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Nº 11 . JULHO 2013

INOVAR ENTREVISTA

Luís Rodiles D I RECTOR DE D E SENVOLVIMENTO E ORGANIZAÇÃO

Novo modelo de gestão de inovação na seguradora C

M

Y

ACREDITAR RISK MANAGEMENT

Mudar de atitude

FOCAR HOBBY

Rui Palma DIRECTOR DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO DA AÇOREANA SEGUROS

O modelismo estático AGIR CONVENÇÃO COMERCIAL 2013

CM

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Encontro entre colaboradores e parceiros onde revela os bons resultados da Companhia em 2012

SABER VALORIZAR P ORTUGAL BEM P OSICIONADO NA R OTA D O S NEGÓCIOS DO A R

Nuno Martins e Manuel Lopes Um dia na agenda dos fundadores da Uniway

Novas oportunidades de negócio no ‘cluster’ aeronáutico

OPINIÃO

Diogo Anahory

Director Criativo da Agência BAR, deixa as suas dicas sobre criatividade e inovação no sector dos seguros

PARTILHAR

A associação “O Coração do Porto”

í n d i c e

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agir

v a l o r i z ar

F o c ar

Saber

Breves sobre a actualidade do sector.

Luís Rodiles, Director de Desenvolvimento e Organização na Açoreana Seguros, explica como a Companhia implementou um modelo de gestão de inovação na seguradora.

Convenção Comercial 2013: A Açoreana Seguros promove encontro entre colaboradores e parceiros onde revela os bons resultados da Companhia em 2012.

Portugal bem posicionado na rota dos negócios do ar.

Rui Palma, Director de Tecnologias de Informação da Açoreana Seguros revela à Elementar o seu ‘hobby’ secreto: o modelismo estático.

Um dia na agenda dos fundadores da Uniway: Nuno Martins e Manuel Lopes.

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unir

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P ar t i l h ar

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Iniciativa Prémios “ Risk Management” Açoreana Seguros - Diário Económico premeia boas práticas na gestão de riscos.

Novo centro clínico de Ponta Delgada.

Diário de Bordo na Argentina.

A associação “O Coração do Porto”.

FICHA TÉCNICA: ELEMENTAR N.º 11

COLABORAÇÃO António Ascenção, Manuel Leiria, Francisco Dias, Maria do Carmo Constantino, Marcos Baptista, Rui Palma, Carlos Bettencourt, Luís Rodiles, Jorge Martins, Élser Oliveira, BAR, SATA e ISQ.

RADAR

A c r e d i t ar

Direcção Joana Seixas

i n o v ar

C u i dar

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REDACÇÃO, design E PRODUÇÃO GRÁFICA CV&A

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e spa ç o pr o v e d o r

Elser Oliveira, Provedor do Mediador da Açoreana Seguros.

TIRAGEM 2000 Exemplares Ano 5 Distribuição gratuita

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Op i n i ã o Diogo Anahory, Director Criativo da Agência BAR, deixa as suas dicas sobre criatividade e inovação no sector dos seguros.

e d i to r i a l

Diogo da Silveira Presidente da Comissão Executiva

Gerir sob o mote da inovação Inovação. Vou centrar-me nesta palavra-chave como um mote. Um conceito que conduz à diferenciação, que muda, que transforma. Acredito plenamente que é pela renovação que podemos ir mais à frente e que uma estratégia que não inove estará irremediavelmente condenada ao fracasso.

O conceito é muito bem explicado pelo Luís Rodiles, nesta edição da Elementar. Há um ano tomámos a opção de pensar e gerir a inovação de uma forma sistemática, suportando a estratégia da seguradora.

Hoje temos a certeza de que demos o passo certo, proporcionando mais serviço aos nossos clientes, agentes e parceiros de negócio, quer se tratem de clientes ou de agentes. Neste processo, tem sido especialmente importante a forma como as nossas forças comerciais integraram este espírito.

A vantagem é para todos. Para o cliente, porque reconhecerá o empenho das nossas equipas em servir melhor e de maneira diferenciadora; para os nossos agentes, que ganham força competitiva com produtos sem paralelo no mercado; e para nós pela eficácia dos processos. E tudo isto resulta em maior celeridade com menos custos, o que se torna essencial nos períodos conturbados que vivemos.

Por isso decidimos também reconhecer a inovação às empresas, principais actores da economia em que vivemos. Os Prémios Açoreana de Risk Management reflectem o desafio que lançamos às organizações de partilharem com todos as melhores práticas de gestão do risco. Não é à toa que neste momento somos a segunda maior seguradora do mercado em Acidentes de Trabalho. Porque inovámos. Porque prestamos mais serviço, com produtos ousados, com centros clínicos que já são ‘case study’ internacional e porque houve muito empenho das nossas equipas e agentes para atingirmos este patamar. E como nos propomos premiar os melhores exemplos, proporcionando às organizações que reinvistam o valor do prémio em ainda melhores práticas, o resultado final é claro: empresas mais seguras, menos expostas ao risco e que poderão, por isso, proporcionar um bem estar acrescido tanto à sociedade como aos seus colaboradores.

Gostaria, portanto, que esta edição da Elementar marcasse o tema da inovação. Uma revista que, por si, também se apresenta renovada e mais adequada ao futuro e ao que é e será a Açoreana Seguros.

Boa leitura.

r a d a r

Açoreana Dentária: o novo produto da companhia A Açoreana SEGUROS acaba de lançar mais um produto na área da saúde: o Açoreana Dentária Protecção Oral. Com este seguro, a companhia disponibiliza aos seus clientes a solução ideal para ter acesso a óptimos cuidados de saúde dentária, com condições imbatíveis de preço e comodidade, tanto em Portugal como em Espanha. Este produto é complementado com ampla cobertura de protecção à sua saúde, nomeadamente prestação de serviços de médico e enfermagem ao domícilio, realização de ‘check-up’ anual e apoio domiciliário, entre outros.

As coberturas incluem protecção dentária, subsídio diário de hospitalização, assistência ao cliente e acesso à rede de Bem Estar (rede de lazer e cuidados da saúde) com 23 tipos de serviços diferentes, com um desconto médio de 30% sobre o preço praticado para o público em geral. Nesta rede, o

cliente pode beneficiar de serviços como farmácias e para-farmácias, medicinas alternativas, ópticas, nutrição, psicologia e terapia da fala, preparação para o parto e criopreservação de células estaminais, mais acesso a termas, spas, ginásios e centros de estética.

O Açoreana Dentária destina-se a todas as idades e não apresenta qualquer limite para a adesão ou permanência no seguro.

Diogo da Silveira visita os Açores A AÇOREANA SEGUROS nasceu nos Açores e a dedicação e preocupação entre a Seguradora e os habitantes insulares, que lhe dedicam a sua preferência, são mútuas. Por esta razão, Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva da Açoreana Seguros, visitou o arquipélago e efectuou importantes contactos com entidades políticas e com empresas parceiras da Companhia na região. Acompanhado por Carlos Bettencourt, Director Comercial Açores e Madeira foi recebido em audiência pelo novo Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, e apresentou

cumprimentos em nome da Companhia para o mandato agora iniciado. No seguimento da agenda, Diogo da Silveira visitou os Paços do Concelho de Ponta Delgada, onde foi recebido por José Manuel Bolieiro, actual presidente da Câmara Municipal.

Durante a sua passagem pelo arquipélago, Diogo da Silveira visitou ainda as instalações de empresas parceiras da Açoreana Seguros, entre as quais se destaca a CBK Açores – Corretores de Seguros e a Adrenalina Mais – Mediação Seguros, espaço onde realizou profícuas reuniões de trabalho.

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Protocolo com Comunidade Intermunicipal Lezíria do Tejo A Açoreana Seguros e doze entidades que integram a Comunidade Intermunicipal Lezíria do Tejo estabeleceram um protocolo composto por um conjunto de seguros que reforça a ligação entre as duas entidades.

Este protocolo é destinado aos funcionários/ agentes (e extensível aos respectivos cônjuges) de onze municípios locais e da empresa Águas do Ribatejo e permitir-lhes-á beneficiar das excelentes condições

comerciais acordadas.

Aos interessados basta apresentarem um comprovativo laboral: seja o recibo de vencimento ou uma declaração da entidade.

Os vários produtos e modalidades de seguros agora disponíveis são: AP Familiar; Pontual Auto – Seguro Automóvel; MR Habitação – Açoreana Conforto Total/Executivo; RC Família & Habitação; AT – empregados domésticos; Doença: IMED – júnior, adultos, sénior,

reembolso, hospitalização e económico; Açoreana Vital e o Seguro Açoreana Dentária – Protecção Oral.

Os seguros propostos para comercialização cobrem os riscos e os capitais/valores expressamente definidos no protocolo e nas respectivas Condições Gerais, Especiais e Particulares.

Este protocolo permite vantagens e descontos, acima do habitual, nas oito tipologias de seguros abrangidas.

New York by Açoreana

Durante cinco dias do mês de Maio os corretores da Açoreana Seguros tiveram oportunidade de participar numa viagem a Nova Iorque, E.U.A. Com um programa cuidadosamente elaborado pela Açoreana Seguros, os participantes ficaram a conhecer a cidade nas suas váriadas vertentes.

Na “cidade que nunca dorme”

assistiram a um concerto de música clássica no Carnegie Hall, visitaram o Rockfeller Center, com subida ao Top of the Rock, desfrutando de uma vista panorâmica de 360º sobre Manhattan, almoçaram pratos tipicamente novaiorquinos no Rock Center Café, fizeram caminhadas pela cidade, passeios de bicicleta no Central Park,

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observaram locais que serviram de cenário para grandes filmes e foram às compras na Fifth Avenue, uma das mais exclusivas e das melhores ruas para fazer compras no mundo. Nada foi deixado ao acaso.

Uma viagem inesquecível que ficará para sempre na recordação de todos os participantes.

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Delegação para atendimento exclusivo a Agentes O número 122 da Rua Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, é a morada da nova delegação da Açoreana Seguros dedicada exclusivamente aos Agentes.

“As novas instalações dispõem de melhores condições humanas e técnicas para proporcionarmos um serviço mais próximo a estes parceiros de negócio”, explica Susana Romeiro, da Direcção de Marketing Operacional.

Na nova delegação, os Agentes

encontrarão assistentes comerciais dedicados, em exclusivo, ao atendimento e ao suporte de ‘back-office’ e poderão contar com a presença do Coordenador da Delegação. É um espaço com condições para a realização de reuniões/formações e, ainda, com postos de trabalho disponíveis para utilização dos Agentes na hora, caso necessitem.

Clube dos Ases percorre o país Fevereiro e Maio foram os meses do Clube dos Ases, clube dos mediadores da Açoreana Seguros. Cada uma das dez direcções regionais promoveu duas acções de convívio para os seus agentes.

Numa lógica regional, estes encontros incluem uma parte de formação e outra de lazer, onde o objectivo é o convívio, o inter-relacionamento e a passagem de informação sobre a companhia, novos produtos e melhorias de serviço.

Estes encontros tiveram início com uma visita a uma atracção da região, seguido de uma formação onde os agentes ficaram a conhecer as novidades em termos de produtos, dos Concursos de Produção 2013 e das campanhas comerciais que estão a decorrer. Nesta ocasião elegeu-se ainda o destino da Viagem Regional para 2014, onde Copenhaga, foi a cidade escolhida.

O Clube dos Ases terminou o encontro com um animado jantar num restaurante local, com momentos de convívio e descontracção em cada uma das regiões.

estes encontros incluem uma parte de formação e outra de lazer

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Acompanhamento Comercial nas Regiões Autónomas A primeira reunião de Acompanhamento Comercial da Direcção Comercial Açores e Madeira (DCAM) decorreu nos dias 14 e 15 de Março, em Ponta Delgada. Para além da formação e informação sobre os projectos em curso e novas ofertas, esta acção contou com apresentações por parte dos Técnicos Comerciais que apresentaram a realidade das suas estruturas.

Depois de um balanço do ano transacto, destacou-se o reforço no

posicionamento e quota da Açoreana nas duas Regiões Autónomas.

Foram entregues os diplomas de Performance 2012 onde se distinguiram a Direcção Regional Oriental, a Delegação de Ponta Delgada e o Técnico Comercial António Travassos. Nesta ocasião foi também reconhecida Natália Pereira, nomeada no programa “Valor Ambição”, “sem dúvida um exemplo para todos, motivo de óbvio e colectivo orgulho”, revela Carlos Bettencourt, Director Comercial DCAM.

O Núcleo de Apoio ao Desenvolvimento da DCAM efectuou uma acção de formação sobre os projectos “Cockpit” e “Maestro”, com contributos práticos, que demonstraram a importância destas ferramentas e instrumentos para a actividade comercial diária. Os trabalhos foram encerrados com uma formação da DTVS, na qual Maria do Carmo Constantino explicou detalhadamente a nova oferta Vida, Doença e Dentária.

Açoreana leva Agentes à Luz A Açoreana Seguros patrocinou o jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal de Futebol: Benfica vs

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Paços de Ferreira.

Neste jogo, onde estiveram como convidados vários Agentes da Açoreana, o Benfica empatou

com o Paços de Ferreira, a uma bola, tendo a equipa lisboeta garantido lugar na final da Taça de Portugal.

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Açoreana Clube Banif em acção As participações no Açoreana Clube Banif (ACB) têm dado que falar. O mês de Março ficou marcado pelos 12km de Manteigas e pela Meia Maratona de Lisboa, com a participação de atletas, sócios e colaboradores.

Em Abril decorreu a Corrida do Direito Rugby, com o patrocínio do Banif Mais, e a 74.ª Estafeta Cascais-Lisboa, a mais antiga prova de estrada realizada no país com partida do Casino Estoril

em cima: A equipa no VIII Lisbon Long Distance International Triathlon à direita: Pódio do atleta Paulo Ventura (Resp.

Tesouraria Banif Mais) na Corrida D. Estefânia

e chegada a Belém. Nesta prova a equipa masculina ficou em 6.º lugar da Classificação Geral e 3.º Lugar do Escalão M40-49 (1.º percurso João Gomes, 2.º percurso Paulo Ventura, 3.º percurso Mário Gomes e 4.º percurso Rui Oliveira). Mais um pódio para a ACB. A VIII Lisbon Long Distance International Triathlon e a Corrida D. Estefânia foram os eventos do mês de Maio que contaram com a participação do ACB.

Encontros com a Cultura promovidos pelo CCDAG

em baixo: Rui Oliveira e Paulo Ventura na corrida do Direito - Rugby

O Centro Cultural e Desportivo Açoreana Global (CCDAG) promoveu no mês de Maio dois eventos cuja adesão foi um sucesso.

No dia 18 de Maio foi organizado um passeio na Tapada de Mafra destinado aos Associados e Família, em especial às crianças. O programa incluiu uma visita completa de comboio, com visita aos museus e ao cercado dos animais, exibição e visita à exposição de aves de rapina e lanche.

No dia 25 de Maio a escolha recaiu numa visita ao Visionarium em Santa Maria da Feira, tendo em atenção os Associados residentes no Centro e Norte do país. |8| |6|

O Visionarium é um museu interactivo, à semelhança da Cidade das Ciências de la Villette (França) ou do Exploratorium de São Francisco (EUA), espaços onde é possível realizar experiências manipulando os equipamentos expostos.

O programa foi composto por uma visita guiada à exposição permanente do museu, visita aos jardins, com piquenique oferecido pelo CCDAG e pelo projecto “Adoro Experimentar”.

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PORTAL DA AÇOREANA PREMIADO PELA INOVAÇÃO A Açoreana Seguros foi uma das empresas inovadoras que em 2013 venceram os Agility Awards, prémios instituídos pela multinacional portuguesa OutSystems. A empresa fornecedora de tecnologia para o desenvolvimento ágil de software empresarial entregou no início de Maio, no decurso do evento Next Step, em Lisboa, o galardão à equipa que na Açoreana Seguros desenvolveu e tem implementado, desde há um ano e meio, um portal único no sector segurador. Essa ferramenta standardizada de gestão online permite regular sinistros, agendar peritagens, conduzir processos clínicos, facturar ‘rappels’ e honorários, gerindo em segundos toda a comunicação entre a

companhia e os seus actuais 1572 parceiros.

Luís Biscaia, do Departamento de Tecnologias de Informação (DTI) e um dos premiados pela OutSystems, explicou à Elementar como este “portal intuitivo” tem sido “uma excelente plataforma de gestão de parcerias”– como utiliza integralmente “a metodologia agility webizada, com ‘inputs’ da OutSystems e dos responsáveis da casa – e como já se tornou “uma referência para a gestão seguradora em Portugal”.

António Garrido, da Direcção de Parcerias e Projectos de Operações (DPPO), assegurou que a maioria dos parceiros protocolados estão “extremamente agradados pela forma simples, célere e intuitiva como funciona o portal” e

garantiu que a companhia se regozija pelo facto de ter implementado “uma ferramenta que permite maior rapidez, assunção de compromissos e melhor qualidade de serviço”.

Esta plataforma tem sido uma mais-valia e permite dar respostas em segundos, bastando para o efeito a introdução da matrícula do segurado.

Só para dar um exemplo, refere António Garrido, “as equipas de gestão de sinistros deixaram de receber para análise mais de 56 mil documentos.

Só isto representou um crescimento colossal de produtividade”.

Pela Açoreana foram ainda galardoados Manuel Cançado, Jorge Oliveira e António Pedro Nunes, outros dos responsáveis mais directos pelo projecto.

a equipa da açoreana seguros foi premiada pela outsystems pela criação de um portal único de gestão que já se tornou uma referência para o sector segurador nacional

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LUÍS RODILES Director de Desenvolvimento e Organização na Açoreana

APOSTA MÁXIMA NA INOVAÇÃO Iniciar um processo de inovação é relativamente fácil. Difícil mesmo é mantê-lo. Essa é uma das preocupações de Diogo da Silveira, PCE da Companhia. A Açoreana Seguros quer revolucionar o mercado segurador em Portugal e por isso já deu o pontapé de saída para a discussão de novas ideias. Comités temáticos, observatórios, fóruns e um Portal de Inovação são termos que estão a entrar no léxico e na cabeça dos colaboradores da seguradora. Diogo da Silveira quer que jamais saiam de lá.

“Nos negócios a criatividade tornou-se essencial. Isto porque tudo o resto se tornou uma commodity, acessível a todos.”

Edward de Bono

A nossa ambição A Açoreana Seguros acredita que a inovação é a alavanca que permitirá à Companhia manter, de forma consistente e sustentada, os seus factores de diferenciação face à concorrência, bem como construir novas vantagens competitivas. Por outro lado, pretende que, num horizonte de 3 a 5 anos, a inovação seja um dos atributos que o mercado associe espontaneamente à marca Açoreana Seguros. De modo a concretizar esta visão, a Açoreana Seguros decidiu conceber e implementar um modelo de gestão da inovação que favoreça a emergência, o debate e a implementação de ideias.

Luís Rodiles, 46 anos, director de Desenvolvimento e |10|

Organização na seguradora e responsável pelo seu processo de gestão da inovação, revela como surgiu esta decisão, explica o entendimento da Companhia relativamente à inovação, descreve o modelo que está a ser implementado e projecta os próximos passos na construção duma cultura e prática de inovação na Açoreana Seguros.

A génese da inovação na Açoreana Seguros Em 2012, a Comissão Executiva “ponderou a oportunidade e a conveniência de se pensar e gerir a inovação de forma sistemática, direccionando-a para suportar a estratégia da Companhia. Nesse contexto, solicitou à Direcção de Desenvolvimento

coube a LUÍs rodiles a tarefa de

IDEIAS QUE MEXEM

gerir a inovação na açoreana

Como um contacto telefónico no sítio certo faz toda a diferença…

seguros. Este gestor acredita ser fundamental criar

O colaborador Mário Pires foi o primeiro funcionário da Açoreana Seguros a ver uma ideia sua provocar inovação na Companhia. A 3 de Abril último enviou um e-mail para o Portal da Inovação a sugerir que a seguradora introduzisse o contacto telefónico obrigatório de Assistência nas Condições Particulares das apólices de seguro Multiprotecção Viagens.

Em apenas dez dias, a 12 de Abril, a medida já estava aceite e implementada com sucesso pela CE. Até essa data o contacto telefónico da assistência constava apenas nas Condições Gerais,

e Organização que desenvolvesse um modelo de gestão da inovação à medida das nossas especificidades e da nossa ambição”, revela o responsável.

Depois de algumas iterações e afinações, esse modelo foi lançado no final de Março de 2013. Este passo decorreu do facto de “acreditarmos que se proporcionarmos um ambiente que estimule a geração, a partilha e o debate

parte do contrato que, por norma, não é levado em viagem.

A ideia lançada por Mário Pires não só permitiu à Açoreana Seguros melhorar o serviço prestado aos clientes de seguros de viagem como foi de imediato aplicada, como inovação, a apólices de seguros de outros ramos. “Foi uma experiência muito boa. Conseguimos aplicar a sugestão em dez dias e depois alargámo--la a outros produtos.

Uma ideia simples, que surgiu na base da organização, que ainda não estava implementada e que faz toda a diferença”, defende Luís Rodiles.

de ideias e dotarmos a organização de informação e técnicas de pensamento criativo e de ‘problem solving’, elas irão surgir, de forma continuada, em quantidade e qualidade. Em paralelo, é necessário assegurar a triagem das ideias e assegurar que as que têm potencial são devidamente qualificadas e incubadas até à implementação”, defende o Director. |11|

o enquadramento ideal para que a criatividade emerja.

O nosso entendimento de inovação Luís Rodiles assume que, em termos de âmbito, a perspectiva da Açoreana Seguros relativamente à inovação é ampla: “Estamos abertos a ideias relativas a qualquer vertente do nosso negócio e da sua envolvente, desde o produto ao processo, passando pela sustentabilidade ou pelo modelo de negócio. Contudo, temos prioridades bem definidas em matéria de inovação e incentivamos os nossos colaboradores a darem prioridade a essas linhas orientadoras. A nossa agenda de inovação para o período 2013 - 2014, endereça cinco temas prioritários, todos eles decorrentes da visão e da estratégia da Companhia para os próximos anos: • Aumentar a rapidez na prestação de serviço a agentes; • Aumentar a rapidez na prestação de serviço a clientes; • Aumentar a reputação dos seguros na sociedade; • Reduzir os custos com sinistros;

i no v ar

• Ser sempre uma das três seguradoras preferidas pelos nossos agentes”.

Este entendimento abrangente da inovação é também extensível à tipologia de ideias que se pretende estimular e desenvolver: “Esperamos recolher muitos benefícios da chamada inovação incremental, que é a pequena melhoria a nível de processo, de sistemas ou de produto, coisas relativamente simples que decorrem da experiência dos nossos colaboradores no seu dia-a-dia e que normalmente apresentam uma relação esforço de implementação/benefício muito favorável. A experiência de outras organizações, que

percorrem este caminho há já algum tempo, diz-nos que a esmagadora maioria das ideias ocorre neste patamar. Por outro lado, procuraremos activamente identificar oportunidades em diversos graus de inovação disruptiva, que nos permitam dar saltos significativos em termos de diferenciação competitiva e de impacto nos resultados”, sublinha o responsável máximo pela Inovação na Companhia.

Finalmente, no que se refere aos participantes no processo de inovação, Luís Rodiles afirma que “o processo de inovação da Açoreana é totalmente inclusivo. Todos os colaboradores, sem excepção, podem e

devem participar activamente. Por outro lado, procuraremos alavancar a nossa capacidade de inovar, através do desenvolvimento de processos de ‘open innovation’ com os nossos parceiros de negócio e com fornecedores seleccionados”, reitera.

Como nos propomos estimular e incubar a inovação Sabemos que a criatividade é um processo individual. Isto é, originalmente uma ideia nasce de um indivíduo e não de uma equipa ou de um grupo de pessoas. Contudo, sabemos que o debate colectivo estimula a emergência de ideias por parte dos

“Quisemos fazer uma coisa diferente e criámos um Comité Permanente de Inovação. Não é um mero comité de apresentação, não é um ‘brainstorming’ interactivo e participativo. Tentámos reunir na casa pessoas que já tinham dado provas de terem propensão para a inovação.”

Inovação, a menina dos olhos de Diogo da Silveira “Dentro da visão que a Comissão Executiva tem para a companhia, um dos elementos que utilizamos para a caracterizar é a inovação. É preciso, obviamente, tentar concretizar, traduzir em atitudes, esforço e factos.

Portanto, embora a criatividade, que é a base da inovação, seja um mecanismo eminentemente espontâneo, acreditamos que é possível estimular este processo e, sobretudo, fazer com que os seus resultados sejam consequentes”, defende o engenheiro Diogo da Silveira.

Para o responsável máximo pelo órgão de gestão da seguradora, “actualmente, no sector segurador português, a diferenciação entre companhias assenta essencialmente no preço, pelo que é fundamental desenvolver outros factores distintivos que sejam valorizados pelo mercado e dos quais a Açoreana Seguros se possa apropriar, tomando a dianteira no seu desenvolvimento. Acreditamos que um desses factores é o serviço, em particular, a rapidez com que o serviço é prestado aos nossos clientes e parceiros de negócio”. |12|

Consciente de que a curto e médio prazo todos os concorrentes replicarão as ideias inovadoras da Açoreana Seguros, Diogo da Silveira bate-se pela necessidade de a sua companhia ter que “trabalhar continuamente na etapa seguinte, de modo a estar sempre um passo à frente da concorrência”, acreditando que “a inovação é a chave para construir essa diferenciação sustentável”.

O desejo do PCE é o de que o impulso não se perca, que se crie “um hábito de inovação” e que não haja somente “uma ou outra inovação casuística”. “Daí a nossa preocupação de construir um processo que facilite, que amplifique e assegure que o número máximo de potenciais inovações são analisadas, triadas e, o mais importante, concretizadas. Na vida, muitas vezes, o mais difícil não é ter ideias, é concretizá-las. Eu tenho a certeza que todos temos muitas ideias. O que vai fazer a diferença é sabermos criar um ambiente favorável à partilha dessas ideias e à concretização das que fizerem sentido”, remata.

i no v ar

indivíduos e que, uma vez surgido o embrião da ideia, o trabalho de equipa contribui decisivamente para a sua validação e enriquecimento. Partindo destes pressupostos, o nosso modelo de gestão da inovação foi pensado para dar voz aos colaboradores, mas prevê ainda mecanismos de estímulo ao desenvolvimento colaborativo das ideias e a existência de grupos de trabalho estruturados, vocacionados para, numa abordagem colectiva, identificar e reflectir sobre oportunidades para inovar.

Em termos concretos, estes pressupostos são endereçados por três vias: o Comité Permanente de Inovação, o Portal da Inovação e a intervenção ao nível do despertar e capacitar para uma atitude orientada à inovação, transversal a toda a organização e perfeitamente embebida na nossa cultura corporativa.

O Comité Permanente de Inovação tem um carácter distinto dos restantes Comités existentes na Companhia, a começar pela sua composição: “Na montagem deste Comité procurou-se integrar colaboradores com provas dadas em matéria de atitude face à inovação e assegurar uma ampla perspectiva da organização, da envolvente de mercado e das suas tendências. Como o nível hierárquico não foi determinante nas escolhas, cerca de 50% dos membros do Comité não são Directores de 1.ª linha”, explica o Director de Inovação. O formato de funcionamento deste Comité difere ainda drasticamente do modelo convencional, tendo uma actividade executiva e continuada, como salienta Luís Rodiles: “Para além das reuniões formais de periodicidade trimestral, este Comité tem uma actividade permanente a nível de triagem e qualificação das ideias submetidas pelos colaboradores, de reflexão e debate de temas de natureza mais disruptiva, e de

Quem é quem no processo de gestão das ideias?

A equipa multidisciplinar que coordena o modelo de inovação da Açoreana Seguros é composta por António Costa, Fernando Amorim, Fernando Maia, Joana Seixas, João Freixo, João Ramos, João Romão, Kishore Viroomal, Luís Rodiles, Manuel Leiria, Miguel Gonçalves Pereira e Nuno Duarte. Este Comité de Inovação é patrocinado pelo CEO Diogo da Silveira, que classifica o trabalho deste grupo como sendo “uma verdadeira prioridade”.

identificação e exploração de tendências com potencial impacto no nosso negócio”, sublinha.

O Portal da Inovação é o veículo que estende o processo de inovação a toda a organização, permitindo aos colaboradores submeter ideias e aceder às informações mais recentes sobre inovação, tendências no sector segurador e na sociedade em geral.

Finalmente, ao nível do tal “despertar e capacitação duma atitude orientada à inovação”, projectámos uma série de acções que estão a “mexer” com a organização.

No final de Junho levámos 50 colaboradores a assistir ao evento “A Nobel Day”, que contou com a participação de quatro prémios Nobel da medicina; e realizámos uma acção designada “Anticiclone da Inovação – dois dias de alta pressão”. Esta acção, que envolveu cerca de 60 colaboradores, |13|

foi concebida com o auxílio do Pedro Bidarra e do João Wengorovius, dois dos mais conceituados criativos portugueses na área da publicidade, e envolveu ‘workshops’ de técnicas de pensamento criativo.

Esta acção teve como propósito iniciar a construção de um núcleo de “embaixadores” da inovação fundamentais na desmultiplicação da atitude, das ferramentas e da agenda de inovação por toda a Companhia.

Balanço e próximos passos Decorridos três meses desde o lançamento do nosso modelo de gestão da inovação, o balanço é extremamente positivo. Neste período, os nossos colaboradores submeteram mais de 60 ideias através do Portal da Inovação, cinco das quais já estão implementadas e dez estão em implementação. Tudo isto, numa fase embrionária do processo, reforça a nossa convicção de que existe um potencial latente na organização.

No mesmo período, o Comité Permanente de Inovação desenvolveu pensamento sobre dois temas disruptivos, relacionados com a nossa capacidade para melhor servir e reter os nossos clientes e agentes. Um desses temas irá dar origem a um ‘road map’ de iniciativas de implementação, o outro passou a uma 2.ª fase de reflexão para alinhamento com a realidade e a estratégia da Companhia.

Já a partir de Julho, o Portal da Inovação disponibilizará uma nova funcionalidade, a que chamámos “Desafios”, que permitirá partilhar determinadas ideias com a organização e convidar os colaboradores a “votar” nessas ideias através dum mecanismo “Gosto/Não gosto” idêntico ao do Facebook.

A partir de Setembro serão lançadas novas acções de mobilização organizacional com o propósito de dar continuidade ao trabalho realizado no “Anticiclone da Inovação” e de levar a nova atitude e as novas capacidades a todos os colaboradores.

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C on v en ç ã o C ome r c i a l 2 0 1 3

SERVIÇO MELHORADO COM INQUÉRITOS CONSTANTES A Açoreana Seguros preocupa-se com o que parceiros e clientes pensam sobre a qualidade do seu serviço. Ao longo dos últimos três anos não tem parado de inquirir os seus interlocutores sobre o grau de satisfação que estes sentem quanto a produtos, atendimento e rapidez processual. E a verdade é que foi esse questionar constante que permitiu à Companhia (e os resultados não enganam) galopar posições nos rankings das seguradoras nacionais.

“SOMOS OBCECADOS por inquéritos de satisfação”. O mote foi dado por João Ribeiro, um dos administradores executivos da Açoreana Seguros, durante a Convenção Comercial da Companhia em Abril último, no Centro de Congressos do Freeport, em Alcochete. E é um facto indesmentível que a seguradora verifica constantemente a qualidade dos serviços prestados e busca com frequência “tomar o pulso” ao grau de satisfação de clientes e de agentes mediadores.

Durante a Convenção Comercial foi com visível satisfação que os responsáveis pela Açoreana Seguros anunciaram subidas significativas nas classificações finais dos tópicos analisados nos vários inquéritos internos e nas inquirições gerais de mercado realizados ao longo de 2012. Os exemplos de respostas positivas somaram-se e seguiram semana após semana e foram agora revelados à plateia composta por 758 agentes e colaborado-

res da seguradora, presentes na magna reunião de Alcochete.

Ficou-se então a saber, por exemplo, que, numa escala de 0 a 10, num índice de satisfação de sinistrados no Ramo Automóvel, a Açoreana Seguros atingiu um valor de 8,3 na avaliação global da prestação deste tipo de serviço. Nas circunstâncias em que os segurados sofreram ou provocaram acidentes ou danos efectivos nas suas viaturas ou em património de terceiros em 2012, usufruindo por isso de acompanhamento processual por parte da companhia, os níveis de satisfação continuaram elevados, tendo atingido uma nota média final de 8,2 (igualmente em 10) nas amostras recolhidas ao longo do ano transacto.

Quando a Açoreana Seguros questionou os seus segurados relativamente à sua capacidade e rapidez de resposta em caso de sinistro, os índices de satisfação mantiveram-se elevados, tendo atingido |14|

novamente a fasquia dos 8,2 pontos.

Na medição do serviço de sinistros automóvel prestado pela seguradora, quando comparado com as expectativas iniciais do segurado no acto subscrição, a média dos clientes classificou este serviço prestado pela Açoreana Seguros como muito bom, atribuindo-lhe uma pontuação média final de 8,3 ao longo de 2012. É fácil fazer negócios A responsabilidade de anunciar na Convenção os resultados dos múltiplos inquéritos de satisfação, efectuados em 2012 junto de segurados e parceiros, coube a Maurício de Oliveira, outro dos administradores executivos da seguradora. Sublinhando que as avaliações regulares semanais feitas pelos clientes servem como mais uma prova de que é “fácil fazer negócios com a Açoreana Seguros”, o responsável salientou quão importante é para a Companhia “saber como sente o cliente o

a g i r apoio” que esta lhe pode prestar, sempre no sentido de “melhorar”.

Segundo este responsável, motivo acrescido de orgulho para a Açoreana Seguros tem sido a reacção reiteradamente positiva que os segurados manifestam em relação à qualidade dos serviços prestados nas clínicas da companhia. Também aqui os resultados primam pela excelência: mais de 93% dos pacientes do GIGA (Grupo Integrado de Gestão de Acidentes) recomendam o serviço a terceiros e avaliam o desempenho da equipa médica e de enfermagem com uns confortáveis 4,7 numa escala de valor que oscila entre 0 e 5 pontos. A qualidade geral do atendimento neste centro clínico da Açoreana Seguros na cidade de Lisboa merece ainda uma nota média final de 4,1 pontos, logo uma classificação muito satisfatória.

O administrador Maurício de Oliveira, perante estes resultados positivos, reconhece possuir a seguradora “um bom nível de serviço”, mas não se resigna. Ele, e toda a Comissão Executiva, ambicionam mais e acreditam que os serviços podem e devem “ser melhorados” e que a companhia está sempre aberta a “ouvir para saber fazer”.

Compromisso com a rapidez Um dos factores que os responsáveis pela seguradora desejam incrementar qualitativamente é o nível de compromisso de serviço prestado aos parceiros da Açoreana Seguros. Esse compromisso assumido com os agentes e corretores que trabalham com a companhia tem-se reflectido no esforço realizado no sentido de a seguradora melhorar a sua linha especializada de sinistros. Durante o ano de 2012 a monitorização dos contactos desta linha permitiu descortinar que os gestores da Açoreana Seguros atenderam, em média, e com sucesso, 98,6% das chamadas efectuadas por clientes e parceiros de negócio.

No que concerne a Pedidos de Cotação Automáticos (PCA’s) em 2012, a seguradora

contabilizou um total de 23.739 pedidos de cotação para negócios que foram tratados, com uma taxa de aceitação que ronda os 80,86 por cento.

A Plataforma de Aceitação de Risco (PAR), considerada como uma ferramenta facilitadora de vendas, nomeadamente recorrendo ao dispositivo ‘cockpit’ (um mecanismo gestor de prioridades e de

comercial” ou a “facilidade de utilização da aplicação informática para a emissão descentralizada de apólices”, factores em que, claramente, vence pontuando com um grau de satisfação de respectivamente 7,9 e 7,7 pontos numa escala até ao limite máximo de 10.

Em termos de posicionamento da Açoreana Seguros no ranking, analisando os

“A CE tem a um estratégia definida. Um dos elementos que queremos que faça a diferença é que desejamos executar com rapidez, sem colocar de lado a qualidade. Queremos, acima de tudo, ser conhecidos pela rapidez. Queremos que a rapidez seja um elemento que nos diferencia”, defendeu Diogo da Silveira. identificação de oportunidades de negócio), recepcionou nos primeiros seis meses de funcionamento 20.504 pedidos, dos quais 80,3% foram aceites com um tempo de resposta médio de 9 horas, sendo que se assumiu um compromisso em 93% dos casos analisados.

Sempre a subir nos barómetros Os barómetros de satisfação de agentes mediadores medidos durante o ano de 2012 permitem concluir que a Açoreana Seguros evoluiu favoravelmente não só durante esse período, mas fundamentalmente em comparação com os dois anos anteriores. Quando se avalia genericamente o grau global de satisfação, verifica-se que, numa escala de 0 a 10, o serviço prestado pela Açoreana obteve 6,3 pontos em 2010; saltou para 6,6 em 2011 e subiu para uma média de 7,3 pontos em 2012.

Quando o grau de satisfação dos agentes é medido em comparação com o serviço prestado pela concorrência a Açoreana Seguros surge ao mesmo nível ou mesmo muito próxima da média do mercado.

Neste ponto em particular, a seguradora bate a concorrência em itens como o “serviço prestado ao agente pela equipa |15|

gráficos relativamente à concorrência, pode-se concluir que ocorreu uma notória conquista de mercado em todas as situações analisadas. Entre 2010 e 2012 a companhia fez um esforço visível quanto à melhoria do comissionamento e remuneração e por isso passou de 8ª companhia de seguros em termos de pagamentos para o 5.º lugar em 2011 e para o quarto posto em 2012, a pouca distância percentual dos três primeiros lugares da tabela.

A evolução também foi óbvia quanto ao grau de satisfação do funcionamento da plataforma informática: do 7.º lugar em 2010, a seguradora passou para 6.º em 2011 e saltou para a 4ª posição em 2012.

Os últimos três anos ficaram também marcados pelo aumento da satisfação dos agentes mediadores quanto à melhoria da oferta de produtos da Açoreana Seguros. Nos anos de 2010 e 2011, apesar do claro esforço interno para melhorar a oferta de produtos, a Companhia não viu alterada a sua classificação no 8.º lugar, mas em 2012 o trabalho anteriormente realizado começou a dar os seus frutos e a seguradora alcançou o 5º posto no ranking de satisfação face à concorrência.

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Açoreana Seguros revela bons resultados Os bons resultados financeiros da Companhia em 2012 surpreenderam os agentes que, num encontro com colaboradores e parceiros da seguradora, puderam trocar informações, conhecer os objectivos da Administração e saber, em primeira mão, quais são as inovações de produtos e de metodologia de trabalho que entrarão em vigor ainda em 2013.

As boas notícias são sempre para partilhar e Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva (PCE) da Açoreana Seguros, fez questão de as revelar perante os agentes e colaboradores que participaram na Convenção Comercial de 2013, em Abril último, no Centro de Congressos do Freeport, em Alcochete. Mesmo num contexto económico e financeiro adverso, o responsável máximo pela gestão da seguradora partilhou dados que orgulham a equipa que lidera: “Em 2012 a companhia facturou 432 milhões de euros em prémios e obteve resultados líquidos de 10 milhões,

com activos em carteira que ascendem a 1,2 mil milhões de euros”, resultados que provam a solidez da Açoreana Seguros, que lhe conferem uma “margem de solvência de 241%, ou seja um ”excesso de 100 milhões”, assegurou, sublinhando ser este valor “mais do que o dobro necessário”.

Os restantes números falam por si e provam como a companhia tem crescido de forma sustentável ao longo dos últimos anos: “Um total de 722 colaboradores; 1.723 agentes activos, sendo considerados todos os que produzirem mais do que um seguro por mês; e mais de 724 |16|

mil clientes”, enumerou o PCE da Companhia, acreditando ter esta ainda margem suficiente para crescer: “Podemos ter mil milhões de prémios. Podemos captar mais prémios, temos margem”.

“Num contexto de crise, num mercado nada fácil e com a fusão de agências, conseguimos uma progressão em tempos difíceis”, declarou Diogo da Silveira, revelando depois, um a um, os sucessos e objectivos da seguradora. “Somos a quinta companhia a actuar no ramo Não Vida em Portugal. O mercado tem decrescido neste ramo e por isso perdemos em 2012 cerca de 7 milhões de euros em prémios e

a g i r Companhia que quer conquistar quota de mercado. Em 10 anos queremos ganhar 1% de quota de mercado”.

A CE tem a ambição e também a estratégia definida: “Queremos, acima de tudo, ser conhecidos pela rapidez. Queremos que a rapidez seja o elemento que nos diferencie, não prescindindo nunca da qualidade”, defendeu Diogo da Silveira.

Além dos objectivos para conseguir maior rapidez e de conquistar quota de mercado, a Açoreana Seguros está a implementar um “programa de atracção de pessoas que contempla manter satisfeitas as que já trabalham connosco e captar novos colaboradores porque queremos ter as melhores pessoas connosco”, manifestou o PCE, adiantando desde já qual a fórmula pela qual a Companhia quer marcar a diferença no mercado segurador em Portugal: “A médio prazo só há duas formas de fazer a diferença: pelo preço ou pela inovação.

Nós queremos ser inovadores. Queremos a prazo ser reconhecidos como uma companhia inovadora. Queremos ser um investidor institucional de longo prazo. Acompanhar a economia portuguesa”, avançou, acrescentando que “quando se vive dos seguros” se deve querer “dar de volta e fazer investimento em dívida do Estado, em acções de empresas cotadas e em acções de empresas não cotadas portuguesas que precisem de apoio”. “Queremos estar inseridos na economia”, rematou.

3% em volume de vendas a nível nacional.

O mercado perdeu em média 4 por cento.

Nós ganhámos 0,1% de quota de mercado e detemos neste momento uma quota de 7 a 7,1% do mercado”.

“O que nos deve nortear?”

“O primeiro objectivo de uma companhia é ter rentabilidade. Sabemos que em anos menos complicados será mais fácil sermos rentáveis. Temos um pano de fundo para a nossa estratégia: ter rentabilidade”, sublinhou o PCE da Companhia, avançando uma das múltiplas metas de ambição para os próximos anos: “Queremos ser a

O ADN da Açoreana: baixar custos, ganhar dinheiro “Temos uma base de custos muito boa.

Não somos gigantescos. Não somos subsidiários de empresas internacionais. Temos trabalhado muito isto. Temos custos controlados que nos permitem ter preços mais competitivos.

Em três anos conseguimos reduzir 20 milhões em custos, menos 26% comparado com o orçamento de 2008”, adiantou o CEO da Companhia, deixando aos participantes da Convenção Comercial outra boa notícia: “Posso anunciar com satisfação que em 2013 estamos, até agora, 10% abaixo do orçamentado. |17|

Faz parte do nosso ADN baixar custos e ganhar dinheiro”, frisou, visivelmente satisfeito.

Conciliar poupança com inovação é outra das metas da CE da seguradora. Em matéria de inovação, Diogo da Silveira relatou aos convidados estar em curso “um programa de inovação sistematizada” que aguarda “a contribuição de todos através de fóruns e reuniões”.

“Vocês estão mais perto dos clientes, estão na linha da frente”, relembrou o Presidente da CE, solicitando aos agentes que ajudem a Companhia a “construir, pouco a pouco, uma reputação de inovação. Queremos uma revolução controlada, tranquila e firme”.

“Somos uma Companhia de agentes e queremos por a tónica no serviço dos agentes, salientou”.

Antes mesmo de introduzir mais inovações nos produtos e serviços, a Açoreana Seguros já sabe exactamente por onde não quer ir: “Não queremos estar no directo. Não somos uma companhia de telefone. Queremos desenvolver uma internet que esteja ao serviço dos nossos principais parceiros. Não queremos ser seguradores de directos. Nós acreditamos nisso porque somos uma companhia de agentes. Queremos usar o canal internet para termos ferramentas para trabalharmos. Queremos produzir uma ferramenta que vos permita internamente criarem os vossos sítios online”, sublinhou.

Para Diogo da Silveira, “os agentes, empreendedores independentes, serão, cada vez mais, uma extensão da companhia, detendo a generalidade das capacidades hoje existentes nas delegações e acessibilidade total aos serviços centrais, com o apoio de plataformas informáticas que aportarão rapidez e transparência aos processos”, prometeu, reconhecendo que “o importante na vida é reconhecer que se erra, se corrige e se melhora” e confessando ter um sonho: “Construir uma Companhia de agentes, portuguesa e que seja uma referência no mercado”.

“Com a Açoreana Seguros todos crescem e ganham mais”

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MAURÍCIO DE OLIVEIRA Administrador da CE

Seguindo o lema de que “é fácil fazer negócios com a Açoreana Seguros ”, este responsável pela Companhia reiterou a ideia de que a seguradora tem feito um esforço no sentido de melhorar “a qualidade de serviços prestados aos sinistrados” com inquéritos semanais sobre o sentimento de satisfação dos segurados e medições da qualidade de apoio que a Companhia lhes dá ao longo do processo. Conscientes de que “o nível de serviço é bom”, sabem também que o serviço prestado aos clientes ainda “poderá ser melhorado”. A recolha constante de informação e o tratamento que lhe é dado têm permitido à seguradora escutar as aspirações dos parceiros, garantido melhor apoio logístico e o incremento das comissões dos agentes. Depois de em 2011 a Açoreana Seguros ter inquirido os parceiros sobre o que mudariam na Companhia e de estes terem respondido, as mudanças ocorreram mesmo: melhoria em 20% na rapidez de resposta nos sinistros; mais 15% de melhoria na construção de seguros de assistência; e a Açoreana Seguros passou a ser a companhia mais recomendada e fiável em termos de risco e compromisso.

Em 2012 a Companhia conseguiu mais 30,2% de novo negócio e mais 34,4% em número de apólices novas, tendo crescido 5% nos seguros de saúde.

Valores que permitem à CE afirmar que “os agentes que trabalham com a Açoreana Seguros crescem mais e ganham mais”, como frisou Maurício de Oliveira.

Maurício de oliveira

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“Vocês são a elite dos seguros em Portugal” JOÃO RIBEIRO

Administrador da CE “Juntos vamos fazer a revolução”. Foi desta forma que este responsável pela Companhia começou uma intervenção que galvanizou a plateia. Num discurso motivador, João Ribeiro aconselhou agentes e colaboradores da Açoreana Seguros a criarem “empatia com as pessoas”. E porquê?

Por considerar que os elementos presentes na plateia são “a elite dos agentes de seguros em Portugal” e que demonstram ir para as reuniões com potenciais clientes sempre “com o espírito de ouvir, de saber quais são as ambições das pessoas”. Observatórios da concorrência, funções do Provedor do Mediador e resultados dos encontros do Conselho Consultivo de Negócios (CCN) foram alguns dos exemplos |18|

que destacou enquanto medidas fomentadas pela Companhia no sentido de criar “espaços ricos e úteis de diálogo”. Durante a sua intervenção, João Ribeiro levantou ligeiramente o véu sobre novos produtos e aperfeiçoamento de outros que em breve serão lançados. Referiu a criação de novos pontos de venda e alertou para o facto de que, em breve, surgirão novos instrumentos de marketing e novas ferramentas tecnológicas.

Apostando numa identidade e linguagem próprias, a seguradora quer ser um marco de estabilidade, que tenha um posicionamento único, desejando ser uma ponte de inovação e sustentabilidade no sector, “marcando a diferenciação pelo serviço”, rematou.

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Penalizações por atrasos viraram sucesso de eficácia FRANCISCO DIAS Director Geral

FRANCISCO DIAS

Em 2012 a Açoreana Seguros manteve o 2.º lugar no ranking nacional em Acidentes de Trabalho, de acordo com os dados sobre prémios brutos emitidos publicado pela APS. Para tal contribuiu a renovação do produto efectuada em Abril de 2012, a qual permitiu incrementar as vendas médias semanais de novas apólices em mais de 27%.

Também o novo Multirrisco Empresas, lançado igualmente em Abril de 2012, possibilitou incrementar as vendas médias semanais em 70%. De assinalar ainda a excelente performance do novo Pontual Frotas (lançado em finais de 2012), o qual superou claramente as expectativas, com 108 novas frotas e um total de 6351 novos veículos segurados.

Destaque ainda para o excelente nível de serviço de reboque no Pontual Auto: “Em 88.951 serviços de reboque efectuados apenas foram pagas 13 indemnizações por incumprimento do tempo de chegada do reboque ao local, o que evidencia a elevada qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes”. Aliás, em matéria de avaliação dos serviços prestados, os inquéritos semanais realizados corroboram o elevado nível de satisfação dos nossos clientes, tendo durante o mês de Abril a Açoreana Seguros procedido ao alargamento desses inquéritos de satisfação aos sinistrados dos ramos Saúde e Multirrisco Habitação - Açoreana Conforto, produto renovado desde o início do ano.

T estemun h os joão ribeiro

Sofia Cordeiro, 38 anos Assistente Comercial há 4 anos na Direcção Comercial Retalho e Agentes (DCRA)

“Temos uma equipa de trabalho que funciona de forma simples. Os agentes são os nossos parceiros de trabalho a quem tentamos com rapidez e eficácia dar uma resposta a todas as questões que nos colocam. Para nós é importante que tenham uma resposta rápida. Hoje em dia é mais fácil porque temos uma informação mais próxima, que é uniforme e que é transmitida de igual forma para todos”, explicou. |19|

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“Produtos inovadores e com preços ‘tailor made’” MARIA do carmo CONSTANTINO Directora de Marketing e Produtos

T estemun h os

Nuno Carmo, 40 anos Agente preferencial da Açoreana Seguros em Almada desde 2000

“Dou preferência à Açoreana Seguros porque é uma Companhia que trabalha bem, com amizade e que ajuda os mediadores a ajudarem os clientes.

A Açoreana Seguros tem evoluído muito, muito mesmo nos últimos anos, quer a nível informático, quer ao nível de produtos e tem acompanhado os preços. As pessoas na Companhia estão a ser cada vez mais humanas connosco e para mim são uma referência de trabalho”, defendeu.

C on v en ç ã o C ome r c i a l 2013

“Os Planos Poupança Reforma (PPR) com taxas garantidas bastante competitivas” constituíram um volume de negócios na ordem de 56 milhões em 2011, o que equivaleu a um crescimento de 29,1% neste tipo de produtos face ao ano anterior, segundo anunciou esta responsável. Durante o mês de Julho, novos seguros empresariais, cartão empresas e cláusulas de protecção alargadas, actualização da tábua de mortalidade, novas tarifas e novos produtos serão apresentados aos colaboradores, agentes e futuros clientes. Os novos produtos trarão também novas e inovadoras coberturas, tais como o Welcome Home, que garantirá o acompanhamento pró activo após a alta hospitalar no regresso a casa dos segurados e ‘follow up’ para a próxima consulta; Doenças

Crónicas Graves, ou ainda a garantia de protecção ao pagamento de prémios em caso de: desemprego involuntário, para trabalhadores por conta de outrem, hospitalização para trabalhadores por conta própria e incapacidade temporária absoluta para o trabalho. Além destas novidades, a Açoreana Seguros prepara-se para rever o ‘pricing’ do seu seguro Pontual Auto e lançar o produto renovado após as férias de Verão. Irá também anunciar a criação no próximo Outono do Pleno Rural, um seguro que oferecerá uma panóplia de coberturas para quem vive e trabalha no campo. Automatizar, fidelizar os bons clientes, “rasgar a tarifa” de Acidentes de Trabalho criando preços ‘tailor made’ são algumas das inovações que serão brevemente anunciadas.

Maria do carmo constantino

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“Somos dos mais persistentes do mercado” JORGE MARTINS

Director Comercial Rede Retalho

jorge martins

“A nossa equipa é reconhecida como uma das melhores e das mais persistentes a actuar no mercado, nomeadamente junto da rede de mediação”, adiantou Jorge Martins, acrescentando que as áreas comerciais querem “elevar o nível de exigência”.

Para tal, a Companhia lançou o programa “Maestro” que visa “mais e melhor, aplicando maior rigor nas visitas aos agentes e nos horários destas”. Este responsável explicou que cada comercial terá “menos agentes e mais tempo para lhes dar assistência”, sendo que o rácio

actual é de um comercial para cada 12 mediadores. A Companhia sabe que cada parceiro tem necessidades específicas e quer adaptar o tempo disponível às características de cada um, optimizando os contactos. As novas ferramentas informáticas “fantásticas” ao dispor da Companhia permitirão fazer a análise por cliente e por apólice e uma actualização diária, gerindo prioridades e identificando oportunidades de cada cliente. Tudo, garantiu, porque a Açoreana Seguros quer “mais objectividade e eficácia na resolução de temas de negócios”.

“Queremos simplificar ligando clientes e agentes” MANUEL LEIRIA

Director de Marketing Operacional Numa fase de crise financeira e económica, a seguradora quer “aumentar resultados com menos mercado” e continuar a “proporcionar experiências positivas” - aos clientes e aos mediadores. Manuel Leiria revelou estar “cientificamente demonstrada a relação entre as experiências proporcionadas aos clientes e os seus índices de recompra, de retenção e de recomendação”. Não obstante, o sector dos seguros tem uma particularidade: “embora prestemos boas experiências, somos capazes do melhor e do pior”, frisou. A questão chave é assegurar a “consistência” em todos os pontos de contacto dos clientes com os agentes e com a Açoreana Seguros. Este responsável considera que “os agentes com mais sucesso são os que conseguem proporcionar as melhores experiências de

consumo, desmaterializar, actuar com maior rapidez e apostar na simplicidade processual”.

A Açoreana Seguros quer “libertar os agentes das tarefas administrativas e focá-los no conhecimento, acompanhamento e na assistência aos clientes.

Queremos dar em tempo, em quantidade e qualidade, para o agentes se dedicarem aos seus clientes”, desejou Manuel Leiria. “Não queremos vender seguros na internet, mas vamos disponibilizar uma plataforma para os nossos mediadores venderem na internet. Não queremos vender seguros pelo telefone. Queremos é desenvolver uma plataforma para os nossos mediadores venderem melhor.

Não somos uma seguradora de canais directos, mas desenvolvemos boas ferramentas para os nossos agentes os usarem”, revelou. |21|

manuel leira

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Informatizar, simplificar e cumprir JOÃO LOPES | RUI PALMA

Director Técnico do Ramo Não Vida | Director de Tecnologia e Informação “Já estamos a informatizar a alma da Açoreana Seguros”, referiu João Lopes, responsável pela Direcção Técnica Não Vida, assumindo permitir essa inovação processual “simplificar e agilizar” a forma de trabalhar na seguradora, delegando maiores competências nos agentes de mediação e conferindo-lhes mais autonomia. Uma das mudanças que está a ocorrer de decisão na subscrição é a da PAR – Plataforma de Aceitação de Risco, uma ferramenta

que garantirá maior rapidez de decisão na subscrição e melhor gestão das apólices e será um facilitador (com responsabilidade) de negócios. Já Rui Palma, Director de Tecnologia e Informação, informou a plateia de que a Companhia continuará ao longo de 2013 a investir na plataforma Açornet 2.0, apostando na “unificação da entidade” e mudando “toda a estrutura de SIV com uma nova plataforma de monitorização”.

Maria lisete

joão lopes

rui palma

T estemun h os Maria Lisete, 57 anos Agente Açoreana em Ponta Delgada desde 2006

“Antes trabalhava com a Global Seguros e por isso assisti à fusão entre as duas empresas.

Foi uma fusão trabalhosa mas muito pacífica e está toda a gente da Global com a camisola da Açoreana Seguros vestida. Foi muito bom conhecer os resultados do ano passado e saber os progressos que a Companhia fez. São resultados bons e tranquilizadores para os agentes. Dada a conjuntura económica foi uma surpresa muito agradável. O facto de a empresa se estar a aguentar como está é um factor de confiança”, reconheceu.

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“O nosso foco é controlarmos o que está por fazer” AMÉLIA LISBOA | carlos Bettencourt

Directora de Sinistros | Director Comercial Açores e Madeira “Compromisso e Serviço” foi o tema de dissertação que coube a Amélia Lisboa durante a Convenção Comercial 2013. Esta responsável salientou que na Companhia as peritagens podem ser marcadas para o dia seguinte, em qualquer ponto do país, sendo que as pré-participações recepcionadas são registadas no dia, em cumprimento dos níveis de serviço assumidos. “O nosso foco é executar as tarefas diariamente e controlarmos (a todo o momento) o que está por fazer”, disse, aproveitando para anunciar uma novidade que vai “aproximar ainda mais a Companhia do mercado”, sublinhou a Directora de Sinistros, relembrando que em Maio último a Açoreana Seguros abriu o Centro de Serviços a Clientes, dando uma resposta mais eficaz”.

Mais ferramentas de trabalho vão ser lançadas em 2013. Está em curso o desenvolvimento da plataforma de sinistros que vai permitir uma

optimização de custos e melhoria nos Níveis de Serviço.

Na área de Patrimoniais estamos a criar uma Carta de Compromisso que será entregue ao segurado no momento da peritagem. Outra área já em produção é a da Teleperitagem, sem necessidade de deslocação ao local de risco.

Encontra-se em desenvolvimento também na área de Patrimoniais a pesquisa não destrutiva que permite detectar através de inovadores meios tecnológicos o ponto de rotura de uma canalização de descarga ou abastecimento, carlos bettencourt circunscrevendo a zona a reparar, evitando assim, a realização de obras superiores às necessárias.

Já na área clínica, para além da qualidade do acompanhamento

“Vamos elevar o nosso grau de exigência”

fernando inverno

Fernando Inverno

Presidente do Conselho Administração O Presidente do Conselho de Administração não quis deixar passar este encontro de agentes e colaboradores da sua Companhia, em Alcochete sem lhes deixar uma palavra de agradecimento e vários desafios. “Acredito que no futuro teremos a vantagem de ter uma Companhia toda virada para os agentes. A Açoreana Seguros é uma Companhia que privilegia os agentes, trabalha com os agentes e pretende reforçar essa ligação e essa unidade. É essencial que percebamos todos que os tempos estão difíceis e que se não estivermos todos unidos numa

clínico e recuperação prestados aos nossos sinistrados pelos Parceiros, a Companhia junta celeridade no registo de exames complementares de diagnóstico, gerando assim melhorias no relacionamento com os nossos clientes.

Carlos Bettencourt, Director Comercial Açores e Madeira, que dividiu com Amália Lisboa o tema “Compromisso e Serviço”, defendeu que os colaboradores da Açoreana Seguros são “gente que planeia, executa, mexe e actua”, mas assumiu que a seguradora quer ser “a empresa que mais se compromete”, que vai “criar um modelo operativo de sinistros em ligação e em tempo real” e que pretende “medir e comunicar tudo com transparência e empenho”.

causa única, para conseguirmos mais e melhores negócios, teremos mais dificuldades no futuro. Pela nossa parte, estamos completamente disponíveis e receptivos para trabalharmos em colaboração convosco no crescimento da Companhia e no crescimento do vosso negócio. O nosso sucesso é o vosso sucesso.

Os vossos clientes são os nossos clientes”, recordou, deixando um desafio a todos: “vamos elevar o nosso grau de exigência. É importante que a Companhia exija mais dos agentes e é fundamental que os agentes exijam mais da Companhia”. |23|

amélia lisboa

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PRÉMIO

NARCISO GAMA, 45 anos

Agente de Viana do Castelo, trabalha em seguros desde 1988

vítor pinho

T estemun h os

O vencedor do 3.º Ciclo Comercial 2012 da Campanha Master levou para casa uma motorizada Honda e, por sorte, gosta mesmo de acelerar em duas rodas. Ganhar este prémio não foi novidade para Narciso Gama. Em concursos da Companhia, este mediador de Viana do Castelo que vende vários produtos Açoreana Seguros já arrecadou dois iPads e agora uma motorizada. Prémio à parte, Narciso confessou gostar “bastante de trabalhar com a Açoreana Seguros”. Porquê? “Porque tem uma equipa comercial fantástica na delegação a que pertenço. O director da zona Minho é muito dinâmico e dá-nos muito apoio e por isso temos atingido objectivos muito interessantes”. Narciso não é agente exclusivo da seguradora,

mas afirma que a Açoreana Seguros é a sua “Companhia de referência”.

E não esconde as razões da escolha: “O acompanhamento do mediador a nível humano é excepcional; tem proximidade no aconselhamento, sentirmo-nos mais entrosados, além de que, comercialmente, é uma Companhia que vende com facilidade”. Para este agente, “a Açoreana Seguros melhorou bastante nos produtos nos últimos três anos, nomeadamente depois da fusão com a Global. Hoje em dia, no nosso sector, é uma Companhia de referência. Aconselho a compra de produtos da Açoreana Seguros porque tem cotações muito boas, soluções rápidas e eficazes e é uma seguradora com a qual consigo resolver os problemas com alguma facilidade”.

narciso Gama

Vítor Pinho, 38 anos Agente multimarca em Oliveira de Azeméis

“Comecei muito tarde nos seguros, só em 2004, e só em 2012 é que comecei a trabalhar com a Açoreana Seguros. Em termos de remuneração dos agentes é uma Companhia que se recomenda bastante. É muito bom e compensatório trabalhar com a Açoreana Seguros. Neste momento esta Companhia está a ser mais competitiva do que as outras em muitos aspectos. Estão a inovar no serviço prestado ao cliente pela positiva, são excelentes na resolução de sinistros e fazem um esforço muito grande para melhorar”, contou.

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Va l o r i z a r

DESTAQUE

PORTUGAL BEM POSICIONADO NA ROTA DOS NEGÓCIOS DO AR

A aviação está em constante mudança. E Portugal não ficou incólume a essa revolução que se está a operar nos céus do planeta: novos combustíveis mais eficientes. Aviões mais modernos e económicos. Novas oportunidades de negócio no ‘cluster’ aeronáutico.

Técnicos formados em território nacional cada vez mais especializados e requisitados a nível internacional. São inúmeros os negócios do ar que estão a florescer em terras lusitanas.

Descubra alguns deles e quem está a dar cartas no mercado da aeronáutica.

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v alo r i z a r

Novo cluster do ar

Grupo de trabalho sugere “cluster aeronáutico” em Beja

Know-how à portuguesa

Engenharia lusa de ponta em aviões militares brasileiros A EEA (Empresa de Engenharia Aeronáutica) e o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel), unidade da Maia, arredores do Porto, assinaram em Abril de 2013 um contrato inicial de parceria no valor de 1,5 milhões de euros com a Embraer Defesa & Segurança relativo ao Programa KC390 que transportará ‘know-how’ da engenharia portuguesa e capitais nacionais para São Paulo, metrópole brasileira do outro lado do Atlântico.

A Embraer Defesa & Segurança, cuja casa-mãe se instalou recentemente em Portugal com o intuito de produzir aeronaves a partir de Évora, no Alentejo, contratou a EEA para, via CEIIA, assegurar serviços de engenharia de topo. Os portugueses, envolvendo cerca de 60 engenheiros e um total de nove empresas, ficaram encarregues de prestar serviços relacionados com o projecto, ‘software’ e ferramentas, desenhos inovadores, ensaios de fadiga dos materiais, testes de moldes e certificação. Terão que dar provas de qualidade na montagem de componentes da carenagem e portas do trem de aterragem, no leme de profundidade e na fuselagem central das futuras aeronaves militares brasileiras, que serão construídas em parceria com as OGMA, empresa detida em 65% pela Embraer. Uma das eventuais contrapartidas deste acordo é o da inclusão destes modelos nas consultas para aquisição por Portugal de novas aeronaves, em substituição, após 2014, do actual modelo Hércules C-130, cargueiro utilizado pela Força Aérea Portuguesa (FAP).

Estima-se que a CEIIA Brasil, a empresa subsidiária entretanto criada para fornecer trabalhos técnicos para a construção destes aviões, facture 15 milhões de euros e empregue 100 engenheiros já em 2014. Tudo isto com um investimento inicial de 3,8 milhões de euros para um projecto que poderá ter uma longevidade de entre 30 e 40 anos. Em 2016 a empresa portuguesa conta avançar para outras áreas e investir no petróleo, no gás liquefeito e no ramo dos automóveis eléctricos no país irmão. |27|

Um grupo de trabalho que integra várias entidades da região do Alentejo, mais a Força Aérea Portuguesa, a ANA - Aeroportos de Portugal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, a Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e a Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, elaborou em finais de 2012 um relatório, sugerindo, quer ao Governo, quer a privados, que se desenvolva a médio e longo prazo um “‘cluster’ aeronáutico” de relevância nacional ao redor do aeroporto de Beja. Para tal defendem que se deve criar um “grupo de missão” que estude e desenvolva um ‘hub’ do ‘cluster’ aeronáutico em Portugal, em articulação com Évora (Embraer), aproveitando igualmente a proximidade com a Airbus Military em Sevilha e a Força Aérea Portuguesa (FAP). Além de sugerirem isenções e incentivos fiscais para a criação desta zona industrial, mais o aproveitamento de fundos de quadros comunitários futuros e em vigor, propõem a criação de um fundo de capital de risco que complemente o investimento privado.

Paralelamente à vertente industrial, o grupo de trabalho ponderou os impactos do turismo no aeroporto de Beja, sugeriu a criação de um “Fundo Regional de Captação de Rotas” e propôs no relatório a inserção deste espaço numa lógica de desenvolvimento regional, articulada e complementada com o Porto de Sines e o complexo da Barragem do Alqueva.

v alo r i z a r

Atracção pela inovação

Chegada da Embraer a Évora agita fornecedores aeronáuticos Desde Setembro de 2012 que se trabalha a todo o gás nas duas fábricas (unidade metálica e unidade compósitos) que a Embraer, o gigante brasileiro de construção aeronáutica e o terceiro maior a nível mundial, construiu em Évora, no Alentejo. Se numa das unidades industriais se constroem estabilizadores horizontais e verticais para caudas de aviões comerciais, na outra são unidas as peças das estruturas metálicas para as asas dos aviões que levam a chancela da firma brasileira.

O investimento global total em tecnologia de ponta será de 177 milhões de euros e permitirá, via transporte marítimo, abastecer as linhas de montagem da Embraer no Brasil para os modelos Legacy 450 e 500, ambas aeronaves do segmento executivo.

Os responsáveis pelas fábricas em Portugal acreditam que em 2015, quando a produção atingir a velocidade de cruzeiro, será possível criar 400 empregos directos e cerca de 1200 postos de trabalho indirectos, podendo eventualmente aumentar para 600 quando em 2016 arrancar em força a produção de partes do avião militar KC-390.

A presença da Embraer em Évora acabou por gerar movimentações de multinacionais e ‘startups’ que estão a procurar terrenos no sentido de se instalarem nesta localidade alentejana para poderem participar no embrião de um quase certo ‘cluster’ aeronáutico. Empresas nacionais certificadas pela Embraer já existem; a criação de um pólo de “Investigação & Desenvolvimento” (I&D), nesta área específica, já está a ser trabalhada no sentido de criar parcerias com universidades em Portugal; e tudo aponta para que o país se torne uma plataforma de criação de novos produtos do construtor aeronáutico brasileiro. Empresas nacionais e estrangeiras estão perfiladas para se instalar. A Embraer, por sua vez, aspira a estar entre os cinco maiores produtores de jactos para executivos do mundo e prepara-se para lançar sete novos modelos nesta gama nos próximos anos.

Centro de formação da Sata

Aprender a voar e a atender no meio do oceano Atlântico Saber manobrar equipamentos em situações de emergência a bordo de um avião; simular um cenário de fogo com exercícios práticos de suporte básico de vida e evacuação de aeronaves; praticar como um tripulante a sério num simulador de cabine (idêntico ao de um Airbus) e obter a licença de piloto de linha aérea; aprender os passos básicos da assistência em escala a passageiros e bagagens, desde a venda em balcão ao ‘check-in’ integral, são aprendizagens possíveis desde o Verão de 2012 no moderno Centro de Formação Aeronáutica dos Açores (CFAA) que o Grupo SATA, empresa fundada há 66 anos, com 1,5 milhões de passageiros e vinte mil voos realizados por ano, criou de raiz no aeroporto da ilha de Santa Maria para prestar treino teórico e prático de tripulações de avião e pessoal de apoio às actividades de transporte aéreo.

Além do enorme peso que o centro aeronáutico constitui para a economia da ilha açoriana, este foi classificado por Vasco Cordeiro, à data secretário Regional da Economia e agora Presidente do Governo Regional dos Açores, como sendo “um elemento âncora de investimento que se pode transformar num ‘cluster’ de indústria aeronáutica, retomando a actividade neste sector que a ilha teve no passado”, referiu.

As estimativas deste investimento que ultrapassou os 600 mil euros apontavam então para que mais de 1200 pessoas, de todas as partes do mundo, com forte incidência nos Países Oficiais de Língua Portuguesa, cumprissem todos os anos mais de 14.500 horas de formação no CFAA e que a sua chegada a Santa Maria permitiria “uma forte dinamização das unidades hoteleiras e da restauração local”. |28|

v alo r i z a r

Reparar e manter

As OGMA são um exemplo de excelência de manutenção aérea

Combate pelos ares

EMA garante o papel do Estado no combate aos fogos florestais Criada em Abril de 2007, a EMA (Empresa de Meios Aéreos S.A.) é uma sociedade anónima sujeita ao regime jurídico do sector empresarial do Estado e é tutelada pelo Ministério da Administração Interna (MAI). A empresa criada por decreto acaba por ser o dispositivo estatal que gere os meios aéreos de prevenção e combate a incêndios florestais em Portugal no Verão, mas que também são usados em situações de salvamento em acidentes ou em casos de cheias violentas durante o resto do ano.

Os objectivos estratégicos da EMA assentam na gestão eficaz de meios de socorro e prevenção, seja contra incêndios florestais, seja na busca e salvamento, seja na segurança rodoviária, na vigilância com meios aéreos das fronteiras nacionais ou no acompanhamento de Chefes de Estado ou de Governo internacionais. A empresa gere cerca de 40 centros aéreos e uma frota própria e contratada média de 60 aeronaves, entre helicópteros e aviões. Além de ser responsável por alocar em concurso público internacional os meios necessários à sua acção em cada ano, dá formação a entidades policiais e treino em pilotagem e salvamento. Várias empresas e até consórcios nacionais e internacionais concorrem aos contratos da EMA, garantindo assim os recursos técnicos e humanos necessários para o combate aos incêndios florestais que todos os anos assolam Portugal e que são uma realidade incontornável em todo o sul da Europa. |29|

Fundada há 95 anos, as OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A., está sedeada em Alverca e é a maior empresa portuguesa dedicada à fabricação e manutenção de componentes para a aviação. O seu capital é actualmente detido em 65% por um consórcio liderado pela Embraer, sendo os restantes 35% detidos pelo Estado Português. Certificada como centro de serviço autorizado pela Embraer, Lockheed, Eurocopter e Rolls-Royce, as OGMA fazem a manutenção de inúmeros aviões civis e militares e constitui um centro de referência de qualidade de serviços para clientes nacionais e internacionais. É nas suas instalações nos arredores de Vila Franca de Xira, que funcionam ininterruptamente, que se faz a manutenção dos aviões militares Hércules C-130, P-3 e F-16, das aeronaves comerciais Embraer ERJ135, 140 e 145, do Embraer Legacy e Embraer Lineage 1000, do Embraer 170 e Embraer 190, da família Airbus A320, assim como dos motores Rolls-Royce AE2100, AE3007 e dos motores T-56.

Com cerca de 1600 funcionários especializados, as OGMA fecharam as contas de 2012 com um lucro líquido de 9,4 milhões de euros, o que representa menos 13%, ou seja 1,4 milhões de euros abaixo de 2011. O volume de negócios, contudo, cresceu, tendo atingido os 159,3 milhões de euros, mais 12% do que no ano anterior. Do total das vendas, 95% foram destinadas a mercados internacionais. Só a manutenção aeronáutica, que as torna num centro de excelência à escala mundial, representou um volume de facturação na ordem dos 125 milhões de euros.

v alo r i z a r

Jactos privados

Portugal eleito pela Netjets como centro operacional europeu

Serviço em terra

Groundforce: o serviço de ‘handling’ que agrada a quase 80 companhias O antigo Departamento de Operações em Terra (DOT) da TAP (Transportes Aéreos Portugueses), criado em 1982, passou definitivamente à história para, em 2005, dar lugar à Groundforce Portugal, a empresa que ficou responsável pela prestação dos serviços em terra nos aeroportos portugueses. Nascida da reestruturação do Grupo Globália, detentora da companhia aérea Portugália, a Groundforce passou por várias reestruturações e actualmente presta serviços a cerca de 80 companhias aéreas nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo. É a esta empresa de ‘handling’ que compete gerir o serviço de passageiros, os serviços de placa e de carga, de manutenção do equipamento de terra, assistências personalizadas, gestão de instalações e de ‘lounges’, dar formação, limpeza de aeronaves, representação e segurança aeroportuária, operações de voo e administração de tripulações, prestar consultoria e assistência técnica e assegurar a eficiente entrega de bagagens.

Com uma carteira estável de clientes, a Groundforce Portugal, além de ser a principal empresa de prestação de serviços de assistência em escala em Portugal, assiste quase a totalidade das companhias regulares e de bandeira que voam para território nacional, tendo apoiado as operações de cerca de quase 80 companhias aéreas nos aeroportos onde exerce a sua actividade, num total superior a 15 milhões de passageiros e uma carga que ultrapassou as 110 mil toneladas.

Há quinze anos instalada em Portugal, a Netjets, uma empresa de jactos privados criada em 1996 e apoiada pelo grupo Warren Buffet’s - Berkshire Hathaway que transformou o conceito da aviação executiva e vende de forma fraccionada horas de voo e quotas dos próprios aviões, elegeu o nosso país como base de plataforma logística do seu negócio para toda a Europa.

Com 130 aviões activos na Europa, acesso a 750 aviões no mundo inteiro, 66 mil horas de voo anuais e 960 pilotos ao seu serviço. Opera em cinco mil aeroportos de 120 países e emprega actualmente 500 pessoas que controlam uma complexa rede de agendamento, planeamento, autorizações, tripulação, manutenção e segurança, possui um centro de treino em Cascais, arredores de Lisboa, e detém uma boa carteira de clientes portugueses e estrangeiros, muitos deles, cerca de 70%, investidores neste ramo como puro negócio. No início do ano a companhia aérea formalizou a compra por 150 milhões de euros de três novas aeronaves que permitirão orientar o seu ‘core business’ para as necessidades reais do mercado: a procura pelos clientes de viagens para destinos de longo curso como os de África e do Brasil. Dona da maior frota privada da Europa, a Netjets é três vezes maior do que o total dos seus quatro principais concorrentes mais próximos.

Possui um padrão ‘premium’ em termos de segurança na aviação, segundo os padrões de Auditoria de Segurança Operacional IATA.

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v alo r i z a r

Centenas de empresas para dezenas de negócios de aviação res de pessoas que querem seguir carreira no sector ou pura e simplesmente aprender por lazer.

Aviação militar, gestão de aeroportos, aeródromos e controlo de tráfego, empresas de transporte aéreo comercial, agências de viagens, seguros de assistência em viagem, fotografia aérea, aluguer de aeronaves, voos turísticos, organização de festivais aéreos, serviços de ‘handling’ e ‘catering’ nos aeroportos, fornecimento de combustíveis, fabrico e manutenção de aeronaves, fornecimento e transporte de tecnologia e peças, desenho de engenharia e testes de materiais estão entre os múltiplos serviços prestados em Portugal por milhares de pessoas ligadas a um sector em crescimento, apesar da crise económica mundial.

São centenas as empresas e dezenas os negócios existentes em Portugal que giram à volta da aviação civil. Se os maiores negócios dependem do transporte aéreo comercial, das oficinas de manutenção aérea ou da construção de componentes para aeronaves, a verdade é que são florescentes os investimentos em desportos aeronáuticos, actividades que vão do balonismo aos rallies aéreos, do voo à vela à acrobacia aérea, dos ultraleves ao pára-quedismo, ou ainda do aeromodelismo à asa delta.

Quem quiser ser certificado para voar terá obrigatoriamente que ser certificado pelo INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil).

Universidades, escolas de aviação, aeroclubes e centros de formação aeronáutica também não faltam de Norte a Sul de Portugal e nas Arquipélagos dos Açores e da Madeira certificando formação e treinando milha-

“Os investimentos em desportos aeronáuticos são florescentes, actividades que vão do balonismo aos rallies aéreos, do voo à vela à acrobacia aérea, dos ultraleves ao para-quedismo ou ainda do aeromodelismo à asa delta.”

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f o c a r

Modelismo

A montagem de kits é a sua paixão Rui Palma trabalha na Açoreana Seguros há cerca de 17 meses onde desempenha a função de Director de Tecnologias de Informação. Natural de Lisboa, 47 anos, casado e pai de um filho e de uma filha, Rui tem como ‘hobby’ principal o modelismo estático.

Depois de um dia repleto de actividade, sempre que o tempo o permite, refugia-se em casa no seu canto e faz uma das coisas que mais gosta: a montagem de ‘kits’ de aviões em plástico em escala de 1/72, uma paixão que dura há 35 anos por influência de um amigo do pai que lhe passou o “bichinho” e o ensinou. “Depois foi muito ‘trial-and-error’, experimentando e repetindo a montagem dos ‘kits’ as vezes necessárias até chegar ao ‘sucesso’”, conta o colaborador.

Neste momento, Rui Palma tem 40 aviões que fazem as suas delícias, “são aqueles que sobreviveram à minha mãe, às minhas empregadas, aos meus filhos, etc.”, graceja.

Para quem queira iniciar-se no modelismo, o Director de Tecnologias de Informação da Açoreana deixa uma recomendação: “Paciência, muita paciência…”.

Para além do modelismo, a leitura e os jogos de estratégia são outras das suas paixões com as quais ocupa o seu tempo livre. |32|

f o c ar

rui palma Director de Tecnologia de Informação |33|

sa b e r Um dia na agenda de

NUNO MARTINS e MANUEL LOPES da Uniway A Uniway foi criada em 2009 por Manuel Lopes e Nuno Martins, profissionais com mais de 15 anos de experiência na actividade seguradora, que decidiram melhorar o serviço e a assistência prestada aos seus clientes na gestão de seguros destinados a particulares e empresas. Mais do que ser um mediador de seguros, a Uniway quer ser vista como um parceiro na gestão da carteira de seguros dos seus clientes, escolhendo a Açoreana Seguros como parceira. |34|

sa b e r

DISCURSO DIRECTO COM NUNO MARTINS E MANUEL LOPES

A GEND A : 7h30 – Depois de um bom pequeno-almoço, Manuel e Nuno saem das suas casas em Odivelas e na Venda do Pinheiro, respectivamente, em direcção ao escritório, repartindo os seus dias entre a agência de Lisboa e da Amadora.

Há quanto tempo é agente da Açoreana Seguros?

NM: Há dois anos.

Quais as principais características desta Companhia?

ML: A Açoreana Seguros é uma seguradora com capacidade de fazer negócio, com um largo espectro de soluções de ramos para fazer seguros, competitiva, com uma estrutura comercial e com boa capacidade de resposta.

A Uniway tem três anos de existência e atingiu os 2 milhões e 200 mil euros de carteira em 2012. Enquanto agente da Açoreana Seguros, a empresa chegou agora aos 404 mil euros. Um valor próximo do nosso objectivo inicial: chegar ao final de 2013 com meio milhão de euros de carteira.

Como é a relação entre o agente e a Açoreana Seguros. Existe um acompanhamento constante por parte da seguradora?

ML: Existe um acompanhamento constante pela nossa Técnica Comercial, Carla Seixas. A nível superior, o Dr. Marcos Baptista está sempre muito presente e disponível para nos ajudar.

E não só ele, toda a estrutura da Açoreana Seguros tem- se sempre prontificado para ajudar no negócio.

O que acha dos produtos da Acoreana Seguros?

NM: São produtos desenhados conforme as necessidades dos clientes e bastante competitivos.

Quais as vantagens da Açoreana Seguros relativamente a outras companhias?

NM: Podemos destacar o apoio comercial prestado, a competitividade dos produtos e fundamentalmente a vontade que a Açoreana Seguros tem em crescer, tal como nós! Estamos alinhados no mesmo objectivo.

O que espera da Açoreana Seguros no futuro?

ML: Que se mantenha competitiva, de forma a fortalecermos a parceria Açoreana Seguros – – Uniway, e que continue a apostar na inovação de produtos e soluções para os clientes que a diferencie das concorrentes.

Qual o produto que se vende mais da Açoreana Seguros?

NM: O produto mais vendido é o Pleno, um pacote integrado que tem um só recibo.

8h00 - 9h00 – À primeira hora da manhã, os dois sócios reúnem-se e programam as suas agendas para o dia.

9h00 - 10h00 – Reunião com os comerciais para fazerem o balanço das suas actividades e análise do objectivo de cada um. Definição do plano de acção comercial individual.

10h00 - 13h00 – É altura de tratar de assuntos pendentes, ver a produção, analisar os sinistros, cobranças e prestações de contas, com os responsáveis de cada área. Resolução de assuntos referentes à gestão da empresa.

13h00 – Almoço com clientes e/ou com os comerciais. Momento de alguma descontracção, onde falam não só de trabalho mas também de temas da actualidade.

14h00 – 18h30 – Visita a clientes, apresentando-lhes as melhores propostas de acordo com as suas necessidades, efectuando simulações e cotações.

18h30 – Regresso ao escritório. Pequena reunião de ponto de situação e resolução de assuntos pendentes.

20h30 – Regresso a casa.

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acredita r r i s k manag e m e n t

“Gostávamos que o risco fosse visto de uma forma positiva” Os prémios “Risk Management” Açoreana Seguros - Diário Económico foram lançados em 2013. Apesar de terem o selo da seguradora, estes prémios destinam-se a todo o mercado.

Diogo da silveira, presidente da comissão executiva, apresentou os Prémios de Risk Management no Fórum Corretores 2012

A Gestão de Risco assume, cada vez mais, uma relevância primordial na actividade de qualquer gestor e empresa.

A correcta identificação de eventuais ameaças e vulnerabilidades, aliadas a práticas de minimização desses riscos e de estratégias para reduzirem a sua exposição, conferem uma maior segurança e um modelo de gestão mais sustentável.

“No mundo das instituições financeiras, o principal problema não tem sido o retorno, mas sim o risco exagerado que não foi gerido da melhor forma. As empresas em geral procuram para além de maximizar o retorno, reduzir e minimizar riscos”, refere Diogo da Silveira, PCE da Açoreana Seguros. A pensar nisto, a

Companhia, em conjunto com o Diário Económico, entendeu que havia uma necessidade de lançar uma iniciativa que contribuísse para sensibilizar as pessoas para a Gestão de Risco. Foi assim que em Outubro de 2012 surgiram os prémios de “Risk Management”, com o objectivo de reconhecer essas boas práticas e incentivar as empresas, clientes e não clientes da Açoreana Seguros e respectivos gestores, que se destaquem na gestão inovadora dos riscos mais adequada à sua actividade, principalmente, nos riscos de acidentes de trabalho, automóvel e patrimoniais.

Este não é um prémio exclusivo para o sector segurador e destina-se a todo o |36|

mercado. “Temos que fazer ver às pessoas que hoje em dia há um conjunto de decisões fundamentais que elas tomam com o objectivo de gerir o risco, em todas as áreas”, sublinha Diogo da Silveira, acrescentando que: “Gostávamos que o risco fosse visto de uma forma positiva, como um acto de gestão importante”.

Para além de um Prémio de Seguros, este é também um Prémio de Gestão, que visa o reconhecimento dos gestores portugueses relativamente a um tema que se relaciona, intrinsecamente, com os seguros, e que é a Gestão de Risco das suas empresas.

Os prémios “Risk Management” são atribuídos anualmente e dividem-se em

duas categorias: Risk Management PME’s e Risk Management Grandes Empresas.

Para além destas duas distinções, existem ainda três menções honrosas: Risk Management Prevenção, Risk Management Inovação e Risk Management Especial Confiança.

As candidaturas encerraram no final de Maio e foram apresentadas, exclusivamente, pelos Corretores e Agentes da Açoreana Seguros. Todos os corretores fizeram propostas de empresas que tenham gestores que os corretores achem que tiveram actos de gestão proactivos, sistemáticos, reflectidos e sustentados na Gestão de Risco, seja financeiro, estratégico ou de qualquer outro tipo. Os prémios vão ser entregues em Outubro de 2013, referente à análise de actividade do ano anterior, numa cerimónia no Fórum Corretores.

Cada empresa pode ser candidata a mais do que uma categoria e/ou menção honrosa e receber mais do que uma distinção.

Na categoria Risk Management PME’s o vencedor receberá um valor pecuniário de 30 mil euros e na categoria Risk Management Grandes Empresas será atribuído um troféu. As menções honrosas receberão um diploma emitido pela Açoreana.

O Júri é constituído por Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva da Açoreana Seguros, António Costa, Director do Diário Económico, António Saraiva, Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Gomes Mota, da ISCTE Business School e Andrea Bertoldi. O Júri pode entender não atribuir determinado prémio ou menção honrosa por considerar que as empresas candidatas não possuem os requisitos necessários.

Para além da atribuição destes prémios, a seguradora está também a organizar um ‘roadshow’ pelo país, que consistirá num conjunto de conferências, no Norte, Centro e Sul, convidando um conjunto de gestores de diferentes praças para fazer passar esta mensagem e sensibilizar os gestores e os empresários portugueses para o fenómeno de Gestão de Risco.

o p i n i ã o

O ISQ como Parceiro Técnico dos Prémios Risk Management Por Maria Manuel Farinha Responsável Técnica da Segurança Industrial do ISQ Devido à experiência acumulada, o ISQ foi convidado pela Açoreana Seguros para participar como “Parceiro Técnico” nos Prémios Risk Management Açoreana Seguros - Diário Económico. Terá à sua responsabilidade a análise técnica das candidaturas, participando também nas conferências a realizar em vários locais do País, sobre o estado da Gestão de Risco em Portugal.

Há mais de uma década que o ISQ actua como parceiro das organizações, apresentando soluções integradas e inovadoras para a redução do risco das suas actividades e aproveitamento de oportunidades. Na base desse trabalho, estão sempre os referenciais normativos e regulamentares em termos de qualidade, ambiente, segurança e responsabilidade social.

Em alinhamento com os princípios e orientações gerais para a sistematização da Gestão de Risco definidos na norma ISO 31000, o ISQ tem ajudado inúmeras organizações a avaliar e controlar os riscos que possam influenciar o desempenho das actividades, em termos económicos e contratuais, também com impacto ao nível da sua imagem e reputação.

Porquê falar de Gestão de Risco?

No âmbito do nosso trabalho, verificamos nos últimos anos um aumento da preocupação das empresas portuguesas com a qualidade, ambiente, segurança e responsabilidade social, |37|

independentemente do enquadramento legal a que estão sujeitas.

Têm sido implementados sistemas de gestão como ferramentas para um melhor desempenho, quer ao nível da qualidade dos produtos e serviços, quer da promoção das condições de segurança e saúde dos trabalhadores, e ainda do respeito pelas condições ambientais.

Felicitamos iniciativas como este prémio que promovem a partilha de boas práticas entre empresas e funcionam como um incentivo à maior consciencialização dos gestores para estas questões - e consideramos que é nosso dever apoiar com a nossa experiência e partilha de conhecimento.

Sobre o ISQ: O Grupo ISQ é a maior organização privada tecnológica de prestação de serviços com sede em Portugal. Fundado em 1965, hoje dedica-se à prestação de serviços de inspecção, ensaio, formação e consultoria técnica.Nos últimos 40 anos, contribuiu para a construção da maioria das unidades industriais portuguesas, em áreas como a construção de centrais de energia térmica ou eólica, refinarias, petroquímicas, papeleiras, etc. Há mais de 25 anos que integra projectos de I&D nacionais e internacionais, tendo investido mais de 55 milhões de euros nos últimos 10 anos. Composto por mais de 10 empresas, o Grupo está presente em 15 países e emprega actualmente 1.300 colaboradores em todo o mundo.

c u i d a r

Centro clínico de Ponta Delgada, inaugurado em Março de 2013

Saúde

Açoreana seguros inaugura centro clínico de Ponta Delgada Depois da abertura em Lisboa e no Porto, as clínicas de saúde da Açoreana Seguros estendem-se aos Açores, um arquipélago com fortes ligações à seguradora, o berço da Companhia, e onde esta detém uma quota de mercado de cerca de 50 por cento.

EM Março deste ano, a Açoreana Seguros investiu cerca de 250 mil euros num novo centro clínico exclusivo para os seus segurados em Ponta Delgada. À semelhança do que já acontece em Lisboa, o Centro Clínico de Ponta Delgada destina-se à assistência e acompanhamento dos processos de acidentes de trabalho, acidentes pessoais e automóvel dos segurados da Açoreana Seguros. O novo centro clínico desenvolve a sua actividade de forma autónoma e independente e está preparado para organizar e gerir todos os processos, desde a participação do acidente à total recuperação e reintegração profissional e social do sinistrado. A clínica acompanha o sinistrado desde o primeiro atendimento, onde é efectuada a triagem, até às consultas de

especialidade, exames complementares de diagnóstico, atendimento de enfermagem e tratamentos de fisioterapia. Em casos de maior gravidade ou em horários nos quais a clínica se encontre encerrada, os sinistrados são transferidos ou encaminhados para um hospital de referência, que complementa o serviço por esta prestado.

Esta inauguração é mais um sinal de que a Açoreana Seguros está em contraciclo com o mercado, realizando um investimento significativo em infraestruturas com o objectivo de prestar um serviço de excelência, ao nível da reparação do dano corporal.

Neste momento, a Açoreana Seguros é a segunda maior seguradora do ramo de acidentes de trabalho em Portugal.

Esta foi uma das razões que levou a |38|

Companhia a apostar nesta unidade clínica diferenciando-se num sector cada vez mais competitivo.

Localizado na Rua Dr. Hugo Moreira, em Ponta Delgada, este novo centro clínico, para além de consultórios clínicos é constituído por salas de triagem e de enfermagem, estando também bem equipado nas áreas radiologia e fisioterapia. A sua equipa permanente é constituída por sete médicos que prestam serviço nas especialidades de clínica geral, cirurgia plástica, ortopedia e medicina do trabalho.

De referir que nos Açores, a seguradora detém uma quota de mercado de cerca de 50%, possui 17 pontos de venda e emprega cerca de 100 colaboradores. É, aliás, a maior empregadora do sector nesta

Tanto o Centro Clínico de Ponta Delgada, como as Clínicas Giga e Cria dispõem de equipamentos de alta tecnologia

região autónoma, com o quádruplo da soma do número de colaboradores das restantes congéneres. Conta com uma carteira de 72 mil clientes particulares e 3300 empresariais, registando 28,5 milhões de euros em prémios não Vida e 20,6 milhões de euros em Vida. Estes números, aliados à história da Açoreana Seguros, fazem com que a seguradora tenha uma responsabilidade acrescida neste mercado, fazendo todo o sentido uma forte aposta nos Açores.

Em 2011, a seguradora já tinha inaugurado a sua primeira unidade clínica em Lisboa, especializada na assistência a acidentes, a que deu o nome de GIGA (Grupo Integrado de Gestão de Acidentes), tendo aberto posteriormente o CRIA (Centro de Reabilitação Integrada de Acidentes) em 2012, no Porto. O balanço destas duas unidades é bastante positivo, com uma média superior a 400 novos sinistros por mês em cada uma das unidades. O volume de negócios do GIGA, em 2012, foi

Especialidades do Centro Clínico de Ponta Delgada . Consultas de clínica geral; . Ortopedia; . Cirurgia plástica; . Medicina no trabalho; . Fisioterapia; . Enfermagem; . Radiologia convencional.

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cerca de 4 milhões de euros, enquanto o CRIA atingiu os 1,3 milhões de euros de facturação, em oito meses de actividade.

A abertura do Centro Clínico de Ponta Delgada em Março de 2013 veio juntar-se a esta aposta já ganha da seguradora. De acordo com Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva da Açoreana Seguros: “O objectivo é procurar prestar um melhor serviço ao sinistrado e, no caso dos acidentes de trabalho, também à entidade patronal, e que possamos concentrar-nos em competências específicas da rede de recuperação”. Sendo a Açorena Seguros a segunda maior seguradora do ramo de acidentes de trabalho em Portugal, a aposta nestes três centros clínicos pretende ser um factor diferenciador com enfoque na excelência da prestação de serviços, uma vez que os processos de acidente de trabalho estão frequentemente associados a uma elevada carga burocrática, perdas de tempo, demora nos reembolsos, entre outros obstáculos.

unir D i á r i o de B o rd o

Ritmo Argentino 2013 Argentina foi o destino escolhido pela Açoreana Seguros para a viagem anual de incentivo de 2013.

Durante nove dias, colaboradores e agentes Açoreana Seguros tiveram oportunidade de visitar a capital Argentina de Buenos Aires, com passagem pelos locais de maior interesse como a Plaza de Mayo, Av. 9 de Julio, Plaza de Republica, Teatro Colón, Puerto Madero, o famoso bairro La Boca e o imortalizado estádio La Bambonera. Durante a estada houve ainda tempo para uma viagem à típica e acolhedora cidade El Calafate, na Patagónia, uma visita ao Glaciar de Perito Moreno, uma excursão a San Antonio de Areco, uma cidade desde sempre associada à figura do gaúcho, e descoberta do tradicional campo argentino numa fazenda. Depois da entrega de Prémios – Concurso de Produção 2012 – nada como um bom jantar com ‘show na Tangueria Esquina Carlos Gardel.

Para espelhar o espírito vivido durante estes dias de expedição, deixamos alguns testemunhos que relatam alguns dos melhores episódios da viagem. |40|

pergu n tas 1. É a primeira vez que participa numa viagem de incentivo da Açoreana Seguros?

2. Quais as expectativas desta viagem?

3. Quais as primeiras impressões à chegada?

4. Qual o momento alto da viagem?

5. Episódio inesquecível?

6. Local preferido, aquele que não vai esquecer?

7. O que destaca da gastronomia Argentina?

8. Que objectos comprou para oferecer à família?

9. O que trouxe a mais na sua bagagem?

10. Uma música que ficou da viagem?

11. Qual a importância desta iniciativa da Açoreana Seguros?

Maria de Lurdes e Valentim Catarino, Agentes de Sintra

1. Já temos participado em outras viagens da Açoreana Seguros.

2. Ver o que a natureza nos dá, os glaciares, e ainda conhecer uma nova cidade.

3. Boas. Uma cidade com uma arquitectura antiga muito bonita e largas avenidas.

4. A organização da Açoreana Seguros e da Agência (Assistência em Viagem).

5. Assistência por parte da Companhia, na pessoa do Dr. Fernando Simão.

6. O Glaciar Moreno na Patagónia.

7. O Churrasco.

8. Pequenas lembranças.

9. Roupa de Inverno.

10. O Tango. |41|

Fernando Simão, Director Regional de Lisboa 1. Já tinha participado em outras viagens, mas esta foi sem dúvida a que mais me marcou.

2. As expectativas eram muito elevadas, mas foram totalmente correspondidas. Foi uma viagem fantástica. O ambiente foi muito bom.

3. Buenos Aires é uma cidade típica da América do Sul, com um enorme movimento. A cidade não pára. O trânsito é caótico. Senti que as pessoas vivem com alegria.

4. A visita à Patagónia, em particular ao Glaciar de Perito Moreno.

5. A alegria contagiante das pessoas que nos receberam na visita à Quinta em San Antonio de Areco. A naturalidade e o entusiasmo com que nos mostraram a Quinta e as várias actividades que lá desenvolvem, a par do almoço fantástico que nos serviram, ficam gravados na memória. Muito bom.

6. O Glaciar de Perito Moreno. Poderoso. Inesquecível!

7. As carnes argentinas são deliciosas. Fiquei particularmente fã do “bife de chorizo”.

8. As tradicionais ‘t-shirts’ e o chá mate.

9. As memórias de uma viagem muito agradável, muito convívio e uma organização irrepreensível.

10. Muito mais que uma música, ficou o ritmo argentino. Não me vou esquecer da mistura de músicas das várias esplanadas de Caminito. Uma alegria contagiante!

11. É um prémio mais do que merecido para os nossos parceiros depois de um ano de intenso trabalho com a Açoreana Seguros. Esta viagem permitiu conviver num ambiente descontraído, ajudando e fortalecendo relações. Sendo a Açoreana Seguros uma Companhia de agentes, esta iniciativa é muito importante para ajudar a manter entre nós os melhores.

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Em cima: O espectáculo de Tango, na Esquina Carlos Gardel, foi um dos pontos altos da viagem. Um ‘ex-libris’ da Argentina Em baixo: Diogo da Silveira, Presidente da Comissão Executiva da Açoreana, dirige umas palavras à comitiva da Açoreana seguros

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Abel Carreiro,

Agente de Ponta Delgada 1. Felizmente devido à longa parceria que mantemos com a Açoreana Seguros, já tivemos oportunidade de realizar outras viagens, na companhia dos nossos parceiros.

2. As melhores. Conhecendo o nível com que a Açoreana Seguros programa as suas viagens, só poderíamos esperar mais uma viagem memorável.

3. Buenos Aires é, claramente, uma cidade com grandes influências culturais e arquitectónicas europeias. Por outro lado, o hotel Savoy apresentou-se ao nível do que se esperaria de um Hotel com este nome. Fantástico, com especial realce para a Sala do Bar, de uma beleza verdadeiramente impressionante.

4. Claramente a ida a Calafate e a visita ao Glaciar Perito Moreno. Um cenário imponente e inesquecível que ultrapassou francamente as melhores expectativas.

5. O espectáculo de Tango, na última noite, na Esquina Carlos Gardel, com o Tango a ser “cruzado” com outras especialidades, e a dança a ser levada a expoentes desconhecidos, pelo menos para mim.

6. Correndo o risco de me repetir, sem dúvida, o Glaciar Perito Moreno. É incrível como a natureza é caprichosa na formação destes enormes rios de gelo, que têm tanto de belos como de brutais.

7. Como não destacar a famosa carne argentina. Numa noite livre, descobrimos um restaurante - “La Brigada” - onde tivemos oportunidade de saborear um fantástico naco de ‘Lomo Argentino’, acompanhado de um igualmente saboroso vinho tinto que perdura na nossa lembrança.

8. Francamente este foi o aspecto menos positivo de Buenos Aires, e da Argentina em geral. A verdade é que, fruto dos graves problemas que ainda hoje a economia Argentina enfrenta, os preços em geral pareceram-me exagerados, e em contraponto a oferta francamente limitada. Assim, acabámos por optar pelos vinhos argentinos e pelas inevitáveis “camisas do Messi” para a miudagem.

9. Sem dúvida o contacto com uma rea-

lidade diferente da nossa. A verdade é que, fruto da distância e de não ser objecto de atenção dos media portugueses, a Argentina revelou-se uma desconhecida para a grande maioria da comitiva. Por mim, procurei, através de conversas com taxistas, comerciantes e os nossos guias, ter uma melhor noção do país que nos recebia.

10. O Tango, claro! Não um em particular, mas os sons e os ritmos do Tango, que se ouvem um pouco por toda a cidade, em cada loja, restaurante ou bar.

11. As viagens da Açoreana Seguros, são, desde há muito, um marco no ano dos seus principais agentes. Temos tido a oportunidade de conhecer - e de dar a conhecer aos elementos das nossas equipas - recantos deste nosso mundo, que de outra forma nunca visitaríamos.

Mais do que o valor financeiro envolvido, são as experiências e vivências que nos são proporcionadas, e que, essas sim, perduram ao longo das nossas vidas.

Em cima: a tradicional fotografia de grupo Ao lado: Abel Carreiro, agente de Ponta Delgada, na visita ao Glaciar Perito Moreno

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Duarte e José Rita,

Agentes de Santarém 1.

É a primeira vez que participamos numa viagem da Açoreana Seguros.

2. Face ao país que íamos visitar, as expectativas giravam, principalmente, à volta da gastronomia e da cultura. O “bife de chorizo” fez juz à famosa carne argentina e a quantidade de exposições, museus e teatros disponíveis comprovaram que a oferta cultural é de facto um grande cartão de visita para o país.

3. A primeira impressão que tivemos à chegada de Buenos Aires não foi a melhor. A cidade assusta pela sua dimensão.

O trânsito interminável e os milhares de pessoas que circulam na rua fazem-nos sentir um pouco deslocados e pouco à vontade. Após os dois primeiros dias de contacto com a cidade esses constrangimentos deixaram de existir.

4. O momento alto da viagem foi o passeio a El Calafate. A beleza e grandiosidade do Glaciar Perito Moreno e de toda a natureza que o rodeia marcou um momento que julgamos ser único. Trouxemo-lo junto ao peito. Longa vida ao Perito Moreno...

5. Nos primeiros dias da nossa estadia estava em debate, no

congresso nacional, a reforma da justiça Argentina. Na noite que antecedeu a aprovação da mesma, a emissão televisiva desse debate estava a ser transmitida num ecrã gigante às portas do congresso e centenas de pessoas juntaram-se para assistir e para manifestar o seu agrado ou desagrado conforme o discurso de cada político. Por curiosidade, nós e um grupo que estava na viagem fomos assistir aquele momento importante do povo argentino e foi na intervenção de uma deputada, quando o povo começa a assobiá-la, que olhamos para um dos nossos companheiros e o ouvimos proferir palavras de ordem contra a mesma. Segundos depois, tínhamos uma multidão de pessoas a invocar as mesmas palavras de ordem do nosso colega. Foi um episódio que não esqueceremos.

6. El Grande Perito Moreno.

7. A carne foi de facto o ponto alto da gastronomia Argentina.

Aquele bife na Esquina Carlos Gardel.... Uiiii:-).

8. Doces regionais, vestuário e ‘souvenirs’ diversos.

9. A nossa bagagem veio bastante pesada de Buenos Aires.

Trouxemos memórias de lugares e momentos inesquecíveis. Trouxemos “minutos” de partilha com pessoas da comitiva que conhecemos e aprofundamos relações com elas.

Trouxemos a Inês, o Hugo, o Nuno, o Francisco, o Joaquim...

10. O tango foi a música que ficou da viagem. Por todo o lado o podíamos respirar. Desde o bairro da boca, el Caminito, a feira de San Telmo, ao restaurante da esquina de Carlos Gardel estava vincado esse tipo de música e estilo de dança ímpar.

11. Julgo que a relação que é vivida e aprofundada entre os participantes, num ambiente de lazer, descontraído e diferente, criam alicerces de conhecimento entre as pessoas que vão além da viagem e que resultam em entrega, dedicação e entreajuda na obtenção dos objectivos comuns.

Em Cima: Parlamento Nacional da Argentina Ao lado: Duarte e José rita, Agentes de Santarém

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Uma imagem que espelha o espĂ­rito vivido durante a Viagem Anual de Incentivo 2013 Ă argentina

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partilha r O Coração da cidade

UMA LANÇA DE AJUDA NO PORTO Há 16 anos que a associação “O Coração da Cidade” conhece e ajuda os mais carenciados da cidade do Porto. Com um orçamento mínimo de 26 mil euros mensais para desenvolver o seu trabalho, os voluntários desdobram-se para realizar milagres e ajudar diariamente mais de duas mil pessoas sem esperança.

Fundada a 20 de Agosto de 1996 – com o objectivo de “ajudar de forma fraterna e incondicional os mais carenciados” da cidade do Porto – a Associação Migalha de Amor (AMA) estava então longe de imaginar que, 16 anos depois, através do seu Departamento de Solidariedade Social “O Coração da Cidade”, viria a desempenhar um papel crucial no apoio aos mais pobres e excluídos desta cidade do Norte do país.

Com um trabalho assente exclusivamente no voluntariado, a “O Coração da Cidade” começou por apoiar com refeições os sem-abrigo da cidade, mas rapidamente alargou o espectro do seu trabalho social à ajuda a toxicodependentes e imigrantes carenciados. Em poucos anos chegaram a ser servidos 875 jantares diários. Em 2002 as cifras de apoio surpreenderam os próprios responsáveis pela organização, como referiu Lasalete Santos, directora e fundadora da organização. “A odisseia de alimentar e apoiar os mais desfavorecidos cifrou-se em 692.600 ajudas ao longo de seis anos”, revelou. Estávamos em 2002

e ainda os problemas sociais mais graves não tinham começado.

Solidão, fome e desemprego são realidades que não assustam os voluntários desta organização. São com elas confrontados todos os dias e dão-lhes uma resposta enérgica. “Assim tomamos mais uma vez o rumo dos mais fragilizados: os desempregados e os idosos”, salienta a directora do projecto, mostrando a forma pragmática como a “O Coração da Cidade” se empenhou em elevar a autoestima dos que estavam sós e necessitados: em 2004 são inauguradas as novas instalações; todos os dias, durante o ano, chegaram em média cinco famílias à associação a pedir auxílio alimentar; a organização apoiava então mais de duas mil famílias, cerca de um terço dos agregados carenciados então registados em todo o distrito do Porto.

Criativos na resposta social Como a necessidade, diz-se, aguça o engenho, Lasalete Santos e a sua equipa começaram a desenhar campanhas alimentares capazes de suprir as necessidades |46|

das pessoas que todos os dias apareciam na associação a pedir comida. Criaram o projecto “Sobras” e começaram a recolher alimentos junto de empresas do ramo alimentar e da restauração. O número de pessoas necessitadas, contudo, não parava de crescer. Estamos em 2005 e a “O Coração da Cidade” já alimentava 3500 pessoas, servia 350 refeições diárias, fornecia 700 cabazes mensais a famílias afectadas pelo desemprego e dava apoio a 1200 crianças em idade escolar.

Seguindo a máxima chinesa de que não se deve somente dar um peixe, mas antes oferecer uma cana e ensinar a pescar, a “O Coração da Cidade” criou também programas de formação pessoal, educação para a economia doméstica, estimulou o voluntariado como terapia ocupacional e trabalhou em rede todos os recursos de que dispunha para apoiar os mais carenciados.

Ainda a palavra “crise” não tinha o peso que hoje tem e já em 2006 os primeiros sintomas desta realidade batiam com força à porta da AMA e da “O Coração da Cidade”. De imediato os responsáveis criaram mecanismos e firmaram protocolos para, localmente, diagnosticar os casos de pobreza limite e, acima de

pa r t il h a r

Com as vendas do mercado social e mais alguma boa vontade, a Açoreana entregou 8300 euros aos voluntários da “O Coraçao da Cidade”

tudo, os mais difíceis de detectar: os da pobreza envergonhada. Grupos de trabalho desdobraram-se em visitas a famílias carenciadas ou potencialmente em risco, registaram em vídeo os casos mais complexos e fizeram relatórios exaustivos sobre o acompanhamento prestado.

O programa VER (Vidas em Risco) foi lançado em 2006 e incluiu o mercado “Espaços do Coração”, uma iniciativa destinada a apoiar famílias que aderiram ao Programa VER e que se integraram em voluntariado na comunidade, sempre com o objectivo de “libertar os que estão dependentes dos subsídios e que ainda não descobriram que o trabalho é a maior riqueza que possuímos”, defendeu Lasalete Santos.

Nos anos seguintes, com o agravar da conjuntura económica, a “O Coração da Cidade” desdobrou-se em iniciativas e criou um “mercado social de horas” que permite trocar trabalho comunitário por bens de primeira necessidade, elevando a autoestima dos carenciados; como essa troca apenas não chegava, a associação foi abrindo lojas de venda social e hoje conta com dez estabelecimentos espalhados entre o Porto, Paços de Ferreira, Rio Tinto, Freamunde e Vila Real.

Não obstante os esforços constantes de apoio social e a força motriz que tem sido Lasalete Santos, a mentora do projecto, as carências continuam a aumentar: hoje são cerca de 500 as famílias apoiadas pela “O Coração da Cidade”, num total de duas mil pessoas que recebem serviços tão variados como refeições na sede da organização, cabazes mensais, refeições do ‘Take Away’ Social, ajudas para as despesas de água, luz e renda ou apoio domiciliário a idosos e deficientes, consultas médicas, apoio psicológico, consultas jurídicas e apoio para os estudos universitários através de trabalho social remunerado ou oferta de livros académicos.

Uma obra que é um milagre Lasalete Santos não se cansa de afirmar que “aquela obra é um milagre”.

Tudo porque a cozinha é pequena para as 397 refeições agora servidas por dia; porque precisa de 26 mil euros mensais para manter o trabalho social; e porque o dinheiro não chega. “Sou muito crente e quando não tenho dinheiro, que é quase todos os dias, acredito que no dia seguinte vai chegar alguém com um donativo. E não é que aparece mesmo?!”, respondeu, |47|

revelando as inúmeras dificuldades com o relato de outra das suas conquistas: “andei seis anos a tentar convencer as grandes superfícies de que precisava de alimentos que eles costumavam deitar fora por estarem no limite do prazo. Hoje consegui e quando tenho mantimentos em excesso coloco-os no nosso pequeno mercado social que é uma mercearia em ponto grande”.

Consciente da importância do trabalho desenvolvido por esta organização, a Açoreana Seguros solidarizou-se e arranjou uma forma criativa de angariar dinheiro entre os seus colaboradores, valor que depois a companhia dobrou.

Em Fevereiro último, durante o encontro de colaboradores que se realizou em Lisboa, a Açorerana Seguros criou um mercado social com vinte bancas, cada colaborador trouxe várias peças e depois foram divididos em dois grupos rotativos de vendedores e compradores. Foram vendidas 786 peças, apurados 4150 euros que a empresa dobrou para 8300 euros, valor que foi entregue aos voluntários da “O Coração da Cidade” junto com cerca de 1400 peças que os voluntários da associação poderão vender nas suas lojas sociais.

e s pa ç o

p r ov e d o r

ELSER DE OLIVEIRA P rovedor do M ediador da A ç orea n a se g u ros

“A MEDIAÇÃO PRESSUPÕE UMA VONTADE DE BEM SERVIR”

A criação da figura do Provedor do Mediador tem resolvido conflitos de interesses entre a Açoreana Seguros, mediadores e clientes, facilitando o diálogo e o consenso, aproximando as pessoas. Mais descentralização e políticas adequadas à realidade de cada zona são os apelos do novo conciliador da Companhia.

OS MEDIADORES que ao longo do último ano recorreram ao seu Provedor na companhia Açoreana Seguros conseguiram obter resposta para todas as suas reclamações e viram muitos dos seus problemas resolvidos, conforme assegura o titular do cargo. Convidado e eleito desde Janeiro de 2012 pelo Conselho Consultivo da companhia, Elser de Oliveira, um profissional com mais de cinquenta anos

de experiência no sector segurador, tem sido uma peça dinamizadora na resolução das questões suscitadas pelos operacionais no terreno.

Em declarações à Elementar, Elser de Oliveira refere já ter recebido “reclamações sobre sinistrados e sobre procedimentos que alguns mediadores entenderam não ter a Açoreana Seguros resolvido da melhor maneira”, salientando ainda |48|

que, devido à sua intervenção, têm sido “resolvidas múltiplas questões suscitadas por mediadores e corretores, sempre pela via do diálogo e com quem de direito, comprovando o bom serviço que a companhia presta à mediação em geral. Esta actividade tem igualmente feito jus à criação pioneira da figura do Provedor na companhia Açoreana Seguros.

Mais do que um intercessor privilegiado

guros está confiante no facto de que, “em plena recessão económica, todos teremos que inovar e trabalhar melhor em todos os aspectos”. Elser de Oliveira confirma assim ser um espectador atento da estratégica “revolução tranquila e firme” que o Conselho de Administração da Açoreana Seguros está a imprimir na companhia e com a qualidade da qual pretende “contagiar” o universo do sector dos seguros em Portugal.

O conciliador convidado pela seguradora no início de 2012 assume entender haver ainda “algumas ‘arestas’ a limar no processo disruptivo iniciado na Açoreana Seguros, tal como acontece em todas as revoluções”. “Mudanças de fundo” que terão de ser “efectuadas com muita ponderação, sensibilidade e profissionalismo”, aconselha.

entre a seguradora e os seus colaboradores, Elser de Oliveira ressalva a “valorização da proximidade entre parceiros de negócios” que o cargo lhe confere, classificando-a como “positiva”. O Provedor sublinha ainda que esta proximidade “tem beneficiado qualitativamente a evolução do mercado segurador, especialmente em momentos de crise financeira como a actual. Momentos que provocam, cada vez mais, situações de conflito e reclamação”.

Apesar de não se recordar de ter assistido, ao longo da sua vida, a uma “crise financeira de tamanha envergadura”, o Provedor do Mediador da Açoreana Se-

Em descentralizar é que está o ganho Conhecedor profundo dos meandros do mercado segurador nacional, profissional experiente no contacto com os stakeholders do sector, Elser de Oliveira enuncia os inúmeros factores que considera deverem pautar o futuro da actividade de mediação seguradora em Portugal: “A atenção e o verdadeiro serviço ao cliente assenta na descentralização, o que, como é óbvio, pressupõe uma vontade de ‘bem servir’”.

Os seus conselhos quanto à valorização dos serviços não se ficam, contudo, pela temática da descentralização. O Provedor do Mediador da Açoreana Seguros considera que as companhias aspirantes a “conquistar mercados” o devem fazer sem se enquadrarem em “protótipos generalistas”, apostando não apenas em “conhecimentos técnicos” sobre contratos de seguros, mas antes num “vasto conhecimento das diferentes realidades do mercado”. |49|

Elser de Oliveira defende ainda que cada “gerente de delegação, de escritório ou outro qualquer nome que lhe queiram dar, deve ser visto como gestor de prioridades, ao qual deve ser imputado o rigor da descentralização, adequada ao universo do mercado onde opera”. Para o Provedor do Mediador, as estratégias de marketing devem ser “aplicadas de forma zonal, com políticas de abordagem e de trabalho diferentes, pois diferentes são também as realidades de mercado em cada zona”, sublinha.

Confiante de que a Açoreana Seguros está focada no sentido de “melhorar a qualidade dos serviços” e tentar que “o cliente sinta que possui um ‘seguro contrato de seguro’”, Elser de Oliveira alerta para a necessidade de se “registar uma melhor interligação de alguns serviços, principalmente na regularização de sinistros, onde deve ser facultada à mediação uma posição mais interventiva e mais próxima do cliente. Facto que, actualmente, não se regista”. O responsável pelos vasos comunicantes entre companhia e parceiros considera que se têm “verificado várias dificuldades nesse aspecto, facto que se reflecte, muitas das vezes, na falta de reconhecimento do trabalho intrínseco do mediador, no sentido de coadjuvar à resolução do sinistro, como também na consequente anulação do contrato, o que, por razões óbvias, não é de todo o mais desejável”, alerta.

Questionado sobre quais são as situações actualmente mais apreensivas no sector segurador, Elser de Oliveira aponta a questão das cobranças como um verdadeiro quebra-cabeças para a actividade seguradora. “As cobranças são, de facto, um problema grave com que se deparam as seguradoras e, por inerência, a actividade seguradora em geral”, remata.

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Diogo Anahory BAR, Founder, Creative Director

“Gostávamos que o risco fosse visto de uma forma positiva” Por estranho que possa parecer, a actividade seguradora e o sector em que trabalho até têm muito em comum. Se as nossas vidas estão, infelizmente, sujeitas aos mais variados riscos (doenças, incêndios, acidentes, etc.), não é menos verdade que às marcas pode acontecer o mesmo. Quando menos esperam, elas também podem adoecer, ter acidentes graves ou até, em caso mais extremos, vir a falecer de forma inesperada...

A pensar nisso, e sendo o tema desta edição “a inovação”, arrisco deixar aqui algumas ideias para novos produtos, que por certo deixariam qualquer marca bem mais tranquila e segura.

Seguro Protecção Coerente – destinado às marcas que mudam de posicionamento como quem muda de camisa. Nos dias que correm, já é tarefa hercúlea conseguir que o consumidor nos dedique 0,1% da sua atenção. Se ainda o vamos confundir com mensagens várias e dispersas, é meio caminho andado para o desastre. Não é por acaso que a Nike anda a dizer “Just do it” desde 1988!

Seguro Protecção Visível – Para as marcas que acreditam que podem deixar de investir e ainda assim sobreviver na mente dos consumidores. Não podem.

Por mais ingrato que possa parecer, quem fica calado pura e simplesmente desaparece.

Seguro Protecção Inteligente – destinado às marcas |50|

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que correm o risco de tratar as pessoas como se tivessem um QI abaixo de zero. Há estudos que o comprovam: as campanhas mais eficazes são aquelas que exigem do consumidor mais do que apenas um papel passivo. Se a mensagem é quadrada, ele considera-a um insulto à sua inteligência. E como tal, não compra.

Seguro Protecção Emocional – Há marcas que acreditam que argumentos racionais são suficientes.

Estão enganadas. Os consumidores conquistam-se apelando ao seu lado direito do cérebro, o das emoções. A Nike não vende calçado desportivo com solas tecnicamente perfeitas. Vende uma ideia de superação, vende um ideal de vitória sobre os nossos próprios limites.

Seguro Protecção Facebook – Este seria certamente um êxito. Não faltam casos recentes de marcas que, em pouco segundos, dão cabo da sua reputação, construída ao longo de muito anos. Tal como em todos os outros meios, o segredo não é segredo: ser honesto, transparente e ter uma elevada dose de bom senso.

Não estando nenhum deste seguros disponíveis no mercado, resta às marcas protegerem-se da única forma possível: sendo criativas. Só as grandes ideias podem livrar as marcas de quaisquer acidentes. Fazer diferente, nunca perdendo a a relevância, é de longe o seguro mais eficaz contra todos os riscos.

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