Linho-Cânhamo alteração feita graças à força política de independência do país. O Brasil virara Império, independente da Coroa Portuguesa, e uma das suas grandes necessidades era povoar o país. Thomaz de Lima, antigo inspetor, transformara-se em diretor da Colônia Alemã de São Leopoldo, tendo como missão receber os primeiros imigrantes alemães nas acomodações da antiga Feitoria, que possuía estrutura para abrigá-los, logo após o desembarque em terras capilés.

E no dia 25 de julho de 1824, aportou a primeira embarcação com imigrantes no Rio dos Sinos, sendo composta por 8 famílias e 4 solteiros, ao todo 43 pessoas. Eles foram recebidos pelo Presidente da Província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, o Visconde de São Leopoldo. Ficando na, por esse fato conhecida, Casa do Imigrante. Ainda em 1824, mas alguns meses depois, no dia 6 de Novembro, uma nova leva de imigrantes chegou à cidade, agora 81 pessoas, sendo 15 famílias com 66 pessoas e 15 homens solteiros. Os 124 colonos foram distribuídos pelas terras à margem do Rio dos Sinos.

A partir de então, de tempos em tempos, novos imigrantes alemães aventuravam-se nesse novo Continente, sem saber o que, de fato, lhes aguardava. E existem relatos fidedignos que detalham as diversas dificuldades enfrentadas por esses pioneiros desbravadores, desde a viagem até os primeiros anos no novo país.

Alguns deslocamentos demoravam até 49 semanas. A chegada aqui também esteve longe de ser a sonhada e prometida -, já que recebiam ferramentas e um

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lote de terra, mas tinham que aprender a cultivar suas plantações, além de construir suas precárias habitações com o que lhes era oferecido de material. A comida, da mesma forma, foi um grande obstáculo, já que tinham que se alimentar diariamente de milho socado e abóboras cozidas.

Há, inclusive, cartas históricas onde eles explicam o que sentiam a partir dessas adversidades nas novas terras Nossos corações se enchiam de pesar e o desânimo ameaçava apossar-se de nós, principalmente quando lembrávamos dos nossos deliciosos alimentos na Europa dizia o colono. Com o passar dos anos, a condição de vida e trabalho melhorou significativamente, já dominando o solo e o cultivo de grãos, batata, fumo e frutas, os colonos conseguiam obter bons lucros no comércio com a capital, Porto Alegre. Foram construídas, assim, novas casas e adquiridos animais, como cavalos, gados e suínos.

Uma carta enviada à Alemanha, para um primo que ficara lá, relata a satisfação do imigrante com a região, ressaltando o solo fértil, o clima agradável e sem intempéries devastadoras.

Ele ainda indica o novo país como um local com possibilidades de crescimento e indicado para quem busca um futuro melhor.

Com esse avanço, o governo resolve mudar a denominação da colônia para vila. E a cidade começa a crescer a partir desse povoado, cada dia mais próspero e habituado a sua nova pátria.

Texto: Giuliano Reis - Jornalista - Fotos: Acervo Museu Histórico Visconde de São Leopoldo

Horário de visitação da Casa do Imigrante: - Todas as quintas-feiras, das 14 às 17 horas a casa está aberta para visitação pública, sob a supervisão de voluntárias do Clube de Mães Feitoria; - Grupos, escolas e turistas, o agendamento para visitas pode ser feito através do telefone (51) 3592-4557; - Maiores informações no site do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (www.museuhistoricosl.com.br) ou pelo e-mail museuhistoricosl@terra.com.br.