Maquete ELEMENTAR

EL EMEN TAR ENCONTRO DE COLABORADORES 2015

“TEMOS RUMO, SOMOS EQUIPA.” CUIDAR PRODUTOS SAÚDE E AUTOMÓVEL Extra Protecção Saúde e Especial Pontual Auto fazem parte das novidades na oferta da Açoreana em 2015.

CUIDAR PRODUTOS SAÚDE E AUTOMÓVEL Extra Protecção Saúde e Especial Pontual Auto fazem parte das novidades na oferta da Açoreana em 2015.

Nº 16 . MAIO 2015

SEGUROS

ÍN DICE

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EVENTOS

TEMA

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26

Todas as notícias sobre o universo da Açoreana Seguros notícias sobre o universo da Açoreana Seguros.

Segunda edição notícias sobre o universo da Açoreana Seguros notícias sobre o universo da Açoreana Seguros notícias sobre o universo da Açoreana Seguros notícias sobre o universo da Açoreana Seguros notícias sobre o universo da Açoreana Seguros, em Lisboa.

Encontro de Colaboradores 2015, onde o PCE da Açoreana anunciou toda a estratégia, o modelo operativo e os objectivos da seguradora para o triénio 2015-2017.

Em entrevista à Elementar, Afonso Silva, Administrador com o pelouro de Operações e Tecnologia, fala sobre um novo paradigma voltado para a qualidade e para a resolução.

A Direcção Comercial Rede de Agentes realizou mais uma edição do “Dia da DCRA”, juntando cerca de 250 Colaboradores a bordo de um barco no rio Tejo.

O II Campus Açoreana decorreu em Ponta Delgada, nos Açores.

O objectivo desta acção foi promover e partilhar as boas práticas no âmbito da gestão de risco.

BREVES

FICHA TÉCNICA: ELEMENTAR N.º 16 DIRECÇÃO Maria do Carmo Constantino

E N T R E V I S TA

D E STA Q U E

U LT I M A S

REDACÇÃO, DESIGN E PRODUÇÃO GRÁFICA CV&A COLABORAÇÃO Bruno Silva, Carlos Bettencourt, Elisabete Alves, João Lopes, Jorge Martins, Mafalda Ralheta, Nuno Duarte, Paulo Manuel Cunha, Pedro Burguette, Ricardo Marques

TIRAGEM 2000 Exemplares ANO 8 Distribuição gratuita |2|

E D ITO R IA L

A F ONS O SILVA Administrador da Açoreana Seguros

O Nosso Rumo No Encontro de Colaboradores deste ano, que decorreu em Lisboa no passado mês de Janeiro, tivemos uma oportunidade ímpar para conversar sobre o futuro da Companhia. Partilhámos as linhas de rumo que nos guiarão para atingirmos os objectivos propostos para este triénio (2015-2017). Para além da convicção nas linhas estratégicas definidas, muitas delas já em implementação, tenho plena convicção na nossa capacidade para as concretizar, o que com muito esforço, empenho e dedicação de todos, está já a acontecer.

Esta edição da revista Elementar reflecte exactamente o mote de 2015 para o Encontro, “Temos Rumo, Somos Equipa”: o que não faltam são exemplos que comprovam a força e os resultados que conseguimos quando trabalhamos em conjunto, com empenho e determinação. A confiança no rumo que estamos a seguir pode ser observada no sucesso |3|

de acções promovidas pela Açoreana, como a segunda edição dos Prémios Risk Management e a aposta em produtos como o Extra Protecção Saúde e o Pontual Auto. Outras iniciativas de grande relevo desenvolvidas ainda em 2014, como o Dia da DCRA, o VI Challenge da DCAM, o Raide a Marrocos e o Campus Açoreana também fazem parte da Elementar, sendo bons exemplos de coesão e espírito de equipa. E, como não poderia deixar de ser, a Companhia reforça a sua acção de Responsabilidade Social através do sucesso da iniciativa promovida em parceria com o Banif e a fundação Make-A-Wish.

Todas estas acções reflectem claramente a nossa vocação, fazer mais e melhor, perseguindo diariamente os melhores resultados e a satisfação dos nossos clientes. Afirmo com convicção que o rumo que estamos a seguir deixará aos poucos de ser novo; já está a ser, dia após dia, o Nosso Rumo.

B R EVES

JOSÉ GOMES REÚNE-SE COM PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

CARLOS BETTENCOURT, DIRECTOR COMERCIAL DA DCAM, JOSÉ GOMES, PCE DA AÇOREANA, E VASCO CORDEIRO, PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

CCDAG LEVA ASSOCIADOS E FAMILIARES AO FLUVIÁRIO DE MORA Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral |4|

Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas

à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas.

O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde

AÇOREANA SEGUROS PATROCINA 16.º FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ DE ANGRA DO HEROÍSMO Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto

tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde BARRY HARRIS NO FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ

ACB NA MEIA MARATONA DE NAZARÉ E NA CORRIDA DAS CASTANHAS Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral |5|

EN TREV ISTA

JOSÉ GOMES Presidente da Comissão Executiva da Açoreana Seguros

Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde se distinguiam letras e numeros d’uma data.

Longos annos o Rama 1000 lhete permanecera deshabitado, com teias d’aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrind 1100 o-se de tons de ruina. Em Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com idéia d’ 1200 installar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edificio e pela paz dormente do 1300 bairro: e o interior do casarão

“A AÇOREANA SEGUROS É UMA COMPANHIA FORTE E BEM OLEADA EM TERMOS PROCESSUAIS” agradara-lhe tambem, com a sua disposição apalaçada, os tectos 1400 apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as fac 1500 es dos Cupidinhos. Mas Monsenhor, com os seus habitos de rico prelado romano, necessitava na s 1600 ua vivenda os arvoredos e as agoas d’um jardim de luxo: e o Ramalhete possuia apenas, ao fundo 1700 dum terraço de tijolo, um pobre quintal inculto, abandonado ás hervas bravas, com um cypreste, 1800 um cedro, uma cascatasinha secca, um tanque entulhado, e uma estátua de marmore (onde Monsenho 1900 r reconheceu logo Venus Citherêa) ennegrecendo a um canto na lenta humidade das ramagens silve 2000 stres. Além d’isso, a renda que pedio o velho Villaça, procurador dos Maias, pareceu tão exage 2100 rada a Monsenhor, que lhe perguntou sorrindo se ainda julgava a Egreja nos tempos de Leão X. V 2200 illaça respondeu - que tambem a nobreza não estava nos tempos do sr. D. João V. E o Ramalhete, 2300 continuou deshabitado.

Este inutil pardieiro (como lhe chamava Villaça Junior, agora por morte 2400 de seu pae administrador dos Maias) só veio a servir, nos fins de, para lá se arrecadarem as m 2500 obilias e as louças provenientes do palacete de

familia em Bemfica, morada quasi historica, qu 2600 e, depois de andar annos em praça, fôra então comprada por um commendador brazileiro. N’essa o 2700 ccasião vendera-se outra propriedade dos Maias, a Tojeira; e algumas raras pessoas que em Lisb 2800 oa ainda se lembravam dos Maias, e sabiam que desde a Regeneração elles viviam retirados na su 2900 a quinta de Santa Olavia, nas margens do Douro, tinham perguntado a Villaça se essa gente esta 3000 va atrapalhada.

- Ainda teem um pedaço de pão, disse Villaça sorrindo, e a manteiga para 3100 lhe barrar por cima.

Os Maias eram uma antiga familia da Beira, sempre pouco numerosa, sem lin 3200 has collateraes, sem parentellas - e agora

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Fernando Piรงarra

EN TREV ISTA reduzida a dois varões, o senhor da casa, Affonso 3300 da Maia, um velho já, quasi um antepassado, mais edoso que o seculo, e seu neto Carlos que estu 3400 dava medicina em Coimbra. Quando Affonso se retirara definitivamente para Santa Olavia, o rend 3500 imento da casa excedia já cincoenta mil cruzados: mas desde então tinham-se accumulado as econ 3600 omias de vinte annos de aldêa; viera tambem a herança d’um ultimo parente, Sebastião da Maia, 3700 que desde vivia em Napoles, só, occupando-se de numismatica; - e o procurador podia certamente 3800 sorrir com segurança quando fallava dos Maias e da sua fatia de pão.

A venda da Tojeira fôra re 3900 almente aconselhada por Villaça: mas nunca elle approvara que Affonso se desfizesse de Bemfica 4000 só pela rasão d’aquelles muros terem visto tantos desgostos domesticos. Isso, como dizia Villa 4100 ça, acontecia a todos os muros. O resultado era que os Maias, com o Ramalhete inhabitavel, não 4200 possuiam agora uma casa em Lisboa; e se Affonso n’aquella edade amava o socego de Santa Olavia,4300 seu neto, rapaz de gosto e de luxo que passava as ferias em Paris e Londres, não quereria, dep 4400 ois de formado, ir sepultar-se nos penhascos do Douro. E com effeito, mezes antes de elle dexi 4500 ar Coimbra, Affonso assombrou Villaça annunciando-lhe que decidira vir habitar o Ramalhete!! O 4600 procurador compoz logo um relatorio a enumerar os inconvenientes do casarão: o maior era neces 4700 sitar tantas obras e tantas despezas; depois, a falta d’um jardim devia ser muito sensivel a q 4800 uem sahia dos arvoredos de Santa Ollavia; e, por fim alludia mesmo a uma lenda, segundo a qual 4900 eram sempre fataes aos Maias as paredes do Ramalhete, «ainda que (acrescentava elle n’uma phras 5000 e meditada) até me envergonho de mencionar taes frioleiras n’este seculo de Voltaire, Guisot e 5100 outros philosophos liberaes ... » Affonso riu muito da phrase, e respondeu que aquellas razões 5200 eram excellen-

tes, - mas elle desejava habitar sob tectos tradiccionalmente seus; se eram necess 5300 arias obras, que se fizessem e largamente; e emquanto a lendas e agoiros, bastaria abrir de pa 5400 r em par as janellas e deixar entrar o sol.

S. ex.ª mandava: - e, como esse inverno ia s 5500 ecco, as obras começaram logo, sob a direcção d’um Esteves, architecto, politico, e compadre d 5600 e Villaça. Este artista enthusiasmára o procurador com |18|

um projecto de escada apparatosa, flanq 5700 ueada por duas figuras symbolisando as conquistas da Guiné e da India. E estava ideando tambem 5800 uma cascata de louça na sala de jantar - quando, inesperadamente, Carlos appareceu em Lisboa c 5900 om um architecto-decorador de Londres, e, depois de estudar com elle á pressa algumas ornament 6000 ações e alguns tons de estofos, entregou-lhe as quatro paredes do Ramalhete, para elle

Quem é o gestor que aceitou o desafio da Açoreana Seguros?

Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz

ali cre 6100 ar, exercendo o seu gosto, um interior confortavel, de luxo intelligente e sobrio.

Villaça rese 6200 ntiu amargamente esta desconsideração pelo artista nacional; Esteves foi berrar ao seu Centro 6300 politico que isto era um paiz perdido. E Affonso lamentou tambem que se tivesse despedido o Es 6400 teves, exigiu mesmo que o encarregassem da construcção

no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde se distinguiam letras e numeros d’uma data.

Longos annos o Rama 1000 lhete permanecera deshabitado, com teias d’aranha pelas grades

das cocheiras. O artista ia acceitar - 6500 quando foi nomeado governador civil.

Ao fim d’um anno, durante o qual Carlos viera frequenteme 6600 nte a Lisboa collaborar nos trabalhos, «dar os seus retoques estheticos» - do antigo Ramalhete 6700 só restava a fachada tristonha, que Affonso não quizera alterada por constituir a phisionomia 6800 da casa. E Villaça não duvidou declarar que Jones

O desafio das seguradoras vai ser em como podem diferenciar a sua oferta e as abordagens, dando resposta às necessidades de clientes e parceiros. |19|

Bule (como elle chamava ao inglez) sem despe 6900 nder despropositadamente, aproveitando até as antigualhas de Bemfica, fizera do Ramalhete «um 7000 museu.»

O que surprehendia logo era o pateo, outr’ora tão lobrego, nú, lageado de pedregulho - 7100 agora resplandecente, com um pavimento quadrilhado de marmores brancos e vermelhos, plantas de 7200 corativas, vazos de Quimper, e dois longos bancos feudaes que Carlos trouxera de Hespanha, tra 7300 balhados em talha, solemnes como córos de cathedral.

Em cima, na antecamara, revestida como um 7400 a tenda de estofos do Oriente, todo o rumor de passos morria: e ornavam-n’a divans cobertos d 7500 e tapetes persas, largos pratos mouriscos com reflexos metalicos de cobre, uma harmonia de ton 7600 s severos, onde destacava, na brancura immaculada do marmore, uma figura de rapariga friorenta 7700 , arripiando-se, rindo, ao metter o pésinho n’agoa. D’ahi partia um amplo corredor, ornado com 7800 as peças ricas de Bemfica, arcas gothicas, jarrões da India, e antigos quadros devotos. As mel 7900 hores salas do Ramalhete abriam para essa galeria. No salão nobre, raramente usado, todo em br 8000 ocados de velludo côr de musgo d’outono, havia uma bella téla de Constable, o retrato da sogra 8100 de Affonso, a condessa de Runa, de tricorne de plumas e vestido escarlate de caçadora inglesa, 8200 sobre um fundo de paisagem enevoada. Uma sala mais pequena, ao lado, onde se fazia musica, tin 8300 ha um ar de seculo XVIII com seus moveis enramelhetados d’ouro, as suas sedas de ramagens bril 8400 hantes: duas tapeçarias de Gobelins, desmaiadas, em tons cinzentos, cobriam as paredes de past 8500 ores e d’arvoredos.

Defronte era o bilhar, forrado d’um couro moderno trazido por Jones Bule, 8600 onde, por entre a desordem de ramagens verde-garrafa, esvoaçavam cegonhas prateadas. E, ao lado 8700 , achava-se o fumoir, a sala mais commoda do Ramalhete: as ottomanas tinham a fôfa vasti-

DESTA Q U E

PEDIR AJUDA ÀS MULTIDÕES É (MESMO) UMA SOLUÇÃO Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400

OS MAIAS A CASA QUE os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde se distinguiam letras e numeros d’uma data.

Longos annos o Rama 1000 lhete permanecera deshabitado, com teias d’aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrind 1100 o-se de tons de ruina. Em Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com idéia d’ 1200 installar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edificio e pela paz dormente do 1300 bairro: e o interior do casarão agradara-lhe tambem, com a sua disposição

apalaçada, os tectos 1400 apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as fac 1500 es dos Cupidinhos. Mas Monsenhor, com os seus habitos de rico prelado romano, necessitava na s 1600 ua vivenda os arvoredos e as agoas d’um jardim de luxo: e o Ramalhete possuia apenas, ao fundo 1700 dum terraço de tijolo, um pobre quintal inculto, abandonado ás hervas bravas, com um cypreste, 1800 um cedro, uma cascatasinha secca, um tanque entulhado, e uma estátua de marmore (onde Monsenho 1900 r reconheceu logo Venus Citherêa) ennegrecendo a um canto na lenta humidade das ramagens silve 2000 stres.

Além d’isso, a renda que pedio o velho Villaça, procurador dos Maias, pareceu tão exage 2100 rada a Monsenhor, que

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lhe perguntou sorrindo se ainda julgava a Egreja nos tempos de Leão X. V 2200 illaça respondeu - que tambem a nobreza não estava nos tempos do sr. D. João V. E o Ramalhete, 2300 continuou deshabitado.

Este inutil pardieiro (como lhe chamava Villaça Junior, agora por morte 2400 de seu pae administrador dos Maias) só veio a servir, nos fins de, para lá se arrecadarem as m 2500 obilias e as louças provenientes do palacete de familia em Bemfica, morada quasi historica, qu 2600 e, depois de andar annos em praça, fôra então comprada por um commendador brazileiro. N’essa o 2700 ccasião vendera-se outra propriedade dos Maias, a Tojeira; e algumas raras pessoas que em Lisb 2800 oa ainda se lembravam dos Maias, e sabiam que desde a Regeneração elles viviam retirados na su 2900 a quinta de Santa Olavia, nas margens do Douro, tinham perguntado a Villaça se essa gente esta 3000 va atrapalhada.

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FOTOS FERNANDO PIÇARRA

Só ‘start-ups’ de elevado potencial Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas

DESTA Q U E

SEIS EXEMPLOS DE EMPREENDEDORES SOCIAIS QUE ALCANÇARAM O SUCESSO SEIS EXEMPLOS DE EMPREENDEDORES SOCIAIS SEIS EXEMPLOS DE EMPREENDEDORES SOCIAIS QUE ALCANÇARAM O SUCESSO SEIS EXEMPLOS DE EMPREENDEDORES SOCIAIS QUE ALCANÇARAM O SUCESSO

Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas

TODAS AS REFEIÇÕES CONTAM! Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas.

O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita

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TODAS AS REFEIÇÕES CONTAM! Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

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O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azu-

FOTOS FERNANDO PIÇARRA

TODAS AS REFEIÇÕES CONTAM! Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete.

Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas.

O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico

‘Crowdfunding’ é um meio a que muitos empresários e empreendedores recorrem para financiar os seus projectos.

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E VEN TOS

CICLO COMERCIAL FAZ ‘UPGRADE’ DE PRODUTOS, VENDAS E ASSISTÊNCIA Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Jaanellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de jane-

llinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de

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gi 900 rasoes atado por uma fita onde se distinguiam letras e numeros d’uma data.

Longos annos o Rama 1000 lhete permanecera deshabitado, com teias d’aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrind 1100 o-se de tons de ruina. Em Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com idéia d’ 1200 installar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edificio e pela paz dormente do 1300 bairro: e o interior do casarão agradara-lhe tambem, com a sua disposição apalaçada, os tectos 1400 apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as fac 1500 es dos Cupidinhos. Mas Monsenhor, com os seus habitos de rico prelado romano, necessi-

Dois ciclos com tudo para serem “Um Sucesso”

O desafio das seguradoras vai ser em como podem diferenciar a sua oferta e as abordagens, dando resposta às tava na s 1600 ua vivenda os arvoredos e as agoas d’um jardim de luxo: e o Ramalhete possuia apenas, ao fundo 1700 dum terraço de tijolo, um pobre quintal inculto, abandonado ás hervas bravas, com um cypreste, 1800 um cedro, uma cascatasinha secca, um tanque entulhado, e uma estátua de marmore (onde Monsenho 1900 r reconheceu logo Venus Citherêa) ennegrecendo a um canto na lenta humidade das ramagens silve 2000 stres. Além d’isso, a renda que pedio o velho Villaça,

procurador dos Maias, pareceu tão exage 2100 rada a Monsenhor, que lhe perguntou sorrindo se ainda julgava a Egreja nos tempos de Leão X. V 2200 illaça respondeu - que tambem a nobreza não estava nos tempos do sr. D. João V. E o Ramalhete, 2300 continuou deshabitado.

Este inutil pardieiro (como lhe chamava Villaça Junior, agora por morte 2400 de seu pae administrador dos Maias) só veio a servir, nos fins de, para lá se arrecadarem as m 2500 obilias e as louças provenientes

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Os Maias A casa que os Maias vieram habitar em 50 Lisboa, no outono de, era conhecida na visinh 100 ança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janellas Verdes, pela casa do Rama 200 lhete ou simplesmente o Ramalhete. Apesar d’este fresco nome de vivenda campestre, o Ramalhete, 300 sombrio casarão de paredes severas, com um renque de estreitas varandas de ferro no primeiro an 400 dar, e por cima uma timida fila de janellinhas abrigadas à beira do telhado, tinha o aspecto tr 500 istonho de Residencia Ecclesiastica que competia a uma edificação do reinado da sr.ª D. Maria 600 I: com uma sineta e com uma cruz no topo assimilhar-se-hia a um Collegio de Jesuitas. O nome de R 700 amalhete provinha de certo d’um revestimento quadrado de azulejos fazendo painel no logar heral 800 dico do Escudo d’Armas, que nunca chegara a ser collocado, e representando um grande ramo de gi 900 rasoes atado por uma fita onde se distinguiam letras e numeros d’uma data.

Longos annos o Rama 1000 lhete permanecera deshabitado, com teias d’aranha pelas grades dos postigos terreos, e cobrind 1100 o-se de tons de ruina. Em Monsenhor Buccarini, Nuncio de S. Santidade, visitara-o com idéia d’ 1200 installar lá a Nunciatura, seduzido pela gravidade clerical do edificio e pela paz dormente do 1300 bairro: e o interior do casarão agradara-lhe tambem, com a sua disposição apalaçada, os tectos 1400 apainelados, as paredes cobertas de frescos onde já desmaiavam as rosas das grinaldas e as fac 1500 es dos Cupidinhos. Mas Monsenhor, com os seus habitos de rico prelado romano, necessitava na s 1600 ua vivenda os arvoredos e as agoas d’um jardim de luxo: e o Ramalhete possuia apenas, ao fundo 1700 dum terraço de tijolo, um pobre quintal inculto, abandonado ás hervas bravas, com um cypreste, 1800 um cedro, uma cascatasinha secca, um tanque entulhado, e uma estátua de marmore (onde Monse-

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