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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXII

Prémio Gazeta Imprensa Regional 2017

Semanário

Direção: Nélson Costa

10 Junho 2019

Nº 6109

€0,85 (iva inc.)

FUTEBOL

GerAção ruI DoLoreS GArAnTe SuBIDA à I DIVISão DISTrITAL pág. 21

REUNIÃO DE CÂMARA

pág. 06

REUNIÃO DE CÂMARA

pág. 08

Serão construídas duas rotundas entre Santo André e o Hospital Vereadores do PSD rejeitam transmissão em direto proposta pelo PS SOCIEDADE

pág. 12

CULTURA

pág. 15

ANDEBOL

pág. 28

João Couceiro e Castro vence prémio no Festival Internacional de Tipografia ENTREVISTA

“Sou apaixonada por Fado deSde Sempre”

Sandra Correia, fadista feirense nomeada para melhor álbum de pág. 16 Tradicional World music, nos independent music awards POLÍTICA

De 14 a 15 de junho, o Basqueiral regressa a Santa Maria de Lamas Feirense sagra-se campeão nacional de Iniciados Femininos pág. 02

ELEIÇÕES INTERCALARES EM ARGONCILHE CF termina série de entrevistas aos candidatos. Ana Celeste Martins (CDS), Manuel Santos (PSD) e Carlos Cunha (CDU) completam o leque de pretendentes

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ELEIçõES ArgONCILHE

“SOMOS A ALTERNATIVA E VAMOS GANHAR A JUNTA DE FREGUESIA” Fez história para o partido nas Autárquicas de 2017, arrecadando 499 votos (11,08%), e é (re)candidata às Intercalares de Argoncilhe pelo CDS. Ana Celeste Martins garante ser o rosto da alternativa e não poupa críticas ao anterior executivo encabeçado por Manuel Santos do Partido Social Democrata (PSD). Caso vença, o principal objetivo é intervir nas estradas mais precárias da freguesia, alargar o cemitério, assim como desobstruir os recorrentes estrangulamentos de trânsito nos arruamentos em Aldriz.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

CF – Nas Eleições Autárquicas de 2017, foi cabeça-de-lista do CDS à Junta de Freguesia de Argoncilhe e mantém-se, com o apoio unânime da Comissão Política Concelhia, para as Intercalares.

O que a motiva a candidatar-se?

Ana Celeste Martins – É uma recandidatura. Abracei o projeto e o desafio com todo o interesse e responsabilidade. É algo que devo aos argoncilhenses. Se acreditaram em mim em 2017 e tive um resultado excelente para o CDS, tendo em conta que fui eleita e o partido já não estava assente na Assembleia há alguns anos, foi uma pequena vitória e, agora, estou definitivamente rumo à vitória. Pretendo ser presidente da Junta porque creio ter todas as competências para alcançar esse objetivo.

As Intercalares surgem por consequência das renúncias, quer de CDS, quer de PS. O que a levou a resignar o mandato para o qual foi eleita?

Respondo apenas pelo CDS. Foi uma atitude pensada e ponderada, não uma decisão tomada de ânimo leve. Reuni com a equipa, pensámos e chegámos ao acordo que era o melhor para os argoncilhenses.

Mereciam esta oportunidade. Os motivos foram vários, como por exemplo, o facto de o executivo não responder às perguntas colocadas pela oposição nas Assembleias de Freguesia. Um executivo arrogante, mal-educado e que não respeitava a oposição. O CDS apresentou propostas, quer para o orçamento para 2018, quer para o de 2019 e nenhuma foi levada em conta. Deveriam ser ouvidas, não foram e o executivo ainda veio dizer que o CDS não apresentou propostas. O executivo tem um tipo de postura para connosco de mentiras, acusações, arrogância e faltas de respeito.

Pode então aferir-se que a ação resultou de um aglomerado de atitudes do executivo PSD? O executivo não apresentava documentos e é obrigado pela lei a fazê-lo. Tivemos um presidente da Junta, atual presidente da Comissão Administrativa, que assumiu publicamente, em Assembleia, que comete ilegalidades. Afirmou e reafirmou que comete ilegalidades. Está em ata. Sou responsável pelas pessoas que acreditaram em mim e tive de tomar medidas. Uma foi renunciar ao mandato. O PS, como está na

oposição há muitos anos, apesar de com minoria, apresentou queixa-crime contra o executivo da freguesia. Numa primeira fase, o processo foi arquivado e a Junta de Freguesia andou porta a porta a comunicar aos argoncilhenses que o processo foi arquivado. Mais ou menos um mês depois, o processo foi reaberto, o juiz deu razão ao PS, ou seja, culpabilizou a Junta e vai investigá-la desde há dez anos, a partir de 2009 – já era este executivo PSD a presidir –, e o executivo já não andou porta a porta a informar os argoncilhenses da verdade.

Neste momento, vamos a eleições com um presidente da Junta e um executivo que tem um processo-crime contra si.

O CDS não é parte do processo porque não está, há vários anos, na oposição e, portanto, não tem documentos. Outro dos motivos que levou o CDS a renunciar era a falta de transparência nos orçamentos. Na Junta entram €350.000 por ano. A oposição perguntava sobre algumas rubricas e não sabiam responder. Os orçamentos eram feitos sem transparência e sem rigor. A Junta de Freguesia engana os argoncilhenses.

A toada que a Ana Celeste Martins refere que o executivo de Manuel Santos (PSD) teve para com o CDS verificava-se até às Autárquicas de 2017?

Quanto a isso, não posso pronunciar-me.

O CDS é uma força recente na Assembleia, logo não tinha qualquer elemento na mesma. Não sei o que se passava e, sinceramente, não ia às Assembleias.

Ganhei este gosto a partir do momento em que fui desafiada a ser a candidata do CDS. Acredito que a postura tenha sido a mesma, mas como estava a governar com maioria, não se podia fazer muito. O PSD fazia e desfazia.

ANA CELEStE MArtINS (CDS) Não. Para as Eleições Intercalares.

Não houve qualquer tipo de negociação e não há qualquer possibilidade.

E da parte do PSD, houve abordagem?

Não. Continua a haver falta de respeito, de parte do PSD, para com os candidatos à Junta de Argoncilhe. Sinto-a.

“Sou a oposição que o PSD quer tirar do caminho”

Mas não esperava uma abordagem do PSD? Até pelo histórico nacional entre os dois partidos…

Houve essa abordagem após as eleições em 2017. Sinto que sou a oposição que o PSD quer tirar do caminho. Apesar de ser um partido de direita, assim com o PSD, creio que a pretensão é ‘arrumar’ com o CDS porque somos o único partido que denuncia, que fiscaliza e que faz pressão.

O PS é mais passivo, ao contrário do CDS que é mais atento e ativo.

O CDS obteve 11,08% dos votos (499) em 2017. Qual a meta estipulada para as Intercalares?

Vamos ganhar a Junta de Freguesia. Somos claramente a alternativa. Noto que há um descontentamento total na política. Porque não dar oportunidade ao CDS de provar que é diferente? Para fazê-lo, temos de chegar lá e estar no terreno.

Sente que o trabalho que refere que o CDS está a desenvolver, faz-se notar junto da população argoncilhense?

Sim. Sinto que os argoncilhenses acreditam no CDS. Há uma realidade escondida. Se este tipo de ilegalidades já vem desde há dez anos, só se descobriu agora porque o CDS entrou na Assembleia? Porque o CDS fiscaliza? Porque o CDS denuncia? Porque o CDS procura? Porque o CDS quer uma boa gestão do dinheiro público? Fica no ar. Efetivamente, acho que temos feito um bom trabalho, mas a falta de respeito com os candidatos e com o CDS continua.

Houve contactos entre PS e CDS no sentido de formar coligação?

Antes das renúncias?

A abstenção preocupa-a?

Tenho apelado imenso aos argoncilhenses para irem votar. Se não formos votar, não

podemos ajudar, mudar ou criticar. Sinto que os jovens já não acreditam na política, mas morreu tanta gente para chegarmos à situação em que estamos, ao direito de voto e à democracia e apelo que devem votar. Devem mostrar o descontentamento.

Quais as prioridades que urgem implementar em Argoncilhe e quais as que integram o manifesto eleitoral do CDS? O CDS pretende requalificar, planear, infraestruturar e alargar o Parque de Lazer.

Na rede viária, temos alguns exemplos prioritários e urgentes de requalificação, evidentemente em parceria com a Câmara Municipal, como a Rua do Ouro, a Rua Vendas de Pereira, a Rua das Gândaras, a Rua de Ordonhe e a Rua Professor Ferreira da Silva, assim como terminar a Rua de S. Martinho. Temos também um projeto para requalificar o centro que é o rosto da freguesia e que está completamente sem brio. Pretendemos criar um cruzamento desnivelado com a Rua do Centro Social e alargá-la para faixa dupla, assim como redefinir o Largo da Igreja. O alargamento do cemitério é uma proposta que o CDS não abdica. A população desespera porque quando morre alguém de uma família de Argoncilhe, as pessoas têm de procurar em freguesias vizinhas para a sepultar. Já não há espaço em Argoncilhe. É uma situação muito afetiva e sentimental e temos essa preocupação. Há ainda um projeto pioneiro para resolver o estrangulamento do trânsito nas ruas de Aldriz. Não são propostas de [realização a] curto prazo porque o CDS pretende ganhar agora e continuar com o projeto. Até porque daqui a um ano e meio, já há eleições novamente.

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eleições argoncilhe

“A JUNTA NUNCA COMETEU qUALqUER ILEGALIDADE” Tal como nas Autárquicas de 2017, que venceu sem maioria, Manuel Santos volta a ser o candidato do PSD nas Intercalares para, desta vez, chegar à “maioria” e procurar cumprir um mandato que foi interrompido pela dissolução da Assembleia de Freguesia. Em entrevista, refuta qualquer acusação de ter cometido ilegalidades e aponta a realização do Festival das Coletividades, a limpeza e pavimentação das ruas como principiais prioridades, caso vença.

Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

cF – Porque decide recandidatar-se?

Manuel Santos – Por vários motivos, um dos quais porque quando me candidatei em 2017 foi para um mandato de quatro anos, que não chegou ao fim porque a nossa oposição, PS e CDS,resolveu dissolver a Assembleia de uma forma fictícia. Até hoje ninguém provou que eles tivessem todas as assinaturas para o fazer.

Isso veio a comprovar-se passados uns dias.O CDS nem sequer tinha tudo em conformidade para apresentar a demissão. Recandidato-me também porque quando me meto em algo gosto de ir até ao fim. Gosto de cumprir o que prometo.Neste ano e meio de mandato não se pôde fazer tudo o que queríamos,recandidatome para continuar até 2021, que foi para isso que as pessoas votaram em mim por maioria, ainda que relativa.

Que análise e considerações faz da dissolução da assembleia de Freguesia (renúncia do Ps e cDs)?

Havia e há sede de poder, mas essa não pode ser conquistada na secretaria, tem de ser nas eleições, como em 2017 e agora nestas Intercalares, convencendo os argoncilhenses a acreditar no nosso projeto.Na Assembleia de 7 de fevereiro [das renúncias] havia apenas um ponto para debater, o porquê de o Ministério Público ter arquivado um processo.Entretanto, acharam por bem colocar um documento para dissolver a Assembleia. Tenho a certeza de que, nesse dia, não tinham a documentação toda em conformidade para o fazer. Se tivessem os documentos, tinham apresentado. A presidente da Assembleia, apenas ela, assinou uma carta e demorou uns dias a chegar às mãos do presidente da Câmara todas as assinaturas. O que prova que não estavam em conformidade com a lei. como analisa o seu mandato?

Gostaria de ter feito muito mais, mas tivemos uma oposição de ‘bota a baixo’, caceteira, que nunca apresentou soluções. A Assembleia nunca viabilizou nenhuma das nossas propostas. Votou sempre contra, tanto o CDS como o PS. admite erros?

Por exemplo, relativamente à máquina [retroescavadora] que se falou, nós só pagaríamos 50% da mesma, a outra parte seria suportada pela Câmara. É uma máquina que vem com vários outros equipamentos, como uma vassoura. Atualmente, fala-se muita da limpeza das ruas e a máquina servia, em parte, para esse efeito. Temos carências, no Parque de Lazer, por exemplo, e a máquina dá-nos muito jeito.Digo-o sinceramente,tenho uma empresa de construção e prefiro ter uma máquina a dois ou três empregados porque a máquina faz o que o manobrador a manda fazer,nos empregados é mais difícil.Vai ser uma mais-valia

para a freguesia. Ao inviabilizarem a compra da máquina mostraram uma mentalidade de regressão. insisto, na sua opinião, não têm cabimento todas as críticas da oposição?

Não fazem qualquer sentido. O PS e CDS afirmam que cometi uma série de ilegalidades, mas se conheceram a realidade sabem que a Junta nunca cometeu qualquer ilegalidade.

Gosto de ser direto e dizer a verdade aos argoncilhenses. Fazíamos um pagamento de €50 a um e de €100 a outro [funcionários]. E pagávamos ainda as horas que uma senhora fazia. Sempre com um recibo de quitação.

Eram serviços básicos, como fecho do cemitério ou casa mortuária, ou limpeza das casas-de-banho. Temos duas igrejas e dois cemitérios. Basicamente são essas as alegadas ilegalidades. Todos os pagamentos estão espelhados nas contas.

“Mandaram [Ps] uma pessoa que nunca apresentou nada”

a Junta está a ser gerida por uma comissão administrativa (ca), da qual faz parte (juntamente com sandra castro, também do PsD, e rui neves, do Ps). como está a correr?

Vai rolando… Nesta CA,pelo PS,entrou o quinto da lista [Rui Neves], não percebo porquê.

Mandaram [PS] uma pessoa que nunca apresentou nada. Tivemos apenas duas reuniões.

Numa ocasião, ele disse que estava a tratar do Festival… Sou o presidente da CA, numa das reuniões perguntei-lhe o que é que ele estava a tratar,porque podíamos estar os dois a tratar das mesmas coisas, além de que eu não o mandatei para tal.Disse que tinha enviado um email para o presidente da Câmara a pedir a limpeza de Argoncilhe. Na segunda reunião, há cerca de 15 dias, falei com o vereador da Cultura, Gil Ferreira, a ver se nos ajudava na realização do Festival das Coletividades com, por exemplo, uma possível banda ou artista.

Mas ele voltou a dizer, numa rede social, que estava a tratar do assunto junto da Câmara para se conseguir uma banda.A mim ninguém me deu certezas de nada. Mas creio que ele não obteve qualquer resposta por email, nem das limpezas das ruas nem da banda, porque se fosse verdade tinha recebido um telefonema do presidente da Câmara ou do vereador.Foram as duas únicas coisas que fez, enviar dois emails. nas autárquicas’17 o PsD obteve 41,57% dos votos (1872 votos) e seis mandatos.Qual a meta para as intercalares? a maioria?

Sim. 50,5% chega, mas eu queria ter mais.

Mas admite governar sem a maioria? como uma coligação?

Admito, mas esse cenário [coligação], nesta

ManUel sanTos (PsD) fase, não está na minha mente. Enviámos um manifesto [flyer] e vamos fazer um ‘porta-aporta’. A população de Argoncilhe é humilde e hospedeira, e pensa. Sabe o que o CDS e PS fizeram a Argoncilhe e sabe quais os argoncilhenses mais prejudicados.

Quais os principais problemas que assolam a atualidade de argoncilhe?

Sabemos que temos problemas difíceis de corrigir. Temos mais de oito mil habitantes e quase 9km quadrados para limpeza de ruas.

São 160km de valetas.Contrariamente ao que é dito,Argoncilhe tem apenas duas secretárias na Junta, uma cantoneira, que está de baixa desde que iniciei o meu mandato, e mais ninguém nos quadros da Junta. E não podemos contratar ninguém.Temos também um coveiro a recibos verdes e mais um prestador de serviços.Está tudo pronto para que passem para os quadros, só falta assinar os contratos, mas não o conseguimos fazer por causa da dissolução da Assembleia. Mesmo alguns dos contratos que tenho para o Festival das Coletividades foram feitos antes da dissolução. Se fosse depois, eles não deixavam. A candidata do CDS garante que se vai realizar o Festival, mas as eleições são a 23 de junho,daí até à tomada de posse são precisos, no mínimo, mais 15 dias, ou seja,estávamos na semana da realização do Festival das Coletividades. Pergunto: como é que iriam fazer o Festival? Gostava de saber. É o 14.º Festival das Coletividades que se vai fazer, dá-me muito prazer, mas também dá muito trabalho.Trabalhamos o Festival a sério porque queremos que o trabalho das coletividades seja recompensado. Só com um bom trabalho da Junta e das coletividades é que se consegue fazer um Festival como temos feito.

Modéstia à parte, é o melhor do Concelho e recebe muita gente.

se ganhar, que prioridades e propostas urge implementar?

Não tenho dúvidas que vou ganhar.Vou continuar o meu projeto e todos os argoncilhenses já o conhecem. Vamos realizar o Festival das Coletividades. Juntamente com a Câmara vamos colocar betuminoso nas estradas.

Aliás, em princípio terça-feira [amanhã], vamos começar a 7.ª fase da colocação de betuminoso em arruamentos (cerca de 30 mil metros) e não é por causa das eleições, já estava agendado – sou avesso a fazeremse obras antes das eleições, assim como sou avesso a andar-se agora a visitar as coletividades e fazerem-se sócios. Sou sócio de praticamente todas as coletividades de Argoncilhe e fundador de algumas, visitoas regularmente, mas com o aproximar das eleições deixo de ir. Um bom argoncilhense não visita as coletividades apenas quando se aproximam as eleições, nem força fotografias com a direção das mesmas. Ainda recentemente fui convidado para um evento, Festival Infantil, que correu muito bem, fui, mas não me sentei na mesa de honra, não me parecia correto. Ao contrário da candidata do PS que ‘andou de joelhos’ a pedir para se sentar na mesa de honra. A política são quatro anos ou mais e não nas vésperas das eleições. Outra das prioridades é a limpeza das ruas e tudo porque não posso fazer um contrato. Estão sujas porque tínhamos um contrato até final do ano [2018], que estava assinado e pago. Íamos, com a mesma empresa, assinar um novo contrato,mas depois não se pôde assinar por causa da dissolução.É verdade que tenho vergonha de as ruas de Argoncilhe estarem assim, mas não temos pessoal. Enquanto não sairmos deste impasse não posso contratar ninguém. Era isto que a oposição devia dizer, que foram eles os culpados.

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ELEIÇÕES ARGONCILHE

“SOMOS UM PARTIDO DO POVO” Militante do PCP há mais de 15 anos, Carlos Cunha é natural de Matosinhos, mas vive em Argoncilhe desde 2010. Técnico de Saúde e Segurança no Trabalho, em Leça da Palmeira, não aceita que “digam que não é uma pessoa da vila” e abraçou a proposta de se candidatar às Intercalares como qualquer “militante da CDU que está sempre pronto para se agregar às propostas do partido”.

Criação de uma rede de transportes públicos, manutenção do Parque de Lazer e preocupação ambiental são algumas das propostas que apresenta.

Redação redacao@correiodafeira.pt

CF – Assume o lugar de candidato pela CDU às Intercalares. O que o motivou?

Carlos Cunha – O candidato destinado pela CDU para as Intercalares de Argoncilhe era o Diogo Jesus, que de momento já não está a viver em Argoncilhe. Eu nasci em Matosinhos e estou a viver em Argoncilhe, desde 2010. Entretanto, após dissolução da Assembleia Geral, houve a proposta por parte da CDU para abraçar este projeto, e um militante da CDU está sempre pronto para se agregar às propostas do partido. Não aceito que digam que não sou uma pessoa da vila. Eu posso não ter nascido em Argoncilhe, mas o tempo que eu passo na vila é exatamente o mesmo que as pessoas que trabalham fora de casa, passam. Eu sou habitante de Argoncilhe, estou recenseado em Argoncilhe e uso o Centro de Saúde em Argoncilhe.

Que considerações retira relativamente à dissolução da Assembleia de Freguesia de Argoncilhe?

Houve ilegalidades. Tanto existiram que o próprio presidente de Junta as admitiu publicamente. A CDU, como é óbvio, não compactua com ilegalidades, sejam elas de que dimensão. Nós não tínhamos representação na Junta e não estamos aqui para alimentar guerras, embora saiba que elas possam existir entre alguns partidos candidatos às Intercalares. Neste momento, a nossa preocupação é encontrar sempre uma alternativa para os problemas da vila, e não a alimentação de guerras sobre aquilo que despoletou as Intercalares.

E sobre a atuação de Manuel Santos, eleito presidente nas últimas Autárquicas?

Eu estou em Argoncilhe desde 2010 e a vila não tem evoluído. As condições, as acessibilidades, estão exatamente na mesma, tal como a falta de manutenção nas ruas, a nível de lixo, por exemplo. Daquilo que me tenho apercebido, como morador de Argoncilhe, é que foi um presidente que não saiu da sua ‘zona de conforto’, não teve um empenho e um trabalho dedicado para a progressão da vila.

Quais os problemas mais graves da freguesia? Que propostas tem a CDU para a sua resolução?

Para começar, aquilo que carece de mais rápida atuação passa pela via de transportes no interior da vila. Argoncilhe não tem uma rede de transportes pública. É preciso criar e negociar as linhas que já estão criadas, para uma maior afluência nas horas

de ponta e, consequentemente, um tempo de espera mais reduzido. Por exemplo, os moradores de Aldriz para irem ao Centro de Saúde, ou têm uma viatura própria ou não têm como se deslocar. Uma das situações que acaba também por ser importante para os passageiros são as condições para que possam esperar pelo autocarro.

As paragens que existem na Rua Central da Vergada, que é dos poucos sítios onde existem realmente paragens de autocarro, não têm condições para que as pessoas se possam abrigar da chuva. Temos de olhar para Argoncilhe como uma das freguesias mais importantes porque é uma vila que, a nível geográfico, está próximo de Espinho, de Gaia, do Porto e também, por si só, próximo da Feira. É preciso que os próprios habitantes tenham condições para se poderem deslocar aos locais normais do seu dia-a-dia. Se nós queremos que uma vila com mais de 8.400 habitantes consiga evoluir e crescer, tem de haver uma rede de transportes – e aproveitando o balanço do passe único –, que permita às pessoas a sua deslocação, sem terem de usar a viatura própria. É claro que as pessoas vão dizer que para isso é preciso um investimento muito grande e que Argoncilhe não tem orçamento para tal, mas esta situação não sai do orçamento da Junta. Faz parte do orçamento de Estado. Santa Maria da Feira pertence à Área Metropolitana do Porto e há um ‘bolo’ dessa mesma área que paga transportes. É esse ‘bolo’ que tem de ser entregue a Argoncilhe para que seja feita a gestão da rede de transportes. A este problema agrava-se o facto de haver ruas onde não passa um autocarro, que não tem sequer passeios, sinalização e/ou mesmo iluminação.

Parque de Lazer e população sénior são preocupações

O Parque de Lazer também é uma preocupação?

O Parque de Lazer é outra das nossas apostas. É um espaço que podia ser de lazer, mas que neste momento não transmite prazer nenhum para atividades ao ar livre.

Dá-nos a entender que foi um projeto de campanha, houve financiamento e dinheiro público, e ‘morreu por ali’. Construiu-se o parque, que tem muita margem de evolução e muito potencial, mas esqueceram-se da manutenção. O parque infantil deixa dúvidas quanto à segurança – as casas de banho não têm qualquer manutenção nem higiene –, tem caminhos completamente esburacados e deteriorados. E mais uma vez volto à questão do orçamento. Não é necessário um investimento por parte

CARLOS CUNHA (CDU) da Junta, uma vez que tanto a Junta como a Câmara Municipal têm técnicos capazes de cuidar da manutenção referida.

Aliado à manutenção do mesmo, uma das propostas que irá entrar no plano de investimento, será a criação de um parque de skate.

A CDU propõe também criar um plano ambiental para que se consiga eliminar de vez as lixeiras nas matas e nas estradas.

Nós pagamos os resíduos sólidos na fatura da água e, por isso, se houver uma entidade responsável pela recolha de determinados lixos, ninguém os vai pôr na rua. A CDU propõe uma campanha, que até pode partir do porta-a-porta, com informação sobre as entidades que recolhem os variados tipos de equipamentos e lixos que deitamos fora. Outra das situações, também relacionada com os lixos urbanos, passa por implementar contentores de 1.500 ou 3.000 litros, nas zonas onde existirem mais habitantes por metro quadrado. Não me espanta que a Junta gaste um pouco da sua verba na questão ambiental, uma vez que, neste momento, não disponibiliza de técnicos para a limpeza de ruas. Estes tipos de contentores são mais caros, mas a sua manutenção é a custo zero.

Uma outra proposta da CDU é direcionada à população sénior. Propomos, através dos recursos que a Junta tem (eletricista, picheleiro, trolha, etc.), criar um plano de manutenção para as pessoas mais idosas e para os incapacitados, de pequenas reparações domiciliárias, ou só mesmo para aconselhamento. Todas estas propostas podem ser geridas sem grandes investimentos e utilizando recursos que já temos. É necessário apenas um grupo de pessoas dinâmicas, que não se acomodem

e que tenham vontade de levar Argoncilhe para a frente.

Nas Autárquicas de 2017, a CDU obteve 2,80% dos votos (126). Qual a meta estabelecida para as Intercalares?

Nós estamos convencidos de que Argoncilhe, nestas Eleições, vai dar um voto de confiança à CDU. As propostas que apresentámos estão viradas para as necessidades dos trabalhadores e nós queremos estar próximos deles. Estando próximos dos trabalhadores, estamos próximos da população. Somos um partido do povo. Estou convencido que, desta vez, Argoncilhe terá um representante da CDU. Como é óbvio, a nossa campanha é para ganhar a Junta, mas não sendo possível, se conseguirmos uma representação, que vamos conseguir com toda a certeza, queremos fazer um trabalho não de ‘destruição’, a quem ficar com a Junta, mas um trabalho de apoio às suas necessidades. Se um presidente de Junta tem problemas e os outros partidos, que lá estão em representação, ainda ajudam a criar mais, nunca mais [Argoncilhe] anda para a frente. Quem perde com isto são os argoncilhenses.

A aproximação à população é a chave para a candidatura da CDU? Informar e estar perto da população é o fundamento de uma Junta. Um presidente de Junta não pode, simplesmente, ganhar as Eleições e não ter um contacto direto e próximo da população. É preciso procurar e entender as necessidades de cada um.

Por vezes é preciso dar um passo atrás para poder dar dois à frente, e avançar é o caminho. As pessoas devem apostar na CDU como a mudança, como uma alternativa, onde apostar é o caminho.

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OPINIÃO

A CULTURA EM SANTA MARIA DA FEIRA É UM MITO Jorge de Andrade

Em entrevista ao Correio da Feira, o senhor Vereador da Cultura revela-nos o tema da próxima edição do Imaginarius: o Mito.

Ora, não podia aplaudir mais a temática. O Mito, além de um excelente tema para o Imaginarius é também o melhor argumento com que estes governantes continuam a embalar os Feirenses, criando-lhes, a partir de alguns eventos com inegável qualidade e importância, a falsa ideia de que o nosso Concelho é uma maravilha, um oásis onde todos os portugueses e talvez o resto do mundo gostaria de viver. É o Mito na sua forma pejorativa, contado em estórias de um Concelho puramente ficcional, criado com único intuito de manter a ‘matilha agarrada ao osso’.

JARDIM FERNANDO PESSOA Lamento informar-lhe senhor Gil Ferreira, mas por muitos e interessantes

eventos que o seu pelouro organize, o senhor nunca deixará de ficar associado a um governo autárquico, que serviu-se do espetáculo, lúdico ou cultural, para enganar, ‘anestesiando’ o povo. Nunca o ditado foi tão certo: “Com bolos e bombos se enganam os tolos”.

Não basta, meu caro vereador, contratar uma série de artistas e colocá-los em jardins, praças ou ruas, e afirmarmos que temos um Concelho que privilegia e divulga a Cultura. Sabe porque lhe digo que não basta? Se não souber é porque não quer saber e não pretende ver para além do seu escritório e do seu pelouro, mas eu digo-lhe, pelo menos aponto-lhe algumas das razões que deveriam estar nas vossas prioridades do verdadeiro significado de Cultura.

Observe o respeito que o executivo a que pertence demonstra durante todo o ano pelos espaços verdes, em especial pelo jardim, chamado parque da cidade, onde o senhor encerra o Imaginarius.

Ruas e passeios foram o palco de muitos espetáculos. Observe o estado da nossa rede viária e para isso nem precisa de sair da cidade da Feira, bem no centro, as mesmas ruas onde não há representações que não seja a vida quotidiana dos Feirenses, os mesmos que só servem para o dia das eleições.

Não pode haver Cultura onde não há respeito. O senhor testemunha e avaliza, como Vereador, a falta de respeito demonstrada aos Feirenses sempre que o seu executivo se recusa a responder às questões que os Feirenses, nos seus legítimos representantes, colocam ao executivo nas reuniões de Câmara.

A Cultura é inexistente quando há falta de honestidade num governo que privilegia amigos em detrimento do soberano interesse do povo. Todos os Imaginarius juntos, não farão esquecer que o senhor esteve presente a avalizou

PARQUE DA CIDADE um acto cometido contra os Feirenses em forma de roubo continuado.

A Cultura não respira, não vive com a opacidade. Como é possível vivermos num Concelho interessante culturalmente quando não desejamos a transparência. A transparência só é inimiga de quem pretende criar e manter uma imagem fictícia. Aceitar transmitir através de imagens as reuniões de Câmara e as Assembleias Municipais não vos interessa porque a verdade seria revelada e a máscara caía-vos, por essa razão não aprovaram a proposta dos vereadores da oposição. Morria o Mito.

RUA FERREIRA CASTRO Cultura é educar. Como sabe é coisa que os senhores não pretendem, talvez por-

que nem saibam fazer, porque educar obriga-vos a um outro comportamento que não se enquadra no vosso estilo desenhado para um governo irresponsável e populista. Garanto-lhe senhor Vereador que sem educação é que não pode mesmo haver cultura. Num executivo que patrocina e fecha os olhos ao desrespeito a que estão sujeitos os cidadãos Feirenses, não podemos afirmar nem deixar que digam que somos governados por um regime culturalmente interessante. É falso. Somos governados por indivíduos que mais não fazem que organizar às três pancadas uma série de eventos onde poucos recolhem a mensagem.

Deixe-me dar-lhe um conselho. No lugar da preocupação obsessiva que tem com o número de visitantes, procure averiguar se realmente os três dias foram dias culturais.

Questione os visitantes sobre a mensagem que retiram dos eventos a que assistem, e estou certo que os três dias de cultura não passaram de três dias de exibições vazias porque se a cultura não é adquirida e a mensagem fica reduzida às elites organizativas, então foi tudo espetáculo, foi tudo bombos e bolos para os tolos.

DR

AGUSTINA BESSA LUÍS: UMA PALAVRA DE GRATIDÃO Flávio Capuleto

Escrever e ter um editor que aceita o desafio de publicar o nosso trabalho é, nos dias de hoje, para um autodidata como eu, uma missão quase impossível. Isto, somado à condição de a escrita ser a profissão mais solitária do mundo, torna a vida de quem escreve uma verdadeira odisseia. Já Camilo Castelo Branco dizia: “Este céu e inferno que é a vida de um escritor”.

Adeus, Agustina. Desculpe o incómodo de ter esbanjado comigo algum do seu precioso tempo. Paz à sua alma!

FICHA TÉCNICA

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Albino Santos

Design e Paginação: Cristiano S‡ design@correiodafeira.pt

Colaboradores: Alecsander Pereira (Admir‡ vel Mundo Novo), Armandino Silva, Daniela Sousa, Diogo Fernandes Sousa (Vis‹ o do Pelot‹ o), Filipe Dias, Lu’ s Higino, Manuel Silva, Paulo Ferreira, Paulo Neto, Roberto Carlos Reis

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Comentadores: Ant— nio Cardoso, Carlos Fontes, V’ tor Hugo Carmo

Direção

Carla Silva secretaria@correiodafeira.pt

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Nélson Costa (CP 6715)

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Mérito Municipal 1972 1997 (Ouro)

(Ouro)

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Prémio Gazeta 2017

Muito antes de publicar o meu primeiro romance ‘No Calor dos Trópicos’, enviei um pequeno trabalho à genial romancista, pedindo-lhe o favor de me dar o seu parecer. Agustina, com a sua peculiar frontalidade, respondeu-me dizendo que o manuscrito evidenciava algumas qualidades literárias; no entanto, se eu aspirava a ser escritor, tinha de trabalhar e sofrer muito. Já se passaram muitos anos, mas o conselho continua presente no meu labor diário, em cada página que escrevo.

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Reunião de câmaRa

SERãO CONSTRUíDAS DUAS ROTUNDAS ENTRE SANTO ANDRÉ E O HOSPiTAL Com o objetivo de dissipar a sinistralidade em Santo André, na Feira, o Município formalizou uma parceira com um privado – será construído um Lidl na zona envolvente – para a criação de duas rotundas. Uma ficará junto à Capela e outra na saída de Estrada Nacional 223. O Partido Socialista (PS) absteve-se, apontando que o projeto fica aquém do exigido.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FeiRa O Município de Santa Maria da Feira, tendo em conta os vários e recorrentes acidentes rodoviários e a pretensão do Lidl em edificar uma estrutura comercial no Concelho, formalizou um protocolo para a construção de duas rotundas entre a Capela de Santo André e o Hospital.

“Propomos a aprovação do protocolo para assinatura o mais breve possível, dado que irá resolver, espero, o gravíssimo problema existente no cruzamento junto à Capela de Santo André, que é uma zona de muitos acidentes. Vai também permitir maior fluidez. Além disso, as obras ficarão ao encargo da empresa Lidl, logo resolvese o problema da sinistralidade sem dispor de fundos da Câmara”, contextualizou o presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa.

Os vereadores do PS apresentaram algumas dúvidas e críticas sobre o projeto e pediram, sem sucesso, para que a votação fosse adiada. “A proposta apresentada à Câmara parece-me bastante ambígua. Há falta de elementos no processo. Pretendese fazer permutas e cedências de terrenos e permitir a construção de uma média superfície que vai trazer muitos constrangimentos de trânsito em Santo André, assim como para sul da Capela até à rotunda do Hospital. Neste momento, não estamos em condições de votar a favor da proposta”, avançou primeiramente António Bastos.

Já Lia Ferreira saiu em defesa dos espaços comerciais mais pequenos. “Nas proximidades existem o Continente, o Pingo Doce, o E.Leclerc e agora vamos ter o Lidl. Tendo em conta a estrutura económica do pe-

queno comércio, foi feito algum estudo do impacto económico? Estamos a concentrar, no centro do Concelho, um conjunto de equipamentos comerciais de grandes dimensões que podem colocar em risco a saúde financeira do pequeno comércio.

Todo o investimento no Município continua a estar ao encargo de privados”.

Délio Carquejo – de regresso à vereação do PS após sete meses de ausência – quis salvaguardar os veículos prioritários e de emergência, que por várias vezes durante o dia atravessam a via de acesso ao Hospital. “É uma via estruturante para o norte do Concelho, principalmente para aqueles que circulam em direção ao Hospital. Gostaríamos de ver no projeto, não a construção do Lidl com requalificação de parte parcelar da área, mas uma solução relativamente à via, inclusive com uma faixa de segurança para os veículos de emergência que circulam para o Hospital”.

“Vamos resolver o problema sem custos para o município”

A todas as questões colocadas pelos socialistas, o edil feirense pormenorizou o que, para já, pode ser revelado do projeto. “Há duas fases de intervenção, mas existe uma caução de €375.000. O projeto engloba a construção de duas rotundas, uma na zona da Capela de Santo André e uma outra na saída da EN223 do lado poente para o lado nascente, que é de facto uma zona com alguns constrangimentos. Esperamos que a rotunda os resolva. Haverá passeios em toda a extensão [da via] e um corre-

dor de emergência central para viaturas que acedem ao Hospital [entre a saída da EN223 e a rotunda do Hospital]. Na negociação, a Câmara conseguiu colocar todas as exigências que garantem uma melhor mobilidade. Não tenho qualquer dúvida que vai ficar melhor do que o que está. Respeito a posição do PS e depois de a obra estar concluída – e espero que até ao final do ano esteja toda feita – veremos quem tem razão. Caso não tenha, darei a mão à palmatória. O PS não concorda com este projeto, eu concordo e espero que arranque rapidamente para resolvermos o problema do cruzamento em Santo André; das viaturas em emergência para o Hospital; e na saída da EN223. Esta negociação já dura há vários meses. Vamos resolver o problema que a cidade tem sem custos para o Município. É um investimento de centenas de milhares de euros”. À questão de Lia Ferreira, referiu que o Executivo permanente tem “uma visão na qual a concorrência beneficia o consumidor”.

O vereador António Bastos não acatou as palavras de Emídio Sousa e ripostou.

“Disse que o PS estaria contra o projeto. Mentiu. Sugerimos que o processo seja adiado para a próxima reunião [de Câmara], mas o presidente não quer. Estamos interessadíssimos e aprovamos a requalificação do troço de estrada entre a Capela e a rotunda do Hospital, o que não vai acontecer, nem na primeira, nem na segunda fase. Temos de ter a certeza de que o projeto não vai trazer constrangimentos. É um processo avulso e que traz muitas dúvidas. Não temos de andar

sempre atrás da iniciativa privada para fazer investimentos”. A reação de Emídio Sousa foi perentória. “Entendi mal a posição do PS. Pensei que estariam contra a obra. Se estão a favor, fico contente.

Poderão prová-lo na votação. Se pudermos ter a obra sem gastar dinheiro do erário público, melhor”.

A líder da Oposição, Margarida Gariso, refutou as palavras do edil. “No entendimento do PS, a solução apresentada poderá conflituar, ou não, com uma solução mais abrangente de toda aquela área.

Não temos nada contra o investimento de privados. Também deve existir porque também têm benefícios, mas parece-me que o trabalho ficou aquém, sem descurar o facto de estar a resolver um ou dois casos concretos. Não sabemos se aquilo que estamos a resolver agora vai, no futuro, adequar-se a uma perspetiva mais abrangente. Não somos contra, mas o comércio local, quanto mais superfícies comerciais existirem, mais ‘seca’”.

Para concluir o ponto, Emídio Sousa não encontrou “razões para adiar-se a votação”. “Há um projeto de execução que está a ser feito pelos projetistas e existem muitas especialidades associadas. Gostaria que os vereadores do PS votassem a favor. No essencial, estamos de acordo.

Haverá um ou outro pormenor que poderá não estar a ser bem compreendido porque depende do projeto de execução.

Quando estiver em fase mais avançado, trá-lo-ei”. Os quatro vereadores socialistas abstiveram-se e os sete homólogos socialdemocratas votaram favoravelmente.

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reunião de câmara

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REDE WI-FI NO CONCELHO SERá ExPANDIDA

Após a instalação da ‘FeiraFree’, a rede pública de Internet disponibilizada pelo Município na cidade sede do Concelho, a socialista Margarida Gariso questionou e a social-democrata Helena Portela esclareceu que Santa Maria da Feira já efetuou a candidatura a um apoio de €15.000 para a expansão da mesma.

Feira A líder dos vereadores da Oposição, Margarida Gariso, procurou saber do interesse do Executivo permanente em candidatar-se a um projeto que apoia financeiramente a instalação e expansão da rede de internet sem fios. “Tive conhecimento que há um ‘voucher’ no âmbito de um projeto desenvolvido pela Comissão

Europeia para fazer com que outras cidades, locais ou centros de freguesia possam ser beneficiários de uma verba de €15.000 para ceder, gratuitamente, esta tecnologia aos cidadãos. No distrito de Aveiro, dos 19 municípios, 11 já beneficiaram do apoio”.

Em resposta, a vereadora com o pelouro da Administração, He-

lena Portela, desvendou que o Município já procedeu à candidatura. No entanto, a vereadora socialista quis mais esclarecimentos sobre a localização da referida instalação, caso Santa Maria da Feira beneficie do apoio, propondo que seja efetuada numa freguesia que não a cidade sede do Concelho, e a homóloga social-democrata

esclareceu que é algo que está pensado. “Irá tentar-se estender a rede o máximo possível dentro dos limites financeiros”, sendo €15.000 um valor “escasso”.

Recorde que o acesso público à internet sem fios na cidade da Feira é um projeto cofinanciado, com uma candidatura aprovada à Linha de Apoio à Disponibilização de Redes Wi-Fi do pro-

grama Valorizar do Turismo de Portugal que visa disponibilizar rede grátis de internet no centro histórico da cidade, nomeadamente nas áreas circundantes à Câmara, Biblioteca e Mercado, Rossio, Casa do Moinho e Castelo. O apoio corresponde ao montante global de €50.000, ou seja, 69,07% do investimento total fixado em €72.393,02.

O vereador das Obras Municipais, Topa Gomes, esclareceu o socialista Délio Carquejo sobre as obras na Urbanização de Fonte de Penas, em Paços de Brandão. A estimativa do arranque das intervenções remete para as primeiras semanas de julho e estarão ao encargo da Construções Carlos Pinho, vencedor do concurso.

OBRAS EM FONTE DE PENAS INICIAM-SE DENTRO DE UM MêS PaÇoS de Brandão De regresso à atividade política, o vereador socialista Délio Carquejo interrogou o Executivo sobre as intervenções planeadas para a Urbanização de Fonte de Penas, situada na freguesia brandoense. “Há quase mais de um ano que não há intervenção naquela área que muito está carenciada.

Aquilo que é da competência da Câmara continua sem existir. Os habitantes perguntam o porquê deste atraso e desta discriminação”.

Em resposta, Topa Gomes corrigiu o homólogo, apontando que, existindo alguma discriminação, esta seria apenas “positiva” e revelou detalhes. “Ao lado, tem

havido correções pontuais de algumas anomalias e na Urbanização de Fonte de Penas houve um projeto e um concurso e toda aquela zona será qualificada com passeios e arruamentos. Todos os processos de concursos públicos trazem transparência, mas em termos burocráticos e de tempos são muito mais demorados. Não

podemos atropelar os prazos legais”.

Por fim, o vereador das Obras Municipais desvendou que a empresa vencedora do concurso público lançado pela Autarquia é a Construções Carlos Pinho. “Estamos em fase de assinar o contrato. A breve prazo, talvez dentro de um mês, as obras irão começar”.

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REunIão dE câmARA

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AbERTURA DE PóS-GRADUAçãO PARA TÉCNICOS DE IPSS DO CONCElhO

O Município formalizou um protocolo de colaboração com a Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto, e com a Indaqua para a abertura de uma Pós-Graduação em Gestão de Organizações de Economia Social. Os destinatários são os técnicos de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

FEIRA Os técnicos que integram os quadros das IPSS espalhadas pelo Concelho poderão, mediante o critério de seleção que provavelmente será a ordem da inscrição, frequentar a Pós-Graduação em Gestão de Organizações de Economia Social. Um protocolo entre a Universidade Católica Portuguesa, o Município e a Indaqua.

“Temos várias IPSS no Concelho e constata-se alguma necessidade em dar competências de gestão às mesmas. O custo é de €32.500.

Conseguiu-se um apoio para 50% através da Indaqua, o Município também comparticipa uma parte e os próprios têm de pagar 12,5%.

A capacitação das organizações é algo muito importante. As IPSS gerem dezenas de pessoas e orçamentos e por vezes há dificuldade na gestão”, contextualizou o edil Emídio Sousa.

O socialista Délio Carquejo adjetivou a iniciativa como “extremamente importante” e apontou que “a rede está muito carenciada de técnicos com a estrutura académica pretendida”. No entanto, quis obter alguns esclarecimentos relativamente às horas letivas e à atribuição dos European Credit Transfer System (ECTS). “Não percebo como

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Das reuniões de Câmara

Vereadores do PSD rejeitam transmissão em direto O PS propôs uma alteração ao regimento da Câmara, sugerindo a transmissão, em tempo real, das reuniões do Executivo.

Os homólogos do PSD rejeitaram a proposta com Emídio Sousa a alegar condicionalismos como a falta de condições logísticas.

dÉLIo cARQuEJo podem atribuir 2,5 ECTS a 12 horas letivas. Normalmente, um ECTS tem 25 horas”. Em resposta, Topa Gomes esclareceu que “os ECTS correspondem a horas de trabalho e não a horas letivas”. “Uma não implica a outra”.

O vereador do PS tinha consigo mais dúvidas. “O valor é €32.500?

Aparece, na cláusula sexta, €29.250.

Estamos a partir do princípio de que o curso será para 30 alunos, mas pode ser realizado com 12, 15, 20 ou 30 pessoas. O protocolo de colaboração fala somente de valores para a concretização dos 30, em termos de pagamento. Estaremos sempre a pagar €29.250 ou €32.500 para uma edição que possa ter 12,

15 ou 20. É algo que deveria estar salvaguardado”.

Vítor Marques, vereador da Ação Social, verificou um erro no documento. Pode haver um erro na cláusula. Não seriam €29.250, mas sim a soma de €12.200 e €16.250, o que daria €28.450. Os restantes €4.050 são suportados pelos 30 inscritos.

Caso não houvesse financiamento, cada um deveria pagar €1.083.

Assim, só paga €135”.

Relativamente ao critério de seleção dos candidatos à Pós-Graduação, este será, presumivelmente, pela ordem de entrada de cada inscrição. Emídio Sousa assegurou que a apresentação do projeto será consumada em julho.

breves Executivo volta a rejeitar transferência de competências para o município É um dos objetivos da atual legislatura do Governo de António Costa, mas continua a ser travado pelos municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP).

Na reunião de Câmara, o Executivo pronunciou-se, na sequência de um entendimento obtido em Conselho Metropolitano do Porto (CMP), pela não aceitação da transferência de competências.

Margarida Gariso garantiu a abstenção dos vereadores do Partido Socialistas na votação. “Vamos ser coerentes de acordo com as posições que temos vindo a assumir nesta matéria. A AMP, no nosso entendimento, sem qualquer fundamentação, está a rejeitar abraçar estas competências em 2019 e 2020 e achamos insuficiente dizer que não porque não há condições”. A estas declarações, o edil Emídio Sousa alertou para o facto dos “montantes financeiros não estão acautelados” e que “é preciso trabalhá-los”.

Com quatro abstenções (PS) e sete votos favoráveis (PSD), o Executivo rejeitou a transferência de competências, mas o tema terá, obrigatoriamente, que ser levado a Assembleia Municipal.

FEIRA Os vereadores do PSD rejeitaram a proposta dos homólogos do PS em começar a transmitir-se as reuniões de Câmara em direto através do site do Município.“Entendemos que a maior proximidade com os cidadãos é sempre benéfica.

Fomos eleitos pelos feirenses e devemos ser transparentes e próximos na forma como comunicamos, assim como sermos capazes de utilizar o que as novas tecnologias permitem. há meios informáticos e de comunicação que permitem que as reuniões de Câmara possam ser acompanhadas em direto, quer através de vídeo, quer através de áudio”, propôs Margarida Gariso.

O presidente da Autarquia, Emídio Sousa, discordou da socialista e apresentou argumentos.“Além de não termos condições técnicas, nem de espaço, não tenho a mesma opinião. A discussão poderia,muitas vezes,ser condicionada pela presença das câmaras. A Câmara da Feira é vanguardista. Em todas as reuniões públicas,contamos com a presença da Comunicação Social”. Margarida Gariso alertou ainda que seriam excluídas das transmissões “matérias que contenham dados classificados ou protegidos nos termos da lei”, mas a proposta acabou rejeitada pelos eleitos do PSD.

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Autarquia atribui 14 congratulações Foram 14 os votos de congratulação dados pelos vereadores que formam o Executivo da Câmara da Feira: Sporting Clube S. João de Ver – vencedor da Taça de Aveiro; Subida do lusitânia de lourosa ao Campeonato Nacional de Juvenis; Subida do lusitânia de lourosa à 2.ª Divisão do Campeonato Nacional de Juniores; Subida do Arrifanense à 1.ª Divisão do Campeonato Distrital de Juniores; Subida do Fiães à 1.ª Divisão do Campeonato Distrital de Juniores; Feirense – campeão de Infantis b; Juventude Atlética de Rio Meão –

campeão de Traquinas A; Feirense b – campeão da 1.ª Divisão de Aveiro de Juniores; Canedo – subida à Divisão de Elite (Campeonato SAbSEG); Grupo Recreativo Independente brandoense (GRIb) – vencedor da Taça de Aveiro de basquetebol em Sub-16 femininos; Rosário Machado do Clube Jovens D’Ouro – campeã mundial de Artes Marciais; Pigeirense – campeão da Inatel de Aveiro; António Ferreira (VitoFeirense-Pnb) – vencedor da Geral e da Juventude no Grande Prémio dos Açores.

milheiroense recebe mais de €15.000 para tratamento da relva O Grupo Desportivo Milheiroense candidatou-se à segunda fase da medida de apoio a equipamentos desportivos e manutenção de campos de relva natural e foi contemplado, com unanimidade entre PS e PSD, com €15.400, valor destinado a um ano de tratamentos. Segundo o socialista Délio Carquejo, cerca de “€6.000 é para ordenados”.

O autarca Emídio Sousa afirmou que “os relvados naturais têm custos de manutenção muito elevados e obrigam a um tratador quase permanente”, sendo que “os sintéticos têm custos, mas mais baratos”. município isenta cERcI Lamas de pagamento de taxas O Município de Santa Maria da Feira deliberou a isenção da taxa municipal cobrada à Cooperativa de Educação e Reabilitação para a Comunidade Inclusiva (CERCI) lamas pela inspeção periódica – feita anualmente – ao elevador da instituição. A proposta incluída na Ordem do Dia reuniu consenso e unanimidade entre socialistas e social-democratas.

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Política Grupo Parlamentar Os Verdes questiona Governo

“Intervenção aberrante” a um correr de cedros Os Verdes relatam e questionam o Ministério das Infraestruturas e da Habitação sobre a“intervenção aberrante” de que um correr de cedros, numa rua do Concelho, foi alvo.

BE quER REMARCAçãO DAS PASSADEIRAS NA uRBANIzAçãO DA SuIL PARk S. JoÃo DE VER Na urbanização da Suil Park, situada na freguesia de S. João de Ver, segundo a nota de imprensa do Bloco de Esquerda (BE),“em todas as ruas as passadeiras para peões estão quase impercetíveis devido ao desgaste da tinta, tornando-as praticamente inexistentes. A quaDR

se invisibilidade das passadeiras, deixa em perigo os peões e até os próprios automobilistas”.

Sublinhando a “elevada importância” das marcas rodoviárias “para a orientação do tráfego automóvel” e para a “segurança dos peões e dos automobilistas, o BE considera “uma irresponsa-

bilidade por parte do executivo PSD da Câmara de Santa Maria da Feira a falta de manutenção das marcas rodoviárias nesta urbanização”.“A negligência por parte da autarquia está a colocar em perigo os habitantes desta urbanização, tal como os seus visitantes”, apontam.

AçãO EVOCATIVA à MEMóRIA DE ALCIDES STRECHT MONTEIRO FiÃES A concelhia do PS, em colaboração com a secção de Fiães, levarão a cabo, no dia 14 de junho, pelas 19h, no cemitério de Fiães, uma iniciativa que pretende homenagear a “figura distinta” que passou pelo Concelho, Alcides Strecht Monteiro, através de uma romagem ao seu jazigo, no dia em que são completados os 42 anos do seu trágico falecimento.

Alcides Strecht Monteiro destacou-se com a sua “coragem

no combate pela liberdade contra o fascismo e a opressão. Foi uma luz que iluminou a vida pública do concelho de Santa Maria da Feira e do País”. Morreu a 14 de junho de 1977 numa viagem de comboio a Lisboa, com o objetivo de participar numa sessão da Assembleia da República, foi homenageado pelos deputados presentes nessa mesma sessão iniciada às 15h20 e terminada às 20h35.

APRESENTAçãO PuBLICA DA LISTA DO CDS DE ARGONCILHE O auditório da Junta de Freguesia de Argoncilhe foi o palco escolhido, no dia 1 de junho, pelas 20h30, para a realização da sessão de apresentação da candidata do CDS-PP às eleições intercalares de Argoncilhe, a decorrer no dia 23 de junho 2019. aRGoNcilHE O evento contou com “casa cheia” e com a presença dos deputados do CDS eleitos por Aveiro, João Pinho de Almeida e o António Carlos Monteiro, “mostrando a força e

vitalidade do CDS”. “É a equipa certa para Argoncilhe, uma equipa empenhada, dinâmica coesa, com um projeto sério, dando a cara pelo CDS-PP de Argoncilhe, prontos para defender e

desenvolver a sua freguesia. A solução para Argoncilhe é a Ana Celeste Martins com sua equipa”, são alguns dos adjetivos que constam na nota de imprensa do CDS-PP.

FEiRa José Luís Ferreira, deputado do Grupo Parlamentar Os Verdes, questionou o Governo, através do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, sobre a “intervenção aberrante de que foi alvo um correr de cedros na rua Armando Pinto de Assunção [Fornos, Santa Maria da Feira]”.

Os cedros em questão protegiam “os peões e as viaturas automóveis que circulam na rua Armando Pinto de Assunção, via classificada como municipal, de caírem à Linha do Vouga”. Deixaram de ser podados e tomaram o porte de árvores, após algumas dezenas de anos, acabando por interferir e colocar em risco peões e veículos. Os Verdes defendem que a intervenção que se justificava, dada a situação, era “o abate e substituição por um talude ajardinado” e não “deixar os troncos ao alto” como aconteceu.

Apesar da “crescente consciência ambiental da população feirense, continuamos a assistir a justificações para atos criminoso, em relação ao património ambiental”.

“As raízes estavam a destruir os passeios; a colocar em risco a segurança de um muro; ou colocavam em risco a circulação automóvel e de peões”, são alguns argumentos “simplistas” no que diz respeito aos motivos para o abate de árvores, e com os quais Os Verdes não se conformam. Desta forma, o Grupo Parlamentar questionou o Governo, para que o Ministério das Infraestruturas e da Habitação possa prestar atenção e os devidos esclarecimentos sobre os responsáveis da situação descrita.

Governo responde aos Verdes

“Não foi detetada qualquer anomalia” na ETAR da Remolha Os Verdes questionaram o Ministério do Ambiente e da Transição Energética sobre “descargas pela ETAR local, na Ribeira da Remolha”, sendo informados da inexistência de qualquer anomalia na referida ETAR. ESPaRGo Em resposta à questão colocada pelo Grupo Parlamentar Os Verdes ao Ministério do Ambiente e da Transição Energética, referente à “existência de várias descargas pela ETAR local, na Ribeira da Remolha”, o mesmo respondeu que “a ETAR não consta no plano de fiscalização da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), uma vez que não foram rececionadas denúncias relativas a eventuais descargas não conformes”, à exceção de um abaixo-assinado, em setembro do ano transato, dos moradores de Espargo relativo “aos maus cheiros da ETAR”, que deu origem a uma “fiscalização que decorrerá no presente ano por parte da APA”.

De acordo com o Gabinete do Ministro do Ambiente e da Transição Energética, “a ETAR encontra-se em pleno funcionamento, sendo difícil que o funcionamento de uma ETAR não provoque maus odores”, acrescentando ainda que “não foi detetada qualquer anomalia no processo de tratamento da referida ETAR”. Relativamente à ETAR da Remolha, “os resultados analíticos de autocontrolo apontam para o cumprimento das condições de descarga estipuladas no respetivo título e previstas na legislação em vigor”.“A massa de água onde é efetuada a descarga do efluente tratado na ETAR da Remolha, não se encontra classificada como zona sensível ou área de influência de zona sensível, pelo que não terá sido equacionada implementação de tratamento mais avançado que o secundário”, pode ainda ler-se.

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ECONOMIA

IFTHENPAy FINALISTA DO PRéMIO HERÓIS PME DR

FEIRA A Ifthenpay, empresa de Santa Maria da Feira especializada na emissão e gestão de referências multibanco partilhadas para empresas e líder neste segmento de mercado, foi uma das dez empresas finalistas da 3.ª edição dos Prémios Heróis PME. No entanto,

a empresa concelhia não foi uma das cinco vencedoras. Altronix, de Rui Fonseca, foi o grande vencedor do Prémio Heróis PME 2019.

Adérito Ferreira (Readiness),Alexandre Lopes (Óculos para Todos), Arsénio Gil (Sysdev) e Francisco Abreu e Miguel Abreu (Casa dos

Reclamos) completam a lista dos cinco vencedores desta terceira edição.

Este ano concorreram aos Heróis PME 52 empresas.A Ifthenpay foi a empresa da 3.ª edição que obteve uma maior pontuação (8.490 pontos), tendo-se destacado claramente da segunda mais pontuada (2.778).A empresa da Feira foi também a mais votada pelos visitantes do site da iniciativa (1.749 votos, tendo a segunda mais votada alcançado os 1.045 votos) que elegeram as dez empresas finalistas.

Segundo dados apresentados pela empresa,a Ifthenpay apresentou um volume de negócios de €1.782.372 no exercício de 2018.Com mais de 13 mil entidades aderentes ao seu serviço em todo o território nacional e também no estrangeiro,a Ifthenpay movimentou um volume de pagamentos de €431.342.759 em 2018. A empresa tornou-se em 2018 na primeira Fintech em Portugal a atingir e ultrapassar os mil milhões de euros de total acumulado.

Os Heróis PME,este ano na sua terceira edição, são uma iniciativa que tem como objetivo“dar visibilidade e reconhecimento às pequenas e

médias empresas portuguesas,bem como aos seus responsáveis, que tenham enfrentado e vencido os desafios empresariais mais exigentes.A iniciativa pretende distinguir a ambição, a coragem, a persistência e a resiliência demonstradas por estes ‘heróis’”.

“Estamos muito satisfeitos por estarmos entre os dez finalistas. As elevadas pontuações que obtivemos reconhecem o valor dos nossos esforços, da nossa ambição, da nossa visão e o empenho e dedicação que sempre temos tido no desenvolvimento da nossa atividade”, afirma Filipe Moura, um dos diretores executivos e cofundador da Ifthenpay.

Por seu turno, Nuno Breda, também diretor executivo e cofundador da Ifthenpay, refere: “A Ifthenpay está num mercado altamente competitivo, onde a disrupção tecnológica e as fortes exigências regulatórias nos levam a enfrentar desafios constantes. Estarmos entre as dez empresas finalistas, de um grupo de mais de 50, confirma a nossa resiliência e a nossa capacidade de irmos sempre mais além num setor de ponta em todo o mundo.”

DR

Concurso de Ideias de Negócio da ALPE

MÓNICA OLIVEIRA E JuLIANA VIEIRA SãO AS VENCEDORAS A Agência Local em Prol do Emprego promoveu um concurso e bootcamp como rampa de lançamento para a incubação de ideias. Duas empreendedoras destacaramse com projetos inovadores, conquistando prémios monetários e incubação no Feirapark.

FEIRA O Bootcamp surgiu no seguimento do Concurso de Ideias de Negócio, promovido pela Agência Local em Prol do Emprego (ALPE), contando com um modelo de mentoria baseado na equipa técnica da agência, facilitadores e mentores convidados. O objetivo era a incubação de ideias com potencial económico, permitindo a 12 projetos uma imersão num programa de desenvolvimento de competências de empreendedorismo e contribuindo para o desenho de novos

conceitos, definição de modelos de negócio e preparação de apresentações com impacto.

Depois de dois dias de trabalho, o júri – composto por Elísio Silva da Câmara de Comércio Luso-Alemã, Jonatas Pereira do Feirapark – Parque de Ciência e Tecnologia de Santa Maria da Feira e Hugo Martins do Centro Empresarial da Feira – avaliou as ideias dos participantes, baseando-se em critérios como o “realismo das ideias, o

grau de inovação, a sustentabilidade e capacidade empreendedora dos promotores e a motivação para a implementação das ideias”.

Duas foram as empreendedoras distinguidas.

Mónica Oliveira com uma ideia de cozinha partilhada e Juliana Vieira com um projeto na área do calçado vegan. A primeira recebeu um prémio no valor monetário de €500, proveniente do Fundo de Empreendedorismo da ALPE, e ambas foram agraciadas com seis

meses de incubação no Feirapark. Todos os projetos apresentados no bootcamp beneficiarão de mentoria para o desenvolvimento e promoção nas redes sociais do Projeto Biz Empreendedor e do Direitos & Desafios.

O Concurso de Ideias de Negócio é uma iniciativa do projeto Direitos & Desafios – Contrato Local de Desenvolvimento Social 3G, através da ALPE, com o apoio da Câmara Municipal, nomeadamente do Bizfeira e do Feirapark.

Empresa Piedade

DESPEDIMENTO COLETIVO DEIxA 42 PESSOAS SEM TRABALHO FIÃES A administração da empresa Piedade, em Fiães, anunciou, na passada terçafeira, o despedimento de 42 trabalhadores e o encerramento total da produção de rolhas de cortiça na fábrica pertencente ao grupo francês Oeneo. Segundo avançou fonte – que preferiu não se identificar – da empresa ao Correio da Feira, “os trabalhadores já contavam com isso [despedimento], devido à falta de interesse do Grupo na rolha tradicional”. “No último ano, a empresa Piedade esteve à venda e, não havendo interessados na compra, o fecho era inevitável”, explicou a mesma fonte, justificando o encerramento com “a estratégia de mercado do Grupo Oeneo”.

O despedimento coletivo abrange todos os operários afetos à produção e, consoante a antiguidade de cada funcionário, deverá concretizar-se até ao prazo máxi-

mo de 6 de agosto, tendo a administração informado que “seriam pagos os direitos de cada trabalhador”. A partir desse momento, a empresa ficará apenas com cinco funcionários e vai dedicar-se “às rolhas técnicas, porque é esse o mercado deles”, sendo que “todas as encomendas vão ser completadas até à data de fecho”.

Como forma de minorar os efeitos desta decisão junto dos trabalhadores, a empresa garante disponibilizar, gratuitamente, a todos os trabalhadores abrangidos, acessos a serviços de “outplacement”, no sentido de “garantir a possibilidade de retorno à vida laboral o mais rápido possível”. A Piedade informou ainda, segundo fonte referida anteriormente, que nesta fase “não existem vagas disponíveis para a sua recolocação na PIETEC nem na Sá & Sobrinho [empresas que também

pertencem ao Grupo Oeneo]”, mas realça que “os operários abrangidos pelo despedimento coletivo serão privilegiados assim que surjam vagas nessas empresas [PIETEC e Sá & Sobrinho]”.

O coordenador do Sindicato dos Cortiçeiros, Alírio Martins, em declarações ao Jornal de Notícias, considera que o Grupo Oeneo “parece não ter consideração pelos trabalhadores de cortiça”, uma vez que “está há poucos anos em Portugal e já fez vários despedimentos coletivos nas empresas de que é proprietário”.

O responsável adiantou ainda que “não deixa de ser preocupante” o futuro para os trabalhadores e garantiu que “se houver trabalhadores que queiram ser defendidos vão receber o nosso apoio, se necessário em tribunal”.

O Correio da Feira tentou contactar a

empresa em questão, mas, até ao fecho da edição, não conseguiu obter qualquer comentário da mesma.

O Grupo Piedade é desde 2015 detido a 100% pelo grupo francês Oeneo, que se assume como o segundo maior produtor de rolhas de cortiça a nível mundial. A aquisição deste Grupo inseriu-se num plano estratégico, de longo prazo, para reforçar a posição da Oeneo no mercado global e o crescimento do Grupo, que se dedica, sobretudo, à produção de rolhas de micro granulado. Relembramos que na fábrica PIETEC, também instalada em Fiães e parte do Grupo Piedade, a Oeneo levou a cabo outro despedimento coletivo, em setembro do ano transato, dispensando 38 trabalhadores que se recusaram a exercer funções em regime de laboração contínua.

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SOCIEDADE De tipografia

JOVEM FEIRENSE CRIA ‘MÁQUINA DE OUVER’ E VENCE PRÉMIO INTERNACIONAL FIÃES O projeto de João Couceiro e Castro, ‘Máquina de Ouver’, que representa visualmente a expressividade do discurso humano através da manipulação da letra, foi premiado no Festival Internacional de Tipografia, na Rússia. Niklaus Troxler, membro de júri, considera o trabalho levado a concurso pelo jovem feirense, o seu “favorito dos favoritos”. O Festival tem como missão a divulgação de trabalho desenvolvido na exploração da letra, palavra e imagem, e distingue os nove melhores trabalhos. João Couceiro é o português entre os vencedores na história do festival.

Contextualizando, João Couceiro e Castro, natural de Coimbra, viveu durante a infância e adolescência em Fiães, onde começou a explo-

Cristina Pinto

FEIRA A sessão pública de debate do documento de revisão da Carta Educativa terá lugar na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, a 19 de julho, pelas 21h.

A presente sessão é o culminar de um conjunto de dez reuniões de debate do documento que envolveu mais de uma centena de participantes. A primeira Carta Educativa Municipal foi homologada em outubro de 2016, estando agora a proceder-se à sua revisão.

INFORMA É obrigatório fazer seguro de vida quando se pede Crédito à Habitação?

rar o seu interesse pela música, desporto e artes performativas, e apresenta-se como um “fogaceiro fianense de Coimbra”. Com uma breve passagem pelo teatro e

cinema, encontrou a sua paixão na tipografia e no som durante os estudos na licenciatura em Design e Multimédia na Universidade de Coimbra.

Município, Agência Portuguesa do Ambiente e Indaqua

AÇÃO CONSERTADA PARA “MELHORAR QUALIDADE DOS RIOS” A “preocupação com a qualidade deste bem público norteou um conjunto de reuniões de trabalho” que o Município de Santa Maria da Feira levou a cabo, com diversos agentes, começando com um trabalho na Ribeira de Lamas, uma das mais “agredidas com descargas de vária ordem”.

FEIRA Em comunicado de imprensa da Câmara, esta afirma que, “consciente da importância da água na qualidade de vida das populações, tem feito um esforço no sentido de sensibilizar os cidadãos para a preservação deste bem público, mas também sendo agente ativo no processo de reabilitação das linhas de água”. De forma a combater os focos de poluição industrial que

Revisão da Carta Educativa Municipal

ainda acontecem nos principais rios do Concelho, desencadeou-se um “processo de partilha de conhecimentos e conjugação de esforços na atuação com as entidades com responsabilidades e competências no licenciamento industrial e gestão das linhas de água”.

Nesse âmbito, realizaram-se uma série de reuniões com trabalho de campo, em que estiveram envolvi-

dos técnicos da Câmara Municipal, Agência Portuguesa do Ambiente, GNR,Indaqua Feira e algumas Juntas de Freguesia.“Iniciámos este trabalho na Ribeira de Lamas, que passa no Museu do Papel, pois é constantemente agredida com descargas de vária ordem, incluindo efluentes provenientes da cozedura da cortiça.

Por isso, iniciaram-se visitas conjuntas a várias unidades industriais situadas nesta bacia hidrográfica”, diz o vereador com o pelouro do Ambiente,Vítor Marques.

O Município apela à participação ativa de todos os cidadãos na denúncia de descargas ilegais para as linhas de água, através do contacto com o SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente ou a Câmara Municipal.

Para muitos consumidores, o seguro de vida é encarado como mais um custo no momento de pedir um crédito à habitação.

De facto, se vai contrair um crédito à habitação será aconselhável que faça um seguro de vida e, eventualmente, com a cobertura de invalidez total ou parcial.

No caso de haver mais do que um titular, será mesmo prudente que o faça para todos os titulares.

O seguro de vida, apesar de não ser obrigatório por lei, é na maioria dos casos considerado condição obrigatória para concessão do crédito. São muitos os bancos que estão já a fazer depender a aprovação do respetivo empréstimo da contratação deste seguro.

O seguro de vida deve, neste contexto, ser visto como um mecanismo de proteção adicional para o segurado, uma vez que visa salvaguardar que o empréstimo fique pago no caso de, ao longo do período de maturidade do empréstimo, acontecer uma eventual fatalidade.

Trata-se, pois, de uma garantia adicional para a família que pretende contratar o crédito à habitação, que em regra é feito por um longo período de tempo, e que constituirá uma salvaguarda para o consumidor e para o banco.

Alertamos ainda para o facto de que não é obrigatório que faça este seguro na Companhia de Seguros aconselhada pelo banco onde vai contrair o crédito à habitação, desde que garanta as coberturas exigidas, pelo que aconselhamos faça uma consulta ao mercado e compare as várias propostas e coberturas, antes de decidir, optando pelo que lhe for mais vantajoso.

A DECO (deco.norte@deco.pt) dispõe de um protocolo de colaboração com o Município de Santa Maria da Feira e mensalmente presta apoio presencial no concelho. Não hesite em contactar: CIAC da CM de Santa Maria da Feira: Loja 04 do Mercado Municipal Tel. 800 203 194; Email: ciac@cm-feira.pt

PROJETO MISERERE Contribua para as obras de conservação do nosso património religioso.

Obras da Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira Pode fazê-lo por transferência bancária para: PT50 0045 1270 4029 9416 7956 6 (Crédito Agrícola) ou diretamente na secretaria da Santa Casa da Misericórdia no Lar de São Nicolau.

A sua contribuição poderá ser anónima ou nominal. As duas opções obrigam, sempre a apresentação do número de contribuinte do benemérito.

Contamos com a colaboração dos feirenses.

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sociedade

V Encontro de Gabinetes de Apoio ao Emigrante

Apoio financeiro a emigrantes que queiram regressar disponível já este mês O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, anunciou no passado dia 3 de julho durante o V Encontro de Gabinetes de Apoio ao Emigrante, no Europarque, que o apoio financeiro a emigrantes e lusodescendentes que queiram regressar a Portugal vai ser disponibilizado ainda este mês.

Iniciativa do Rancho Folclórico S. Tiago

UMA CENTENA DE FIGURANTES NO CAMINhO DE SANTIAGO POR LObãO

Integrado no PAPC, o projeto ‘Por Terra do Deus Maior’ do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão leva às ruas da freguesia, no dia 16 de junho, pelas 10h30, uma recriação histórica que evoca o antigo caminho para Santiago de Compostela calcorreado por milhares de peregrinos.

LoBÃo A Associação do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão promove, pelo segundo ano, O Caminho de Santiago por Lobão.

Inspirado no livro ‘Lobão – Terra de um Deus Maior’, o projeto ‘Por Terra de um Deus Maior’, inserido no Programa de Apoio aos Projetos Culturais,pretende transmitir o“conhecimento da alma de um povo e o processo de construção da identidade das gentes da terra”.

Um dos fatores dessa identidade

são as peregrinações a Santiago de Compostela, feitas a partir do século X, incluindo um dos caminhos pela ‘Vila de Lobom’ em direção a Carvoeiro, atravessando o rio e seguindo para Compostela. Uma das razões, inclusive, para a escolha do orago de S. Tiago para a igreja de Lobão.

No próximo dia 16 de junho, a partir das 10h30, mais de uma centena de figurantes concentram-se na Ponte da Chã para recriar este Caminho

de Santiago por Lobão há muito esquecido. “De Souto Redondo, partia uma variante que seguia por S. Jorge com entrada na Chã, via Corga, Canedo e depois Carvoeiro e Lever. Trajetos que beneficiavam cidades, vilas e aldeias ao permitir a elevação de ermidas e igrejas, assim como albergues para os peregrinos”. A associação oferece, ainda, um abrigo para os peregrinos poderem “descansar, lavar as feridas e continuar a sua jornada”.

18 DETIDOS POR TRáFICO DE ESTUPEFACIENTES FeiRa O Comando Territorial de Aveiro, através do Núcleo de Investigação Criminal de Santa Maria da Feira, deteve “16 homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 22 e os 47 anos, pelo crime de tráfico de estupefacientes nos distritos de Aveiro e Porto”, refere a GNR de Aveiro em comunicado de imprensa.

No âmbito de uma investigação que durou cerca de dois anos, foi possível apurar que “os suspeitos faziam parte de uma rede criminosa organizada que se dedicava ao tráfico de droga, utilizando estabelecimentos comerciais para armazenamento e venda do produto estupefaciente”.

Foram cumpridos “70 mandados, dos quais, 13 mandados de deten-

ção, 36 em residências, 14 em veículos e sete em estabelecimentos comerciais. Doze homens e uma mulher foram detidos na sequência de mandados de detenção, os outros quatros homens e uma mulher foram detidos durante as

buscas”.

Os detidos, quatro deles com antecedentes criminais por roubo e tráfico de estupefacientes, foram presentes a juiz no dia 7 de junho, no Tribunal de Santa Maria da Feira e de Estarreja.

30.º ANIVERSáRIO DA ELEVAçãO DE MOzELOS A VILA MozeLos A elevação de Mozelos à categoria de Vila, deliberado em reunião plenária da Assembleia da República, deu-se a 30 de junho de 1989 e, para comemorar o seu 30.º aniversário, vão se realizar as festas de comemoração nos próximos dias 28, 29 e 30 de junho. Está confirmada a presença do humorista João Seabra, da banda Ritmo Douro e da dupla Mário & hermínio, no parque do Coteiro.

esPaRGo O V Encontro de Gabinetes de Apoio ao Emigrante decorreu no passado dia 3 de junho, no Europarque.

De destacar que o apoio a emigrantes, previsto no âmbito do ‘Programa Regressar’, estará disponível até ao final do mês e já atribui, desde janeiro, uma diminuição de 50% no IRS aos portugueses regressados.

“A portaria está a ser trabalhada e vai estar disponível ainda este mês. Prevê o apoio financeiro à pessoa que regressa, com o custo das viagens por exemplo, e uma possível majoração do valor no caso de vir com familiares”, explicou Miguel Cabrita durante a apresentação do ‘Programa Regressar’. Qualquer cidadão português residente no estrangeiro com Cartão de Cidadão, pode inscrever-se no site do IEFP e candidatar-se às ofertas de emprego, uma vez que “quem vem, tem que vir com oferta de trabalho, porque o apoio está sempre associado a uma oferta de emprego”. Segundo o secretário de Estado do Emprego, o IEFP “já tem o envelope financeiro preparado para alavancar o apoio financeiro a emigrantes que regressem”. A medida destina-se a emigrantes que estejam fora do país há pelo menos três anos e que regressem até ao final do ano em curso ou 2020, e pretende ter impacto “a longo prazo, em perspetivas demográficas”.

As honras do evento ficaram a cargo do presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que defende que “os portugueses no estrangeiro merecem todo o empenho do Governo”. Seguiu-se o painel ‘A Rede Consular e os Gabinetes de Apoio aos Emigrantes como suporte às Comunidades e ao Investimento’, com intervenções de Jorge Oliveira, em representação da direção de Serviços Regionais da direção-geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, e de Luísa Pais Lowe, do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, procedeu à apresentação do Guia Fiscal para as Comunidades Portuguesas, disponibilizado no portal da Autoridade Tributária, que tem como objetivo o esclarecimento das dúvidas mais comuns dos concidadãos portugueses que residem no estrangeiro, como pagar impostos, dupla tributação, tributação de imóveis ou automóveis, para quem queira trazer o seu carro para Portugal.

Os Gabinetes de Apoio ao Emigrante resultam de acordos de cooperação entre a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e as Câmaras Municipais. Têm como principais objetivos informar os cidadãos dos seus direitos nos países de acolhimento, apoiar no seu regresso e reinserção em Portugal e contribuir para a resolução de problemas, facilitando o seu contacto e articulação com outros serviços da Administração Pública Portuguesa.

PUb

eMPResa eM FiÃes adMiTe P/ entrada imediata oficial / Trolhas 1º P/ cons. civil Telem.

917 562 720 cons_mafc@sapo.pt

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sociedade

vi mosaico social

maior montra dE sErviços E projEtos soCiais do ConCELho decorridos 10 anos da primeira edição, o mosaico social, a “maior montra de serviços e projetos sociais do concelho de santa maria da Feira”, vai realizar a sua 6.ª edição, de 13 e 16 de junho, na união de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o tema “a Longevidade – desafios e oportunidades”.

LoBÃo/GiÃo/LoURedo/GUisaNde Com a iniciativa, promovida pela Câmara municipal de santa maria da Feira, através da sua rede social Concelhia,em parceria com a adritEm – associação de desenvolvimento regional integrado das terras de santa maria, pretende-se continuar a “celebrar, homenagear e capacitar todos quantos diariamente trabalham na área social, colocando, este ano, em discussão, os desafios presentes e futuros que contribuam para uma maior qualidade de vida”, refere a organização em comunicado. ao aderir à rede Global das Cidades amigas das pessoas idosas da organização mundial de saúde, o município feirense assumiu o compromisso de “responder às necessidades relacionadas com o envelhecimento da

população, numa lógica de trabalho em rede e de corresponsabilização dos vários agentes públicos e privados, nomeadamente sobre as estratégias a assumir que promovam um envelhecimento ativo, saudável, cuidado, participativo, integrado, intergeracional e gerador de valor para uma comunidade mais justa e mais atenta”.

“Considerando que a esperança média de vida está a aumentar a passos largos, significando profundas transformações demográficas, caracterizadas, entre outros aspetos, pelo aumento da longevidade e da população idosa, importa perceber quais as tendências, mitos e desafios societais que se colocam face ao envelhecimento demográfico: que políticas e práticas podem ser implementadas,

associadas ao envelhecimento e promotoras do conceito sustentável de longevidade; estarão as entidades da economia social preparadas para pensar medidas inovadoras face a novos problemas; como mobilizar os agentes sociais e empresariais para criarem parcerias efetivas e comprometidas com o objetivo de atenuar assimetrias sociais, económicas, ambientais, culturais associadas à longevidade”, lê-se no comunicado.

Em conjunto,“e porque trabalhar em rede faz a diferença, o mosaico social irá contribuir, uma vez mais, para refletir sobre todos estes desafios da sociedade atual, mas também dar a conhecer boas práticas já validadas e aplicadas noutros territórios que, comprovadamente, contribuíram para a qualidade da

longevidade da população”. o vi mosaico social será, assim, um espaço para “partilhar, aproximar e inovar ao nível da construção e conhecimento de estratégias, fomentando um envelhecimento ativo, digno e saudável, que conta com um programa intenso e diversificado”. apresentação de novos projetos, mostra social de instituições, encontros, conversas, workshops para as famílias,animação infantil,exposições,mercado de produtos biológicos,showcooking e muita animação, com os espetáculos dos grupos de música tradicional portuguesa sete saias e delta Blue riders e da orquestra Criativa de santa maria da Feira, são algumas das atividades que integram o programa desta edição. arquivo

Candidaturas Erasmus+ aprovadas o município feirense em parceria com os agrupamentos de escolas Coelho e Castro, santa maria da Feira e argoncilhe, viu a candidatura submetida à ação Chave 1 do programa Erasmus+ ser aprovada com a subvenção de €88 mil e 44 mobilidades.

FeiRa ‘oportunidades formativas: Feira + Europeia’, programa financiado pela união Europeia ao abrigo do Erasmus+, proporcionará a oportunidade a alunos dos cursos profissionais de usufruírem de mobilidades com fins de aprendizagem,em formato de períodos de observação e visitas de estudo a escolas do ensino profissional secundário, assim como a 22 alunos dos cursos profissionais e dois alunos do curso de educação e formação. a iniciativa surge no âmbito do convite à apresentação de candidaturas 2019 à ação de Chave 1 do programa Erasmus+ setor de

ensino e formação profissional, coordenador do consórcio, com os agrupamentos de Escolas Coelho e Castro, santa maria da Feira e argoncilhe,teve a candidatura aprovada com a subvenção de €87. 658 mil e 44 mobilidades. as metas traçadas são“promover a excelência no desenvolvimento da educação e das competências de forma a incentivar a participação em projetos europeus,garantir uma educação de qualidade no contexto da harmonização com as recomendações da união Europeia, colmatar necessidades identificadas nas escolas, utilizar o Europass mobilidade para

reconhecer resultados de aprendizagem, promover a mobilidade como método de aprendizagem alternativa, em que se concilia competências técnicas com sociais e culturais, e fortalecer a rede de oferta formativa concelhia com trabalho articulado e políticas à escala europeia”. o município de santa maria da Feira acredita que “o trabalho em rede e a conjugação de sinergias são a via para o desenvolvimento global do território e para o sucesso dos alunos na construção de uma personalidade empreendedora, criativa e capacitada para

o mercado de trabalho atual”. nesse sentido, “é necessário reforçar e incutir uma nova atitude nos jovens, uma atitude empresarial em relação ao trabalho, com conhecimentos que estimulem a dinâmica do concelho. Ensinar e aprender são conceitos em evolução e torna-se obrigatório apostar na preparação o mais cedo possível e na revelção dos preconceitos associados aos cursos profissionais, classificados como um recurso de encaminhamento para os alunos menos bons, através da aplicação de técnicas diferenciadas em resposta às exigências escolares de cada aluno”. puB

vamos dEnunCiar o #pLastiCoamais no dia mundial do ambiente, numa iniciativa da dECo, os consumidores são convidados a juntarem-se a ela de forma a “exigir que todas as empresas eliminem ou apresentem alternativas para as embalagens com plástico a mais”. para o efeito, a dECo disponibiliza um endereço de e-mail (plasticoamais@deco.pt), uma página nas redes sociais e incentiva a utilização da hashtag #plasticoamais nas redes sociais, de modo a que os consumidores “partilhem fotografias de produtos, excessiva ou injustificadamente embalados

CF Errou

em plástico”. Essas fotografias serão encaminhadas para os respetivos produtores, para que estes apresentem soluções de redução ou alternativas para as respetivas embalagens.“sem prejuízo dos esforços dos decisores políticos e da estratégia europeia para a redução da poluição causada pelo plástico”, a dECo considera que “não há tempo a perder”. segundo comunicado da dECo, estas preocupações já foram partilhadas com o ministério do ambiente e da transição Energética e com a secretaria de Estado da defesa do Consumidor.

na notícia intitulada “rossio é palco de Concertinas e Cantares ao desafio”, publicada na edição anterior, na página 13, a foto não corresponde à associação Grupo de danças e Cantares regionais da Feira (a foto refere-se ao Grupo de danças e Cantares das margens do rio uíma). no corpo de texto, onde é referido roberto Gil como presidente da associação mencionada, deveria estar alberto Gilde. aos visados e aos nosso leitores, apresentamos as nossas desculpas pelo erro.

Fundação Condessa de Penha Fundação Condessa deLonga Penha Longa Colégio Gandarinha- Cucujães Cucujães Colégio dada Gandarinha-

,16&5,ÇÕ(6 $%(57$6 3$5$ 2 $12 /(7,92 2019/2020

Inscrições Abertas o Ano Letivo A Fundação Condessa de Penha para Longa é uma Instituição Particular2019/2020 de Solidariedade Social que gere o Colégio da Gandarinha. Inserida numa quinta de 5 hectares, são

A Funda• ‹ onasCondessa de Penha Ž uma Institui• desenvolvidas atividades seguintes valências: Creche,Longa Pré-Escolar, 1º Ciclo e ATL.‹ o Particular de Solidariedade Social que gere o ColŽ gio da Gandarinha.

Inserida numa quinta de 5 hectares, s‹ o desenvolvidas atividades nas Para mais informações aceda ao nosso site https://www.fundacaopenhalonga.pt/ e seguintes val• ncias: Creche, PrŽ -Escolar, 1¼ Ciclo e ATL. através

dele

à

nossa

geral@fundacaopenhalonga.pt

página

de

Facebook

ou

pelo

256 881 525

ou

Para mais informa• › es aceda ao nosso site https://www.fundacaopenhalonga.pt/ e atravŽ s dele ˆ nossa p‡ gina de Facebook ou pelo 256 881 525 ou geral@ fundacaopenhalonga.pt

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Cultura Flor de Aldriz Grupo Recreativo e Beneficente

‘O segredo da Lagarta Serafina’ arGONCIlHE A Flor de Aldriz Grupo Recreativo e Beneficente vai levar a cabo ‘O Segredo da Lagarta Serafina’. A peça, da produção da Oficina de teatro FAZDECONTA, sobe a palco no próximo dia 15 de junho, às 17h.

SiNOPSE

Xi Festival da Canção da AMAR

MAiOR ORQUESTRA PARA AMPLiFiCAR TALENTOS A Academia de Música e Artes de Rio Meão apresenta algumas novidades na 11.ª edição do Festival da Canção, que acontece a 15 de junho, no Cineteatro António Lamoso. Um evento que oferece aos jovens a possibilidade de interpretar os seus temas favoritos acompanhados de banda ao vivo. rIO MEÃO O Festival da Canção tem vindo a crescer gradualmente, tanto ao nível do formato e condições, como da adesão de participantes e espectadores. A iniciativa, levada a cabo pela Academia de Música e Artes de Rio Meão, proporciona aos concorrentes uma experiência única nas áreas da música e do espetáculo.

A 11.ª edição do Festival da Canção acontece a 15 de junho, às 21h30, no Cineteatro António

Lamoso. Este ano, a banda ao vivo apresenta-se ao público com uma orquestra maior, composta por combo de banda, secção de cordas e, como novidade, uma secção de metais. O evento conta com um total de 16 participantes, com idades compreendidas entre os nove e os 37 anos, distribuídos pelas categorias de Juvenil, Júnior e Sénior. Um dia inesquecível para os jovens que têm a possibilidade de interpretar os seus temas pre-

feridos com banda ao vivo num grande auditório escolhendo estilos como pop, rock, soul, kuduro, clássico e jazz.

O Festival da Canção é um projeto apoiado pelo Programa de Apoio aos Projetos Culturais e figura no calendário da AMAR como a maior atividade da associação, mais complexa e trabalhosa, revestida de uma importância acrescida pela envolvência da comunidade na iniciativa.

iMAGiNARiUS 2020 ENTRE PORTUGUESES E FRANCESES Concluída mais uma edição do imaginarius, é tempo de começar a delinear o próximo imaginarius, que regressará em maio de 2020. Na forja está já uma criação artística conjunta entre artistas portugueses e franceses.

FEIra O imaginarius Centro de Criação e o 37e Parallàle vão desenvolver residências artísticas nos dois equipamentos que resultarão, posteriormente, numa criação artística conjunta a apresentar,em estreia absoluta, na 20.ª edição do imaginarius e também no 23.º Festival dos Années Joué, em Joué-Lès-Tours.

Os artistas serão convidados a abraçar este desafio e terão liberdade total para a criação artística, trabalhando o tema principal da próxima edição do imaginarius ‘Mito’, mas também os 20 anos do imaginarius e os 30 anos de geminação entre Santa Maria da Feira e Joué-Lès-Tours.

Este será também mais um momento para envolver as comunidades, associações, artistas locais, escolas, artesãos e população em geral,

no processo de criação artística, permitindo-lhes o contacto, direto ou indireto, com novas realidades e linguagens,numa contínua aposta de expandir o acesso,fomentar oportunidades e construir conexões.

Os municípios de Santa Maria da Feira e de Joué-Lés-Tours assumem o apoio financeiro deste projeto que impulsiona a criação artística contemporânea,já enraizada em ambos os territórios, não inviabilizando, no

entanto, a busca de financiamento junto de outros parceiros, públicos e privados, nacionais e internacionais.

Este novo projeto cultural surge na sequência do trabalho realizado durante a visita de uma delegação de Santa Maria da Feira a JouéLes-Tours, entre 30 de maio e 1 de junho, para celebrar os 30 anos do acordo de geminação entre os dois municípios.

Numa floresta onde vivem vários animais existe um que chama a atenção dos outros, pois passa por várias transformações sucessivas,que os outros acham estranho.Geram-se confusões que através da camaradagem e amizade, se resolvem a bem.

Rancho folclórico ‘As Florinhas’ comemora o seu 60.º aniversário CalDaS DE S. JOrGE Fundado em 1959 e a celebrar os seus 60 anos de existência,o rancho folclórico‘As Florinhas’celebrará o seu aniversário no dia 15 de junho. Este tem-se dedicado à promoção de atividades como o festival folclore, desfolhadas do resto, festa velha, cantar do terço, apregoar das almas, festa de teatro, levantamento etnográfico e ginástica. A celebração terá início as 19h10 e encerrará com o jantar comemorativo que se vai realizar na sede do rancho ‘As Florinhas’ às 21h.

Encerramento do projeto decorre na Biblioteca Municipal

Quizz promove leitura junto da comunidade escolar O encerramento da 11.ª edição do ‘Quizz Preditex’ tem lugar no dia 12 de junho, às 14h, na Biblioteca Municipal, com cerca de 60 alunos do 3.º e 4.º ano a concorrer aos três prémios em jogo deste projeto que incentiva a leitura junto dos mais jovens.

FEIra Todas as crianças do 3.º e 4.º ano podem participar desde que cumpram o principal requisito: ter o passaporte escolar preenchido com 16 livros lidos. No encerramento do projeto ‘Quizz Preditex – Está na Hora da Leitura’, os estudantes submetem-se a 20 perguntas de prova escrita com base nos livros anti-princesas: Frida Khalo, Violeta Parra e Clarice Lispector; assim como questões relacionadas com as normas de funcionamento da Biblioteca Municipal.

Os participantes recebem um certificado de presença e os três melhores classificados ganham prémios oferecidos pela empresa patrocinadora do evento. Serão cerca de 60 as crianças participantes no encerramento do evento, que correu as escolas de janeiro a maio, subindo ao palco da Biblioteca no próximo dia 12 de junho às 14h. O projeto, organizado pela Biblioteca, vai na sua 11.ª edição e tem como principal objetivo promover os livros e a leitura junto da comunidade escolar.

fotolegenda

BASQUEiRAL REGRESSA A SANTA MARiA DE LAMAS laMaS Nos Próximos dias 14 e 15 de junho, o Basqueiral – Festival de Música Urbana regressa a Santa Maria de Lamas. Ritmare, Acid Acid, Nerve são três das 15 bandas que pisarão os palcos do Basqueiral, que por sua vez decidiu antecipar-se e fazer um pequeno ‘aquecimento’. Duas semanas antes de estrear a sua terceira edição, a 1 de junho, deu-se um warm-up

que se realizou no Mercado Municipal da Feira, e surpreendeu o seu público com um concerto surpresa.

Muay, Kings of The Beach e Sereias foram os artistas que estiveram presentes nesta pequena amostra do festival.

A oferta de outras experiências culturais, continua a ser uma das apostas do festival. O museu e o parque envolvente irão vestir

novas roupas visuais, sonoras e interativas, o Basqueirart. Sem esquecer os mais novos, o Basqueiral proporciona um espaço, da responsabilidade do Serviço Educativo do Museu de Lamas, que apresentará um conjunto de atividades criativas e educativas, direcionas à música, com o objetivo de apurar e incentivar a criatividade dos mais pequenos.

‘Reencontro ii’ de Jeanneth Vieira, uma das Criações imaginarius 2019, foi apresentada, no âmbito de uma colaboração entre ambos os festivais,no Serralves em Festa,no dia 1 de junho.

O projeto artístico comunitário aborda a importância de falar sobre o amor e foi selecionado pela equipa de programação de Serralves pela pertinência do tema e pelo envolvimento da comunidade que partilha, de forma autêntica e com uma presença emocionante, as suas histórias de vida.

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ENTREVISTA Foto Ana Tavares

“SOu APAIxOnADA POR FADO DESDE SEMPRE” Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

Sandra Correia nasceu em Fornos, Santa Maria da Feira. Filha de um músico, a música entrou na sua vida muito cedo, mas foi pelo Fado que se enamorou, ao qual se dedicou exclusivamente em 2009. Dez anos depois, já foi fadista residente em várias casas estrangeiras e nacionais, atuou em vários palcos europeus e em alguns dos mais emblemáticos do Porto e Lisboa. O seu mais recente álbum, ‘Aqui Existo’ – onde canta poemas de Rosa Lobato de Faria ou Florbela Espanca, por exemplo –, está nomeado para melhor álbum de Tradicional World Music nos Independent Music Awards. A 16 de novembro regressa à sua terra, para atuar no Cineteatro António Lamoso.

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ENTREVISTA

CF – De que forma o facto do seu pai ser músico contribuiu para enveredar pelo mundo da música?

Sandra Correia – Tenho mais quatro irmãos e nenhum deles enveredou pela música. É uma coisa que nasce connosco. Naturalmente, tendo música em casa constantemente, fui-me ligando à música de uma forma natural.

Quando começou a sentir a paixão pelo Fado?

Aos três anos, ouvi uma voz fantástica, uma voz extraordinária, a da dona Amália Rodrigues, e disse à minha mãe que queria ser como ela, não entendendo na altura que o que a dona Amália me transmitiu foi Fado. Sou apaixonada por Fado desde sempre.

Mas profissionalmente não começou pelo Fado, correto? Como surge o Fado e porquê optar por este estilo musical que é um símbolo de Portugal?

Profissionalmente comecei pela música tradicional e popular portuguesa. Sempre tivemos um negócio de família e eu passei a cantar aos 16 anos na banda do qual o meu pai é diretor. Em Santa Maria da Feira, como sabem, não havia uma cultura de Fado. Mesmo que eu quisesse cantar acompanhada por guitarra portuguesa e guitarra clássica, tinha de ir ao Porto ou a Aveiro, e para uma criança, isso não é de todo fácil. Não foi uma opção. Quando surgiu a oportunidade, surgiu de uma forma mais do que natural. Já sabia antes de ter aprendido.

O que é para si o Fado?

O Fado é um sentimento inexplicável.

“Cantar o que nos vai na alma é muito gratificante”

Foi fadista residente em casas portuguesas, mas também no estrangeiro.

Conte-nos as suas experiências como fadista residente.

Ser fadista residente significa cantar assiduamente, nesta ou naquela casa de Fado.

As experiências foram todas brilhantes, magníficas. Cantar o que nos vai na alma, para quem quer receber ou para quem quer ouvir Fado, e escolhe aquelas casas,

é muito gratificante.

Além de ter sido fadista residente em casas no estrangeiro, também atua frequentemente fora de Portugal. É diferente atuar para a diáspora portuguesa relativamente a atuar no nosso país?

Quando canto no estrangeiro, raramente o faço para a diáspora portuguesa. O sentimento, para estrangeiros e para portugueses, é o mesmo.

Encabeçou entre 2010 e 2013 o elenco de ‘Fado in Porto’, nas Caves Calem, com atuações diárias. Como correu a experiência? Foi importante para a catapultar no seio do Fado?

Correu muito bem. Cantar para pessoas do mundo inteiro é sempre uma fantástica experiência. Eu cantava num projeto chamado “Fado in Porto”, não cantava em nome próprio. Ali só o Fado era catapultado. Antes de cantar nesse projeto, já eu tinha cantado em vários pontos do mundo e o Fado já era um género de música conhecido no mundo inteiro. Naturalmente tínhamos público a visitar-nos que tinha a sua primeira experiência fadista lá.

Tivemos reações maravilhosas.

Seguiu-se Lisboa e o Clube de Fado, em Alfama. Porquê? Em diversas ocasiões sublinhou o encanto por Alfama, porquê? Sente que a ‘aura de fadista’ é exponenciada ao extremo em Alfama?

Aconselho que venham a Alfama para o entenderem da melhor forma. Passar nas ruas e ouvir, em vários locais, vozes com timbres diferentes a entoar melodias de Fado. Magia pura. Sim, Alfama encantame muito.

‘Aqui Existo’, gravado pela Menezes Entertainment, é o seu mais recente trabalho discográfico. Como o descreve?

Descrevo como um disco com a alma toda, minha e de todos os intervenientes.

Tem algumas participações especiais no álbum?

Todos os intervenientes são especiais.

‘Aqui Existo’ nomeado nos Independent Music Awards, cujo júri inclui Tom Waits e Robert Smith

Álbum que está na origem do reconhecimento internacional, nomeadamente através das nomeações no Internacional Portuguese Music Awards (IPMA), na categoria ‘Melhor Fado’ (vencido por Cordeone – nome artístico de Loïc Da Silva), e nos Independent Music Awards, para melhor álbum de Tradicional World Music. O que significam as distinções?

Nos IMPA estava apenas nomeado um tema, cuja música por acaso é do vencedor, a quem desde já envio as minhas felicitações. O Loïc é meu amigo há muitos anos e o tema surgiu de um convite que eu própria lhe fiz, para compor para um poema de Florbela Espanca, “Tarde Demais”. O álbum é que está nomeado nos Independent Music Awards. Esta nomeação é muito importante e é o clique máximo para continuarmos a trabalhar. Alguém reparou no nosso trabalho. Há que seguir trabalhando.

Para mim, é motivo de orgulho redobrado em virtude do elenco de jurados, de que destaco Tom Waits e Robert Smith, de quem sou fã desde sempre.

Recentemente atuou no emblemático Tivoli. Como correu? Segue-se o Trindade…

Sim, recentemente atuei no Tivoli, em abril.

Um concerto mágico entre público e nós todos em palco, inesquecível. Em junho, vou cantar a Bilbao, à sala BBK, a convite do meu querido Mário Pacheco, e a Cernache do Bonjardim, às festas do Santo Condestável. Depois sim, no dia 23 de julho, estarei no Trindade a apresentar o álbum ‘Aqui Existo’.Vou ter convidados que foram muito importantes para a criação deste álbum.

Adivinha-se um grande concerto.

O regresso a Santa Maria da Feira está apenas agendado para 16 de novembro, no Cineteatro António Lamoso. Ansiosa por regressar a ‘casa’? Também já atuou, por exemplo, no Europarque. É diferent e – ou a pressão é maior –, atuar perante a ‘gente da sua terra’?

Ansiosa por voltar a Santa Maria da Feira, sempre. Sem pressões, apenas com muita felicidade. Muitas das pessoas que estiveram e estarão presentes, são pessoas que me viram nascer e que acreditavam em mim enquanto cantora, enquanto mulher. É sempre com grande emoção. Este ano faz precisamente 30 anos (a 8 de dezembro) que pisei o primeiro palco. Faz todo o sentido fazer uma festa na minha terra, com a minha gente.

Apresente-nos os artistas que a acompanham regularmente.

Recentemente têm sido os músicos, com uma ou outra exceção, que participaram no disco (conjunto de cordas dirigido por Lino Guerreiro e pelos músicos Ângelo Freire e Mário Pacheco, na guitarra portuguesa, Pedro Soares e Carlos Leitão, na viola, Marino Freitas, na viola baixo, Vicky Marques, na percussão, e João Frade, no acordeão). Mas sou acompanhada por vários músicos, em concertos diferentes.

Tenho, graças a Deus, uma boa relação com todos.

Incursões pela rádio e cinema

Sabemos que já teve incursões pela rádio e cinema. Fale-nos um pouco dessas experiências.

A minha experiência na rádio durou apenas uns meses, mas ainda hoje sinto o ‘bichinho’ de fazer rádio. Gostei muito.

Foi na antiga Rádio Águia Azul. Fiz três programas, ‘Viver e Ouvir’, ao domingo de manhã, ‘A Brincar’ ao sábado à tarde, e posteriormente ‘As Manhãs da Rádio’.

Não continuei porque não conseguia conciliar o emprego, as cantigas, os estudos… Mas um dia hei de voltar. Quanto ao cinema, tive duas participações, numa longa metragem e numa curta e há algo a ser preparado para breve. Também é algo que gosto muito.

Uma palavra final para os fãs e em especial os feirenses que acompanham o seu trabalho…

Sinto-me tão importante por ser filha de uma das mais bonitas cidades do Mundo, Santa Maria da Feira. É um grande privilégio estar perto e senti-los perto de mim, sempre. Até breve!

Foto Rodolfo Contreras

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CULTUra

Cultural Agenda

Organização mantém preços dos últimos dois anos

PRé-VENDA DE PuLSEIRAS PARA VIAgEM MEDIEVAL

A menos de dois meses da XXIII Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que se realiza entre 31 de julho e 11 de agosto, em Santa Maria da Feira, está já a decorrer a primeira fase de pré-venda das pulseiras de acesso aos 12 dias da maior recriação medieval da Europa, este ano, dedicada ao reinado de D. Fernando I, O Belo Inconstante.

FEIra Na primeira fase de prévenda, que decorre até 15 de julho, a pulseira tem o custo de €6, mantendo-se o valor dos últimos dois anos, permitindo economizar €2 por unidade. Na segunda fase, que decorre entre 16 e 30 de julho, terá o custo de €7. Durante o evento, de 31 de julho a 11 de agosto, a pulseira poderá ser adquirida por €8.

O bilhete diário de acesso ao recinto também se encontra disponível para venda antecipada, com os seguintes valores: €2,50 (segunda a quinta-feira), €3,50 (sextas-feiras

e domingos) e €4,50 (sábados).

A tabela de preços (pulseira, bilhete diário, packs promocionais, experiências) e a listagem com todos os locais de pré-venda podem ser consultados no site oficial do evento, em www.viagemmedieval. com. A compra online pode ser efetuada na loja oficial do Município de Santa Maria da Feira, ou na Bilheteira Ticketline.

Mais do que o passaporte de acesso à Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, a pulseira é para muitos dos visitantes um objeto de coleção, o que origina

um cuidado acrescido na sua conceção, associando-a ao tema de cada edição. “Os tons rosados e pastel simbolizam a beleza do rei e a disposição aleatória das cruzes reforça a ideia de inconstância daquele jovem rei”, refere a organização.

A XXIII Viagem Medieval em Terra de Santa Maria é, uma vez mais, organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira.

Jardins e Museu de Santa Maria de Lamas 14 – 15 JUN

Basqueiral

O Basqueiral regressa a Santa Maria de Lamas para a terceira edição deste festival. São três os palcos e quinze as bandas que os pisarão.

Cineteatro António Lamoso 15 JUN | 21h30

XI Festival da Canção

A Academia de Música e Artes de Rio Meão realiza a 11.ª edição do Festival da Canção em Santa Maria da Feira.

Academia de Música de Paços de Brandão 15 – 16 JUN | 10h – 18h30

Workshop de Oficina de Jazz/Improvisação

ROCkETMAN LEVA A VIDA DE ELTON JOHN AO gRANDE ECRã FEIra Num filme sem filtros, produzido pelo próprio Elton John, retrata-se a vida da estrela pop desde os 17 aos 40 anos, com o percurso profissional de um jovem prodígio que inclui os bastidores da sua vida pessoal e as músicas mais icónicas.

A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira recebe para a sua próxima sessão, no dia 13 de junho, um dos mais aguardados filmes,‘Rocketman. Inspirado na vida de Elton John, o filme do realizador Dexter Fletcher contou, na produção executiva,com o próprio cantor e ícone do pop mundial, que contribuiu

para que a biografia que agora se apresenta ao público inclua pormenores nunca revelados da sua vida pessoal e processo criativo. uma longa-metragem que retrata a incrível história de transformação de um simples e tímido menino,mas desde cedo um prodígio no piano, com o nome de Reginal Dwight, até à superestrela internacional com diversos grammys na bagagem, Elton John.Os fãs do cantor poderão deliciar-se com alguns dos seus maiores êxitos, nomeadamente ‘Your song’, ‘Tiny dancers’ ou ‘Bennie and the Jets’, interpretados pelo ator que protagoniza a pelicula,

Taron Egerton.

Ao argumento de Lee Hall, juntamse atores como Bryce Dallas Howard, Jamie Bell e Richard Madden, além de elementos extraordinários como o guarda-roupa e a banda sonora. ‘Rocketman’ é um musical épico de fantasia que acompanha Elton John ao longo dos anos num percurso que não esconde o trio muitas vezes inerente ao estrelato: sexo, drogas e Rock’n Roll.

‘Rocketman’ será apresentado dia 13 de junho, por volta das 21h30, com o custo de 2€ para o público em geral e 1€ para os leitores da biblioteca.

O workshop será orientado pelo trio ‘Phantom’ com uma abordagem a novas linguagens, sonoridades, construção e desconstrução com bases na improvisação.

Museu de Santa Maria de Lamas 16 JUN | 15h

a minha família vai ao Museu e a tua?

A sessão do mês de junho desta Oficina de Expressão Plástica é especialmente dedicada aos Santos Populares.

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S. João de Ver deixa escapar Supertaça de Aveiro para o Beira-Mar

Lavandeira perde na Final Nacional da Liga Inatel

Um ano bastou ao Futsal do Mozelos para subir de divisão

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DR

RUCA

Desporto São já seis os reforços oficializados pelo Feirense para a próxima época, que marca o regresso dos fogaceiros à Segunda Liga.

O lateral esquerdo Ruca e o avançado João Victor são as mais recentes caras novas.

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

JOÃO VICTOR

RUCA E JOÃO VICTOR REFORÇAM FEIRENSE II LIGA Sobem para seis as caras novas do Feirense para a temporada 2019/20.

Depois de assegurar a contratação de três defesas, Ricardo (ex-Freamunde, da II Liga), Ícaro Silva (ex-Tondela, da I Liga), ambos centrais, e Zé Ricardo (ex-Mirandela, do Campeonato de Portugal), e um atacante, o ponta-de-lança ganês Kwane N’Sor (ex-Académico de Viseu), o Feirense anunciou, através das suas plataformas oficiais, as entradas do lateral esquerdo Ruca (ex-Mafra) e do avançado brasileiro João Victor (também ex-Ac. Viseu).

Analisando os reforços já garantidos, a SAD do Feirense parece estar a querer

construir a equipa da base, ou seja, da defesa. Com a questão dos guarda-redes assegurada – Caio Secco e Bruno Brígido têm contrato, subsistindo ainda dúvidas se ambos se vão manter pela equipa de Santa Maria da Feira –, os fogaceiros garantiram o quarto reforço para defesa, o esquerdino Ruca, de 28 anos. Terminada a formação no Beira-Mar, Ruca iniciou-se nos seniores no Gil Vicente e depois no Tondela. Passou, entre outros clubes, pelo Mafra (clube que representava na época transata) e em 2015/16 estreou-se na I Liga ao serviço do V. Setúbal. No currículo conta ainda com uma passagem pelos cipriotas do Alki Oroklini.

Para o ataque, junta-se a N’Sor o brasileiro, de 24 anos, João Victor. Formado no Santos, chegou a Portugal há um ano.

No nosso país, destacou-se ao serviço do Mirandela ao apontar oito golos em 15 jogos, o que lhe valeu a transferência para o Ac. Viseu, da II Liga, onde apontou quatro golos em 13 jogos.

Feirense aposta no futebol feminino A criação de três equipas femininas é o próximo passo para a época 2019/2020 e já está em andamento, tendo como objetivo a “subida à I Divisão Nacional [as seniores arrancam na II Divisão nacional]

no mais curto espaço de tempo, sendo em breve uma referência a nível distrital nos escalões seniores, Sub-19 e Sub-15”.

“Esta é uma forma de atrair ainda mais meninas para o complexo desportivo e para o clube, aumentando o número de atletas na formação, valorizando as jogadoras, sem nunca descurar os resultados desportivos”, refere Rodrigo Nunes, presidente do Feirense.

Paulo Lima, ex-presidente do Fiães, será o diretor responsável desta secção, Bruno Leite o treinador principal das seniores e Josué Costa o coordenador da formação feminina.

Arquivo

LOUROSA RESCINDE COM ANDRÉ RIBEIRO Após falhar a subida à Segunda Liga – eliminado pela União de Leiria nos quartos-de-final do play-off, o Lusitânia de Lourosa não procedeu à renovação de contrato com o técnico André Ribeiro que, ao comando da equipa da Cidade Capital da Cortiça após substituir Luís Miguel Martins no início da temporada, esteve 27 jogos consecutivos sem perder.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

CdP André Ribeiro não será o técnico da equipa principal do Lusitânia de Lourosa na temporada 2019/20. O anúncio foi feito pelo clube lusitanista após ser eliminado do play-off de acesso à Segunda Liga pela União de Leiria, nos quartos-de-final, por um agregado de 5-2 nas duas partidas.

Na terça-feira, dia 4, o Lourosa anunciou, através das redes sociais oficiais do clube, “que não irá proceder à renovação do contrato com André Ribeira e sua respetiva equipa técnica”. O emblema presidido por Hugo Mendes agradeceu “todo o profissionalismo colocado ao ser-

viço da instituição” e desejou “a todos as maiores felicidades para o futuro”.

Recorde que André Ribeiro assumiu o Lusitânia de Lourosa depois do despedimento de Luís Miguel Martins – após empate sem golos frente ao Cesarense, à quarta jornada – tendo marcado presença pela primeira vez no banco da equipa, na primeira eliminatória da Taça de Portugal – derrota, após prolongamento, frente ao União da Madeira por 3-1. Seguiu-se novo desaire no reduto do Coimbrões, por 2-0, até iniciar uma fase extremamente positiva com o Lourosa a manter-se invicto

durante 27(!) partidas consecutivas.

“Foi um acordo mútuo. Um ano de muito sucesso, com muitos triunfos. Disseramme que o contrato não ia ser renovado, mas a vontade era mútua”, afirmou André Ribeiro em declarações exclusivas ao CORREIO DA FEIRA, não desvendando quaisquer desafios futuros. “Agora vou descansar, desfrutar de alguma paz e depois pensarei em novos projetos”.

No entanto, segundo informações recolhidas, o Águeda – que rescindiu com o timoneiro feirense Henrique Nunes devido a divergências relativamente

aos objetivos para 2019/20 – terá já abordado André Ribeiro, no sentido de chegar a acordo para o jovem técnico liderar os Galos do Bataréu na próxima temporada.

Na sexta-feira, na Assembleia Geral do Lusitânia de Lourosa, Hugo Mendes tomou posse enquanto presidente da direção, para novo mandato, e no sábado anunciou António Rato como treinador da secção de Ténis de Mesa. “O Lourosa está a trabalhar para ser uma das referências nacionais”, lê-se nas redes sociais do clube.

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FUTEBOL

S. JOÃO DE VER DEIXA FUGIR SUPERTAÇA NOS PENÁLTIS A equipa de Ricardo Maia, a jogar em inferioridade numérica desde os 40’, chegou ao empate (1-1) por Zé António, nos descontos, mas no desempate por grandes penalidades o Beira-Mar foi mais feliz e competente.

Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

SUPERTAÇA DE AVEIRO No último jogo da época desportiva sénior distrital, a dobradinha foi para o Beira-Mar. Campeão da Divisão de Elite, Beira-Mar, e da Taça Distrital, S. João de Ver, defrontaram-se no Estádio Marcolino Castro, em Santa Maria da Feira, para a Supertaça. Aos 51 minutos, Aparício colocou os aurinegros em vantagem – numa altura em que já estavam também em vantagem numérica, por expulsão de Rui Silva (40’).

No período de compensação, Zé António restabeleceu a igualdade (90+4’). No desempate por grandes penalidades, 4-3 para o Beira-Mar, com (novamente) Aparício a marcar o penálti decisivo.

Sem competir desde a última

jornada do Campeonato SABSEG, Cajó – na despedida – apresentou de início o seu ’11 de gala’, exceção para a titularidade do ‘histórico’ Pedro Moreira no lugar de André Nogueira. Já Ricardo Maia, relativamente à final da Taça, fez entrar Vítor Hugo e Luís Vaz para os lugares de Caio e Martini.

Começou melhor o Beira-Mar, mas a quase totalidade da primeira parte foi essencialmente equilibrada e praticamente sem oportunidade de golos. Dizemos quase porque, aos 40 minutos, Rui Silva viu o segundo amarelo e foi expulso, deixando os concelhios a jogar com apenas dez unidades. A partir daqui, mas principalmente depois do descanso, com naturalidade, os aveirenses assumiram as rédeas do encontro

Supertaça de Aveiro

e chegaram à vantagem, por Aparício, após boa jogada coletiva pela esquerda (51’). Com mais bola, sucederam-se os lances de perigo do Beira-Mar, mas aos poucos a equipa de Cajó foi baixando o ritmo. Do outro lado, mesmo em dificuldades, o S. João de Ver nunca se entregou e acabou premiado na compensação.

Cruzamento de Rúben Gomes, da esquerda, para desvio certeiro de Zé António (90+4’). Enorme festa dos concelhios, que levavam a decisão para os penáltis. Na primeira série de cinco, para o S. João de Ver marcaram Joãozinho, Alex Brandão e Marco Ribeiro, enquanto Martini e Zé António permitiram a defesa a Maringá.

Pelo Beira-Mar marcaram Diego Tavares, Mathieu e Rui Sampaio,

Árbitro: Flávio Jesus

enquanto João Oliveira defendeu os remates de Vando e Ricardo Gomes. Na sexta tentativa, Rúben

Gomes atirou por cima e Aparício marcou o golo que dá a Supertaça ao Beira-Mar.

Estádio Marcolino Castro

09 Jun - 17:00 h

*No desempate por grandes penalidades

1

13

(4*) 5 24

7

10

Ricardo Ferreira

Alex

9

6

Maringá

20

29

Aparício

Rodrigo

Alex Brandão

30

6

27

Diogo Lobo

Mathieu

Zé António

18 Pedro Moreira

20

João Oliveira 5

80 Luís Vaz

20 Vítor Hugo

Treinadores Substituições

Golos

“Jogo importante para o clube, mas também para mim. A equipa acreditou sempre e penso que fomos uns justos vencedores. Mas deixo uma palavra de apreço para o S. João de Ver que é uma boa equipa. [Emoção no final do jogo] Foram lágrimas de alegria pela vitória.”

MOMENTO DO JOGO

40’

A expulsão de Rui Silva, por duplo amarelo, mudou completamente o jogo – até esse momento equilibrado – a favor do Beira-Mar.

Ricardo Maia Gouveia (Jorge, 53’), Zé Bastos (Caio, 62’), Luís Vaz (Martini, 81’)

HOMEM DO JOGO Artur

Disciplina

Cartão amarelo a Ricardo Ferreira (22’), Diego Tavares (63’)

Aparício (51’)

Rui Silva

Marco Ribeiro

Artur

Marcão (Rui Sampaio, 60’), Alex (Ricardo Gomes, 72’), Rodrigo (Vando, 76’)

12

Gouveia

7

Cajó

Cajó

30 77

1

(3*)

Rúben Gomes

Joãozinho

Zé Bastos

Marcão

Diego Tavares

6

Cartão amarelo a Rui Silva (31’; 40’), Luís Vaz (67’), Marco Ribeiro (70’), Joãozinho (84’), Martini (86’). Cartão vermelho, por acumulação, a Rui Silva (40’) Zé António (90+4’)

Ricardo Maia

“Nos penáltis há a conjugação da sorte com a competência. Ficámos reduzidos a dez ainda na 1.ª parte, perante uma equipa forte. Depois do 1-0 corremos alguns riscos. Só temos de elogiar a equipa por chegar ao empate a jogar com menos um durante tanto tempo.”

(Beira-Mar)

Habituado a patamares mais elevados, o médio ofensivo criativo/ extremo do Beira-Mar mostrou toda a sua classe no relvado do Marcolino Castro.

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FUTEBOL

A Geração Rui Dolores garantiu a subida à Primeira Distrital, na última jornada, após vitória na receção ao Caldas de S. Jorge, por 4-1.

Rodolfo por duas vezes, Genilson e Zé Cavaco foram os autores dos tentos da vitória.

II DIVISÃO DISTRITAL - NORTE

1.

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4.

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6.

7.

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Resultados - 38.ª e Últim a Jornada CCR Vila Viçosa 3 0 UD Fermedo GD Milheiroense 0 2 Rom ariz F. C. Real Nogueirense 3 1 AD Santiais Relâm pago Nog. 1 0 ADC Sanguedo Rocas do Vouga 0 2 CD Tarei CCR Válega 1 1 ADC Lobão CCR São Martinho 0 0 GD São Roque Esc. Rui Dolores 4 1 Caldas S. Jorge AD N. Regedoura 1 1 FC Pinheirense Folgou Macieira Cambra Classificação P J V E D GM - GS FC Pinheirense 83 35 25 8 2 84 - 21 Esc. Rui Dolores 79 35 24 7 4 75 - 34 GD São Roque 74 36 21 11 4 77 - 36 Real Nogueirense 70 36 20 10 6 68 - 30 Rom ariz F. C. 68 35 21 5 9 63 - 36 ADC Sanguedo 61 36 18 7 11 49 - 36 Macieira Cambra 57 36 16 9 11 60 - 47 AD Santiais 54 36 15 9 12 74 - 51 AD N. Regedoura 52 36 14 10 12 62 - 56 ADC Lobão 50 36 13 11 12 60 - 46 GD Milheiroense 43 35 12 7 16 29 - 52 CCR Válega 42 35 10 12 13 41 - 47 UD Fermedo 34 36 8 10 18 31 - 51 CCR Vila Viçosa 31 35 8 7 20 34 - 62 Caldas S. Jorge 31 36 8 7 21 26 - 55 Relâm pago Nog. 29 35 8 5 22 32 - 71 Rocas do Vouga 29 36 9 2 25 42 - 83 CCR São Martinho 28 36 7 7 22 37 - 69 CD Tarei 22 35 5 7 23 26 - 88 O FC Pinheirense venceu a Zona Norte e sobe à I Distrital juntam ente com a Esc. Rui Dolores

Redação redacao@correiodafeira.pt

GERAÇÃO RUI DOLORES ‘DE PRIMEIRA’ II DISTRITAL Está ‘fechada a cortina’ da Segunda Distrital onde a Geração Rui Dolores termina a sua curta passagem – foi despromovida da Primeira Distrital na época passada –, após derrotar o Caldas de S. Jorge, no Campo Freguesia de Travanca, por 4-1.

Dado o apito inicial e dois minutos foram suficientes para a turma liderada por Edimiro Oliveira levar dupla vantagem sobre o Caldas de S. Jorge.

A dobradinha de Rodolfo, ao primeiro e segundo minutos da partida, desorientou a turma de Torcato Moreira, que ainda conseguiu assustar e reduzir uma desvantagem no primeiro tempo, aos 30’, por Vítor Silva.

Após o descanso, os visitantes desperdiçaram uma oportunidade de empatar a partida, e Genilson, num rápido contra

ataque, aproveitou o deslize e fez o 3-1 (66’). Zé Cavaco, quatro minutos depois, fez o quarto e último golo para a equipa da casa (70’), selando a vitória e a consequente subida. Note-se que com o empate do S. Roque (terceiro classificado que também lutava pela promoção), a Geração Rui Dolores precisava apenas de um ponto para confirmar a promoção.

Feitas as contas, são 77 pontos, 23 vitórias entre as 36 partidas disputadas, 76 golos marcados e 38 sofridos. O Município irá contar com quatro equipas na divisão intermédia da Associação de Futebol de Aveiro: Argoncilhe, Arrifanense, Paços de Brandão e Geração Rui Dolores.

Nos encontros dos restantes emblemas de Santa Maria da Feira – com direito a mais um

Geração RD

4

Caldas S. Jorge

1

Campo da Freguesia de Travanca Árbitro: Ricardo Correia Geração Rui Dolores: Fernando; Soares (Cardoso, 70’), Marco Tiago, Fardilha, Magolo, Sérgio Coelho, Genilson (Luís, 70’), Tó (Ricardo, Int.) Vinícius, Zé Cavaco, Rodolfo (Mota, 70’) Treinador: Edimiro Oliveira

dérbi concelhio – o Romariz venceu o Milheiroense por 2-0, com golos de Leitinho e Dani, e o Relâmpago Nogueirense derrotou o Sanguedo, pela margem mínima (1-0). O Lobão empatou a um golo (1-1) na deslocação ao Válega (golo de Zé Melo), resultado que

também se verificou no jogo entre Nogueira da Regedoura e Pinheirense (1-1), marcando Machado pelos concelhios. O Tarei, último classificado, terminou a temporada com uma vitória sobre o Rocas Vouga por 2-0, marcando Serafim e Fábio Almeida.

Caldas de S. Jorge: Hugo Sousa; Vítor Silva, Rúben, João, Hugo Moreira, Javier, Bruno Silva, Cristian (Bruno Edison, 75’), Simão (Fredi, 55’), Rui, Tiago Treinador: Torcato Moreira

Disciplina: Nada a assinalar

Golos: Rodolfo (1’; 2’), Vítor Silva (30’), Genilson (66’), Zé Cavaco (70’)

Arquivo

LAVANDEIRA PERDE TÍTULO NACIONAL PARA O INTER DE FRADELOS A Lavandeira perdeu a final da Liga Nacional Inatel, jogada no Parque de Jogos 1.º Maio, em Lisboa, frente ao Inter de Fradelos. Ao apito final, o marcador ditava o empate a dois (2-2), e o campeão ficou apenas decidido através dos penáltis.

Redação redacao@correiodafeira.pt

INATEL O Parque de Jogos 1.º de Maio, na capital portuguesa, recebeu este domingo (ontem) a final da Liga Nacional de Futebol Inatel disputada entre Lavandeira e Inter de Fradelos, de Braga. Apesar do marcador ditar o empate a dois (2-2) ao apito final, a equipa bracarense foi mais eficaz nas grandes penalidades, vencendo por 5-4, e sagrando-se Campeão Nacional.

O primeiro golo da partida sur-

giu já perto do fim do primeiro tempo, ao minuto 37, com Hugo a colocar a equipa de Santa Maria da Feira em vantagem.

Após o descanso, no reatar do encontro, Miguelzinho fez o segundo (42’). O Inter de Fradelos conseguiu reduzir e anular a desvantagem, fazendo com que o marcador, no fim do tempo regulamentar, marcasse 2-2.

Sem prolongamento, a final foi decidida através do desempate por grandes penalidades, com

o Inter de Fradelos a vencer por 5-4.

Na fase final da Liga Nacional de Futebol Inatel, a Lavandeira deixou pelo caminho o Juventude Portelinha (Porto), nos oitavos-de-final, com uma vitória por 3-2; venceu o Chã (Coimbra) por 2-1, nos quartosde-final; e eliminou o Bairro de S. João (Lisboa) nas meias-finais (1-1 no tempo regulamentar, vencendo por 5-4 nas grandes penalidades). À Lavandeira

juntava-se o Pigeirense, do distrito de Aveiro, que viu por terminada a sua participação na prova nos quartos-de-final, depois da derrota por 4-0, frente ao Bairro de S. João.

Recorde que, durante a temporada, a Lavandeira conquistou o grupo A de Futebol Inatel de Aveiro, perdendo na final, frente ao Pigeirense, líder do grupo B – e atual detentor da também Taça Inatel de Aveiro – por 3-0.

Depois de ter uma vantagem de dois golos, a Lavandeira permitiu a recuperação do Inter de Fradelos e acabou derrotada nas grandes penalidades.

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REPORTAGEM A secção de Futsal do Futebol Clube de Mozelos estreou-se em provas oficiais da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) após três anos de competição no Inatel do Porto e a época culminou na subida de divisão – foi ainda a equipa mais concretizadora ao apontar 170 golos.

O presidente José Santos admite que o feito não estava nas projeções iniciais de início de temporada, enquanto o capitão Bruno Pinto e o técnico Augusto Costa apontam que após o primeiro jogo, frente ao Fiães, o plantel sentiu capacidades para alcançar a subida. A próxima época está em preparação e o foco é manter a equipa no patamar máximo distrital.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FUTSAL Subir na primeira época em provas da AFA era algo que nem direção, equipa técnica ou plantel pensava quando decidiram arrancar com o projeto para a época 2018/19. No entanto, após os primeiros jogos e primeiros triunfos, admitem que o grupo de trabalho sentiu capacidades em manter-se entre os primeiros e lutar pela promoção.

O Mozelos esteve durante três temporadas a competir e disputar as provas do Inatel do Porto, mas algumas necessidades e a ambição por uma maior competitividade desportiva levou a direção a inscrever o clube nas provas distritais de Aveiro. “A secção de Futsal foi criada por algumas necessidades. A do clube crescer, a de aproveitar o Pavilhão de Mozelos que já era uma perspetiva à data e a de um grupo de jovens em se conseguir organizar como equipa e jogar. Depois de vermos, durante três anos, a competência desses jovens, muito por força deles, decidimos avançar para o federado”, explica o presidente José Santos.

Atingir o patamar máximo das provas da AFA não estava, “nem de perto, nem de longe”, nas metas traçadas.“É óbvio que quando

ANO DE ESTREIA TERMINA EM se entra numa competição, seja qual for, há sempre o objetivo de ganhar, mas a nossa postura é de humildade. Procurámos ganhar experiência, consolidar o grupo e conhecer o campeonato. Graças ao esforço da equipa técnica e dos atletas, ultrapassámos largamente aquilo a que nos perspetivámos inicialmente e estamos extremamente contentes”. Para a temporada 2019/20, José Santos garante que a postura irá manterse e que a meta é a manutenção.

“Vamos ser humildes e vamos tentar progredir. Avançámos um escalão, estamos na primeira divisão, e queremos conhecer um campeonato obrigatoriamente mais competitivo com outras equipas pela frente. O objetivo é consolidar a equipa neste novo desafio e, depois, pensar jogo a jogo”.

O Mozelos apontou 170 golos e acabou coroado como melhor ataque da prova

O emblema mozelense encerrou a época com um triunfo sobre o

Clube Albergaria por 3-2 no novo Pavilhão Municipal de Mozelos, reduto no qual a direção quer ver o clube jogar na próxima temporada.“Temos essa garantia verbal por parte da Câmara Municipal. Queremos fazê-lo, como é óbvio, e temos feito bastante pressão. Conseguimos fechar a época 2018/19 nesse pavilhão e, como disse, temos garantias de que, efetivamente, vamos poder fazê-lo integralmente na próxima época. No entanto, só quando tudo estiver preto no branco é que podemos fazer uma garantia dessas. Não cabe a nós, neste momento, garantir tal situação. Estou crente e confio nas entidades para que tal aconteça”, almejou José Santos.

“A época superou as nossas expectativas”

Bruno Pinto é o atleta que capitaneou o Mozelos à subida de divisão e, fazendo uma retrospetiva da temporada, garante que as metas foram superadas. “Sem dúvida que, olhando para trás, foi o melhor que podia ter acontecido. No primeiro ano enquanto

federados, subir de divisão é brutal. Foi um ano difícil, com muito esforço, muito suado e muito cansativo, mas é um culminar de muita coisa boa e sem dúvida que foi a melhor época que podíamos ter tido”. A equipa, até ao arranque oficial do campeonato, não sentia capacidades para atingir a subida, algo que foi sendo moldado partida após partida.

“A nossa mentalidade começou a ser outra a partir do momento em que começámos a ver a equipa jogar e a perceber a qualidade que tínhamos, não individual, mas coletivamente. Foi isso que nos fez chegar longe. Como é óbvio, o objetivo inicial partia apenas por conseguir estar do meio da tabela para cima. Foi a melhor época que podíamos ter e a verdade é que superou, em tudo, as nossas expectativas”.

O capitão dos mozelenses diz que o facto de a equipa ter encontrado e vencido o Fiães na primeira jornada fez com que o plantel acreditasse na subida.

“Depois do resultado que tivemos no primeiro jogo – vencemos por 4-1 – pensámos que o Mozelos

podia e conseguia subir”. O Mozelos foi o melhor ataque da prova com 170 golos, mas Bruno Pinto recorda que esse não era o pedido do técnico Augusto Costa.

José Santos | presidente

“Graças ao esforço da equipa técnica e dos atletas, ultrapassámos largamente aquilo a que nos perspetivámos inicialmente e estamos extremamente contentes” “O primeiro objetivo era não sofrer golos, a pedido do ‘mister’, o que não aconteceu em qualquer jogo. Depois, era conseguir ser

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REPORTAGEM

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pela positiva”.

Augusto Costa faz uma análise da segunda divisão garantindo que as seis ou sete melhores classificadas não desceriam caso estivessem a disputar o denominado Campeonato Grande Hotel de Luso. “O resto são equipas ao nível do [Atlético do] Luso, do ARCA ou do PARC, sem querer desprezar ninguém, mas têm menos qualidade. É um grupo de amigos que pratica desporto para se divertir. Fazem o que podem, nem sempre o que querem”.

Como Bruno Pinto referiu, Augusto Costa primou pelo processo defensivo, algo que não conseguiu incutir da melhor forma nos seus pupilos. No entanto, o ditado é velho e quem marca mais do que o que sofre, acaba por triunfar. “Sou daqueles que acredita que a defesa ganha campeonatos e que o ataque ganha jogos. Se não sofrêssemos, o empate era garantido e se não sofremos e marcássemos, com certeza que íamos ganhar. A equipa não estava talhada para defender”, admite.

Resultados 2018/19 Campeonato Distrital da 2.ª Divisão de Futsal Jornada 1 Mozelos 4 – 1 Fiães Jornada 2 CRECUS 1 – 7 Mozelos Jornada 3 Mozelos 3 – 1 Branca Activa Jornada 4 Telhadela 5 – 3 Mozelos Jornada 5 Mozelos 8 – 2 Ossela B Jornada 6 Casal 3 – 5 Mozelos Jornada 7 Alquerubim 3 – 7 Mozelos Jornada 8 Mozelos 2 – 7 Cucujães Jornada 9 Beira-Mar 5 – 6 Mozelos Jornada 10 Mozelos 5 – 2 Lamas Futsal Jornada 11 Gião 2 – 4 Mozelos

Augusto Costa | treinador

SUBIDA DE DIVISÃO sempre superior ao adversário.

Houve jogos nos quais não fomos superiores, o que nos fez ficar em segundo lugar, mas o objetivo passava sempre por não sofrer golos e ser a melhor defesa e só depois preocuparmo-nos com o ataque. Com as aquisições que tivemos a meio da época, como a do Marinho – que fez a equipa chegar bastante longe em termos ofensivos, começámos a perceber que era o nosso ponto forte”.

A continuidade de Bruno Pinto com a braçadeira do Mozelos em 2019/20 é ainda uma incerteza. “Ainda é cedo. Só o tempo o dirá. Agora os jogadores querem descanso, não físico, mas psicológico. O facto de percebermos que conseguíamos ir mais longe acarretou uma pressão extra individual. Querermos o que conseguimos cansou muito. Só penso em descansar um pouco e logo se verá”.

“Conseguimos um plantel muito bom para uma segunda divisão”

O timoneiro Augusto Costa foi o homem escolhido pela direção

mozelense para comandar os destinos do plantel do Mozelos.

“Um projeto e um desafio novos.

Conhecia algumas pessoas e o treinar numa fase inicial no pavilhão no qual leciono foram as principais razões”.

Bruno Pinto | capitão

“A mentalidade começou a ser outra a partir do momento em que começámos a ver a equipa jogar e a perceber a qualidade coletiva que tínhamos” A subida acabou por tornar-se um objetivo que foi sendo moldado

com o decorrer do calendário desportivo, e em concordância com o capitão Bruno Pinto, recorda o primeiro jogo. “As coisas foram surgindo com os resultados.

Numa primeira abordagem, o capitão perguntou-me se podíamos assumir [a subida] com este plantel. Respondi que não iria assumir algo sem conhecer o plantel porque se o Ricardinho [considerado o melhor jogador do mundo] chegar aqui a dizer que quer jogar no Mozelos, de certeza que vai ficar.

Isto para perceberem como as coisas foram sendo construídas.

Treino a treino, jogo a jogo. A primeira partida, que ganhámos ao Fiães – que já tinha alguma experiência –, veio confirmar o alento que tínhamos. Depois, foi um crescendo de confiança.

Conseguimos um plantel muito bom para uma segunda divisão.

O grupo uniu-se, esforçou-se e os resultados foram aparecendo e fomos acreditando. Na fase final do campeonato, tivemos resultados menos bons porque começámos a acusar a pressão de subir.

Antes, sem a pressão da subida, tudo foi correndo normalmente

Jornada 12 Mozelos 8 – 2 Ovarense

“Conseguimos um plantel muito bom para uma segunda divisão. O grupo uniu-se, esforçou-se e os resultados foram aparecendo e fomos acreditando”

Jornada 13 Always Young 3 – 14 Mozelos

Segundo Augusto Costa, as carências da equipa evidenciavam-se na “transição ataque-defesa” e na “muita ânsia em querer marcar golos”. “Marcámos muitos, mas sofremos golos que custaram a engolir porque, com a qualidade que tinha, a equipa devia ter maior consistência defensiva”.

O técnico contrapõe ainda as afirmações do capitão de equipa relativamente à chegada de Marinho. “As indicações que tinha, e por aquilo que conhecia dele, pensava que ia dar uma maior consistência defensiva à equipa, mas não. Imbuiu-se no espírito do plantel. Queria era marcar muitos golos e acabou por ser dos melhores marcadores. Seria uma aposta para consolidar o processo defensivo e foi o contrário.

Criámos maior desequilíbrio, mas fomos marcando mais golos”, resigna-se.

O futuro é ainda incerto, mas Augusto Costa admite pretensão em continuar ao serviço do Mozelos.

“A direção está num processo de organização a trabalhar para a próxima época. Depois, tirarei algumas conclusões. Nem tudo aquilo que queremos acontece”.

Jornada 18 Branca Activa 4 – 5 Mozelos

Jornada 14 Mozelos 4 – 4 Angeja Jornada 15 C. Albergaria 4 – 8 Mozelos Jornada 16 Fiães 4 – 6 Mozelos Jornada 17 Mozelos 4 – 2 CRECUS

Jornada 19 Mozelos 6 – 1 Telhadela Jornada 20 Ossela B 6 – 4 Mozelos Jornada 21 Mozelos 7 – 3 Casal Jornada 22 Mozelos 7 – 2 Alquerubim Jornada 23 Cucujães 6 – 5 Mozelos Jornada 24 Mozelos 9 – 3 Beira-Mar Jornada 25 Lamas Futsal 4 – 2 Mozelos Jornada 26 Mozelos 7 – 2 Gião Jornada 27 Ovarense 6 – 5 Mozelos Jornada 28 Mozelos 9 – 4 Always Young Jornada 29 Angeja 3 – 3 Mozelos Jornada 30 Mozelos 3 – 2 C. Albergaria

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FUTEBOL

AFA

B0LA NAS REDES /uniaodamatafutebolclube

S. JOÃO DE VER PERDE TAÇA DE AVEIRO PARA A SANJOANENSE Após uma igualdade no tempo regulamentar, a decisão acabou por ser levada para os penáltis e o troféu acabou nas mãos dos de S. João da Madeira.

TAÇA DE AVEIRO JUNIORES S. João de Ver e Sanjoanense protagonizaram uma final da Taça de Aveiro peculiar. Após o 1-1 no tempo regulamentar – com Renato a marcar para os da Feira e Rafa para os de S. João da Madeira – o jogo decidiu-se através da marca das grandes penalidades com os pupilos de Zé Paulo Almeida a vencerem por 17-16.

O encontro até começou de feição à turma comandada por César Coelho, com Renato, aos 14’, a colocar o S. João de Ver na frente do marcados. No entanto, ainda na primeira metade (28’) Rafa repôs a igualdade entre as formações. Os golos teimaram em não surgir e, após os 90’ do tempo regulamen-

tar, o vencedor encontrou-se após desempate através da marca dos 11 metros. Mas foi preciso esperar, e bastante, até o levantar da Taça.

Os protagonistas mostraram-se inspirados e dificultaram a tarefa dos dois guardiões. O resultado acabou em 17 penáltis convertidos para a Sanjoanense e 16 para o S. João de Ver. Brilhou Duarte.

Recorde que a Sanjoanense deixou para trás Lourosa, Arrifanense e Cucujães na Fase de Grupos, Feirense B nos oitavos-de-final, Calvão nos ‘quartos’, e Fermentelos nas ‘meias’.

A equipa de Zé Paulo Almeida irá agora disputar, frente ao Feirense – cuja equipa B venceu o Campeonato – a Supertaça de Aveiro no próximo sábado, dia 15, em Lobão. MB

Sanjoanense

1

“TRICAMPEÕES”

*17-16 após grandes penalidades

S. João de Ver

1

Estádio Municipal da Boavista, Castelo de Paiva Árbitro: André Marques

Sanjoanense: Duarte; Jorge (André Oliveira, 80’), Marcelo, Júlio, Daniel, Balona (Mário, 80’), Diogo, Luis, André Lucas, Gonçalo (Nuno, 72’), Rafa (Pedro, 72’) Treinador: Zé Paulo Almeida

O União da Mata bateu a Juventus de Pedroso por 5-2 e alcançou o tricampeonato na Liga de Futebol Popular do Município de Ovar.

/franciscochalo.treinador “Histórico e, para muitos, impensável!”

Francisco Chaló, técnico que já orientou o Feirense, agora ao serviço do Paradou (Argélia), alcançou um histórico 3.º lugar e apurou-se para a CAF de 2019.

S. João de Ver: : Chrystian (Daniel Cardoso, 90+1’); André Pereira, Bernardes, Neemias, Pedro Silva, Iago, Campas, Frederico, Miguel, Lima, Renato (Pais, 65’) Treinador: César Coelho

Golos: Renato (14’), Rafa (28’)

AFA

Feirense

1

Gafanha

2

@ojogo

““Nuno Manta Santos é o novo treinador do Marítimo”

Estádio Municipal da Boavista, Castelo de Paiva Árbitro: Marcelo Silva Feirense: Gonçalo Santos; Daniel Marques, Guilherme Paiva, João Coelho, Gustavo Clemente (Tiago Silva, 52’), Ivo Martins (David Moreira, 52’), Tomás Carvalho, João Grilo, Gustavo Barros, Tiago Silva, Eduardo Santos (Eduardo Pereira, 52’) Treinador: Carlos Costa Gafanha: : Joaquim Esteves; Tiago Saraiva, Alexandre Oliveira, Gustavo Almeida (Rodrigo Reis, 68’), Pedro Esteves (João Alfredo, 45’), Pedro Gomes (Rodrigo Rego, 45’), Ivan Moreira (Rafael Condesso, 45’), João Mesquita, Ricardo Jesus, Pedro Rodrigues, Lucas Martins (Sérgio Ferreira, 68’) Treinador: André Ribeiro

FEIRENSE PERDE TAÇA PARA O GAFANHA O Feirense perdeu a Taça Distrito de Aveiro para o Gafanha, após derrota por 1-2, na final disputada no Municipal da Boavista, em Castelo de Paiva.

TAÇA DE AVEIRO INICIADOS O Feirense saiu derrotado da final da Taça Distrito de Aveiro frente ao Gafanha, por 1-2, em jogo disputado no passado sábado, dia 8, no Estádio Municipal da Boavista, em Castelo de Paiva.

Com uma primeira parte livre de golos, o primeiro tento da partida

chegou apenas ao minuto 49, com Tiago Saraiva a fazer o 1-0 para a turma de André Ribeiro.

A fazer jus à expressão ‘só custa o primeiro’, João Alfredo fez o segundo do Gafanha dois minutos depois (51’). Os feirenses ainda conseguiram anular uma desvantagem, com Eduardo Pe-

Disciplina: Cartão amarelo a Lucas Martins (26’), João Coelho (50’), João Mesquita (57’), Alexandre Oliveira (58’) Golos: : Tiago Saraiva (49’), João Alfredo (51’), Eduardo Pereira (67’)

reira a fazer o 2-1 aos 67’, mas sem sucesso, uma vez o resultado não sofreu mais alterações até ao apito final.

Note-se que o Feirense terminou a I Distrital de Iniciados no quarto lugar da tabela classificativa, com 61 pontos, mais 17 do que o nono classificado Gafanha, com 44.

O técnico que em 2018/19 iniciou a temporada ao serviço do Feirense, Nuno Manta Santos, foi anunciado como o próximo timoneiro do Marítimo. /malaposrolantes

“Hoje, 30 de Maio de 2019, nasce oficialmente a Associação Malapeiros Rolantes”

A Associação Malapeiros Rolantes foi oficialmente constituída no transato mês de maio e promete Serginho (50’) “trabalhar em prol da Golo: comunidade”.

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FUTSAL Arquivo

AFA

Arrifanense cai a 28 segundos do fim

LOUROSA PERDE EM TEBOSA E ADIA SUBIDA O Lusitânia de Lourosa saiu derrotado na deslocação ao Tebosa, por 3-2, e adiou a subida às provas nacionais.

TAÇA NACIONAL FUTSAL FEMININO O Lusitânia de Lourosa deslocou-se no sábado a Braga, para defrontar o Tebosa, e quebrou a corrente de vitórias na segunda fase da Taça Nacional de Futsal Feminino – levava já quatro consecutivas –, ao sair derrotado por 3-2.

As lusitanistas entraram na partida apenas a depender de si para garantirem a subida aos campeonatos nacionais – precisavam de um ponto –, a uma jornada de terminar, mas as bracarenses, a jogarem em casa, não facilitaram. Vânia Rego fez o primeiro para o emblema liderado por Rui Gonçalves, seis

minutos após o apito inicial, com Raquel Vasco a conseguir chegar ao empate dois minutos depois (8’).

Um bis de Sónia Almeida (24’ e 32’) pôs o Tebosa em vantagem após o descanso e Patrícia Martins marcou o segundo para as lusitanistas, embora em vão, a poucos segundos do apito final (39’).

Apesar da derrota, a turma de Sofia Ferreira continua a liderar a Série B, com 12 pontos, e recebe a Académica de Coimbra (segundo classificado com dez pontos) no próximo dia 15, para a última jornada. Caso perca, a subida não se concretiza.

Tebosa

3

Lus. Lourosa

2

Pavilhão Gimnodesportivo de Tebosa Árbitros: : Filipe Silva e João Sinval Tebosa: Maria Machado; Arminda, Paula Gomes, Ana Silva, Sónia Almeida Suplentes: Filipa Mendes, Vânia Rego, Joana Serra, Ana Costa, Sara Leal, Andreia Oliveira Treinador: Rui Gonçalves Lus. Lourosa: Estefânia; Eliana, Juliana, Sara Cruz, Carina Suplentes: Raquel Vasco, Patrícia Martins, Piolho, Inês Vaz, Fabiana, Luana Treinador: Sofia Ferreira Disciplina: Cartão amarelo a Ana Silva (38’), Paula Gomes (39’); Carina (17’) Golos: Vânia Rego (6’), Raquel Vasco (8’), Sónia Almeida (24’; 32’), Patrícia Martins (39’) TAÇA DISTRITO DE AVEIRO Resultados - Meias-Finais CD Cucujães 2 4 ADC Bairros * ADREP 3 6 ACD Gião * Após G/Penalidades Final ADC Bairros 6 1 ACD Gião

AFA

Bairros

5

Gião

2

Pavilhão Municipal de S. João de Ver Árbitros: : Nuno Filipe e Hugo Santos Bairros: : Guilherme; Pechelim, Biju, André Sousa, Derlei Suplentes: Caetano; Hélder Moreira, Nuno Mendes, Rui Couto, Sá Pinto, Rafa, Fábio Pereira Treinador: José Magalhães

BAIRROS BATE GIÃO E CONQUISTA TRIPLETE A equipa de José Magalhães junta a Supertaça de Aveiro ao Campeonato e à Taça. O Gião não conseguiu contrariar o favoritismo do emblema primodivisionário.

SUPERTAÇA DE AVEIRO Uma semana após perder a Taça para o Bairros, o Gião voltou a encontrar o emblema primodivisionário de Castelo de Paiva para discutir a Supertaça. Com golos de Sá Pinto – bisou –, Pechelim, Hélder Moreira e Derlei, a equipa de José Magalhães foi mais forte, vencendo por 5-2, que a de Alcino Rodrigues cujos golos foram da autoria de Marquitos.

Quanto ao jogo, a equipa de José Magalhães precisou de cinco minutos para chegar à liderança por intermédio de Pechelim. Aos 13’, foi Sá Pinto a marcar e a dilatar a vantagem do Bairros. No último minuto da primeira metade – a 32 segundos da buzina – Marquitos reduziu.

Na etapa complementar, o Gião provou não querer facilitar a conquista do Triplete para o

Gião: Amarelo; Luís Neto, Sousa, Marquitos, Bruno Valença Suplentes: Fábio Pinto; Ricardo Lima, Tiago Tavares, Quim Zé, Marcelo, Jaime Treinador: Alcino Rodrigues

Golos: Pechelim (5’), Sá Pinto (13’;35’), Marquitos (20’; 25’), Hélder Moreira (27’), Derlei (40’)

Bairros e Marquitos, aos 25’, bisou e despertou o público presente. No entanto, a equipa de Castelo de Paiva reagiu prontamente, recolocando-se na frente, dois minutos volvidos, com golo da autoria de Hélder Moreira. A turma da Feira procurou nova igualdade, mas Sá Pinto esmoreceu o alento do Gião com um golo aos 35’. A sete segundos do fim, Derlei fez o 5-2. MB

O Arrifanense perdeu a final da Taça Distrital de Juvenis de Futsal ao ser derrotado, em Lourosa, pelo Dínamo Sanjoanense (2-3).

TAÇA DE AVEIRO JUVENIS Final emotiva e muito disputada, com constantes alterações no marcador e com o vencedor a ser encontrado apenas a 28 segundos do final da partida.

Foi a formação de S. João da Madeira a primeira a fazer mexer o marcador.

Tiago Avelino, aos 10’, fez o 1-0. Perto do apito para o intervalo (19’), Carlos Conceição restabeleceu a igualdade, que se manteve até ao intervalo. No início da 2.ª parte, o Dínamo Sanjoanense ficou em desvantagem numérica durante 2’, por expulsão de Rúben Mateus, mas o Arrifanense não aproveitou.

Mais golos apenas nos minutos finais do encontro, com o capitão Tomás Santos a colocar o Arrifanense pela primeira vez em vantagem no marcador (34’). A resposta, e nova igualdade, surgiu aos 37’, por Sandro. Numa altura em que já se adivinhava o prolongamento, a 28 segundos do fim do tempo regulamentar, Fábio fez o golo do título para o Dínamo Sanjoanense. NC

A 3’ do fim, o Arrifanense vencia, mas permitiu a reviravolta ao Dínamo Sanjoanense.

Arrifanense

2

D. Sanjoanense

3

Pavilhão EB 2/3 Lourosa Árbitros: : Filipe Matos e Williams Chilro Arrifanense: João Andrade; Gonçalo Cruz, João Botelho, Tomás Santos, Carlos Conceição Suplentes: Fábio Lino; Diogo Leite, Tomás Morgado, José Gomes, Eduardo, Simão, João Santos Treinador: José Carlos Santos D. Sanjoanense: Bruno Moreira; Gonçalo Alves, Fábio, Rúben Mateus, Diogo Paiva Suplentes: Alexandre, Pedro Pereira, Tiago Brandão, Tiago Avelino, Sandro, Martim, Diogo Silva Treinador: Miguel Pinho Disciplina: : Cartão amarelo a Fábio (12’), Gonçalo Cruz (16’), Rúben Mateus (19’; 22’), Bruno Moreira (29’), Carlos Conceição (32’), Tiago Brandão (40’) Golos: : Tiago Avelino (10’), Carlos Conceição (19’), Tomás Santos (34’), Sandro (37’), Fábio (40’)

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O Real Clube de Travanca informa todos os sócios que poderão apresentar, a partir de hoje e até ao dia 20/06/2019, as suas listas com vista às eleições para a constituição da nova Direcção do Clube.

Toda a documentação terá que ser entregue, pessoalmente, na sede do Clube.

As eleições decorrerão no dia 14/07/2019, na sede do Clube, entre as 08:00 h e as 12:00 h. A contagem de votos e a divulgação de resultados serão a seguir ao fecho da votação.

Só poderão fazer parte das listas e votar nas eleições os sócios com as quotas em dia.

A Direcção do Real Clube de Travanca

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LOUROSA PERDE EM TEBOSA E ADIA SUBIDA O Lusitânia de Lourosa saiu derrotado na deslocação ao Tebosa, por 3-2, e adiou a subida às provas nacionais.

Redação redacao@correiodafeira.pt

TAÇA NACIONAL FUTSAL FEMININO O Lusitânia de Lourosa deslocou-se no sábado a Braga, para defrontar o Tebosa, e quebrou a corrente de vitórias na segunda fase da Taça Nacional de Futsal Feminino – levava já quatro consecutivas –, ao sair derrotado por 3-2.

As lusitanistas entraram na partida apenas a depender de s i p a ra g a ra n t i re m a s u b i d a aos campeonatos nacionais – precisavam de um ponto –, a uma jornada de terminar, mas as bracarenses, a jogarem em casa, não facilitaram. Vânia Rego fez o primeiro para o emblema liderado

por Rui Gonçalves, seis minutos após o apito inicial, com Raquel Vasco a conseguir chegar ao empate dois minutos depois (8’).

Um bis de Sónia Almeida (24’ e 32’) pôs o Tebosa em vantagem após o descanso e Patrícia Martins marcou o segundo para as lusitanistas, embora em vão, a poucos segundos do apito final (39’).

Apesar da derrota, a turma de Sofia Ferreira continua a liderar a Série B, com 12 pontos, e recebe a Académica de Coimbra (segundo classificado com dez pontos) no próximo dia 15, para a última jornada. Caso perca, a subida não se concretiza.

Tebosa

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Lus. Lourosa

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Pavilhão Gimnodesportivo de Tebosa Árbitros: : Filipe Silva e João Sinval Tebosa: Maria Machado; Arminda, Paula Gomes, Ana Silva, Sónia Almeida Suplentes: Filipa Mendes, Vânia Rego, Joana Serra, Ana Costa, Sara Leal, Andreia Oliveira Treinador: Rui Gonçalves Lus. Lourosa: Estefânia; Eliana, Juliana, Sara Cruz, Carina Suplentes: Raquel Vasco, Patrícia Martins, Piolho, Inês Vaz, Fabiana, Luana Treinador: Sofia Ferreira Disciplina: Cartão amarelo a Ana Silva (38’), Paula Gomes (39’); Carina (17’) Golos: Vânia Rego (6’), Raquel Vasco (8’), Sónia Almeida (24’; 32’), Patrícia Martins (39’) TAÇA NACIONAL FEMININO FUTSAL 2.ª Fase - Série B

1.

2.

3.

4.

Resultados - 5.ª e Penúltim a Jornada Juventude S. Pedro 2 5 Académica CDRC Tebosa 3 2 Lusitânia Lourosa Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 12 5 4 0 1 14 - 9 Académica 10 5 3 1 1 15 - 10 CDRC Tebosa 7 5 2 1 2 16 - 11 Juvent. S. Pedro 0 5 0 0 5 4 - 19 Últim a Jornada - 15 de Junho Juventude S. Pedro - CDRC Tebosa Lusitânia de Lourosa - Académica, 18h

AFA

Bairros

5

Gião

2

Pavilhão Municipal de S. João de Ver Árbitros: : Nuno Filipe e Hugo Santos Bairros: : Guilherme; Pechelim, Biju, André Sousa, Derlei Suplentes: Caetano; Hélder Moreira, Nuno Mendes, Rui Couto, Sá Pinto, Rafa, Fábio Pereira Treinador: José Magalhães

BAIRROS BATE GIÃO E CONQUISTA TRIPLETE A equipa de José Magalhães junta a Supertaça de Aveiro ao Campeonato e à Taça. O Gião não conseguiu contrariar o favoritismo do emblema primodivisionário.

SUPERTAÇA DE AVEIRO Uma semana após perder a Taça para o Bairros, o Gião voltou a encontrar o emblema primodivisionário de Castelo de Paiva para discutir a Supertaça. Com golos de Sá Pinto – bisou –, Pechelim, Hélder Moreira e Derlei, a equipa de José Magalhães foi mais forte, vencendo por 5-2, que a de Alcino Rodrigues cujos golos foram da autoria de Marquitos.

Quanto ao jogo, a equipa de José Magalhães precisou de cinco minutos para chegar à liderança por intermédio de Pechelim. Aos 13’, foi Sá Pinto a marcar e a dilatar a vantagem do Bairros. No último minuto da primeira metade – a 32 segundos da buzina – Marquitos reduziu.

Na etapa complementar, o Gião provou não querer facilitar a conquista do Triplete para o

Gião: Amarelo; Luís Neto, Sousa, Marquitos, Bruno Valença Suplentes: Fábio Pinto; Ricardo Lima, Tiago Tavares, Quim Zé, Marcelo, Jaime Treinador: Alcino Rodrigues

Golos: Pechelim (5’), Sá Pinto (13’;35’), Marquitos (20’; 25’), Hélder Moreira (27’), Derlei (40’)

Bairros e Marquitos, aos 25’, bisou e despertou o público presente. No entanto, a equipa de Castelo de Paiva reagiu prontamente, recolocando-se na frente, dois minutos volvidos, com golo da autoria de Hélder Moreira. A turma da Feira procurou nova igualdade, mas Sá Pinto esmoreceu o alento do Gião com um golo aos 35’. A sete segundos do fim, Derlei fez o 5-2. MB

AFA

Arrifanense cai a 28 segundos do fim O Arrifanense perdeu a final da Taça Distrital de Juvenis de Futsal ao ser derrotado, em Lourosa, pelo Dínamo Sanjoanense (2-3).

TAÇA DE AVEIRO JUVENIS Final emotiva e muito disputada, com constantes alterações no marcador e com o vencedor a ser encontrado apenas a 28 segundos do final da partida.

Foi a formação de S. João da Madeira a primeira a fazer mexer o marcador.

Tiago Avelino, aos 10’, fez o 1-0. Perto do apito para o intervalo (19’), Carlos Conceição restabeleceu a igualdade, que se manteve até ao intervalo. No início da 2.ª parte, o Dínamo Sanjoanense ficou em desvantagem numérica durante 2’, por expulsão de Rúben Mateus, mas o Arrifanense não aproveitou.

Mais golos apenas nos minutos finais do encontro, com o capitão Tomás Santos a colocar o Arrifanense pela primeira vez em vantagem no marcador (34’). A resposta, e nova igualdade, surgiu aos 37’, por Sandro. Numa altura em que já se adivinhava o prolongamento, a 28 segundos do fim do tempo regulamentar, Fábio fez o golo do título para o Dínamo Sanjoanense. NC

A 3’ do fim, o Arrifanense vencia, mas permitiu a reviravolta ao Dínamo Sanjoanense.

Arrifanense

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D. Sanjoanense

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Pavilhão EB 2/3 Lourosa Árbitros: : Filipe Matos e Williams Chilro Arrifanense: João Andrade; Gonçalo Cruz, João Botelho, Tomás Santos, Carlos Conceição Suplentes: Fábio Lino; Diogo Leite, Tomás Morgado, José Gomes, Eduardo, Simão, João Santos Treinador: José Carlos Santos D. Sanjoanense: Bruno Moreira; Gonçalo Alves, Fábio, Rúben Mateus, Diogo Paiva Suplentes: Alexandre, Pedro Pereira, Tiago Brandão, Tiago Avelino, Sandro, Martim, Diogo Silva Treinador: Miguel Pinho Disciplina: : Cartão amarelo a Fábio (12’), Gonçalo Cruz (16’), Rúben Mateus (19’; 22’), Bruno Moreira (29’), Carlos Conceição (32’), Tiago Brandão (40’) Golos: : Tiago Avelino (10’), Carlos Conceição (19’), Tomás Santos (34’), Sandro (37’), Fábio (40’)

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O Real Clube de Travanca informa todos os sócios que poderão apresentar, a partir de hoje e até ao dia 20/06/2019, as suas listas com vista às eleições para a constituição da nova Direcção do Clube.

Toda a documentação terá que ser entregue, pessoalmente, na sede do Clube.

As eleições decorrerão no dia 14/07/2019, na sede do Clube, entre as 08:00 h e as 12:00 h. A contagem de votos e a divulgação de resultados serão a seguir ao fecho da votação.

Só poderão fazer parte das listas e votar nas eleições os sócios com as quotas em dia.

A Direcção do Real Clube de Travanca

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VISÃO DO PELOTÃO CICLISMO

Diogo Fernandes Sousa Nacional

Internacional © Grand Prix Priessnitz spa/Course de la Paix U23

© João Fonseca Photographer

SELEÇÃO SUB23 EM DESTAQUE NA TAÇA DAS NAÇÕES A Seleção Nacional disputou esta semana a Course de la Paix na República Checa, sendo representada por Afonso Silva (Rádio Popular-Boavista), Guilherme Mota (UD OliveirenseInOutBuild), Francisco Campos e Jorge Magalhães (W52-FC Porto), Gonçalo Carvalho (Mónaco) e João Almeida (Hagens Berman Axeon).

A competição iniciou-se com um prólogo de 2km onde João Almeida conseguiu fechar na 10ª posição, ficando a apenas 5s do vencedor Nils Eekhoff (Holanda - Development Sunweb).

A primeira etapa em linha era a única etapa da competição destinada aos sprinters, contudo uma fuga na fase inicial da etapa conseguiu alcançar o sucesso. Nessa fuga estava integrado Francisco Campos finalizando na 3ª posição da etapa conquistada por Stefan Bissegger (Suíça - Swiss Racing Academy).

A segunda etapa em linha apresentava quatro contagens de montanha. Infelizmente os jovens portugueses não conseguiram corresponder e afundaram-se na classificação geral, sendo o melhor da etapa Jorge Magalhães em 25º lugar a 2:29 do vencedor Ilan Van Wilder (Bélgica – Lotto Soudal U23).

A última etapa apresentou nova jornada de montanha com seis contagens onde os jovens portugueses voltaram a estar uns furos abaixo do esperado, sendo o melhor novamente Jorge Magalhães no 15º lugar a 1:50 do vencedor Andreas Leknessund (Noruega – UnoX Norwegian Development).

Desta forma o norueguês sagra-se vencedor da geral individual, num pódio com o suíço Stefan Bisseger e o francês Clément Champoussin, sendo o melhor português Jorge Magalhães na 19ª posição e assim assegurando a entrada direta da seleção nacional na Volta a França do Futuro.

Com uma etapa conquistada, o suíço soma ao 2º lugar na geral, a vitória da classificação dos pontos, enquanto que o vencedor final leva para a Noruega também a juventude, e o seu colega de seleção Martin Urianstad a classificação da montanha.

Coletivamente a Bélgica foi a seleção mais forte com Portugal na modesta 12ª posição entre as 19 seleções presentes.

Esta semana a Seleção volta a deslocar-se ao estrangeiro, mas para competir em pista onde vai alinhar com Iuri Leitão (Sicasal-Constantinos) e Miguel do Rego (CM Aubervilliers – Equipa Sub23 de França).

O objetivo do selecionador nacional de pista, Gabriel Mendes,é que os ciclistas ganhem ritmo competitivo e experiência a nível internacional, preparando os jovens para o Europeu Sub23.

VITO-FEIRENSE-PNB EM GRANDE PLANO NO JN A 1ª etapa foi um prólogo de 6km onde verificou-se predomínio da W52-FCPorto finalizando com a vitória de Rafael Reis e seis atletas no top10.

A 2ª etapa foi controlada pelo pelotão que anulou a fuga do dia e preparou chegada ao sprint onde João Matias da Vito-Feirense-PNB foi o vencedor subindo para 8ª posição da geral. Além da conquista da etapa, o Feirense albergou as camisolas das metas volantes e da juventude com Raul Rico.

A 3ª etapa com chegada a Ovar realizou-se num dilúvio, verificando-se várias tentativas de fuga controladas pelo pelotão, finalizando com chegada ao sprint e vitória de Leangel Linarez da Kuota-Construciones Paulino. O Feirense finalizou com João Matias na 3ª e Óscar Pelegrí na 6ª posição da etapa.

A 4ª etapa foi mais curta onde várias equipas conseguiram elementos na fuga anulando o pelotão pelo que se verificou uma chegada ao sprint no grupo da fuga onde

Vicente Mateos do Louletano foi o mais rápido. No grupo estavam integrados Filipe Cardoso (3º) e Raul Rico (8º) da Vito-FeirensePNB que dessa forma venceu coletivamente a etapa, subindo à liderança coletiva e colocando Filipe Cardoso no 5º e Raul Rico no 8º lugar da geral.

A 5ª etapa foi um contrarrelógio por equipas regressando o domínio do Porto. A Vito-Feirense-PNB foi a 5ª equipa perdendo a liderança geral coletiva para o Porto, contudo Raul Rico manteve a 8ª e Filipe Cardoso subiu à 4ª posição da geral.

A 6ª etapa foi a etapa rainha, muito movimentada, mas o pelotão manteve as fugas com rédea curta até ao ataque de Joni Brandão da Efapel fazendo a ponte para a fuga onde aproveitou o colega Bruno Silva para depois alcançar vitória isolado. A Vito-Feirense-PNB finalizou com Óscar Pelegrí na 3ª e Filipe Cardoso na 9ª posição da etapa, terminando também no grupo dianteiro Jesús del Pino.

Raul Rico teve uma grande queda na geral, mas as aspirações mantinham-se com Filipe Cardoso a ocupar a 4ª posição.

A 7ª etapa foi uma crono escalada do Alto da Senhora da Assunção onde Joni Brandão da Efapel voltou a ser o mais forte.

A competição acaba esta segunda com uma etapa onde se espera chegada ao sprint. As classificações apontam para vitória na geral do Porto com Ricardo Mestre, num pódio juntamente com Alejandro Marque (Sporting) e Joni Brandão (Efapel). A Vito-Feirense-PNB tem Filipe Cardoso na 10ª posição.

Coletivamente o FC Porto está quase garantido como vencedor, tal como Joni Brandão tem garantida a camisola dos pontos.

A montanha decide-se na última etapa com Paulo Silva da Maia na liderança, mesma situação nas metas volantes com António Barbio da LA Alumínios. A juventude é liderada por Rafael Lourenço da Oliveirense com João Barbosa do Feirense na 2ª posição.

Equipa da Semana

Atleta da Semana © João Fonseca Photographer

© Helena Dias

Joni Brandão da Efapel Pódio no Prólogo do GP JN; Top10 na 4ª Etapa do GP JN; Pódio no CR por Equipas do GP JN; Vitória na 6ª Etapa do GP JN; Vitória na Crono Escalada do GP JN. Pódio provisório na Geral do GP JN;Vitória provisória nos Pontos do GP JN.

Vito-Feirense-PNB Vitória da 2ª Etapa do GP JN (João Matias); Albergou a Camisola das Metas Volantes do GP JN (Raul Rico); Albergou a Camisola da Juventude do GP JN (Raul Rico); Provisório top10 final na Geral do GP JN (Filipe Cardoso); Provisório pódio na Juventude do GP JN (João Barbosa).

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MODALIDADES Na formação está o futuro NO reiNO DO PONtAPé NA BOLA Carlos Fontes

ArMéNiO PiNhO reCANDiDAtA-Se À PreSiDêNCiA DA AFA FUTEBOL/FUTSAL Arménio Pinho formalizou a sua recandidatura à presidência da Associação Futebol de Aveiro (AFA), naquela que é a única lista candidata aos órgãos sociais que vão a eleições no dia 14 de junho na sede da AFA. Após a vitória nas eleições de 2015, as mais concorridas de

sempre da Associação, Arménio Pinho concorre a um segundo mandato.

Na lista que foi apresentada estão contemplados novos candidatos a cinco dos seis órgãos, sendo que se mantém toda estrutura do Conselho de Justiça, liderado por Olga Silva. Já António Costa é o

novo candidato à presidência do Conselho de Arbitragem. De resto, Carlos Correia mantém-se como pretendente À Assembleia Geral, enquanto Sérgio Vaz, natural de Santa Maria da Feira, será candidato à liderança do Conselho de Disciplina. O Conselho Fiscal poderá ficar entregue a Carlos Silva.

ANtóNiO rOChA ALCANçA MeDALhA De OurO NO CAMPeONAtO DA eurOPA TIRO Quatro atiradores do Clube de Caçadores e Pescadores de Milheirós de Poiares representaram a Seleção Nacional, no iV Campeonato da europa que

ocorreu nos dias 1 e 2 de junho, designadamente os atletas José Correia e Bruno Sousa (seniores), Joaquim Campos (veterano) e António rocha. este último es-

teve em destaque ao alcançar a Medalha de Ouro individual e por equipas na categoria de Super Veterano, pelo segundo ano consecutivo.

trabalha-se em tempo de férias no CD Fiães

NuNO NeVeS CONtiNuA NO COMANDO téCNiCO Carlos Fontes

VOLEIBOL Mesmo com as equipas no defeso, depois de uma temporada que poderá ser considerada de positiva, nem por isso os dirigentes do Clube Desportivo de Fiães deixaram o trabalho.

A preparação da nova temporada já está em marcha. Nuno Neves, que de atleta saltou há épocas atrás, para o comando técnico da equipa principal, e que na última levou os fianenses a discutirem até final o acesso à 1.ª Divisão, vai continuar à frente da formação. Nuno Neves vai ter como auxiliar André Duarte, na temporada transata foi

adjunto do professor Valmir na equipa sénior feminina. resolvida a questão da equipa técnica dos seniores masculinos, os dirigentes fianenses estão, agora, a trabalhar no sentido de formar um plantel que dê garantias de sucesso no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, que se iniciará na primeira metade de outubro próximo.

Sabe-se que da equipa desta época sairão dois ou três jogadores, que serão substituídos por outros “esperemos de valor superior”, garante, Pedro Leal, presidente da direção do clube.

Certa é a continuação de Luís Godinho no plantel. O distribuidor já se comprometeu a continuar, situação que agrada aos responsáveis, uma vez que Godinho é, sem dúvida, um atleta de qualidade.

No setor de formação vai haver novidades. “em breve anunciaremos um novo coordenador para a formação”, informa, Pedro Leal.

Muito embora ainda não se saiba o nome do escolhido, admite-se que seja alguém com experiência adquirida ao serviço de um clube que, a nível nacional, tem feito um grande trabalho na formação.

CANTO–CURTO está praticamente a terminar a temporada do futebol nacional. uma temporada que a nível dos maiores teve altos, e muitos baixos, e durante a qual alguns artistas que não ‘dão um pontapé num carro de mato’ se armaram em protagonistas do que pior encerra o nosso futebol. Deixemos esses a falar sozinhos, a maltratar a modalidade que na maioria das vezes lhes dá de comer, e recordemos o que de positivo sobrou.

Mais que nunca, as atenções daqueles que realmente gostam de futebol estiveram viradas para o que se passa no setor da formação. A grande maioria dos dirigentes, sobretudo daqueles que o servem, e não se servem dele - os dirigentes dos clubes, não os das SAD’s, – dedicam grande atenção ao setor de formação.

Podíamos falar a nível nacional. Mas deixemos isso para a ‘grande imprensa’, infelizmente pouco vocacionada para o que se passa nas gentes mais jovens, mas, sim, mais interessada em divulgar as manobras de alguns dos tais artistas que vagueiam no futebol; falemos, antes, do que acontece por estas bandas, onde a carolice de alguns dirigentes faz autênticos milagres para criar, para os mais jovens, condições para a pratica do futebol.

Ouvi, e li, uma entrevista do presidente da direção do Lusitânia de Lourosa que abordava o tema.“este foi um grande ano, o melhor de todos, para as equipas de formação do Lourosa”, dizia, hugo Mendes, em entrevista concedida a um jornal regional digital. isto aconteceu no Lourosa. O mesmo poderão dizer os dirigentes de quase todos os clubes do Concelho da Feira.

Quase todos capazes de proporcionar boas condições para a prática do futebol – muito por culpa do seu trabalho, mas, também, pelo apoio que lhes chega da Autarquia – os clubes feirenses começam, não só a ver aumentar o número de jovens praticantes, como começam a sentir os efeitos do trabalho desenvolvido, com a conquista de lugares nas competições nacionais, e não somente nas regionais. Como se vê, nem tudo vai mal no reino do pontapé na bola. Parabéns, portanto, para os clubes que apostam na formação; parabéns, também, para a Associação de Futebol de Aveiro, cada vez mais atenta a este fenómeno.

Como o tempo é de transição, acabada a temporada, viva a próxima, saudemos o regresso ao trabalho de um técnico: Nuno Manta Santos. O treinador que conseguiu manter o Feirense três temporadas consecutivas na divisão maior do nosso futebol, e que a meio desta foi despedido, vai treinar para a Madeira: vai dirigir uma equipa (Marítimo) que normalmente luta por um lugar que dá acesso a uma competição europeia. Pelo que já mostrou, pela humildade que sempre patenteou e pelo saber que lhe é reconhecido, Nuno Manta merece ser feliz na Pérola do Atlântico.

Menos feliz, além do Feirense, que regressa à 2ª Divisão, foi o Lusitânia de Lourosa. hugo Mendes fez tudo (ou quase) para levar a equipa até ao futebol profissional. esteve lá perto. Mas, a avaliar pelo que vimos no estádio do Bolhão (grande enchente) no jogo com o Sporting de espinho, a equipa pareceu pouco capaz para atingir esses objetivos.

Como estamos em tempo de aplausos – alguns queixam-se que eu só sei dizer mal, talvez confundidos com o apontar o que está mal – aqui ficam os parabéns às equipas finalistas da taça de Aveiro. S. João de Ver (vencedor) e Fiães Sport Clube protagonizaram, no estádio de Aveiro, uma grande festa do futebol aveirense.

Ambos mereciam a taça.

Manuel Pinho vestiu as cores da Seleção Nacional

rodrigo Coelho sagra-se vice-campeão nacional

NATAÇÃO Manuel Pinho, nadador do Feirense, foi convocado e representou a Seleção Nacional de Portugal no ‘XXiii trofeo de Natación Villa Mairena del Aljarafe’, em espanha. O nadador fogaceiro foi o primeiro atleta de natação do Feirense a representar as cores das quinas e marcou presença nas finais B das provas de 100m livres e de 100m mariposa.

NATAÇÃO rodrigo Coelho, atleta do Feirense, sagrou-se vice-campeão na prova de 50 metros costas em representação da Direção Geral do Norte, no Campeonato Nacional do Desporto escolar, disputado em Campo Maior. O nadador fogaceiro também esteve presente na final da prova de 100m costas, conquistando o quinto lugar.

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MODALIDADES POSTOS DE VENDA

FEIRENSE é CAMPEãO NACIONAL DE INICIADOS FEMININOS ANDEBOL A equipa de Iniciados Femininos do Clube Desportivo Feirense consagrou-se Campeã Nacional da época 2018/19, no domingo (ontem), depois de bater o Bartolomeu Perestrelo por 34-30 no Pavilhão Municipal da Maia.

O Feirense disputou a Fase Final com Bartolomeu Perestrelo, Gil Eanes e Maiastars. Na primeira jornada, no Municipal de Pedrouços, o Feirense derrotou o Gil Eanes por 39-35 e, na segunda, com o Perestrelo, conseguiu erguer o troféu. Já na bancada, as atletas do Feirense assistiram à vitória do Gil Eanes frente ao Maiastars

por 36-33, dando automaticamente o título de Campeão Nacional ao Feirense.

Esta geração do Feirense havia, há dois anos, conquistado o título de Infantis Femininos. Em 2018/19, com apenas uma derrota no percurso até então, as comandadas de Carla Barbosa já haviam conquistado o título regional do escalão.

A entrega do troféu será feita esta segunda-feira, na Maia, antes do embate com o Maiastars.

Mariana Santos, Maria Carolina, Joana Couto, Margarida Figueiredo, Beatriz Oliveira, Iara Rodrigues, Maria João, Francisca Neto, Sofia Abe-

lha, Ana Cardoso, Mariana Silva, Leonor Silva, Luciana Rebelo, Lia Gomes, Íris Secretário, Maria Mota, Ana Martins, Filipa França, Ana Regina e Carolina Teixeira compõem o plantel fogaceiro cujo equipa técnica está ao encargo de Carla Barbosa, coadjuvada por Tiago Leite, Ana Ferreira e Luís Lourenço. João Cardoso, Vera Barros, Anabela Fardilha e Vera Silva são os diretores do escalão.

Seniores lutam pela manutenção

O Feirense/Ferpainel empatou, 24-24, no Pavilhão do Clube Desportivo e Cultural

de S. Paio de Oleiros, frente à formação local, e adiou para amanhã, segundafeira, a manutenção na Segunda Divisão portuguesa.

O emblema da cidade sede do Município da Feira recebe o Póvoa, no Pavilhão da Lavandeira, pelas 15 horas.

II DIVISÃO NACIONAL 2.ª Fase - Grupo B - Zona 1

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Resultados - 13.ª e Penúltim a Jornada CD Xico Andebol 24 25 AD Modicus Póvoa Andebol 27 29 CS Marítimo CDC S. Paio Oleiros 24 24 CD Feirense Folgou GC Santo Tirso Classificação P J V E D GM CDC S. P. Oleiros 44 11 8 3 0 308 Póvoa Andebol 42 11 4 2 5 322 CD Xico Andebol 40 12 3 4 5 352 GC Santo Tirso 39 11 5 2 4 320 CD Feirense 35 11 4 2 5 309 CS Marítimo 34 11 4 1 6 303 AD Modicus 32 11 3 2 6 304 Últim a Jornada - 10 de Junho CS Marítimo - GC Santo Tirso AD Modicus - CDC S. Paio Oleiros CD Feirense - Póvoa Andebol, 15h Folga CD Xico Andebol

GS 280 320 360 312 299 329 318

ESpINhO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa COrtEgAçA Papelaria Miranda SãO pAIO DE OLEIrOS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada pAçOS DE BrANDãO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos rIO MEãO Café Zé das Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro SãO JOãO DE VEr Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Quiosque dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge FIãES Café Avenida Bombas GALP Papelaria Coelho Casa Gama II LOurOSA Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Bombas CEPSA / ELF C+S Feira dos Dez Padaria/Pastelaria Caracas II Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática S. M. LAMAS Café–Restaurante Parque Café do Zinho Corks e Manias (INTERMARCHE)

Carnicópias Bombas REPSOL MOzELOS Quiosque Santa Luzia Café do Murado ArgONCILhE Quiosque da Igreja Pereira & Avelar VErgADA Café Vergada MOzELOS Casa Danibruno SANguEDO Café Melo Café Danúbio A. M. Informática LOBãO Padaria Jardim 2 Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo guISANDE Bombas BP gIãO Bombas FIAVERDE

FutEBOL VEtErANOS CAMPEONATO VETERANOS

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Resultados - Meias-Finais Taça - 08 de Junho AD Argoncilhe 1 4 São João de Ver D. Sandinenses 0 1 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 67 26 21 4 1 73 - 27 São João de Ver 62 28 20 2 6 94 - 46 AC Cucujães 60 27 19 3 5 73 - 34 AD Sanjoanense 55 27 17 4 6 56 - 34 União de Lam as 44 27 13 5 9 75 - 53 Valecambrense 44 28 13 5 10 60 - 59 Canedo FC 42 29 11 9 9 61 - 55 AD Argoncilhe 41 26 12 5 9 53 - 44 Guisande 38 26 11 5 10 44 - 45 D. Sandinenses 34 28 9 7 12 43 - 51 Fiães SC 30 28 7 9 12 38 - 48 Carregosense 30 27 8 6 13 48 - 62 AD Grijó 29 26 8 5 13 45 - 50 CD Arrifanense 26 29 8 2 19 37 - 73 Serzedo 23 23 5 8 10 27 - 46 ADC Lobão 20 28 4 8 16 36 - 61 GD São Roque 1 27 0 1 26 26 - 101 Próxim a Jornada - 15 de Junho Lusitânia de Lourosa - AD Grijó Guisande - ADC Lobão AC Cucujães - AD Sanjoanense D. Sandinenses - Canedo F. C. AD Argoncilhe - AD Valecambrense Carregosense - São João de Ver CD Arrifanense - Serzedo União de Lam as - GD São Roque

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DIVERSOS

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

POSTOS DE VENDA

Manuel Dias de Azevedo 100 Anos

Viúvo de Ângela Correia de Almeida Residia na Rua Manuel Luís Leite Júnior SÃO JOÃO DA MADEIRA

Sua Filha, Genro, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 05 de Junho na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 11 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com

Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

90 Anos

Viúva de Joaquim Pinto de Almeida Residia na Rua Manuel Luís Leite Júnior SÃO JOÃO DA MADEIRA

Maria Helena do Carmo Monteiro Figueiredo Praça Viúva de João José Figueiredo Praça Residia na Travessa Prof. Egas Moniz ARRIFANA

Sua Filha, Genro, Neta, Bisneto e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 04 de Junho na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira onde foi cremada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, segunda-feira, dia 10 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Custódia de Jesus 94 Anos

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 06 de Junho na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira onde foi cremada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 11 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Maria Adelaide Pereira Tavares

Serafim da Costa Lima (Maçaruco)

92 Anos

Casado com Clarisse de Oliveira e Silva Residia na Rua do Outeiro MACIEIRA DE SARNES

(Maria de Padre Justino)

Viúva de Joaquim Resende de Sousa Pinto Residia na Rua do Mieiro TRAVANCA

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 06 de Junho no Salão Paroquial de Travanca seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 12 de Junho, pelas 19h30, na Igreja Matriz de Travanca.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Maria Isabel Teixeira Barbosa 90 Anos

Viúva de Augusto Gonçalves Pereira Residia na Rua Arlindo Leite da Silva FAJÕES

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 04 de Junho na Igreja Matriz de Fajões seguindo para o cemitério local onde foi sepultada em Jazigo de Família. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 12 de Junho, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fajões.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

89 Anos

Sua Esposa, Filhos, Nora, Genro, Netos, Bisnetos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 08 de Junho na Igreja Matriz de Macieira de Sarnes seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 15 de Junho, pelas 18h30, na Igreja Matriz de Macieira de Sarnes.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento

Joaquim Fernando da Mota 59 Anos

Casado com Maria da Graça Paiva de Oliveira Mota Residia na Rua Estrada Real Meia Légua - ESCAPÃES

Sua Esposa e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres, ou que de outra forma se lhes associaram na dor no funeral que se realizou no dia 04 de Junho, na Igreja Matriz de Escapães onde foi sepultado no cemitério local.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

CANEDO Kiosque INTERMARCHÉ L iv ra r i a / Pa p e l a r i a GIFT Café Suldouro LOUREDO Bombas de Louredo ROMARIZ Quiosque de Romariz MILHEIRÓS DE POIARES Papelaria ABC Papelaria Milheiroense ARRIFANA Kiosque INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Seara Café Zubel Bombas BP Bombas PETROVAZ Palavras e Cigarros (Pingo Doce) ESCAPÃES Bazar Marlú Café Afri-Bar SANFINS Café Primavera FORNOS Café Andrade Café Angélica Papeçaria Nova Ideia MOSTEIRÔ Padaria Espaço Doce SOUTO Papelaria Brandão

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OPINIÃO

O QUE NOS MOVE?

PORTUGAL, UM DOS PAÍSES MAIS ENVELHECIDOS DO MUNDO

Lia Ferreira Vereadora do PS

Diogo Fernandes Sousa Gabinete de Comunicação do CDS Feira

Na última reunião de Câmara, de 3 de junho, os vereadores eleitos pelo Partido Socialista levaram a votação a proposta de alteração ao Regimento da Câmara Municipal. Mais concretamente, pedimos que fosse acrescentado um sexto ponto ao Artigo 2.º do Regimento, com a seguinte redação: «As reuniões de Câmara serão transmitidas, em direto, no site do Município de Santa Maria da Feira, excetuando-se dessas transmissões as matérias que contenham dados classificados ou protegidos nos termos da lei geral.»

Porque o fizemos?

A resposta é simples. Não tememos o escrutínio dos Feirenses, entendemos que lhes devemos prestar contas. Merecem saber o trabalho que realizamos sob o voto de confiança que nos deram nas Autárquicas de outubro de 2017. Têm o direito de conhecer os temas discutidos durante as reuniões, prós e contras de cada um, bem como as decisões, posições e argumentos dos seus eleitos.

Devemos-lhe isso.

Pretendíamos aumentar o índice de transparência do Município. Esta prática já foi adoptada por vários municípios.

O executivo PSD votou contra, argumentando: 1. Os trabalhos poderiam ser prejudicados, porque os vereadores poderiam conduzir as intervenções atendendo à presença das câmaras.

2. A sala é pequena.

3. Iria trazer um custo significativo, porque não temos meios técnicos para o efeito.

4. As nossas reuniões são abertas a quem quiser assistir.

5. Achamos importante não expor alguns momentos menos bons que, por vezes, surgem no calor da discussão.

Permitam-me desmontar: 1. O Sr. Presidente já nos acusou, injustamente, tantas vezes, de estarmos a fazer número político para os órgãos de comunicação social presentes na sala. A presença de câmaras não iria alterar as intervenções da minha equipa. A menos que fosse dirigida aos vereadores do PSD...

2. A sala de reuniões é pequena, mas não é uma ou duas câmaras que a irá tornar mais exígua.

3. O Gabinete de Comunicação da Câmara dispõe de tantos meios para fazer vídeos promocionais, pintando uma imagem idílica do executivo permanente...

Não podem ceder alguns desses meios?

Ou então, porque não perguntar aos órgãos de comunicação social, presentes nas reuniões se têm interesse em fazer a cobertura audiovisual? Em alternativa, porque não disponibilizar as gravações áudio que são feitas para auxílio na redação das atas?

4. As reuniões são abertas sim, mas só para quem tenha disponibilidade de tempo e meio de deslocação para estar presente, quinzenalmente, às segundafeira, a partir das 14:30.

5. Quanto aos momentos menos bons, não tememos essa exposição. Sempre permitimos que ficassem exarados nas atas, que são públicas e ficam disponíveis no site municipal. A minha equipa nunca

usou o ‘lápis azul’, nem mesmo sobre momentos que refletem debates acesos.

A nossa única preocupação é a defesa do supremo interesse do Concelho, dos Feirenses e da Democracia.

O que nos move é o sentido de responsabilidade no exercício do cargo para o qual fomos mandatados por quem nos elegeu. Queremos aproximar a política das pessoas, restaurar confiança na democracia e diminuir a taxa de abstenção.

Queremos mostrar que os votos resultam num trabalho sério e válido.

Não estamos em compasso de espera para algo melhor, estamos a trabalhar, afincadamente, de mangas arregaçadas e com convicção. Queremos estar “perto de si” como prometemos em 2017. É importante que os eleitores percebam que o trabalho político requer preparação, responsabilidade, respeito, rigor, muita dedicação e seriedade.

O que nos move é Santa Maria da Feira.

O Gabinete de Comunicação da Câmara dispõe de tantos meios para fazer vídeos promocionais, pintando uma imagem idílica do executivo permanente... Não podem ceder alguns desses meios?

DR

A sociedade portuguesa encontra-se numa reconfiguração desde a segunda metade do século XX. Uma reconfiguração marcada por um rápido processo que nos vêm aproximando dos níveis de modernização social e de condição de vida dos principais países europeus.

Os melhoramentos que possibilitam este processo traduzem-se num aumento dos níveis de bem-estar da população e geram determinadas alterações demográficas, que vão resultar no envelhecimento da população.

Teoricamente, a população evoluí segundo o equilíbrio dinâmico entre o saldo natural, que consiste na diferença entre os nascimentos e os óbitos, e o saldo migratório, que consiste na diferença entre os imigrantes e os emigrantes.

A evolução da população em Portugal apresenta-se negativa desde 2010, uma vez que ambos os saldos utilizados para o cálculo são negativos, ou seja, verifica-se uma diminuição da população residente em Portugal, que se justifica por a diferença entre os nascimentos e os óbitos, mas também por o aumento da emigração e o retorno de imigrantes aos seus países de origem.

Nesse sentido vamos constatar que o fenómeno do envelhecimento demográfico terá duas origens, um envelhecimento na base da pirâmide etária que significa uma diminuição dos jovens, e um envelhecimento no topo da pirâmide etária que significa um aumento dos velhos.

Atualmente um recém nascido espera-se que viva aproximadamente mais 14 anos do que uma pessoa nascida em 1970, sendo a sociedade portuguesa caracterizada por uma elevada esperança média de vida à nascença, uma baixa taxa de mortalidade infantil (não obstante esta ter sofrido um aumento no último ano) e uma baixa taxa de fecundidade, o que se repercute num aumento do número de velhos e diminuição do número de jovens, mas também no prolongamento da idade da mãe aquando do nascimento do primeiro filho e no aumento de famílias de filho único, significando que não há renovação das gerações e a população portuguesa vai continuar a diminuir.

Economicamente falando, este envelhecimento terá impacto na segurança social,

uma vez que o número de indivíduos em idade potencial de saída do mercado de trabalho é superior ao número de indivíduos em idade potencial de entrada no mercado de trabalho, o que já acontece pelo menos desde 2010 e significa uma falta de renovação da população ativa e contributiva, colocando em causa o sistema da segurança social, pois o número de potenciais recebedores será cada vez mais superior ao número de potenciais contribuidores.

Há assim possibilidades reais de não haver contribuintes suficientes no sistema para suportar o custo das reformas, sendo a alternativa mais comum e recorrente o aumento da idade de reforma para prolongar a contribuição.

Concluindo a população portuguesa é cada vez mais envelhecida, sendo Portugal o sexto país mais envelhecido do mundo. Isso poderá ter repercussões por exemplo na idade da reforma pois há cada vez menos jovens potencialmente a entrar no mercado de trabalho e, assim menos potenciais contribuidores para manter a sustentabilidade do sistema de segurança social.

Há cada vez menos jovens potencialmente a entrar no mercado de trabalho

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OpiniãO

URGE MELHORAR A OFERTA DE REDE ESCOLAR NA REVISãO DA CARTA EDUCATIVA

OSTEOPOROSE: UMA PREVENçãO qUE SE INICIA NA INFâNCIA

António Cardoso Deputado e membro da comissão Política Concelhia e Distrital do PS

Miguel Casimiro Neurocirurgião e Presidente da SPPCV

Arquivo

nãO BAiXAR OS BRAÇOS De acordo com o Decreto-Lei n.º 7/2003, a Carta Educativa é, a nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos a localizar no Concelho, de acordo com as ofertas de educação e formação que seja necessário satisfazer, tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e sócio-económico de cada município.

Como instrumento de planeamento e ordenamento, a carta educativa de SM Feira está longe de cumprir os seus objetivos.

Passados mais de uma década os responsáveis pela realidade concelhia, deve dar explicações às seguintes questões: 1. Temos edifícios escolares que recentemente foram beneficiados de obras com elevados custos para o erário público que foram encerrados ou estão em vias disso. O planeamento prospectivo falhou. Perguntase, porque falhou?

2. Os agrupamentos de Escolas de Arrifana/Milheirós de Poiares, Cavaco-Feira, Lobão e Canedo estão a definhar. Perguntase o que falhou?

3. Por outro lado, o concelho de SM Feira espera há mais de 20 anos por uma nova Escola Secundária. Urge um pedido de explicações porque não foi construída!

Será que os responsáveis pela Carta Educativa terão negligenciado a demografia concelhia? Como se explica que em algumas freguesias a sua população em idade escolar seja muito maior do que a frequenta a escola local?! Há casos em que o número de crianças que frequentam a catequese é superior ao dos alunos da Escola Primária local! É preciso mudar este paradigma com medidas estratégicas que cativem os alunos residentes nas áreas abrangidas pelos Agrupamentos Escolares de Canedo, Lobão, Milheirós de Poiares/Arrifana e Cavaco-Feira.

Por outro lado, custa entender porque se encontra abandonada desde 2014 a ex-Escola Fernando Pessoa. Passaram-se cinco anos de completo abandono! Como foi possível que os responsáveis pela educação do nosso território deixassem as instalações sem energia, sem água, trancando as portas de um pavilhão que tanta falta faz na prática desportiva! Foi criminoso o abandono a que votaram as instalações da ex-Fernando Pessoa.

Sabemos que a actual Secretária de Estado da Educação, manifestou disponibilidade e vontade política para encontrar uma solução que, rapidamente, dê início à reconversão das instalações da ex-Fernando Pessoa, sob

a direção do Agrupamento de Escolas da Secundária da Feira. Portanto, não será justo culpar o actual Governo pelo abandono da ex-Escola Fernando Pessoa, mas sim pela falta competência do Município.

Mas, mais do que a vontade política, é preciso que seja reconhecido por ‘todos’ que é inevitável que passe pela Escola Secundária de SM Feira o direito de solicitação do direito de utilização dessas instalações para suprir carências do ensino básico e secundário da cidade.

Estando em curso a revisão da Carta Educativa Municipal, nada mais oportuno do que promover uma profunda reflexão da presente realidade, cujo diagnóstico é conhecido, mas que tarda o lançamento de melhorias na actual oferta educativa concelhia.

Tomando o exemplo da rede escolar da cidade, esta exige que a sua EB1, bem como a EB1 de Milheirós, tenham melhores instalações. A resposta a esta necessidade será naturalmente dada com a transferência para as instalações da ex-Fernando Pessoa, que reúne excelentes condições para ser reconvertida num Centro Escolar.

Porém, estas mudanças, para ser bem-sucedidas, exigem que se façam ajustamentos estratégicos na Rede Escolar. É preciso reordenar as escolas do Agrupamento de Escolas da Secundária da Feira e do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa, com um inevitável ordenamento que passa por uma divisão geométrica da cidade, em duas zonas de abrangências de escolas com a seguinte composição: 1. Escolas a Norte (S. João de Ver, Sanfins, Escolas do Cavaco, Milheirós e EB1 da Cidade, EB2,3 do Cavaco) a ficar no Agrupamento da Escola Secundária.

2. Escolas a Sul (Fornos, Souto, Travanca, Espargo e EB1 do Montinho da Cidade) a ficar no Agrupamento Escolar Fernando Pessoa.

Esta orientação linear, dará uma resposta equilibrada de proximidade na continuidade de oferta educativa indo ao encontro das pretensões dos alunos, pais e encarregados de educação.

Concluindo, foram cometidos muitos erros na rede escolar desde a má distribuição geográfica das EB2,3 até à deficiente oferta do Ensino Secundário, com investimentos colossais em edifícios escolares (Jardins de Infâncias e Escolas Primárias) que vieram a ser encerrados. É preciso aprender com os erros cometidos e será imperdoável se na presente Revisão da Carta Educativa voltarem a ser cometidos erros devido a opções partidárias eleitoralistas de perpetuação no Poder!

A cada três segundos, uma pessoa no mundo sofre uma fratura causada pela osteoporose. Estes são dados da Fundação Internacional de Osteoporose, que revela ainda que mais de 200 milhões de pessoas, a uma escala global, sofrerem deste problema. Perante estes números, importa refletir o que é a osteoporose e quais os fatores que lhe dão origem.

Caraterizada pela diminuição de massa óssea, a osteoporose é uma doença do esqueleto que enfraquece os ossos, ou seja, que retira qualidade e resistência às estruturas ósseas, tornando-as mais vulneráveis ao risco de fratura.

Durante os primeiros anos de vida, mais propriamente durante a infância e adolescência, dá-se um aumento progressivo da densidade óssea, que atinge o seu pico por volta dos 30 anos de idade, altura em que o indivíduo apresenta um esqueleto mais resistente. Após esse período, devido ao processo natural de remodelação dos ossos, a formação de massa óssea é ultrapassada pela progressiva perda de densidade óssea. Se o organismo não conseguir manter uma quantidade adequada de formação óssea, a degradação óssea tornar-se-á cada vez mais acentuada, resultando na osteoporose.

Esta é muitas vezes chamada de “doença silenciosa”, uma vez que os primeiros sinais surgem geralmente numa fase avançada da doença. A fratura é o primeiro sintoma.

Como resultado de pequenos traumatismos ou, noutros casos, sem trauma evidente, a fratura osteoporótica é mais frequente nas vértebras, anca e punho. A osteoporose pode causar ainda dores intensas nas costas, diminuição da altura, deformação da coluna vertebral, alterações na postura com cifose progressiva (formação de corcunda) e cabeça e ombros descaídos para frente.

A osteoporose afeta cerca de um milhão de portugueses, atingindo 17 por cento das mulheres e 2,6 por cento dos homens. A diferença explica-se pelo declínio hormonal que ocorre durante a menopausa, que acentua a perda de matriz óssea. Para além do impacto desta doença na qualidade de vida dos doentes, as fraturas osteoporóticas podem ter graves consequências, nomeadamente a incapacitação grave do doente, ou até mesmo a mortalidade.

A probabilidade de vir a sofrer de osteoporose aumenta com a idade, mas a doença não é uma consequência inevitável do envelhecimento. As causas podem ser genéticas, associadas a uma baixa estatura e peso, baixo índice de massa corporal e a um historial familiar de fratura. No entanto, também o diagnóstico de outras doenças, como a artrite reumatoide, a utilização de medicamentos, como por exemplo derivados de cortisona, e estilos de vida não saudáveis potenciam o risco de doença. O escasso consumo de cálcio, tabagismo, o consumo excessivo de álcool e cafeína e o sedentarismo são também fatores de risco, que devem ser corrigidos precocemente.

Em relação ao tratamento, geralmente recorre-se à prescrição de medicamentos, em particular aqueles que são ricos em cálcio e vitamina D, ou substâncias que pretendem inibir a degradação já instalada e estimular a reposição de cálcio no osso e a formação óssea. Contudo, é mais fácil prevenir a perda de massa óssea do que

restaurá-la.

A prevenção da osteoporose passa pela adoção de hábitos adequados que permitam aumentar a resistência do esqueleto e, por outro lado, reduzir ao mínimo a sua perda. Uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física são cruciais em todas as fases da vida, contribuindo para a obtenção de bons índices de massa óssea.

No que diz respeito ao exercício físico, este tem um papel importante na solidez dos ossos, no fortalecimento dos músculos, e na melhoria da postura e equilíbrio. Para o fortalecimento dos ossos, os exercícios que requerem esforço ao nível dos membros inferiores são aconselhados, como corrida, jogging ou natação. Já para a manutenção da força, são aconselhados exercícios com suporte de peso e impacto, como levantamento de pesos, saltar à corda, correr e subir escadas. À medida que a idade avança, os benefícios da atividade física centram-se na redução do risco de queda. Depois de diagnosticada a osteoporose, dado o risco de fratura, nem todos os exercícios são recomendados, mas a solução não é ficar no sofá. Para abrandar a perda óssea e reduzir o risco de dor, atividades de baixo impacto como exercícios de resistência, natação e hidroginástica podem ser uma opção.

Na ocorrência de dor aguda e incapacitante da coluna, muitas vezes associada a pequenos traumatismos, (que podem decorrer de atividades simples do dia a dia), suspeite de uma fratura vertebral e contacte um especialista.Tratamentos para alívio da dor, por pouco agressivos que possam parecer realizados, sem o diagnóstico correto podem agravar mais a situação. O diagnóstico precoce de uma fratura aguda permite otimizar o tratamento e evitar deformidades progressivas mais difíceis de corrigir no futuro. O tratamento pode ser feito com recurso a medicamentos ou através de intervenções percutâneas relativamente simples. Após a primeira fratura, o risco de novas fraturas aumenta em cerca de cinco vezes, pelo que é fundamental a prevenção de microtraumatismos e iniciar o tratamento eficaz o mais rapidamente possível.

As fraturas osteoporóticas constituem um grave problema de saúde pública. Em 2050, a previsão de incidência mundial aponta para que o número de fraturas mais que duplique nas mulheres e triplique nos homens. Desta forma, a prevenção tornase essencial e deve começar desde cedo.

Consulte o seu médico de família ou um especialista para fazer o despiste precoce desta doença, especialmente se é mulher e se já atingiu a menopausa. Como em tudo, mais vale prevenir que remediar.

Este é um conselho da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral.

[Osteoporose] Esta é muitas vezes chamada de “doença silenciosa”

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Sutura do meniSco? preServar o futuro do Seu Joelho! muitos já ouviram falar sobre duas estruturas existentes no joelho, alvo de muitas lesões, que cursam frequentemente com dor e diminuição da mobilidade articular: os meniscos! no joelho existe o menisco interno e o menisco externo, constituintes fundamentais da articulação do joelho. têm como principal função a absorção do impacto e das cargas, mas também a estabilidade articular. as lesões meniscais são muitos frequentes e ocorrem habitualmente após traumatismos rotacionais, em atividades desportivas, laborais e da vida diária. também podem estar associadas a lesões ligamentares ou da cartilagem (mais graves), após traumatismos de alta energia. o sintoma mais frequente é a dor e o derrame articular ( joelho inchado) que incapacitam os pacientes de executarem as mais simples atividades do dia a dia como seja caminhar ! a sutura meniscal, efectuada por artroscopia, é tecnicamente complexa e exigente, sendo possível, quando realizada por cirurgiões experientes e diferenciados em cirurgia do Joelho. as soluções cirúrgicas de vanguarda, permitem reparar o menisco, por sutura das lesões! contrariando a regra aceite até há muito pouco tempo, da excisão e amputação da

zona de rotura do menisco,com uma remoção quase total do mesmo... isto porque os meniscos fazem falta! e muita! removendo parte dele, a evolução para a artrose é inevitável, daí a importância da sutura e preservação meniscal. a grande maioria das lesões agudas/recentes podem ser suturadas, com uma taxa de sucesso muito alta,protegendo assim o joelho da degeneração da cartilagem e posterior artrose. Quanto mais preservarmos, mais longevidade terá a articulação. existem 3 técnicas essenciais para a sutura: out-in, in-out e all inside. perante o domínio técnico de todas as soluções de sutura, toda a rotura meniscal com potencial de cicatrizaçao , pode e deve ser sempre suturada! desde 2010, após ter passado 1 mês em paris com o prof Beaufils, expert mundial da sutura meniscal, adquiri uma experiência técnica fundamental para o sucesso cirúrgico, acompanhando os avanços constantes da cirurgia moderna do Joelho e conseguindo ajudar rápida e eficazmente muitos doentes, com riscos mínimos e com uma rápida recuperação da função do joelho operado... uma satisfação enorme para mim enquanto cirurgião ortopédico e para os pacientes e suas famílias que rapidamente voltam à sua vida normal, ativa e desportiva, preservando por longos anos os seus joelhos.

Equipa Fortius Ortopedia e Medicina Desportiva dr. alexandre Brandão (ortopedia) dr. Ângelo encarnação (ortopedia pediátrica) dr. miguel castro (radiologia ecografia ) dr. ricardo castro (radiologia ecografia ) tp. paulo correia (osteopata e na fortius clinic, temos uma equipa multidisciplinar altamente diferenciada em patologia músculo esquelética e em traumatologia desportiva, com longos anos de trabalho e contacto real com o desporto profissional e de alto rendimento. realizamos atualizações técnicas e teóricas continuas, em centros internacionais de renome, mundialmente reconhecidos pela excelência científica neste tipo de patologias. porque na fortius clinic estamos determinados em prevenir a degeneração da cartilagem do seu Joelho, desenvolvemos o nosso

fisioterapia ) tp. cátia Santos ( fisioterapia e dermatofuncional) tp. teresa ( acupunctura e fisioterapia) dr. rolando andrade (psicólogo desportivo) dr. hélder valente (podologista)

trabalho diário em prol do doente , baseados nos conhecimentos e avanços científicos mais atualizados e mundialmente validados,com o humanismo que nos carateriza.

“Stop à remoção do menisco!

Salvem os meniscos!”

Dr Alexandre Brandão Médico Especialista em Ortopedia Médico Especialista em Medicina Desportiva Master em investigação clínica na Harvard Medical School- USA Alta diferenciação em Cirurgia do Joelho. puB