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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Ano CXXII

Prémio Gazeta Imprensa Regional 2017

Semanário

Direção: Nélson Costa

09 Março 2020

Nº 6143

€0,85 (iva inc.)

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 de março, Dia Internacional da Mulher, oito mulheres feirenses abordaram a evolução, mas também o caminho ainda a percorrer, págs. 15-17 no que diz respeito à igualdade de género

ENTREVISTA

OBRA DE REQUALIFICAÇÃO DA URGÊNCIA E UNIDADE DE INTERNAMENTO DE SAÚDE MENTAL AVANÇAM

Reconduzido para segundo mandato como presidente do Conselho de Admnistração do CHEDV, Miguel Paiva aponta a um mandato de “eficiência”, garantindo ainda a concretização da obra de requalificação da urgência e a construção da unidade de internamento de saúde mental. O economista comentou ainda as principais ocorrências dos primeiros cinco anos à frente do CHEDV, assim como a eutanásia e o coronavírus págs. 02-04

ECONOMIA

págs. 08-09

Marca de calçado feminino Lazuli surge da inspiração nos tradicionais azulejos portugueses

REPORTAGEM

págs. 12-13

Jaimão, músico entertainer e humorista, encontrou em Santa Maria da Feira “um paraíso” e o “refúgio ideal”

VOLEIBOL FEMININO

pág. 27

AJM/FC Porto conquista, pelo segundo ano consecutivo, e novamente frente ao Clube K, a Taça de Portugal

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entrevista

“Este mandato será o mandato

Mais de dois anos depois de ter cessado o seu primeiro mandato (segundo o Despacho n.º 2534/2020, apesar de ter continuado em funções), Miguel Paiva foi recentemente reconduzido para presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), cargo que ocupa desde fevereiro de 2015. Para o segundo mandato aponta à “eficiência”, mas também, por exemplo, a concretização da obra de requalificação da urgência, e a construção da unidade de internamento de saúde mental. O economista abordou ainda os rumores do seu afastamento, a saída da anterior diretora clínica, assim como a eutanásia e o coronavírus. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

CF – Que balanço faz destes cinco anos à frente do CHEDV? Miguel Paiva – Faço um balanço positivo. Cheguei, há cinco anos, num momento muito crítico em que a instituição tinha revelado grandes dificuldades em lidar com um pico de procura na altura na crise da gripe de 2014-15. As debilidades foram muito evidentes, houve vários problemas, que tiveram inclusive repercussão pública, mas durante estes cinco anos conseguimos criar as condições para que a instituição tenha capacidade para responder positivamente em situações idênticas. Na verdade, desde então, todos os anos no inverno temos picos de procura muito significativos que sobrecarregam em muito as nossas capacidades de resposta, no internamento ou na urgência, e temos sabido responder com resiliência e oferecido às populações serviços de qualidade. Para além disso, conseguimos restaurar um perfil inovador e liderante desta instituição no contexto das instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O facto de termos sido considerados um centro de referência no tratamento da doença oncológica, da doença hepatobiliopancreática, sendo dos poucos centros de referência em hospitais da nossa dimensão,

é um exemplo. Termos sido o primeiro centro de responsabilidade integrada da nova geração na área da obesidade, com resultados notáveis, é outro bom exemplo. Assim como todos os registos de qualidade que vamos tendo em ternos de eficiência, de reconhecimento dos utentes – somos o hospital do serviço público com maior número de elogios – são a evidência de que estamos num caminho positivo, sem deixar de reconhecer muitas dificuldades e problemas. Mas genericamente o caminho é bastante positivo. Como se explica que tenha cessado funções no final do ano civil de 2017, mas se tenha mantido em funções e só tenha sido renomeado a 24 de fevereiro de 2020? O meu papel é estar cá e desempenhar as minhas funções, e julgo que ao longo destes cinco anos nunca ninguém teve dúvidas que nós estávamos integralmente em funções, no uso de todas as capacidades e competências para poder desempenhar o melhor possível esta missão. Portanto, objetivamente nunca deixámos que houvesse prejuízo para a instituição pelo facto da questão formal de preenchimento do mandato estivesse por concluir. Legalmente, os mandatos

são de três anos, sendo certo que, de acordo com o Código das Sociedades Comerciais, só há fim do mandato quando começa outro. Mantivemo-nos sempre na plenitude das nossas funções. Agora, as razões para o Governo, que podia ter feito a nomeação a partir de 1 de janeiro de 2018, só o ter feito nesta altura, são razões que não nos interessam muito escalpelizar e não são nada relevantes. Até porque, como referi, assegurámos que a instituição funcionasse bem e com bons resultados. No entanto, durante o período até à renomeação, a diretora clínica Elsa Soares pediu a demissão, deixando o CHEDV sem diretor clínico desde 30 de junho de 2019 até agora, e no início de 2019 houve também rumores do afastamento do Conselho de Administração. Que comentário faz? O único comentário que faço é: enquanto responsáveis pela instituição, ao longo destes cinco anos, não houve um único dia em que esta se ressentisse na sua capacidade de resposta aos doentes, na sua capacidade de oferecer cuidados de saúde de alta qualidade, por questões burocráticas. Foi essa a minha principal missão, o desígnio que assumi em

representação do Ministério da Saúde neste território, e julgo que o conseguimos. Tudo o resto são detalhes de uma história, mas que não ficam na história. O CHEDV esteve efetivamente “à margem da lei” como chegou a afirmar o bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, por não ter diretor clínico? Nunca houve qualquer consequência por esse facto. Entendemos que uma instituição como esta deve ter um diretor clínico, é importante que o tenha e hoje tem. Portanto, atualmente não é problema. Mas foi o período mais difícil enquanto presidente do Conselho de Administração? Enquanto presidente do Conselho de Administração não tenho direito a ter estados de alma. Enquanto presidente do Conselho de Administração, entendo que a única coisa que tenho de fazer é oferecer resultados. Julgo que, ao longo deste tempo, os resultados foram crescentemente positivos e, acima de tudo, o melhor de todos os cinco anos foi o último. Os números que nós temos de resultados da nossa atividade ao longos dos cinco anos, os

melhores números são os de 31 de dezembro de 2019. Portanto, penso que isso diz tudo. Para o novo mandato, que hospital temos relativamente a 2015? É muito diferente? Diria que em termos do ânimo das pessoas é bastante diferente. Os nossos profissionais estão muito mais confiantes da qualidade de resposta da instituição, no contexto daquilo que são as dificuldades do SNS. Mas, claramente, hoje distinguimo-nos no contexto do SNS como dos melhores, como sempre fomos, mas agora as pessoas têm consciência disso. Somos o hospital com mais produtividade por médico, com maior nível de produtividade por enfermeiro, com melhores índices de eficiência na utilização dos recursos, seja custos operacionais ou custos de medicamentos por doente tratado. Na maior parte dos indicadores, ou somos os melhores ou estamos nos dois, três melhores do SNS, entre hospitais da nossa dimensão. As pessoas têm consciência disso e os profissionais sentem-se mais confiantes. Por outro lado, há outro aspeto que é tão ou mais importante do que essa consciência, que é a qualidade da resposta que o SNS oferece nesta região. Introduzimos um mecanis-


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da eficiência” mo de monitorização permanente da satisfação dos nossos utentes e, atualmente, quando dizemos que os nossos utentes genericamente reconhecem a qualidade e confiam na instituição, dizemo-lo com números. O primeiro número é oficial da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e somos o hospital público, de gestão pública do SNS, com maior número de elogios em termos absolutos. Temos uma relação de cerca de um elogio para cada quatro reclamações. Quando aqui entrei tínhamos um elogio para cada dez reclamações. É uma mudança muito substancial. Fizemos mais de mil inquéritos, por envio de mensagem de telemóvel, para os utentes que usufruíram dos serviços desta instituição e a verdade é que cerca de 40% classifica o serviço de altíssima qualidade, e cerca de 35% reconhecem como de grande qualidade. Isto significa que 75% das pessoas estão bastante satisfeitas com os serviços prestados por este hospital. Numa instituição que presta milhões de atos médicos todos os anos, é significativo, é muito positivo e enche-nos obviamente de orgulho, mas também, naturalmente, de grande responsabilidade, para manter e melhorar.

Em entrevistas anteriores ao CF, referiu a necessidade de ampliação das urgências e a constituição de Unidade de Saúde Mental. A questão foi mesmo tema de campanha eleitoral, nas últimas legislativas, com o PSD a acusar o Governo de impedir essas obras por cativação das verbas. Que comentário faz? Confirma a acusação? São processos importantes e para o desenvolvimento da instituição, para além daquilo que é a qualificação da resposta dos profissionais, dos processos operativos com que trabalhamos, para que as pessoas confiem mais nos nossos serviços, também sentimos que é necessário melhorar algumas das infraestruturas. A melhoria do espaço físico, onde funciona o nosso serviço de urgência e a ampliação do espaço que está disponível para o serviço de urgência médico-cirúrgico do Hospital S. Sebastião, foi desde há bastante tempo identificado como um projeto prioritário e fizemos tudo aquilo que poderíamos para tentar concretizá-lo. Efetivamente, houve alguns processos burocráticos que impediram que tivesse sido lançado, mas, neste momento, tenho a convicção que o começo do projeto estará para breve. Tem havido desenvolvimentos muito importantes e interessantes. Sentimos um grande interesse por parte do Governo nesse sentido e temos vindo a desenvolver vários passos, nas últimas semanas, que possam permitir a viabilização dessa obra – efetivamente muito importante – a muito curto prazo. Relativamente à área da saúde mental, é

uma aposta que foi começando a ser feita há cerca de dez anos na instituição, quando começámos a ter um serviço, inicialmente de psiquiatria, mas que, entretanto, foi evoluindo para um departamento de saúde mental, que engloba psiquiatras, psiquiatras da infância, uma equipa robusta de psicólogos e muitos outros técnicos que integram esta área. De momento, estamos capacitados – temos uma equipa de médicos robusta – e sentimos que estamos em condições de criar um espaço para os doentes que precisam de ser internados na área da saúde mental.Temos um projeto em marcha nesse sentido, para a criação de unidade de internamento com cerca de 30 camas e, atendendo aquilo que é hoje a sensibilidade e o interesse que nós sentimos do Governo e esta disponibilidade para acrescidos investimentos públicos na área da Saúde, que é pública e que está consagrada no Orçamento de Estado para 2020, também têm vindo a ser dados passos nas últimas semanas que nos fazem acreditar que num curto prazo essa obra também irá para o terreno.

“O nosso serviço de urgência oferece uma resposta muito confiável à população”

Apesar da reorganização do serviço de urgências, em 2017, este continua a estar no centro das atenções. Temos um serviço de urgências de confiança? Quais são os tempos médios de resposta? O serviço de urgência é sempre difícil. As pessoas quando recorrem à urgência fazem-no em clima de grande angústia e ansiedade. Portanto, tudo aquilo que seja menos que imediato é sempre pouco. Contudo, dados auditados e fidedignos, atualmente atendemos mais de 80% dos nossos doentes de serviço de urgência dentro dos tempos protocolados na triagem de Manchester, ou seja, a urgência atende as pessoas não por ordem de entrada, mas de prioridade face aquilo que é o estado de saúde aquilatado no momento da triagem. Há cinco anos, os números de atendimento eram inferiores a 60%, o que significa que as pessoas, quando chegam ao hospital, têm o primeiro atendimento médico dentro dos tempos definidos. Mas, se me disser que uma pessoa tem, por exemplo, 60 minutos para ser atendido pelo primeiro médico, mas depois precisa de fazer um TAC, análises, um raio-x ou ser vista por outras especialidades, obviamente o tempo de permanência sobe para quatro, cinco horas, o que é normal, seja numa urgência pública ou privada, seja em Portugal ou na Suíça… e compreendo que isso vai custar a essa pessoa, nunca vai ficar satisfeita. Gostaria de ter o hospital exclusivamente para si, mas não é possível. Mas, neste momento, a resposta que damos é de

qualidade e que cumpre os parâmetros definidos. Temos sempre possibilidade de fazer melhor, mas somos o terceiro maior serviço de urgência da região norte e face ao volume de procura, da complexidade crescente – a população tende a ser mais idosa e, consequentemente, com mais doenças –, dentro deste contexto, temos conseguido melhorar a qualidade de resposta. Diria que, sendo sempre um serviço difícil, o nosso serviço de urgência oferece uma resposta muito confiável à população. Recentemente, o PCP apontou alegadas cirurgias adiadas “por falta de material”. O CHEDV nega o motivo, mas assume cirurgia adiadas. Porquê? Sabe qual é o principal motivo de adiamento de cirurgias? É por pedido do doente, seja por motivos profissionais, académicos ou até porque vão estar fora. É verdade, o principal motivo de adiamentos de cirurgias é o interesse do doente. Depois, temos também, sazonalmente, nas alturas de maior procura, como no inverno, maior necessidade de internar doentes e, não tendo camas disponíveis para os doentes que vão fazer uma cirurgia, acabamos por ter de adiar cirurgias nestes períodos. Portanto, o número de adiamentos de cirurgias por falta de disponibilidade de camas, entre os meses de novembro até março/abril, também é elevado. Em 2019, também tivemos muitas greves que originaram adiamentos. Estes são os principais motivos para se fazer adiamentos nas cirurgias. Todos os outros motivos são manifestamente irrelevantes, pouco significativos. Admito que possa ter havido uma ou outra cirurgia adiada por avaria inesperada de um equipamento, ou por um filho de um anestesista, por exemplo, ter adoecido e não tenha sido possível alocar outro… essas coisas acontecem, mas têm pouca expressão. Agora, por falta de material, penso que não há rigorosamente nenhum adiamento porque, felizmente, somos uma instituição credível, temos uma excelente relação com os nossos fornecedores e, geralmente, se acontece alguma coisa, no próprio dia eles conseguem resolver a questão. Continuam a conseguir efetuar os pagamentos a fornecedores a 30 dias? Houve algum resvalar nos prazos de pagamentos, mas de momentos estamos já numa situação muito melhor, fruto das injeções de capital que aconteceram no final de dezembro e já este ano. Não é razão que nos penalize. Relativamente aos recursos humanos, a última contratação pública ocorreu em junho de 2019, com 17 novos especialistas. O hospital tem os profissionais necessários?

Houve um salto gigantesco nos últimos cinco anos. Quando aqui cheguei o número de profissionais andava à volta dos 1500 e neste momento anda à volta dos 1900 trabalhadores. É evidente que este crescimento teve, pelo meio, a introdução do período normal de trabalho de 35 horas, que originou um ajustamento, mas há efetivamente um maior volume de recursos profissionais no exercício das atividades. Agora, se me pergunta se é suficiente ou se o centro hospitalar está completamente satisfeito, não está. E não está porque temos, permanentemente, acrescido e qualificado a nossa resposta. Por exemplo, quando aqui cheguei não tínhamos hospitalização domiciliária e atualmente temos esse serviço, que exige visita médica diária, às vezes mais do que uma vez por dia. Ao aumentar a tipologia de respostas, obviamente precisamos de mais gente para assegurar os serviços. Havendo sempre necessidades crescentes na saúde, temos feito o acompanhamento dessa evolução e, portanto, temos mais médicos, mais enfermeiros, mais técnicos e mais assistentes operacionais. Referiu que não há desmotivação nos profissionais do CHEDV, mas continuam a existir greves. Não é um paradoxo? A motivação ou desmotivação que exista, transversalmente, na função pública em Portugal é um tema que não me compete. O que me compete é saber se há aspetos particulares da instituição que agravam, ou ainda penalizam, o panorama geral da função pública em Portugal. Diria que não há nenhum aspeto, dentro desta instituição, que seja agravamento, até pelo contrário. O espírito de colaboração e de bom entendimento interprofissional que fomentamos dentro da instituição fará com que o ambiente geral seja, tendencionalmente, melhor do que na generalidade das instituições. Há sinais de contestação nos vários grupos de profissionais de saúde, mas dentro desta instituição procuramos que não haja nada que agrave esses sinais, antes pelo contrário, procuramos atenuá-los pela cultura de proximidade e diálogo com as pessoas. Enquanto líder máximo da instituição, tento ser o farol dessa postura e atitude, de ouvir e respeitar os profissionais, e integrar a participação e opinião deles nas grandes decisões que tomamos.

Unidade de Hospitalização Domiciliária vai duplicar a capacidade e o estacionamento deverá passar a ser pago

Como avalia o serviço de hospitalização domiciliária, uma das mais recentes apostas do SNS e, consequentemente, do CHEDV? Qual o feedback?

Os resultados são muito positivos. Atualmente, há mais de 20, mas nós fomos o terceiro hospital do país a avançar com a Unidade de Hospitalização Domiciliária. A experiência tem sido positiva, embora difícil. Tivemos duas dificuldades, a primeira foi convencer os profissionais dos vários serviços de saúde de que ter os doentes em casa era tão confiável como tê-los no hospital. No início, mesmo essa confiança, dentro dos profissionais de saúde, não foi completamente unânime. Houve um caminho a fazer e, felizmente, atualmente os médicos e enfermeiros desta casa confiam que ter um doente em casa é tão seguro como ter um doente no hospital. Por outro lado, ao mesmo tempo havia que criar essa confiança nos utentes. Por isso mesmo, fixámos critérios muito rigorosos. Só aceitamos um doente em casa se esse doente tiver cuidador e que tenham condições higiossanitárias nas suas habitações para poderem estar em segurança. Cumpridos esses dois requisitos há um terceiro que é as pessoas estarem disponíveis para ‘correr esse risco’. Tudo o que não conhecemos é um risco. Fomos fazendo esse caminho. Temos uma capacidade de internamento de cinco doentes internados em casa, a cada momento, e temos conseguido, praticamente em permanência, há mais de um ano, ter sempre esse número de doentes internados no domicílio, o que demonstra que fomos capazes de criar essa confiança, internamente e nos próprios doentes e suas famílias. Foi um trabalho alcançado. Fazemos uma avaliação dos utentes e é sempre acima dos 95%. As pessoas quando ficam em casa, ficam muito confiantes porque têm médico todos os dias, enfermeiro duas ou três vezes por dia, e as pessoas são muito simpáticas. As pessoas que temos a fazer o serviço de hospitalização domiciliária têm verdadeira vocação de serviço público e estão verdadeiramente apaixonadas pela sua missão, o que faz toda a diferença. Em primeira mão, posso dizer-lhe que as coisas têm corrido tão bem que a partir do início do próximo ano vamos duplicar a nossa capacidade. Ou seja, neste momento, temos uma equipa que assegura diariamente cinco camas, mas vamos passar a ter uma segunda equipa que vai duplicar a capacidade de internamento domiciliário das cinco para as dez camas, sempre a cerca de 20km e 30 minutos de distância, porque numa agudização é preciso chegarmos rápido e num território muito disperso a questão da proximidade é importante. Definimos também esse critério, que tem sido cumprido, e não vamos alterar com as dez camas. >Continua na página 04


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ENTREVISTA

>Continuação da página 03 O estacionamento no hospital é outro dos motivos de reclamações dos utentes. Há alguma solução prevista? É uma questão básica da oferta e da procura. Temos 900 lugares disponíveis e diariamente temos 1.500 necessidades. Quando isto acontece, só há uma forma de resolver. Sou economista, quando há um desequilíbrio entre procura e oferta, o equilíbrio dos mercados faz-se sempre através dos preços. Como neste momento o desequilíbrio é muito grande, porque o preço é zero, porventura, o que vai ter de acontecer, muito provavelmente, é que o preço vai deixar de ser zero e passar a ser alguma coisa. Até para fazer com que as disponibilidades sejam para quem verdadeiramente precisa e valoriza o facto de ter estacionamento perto do hospital. E se as pessoas valorizam, são capazes de estarem disponíveis para pagarem alguma coisa. Sendo certo que nunca esquecemos a vertente social desta instituição e, portanto, nunca usaremos esse instrumento numa lógica economicista de maximizar rendimento. Não é a nossa postura, será uma postura de ajustar e fazer equilíbrio. Mas também não posso deixar de referir algo: o hospital tem uma obrigação pública de assegurar cuidados de saúde às pessoas, mas não tem nenhuma obrigação de assegurar lugar de estacionamento à porta do sítio onde vão assegurar as suas necessidades de saúde. Depois há algo que é muito injusto neste território. Todos os lugares de estacionamento para lá da porta do hospital se pagam, menos os de dentro do hospital. Numa lógica de maior comodidade, porventura fará sentido que paguem, no mínimo, tanto quanto aceitam pagar do muro para fora. Como está o processo da queda, e respetivas obras, do muro lateral do Hospital S. Sebastião que serve de estrutura de suporte a uma plataforma destinada ao heliporto? Já se conhecem os resultados do relatório da ocorrência? Quando será reativado o heliporto? A questão do muro surgiu-nos inesperadamente, não percebemos porque caiu, portanto, pedimos à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto para fazer um estudo. Neste momento, estamos a aguardar o relatório. Em função das conclusões do mesmo, iremos verificar as razões para a queda. Se forem razões imprevistas ou que não possam ser assacadas a

alguém, obviamente asseguraremos a nossa responsabilidade e mandaremos fazer o muro a expensas do hospital. Se for apurado que possa haver outro tipo de responsabilidade, iremos exigir de quem possa ter responsabilidades que assuma o ato. Mas é meramente especulativo porque ainda não temos o relatório. Penso que o relatório deve estar disponível, no máximo, dentro de uma semana. Em função do mesmo, iremos avançar com a obra de reposição do muro. Só depois de a obra estar concluída é que o heliporto será reativado. Espero que, no máximo, dentro de seis meses a situação esteja resolvida.

Eutanásia e coronavírus

Recentemente, o Parlamento abriu caminho à despenalização da eutanásia. Como analisa a questão? É manifestamente extemporâneo estar a falar sobre o assunto porque ainda não há uma lei. Há uma orientação global de aceitar essa prática, enquanto respeito da vontade individual das pessoas, mas ainda não existe qualquer determinação legal sobre a forma como a manifestação de vontade se fará, nem como a forma como ela poderá ser depois operacionalizada. Estamos serenamente a aguardar o que será a formulação do projeto, se é que ele virá a ser

aprovado. Ainda há uma via legislativa para cumprir, depois uma via de promulgação por parte da Presidência da República. Da nossa parte, o que faremos é o que já fazemos com outras matérias equiparadas, como a interrupção voluntária da gravidez, por exemplo. Ou seja, serão respeitadas duas coisas: o que é a determinação legal, e garantir que portugueses que tenham essa opção possam vê-la cumprida nesta instituição, de acordo com o que a lei determinar; e respeitar ou outra, que é a opção pessoal de cada um dos profissionais em exercer a sua objeção de consciência caso entendam que a prática desses atos é incompatível com as suas convicções. E qual é o panorama geral da posição dos profissionais de saúde? A Ordem dos Médicos tomou uma posição formal [que descarta a revisão do código deontológico e é contra a despenalização da eutanásia], mas também muitos médicos tomaram uma posição pessoal em sentido diferente. A ideia que tenho, e isto responsabiliza-me só a mim, é que haverá profissionais disponíveis para assegurar que a vontade das pessoas, dentro dos princípios legais, venha a ser cumprida nesta instituição.

Relativamente ao Coronavirus, o Hospital S. Sebastião poderá vir a ser uma das unidades ativadas para dar resposta ao COVID-19? Qual é o procedimento a seguir caso haja algum caso suspeito? Já temos tido vários casos suspeitos. Os procedimentos instituídos apontam para que quando identificamos alguém que possa ser suspeito, sejam colocados em isolamento, nas áreas de isolamento dos três serviços de urgência que temos. É feita a validação dos critérios em função daquilo que determina a linha de apoio ao médico da linha da Direção Geral da Saúde (DGS). Havendo validação da suspeita, são imediatamente acionados os meios e o INEM assegura a transferência desses doentes para os hospitais que neste momento estão a assegurar a realização dos exames de despiste, nomeadamente o Hospital de Santo António e o Hospital de S. João, e é assim que temos vindo a funcionar. Além disso, temos feito mais, temo-nos preparado para podermos vir a ser chamados a responsabilidades maiores e, portanto, estamos a reforçar stocks em materiais de proteção individual, como máscaras ou soluções alcoólicas, por exemplo. Embora o mercado não esteja a responder, praticamente está tudo esgotado nos fornecedores, estamos a fazer esse trabalho e a fazer formação e sensibilização aos profissionais, médicos, enfermeiros e funcionários que estão nas áreas de atendimento. Estamos, efetivamente, a prepararmo-nos para a possibilidade de ser necessário um nível de participação mais intenso na instituição e o conselho que dou às pessoas, neste momento, é que cumpram aquilo que são as orientações, nomeadamente ligando para a linha da Saúde 24 antes de qualquer outro tipo de ação, e cumpram aquilo que forem as orientações que venham a ser determinadas. Que objetivos traçou para o novo mandato, que legalmente é o último. Continua a almejar que o hospital seja uma das melhores instituições do país? De acordo com o Regime Jurídico da Gestão Hospitalar há um limite de dois mandatos. Este mandato será o mandato da eficiência, de apurar a eficiência. No primeiro mandato tínhamos problemas sérios de afirmação da instituição e houve que tratar rapidamente de termos uma urgência capaz de atender as pessoas, atendê-las condignamente, ir melhorando algumas áreas e afinando a resposta assistencial, qualificando algumas respostas. Neste momento, a vontade é de avançarmos na eficiência. Temos um Centro de Responsabilidade Integrado de Obesidade e queremos que seja um dos melhores centros da Península Ibérica. Portanto, o caminho passa pela aptidão de aumen-

tarmos a capacidade de resposta nessa área. No ano passado, tratámos cirurgicamente a obesidade em 400 doentes, para 2020 temos o objetivo de tratar 500 doentes. Iremos procurar ir evoluindo e tratar com qualidade, com grandes resultados. Vamos procurar fazer a implementação de medidas de avaliação da nossa performance, não só em termos da quantidade de doentes que tratamos, mas também do valor com que o fazemos. No fundo, a qualidade da resposta que oferecemos e ir introduzindo conceitos modernos na gestão da saúde, que é o conceito ‘value based healthcare’, que significa dizer que tratamos muitos doentes, mas também que os doentes que tratamos, tratamos bem e queremos ter evidências de que assim é.Vamos introduzir esses conceitos na avaliação da qualidade daquilo que efetivamente fazemos. Porventura, vamos começar pela área da obesidade, que é muito específica, mas queremos alargar o conceito a todas as áreas. Vamos tentar criar mais centros de responsabilidade integrada, ou seja, este modelo organizacional, que tão bons resultados nos têm trazido na área da obesidade, vamos procurar alargá-lo a outras. Temos ainda o objetivo de requalificações de infraestruturas, que passa por concretizar a obra de requalificação da urgência, alargar a capacidade na área da saúde mental, construir a unidade de internamento de saúde mental. Passa também por continuarmos o processo de valorização das outras unidades. A de S. João da Madeira teve mais de um milhão e meio de investimento, e a de S. Miguel, Oliveira de Azeméis, com um investimento de mais de meio milhão de euros nos últimos cinco anos. Queremos ainda muito mais integração com os cuidados de saúde primários, um alinhamento para que o percurso dos doentes, nomeadamente os crónicos, seja comum, acompanhado em simultâneo e com coerência entre o que fazem os médicos/enfermeiros de família, mas depois, havendo necessidades agudas, as nossas unidades hospitalares possam intervir supletivamente, fazendo com que o percurso do doente seja acompanhado de forma fácil e com melhor qualidade, evitando agudizações. Há ainda um caminho grande que queremos fazer. Como referi, vai ser o mandato da eficiência. Possui todos os instrumentos e recursos disponíveis para cumprir esses objetivos? Nunca tivemos tantos como agora. O contrato-programa de 2019 ultrapassou ligeiramente os 80 milhões de euros e o contrato-programa para 2020, que vamos assinar nos próximos dias, vai ultrapassar, pela primeira vez, os 100 milhões de euros. Há uma disponibilidade de investimento do Governo e Ministério da Saúde que iremos fazer por potenciar ao máximo e por traduzir, cada um destes euros a mais, em bastantes mais euros em saúde e em qualidade de vida das pessoas.


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OPINIÃO SOCIEDADE


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OPINIÃO

RIO UÍMA, NOVAMENTE MALTRATADO!

ATÉ QUE A VOZ ME DOA…

António Cardoso Militante de base do Partido Socialista

José Nuno Arquivo

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Não me cansarei de escrever sobre a importância do rio Uíma na vida dos Feirenses, em especial nas suas populações ribeirinhas. Pessoalmente, tenho fortes ligações afectivas ao rio, pelo facto de ter nascido e viver perto da sua nascente, marca incontornável na minha vida. O tema que hoje abordo prende-se com os recentes atentados ambientais de que o rio Uíma foi alvo, e que a todos entristece envergonhando a nossa terra. Um dos locais mais atingidos pelas recentes descargas poluentes, situa-se nas Ribeiras de Fiães. A gravidade destes nojentos atentados foi tal, que chamou a atenção da Comunicação Social local e nacional, tendo inclusive, chegado ao Governo, através de queixa feita no Ministério do Ambiente e da Transição Energética. Também foi dado conhecimento ao Parlamento. Estes actos de vandalismo são imperdoáveis. O combate tem de ser assumido por todos os cidadãos. É um imperativo de cidadania que essa luta se faça na defesa de uma causa que a todos diz respeito. É óbvio, que compete em primeira instância às Autoridades a competência para exercer as funções de Fiscalização, nomeadamente a Proteção Civil da Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), os Serviços de Fiscalização Municipal e os Serviços da Concessionária de Abastecimento de Água e Saneamento, que estão vocacionadas e dirigidas para defender e proteger o ambiente. Hoje, infelizmente não temos os ‘Guarda-Rios’, nem Guardas Florestais, mas temos outros meios humanos de Fiscalização: - Os funcionários das Juntas de Freguesias que devem entre outras funções denunciar as ligações ilegais de esgotos às redes de águas pluviais que são despejados nos nossos rios. - A Fiscalização Municipal e os Serviços da Concessionária de Abastecimento de Água e Saneamento que abrangem a fiscalização ambiental de todo o município, com o apoio do SEPNA. Resumindo, toda a gente conhece o diagnóstico da situação e sabe onde estão os focos de poluição! Mais, existem meios humanos e materiais, como tal os cidadãos exigem que as autoridades cumpram o seu papel de fiscalização, aplicando de forma exemplar as devidas

sanções aos prevaricadores. O crime não pode compensar, nem pode continuar a ser praticado impunemente! De conhecimento público, sabemos que as Autoridades averiguam, levantam autos e no fim os resultados dessas diligências, como diz o Povo: ‘dão em águas de bacalhau’! As populações estão cansadas e revoltadas pela falta de resultados práticos nas investigações realizadas! Mais, se existem é preciso divulgá-los para servirem de exemplo. Se não existem é sinal de incapacidade e incompetência das Autoridades. Portanto, chega de sacudir responsabilidades com o habitual ‘passa culpas!’ Propagandeiam-se obras faraónicas para as margens do rio Uíma, mas, o que ele mais precisa, é que seja defendido e protegido, já que foram extintos os ‘Guarda-Rios’. Infelizmente, existem outras situações de risco ao longo do Rio Uíma no nosso concelho, que merecem mais atenção. Destaco, a rede de águas pluviais que recolhe as escorrências da zona Industrial de Romariz. A ribeira da Azenha-Nadais, que recolhe as escorrências da Zona Industrial de Arrifana. A linha de águas pluviais que recolhe as escorrências do PERM. A linha de águas pluviais que recolhe as escorrências das pedreiras dos Cavacos. A linha de água da Ribeira às Avessas em Fiães, todas no nosso concelho. Sobre esta importante temática, recomendo a melhor da atenção da Câmara Municipal e de toda a sua vereação (com oposição incluída) que façam um roteiro dos cursos de água no concelho e os percorram! Chega de discursos fedorentos de gabinete que há décadas poluem o debate político que nada contribui para mitigar este flagelo que destrói o pouco que ainda resta dos nossos rios! Por último, pergunta-se, quais os rios no concelho que ainda têm trutas durante todo o ano, sem que pelo meio, não venha uma mortandade de peixes? Infelizmente, é o que vejo no rio Uíma que atravessa duas vezes a minha terra! (Freixieiros - Tresuma, corre no sentido Norte-Sul e no Parque de Lazer da Várzea corre no sentido Sul-Norte).

“É importante que as pessoas denunciem as descargas e tentem apurar a sua proveniência. É uma tarefa de todos nós”. Aproveito esta declaração do presidente da Câmara Municipal da Feira Emídio Sousa a Salomão Rodrigues (antigo director deste jornal), no JN de 3 do corrente, sobre as descargas poluentes que têm sido feitas nas Ribeiras de Fiães, para evidenciar uma característica bem peculiar do edil feirense de tentar ‘aligeirar’ a resolução dum assunto que devia ser tratado pelo organismo que dirige, dado que essa é a sua obrigação primeira. Foi para isso mesmo, suponho, que acedeu participar na vida cívica da sua comunidade, integrando uma equipa que se propunha sem transigências, proporcionar-lhe melhores condições de vida, ainda que sem descurar, é evidente, da colaboração de “todos nós”. Mas, tal como refere Carlos Fontes na sua “Miscelânea”, Emídio Sousa prefere dirigir o “marketing” da edilidade (“sobretudo quando é exercido na estranja”) descurando a resolução de assuntos de interesse de toda a comunidade. Neste sentido, e este é um exemplo paradigmático, melhor seria que o executivo PSD, de uma vez por todas, encontrasse uma resolução eficaz para assuntos que continuam a perturbar o dia-a-dia dos santamarianos, ocupando parangonas dos jornais locais e por vezes mesmo dos de âmbito mais alargado. Como ilustra aliás a manchete do último ‘Correio’ acerca do intrigante folhetim P. Parques, “Não se calam”. Tinha no artigo de opinião “A Mordaça”

assumido o compromisso de encerrar um caso que já cansa, mas, perante um facto novo, vejo-me ‘forçado’ a repisar… na última sessão de Câmara, os vereadores da oposição requereram a convocação de uma reunião extraordinária com um único ponto da ordem de trabalhos: “discussão sobre o contrato de concessão da P. Parques – exploração e gestão de parques de estacionamento”. E o facto novo, que me leva a reabrir o processo, reporta à necessidade que os vereadores do PS sentem de fazer uma “análise à documentação contabilística que a Câmara” lhes entregou, a “justificar a entrada de dinheiro (pagamentos) da P. Parques, de 45 mil euros, em numerário”. E este facto novo infringe a Lei publicada no Diário da República, aditamento à Lei Geral Tributária, art.º 63ºE, desde 23 de agosto de 2017, que estabelece “ser proibido fazer pagamentos em dinheiro vivo num valor igual ou superior a 3.000 euros”. Será caso para dizer que foi pior a emenda que o soneto… pois quem nasce torto dificilmente se endireita! Ficarei na expectativa de novos contornos deste novo facto, nas suas variadas nuances, no desempenho de um direito que também é um dever de cidadania, de estar atento, vigilante e actuante. Como cantou Maria da Fé “até que a voz me doa”! PS – No programa “Câmara aberta” da RCF, Márcio Correia entendeu que “podemos ter aqui uma ilegalidade”, ao que Alferes Pereira adiantou: “podemos não, temos”…

ACORRENTADOS AOS PARQUÍMETROS Joaquim Dias Bloco de Esquerda

Na terra dos sonhos, com a marca registada por outros, a vida tem mutações de tal forma repentinas que se torna impossível obedecer com os limites de velocidade. Para conseguir descortinar os enredos de alguns negócios, que são de tal forma intrincados, o comum dos cidadãos para os entender, só tem uma solução, recorrer à ajuda divina. Até os ateus mais convictos tiveram de se prostrar perante esta evidência. Já todos sabíamos que os caminhos do senhor são ímpios e por vezes inacessíveis, mas decididamente a operação de inserir a moeda na ranhura da maquineta colocada nas ruelas medievais, tornou-se num dos mais insondáveis ministérios com que alguma vez a espécie humana se confrontou. Decididamente a maquineta ou é disfuncional, ou é operada de forma maquiavélica por quem a construiu, que por muito que se use o lápis, o raio das contas não bate nada certo. Será a maquineta uma construção do diabo? Se assim for, sempre se pode pagar umas missas, fazer umas oferendas e uns sacrifícios (para além

das que o povo está habituado a fazer). Pode ser que assim, a neblina que tudo esconde, se dissipe e possamos descobrir o funcionamento deste aparelho tão intrincado. Quando ocorre um fenómeno inexplicável, geralmente o nosso povo atira-o para os desígnios da divindade. Cá temos uma operação mercantil, medieval é certo, mas impossível de esclarecer de forma racional. O povo não entende, a nobreza também não, uma parte da burguesia está perplexa, o clero por muito que tente contactar as várias divindades que representam, ainda não obtiveram uma resposta. Só lhes restando prosseguir em retiro absoluto, aguardando a comunicação da divindade. Com tanta confusão e falta de explicação, já há quem afirme, que ainda vai alguém acabar agrilhoado, por estar acorrentado aos negócios de vidas passadas, mas executados muito recentemente. Um destes dias a carroça da fanfarronice vai acabar num choro tal, que muitos vão ter de mudar de quintal.


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OPINIÃO

O SARS-COV-2 VEM PARA ALTERAR OS NOSSOS HÁBITOS Alfredo Martins Internista e Coordenador do NEDResp

neve, numa feira, na bancada dum jogo de futebol, na escola ou no local de trabalho, numa reunião, no café ou no cinema vai ser cada vez maior a partir de agora. Mas o principal local de contágio é o hospital, exactamente onde estão as pessoas mais vulneráveis e com maior risco de desenvolverem doença grave e morrerem. Têm sido identificados indivíduos que são portadores do vírus e não desenvolvem doença (sem sintomas e sem alterações nos exames efectuados), indivíduos que se mantêm portadores do vírus depois de serem considerados curados e já estão descritos alguns casos de contágio a partir de portadores assintomáticos. Pode haver contágio a partir dum transmissor de doença que não é fácil de detectar. O diagnóstico pode ser difícil porque os sintomas se confundem com os de outras doenças e, num estudo publicado nos últimos dias, 11,3% dos doentes internados nos hospitais chineses por Covid-19 antes de 20 de janeiro não desenvolveram febre. Se se fizer o rastreio da doença com base apenas na avaliação da temperatura corporal uma percentagem considerável de casos passa despercebida. É possível evitar que o SARS-CoV-2 entre em Portugal e se dissemine na população? A resposta é não. Muito provavelmente já chegou [Em Portugal, até fecho da edição, são já 30 os casos confirmados de infeção]. Então o que podemos fazer para minimizar as consequências disso? Vamos ter de alterar os nossos hábitos. Vamos ter de deixar de viajar ou viajar menos.Vamos ter de deixar de ir ao futebol. Provavelmente vamos ter de deixar de ir à escola e de trabalhar. Vamos ter de ficar mais tempo em casa. Vamos ter de alterar os nossos hábitos de saudação. Mas acima de tudo não devemos ir a correr para o hospital ao mínimo sintoma de doença porque, se de facto estivermos infectados, vamos colocar muita gente em risco de doença grave e de morte. E eu não posso morrer se não for ao hospital? O risco não parece ser muito alto. No estudo acima referido, que analisou os registos clínicos de 1099 doentes internados até 20 de janeiro de 2020 em 522 hospitais de 30 províncias e regiões autónomas da China, foram classificados como não graves na data em que recorrem ao hospital 84,3% dos doentes e a percentagem de doentes que morreram, até à data em que terminou o estudo, foi de 1,4%. Nas estatísticas oficiais da China a taxa de mortalidade é de 3,2%. Os doentes graves eram em média sete anos mais velhos que os não graves, tinham mais doenças crónicas (38,7% contra 21%) e morreram mais (8,1% contra 0,1%); Morreu 1 em cada 1.000 doentes não graves. É

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ainda possível que pessoas infectadas com poucos ou nenhuns sintomas não tenham recorrido ao hospital e essas não entraram nos cálculos. Quem tiver sintomas suspeitos (febre, tosse, dores musculares, dificuldade a respirar) deve contactar o SNS24 pelo número 808242424 e seguir as instruções recebidas. Apenas a pessoa suspeita de estar doente ou com diagnóstico confirmado de Covid-19 deve colocar uma máscara cirúrgica. Além disso deve colocar o antebraço ou um lenço de papel à frente da boca e do nariz quando tosse ou espirra, deitar o lenço de papel no lixo, lavar ou desinfectar as mãos com frequência, limitar os seus movimentos em casa e fora de casa ao estritamente necessário. Em casa deve contactar com o menor número de pessoas possível e deve haver cuidado especial com a limpeza do ambiente que frequenta. O local de tratamento depende, em primeiro lugar, da avaliação médica e tem em conta a gravidade e a estabilidade da doença. O doente que, de acordo com a avaliação médica e social, não é grave, não agrava ao longo do tempo, tem apoio e condições adequadas de cuidados gerais e conforto, deve manter-se em casa e cumprir as medidas de isolamento recomendadas pela DGS e pela OMS. Os doentes graves ou com instabilidade clínica necessitam de internamento hospitalar. Uma população com melhor conhecimento sobre o vírus e sobre a doença compreende e aplica melhor as medidas recomendadas para diminuir a progressão do Covid-19. O desenvolvimento de

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imunidade nos infectados que curam, a chegada duma vacina já em investigação e a possível descoberta de medicamentos para o seu tratamento irão conter a doença ou diminuir significativamente a sua progressão. Não conseguimos prever exactamente o que vai acontecer a seguir, como vai evoluir, quanto tempo vai durar, como vai acabar a crise sanitária que vivemos e quais as repercussões que terá a todos os níveis, mas podemos minimizar o seu impacto negativo se formos solidários, se agirmos com serenidade e bom senso e se tomarmos em cada momento as medidas mais adequadas. A DGS em Portugal, a ECDC na Europa e a OMS a nível global acompanham continuamente a situação e fornecem recomendações actualizadas. Estejamos atentos e sigamos essas recomendações.

Quem tiver sintomas suspeitos (febre, tosse, dores musculares, dificuldade a respirar) deve contactar o SNS24 pelo número 808242424 e seguir as instruções recebidas

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No início de fevereiro de 2020, o Grupo de Estudo dos Coronavírus, do Comité Internacional de Taxinomia dos Vírus, concluiu que o vírus responsável pelo surto de pneumonia com origem em Wuhan era, de facto, um novo vírus que designou por SARS-CoV-2 (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavírus 2), irmão do SARS-CoV responsável pelo surto de Síndrome de Pneumonia Aguda Grave em 2002-2003. A doença provocada pelo SARS-CoV-2 foi então designada pela OMS por Covid-19 (do inglês Coronavirus disease 19). O Covid-19 rapidamente se disseminou por toda a China e, mais lentamente nos primeiros dois meses e meio, para 58 países nos cinco principais continentes. A transmissão faz-se por contágio interpessoal. Desde 28 de Fevereiro a OMS considera o risco de disseminação da doença a nível global como muito alto e o número de novos casos por dia é agora muito maior fora da China do que na China. A saída da China processou-se de uma forma lenta devido às importantes medidas de contenção do surto que foram implementadas e deu tempo para que se conhecessem melhor as características da doença (sintomas e sinais que os doentes apresentam; alterações nos exames clínicos efectuados), a sua gravidade, a mortalidade que causa e a forma com se processa o contágio. Não houve ainda tempo para descobrir um medicamento eficaz para tratar a infecção nem para termos uma vacina disponível. Mas o conhecimento que adquirimos de algumas características da doença é muito importante para que saibamos como devemos proceder agora que o Covid-19 está a chegar. Em ambiente familiar ou social o SARS-CoV-2 transmite-se com alguma facilidade de pessoa a pessoa de duas formas, através de gotículas e aerossóis emitidos com a tosse, com espirros ou durante uma conversa a uma distância inferior a aproximadamente 1 metro, ou através de contacto como um aperto de mão, um beijo ou um abraço. As mãos, que levamos frequentemente à boca e ao nariz de forma automática, são talvez o principal veículo de transmissão do vírus. Objectos e superfícies, em contacto com as mãos, podem também funcionar como meios de transmissão. O risco de um doente contribuir para a disseminação da doença no seu meio depende do número, da idade e do estado de saúde das pessoas com quem contacte de forma próxima. A probabilidade de contactarmos com uma pessoa infectada, ainda sem diagnóstico, numa viagem de avião, de barco ou de comboio, num hotel, numa instância de


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ECONOMIA

DO ADORNO NAS PAREDES NACIONAIS AO

Criada por dois jovens empreendedores, a Lazuli é uma marca de calçado feminino que surge da inspiração nos tradicionais azulejos portugueses, presentes em todos os modelos. Com sede em Fornos, a empresa feirense tomou consciência dos problemas ambientais e lançou uma linha de sapatos vegan, uma aposta que, Jeanette Vieira, um dos rostos da Lazuli, garante que é para manter.

Márcia Soares redacao@correiodafeira.pt

FORNOS O azulejo é uma das marcas mais distintivas daquilo que é a cultura portuguesa, ornamentando edifícios e espaços públicos diversos por este país fora. Mas este mosaico em tonalidade azul não se limita a adornar paredes nacionais. Pelo contrário, tornou-se um modelo de embelezamento feminino, estendendo-se até aos pés, mais propriamente aos sapatos. Se nunca pensou em desfilar azulejos nos pés, Jeanette Vieira e Ricardo Conceição não só o pensaram como o concretizaram. Para percebermos onde tudo começou, precisamos de viajar até 2014, aquando a Lazuli, marca de calçado feminino com sede em Fornos, Santa Maria da Feira, emergiu no mercado. “Nós já tínhamos a nossa empresa, a Shoelutions Lda., que desenvolve projetos nas áreas da modelação, design e prototipagem de calçado, mas decidimos lançar uma marca própria. Demorámos algum tempo até termos certeza de onde iriamos buscar a inspiração para lançar a nossa própria

marca, até que surgiu a hipótese de nos inspirarmos nos azulejos portugueses e não a deixámos escapar”, conta Jeanette Vieira, fundadora da Lazuli, juntamente com Ricardo Conceição, designer da marca. Já o nome da marca, Lazuli, foi mais fácil de definir do que o ponto de partida para a inspiração.“A palavra Lazuli é originária da palavra azulejo, que provém de uma pedra semipreciosa com a cor azul forte, que é uma cor sempre constante nas nossas coleções, ainda que, muitas das vezes, a tonalidade só esteja presente no sapato através do nosso logótipo, que é um mini azulejo”, explica. Lançada na coleção Primavera-Verão 2014, a marca pretende espalhar a essência dos azulejos, transmitindo portugalidade por meio do elemento identitário da nossa cultura. Cada sapato representa assim muito mais do que uma peça de vestuário, ao reinterpretar o azulejo português desde a sola ao revestimento. Ainda que seja apenas exclusiva

ao sexo feminino, não há limites no respeitante à faixa etária. “Queremos atingir sempre o máximo de faixas etárias possíveis, não temos limites de idade, embora as nossas clientes predominantes se situem entre os 25 anos e os 65. Para isso, apostamos na versatilidade, com coleções segmentadas em três linhas, que permitem adotar diferentes estilos em qualquer ocasião: um segmento de modelos para momentos formais, uma linha de calçado direcionada para o lazer e descontração e, a terceira linha, com modelos demarcados pela irreverência, são a aposta Lazuli”. Porém, mais do que a estética, Jeanette Vieira assume que a preocupação principal da marca é o conforto. “Queremos que a nossa cliente conheça a marca, a utilize e se identifique com ela, de modo a que fique fidelizada. Para que consigamos alcançar estas pequenas metas, o conforto do sapato tem de ser uma preocupação constante e essa preocupação está patente no nosso calçado”, assegura.

De preocupação em preocupação

Contudo, com o passar dos anos, a Lazuli foi tomando consciência de outras preocupações. Preocupações essas que não se traduzem nas cores, modelos ou configurações dos sapatos, prendendo-se sim com questões que nos afetam a todos, as ambientais. Mais do que uma moda, o veganismo é um estilo de vida que está cada vez mais sedimentado na nossa sociedade e que vem ganhando cada vez mais adeptos. A Lazuli percebeu-o e não se quis desmarcar da prática, antes pelo contrário: a empresa feirense lançou uma linha de sapatos vegan. “A Lazuli começou a perceber o quão fundamental era acompanharmos a evolução do mundo, e, no seguimento desta perceção, decidimos lançar na coleção Primavera-Verão 2019 uma linha vegan, com materiais totalmente naturais, sem químicos e sem componentes de origem animal”, explica Jeanette Vieira. A pensar no número de pessoas que abraçam esta filosofia de vida e num


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ECONOMIA

EMBELEZAMENTO DOS PÉS FEMININOS mundo sustentável, a marca com selo feirense tomou esta causa também como sua, trabalhando o produto apenas com “materiais naturais e reciclados”. Apesar das mudanças, o rosto da Lazuli garante que a qualidade dos produtos se mantém, sublinhando que os materiais usados primam pela excelência que caracteriza todas as demais coleções, pelo que a linha de calçado vegan assume-se até como um “upgrade”. “O nosso produto tem o mesmo design, o mesmo conforto e materiais tão bons ou até superiores às outras coleções. Até posso dizer que é um upgrade [melhoria], porque além da qualidade, os sapatos revelam preocupações ambientais”, constata. Esta preocupação ecológica e sustentável transgrediu para a nova coleção Primavera-Verão 2020 que já se encontra em lojas de norte a sul do país, assumindo-se como uma tendência para continuar: “Nesta nova coleção, as linhas vegans representam 50% dos modelos, sendo que se encontram distribuídos por dois grupos, o das cordas e o das madeiras, cujo material está presente em vár ios modelos conferindo-lhes um ar tropical”.

O ar tropical patente nesta coleção resulta da inspiração da Lazuli nos azulejos portugueses no Brasil, nomeadamente os referentes ao séc. XVIII por ter sido um período de grande exportação de azulejos para o país sul-americano. A reação das mulheres não se fez esperar e foram várias as que correram até aos vários pontos de venda – nacionais e internacionais – e ao site da marca para juntarem à prateleira mais um par. “A reação das nossas clientes foi muito positiva. A prova disso é que na coleção de 2019 tínhamos só uma linha vegan e na de 2020 já temos duas”, assegura Jeanette Vieira, convicta de que a aposta veio para ficar. “No futuro, já na próxima coleção Outono-Inverno 2020/21 a Lazuli já será uma marca 100% vegan. É um percurso que estamos a começar e que queremos manter”, desvenda.

“Lançar uma marca é fácil, o difícil é mantêla”

A aposta firme da marca no produto vegan é um orgulho para os mentores, Jeanette Vieira e Ricardo Conceição, que nunca tiveram medo de ar r iscar, desde o pr imeiro momento. “Quando lançámos a marca, o projeto era muito ambicioso por requerer um investimento constante e uma preocupação na recetividade. Mas fomos dando um passo de cada vez, fomos investindo e continuamos a fazê-lo porque procuramos sempre inovar”, atira Jeanette, em nome dos dois empreendedores. Embora desejem que a marca fique no mercado por “muitos mais anos”, ambos têm consciência de que “lançar uma marca é fácil, o difícil é mantê-

-la”. Não obstante, este duo continua a sonhar, mas com os pés assentes na terra. “Em todas as coleções nós procuramos introduzir algo novo, sobretudo aumentar as linhas da coleção. No futuro, talvez a Lazuli possa ter produtos para homem, até ao momento, desde que nos lançámos, ainda só tivemos um modelo de calçado unissexo, mas talvez no futuro…”, projeta Jeanette, mas com muitas dúvidas à mistura, dado que não se afigura como “um objetivo primordial”. No entanto, tranquiliza as fãs do sexo feminino, prometendo-lhes que “a Lazuli vai continuar a inovar”, tor nando-se uma marca cada vez mais “madura” de calçado português e que pretende levar o nome de Portugal, e com ele o de Santa Maria da Feira, além-fronteiras.


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sociedade

Empresa de calçado dispensa trabalhadores e quer que sejam estes a pedir a rescisão contratual Uma empresa de calçado Luís Jesus Correia, de Espargo, dispensou 20 trabalhadores a 27 de fevereiro, por “alegadamente não existir trabalho”, mas quer que sejam eles a despedirem-se e a regularizar a situação. BE questionou o Governo sobre a situação. ESPARGO A empresa Luís Jesus Correia terá dispensado os cerca de 20 funcionários, a 27 de fevereiro, “sem perspetivas de continuar a laborar”, e “entregou-lhes uma carta onde colocam a possibilidade de que sejam os próprios trabalhadores a rescindir o contrato de trabalho”, acusa o Bloco de Esquerda, versão, entanto, já corroborada pelo Sindicato Nacional dos Profissionais da Indústria e Comércio de Calçado, Malas e Afins (SNPICCMA). “Este é mais um exemplo de que as empresas de calçado se estão a habituar a arrumar os problemas para cima dos trabalhadores, à espera de que sejam eles a tratar da situação”, refere Fernanda Moreira, dirigente do SNPICCMA e porta-voz da estrutura no distrito de Aveiro. Segundo o BE, na referida carta, a empresa “não terá comunicado qualquer intenção de encerrar formalmente, nem entregou a documentação necessária para que os trabalhadores pudessem aceder ao subsídio de desemprego”. Pos-

teriormente entregou, na passada segunda-feira (2 de março), “uma carta onde reconhece que não existem condições para pagar os salários em atraso e a descrever um período de graves dificuldades financeiras”, concluindo a “missiva lembrando que os trabalhadores poderão ainda suspender o contrato de trabalho ou até mesmo despedirem-se”, crítica o BE, que considera o comportamento da empresa um “inqualificável insulto aos trabalhadores”. Já Fernanda Moreira, do SNPICCMA, expôs que na fábrica estão atualmente apenas os delegados sindicais, “a tentar resolver a questão das burocracias e dos pagamentos em falta”, no que se refere a parte dos salários de fevereiro, já que no final daquele mês a empresa transferiu 500 euros para cada trabalhador o que não cobre o salário de todos, e também aos duodécimos dos subsídios de Natal e de férias. Os deputados do BE recordam ainda que esta não é a primeira vez que a referida empresa adota

FAJDA reúne com deputados na AR

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práticas irregulares. Na altura, em 2016, a distrital do partido questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, “nomeadamente, acerca das irregularidades no que toca à Segurança e Higiene no Trabalho e sobre possíveis dívidas à Segurança Social e à Autoridade Tributária”. Agora, o BE volta a questionar o Ministério do Trabalho e da Segurança Social, procurando aferir, por exemplo, se o Governo “está disposto a acionar a Autoridade para as Condições do Trabalho para que a empresa seja alvo de uma nova ação inspetiva”, bem como saber “que medidas tem tomado o Governo para o combate às insolvências fraudulentas”. Em conclusão, os bloquistas garantem que “estes tipos de casos têm-se multiplicado e os abusos neste setor são recorrentes”. O Correio da Feira procurou ouvir os responsáveis da empresa Luís Jesus Correia Unipessoal Lda., mas, até ao fecho desta edição, nenhum contacto para a fábrica foi atendido.

Pai e filho agredidos e assaltados em casa GIÃO Na madrugada de domingo para segunda-feira, dia 2, pai e filho foram vítimas de um assalto na própria residência, em Gião.

Os ladrões entraram na moradia enquanto os dois homens de 81 e 54 anos estavam a dormir e depois de os terem acordado, agrediram-nos

e fugiram com 860€ em dinheiro, peças em ouro avaliadas em três mil euros e cartões de débito. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

Ifthenpay supera metas de crescimento ECONOMIA A Ifthenpay, empresa especializada na emissão e gestão de referências multibanco partilhadas para empresas, ultrapassou as 14.500 entidades aderentes ao seu serviço em 2019, registando um crescimento de 29% nos lucros, o que ultrapassa “ligeiramente as previsões e objetivos traçados para 2019”. A empresa sediada em Santa Maria de Lamas anunciou que encerrou o ano transato com um crescimento de 18% no volume de negócios e um valor total de 2.106.247€. A Ifthenpay, reconhecida por ser a “1.ª Fintech

em Portugal a alcançar e superar a fasquia dos mil milhões de euros de valor total acumulado movimentado em pagamentos”, registou no ano passado um crescimento de 25% face aos valores registados no ano de 2018, num volume de mais de 538.972.265€. “É com grande satisfação que reportamos mais um ano de crescimento sustentado na nossa atividade. Os resultados, nos seus vários indicadores foram ligeiramente superiores às nossas previsões e objetivos traçados para 2019”, afirma Filipe Moura, Co-CEO e Co-Founder da

Ifthenpay. Em comunicado de imprensa, Nuno Breda, Co-CEO e Co-Founder da Ifthenpay traçou os objetivos para 2020: “Para 2020, os nossos objetivos são manter o ritmo de crescimento sustentado em todas as rúbricas na casa dos 20%”. O crescimento contínuo da Ifthenpay está intimamente relacionado com a popularidade das referências multibanco em Portugal, onde a maioria dos cidadãos faz pagamentos por referência multibanco, quer seja nas caixas multibanco ou, mais recentemente, no homebanking.

LISBOA A Federação das Associações Juvenis do Distrito de Aveiro (FAJDA) visitou a Assembleia da República, no passado dia 26 de fevereiro, onde reuniu com deputados eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro dos diferentes partidos. Os membros representativos do FAJDA estabeleceram audiências com a deputada Joana Sá Pereira e o deputado Hugo Oliveira do Partido Socialista (PS), com a deputada Ana Miguel dos Santos do grupo parlamentar do PSD, com o deputado Moisés Ferreira (BE) e com João Almeida, deputado do CDS. Em nota de imprensa, a Federação adianta que estas reuniões serviram para reforçar o canal de comunicação entre o movimento associativo juvenil do distrito e os deputados eleitos pelo nosso círculo, para que “cada vez que se tenha que intervir no setor seja de uma forma conhecedora da realidade e que todos os agentes estejam em sintonia”. Temas como “a necessidade do reforço dos orçamentos do IPDJ previstos para os diversos programas de apoio a associações juvenis, a necessidade de requalificação do edifício do IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude –, e da Pousada da Juventude em Aveiro, bem como da Pousada da Juventude de Ovar” foram alguns dos assuntos debatidos.

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De 2 a 6 de março, três professores dos Agrupamentos de Escolas de Argoncilhe e Santa Maria da Feira, em representação do CEF de Padaria/Pastelaria e dos Cursos Profissionais de Restaurante/Bar e Cozinha/Pastelaria, participaram na primeira mobilidade de staff do projeto Erasmus+ Oportunidades Formativas Feira+Europeia. A mobilidade incluiu atividades de job shadowing em Bruxelas (Bélgica), visita ao HORECA Forma Be Pro (maior centro de formação da indústria hoteleira e da gastronomia em Bruxelas) e à Brasserie Cantillon – Family Brewers Company, casa da cerveja belga “La Geuze”. No último dia, realizaram um workshop de chocolate belga e outro de ‘Gauffres de Bruxelles’. Feira+Europeia é um projeto financiado pela União Europeia, ao abrigo do Erasmus+, que proporciona oportunidades de mobilidades com fins de aprendizagem em formato de períodos de observação e visitas de estudo (job shadowing). PUB

VENDE-SE Empresa na área de comércio de revestimentos cerâmicos e sanitários no norte do Distrito de Aveiro. Exposição cerca de 650m2. Armazém, e estaleiro com cerca de 2.700m2. Local comercial. Informações para o seguinte e-mail: macasilara@gmail


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SOCIEDADE

ALPE PROPÕE QUATRO MOMENTOS FORMATIVOS EM MARÇO Divulgação da Oferta Formativa do IEFP,Roleplaying em Entrevistas de Emprego, Quiosque D’Emprego e Speed Networking são as propostas da Agência Local em Prol do Emprego para o mês de março.

Terça-feira, no Europarque

ADRITEM promove primeira edição do ‘Karpalake’ ESPARGO A ADRITEM – Associação de Desenvolvimento Regional Integrado das Terras de Santa Maria, em parceria com o ISVOUGA – Instituto Superior do Entre Douro e Vouga, e o Município de Santa Maria da Feira, vai levar a cabo a iniciativa ‘Karpalake’, no dia 10 de março, das 14h30 às 18h30, no Centro Empresarial do Europarque, em Santa Maria da Feira, no âmbito do “Business- INnovation Network”.

Na sessão serão apresentados os seis projetos vencedores resultantes do Concurso de Ideias do Conselho Estratégico e Empresarial de Terras de Santa Maria, a associações de Business Angels, bem como será dinamizado uma reunião designada por ‘One Shot Invest’, para dar a conhecer, aconselhar e/ou apoiar os outros projetos de Inovação e Tecnologia ou Inovação e Sustentabilidade. PUB

FEIRA A primeira ação programada para este mês, promovida pela Agência Local em Prol do Emprego, acontece já no dia 12 de março. Baseada na oferta formativa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), dará a conhecer as oportunidades de educação-formação para aumentar as qualificações e potencial de empregabilidade dos candidatos que estejam prestes a (re)entrar no mercado de trabalho. A ação, em parceria com o Gabinete de Inserção Profissional da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, decorre às 14h30 na ALPE. ‘Roleplaying nas Entrevistas de Emprego’ regressa, no dia 19 de março, com técnicas de procura ativa de emprego. A técnica teatral utilizada permite a encenação de um problema ou situação hipotética, da forma mais real possível, para desenvolver competências ao nível da oralidade, da compreensão dos aspetos comportamentais e dos vários papéis reais que podem ocorrer numa entrevista de trabalho. O objetivo é apoiar a preparação de candidatos a emprego para uma apresentação bem-sucedida. Às 10h00 na Junta de Freguesia de Argoncilhe. Também em Argoncilhe, e depois da sua passagem por Fiães, o ‘Quiosque d’Emprego’, em parceria com o Fórum Social

de Argoncilhe, instala-se na Junta de Freguesia, a partir das 10h00, para apresentação de ofertas de empresas clientes da Randstad Portugal, Kelly Services, Eurofirms, Grupo Multipessoal, Bolsa de Emprego da ALPE e Gabinete de Inserção Profissional. O mês encerra com um chá das cinco num dos mais recentes espaços de convívio da cidade, a (In)fusão – Comida com História, em Santa Maria da Feira, que recebe, a 31 de março, ‘Encontro em Rede – Speed Networtking’, em que empreendedores terão a oportunidade de se conhecerem e reforçarem a rede de contactos, promovendo sinergias através de conversas de cinco minutos. A ALPE disponibiliza, assim, a possibilidade a todos os interessados de, no decurso deste mês, aprender a dominar uma entrevista, encontrar a formação mais adequada e as melhores ofertas à disposição. As ações são gratuitas, mas exigem inscrição prévia através do número 256372076. A ALPE, que oferece ainda a possibilidade de agendar um atendimento personalizado centrado na informação e orientação sobre temáticas da empregabilidade e empreendedorismo, é uma ação do Projeto Direitos & Desafios, promovido pela Casa dos Choupos, CRL em parceria com a Câmara Municipal.

JOVEM DESAPARECIDO EM SANTA MARIA DA FEIRA FEIRA Um jovem de 18 anos está dado como desaparecido desde segunda-feira, dia 2, depois de ter sido visto pela última vez em Santa Maria da Feira. O alerta foi dado nas redes sociais pela irmã de Ricardo Almeida, depois de este não ter regressado a casa, em Guimarães. De acordo com a publicação partilhada pela jovem Daniela Silva, Ricardo terá sido “contratado para trabalhar num circo” em Santa Maria da Feira, onde alegadamente foi “espancado pelo dono, o que o levou

a dar entrada no Hospital S. Sebastião”. Segundo a irmã, o jovem teve alta hospitalar na madrugada do dia 2, de onde foi encaminhado pelos Serviços Sociais e pela GNR para uma pensão onde iria pernoitar para no dia seguinte voltar a Guimarães. Daniela Silva acrescenta que Ricardo ainda terá ido à pensão, mas depois de ter recebido uma chamada saiu sem voltar. A PSP de Guimarães já lançou o alerta por desaparecimento e o caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária do Porto.

CINCORK CONGRATULA NOVOS FORMANDOS LAMAS O Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça realizou mais uma cerimónia de entrega de diplomas aos 29 formandos que concluíram com sucesso os seus processos formativos de Técnico/a de Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica (Aprendizagem) e de Operador/a de Distribuição (EFA), no passado dia 28 de fevereiro. No decorrer da cerimónia foram ainda entregues os Diplomas de Mérito aos formandos que se destacaram nos cursos de Aprendizagem e de Educação e Formação de Adultos concluídos no ano de 2019.

No auditório do Centro, marcaram presença, além dos formadores e familiares dos recém-diplomados, a presidente do Conselho de Administração do Cincork, Amélia Tavares e o diretor geral da APCOR e Vogal do CA do Cincork, Joaquim Lima. Como avançou Jorge Oliveira do departamento de Comunicação e Marketing, o Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça pretende, através do desenvolvimento de qualificações profissionais, promover a competitividade da indústria corticeira, de forma a responder às exigências dos mercados.

2.º Aniversário de Falecimento

3.º Aniversário de Falecimento

Maria Rosa de Amorim

Maria Ambrosina da Silva Petiz

12/03/2020

16/03/2020

A família vem por este meio informar que a missa de aniversário de falecimento celebra-se dia 14 de março de 2020, na Capela Nossa Senhora da Hora em S. João de Ver pelas 17h45. São João de Ver, 14 de março de 2020 PUB


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reportagem

“Estás num país em que ou és o melhor O entrevistado, nascido em Luanda, deu início à sua carreira em Lisboa em 1997 e em 2005 já se apresentava a Portugal, no programa de Herman José na SIC, depois de gravar um DVD pirata num bar de Mafra, que chegou, inclusive, a comercializar. Atualmente, reside em Fornos, Santa Maria da Feira, “um paraíso” e o “refúgio ideal” para recarregar energias após cada espetáculo, onde também deu início a um novo projeto, o Bright Sound Studio, no qual, por exemplo, Maria Leal gravou o seu último hit.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

FORNOS Jaime Eduardo de Andrade Bernardes Silva. Sabe de quem falamos? E Jaimão? Esta alcunha já poderá soar familiar. Pois bem, o músico entertainer, e humorista, nascido há 48 anos em Luanda, Angola, reside em Santa Maria da Feira, mais especificamente em Fornos, há sensivelmente três anos, onde montou o Bright Sound Studio, um novo projeto profissional. E para quem (ainda) não sabe de quem falamos, Jaimão tornou-se uma referência da música em Portugal, numa vertente, à data do início da sua carreira, pouco explorada: as paródias. E deu início à sua caminhada no ramo com 25 anos, em Lisboa, porque “trabalhava e não gostava”. Então, decidiu começar a “tocar em bares, a fazer covers”. “Vi que havia uma malta que fazia o chamado entretenimento, e comecei a perceber que podia ser feito outro tipo de abordagem aos covers,

que não a habitual. Fiz as minhas próprias versões de músicas nos bares nos quais já tocava, e começou a funcionar”, recorda. Assim, o artista natural de Angola tornou-se num pioneiro das atualmente denominadas paródias musicais, lançando covers de temas como O Calimero e a Abelha Maia, Para Mim Tanto Me Faz, Noddy ou As Meninas de Odivelas que, sem dúvida, revolucionaram o panorama português.“Na altura, de música ‘ordinária’, havia os Ena Pá 2000, que tinham feito furor nos anos 80 e depois ‘morreram’ um bocado nos 90. Surgiram outros projetos e para chegar mais rápido às pessoas tinha de usar músicas conhecidas. Como não tinha hipótese de gravar discos, porque tinha de ser numa editora, comecei a gravar em casa. Nas músicas que já eram conhecidas, punha letras minhas. O que se entende por paródia é usar um tema e parodiá-lo. E aproveitava para

gozar com o próprio artista, ou seja, procurava uma característica do artista que fosse ‘gozável’ para usar nas letras”. No entanto, há quem não perceba que as faixas de Jaimão são, literalmente, paródias, considerando-as ofensivas.“Que tivessem coragem de me dizer algo na cara… não, nunca tive problemas. Alguns acharam piada. Outros, sei por interpostas pessoas, não”. Durante a sua carreira, cuja longevidade supera as duas décadas, o artista, residente no Concelho, já publicou sete álbuns. Convidado a eleger três das faixas preferidas, Jaimão não hesita e, atente, a melhor que fez, garante, “curiosamente” não é de cariz humorístico. “No meu segundo disco gravei ‘Que Bom, Sou Louco’, a melhor música que fiz. Do disco que assinalou os 20 anos de carreira, gravei uma com a Nucha, para uma campanha de animais abandonados, denomi-

nada ‘Aqui Fora Está Frio Demais’. E por fim… talvez uma do álbum ‘Marca Merda’, chamada ‘Punheta não é Sexo’. O CD saiu em janeiro de 2011 e no mês seguinte fiz um espetáculo de Carnaval em Ovar e estava toda a gente a cantar essa música, umas cinco ou seis mil pessoas. Achei extraordinário, um original que foi um sucesso”. Sobre o álbum supramencionado, Jaimão recorda que foi criado “à rebelião”, depois de, entre 2008 e 2009, tentar “largar um pouco a música ordinária”, na esperança de atrair o interesse de uma editora, o que não sucedeu.“De raiva, o CD seguinte foi o mais ordinário de todos”, assume, entre risos.

Canadá, EUA e… Herman SIC

Jaimão já atuou um pouco por todo o país, mas também além-fronteiras, em diversas comunidades portuguesas, e não só, e relembra os locais que mais

arrepios provocaram. “Fizemos um espetáculo de humoristas no Canadá e nos Estados Unidos. No Queen Elizabeth Theatre e no The Ritz Theatre. Em Toronto, fomos ver a sala um dia antes e deparo-me com as fotografias e os nomes das pessoas que já lá tinham atuado, num corredor enorme de celebridades. Atuei num palco onde atuaram Frank Sinatra, Tony Bennett e Liza Minnelli, ícones mundiais. E comecei a arrepiar-me”. Sobre o público mais carinhoso e afetuoso, o músico assegura que quando atua para os portugueses emigrados, “para eles é uma sensação única”. “Podes ser o pior artista português, mas as salas estão sempre cheias só pelo facto de ires de Portugal. Tenho 23 anos de carreira e pelo menos há 18 ou 19, seja onde for, termino sempre os espetáculos com o hino nacional. Canto-o e vejo as pessoas a cantarem e, em alguns


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REPORTAGEM

DO MUNDO OU ÉS DIFERENTE” produção do Herman SIC, não sei como. O programa data de 29 de maio e ligaram-me no dia 20. Pensei que era algum amigo meu a querer dar-me tanga”. Despreocupado, continuou a atuar nos bares, como habitual, mas, “no dia 26 ou 27”, foi novamente contactado. “Só tive a certeza depois de estar no local. Quando vi um camarim a dizer ‘Jaimão’ é que ganhei consciência”. “O Herman era conhecido por levar ao seu programa um dito ‘pimbão’ e arrasar com ele em direto. Passou-me imediatamente pela cabeça: ‘este gajo chamou-me para me gozar’. Como nunca tinha feito televisão como Jaimão – e como já tinha muito sucesso nos bares, já atuava nas Queimas das Fitas e já percorria o país com espetáculos, se ele me gozasse, mandava-o ‘dar uma volta’, saía e ele é que ficava mal em direto. Juro que foi o meu pensamento”. A antevisão de Jaimão, daquilo que iria suceder, não poderia estar mais errada. Por volta das 16h30 do dia 29 de maio de 2005, encontra-se com Herman José nos bastidores, tendo o apresentador dado ‘livre trânsito’ à sua atuação, sem censura. “Achei muito estranho estar a tratar-me tão bem. Até estar em direto, estava sempre na retranca. Mas acabámos por criar amizade – fui também convidado para tocar no Café Café durante um ano e fiz um reality show na SIC a seu convite. Na altura abriram-se muitas portas, especialmente a nível de trabalho, espetáculos e cachês. E fecharam-se outras, obviamente”.

casos, a chorarem. É arrepiante”. Foi em 2005 que Jaimão deu (mais) um passo para a sua afirmação pública na comunidade portuguesa, com a aparição no Herman SIC, do icónico Herman José, figura incontornável da comédia em Portugal – o programa era, inclusive, recordista de audiências, com um milhão e 400 mil espetadores. “O Ricardo Araújo Pereira já bateu o meu recorde, por 220 e tal mil pessoas…”, dá nota. Foi com desconfiança que Jaimão acatou o convite da produção do programa, que surgiu, calcula, depois de ter gravado “um DVD pirata num bar em Mafra”, que chegou a comercializar. “Em vez de contratar uma equipa de filmagem, pedi a um primo meu que ‘agarrou’ numa handycam,, meteu-a num tripé e filmou o espetáculo todo. Entretanto, esse DVD chegou à

Balas e Bolinhos e ‘Velho é o c@r@l#o’

Músico, humorista e também… ator. Depois de ter escrito temas para a banda sonora do segundo filme da trilogia Balas e Bolinhos, Jaimão teve um papel ativo na terceira película, intitulada ‘Último Capítulo’, envergando a personagem ‘Índio’. “Achava e continuo a achar que não tenho jeito para representar. O Luís Ismael convidou-me para fazer a música principal do filme para a personagem ‘Rato’ e fizemos a ‘Gosto de Dar No Cú’. Antes disso, no final do segundo filme, passados uns meses, disse-me que se houvesse um Balas e Bolinhos 3, que iria escrever um papel para mim. E houve”. Obra do acaso, ou não, foi durante a rodagem da referida película que Jaimão conheceu a sua esposa, Belisa de Sá. “Apaixonámo-nos e já lá vão oito anos”. Sempre ousado, Jai-

mão atribuiu, pela primeira vez na carreira, um nome à sua tournée, para o ano de 2020, que “está a correr muito bem”. “Agora os humoristas dão nome às tournées, porque é chique. Eu não dava. Era Jaimão – Tour 2019 e acabou. Então, quando estava a fazer as compras de Natal, sendo que dou sempre ao meu sogro uma daquelas boinas de velhote, experimentei-a, achei-a fixe e como já estou com 48 anos, os miúdos começam a olhar para mim como um cota. Velhos são os trapos? Velho é o c@r@l#o”. Até agosto são já quase 40 os espetáculos com data marcada. “Daqui a dois anos faço 25 anos de carreira e pretendo fazer algo. Não digo lançar um disco, mas talvez fazer um espetáculo diferente. Ainda vou pensar. Para já, de imediato, quero levar o estúdio ao ponto de ser autossuficiente. Por enquanto, o estúdio vive do Jaimão e quero que brevemente o Jaimão viva do estúdio”. Mas antes de falarmos no Bright Sound Studio, importa explicar o porquê de o artista ter saído da capital do país para viver em Santa Maria da Feira. “Vim para Santa Maria da Feira e nem foi por minha

causa, foi pela minha mulher, que está no ramo do calçado, como designer. Veio fazer um curso a S. João da Madeira, vivemos no centro da Feira primeiro, mas surgiu a oportunidade de comprar casa em Fornos, fazer o estúdio e mudámos. Mas porquê a Feira e não outro local? “Porque são caros. Lisboa ou Porto, é para esquecer. Já chegámos a ponderar, inclusive, voltar para Lisboa, mas custa mais um T0 em Lisboa do que duas casas aqui. E, a meu ver, o trabalho de estúdio é um trabalho solitário. Tirando quando vêm pessoas gravar, gosto de estar sossegado, sozinho. Sair, ir lá fora e sentir o cheiro da natureza. E gosto pouco de confusão. Quando chego dos espetáculos, isto é um paraíso. Para a idade que tenho é o refúgio ideal. Consigo gravar e fazer produção aqui”. No Bright Sound Studio, Jaimão é responsável por todo o trabalho de edição, sendo que a sua esposa, Belisa de Sá, está encarregue da área de fotografia, marketing e maquilhagem. Maria Leal pertence à carteira de clientes deste projeto do artista de 48 anos. Jaimão, música ou humor? A resposta foi perentória. “Música. Sempre”. Toco piano, baixo, guitarra, bateria, harmónica… o humor foi um escape. Estás num país em que tens de ser diferente. Tens duas hipóteses para fazeres sucesso na vida: ou és o melhor do mundo ou és diferente”.


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SOCIEDADE

RENATO FERREIRA

AS ONDAS DO AMANHÃ FAZEM-SE HOJE

U

ma rádio local deve ter programas dedicados à região na qual ela existe. Ouvir os intervenientes que fazem acontecer naquele pedaço de país e falar sobre os desafios que essa comunidade em particular tem continuamente de vencer. Aumentar o sentimento de pertença e acolher preocupações e aspirações de um – ou vários – concelho(s) ou distrito(s) como um todo. Se os órgãos de comunicação social nacionais veem o país como seu “objecto de estudo” e de intervenção em termos de cobertura, primeiramente os órgão regionais e locais olham para essas regiões na qual estão implantadas e às quais chegam de forma mais fácil tendo-as como foco principal – até porque os media nacionais não conseguem chegar a todo o lado e quando chegam é porque, normalmente, algo de mau aconteceu. Contudo, estamos na era da internet. Uma rádio local transmite

para o mundo inteiro (e um jornal tem conteúdos também para esse espaço total). O que fazer então? Transformar esse media não só na esfera pública onde os cidadãos possam tratar “dos seus”, mas também transmitir/comunicar a sua forma de estar e de ver o mundo para a globalidade. Somos produto e produtores do espaço (e das pessoas) que nos circunda(m), mas somos também

opinião

TUDO MENOS ALGUMA COISA

Professor universitário e cantautor

Pixabay

influenciadores de todos aqueles que recebem os nossos outputs, estejam eles onde estiverem. Essa responsabilidade transforma-nos concomitantemente em embaixadores de onde somos e em construtores do mundo. A nossa identidade é constituída por várias camadas. No entanto, todas elas são sobrevoadas e enquadradas por uma característica comum: todos somos seres huma-

nos. Por isso, a minha visão para uma rádio local é a de a conceber, em termos de programação, com discursos que não estejam encerrados em nenhum compartimento asfixiante. Deve ser um espaço aberto a todos aqueles que não só habitam “por aqui”, mas a todos aqueles que nos visitam e também a todos os que partiram “de cá”. Ou seja: a rádio local deve, agora que chega a mais pessoas espalhadas por este planeta, cosmopolizar-se, emancipar-se, transformando-se numa sempre distinta forma de ver o mundo (porque vista “daqui”). A minha escolha para este tema em concreto prende-se com a vontade de publicitar um programa de rádio em concreto, não o escondo. Trata-se do “Tudo menos alguma coisa”, que vai para o ar na Rádio Clube da Feira aos sábados das 16h00 às 18h00. É um novo programa, da minha responsabilidade, que tentará ir ao encontro do diálogo com to-

dos, nunca esquecendo a história da região onde a rádio existe e também a das pessoas que diariamente contribuem para que essa história não acabe – ou seja, todos nós. Se eu fosse programador de uma rádio local, iria buscar às rádios de maior audiência de qualquer parte do mundo, nacionais ou não, os ingredientes que fazem com que elas tenham muitos ouvintes. Claro que a forma de preparar esses ingredientes para chegar ao bolo final conteria a essência da região da qual a rádio faz parte, mas não se sentiria enclausurada nela. Pelo contrário, a partir dela (da região) emitir-se-ia uma rádio de todos para todos. E isso seria bom para o local de onde essa rádio estaria a ser transmitida. Atenção: eu não estou a inventar a roda. Estou apenas a tentar, com a ajuda de todos os interessados no mesmo, ajustá-la aos novos ares. Gosta da ideia? Então seja bem-vindo.

reutilizáveis, em detrimento de suportes descartáveis, por questões de sustentabilidade e financeiras. Temáticas como os 3R’s – Redução, Reutilização e Reciclagem, o correto encaminhamento de pequenos

resíduos, como cotonetes ou pontas de cigarro, bem como as condutas incorretas que dão início a um ciclo responsável pela contaminação de águas e de solos são alguns dos temas abordados nesta campanha.

Educação ambiental

CÂMARA E SUMA UNEM-SE EM CAMPANHA FEIRA A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a SUMA uniram-se em torno da redução de plásticos de uso único, desenvolvendo uma nova campanha de educação ambiental com o propó-

sito de informar a população para a necessidade de restrição da sua utilização. As ações já iniciaram a 30 de janeiro na comunidade escolar do 1.º Ciclo de Ensino Básico – 3.º e 4.º anos e finalizarão a 17 deste

mês, com a última a realizar-se na Escola Básica da Póvoa, em Paços de Brandão. A campanha designada por ‘A Ponta do Iceberg’ apela à preferência pela utilização de objetos

O DALTONISMO COMO PANO DE FUNDO FIÃES ‘Ver e Sentir as Cores’ é o mote da sessão que irá decorrer na Escola Básica Chão do Rio, em Fiães, e que tem por base o código de cores para daltónicos ColorAdd, criado pelo designer Miguel Neiva, que marcará presença na sessão. A atividade destinada aos alunos do 3.º ano do ensino básico das escolas que

se inscreveram no projeto terá lugar no próximo dia 11 de março. A ação, que será realizada pelos técnicos da divisão da Educação da Câmara Municipal, juntamente com optometristas da MultiOpticas da Feira, insere-se no Plano Educativo Municipal e tem como objetivo oferecer ao daltónico a independência, a fácil integra-

ção social em situações em que a escolha da cor é importante e minimizar o sentimento de perda gerado pela errada interpretação da cor, de forma a aumentar o seu bem-estar e a autoconfiança. Na próxima edição do CORREIO DA FEIRA, não perca um trabalho alargado sobre a sessão ‘Ver e Sentir as Cores’.

PROJETO MISERERE Contribua para as obras de conservação do nosso património religioso.

Obras da Igreja da Misericórdia de Santa Maria da Feira Pode fazê-lo por transferência bancária para: PT50 0045 1270 4029 9416 7956 6 (Crédito Agrícola) ou diretamente na secretaria da Santa Casa da Misericórdia no Lar de São Nicolau. A sua contribuição poderá ser anónima ou nominal. As duas opções obrigam, sempre a apresentação do número de contribuinte do benemérito. Contamos com a colaboração dos feirenses.


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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

NUMA SÓ VOZ: O GRITO AUDAZ PELA IGUALDADE DE GÉNERO 8 de março. O calendário assinala o Dia Internacional da Mulher, oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. A criação, motivada pelo luta operária e pelos movimentos políticos, reflete uma perseguição histórica por direitos e oportunidades iguais entre homens e mulheres. Volvidos 45 anos, a diferença entre géneros, apesar de já ter sido maior, persiste. Para assinalar a data que marca a importância do papel da mulher na sociedade, o Correio da Feira deu voz a oito personalidades femininas do Concelho – número intencional –, que neste dia trocaram as flores pela reflexão. Quatro delas ligadas à esfera política – Susana Correia, Lia Ferreira, Cristina Tenreiro e Manuela Silva – também pertencente ao Movimento Democrático de Mulheres (MDM) –; Fátima Araújo, do Jornalismo, Sandra Bastos no Desporto – árbitra, a criminóloga Juliana Rocha, e, Adelaide Marques, empregada de balcão e representante das mulheres do setor terciário, e que ainda inclui o universo maior de mulheres portuguesas empregadas (segundo dados de 2019 da Pordata), e de todas as mulheres ‘anónimas’, mas com papel igualmente relevante na sociedade. Atividades profissionais diferentes, estilos de vida díspares, mas pareceres parcialmente semelhares nas três questões colocadas a cada uma delas:

1. Acredita que a sociedade está realmente a evoluir no que diz respeito à igualdade de género? 2. Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea portuguesa? 3. O facto de ser mulher, já a fez sofrer de algum tipo de preconceito na sua profissão?

SUSANA CORREIA

(Deputada na Assembleia da República pelo PS)

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FÁTIMA ARAÚJO (Jornalista da RTP)

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Tem havido evoluções assinaláveis e até alguma vontade política com a adoção de medidas para promover a igualdade de género, mas a realidade social e empresarial mostra-nos que continuamos muito longe desse objetivo. Em Portugal e em todo o mundo, as mulheres continuam a não ter as mesmas oportunidades profissionais que os homens, a não ter as mesmas possibilidades de ascender a cargos de topo, a não ter os mesmos salários, a não ter os mesmos direitos, a não ter as mesmas obrigações, a não desempenhar os mesmos papéis sociais e familiares, a não serem igualmente consideradas do ponto de vista da saúde sexual e reprodutiva e a serem sujeitas a diferentes estereótipos sociais e a diferentes preconceitos que, muitas vezes, redundam em discriminação. Seja por razões culturais, seja

por motivos religiosos, seja por mentalidade retrógrada, seja por inércia política, o século XXI ainda não é um século de igualdade de género globalmente inquestionável.

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A mulher continua a ser o grande pilar das famílias portuguesas e, simultaneamente, a ‘tarefeira multi-task’ a nível social. A mulher continua a ser o motor da gestão das tarefas domésticas, que se desdobra em funções familiares e profissionais, e continua a sentir constrangimentos na conciliação da vida pessoal com a vida familiar. A mulher continua a ser quem, em ambiente corporativo, continua a ter menos probabilidade de ser escolhida para papéis e funções hierarquicamente superiores.

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Preconceito propriamente dito não, mas desigualdades já senti algumas.

Acredito que a sociedade está a evoluir de uma forma positiva no que diz respeito à igualdade de género. As desigualdades de género têm uma natureza histórica e o esforço para as contrariar exige a adoção progressiva de medidas concretas e alteração de mentalidades. Este tem sido um tema na origem de muitos debates e reflexões, na atualidade. Portugal tem estado na linha da frente na adoção de políticas públicas em prol da igualdade de género. O Partido Socialista e a estrutura das Mulheres Socialistas-Igualdades e Direitos (MS-ID) têm na sua agenda um trabalho sério e esclarecido no combate às desigualdades de género. No trabalho, na educação e na política, este é um caminho a ser feito no reconhecimento da igualdade de género como um direito de todos e de todas por uma sociedade civilizacional desenvolvida e que se quer digna e respeitadora.

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Neste dia, evocamos importantes conquistas e lutas de várias gerações. A posição das mulheres em Portugal melhorou na última década. Portugal destaca-se por um otimismo relativamente ao papel da mulher na sociedade portuguesa. No entanto, ainda se coloca em causa a dificuldade em ter equilíbrio entre a vida familiar e profissional, lugares de liderança, remunerações justas e a violência doméstica e no namoro, em que as mais afetadas são as mulheres. Apesar de todas as comparações que se possam fazer entre o ontem e o hoje, a mulher tem um papel preponderante na sociedade contemporânea, na medida em que é um recurso de talento que a socieda-

de não pode desperdiçar. Seja na ciência, na política, nos desafios das novas tecnologias, nas lideranças, a mulher desenvolveu-se ao longo do tempo e é dona de talentos que são recursos preciosos para a nossa sociedade e

para o nosso futuro. É fundamental que a mulher assuma um papel de conquista pela igualdade de direitos, oportunidades e responsabilidades.

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O facto de ser mulher em momento algum me fez sentir preconceito, seja na atividade profissional seja na atividade política. No entanto, reconheço que ao longo dos tempos esta tem sido uma evolução muito combatida e reivindicada. O orgulho em ser mulher, mãe e esposa dá-me ainda mais força para, através dos meios que tenho ao meu alcance, poder lutar para que possa acontecer a ínfima possibilidade de, o fato de ser mulher, significar em algum momento preconceito, desigualdade ou injustiça.


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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

MANUELA SILVA

(Professora aposentada. Membro da Direção Nacional do MDM – Movimento Democrático de Mulheres)

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Eu tenho 72 anos. Nasci no ano em que foi aprovada, pelas Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos que proclama, no seu Artigo 2º, o direito à igualdade de todos os seres humanos, independentemente do sexo. Nesse tempo, vivíamos em Portugal, em plena ditadura (e assim continuámos até ao 25 de Abril), que representou, também para as mulheres, um longo período de retrocesso nos poucos direitos alcançados, durante a 1.ª República. Deixaria aqui alguns exemplos da condição das mulheres, sob o fascismo. Os casais casados pela Igreja Católica não podiam divorciar-se; as mães solteiras não tinham qualquer proteção legal; a mulher não tinha acesso às carreiras de magistratura, de diplomacia, das forças armadas e das forças de segurança pública; a mulher podia ser repudiada pelo marido, no caso de não ser virgem na altura do casamento; o Código Penal permitia ao marido matar a mulher em flagrante adultério, sofrendo apenas o desterro por seis meses; o marido tinha o direito a abrir a correspondência da mulher; o marido podia proibir a mulher de trabalhar fora de casa; a mulher não podia viajar para o estrangeiro sem a autorização do marido; a mulher não tinha direito universal ao voto, as mulheres não tinham direito de tomar contracetivos contra a vontade do marido. Foram 48 anos de discriminação, legalmente legitimada. As mulheres que se opunham, e lutavam contra a ideologia estabelecida, estavam sujeitas à repressão brutal do regime. Muitas foram presas, torturadas, ou mesmo mortas, como aconteceu com Catarina Eufémia, trabalhadora agrícola do Alentejo. Mas, nem por isso, mulheres de várias origens e profissões deixaram de desenvolver ações de luta contra o regime. O próprio MDM, o Movimento de Mulheres de que sou dirigente, nasceu em 1968, e desenvolveu uma luta notável, a partir de então. Tinha 26 anos, quando aconteceu a Revolução de Abril. Foi um mundo novo que se abriu.

As mulheres tomaram nas suas mãos a luta pelos seus direitos, que vieram a concretizar-se nas leis da República, desde logo na Constituição da República Portuguesa, aprovada em 1976. Olhando o tempo, tendo em conta os meus longos anos de vida, evidentemente que, hoje, não posso deixar de reconhecer que aconteceu uma imensa evolução nos direitos das mulheres, em todos os aspetos da vida, embora com altos e baixos e muitas contradições.

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As mulheres representam mais de metade da população portuguesa e desempenham um importante papel em todos os aspetos da sociedade. Poderíamos dizer que o país paralisaria, se as mulheres deixassem de cumprir as funções económicas e sociais que desempenham. As mulheres portuguesas têm uma das mais elevadas taxas de atividade da UE – 49,4% (dados de 2019). E a sua importância aumenta quando verificamos que são já 60,2% da população ativa com o ensino superior. Mas, apesar do nível de escolaridade ser superior ao dos homens, 31% das mulheres que trabalham só recebem o salário mínimo (a percentagem, nos homens é de 21%); a sua remuneração base média era, em 2019, inferior à dos homens em 15,3%, mas o ganho médio, que inclui subsídios e horas extraordinárias, era inferior em 18,9%. Isto acontece porque, por norma, são as mulheres que faltam ao trabalho para cuidar da família (crianças e idosos), perdendo assim o direito às remunerações complementares. Mas a desigualdade é ainda mais elevada quando comparamos os ganhos nas qualificações mais altas, que atingem um diferencial de 27,6% entre os quadros superiores. Ao mesmo tempo, não se pode admitir que as mulheres representem apenas 37% dos quadros dirigentes da administração pública, embora sejam 60% dos trabalhadores do setor. As mulheres têm-se afirmado cada vez mais na investigação, no desporto, na cultura, mas muitas vezes o seu papel é minimizado

ou mesmo ocultado. Há um caminho imenso a percorrer, que exige opções políticas e práticas concretas, que coloquem as mulheres no lugar que merecem e a que têm direito.

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Comecei a trabalhar como professora em 1970, num tempo em que, apesar de ter uma licenciatura de cinco anos, era chamada “professora provisória”, ou seja, no ano seguinte, podia ou não ter um novo contrato de trabalho e recebia vencimento durante dez meses (era como se em agosto e setembro não precisasse de comer e de resolver os problemas básicos da minha existência). Isto não acontecia em outros serviços e setores do Estado, com pessoas com idênticas qualificações. O facto de pertencer a uma profissão, com uma elevada taxa de feminização resultava nisto: muitas e muitas professoras eram vítimas desta discriminação em comparação com outros trabalhadores da administração pública. Neste caso, tratava-se de uma discriminação indireta. Mas eu fui vítima de discriminação direta, ou seja, fui discriminada por ser mulher. Isto aconteceu porque, apesar de ser portadora de uma licenciatura de cinco anos e de um curso de Ciências Pedagógicas de um ano, não era considerada profissionalizada, o que me impedia de concorrer a um lugar de quadro de escola. O estágio pedagógico (um ano de prática observada e avaliada por um assistente e um exame) não eram de acesso fácil. O acesso a esta etapa fundamental para qualquer docente era atingido através de um complicado concurso, com muito papel selado, em que os homens, por serem em número inferior às mulheres, tinham uma quota especial de acesso. E era assim que eu via, e outras como eu, colegas homens com classificações inferiores e com menos tempo de serviço, passarem à frente e serem chamados para realizar o tão almejado estágio. Outros tempos! É verdade. Mas, afinal, o que dizer se ainda hoje, nos quadros dirigentes da função pública, é tão difícil o acesso de mulheres ao topo das hierarquias dirigentes? E quando olho para a realidade dura de tantas e tantas mulheres, discriminadas nos salários, vítimas de assédio moral e sexual, ocultadas nas suas qualificações, sacrificadas com horários de trabalho violentos, como ficar indiferente? Por isso, desde muito jovem, sou ativista dos direitos das mulheres e dos direitos da população explorada. E olho, perplexa, para a injustiça na distribuição da riqueza, no nosso país e no mundo, não esquecendo nunca que as mulheres continuam a ser as mais pobres entre os pobres.

ADELAIDE MARQUES (Empregada de balcão)

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Há uma notória evolução ao longo dos tempos, contudo ainda há que evoluir em muitos aspetos. Muitos dos cargos importantes ainda são ocupados maioritariamente por homens, e esta realidade tem de mudar. Além disso, ainda está muito presente na sociedade portuguesa a ideia de que as tarefas domésticas cabem apenas à mulher, principalmente nas gerações antigas. Na grande maioria dos casais, sobretudo os mais antigos, não há igualdade de género, é a mulher que realiza todas as tarefas domésticas, ao invés destas serem divididas pelo casal.

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O papel da mulher está em constante evolução. Comparativamente aos dias atuais, anteriormente a mulher era muito mais desvalorizada, especialmente no mundo profissional. A prova disso é que no século XXI, no ensino superior os homens estão em desvantagem. Há mais estudantes do sexo feminino e são elas que, muitas vezes, alcançam grandes carreiras profissionais, ocupando cargos importantes, o que até há umas décadas era impensável.

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Sempre trabalhei como empregada de balcão e nunca senti nenhum tipo de preconceito.

SANDRA BASTOS (Árbitra)

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Tem existido uma evolução nesse sentido e penso que o futuro será risonho. Dando o meu exemplo, que trabalho no mundo do futebol, atletas, adeptos e equipas técnicas tratam-me de igual modo, elogiando bastante o trabalho da minha equipa.

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Não se deve fazer diferença entre géneros. Quando se tem competência, não interessa se a pessoa é do sexo feminino ou masculino.

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Já sofri de preconceito na minha profissão por diversas vezes, mas é algo com o qual não perco energia. Se dói? Dói muito. Ainda assim, preocupo-me

sim em mostrar como se faz, a trabalhar diariamente, a manter o foco, a ser competente, disciplinada, resiliente, humilde e apaixonada pela arbitragem. Com todos estes ingredientes, não existem obstáculos que não sejam ultrapassados. Apesar de vivermos num mundo onde não somos todos iguais, deve existir sobretudo respeito pelo próximo.


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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

CRISTINA TENREIRO

(Vereadora da Educação, Desporto e Juventude da Câmara Municipal)

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Não tenho dúvidas de que a sociedade portuguesa, europeia e mundial está a evoluir muito no que diz respeito à igualdade entre homem e mulher. Basta pensar nos direitos das mulhere s a n t e s do 25 de abril e

LIA FERREIRA

(Vereadora socialista da Câmara Municipal. Integra a secretaria de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência)

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Sem dúvida. Em Portugal e, de uma maneira geral à escala global, os avanços são visíveis e não os reconhecer seria desvalorizar e desrespeitar o caminho já trilhado a quem pugnou por esses avanços. O espaço da mulher tem vindo a ser conquistado, passo a passo, nas suas várias dimensões sociais. Entre as várias conquistas, nas mais significativas, encontram-se o direito ao voto e o direito a voz ativa nos órgãos de decisão. Se o direito ao voto foi um grande agente de mudança, o direito a voz própria e ativa, nos diferentes espaços de decisão, catapultou a presença da mulher para a realidade atual. A lei das quotas de género que entrou em vigor em agosto de 2017, sendo uma lei de discriminação positiva e, por isso não consensual, tem-se revelado decisora nesta evolução que se quer rápida e profícua. No entanto, ainda há um longo e árduo caminho a percorrer para podermos afirmar que está instalada a igualdade de género, em Portugal e no resto do mundo. Têm sido feitos vários estudos que nos dizem que salários, tipologia de trabalhos e oportunidades ainda seguem uma lógica de género. O objetivo é acabar com este princípio cultural que nunca devia ter existido. Os órgãos de comunicação social continuam a denunciar notícias de negação de direitos das mulheres um pouco por todo o mundo. Isto significa que estamos a evoluir, mas não podemos descuidar ou abrandar esta demanda.

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O papel da mulher está a ser determinante na sociedade contemporânea nacional, traz uma nova e interessante perspetiva à organização social, promovendo questões relacionadas com a igualdade e a defesa dos direitos humanos. Não se trata de ser melhor ou prior, mas sim de complementaridade. A robustez social é tanto maior quanto mais colaborantes forem as forças de ação. A mulher tem vindo a introduzir temas nas agendas política e social. Mais do que redesenhar a ordem de trabalhos, apresenta a tal visão diferente que, sem dúvida, está a fazer a diferença na gestão social.

Embora sempre tenham dado provas concretas das suas aptidões e capacidades, poucos são os exemplos de reconhecimento. Muitas vezes, por imposição social, lideravam avanços escondidos atrás de figuras masculinas nos mais diversos campos, da música à ciência, passando pela literatura e política. Foi preciso muita perseverança do género feminino para romper a tela dos preconceitos que as limitavam. Depois de séculos de batalhas pelos seus direitos, as mulheres estão a conseguir marcar presença como um importante pilar social. Temos exemplos de excelentes gestoras, investigadoras, artistas, políticas, etc. Atrevo-me a dizer que, atualmente, o papel da mulher na sociedade contemporânea portuguesa já é muito mais denso, participativo, decisor e decisivo do que se imaginava poder vir a ser. Porém, ainda não podemos considerar que a luta pela igualdade de género esteja ganha. Precisamos de mulheres na liderança, não nos podemos contentar com a sua presença nos órgãos e equipas. Precisamos de mulheres na política para que se efetive a mudança.

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Como arquiteta, perdi a conta às situações em que o facto de ser mulher me colocou em situações de desvantagem. A minha área profissional tem sido profundamente dominada pela figura masculina. Culturalmente, a mulher é reconhecida nas áreas sociais tendo um percurso bastante sinuoso e nas restantes áreas de intervenção mais técnica e de gestão. Sempre tivemos mulheres dinâmicas e talentosas a trabalhar nos grandes gabinetes de arquitetura, mas à frente destes estão, maioritariamente, os homens ‘arquitetos estrela’ (os vencedores de prémios, merecedores de reconhecimento académico e profissional). Ao longo da História sempre existiram mulheres urbanistas, arquitetas e engenheiras, mas delas pouco tem sido escrito. Isto não acontece porque as mulheres tenham menos qualidade nestas profissões. Acontece por uma questão cultural de reconhecimento de género e grande preconceito no processo.

vemos a evolução atingida. Antes de 1974, uma mulher tinha de pedir autorização ao pai ou ao marido para sair do país, nos dias de hoje somos donas de nós próprias. Mas, ainda há muito a fazer. Ainda não há igualdade de direitos entre homens e mulheres. No acesso à educação, à saúde, às oportunidades de trabalho, à influência e à política há uma d i f e re n ç a e n o r m e. A mulher continua a ser o elo mais fraco, constituindo-se como a classe que tem mais dificuldade em arranjar e m p re go. Po r t a n t o, ainda há um longo caminho a percorre r a t é conseguirmos atingir a igualdade que trará uma sociedade plenamente justa e feliz.

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O papel da mulher tem vindo a ser cada vez mais preponderante. Na família, a mulher tem um papel fundamental, basicamente é a cuidadora. Já no âmbito profissional, anteriormente havia um leque de profissões que estavam mais dirigidas às mulheres, mas atualmente já não há na nossa comunidade essa distinção. As mulheres têm acesso a todas as profissões, até às ‘ditas masculinas’, como as engenharias e o direito.

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Na minha profissão, como professora, nunca senti qualquer tipo de preconceito. Pelo contrário, ao longo da minha carreira profissional até senti uma certa vantagem em ser mulher. A nível político, nunca me senti prejudicada, mas sinto que uma mulher tem de trabalhar muito mais e ter melhores desempenhos para que tenha poder efetivo. O meio político é muito machista, nos órgãos de decisão as mulheres não têm tantas oportunidades, os homens ganham-nos. Regra geral são eles que assumem esses lugares, havendo uma certa desconfiança relativamente às competências da mulher. Nunca senti na pele, mas no meio político o papel da mulher não é o mesmo que o do homem, definitivamente.

JULIANA ROCHA

(Criminóloga e ativista pelos direitos humanos e igualdade de género)

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A igualdade de género exige que, numa sociedade, mulheres e homens desfrutem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas - e, nesta matéria, Portugal está a progredir. No entanto, e a título de exemplo, é notícia que as mulheres portuguesas ganham, em média, menos 14,4% do que os homens, uma diferença de 149 euros quando se tem em conta o salário-base médio bruto recebido por elas e por eles. A questão da igualdade de género não é uma questão de poder. É uma questão de equidade. É uma questão de direitos humanos. Não se trata de “tirar a um para dar a outro”. Trata-se de igualdade, de justiça. Devemos, sim, trabalhar no sentido de construir uma sociedade mais justa e mais igualitária. Devemos, sim, reconhecer a dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis, que constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Tendo em conta as desigualdades e grandes assimetrias que continuam a persistir, a promoção da igualdade passa, na minha opinião, pela educação e formação desta

matéria, pela informação e empoderamento, pela sinergia e partilha, pelo esforço conjunto e união entre as partes. É um desafio para todas as entidades. Só assim colmatamos barreiras e proporcionamos o desenvolvimento no sentido do progresso. A igualdade é um recurso infinito!

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O único preconceito qu e s enti e que percecionei foi enquanto atleta. Fui atleta de alta competição de boxe e durante todo o meu percurso fui-me debatendo com alguns obstáculos por ser mulher. No entanto, grandes passos positivos já foram da-

dos. Foi no desporto que construí a minha base sólida de autoconfiança, de auto perceção, de segurança e de autoestima. Por isso, não permito que ninguém me trate com menos dignidade do que aquilo que eu mereço. Que tu mereces. Que todos nós merecemos. Seja pelo género, pela cor, pela raça, pelo motivo que for. Hoje, dou workshops onde utilizo ferramentas desportivas e académicas de forma a promover a igualdade de género, a prevenção da violência e a redução do risco e dano. Todos podemos fazer parte desta missão.


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cultura XXIV Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

Candidaturas abertas para tabernas Decorre até 20 de março, o período de candidaturas a tabernas para a XXIV Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que volta a transformar o centro histórico de Santa Maria da Feira entre 29 de julho e 9 de agosto.

Campeonato de Portugal de Hip Hop Dance – Fase Regional Norte

Mini Monkeys e All About Dance apurados para as finais nacionais FEIRA A Cidade de Póvoa de Varzim acolheu pelo terceiro ano consecutivo a fase Regional Norte do Campeonato de Portugal de Hip Hop Dance, promovido pela Hip Hop International Portugal. Com organização da Associação Portuguesa de Hip Hop Dance Crews e o apoio da Câmara Municipal de Póvoa de Varzim, estiveram, no sábado de 29 de fevereiro, no Pavilhão Desportivo Municipal desta cidade, cerca de 500 participantes e uma audiência de 1500 pessoas vindos de toda região norte do país. Na competição, para além do título de campeão regional, esteve em discussão o apuramento para as finais nacionais nos escalões júnior (menores que 13 anos), varsity (13 a 17 anos) e adulto (18 ou mais). Entre os grupos apurados constam os feirenses Mini Monkeys, em juniores, e os All About Dance, nas categorias júnior e varsity. Varsity

FEIRA As tabernas, locais privilegiados de encontro, convívio e partilha, dão a conhecer aos milhares de visitantes esperados nos doze dias da viagem, os verdadeiros sabores medievais. As opções serão muitas, sempre bem regadas, mas em comum far-nos-ão viajar no tempo.

Os interessados em participar na feira franca da Viagem Medieval deverão consultar o regulamento disponível no site oficial do evento, em www.viagemmedieval.com. A XXIV Viagem Medieval em Terra de Santa Maria resulta da organização conjunta da Câma-

ra Municipal de Santa Maria da Feira, Empresa Municipal Feira Viva – Cultura e Desporto e Federação das Coletividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira, e conta, este ano, com a Rainha D. Leonor e o Mestre de Avis como protagonistas.

Sábado, dia 14 de março

TARRA apresenta ‘Procura-se’ ARGONCILHE O Teatro Amador do Rancho Regional de Argoncilhe (TARRA) vai apresentar a peça ‘Procura-se’, no próximo dia 14, sábado, pelas 21h30. Chico Boavida e Tono Boavida serão as personagens principais da peça teatral. Como forma de suscitar a curiosidade dos leitores, o TARRA revela a sinopse da peça: Chico é cego e com a ajuda da sua sobrinha consegue emprego no quiosque de Tono que, é surdo. Um dia, no quiosque, é cometido um assassinato por uma bandida profissional que procurava uma

moeda de ouro. No entanto, a vítima antes de falecer, consegue esconder a moeda dentro da caixa de gorjetas. Chico ouviu o tiro, Tono viu as pernas da bandida, mas quando o polícia Manuel e o seu capitão chegam, são presos por suspeita do assassinato. Bandida e o seu cúmplice, tendo verificado que não tinham a encomenda do chefe “El Padrinho”, fazem-se passar por advogados de Chico e Tono, por forma a liberta-los, pois têm a certeza que a moeda está com eles. No entanto, num golpe de sorte, Chico e Tono

conseguem escapar da prisão e dos bandidos. Numa derradeira tentativa, bandida e bandido conseguem raptar a sobrinha. Aprisionando-a na casa de “El Padrinho”, pretendem trocá-la pela moeda. Seguindo a pista da rececionista, do Hotel “Bela Graça”, Chico e Tono conseguem descobrir o local onde se encontra raptada a sobrinha. Conseguirão um cego e um surdo: fugir da polícia, escapar às garras dos assassinos, provar que estão inocentes, recuperar a moeda e salvar a sobrinha?

Indaqua Feira faz doação simbólica à Biblioteca Municipal FEIRA A Indaqua Feira formalizou a doação de uma coleção de livros à Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, com o objetivo de “reforçar os fundos disponíveis na biblioteca e contribuir para o desenvolvimento educacional da comunidade local”. A iniciativa ficou sob a responsabilidade de Ricardo Grazina, diretor geral da Indaqua Feira, que fez a entrega dos livros a Etelvina Araújo, diretora da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. “A nossa atuação vai muito além do serviço que prestamos. Temos o compromisso de contribuir ativamente para o desenvolvimento da comunidade em que nos inserimos e de trabalhar, tão estreitamente quanto possível, com as instituições locais com vista e é algo que fazemos com um sentido de missão e orgulho tremendo por podermos ser agentes transformadores da nossa própria história”, afirma Ricardo Grazina.

Abertas candidaturas para o programa de voluntariado Imaginarius Participa 2020 Estão abertas, até 31 de março, as candidaturas para o programa de voluntariado Imaginarius Participa 2020, dirigido a maiores de 16 anos que tenham interesse e disponibilidade em participar no maior festival de artes de rua realizado em Portugal, o Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua. FEIRA O Voluntário Imaginarius assumirá funções de contacto com o público, companhias e artistas, nomeadamente na “cedência de informações e encaminhamento para espetáculos, gestão de público, participação em espetáculos e acompanhamento das companhias, entre outros”, explica a Câmara, em nota de imprensa. O programa de voluntariado per-

mite “não só que os participantes sintam e vivam o festival na sua essência, mas também que alarguem a sua rede de contactos no mundo artístico”. Os voluntários têm ainda acesso gratuito a uma ação de formação, usufruindo igualmente de um conjunto de eventos e equipamentos do Município de Santa Maria da Feira, nas áreas da Cultura e Desporto. As normas de participação do

Imaginarius Participa 2020 encontram-se disponíveis em www. imaginarius.pt. As candidaturas devem ser remetidas para o e-mail participa@imaginarius. pt, com o assunto “Imaginarius Participa 2020”. A 20.ª edição do Imaginarius, este ano, decorre entre 28 e 31 de maio, no espaço público do centro histórico de Santa Maria da Feira, com o tema ‘O Mito’.

Grupo de cavaquinhos ‘Musicoterapia’ sopra dez velas MILHEIRÓS DE POIARES O auditório do Centro Cultural de Milheirós de Poiares recebe o espetáculo comemorativo do 10.º aniversário do grupo de cavaquinhos ‘Musicoterapia’, no próximo dia 14, sábado, a partir das 21h30. A celebração, organizada pela Associação Abraçar Milheirós de Poiares com o apoio da Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares, terá como convidados o grupo ‘Minda Araújo & Amigos’, e a entrada é livre.


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cultura

Novo álbum do ‘homem do pijama’

PZ apresenta-se ‘Do Outro Lado’ no Cineteatro

Agenda

DR

Cineteatro António Lamoso 11 MAR | 22h

PZ, alter-ego de Paulo Zé Pimenta, assume aquilo que é, sem filtros nem máscaras, utilizando o humor como ferramenta maior para abordar temas sérios e culminando neste novo álbum o percurso que começou no primeiro. ‘Do Outro Lado’ é apresentado no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, a 11 de março. FEIRA Pela mão da Basqueiro – Associação Cultural, PZ volta a vestir o pijama para interpretar o seu mais recente trabalho, ‘Do Outro Lado’, um disco que, admite, contempla “o seu lado mais negro, o lado que está sempre dormente, e que nunca mostrou tanto”.‘Do Outro Lado’ surge também para mostrar o que separa Paulo Zé Pimenta (nome original) de PZ, o alter-ego que “entra na cabeça e começa a fazer beats”. O concerto no Cineteatro António Lamoso, a 11 de março, às 22h00, contempla os cinco álbuns já lançados, com uma ligação curiosa entre si. ‘Do Outro Lado’ foi a primeira música como PZ,

no álbum de estreia ‘Anticorpos’, que marcou não só a personagem como a vida do próprio músico. Agora, nomeia o novo trabalho, uma espécie de culminar desta fase da vida de Paulo Zé Pimenta. Não querendo encaixar em gavetas, recusa definir-se num único género, quer criar o género dele, fruto de influências musicais várias como Mind da Gap, Wu-Tang Clan, Ol’ Dirty Bastard, Dr. Octagon, entre outros, artistas com batidas raw, sonoridade marcada e rítmica e jogos de palavras sobre o que os rodeia. É isso mesmo que PZ persegue, sempre usando remates humorísticos, “para rirmos de nós

próprios e da condição humana”, ao refletir sobre o que se passa no dia-a-dia da sua cidade “perfeita para viver”, o Porto. Para o concerto no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, apresenta o novo álbum, sem esquecer as músicas já lançadas, cantando em português e em pijama, ‘marca registada’ dos concertos de PZ, numa alusão ao processo de composição, no “conforto” de sua casa, com as máquinas para os beats e a imaginação para as letras, acomodando umas e outras até atingir a harmonia ideal, num desenvolvimento “natural” de explorar a música à sua maneira.

PZ

A Basqueiro – Associação Cultural traz ao Cineteatro António Lamoso PZ, multifacetado músico português, que apresentará o reportório de ‘Do outro lado’, a sua mais recente obra

Auditório da Biblioteca Municipal de S. Maria da Feira 12 MAR | 21h30

Birds of Prey

“Harley Quinn, Black Canary e Huntress tentam proteger Cassandra Cain, que se cruza com um diamante de Black Mask, chefe do submundo do crime em Gotham City”

Na Biblioteca Municipal, a 12 de março

Harley Quinn ganha o seu próprio filme A ex-psiquiatra que se apaixonou por Joker, e com ele formou uma das duplas de vilões mais badaladas da história do cinema, ganha agora o seu próprio filme. Decidida a conquistar a independência, Harley Quinn separa-se de Joker e juntase a um grupo de super-heroínas para salvar uma companheira em apuros. FEIRA Birds of Prey (E a Fantabulástica Emancipação de Uma Harley Quinn)’ é o próximo filme da produtora Warner Bros. a ser exibido na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira no dia 12 de março. Contada pela própria Harley (Margot Robbie), a história retrata a jornada da ex-psiquiatra pela sua independência, durante a qual se junta a Huntress, Black Canary e Renee Montoya, formando o grupo de super-heroínas, Birds of Prey, para salvar a jovem Cassandra ‘Cass’ Cain das mãos do terrível vilão de Gotham, Roman Sionis (Ewan McGregor), conhecido como Máscara Negra, e do seu ajudante Zsaz. Com Margot Robbie a assumir também o papel de produtora, este é o oitavo filme do Universo DC Comics, com foco no grupo

DR

Birds of Prey e propondo-se como uma continuação do filme Esquadrão Suicida (2016). Desta vez, a personagem de Harley Quinn, a ex-psiquiatra que se apaixonou e enlouqueceu, está separada de Joker para conquistar o seu lugar ao sol, longe do vilão que lhe deu protagonismo. Birds of Prey poderá

ser o primeiro de uma trilogia de filmes centrados em Harley Quinn. Para ver na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, no dia 12 de março, às 21h30. A entrada tem o custo de 1,5€ para leitores inscritos na Biblioteca, estudantes e seniores e 3€ para o público em geral.

Auditório do Museu Convento dos Lóios 14 MAR | 21h

2.º Encontro de Grupos e Cantares à Capela

Encontro promovido pela Associação Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira, de gentes ligadas ao passado, que cantam o que os seus antecessores cantavam

Município de Santa Maria da Feira 18 a 22 MAR

EIXOS

“Eixos – Ciclo de Teatro de Marionetas é um projeto performativo e lúdico, que explora as valências do teatro de marionetas”, assegura a Câmara Municipal


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União de Lamas aproximase da vice-liderança do Campeonato Sabseg

Milheiroense-Romariz: Ministério Público com ‘mão pesada’ a agressor

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Lourosa despromovido do Campeonato Nacional de Futsal Feminino

Arquivo

Desporto O Feirense impôs a primeira derrota caseira ao Mafra, ao vencer por 1-0, e ascendeu ao último lugar do pódio, de forma isolada, da Segunda Liga. Gui Ramos, aos 88 minutos, marcou o único golo do encontro.

Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt

Vitória em Mafra

FEIRENSE ISOLA-SE NO TERCEIRO LUGAR LIGAPRO Segue imparável a caminhada de escalada na tabela classificativa do Feirense. Em partida referente à 24.ª jornada da Segunda Liga (LigaPro), a equipa de Filipe Rocha foi ao terreno do Mafra vencer por 1-0, aumentando para seis o número de vitórias seguidas e 11 os jogos sem perder (não perde desde 15 de dezembro). Os fogaceiros estão agora isolados no terceiro lugar, com 42 pontos, estando provisoriamente a cinco pontos dos lugares de 24.ª Jornada

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subida à Primeira Liga (o Farense apenas joga hoje). Equipa que ganha não se mexe, e Filipe Rocha apresentou-se em casa do até então imbatível, na condição de visitado, Mafra com o mesmo 11 da jornada anterior. Entrada forte e pressionante do Feirense, que, aos 10’, quase marcava na sequência de um alívio de João Godinho, que embateu na cabeça de Pedro Henrique e esbarrou no poste. No entanto, aos poucos o Mafra

assentou o seu jogo e foi mesmo a equipa com mais ocasiões de golo na primeira parte. Valeu Caio Secco ao defender os remates de Júnior Franco (19’ e 41’), Zé Tiago (31’) e, especialmente, um cabeceamento de João Miguel (34’). Do outro lado, João Godinho não quis ficar atrás e brilhou entre os minutos 23 e 24, com defesas a remates de Fábio Espinho e Pedro Henrique. Na segunda parte a toada do encontro mudou e o Feirense superiorizou-se. Os

29 Zé Tiago 1 João Godinho

5

Miguel Lourenço

Rui Pereira

4

4

15

Paul Ayongo

96

9

Pedro Henrique

19

Tiago Mesquita

Edson Farías

90

6

João Miguel Júnior Franco

28

12

8

44

Fábio Espinho

Lucas Rodrigues

João Amorim

Ícaro

22 Caio Secco

1

74 10

Gui Ramos

Christian 25 Rúben Freitas

22

20

90

Nuno Rodrigues

Feliz Vaz

Ruca

Treinadores Vasco Seabra

Filipe Rocha

Substituições

Joel Ferreira (Guilherme Ferreira, int.), Nuno Rodrigues (Rui Gomes, 82’), Lucas Rodrigues (Flávio Silva, 85’)

João Amorim (Cris, 69’), Fábio Espinho (Vítor Silva, 70’), Pedro Henrique (Abel Camará, 82’)

Disciplina Nada a assinalar -

Vasco Seabra

“O resultado é algo mentiroso. Neste jogo, enquanto, foi possível, tivemos sempre grande qualidade. Na 1.ª parte, fomos sempre melhores. O Feirense criou duas ocasiões de perigo, mas só de bola parada. Na 2.ª parte, o vento aumentou, o que nos prejudicou”

LIGAPRO

Estádio Municipal de Mafra 07 Mar - 15h

Árbitro: Luís Máximo (AF Castelo Branco)

Joel Ferreira

fogaceiros tiveram a sua melhor oportunidade aos 75’, numa grande jogada de Ruca, apenas evitada pela enorme defesa de João Godinho. O Mafra procurava responder de contra-ataque, mas raramente criava perigo junto da baliza de Caio Secco. Perto do final, aos 88’, na sequência de um canto, Gui Ramos (já tinha tido um golo anulado), numa recarga, fez o golo que valeu mais três pontos à equipa de Santa Maria da Feira.

Cartão amarelo a Pedro Henrique (81’), Tiago Mesquita (89’)

Golos

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 24.ª Jornada A. Académica 3 0 FC Penafiel Vilafranquense 3 2 F. C. Porto B Oliveirense 1 1 Estoril Praia CD Mafra 0 1 CD Feirense CD Nacional 3 1 SL Benfica B CD Cova Piedade 2 1 Sp. Covilhã Académico Viseu 1 0 Casa Pia AC GD Chaves 1 1 Varzim SC Leixões SC 09-mar SC Farense Classificação P J V E D GM CD Nacional 50 24 14 8 2 36 SC Farense 47 23 15 2 6 34 CD Feirense 42 24 11 9 4 27 CD Mafra 39 24 10 9 5 33 Estoril Praia 39 24 12 3 9 35 Varzim SC 37 24 10 7 7 32 A. Académica 35 24 10 5 9 34 Acad. Viseu 34 24 9 7 8 21 Oliveirense 32 24 9 5 10 36 Sp. Covilhã 32 24 9 5 10 29 Leixões SC 32 23 8 8 7 22 GD Chaves 32 24 9 5 10 26 F. C. Porto B 29 24 7 8 9 35 FC Penafiel 28 24 6 10 8 23 SL Benfica B 28 24 7 7 10 31 Vilafranquense 24 24 6 6 12 27 CD C. Piedade 17 24 4 5 15 20 Casa Pia AC 11 24 2 5 17 19 Próxima Jornada - 13 a 16 de Março CD Feirense - FC Penafiel - 13/03, 20h Varzim SC - CD Nacional - 14/03 Estoril Praia - GD Chaves - 14/03 F. C. Porto B - Académico de Viseu - 14/03 Sp. Covilhã - CD Mafra Casa Pia AC - Leixões SC Benfica B - A. Académica Oliveirense - Vilafranquense SC Farense - CD Cova da Piedade - 16/03

GS 16 21 18 24 26 31 26 24 31 27 21 26 36 24 35 45 42 47

Gui Ramos (87’)

HOMEM DO JOGO

Filipe Rocha

“Viemos à procura dos três pontos e sabíamos quais as estratégias para chegar ao golo. Ao longo dos 90’, fomos a equipa que criou as melhores ocasiões de golo, com bolas no poste e golos anulados. Nunca perdemos a ambição e a objetividade de procurar a baliza do Mafra”

Gui Ramos (Feirense)


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09.MAR.2020

21

FUTEBOL

SANJOANENSE REPETE RESULTADO E DERROTA LUSITÂNIA DE LOUROSA Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

A equipa de Rui Quinta não foi competente e voltou a perder frente à Sanjoanense. É a primeira derrota do Lourosa em casa, na Série B do Campeonato de Portugal. Goba apontou golo de honra do emblema da Cidade Capital da Cortiça.

CAMPEONATO DE PORTUGAL O Lusitânia de Lourosa estreou-se a perder perante os seus adeptos. Na receção à Sanjoanense, o resultado conseguido pelos pupilos de Sérgio Machado no Estádio Conde Dias Garcia, na primeira volta 3-1, foi repetido, desta feita na Cidade Capital da Cortiça. Apesar da derrota, foi o Lourosa a primeira equipa a criar perigo, aos 10’, com Henrique a cabecear ao lado da baliza

de Diogo Almeida. Já a Sanjoanense não se mostrou perdulária e aos 35’ , após cruzamento da esquerda, adiantou-se no marcador, por intermédio de Belkheir. A reação do Lourosa foi perentória, com o costa-marfinense Goba, aos 39’, a finalizar um lance idêntico ao golo dos sanjoanenses, também de cabeça. Já na etapa complementar, Diogo Almeida impediu um autogolo de Gil Barros com uma bela intervenção, o que

25.ª Jornada

1

Árbitro: José Almeida (AF Lisboa)

motivou a Sanjoanense, que aproveitou cirurgicamente uma tarde desinspirada do guardião Leonardo. Aos 59’, obra de arte de Paulinho em Lourosa, para delírio das cerca de quatro dezenas de adeptos dos visitantes. E como não há duas sem três… a Sanjoanense fez o 3-1 no terceiro remate enquadrado com a baliza. George remata aos 75’, e embora o esférico tenha sofrido um desvio num defesa lusitanista, Leonardo voltou

Estádio do Lusitânia de Lourosa Futebol Clube 22

25

1

Diogo Cunha

23

18

Henrique

Paulo Grilo

Leonardo 4 Gil Dias

94

7

Serginho

Belkheir

Vitinha

19

45

George 22

9

93

Léo Cordeiro

Goba

Élder Santana

8 Paulo Tavares

12

Daniel Pinto

Godinho

1

6 Barbosa 61

a vacilar. Tarde para esquecer para o guarda-redes do Lourosa. O resultado ditou a primeira derrota da equipa às ordens de Rui Quinta em casa em 2019/20. Quem aproveitou o desaire dos concelhios foi o Espinho, que venceu o Coimbrões por 3-1 e está agora a apenas dois pontos da vice-liderança. O Arouca é ainda mais líder, depois de golear por… 9-0(!) o ‘lanterna-vermelha’ Ginásio Figueirense.

3

Diogo Almeida 4 Rúben

Paulinho 27

20

Léo

Edson

12 Gil Barros

Treinadores Rui Quinta

Sérgio Machado

Substituições

Paulo Tavares (Jaime Poulson, 56’), Serginho (Wilson Rodrigues, 68’), Paulo Grilo (Hélder Castro, 82’)

Paulinho (Rui Faria, 60’), Edson (Ibra, 71’), Belkheir (Juninho, 90+1’)

Golos

Cartão amarelo a Henrique (32’), Léo Cordeiro (75’)

Cartão amarelo a Rúben (48’), Gil Barros (50’), Belkheir (89’)

Golos Goba (39’)

CAMPEONATO DE PORTUGAL Série B

08 Mar - 16h

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 25.ª Jornada Amarante FC 2 1 SC Vila Real CD Trofense 2 3 Leça FC FC Arouca 9 0 GD Figueirense Sp. Espinho 3 1 Sp. Coimbrões USC Paredes 3 0 Gondomar SC FC Felgueiras 2 1 FC Pedras Rubras Canelas 2010 1 1 AD Castro Daire Valadares Gaia FC 1 0 Lus. Vildemoinhos Lusitânia Lourosa 1 3 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS FC Arouca 58 25 18 4 3 49 - 19 Lusit. Lourosa 50 25 14 8 3 43 - 18 Sp. Espinho 48 25 13 9 3 44 - 17 Leça FC 46 25 13 7 5 41 - 27 AD Castro Daire 44 25 12 8 5 32 - 22 AD Sanjoanense 42 25 12 6 7 36 - 30 FC Felgueiras 41 25 12 5 8 51 - 37 USC Paredes 34 25 9 7 9 26 - 19 Canelas 2010 33 25 7 12 6 23 - 19 Amarante FC 33 25 8 9 8 31 - 29 CD Trofense 30 25 8 6 11 24 - 30 Sp. Coimbrões 30 25 8 6 11 29 - 41 FC Pedras Rubras 28 25 7 7 11 28 - 32 Gondomar SC 27 25 7 6 12 28 - 33 Lus. Vildemoinhos 25 25 7 4 14 29 - 36 Valadares Gaia 25 25 7 4 14 28 - 47 SC Vila Real 15 25 4 3 18 20 - 47 GD Figueirense 9 25 2 3 20 11 - 70 Próxima Jornada - 14 e 15 de Março FC Pedras Rubras - Gondomar SC - 14/03 Leça FC - FC Arouca Lusitano FC Vildemoinhos - Canelas 2010 SC Vila Real - FC Felgueiras Sp. Coimbrões - CD Trofense Sp. Espinho - Valadares Gaia FC GD Figueirense - Lusitânia de Lourosa, 15h AD Castro Daire - Amarante FC AD Sanjoanense - USC Paredes

Belkheir (35’), Paulinho (59’), George (75’)

HOMEM DO JOGO

Rui Quinta

“Parabéns à Sanjoanense, que soube aproveitar as circunstâncias do jogo. Não fomos competentes. Temos de olhar para aquilo que não fomos capazes de fazer, e aproveitar esta lição para encarar-mos os próximos desafios, e voltarmos às vitórias”

Sérgio Machado

“A estratégia foi bem pensada e o desenrolar do jogo foi de nossa feição. O Lourosa tem uma equipa fantástica, mas sabíamos que íamos conseguir sair em transição. É uma vitória inteiramente justa. Há que ter os pés assente no chão”

Rúben

(Sanjoanense)


22

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FUTEBOL

FIÃES x CESARENSE

OVARENSE DESLIZA E UNIÃO DE LAMAS APROXIMA-SE DA VICE-LIDERANÇA Os unionistas aproveitaram a escorregadela da Ovarense em Castelo de Paiva para, depois de vencerem o Gafanha, aproximarem-se do desejado 2.º lugar. O líder S. João de Ver bateu o Avanca com um ‘golaço’ de Alex Brandão. Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

SABSEG Apenas um p o n t o s e p a ra o v i c e líder Ovarense do 3.º classificado União de Lamas. Os pupilos de R i c a rd o N a s c i m e n t o bateram o Gafanha, no Comendador Henrique Amorim, e por 3-0 – com go l o s d e Ja i r, B a l l a e Nelinho –, e aproveitaram o desaire da formação vareira frente ao Paivense – derrota por 1-0 – para se aproximarem do 2.º lugar. O líder destacadíssimo S. João de Ver levou de vencido o Avanca, mas pela margem mínima. O único golo que ditou o triunfo por 1-0 foi da autoria do exímio Alex B ra n d ã o. S ã o j á 1 3 o s pontos que separam a turma de Ricardo Maia da Ovarense. Em contraciclo, as duas re s t a n t e s e q u i p a s d e S a n t a M a r i a d a Fe i ra acabaram derrotadas. O Canedo, 10.º da tabela, deslocou-se ao Campo Dr. Teixeira da Silva e saiu derrotado por 1-0. Miguel Gomes apontou o tento do Carregosense,

orientado por Luís Miguel Martins. Já o Fiães, atual 13.º classificado, que entrou em campo no sábado, re c eb e u o C e s a re n s e no Estádio do Bolhão e acabou der rotado por 2-1. O golo de Correia não foi suficiente para contrariar os tentos de Sacra e Cláudio.

Fiães

1

Cesarense

2

Avanca

0

C.

F. F F

U. L.

União de Lamas

3

Gafanha

0

Carregosense

1

Canedo

0

Estádio do Sporting Clube de S. João de Ver

Estádio Comendador Henrique Amorim

Campo Dr. Teixeira da Silva

Árbitro: Hélder Resende

Árbitro: Nuno Vieira

Árbitro: Óscar Rocha

Árbitro: Luís Guimarães

Fiães: João Borges; Seminha, Correia, Takeshi, Fabiano, Hugo Silva (Zuca, 38’), Bruno Tiago (Jaiminho, 84’), Rui Lopes (Marques, 88’), Luís Moreira, Viditos, Manú Treinador: José Pedro

S. João de Ver: André Costa; Rúben Gomes, Rui Silva, Nuno Martins, Roger (Chapinha, 73’), Aranha, Edu Marques, Óscar Beirão, Alex Brandão (Joãozinho, 81’), Alex Oliveira, Vando (Zé António, 59’) Treinador: Ricardo Maia

União de Lamas: Ayoub; António, Joel, Davi, Vitinha, Nyeck, Souza, Belinha (Diogo Gomes, 84’), Ugo (Gabriel Patrick, 73’), Jair (Nelinho, 90’), Balla Treinador: Ricardo Nascimento

Cesarense: Gonçalo Gonçalves; Rui Santos, Fostino, Pimenta, Portal, Araki (Guimarães, 63’), Ruela, Dani, Tito, Sacra (Gonçalo Ferreira, 85’), Cláudio (André, 89’) Treinador: Nélson Pinho

Avanca: Bruno Costa; Márcio, Gustavo, Tiago Amaral, Guga, André Silva, Reis (Luís, 64’), Serginho (Caparica, 80’), Gil (Pacheco, 90’), Mica, Semedo Treinador: Cajó

Gafanha: Matias Maurno; Raimundo (Luís Pedro, int.), Heldon, Leonardo Puma (Bruno, 71’), Freddy, Afonso Costa, Alex Perea, Anthony Pena, Maurício, Santiago Roa, Mahfoud (Pedro Henrique, 87’) Treinador: Adolfo Parra

Disciplina: Cartão amarelo a Gustavo (44’), Roger (53’), Tiago Amaral (70’), André Costa (85’), Zé António (86’), Aranha (90+3’). Cartão vermelho direto a Óscar Beirão (90+4’)

Disciplina: Cartão amarelo a Matias Maurno (5’), Heldon (23’), Balla (18’), Davi (56’), Freddy (72’), Maurício (75’), Bruno (82’), Luís Pedro (85’)

CAMPEONATO SABSEG

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

1

Estádio do Bolhão

Disciplina: Dados não fornecidos Resultados - 23.ª Jornada AC Cucujães 0 2 SC Bustelo CD Estarreja 1 1 S. Vicente Pereira Fiães SC 1 2 FC Cesarense FC Pampilhosa 0 0 Oliveira do Bairro JD Carregosense 1 0 Canedo FC SC Alba 1 0 SC Esmoriz SC Paivense 1 0 AD Ovarense São João de Ver 1 0 AA Avanca União de Lam as 3 0 GD Gafanha Classificação P J V E D GM - GS S. João de Ver 62 23 20 2 1 56 - 19 AD Ovarense 49 23 15 4 4 40 - 17 União de Lam as 48 23 15 3 5 41 - 22 FC Pampilhosa 41 23 12 5 6 34 - 22 FC Cesarense 39 23 11 6 6 38 - 29 AA Avanca 38 23 10 8 5 26 - 19 SC Bustelo 34 23 10 4 9 26 - 24 SC Esmoriz 30 23 8 6 9 38 - 33 S. Vic. Pereira 30 23 8 6 9 31 - 31 Canedo FC 29 23 8 5 10 25 - 27 Fiães SC 27 23 7 6 10 26 - 33 JD Carregosense 27 23 7 6 10 27 - 35 SC Alba 26 23 7 5 11 22 - 27 GD Gafanha 24 23 6 6 11 22 - 35 CD Estarreja 22 23 5 7 11 24 - 37 SC Paivense 19 23 5 4 14 21 - 35 Oliveira do Bairro 17 23 4 5 14 15 - 42 AC Cucujães 13 23 3 4 16 15 - 40 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março AD Ovarense - FC Pampilhosa - 14/03 AA Avanca - CD Estarreja FC Cesarense - SC Bustelo GD Gafanha - São João de Ver Oliveira do Bairro SC - União de Lam as SC Alba - AC Cucujães SC Esmoriz - JD Carregosense ACR São Vicente Pereira - Fiães SC Canedo FC - SC Paivense

S. João de Ver

Golos: Sacra (40’), Correia (54’), Cláudio (76’)

1.ª parte de fraca qualidade, com poucas ocasiões de golo. No entanto, o Cesarense chegou ao intervalo na frente, fruto de um golo de bola parada, consumado por Sacra (40’). Na 2.ª, o Fiães foi tenuemente melhor e chegou ao empate por Correia, após canto de Rui Lopes. Depois de o árbitro não ter assinalado um claro penálti para o Fiães, a equipa de José Pedro consentiu o 2-1, em contra-ataque, finalizado por Cláudio (76’).

Golo: Alex Brandão (10’)

O S. João de Ver protagonizou uma das piores exibições da temporada, no entanto o desempenho foi suficiente para averbar mais três pontos na confortável caminhada para o título. Foi aos 10’ que Alex Brandão inspirou-se e, com um remate colocadíssimo ao ângulo da baliza de Bruno Costa, fez o único golo do encontro. O Avanca reagiu, inviabilizou a estratégia de Ricardo Maia, mas não foi produtivo ofensivamente.

Golos: Jair (5’, g.p.), Balla (42’), Nelinho (90+2’)

A turma de Ricardo Nascimento cedo colocou-se na frente, fruto da grande penalidade convertida com sucesso, aos 5’, por Jair. Os unionistas empolgaram-se e dominaram praticamente durante toda a 1.ª parte, sendo que Balla, aos 42’, deu o melhor seguimento a uma arrancada de Jair, aumentando a vantagem. O 3-0 surgiu já na compensação, mais precisamente aos 90+3’, da autoria de Gomes, perante a inoperância do Gafanha.

Carregosense: David; Mendes, Bruno Brandão, Miguel Moreira, Relvas, Yorn, Leonel Sobral, Bino, David Rodrigues, Rúben Martins, Miguel Gomes Treinador: Luís Miguel Martins Canedo: Zé Nino; Ratinho, Vasco Coelho, Marco, Pipa, Quinones, Letz, Fredy, Bruninho, João Carvalho, Yemi Treinador: Miguel Rapinha

Disciplina: Dados não fornecidos

Golo: Miguel Gomes (23’)

Encontro equilibrado, com triunfo pela margem mínima para a formação de Luís Miguel Martins. O único golo registado surgiu à passagem pelos 23 minutos e foi da autoria de Miguel Gomes, jogador formado no Arrifanense. Os pupilos de Miguel Rapinha procuraram reagir, na tentativa de não sair de Oliveira de Azeméis sem qualquer ponto amealhado, mas as tentativas foram infrutíferas e o resultado não mais se alterou.


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23

FUTEBOL

Relâmpago Nogueirense trava Lobão Lobonenses surpreendidos pela equipa de João Brandão, perdem passo na luta pelo topo. Líder e vicelíder somaram os três pontos.

GERAÇÃO RUI DOLORES SOBE À TONA

Márcia Soares redacao@correiodafeira.pt

GERAÇÃO RD x PAÇOS DE BRANDÃO

Após cinco jornadas consecutivas mergulhada nas derrotas, a Geração Rui Dolores volta a respirar com um empate frente ao Paços de Brandão. Márcia Soares redacao@correiodafeira.pt

I DISTRITAL Na 22.ª jornada, a Geração Rui Dolores não quis defraudar os adeptos no dérbi concelhio e assinou uma exibição personalizada no Campo de Futebol de Travanca. Os comandados de Miro Oliveira conquistaram um ponto, importante na luta pela despromoção, diante

do Paços de Brandão (2-2). Os brandoenses abriram a contagem por intermédio do médio Pelé, mas a Geração RD beneficiou de um erro involuntário de Fausto para chegar ao 1-1. Com as duas formações igualadas, Myckael não perdoou e colocou a equipa da casa na frente. Já perto do apito fi-

nal, Carvalho feriu um rude golpe nos locais ao fazer o tento do empate. A equipa às ordens de Miguel Avelar não foi além de uma igualdade no reduto do Antes (2-2). A formação concelhia chegou ao intervalo a vencer pela margem mínima, mas na segunda contenda não conseguiu

Geração RD

2

ACRD Mosteirô

2

Antes

2

Paços de Brandão

2

Argoncilhe

1

Arrifanense

2

Campo de Futebol de Travanca

Campo da Portelada

Campo das Ferrugens

Árbitro: António Gomes

Árbitro: Tiago Santos

Árbitro: Ricardo Salvador

Geração RD: Cardoso; Loureiro (Myckael, 66’), Soares, Mateus Souza, Fragoso, Leite (Zé Cavaco, 55’), Pelé, Pedro Godinho, Cardoso (Gui, 66’), Dani (Gonçalo, 55’), Pedro Magolo Treinador: Miro Oliveira

ACRD Mosteirô: Fábio Moreira; Rui, Roscas, Jackciel (Pedro, 60’), Dani, Xavi, Victor Rocha, Marcinho (Gerson, 80’), Cruz, Tiago Oliveira, Rui Pinho (Feitosa, 40’) Treinador: André Neto

Antes: Ricardo; Paulão, Simão Rocha, Vitinho, Fábio Morais, Pedro Marques, Rato (José Alves, 87’), Jorginho (Hugo Duarte, 90+1), Renato Pinto, Bruno Pereira, João Nunes (João Melo, int.) Treinador: Jorge Correia

Paços de Brandão: João Reis; Bruno, João Brito (Hélder, 80’), Neves, Carvalho, Mota (Hugo, 62’), Sandro, Justo (Vieira, 62’), Gandra, Fausto, Pedro Sá (Rochinha, 80’) Treinador: Hélder Neto Disciplina: Cartão amarelo a Mota (10’), Mateus Souza (39’), Justo (57’), Carvalho (65’), Neves (67’), Myckael (80’), Soares (90’), Cardoso (90’), Pedro Magolo (90’)

Argoncilhe: Luís; Fábio Martins, Marco Maia, Miguel Borges, Andrézinho, Fábio Martins, Pedro Miguel, Pedro Resende, Gomes, Serginho, Malveira Treinador: Tiago Costa Disciplina: Nada a assinalar

Arrifanense: Carlos França; Pedro Neves (Henrique, 77’), Riscas, Ricardo Santos, Tiago Portela, Rui Pinho (Nuno Mota, 66’), João Tavares, Miguel Leite (João Paiva, 66’), Ruizinho, Inverno (Chiquinho, 57’), Diogo Almeida Treinador: Miguel Avelar

suster a inspiração de Jorginho, que assinou um bis no encontro. Inverno fez o segundo do Arrifanense. O Argoncilhe sofreu um desaire no Campo da Portelada, casa do ACRD Mosteirô (2-1). O tento de Pedro Miguel no minuto inicial da partida foi insuficiente para o bis de Tiago Oliveira.

Fase negra para os pupilos de Hélder Neto que nas últimas três jornadas não conheceram o sabor dos três pontos, somando uma derrota e dois empates (consecutivos) I DIVISÃO DISTRITAL

Disciplina: Cartão amarelo a Vitinho (47’), Pedro Neves (53’)

Golos: Gandra (49’), Fausto (51’, p.b.), Myckael (82’), Carvalho (90+4’)

Golos: Pedro Miguel (1’), Tiago Oliveira (32’; 86’)

Golos: Tavares (15’), Jorginho (48’; 64’), Inverno (51’)

Os golos só chegaram na 2.ª parte. Gandra colocou os brandoenses na frente, mas por pouco tempo. Três minutos depois, infelicidade de Fausto a restabelecer a igualdade. Já nos 10’ finais, Myckael aproveitou uma confusão na área para enviar a bola para o fundo das malhas. A Geração já deslumbrava os três pontos quando, nos descontos, Carvalho subiu à área adversária para festejar.

No Campo da Portelada, os adeptos visitantes só precisaram de uns segundos para festejar. Pedro Miguel não desperdiçou na primeira oportunidade do encontro e atirou a contar. A resposta da ACRD Mosteirô só chegou à passagem da meia hora, com Tiago Oliveira a chamar a si o destaque. O avançado mostrou-se de pontaria afinada e assinou o bis que derrotou os comandados de Tiago Costa.

Boa entrada em jogo dos comandados de Miguel Avelar, a adiantarem-se no marcador à passagem dos 15’, com Ruizinho a cruzar para João Tavares finalizar. A resposta do Antes surgiu por Jorginho, mas não por muito tempo. Inverno aproveitou uma bola a pingar na área para cabecear a contar. Mas Jorginho voltou a brilhar ao apontar o melhor golo da tarde num remate de belo efeito.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 22.ª Jornada AD Valecambrense 2 2 UD Mansores CR Antes 2 2 CD Arrifanense FC Pinheirense 2 6 GDSC Alvarenga GD Calvão 1 0 UD Mourisquense GD São Roque 1 4 FC Macieirense SC Vista Alegre 2 2 SC Fermentelos LAAC 2 1 CRAC ACRD Mosteirô 2 1 AD Argoncilhe Esc. Rui Dolores 2 2 Paços Brandão Classificação P J V E D GM - GS SC Fermentelos 57 22 18 3 1 51 - 15 SC Vista Alegre 51 21 16 3 2 58 - 16 GDSC Alvarenga 44 22 13 5 4 41 - 20 LAAC 42 22 12 6 4 42 - 28 Paços Brandão 40 21 12 4 5 33 - 25 AD Valecambren. 38 22 11 5 6 36 - 23 FC Macieirense 33 22 10 3 9 37 - 33 UD Mansores 31 22 8 7 7 34 - 27 UD Mourisquense 29 22 7 8 7 24 - 27 GD São Roque 25 22 7 4 11 27 - 39 AD Argoncilhe 24 22 5 9 8 21 - 25 CR Antes 24 22 6 6 10 34 - 44 CD Arrifanense 22 22 6 4 12 30 - 36 ACRD Mosteirô 22 22 5 7 10 25 - 45 FC Pinheirense 21 22 5 6 11 27 - 44 Esc. Rui Dolores 15 22 3 6 13 17 - 41 GD Calvão 14 22 4 2 16 24 - 44 CRAC 13 22 3 4 15 16 - 45 Próxim a Jornada - 15 de Março CD Arrifanense - GD Calvão Paços de Brandão - FC Pinheirense GDSC Alvarenga - ACRD Mosteirô SC Fermentelos - AD Valecambrense AD Argoncilhe - CR Antes UD Mourisquense - GD São Roque CRAC - Escolinha Rui Dolores FC Macieirense - SC Vista Alegre UD Mansores - LAAC

II DISTRITAL A 22.ª jornada não se revelou de feição para a formação do Lobão, que empatou a duas bolas (2-2) no terreno do Relâmpago Nogueirense. Com este resultado, a formação liderada por Rui Eusébio distancia-se dos líderes – Nogueira da Regedoura e Florgrade. Os corticeiros levaram a melhor sobre o Vila Viçosa, ao vencerem a formação local por 3-1. Guerra abriu o marcador a favor do Florgrade, que ainda passou por calafrios, fruto do tento do empate, mas na 2.ª contenda, novamente Guerra, e Edu, garantiram a vitória. O golo solitário de Tiga valeu ao Nogueira da Regedoura a vitória frente ao Sanguedo, e a permanência no primeiro posto (1-0). No dérbi entre o Romariz e o Milheiroense, a formação da casa saiu por cima (3-1). Dani, Julinho e Daniel construíram a vitória. Marcelo Costa marcou para os forasteiros. Já os golos de Cristiano e Alex, do emblema do Mosteirô, derrotaram o Válega (2-1). O Lusitânia de Lourosa B venceu o S. Martinho (10) e o Caldas de S. Jorge o Santiais (3-1). Já o Tarei foi derrotado pelo Real Nogueirense (3-2).

Romariz

3

Milheiroense

1

Campo dos Valos Árbitro: Carlos Mendes Romariz: Cristiano; Paulo, Fábio, Mica, Óscar, Eurico, Daniel, Tiago, Bryan, Julinho, Dani Treinador: Serafim Silva

Milheiroense: João Azevedo; Rosa, André Vieira, Serginho, Júlio Correia, Platini, Sérgio Ferreira, Maia (Marcelo Azevedo, 85’), Renato Teixeira (Alexandre Ferreira, 61’), Marcelo Costa (Francisco Miranda, 77’) Treinador: André Teixeira

Disciplina: Cartão amarelo a Rosa (19’), Júlio Correia (90+1’) Golos: Dani, Julinho, Daniel; Marcelo Costa (57’) II DIVISÃO DISTRITAL - Zona Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

Resultados - 22.ª Jornada AD N. Regedoura 1 0 ADC Sanguedo CCR Vila Viçosa 1 3 Florgrade FC CD Tarei 2 3 Real Nogueirense Rom ariz F. C. 3 1 GD Milheiroense Relâm pago Nog. 2 2 ADC Lobão Mosteirô F. C. 2 1 CCR Válega CCR S. Martinho 0 1 Lusit. Lourosa B AD Santiais 1 3 C. São Jorge SC UD Fermedo 1 0 Macieira Cambra Classificação P J V E D GM - GS AD N. Regedoura 58 22 19 1 2 58 - 12 Florgrade FC 56 22 17 5 0 84 - 18 ADC Lobão 50 22 15 5 2 47 - 18 CCR Válega 46 22 14 4 4 35 - 12 Lusit. Lourosa B 45 22 14 3 5 43 - 23 Mosteirô F. C. 42 22 13 3 6 36 - 29 Real Nogueirense 40 22 12 4 6 43 - 31 Rom ariz F. C. 30 22 9 3 10 27 - 32 GD Milheiroense 29 22 8 5 9 27 - 31 ADC Sanguedo 26 22 8 2 12 44 - 45 Macieira Cambra 23 22 5 8 9 29 - 37 UD Fermedo 23 22 6 5 11 24 - 32 CCR Vila Viçosa 21 22 6 3 13 27 - 51 Relâm pago Nog. 18 22 3 9 10 21 - 33 C. São Jorge SC 18 22 5 3 14 17 - 43 CD Tarei 16 22 4 4 14 22 - 55 CCR S. Martinho 15 22 4 3 15 28 - 42 AD Santiais 2 22 0 2 20 14 - 82 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março Lusitânia Lourosa B - AD Nog. Regedoura Real Nogueirense - CCR São Martinho ADC Lobão - Mosteirô F. C. Caldas S. Jorge SC - UD Fermedo Macieira de Cambra - Florgrade FC CCR Válega - Rom ariz F. C. ADC Sanguedo - Relâm pago Nogueirense CCR Vila Viçosa - CD Tarei GD Milheiroense - AD Santiais


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FUTEBOL

MILHEIROENSE-ROMARIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO COM ‘MÃO PESADA’ A AGRESSOR As agressões a um jogador do Romariz, no embate frente ao Milheiroense, em outubro de 2019, foram dadas como provadas pelo Ministério Público. O processo foi suspenso, mediante o cumprimento do agressor às imposições deliberadas, no entanto as determinações são pesadas e deixam uma visível mensagem contra a violência no desporto.

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

Artigo

II DISTRITAL O jogo entre Milheiroense e Romariz, a 27 de outubro de 2019, que a equipa de Milheirós de Poiares venceu por 1-0, ficou manchado pelos confrontos registados entre adeptos, e até atletas, de ambos os clubes. O Ministério

Público (MP) deliberou durante a semana transata uma pesada sanção a um adepto milheiroens e a l vo d e a c u s a ç ã o. Após os jogadores de ambas as equipas se envolverem em altercações, “o arguido abeirou-se do ofendido, jogador da equi-

pa do Romariz, e desferiu-lhe vários murros na zona da cabeça e pontapeou o corpo do mesmo, em várias regiões”, lê-se no documento ao qual Correio da Feira teve acesso. O ofendido, Daniel Vieira, chegou, inclusive, a ser levado para o Serviço de

TOPO DO GRUPO A AO RUBRO LIGA DE FUTEBOL INATEL - Grupo A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 16.ª Jornada CRC Talhadas 2 1 Leões do Monte CCD Vale 1 4 Os Arrifanenses CCD Nadais 0 1 ACD Lavandeira CCD Pigeirense 4 1 FC Mozelos Folgaram RC Travanca e CCD Salreu Classificação P J V E D GM - GS CCD Nadais 32 14 10 2 2 29 - 11 ACD Lavandeira 32 13 10 2 1 24 - 7 Os Arrifanenses 30 13 10 0 3 33 - 11 CCD Pigeirense 29 14 9 2 3 28 - 17 RC Travanca 17 12 5 2 5 19 - 15 FC Mozelos 13 12 4 1 7 21 - 25 CRC Talhadas 12 14 3 3 8 13 - 23 CCD Vale 7 13 1 4 8 13 - 26 CCD Salreu 7 12 2 1 9 11 - 32 Leões do Monte 6 13 1 3 9 12 - 36 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março CCD Salreu - CCD Nadais ACD Lavandeira - CCD Vale - 15/03 Os Arrifanenses - GRC Talhadas Leões do Monte - RC Travanca Folgam CCD Pigeirense e FC Mozelos

LIGA DE FUTEBOL INATEL - Grupo B

NADAIS x LAVANDEIRA

O confronto entre o Nadais e o Lavandeira terminou com a vitória, pela margem mínima, da equipa de S. João de Ver.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Resultados - 13.ª Jornada Hippyes FC 1 2 ADRAC Rêgo CCD Pessegueiro 1 1 Real da Praça AD Nariz 0 2 Reguenga Palhota ADRA Visconde 3 1 CCD Manhôce ADC Santo André 0 1 ADRC Carqueijo Classificação P J V E D GM - GS ADRAC Rêgo 31 13 10 1 2 32 - 12 Reguenga Palhota 29 13 8 5 0 30 - 9 Hippyes FC 27 13 8 3 2 29 - 11 ADRA Visconde 24 13 7 3 3 32 - 18 CCD Pessegueiro 17 12 4 5 3 15 - 11 Real da Praça 15 12 4 3 5 22 - 21 ADRC Carqueijo 13 12 4 1 7 14 - 33 ADC Santo André 10 12 3 1 8 12 - 28 AD Nariz 6 13 1 3 9 11 - 26 CCD Manhôce 4 13 1 1 11 8 - 36 Próxim a Jornada - 14 de Março ADRAC Rêgo - AD Nariz Real da Praça - Hippyes FC ADC Santo André - CCD Pessegueiro CCD Reguenga Palhota - ADRA Visconde ADRC Carqueijo - CCD Manhôce

Márcia Soares redacao@correiodafeira.pt

LIGA INATEL AVEIRO Separados por apenas três pontos à entrada da 16.ª jornada da prova, o líder Nadais recebeu a formação do Lavandeira e o encontro terminou com as equipas igualadas na tabela classificativa.

Amorim foi o homem em destaque ao apontar o tento da vitória do Lavandeira (1-0). Os Arrifanenses marcaram passo e levaram de vencido o Vale, por 4-1. Witsel, António, Thiago e Roberto construíram a vitória.

No campo do Pigeirense, os da casa assinaram o mesmo resultado sobre o Mozelos (4-1). Carlos Daniel (bis), Henrique e Luís Santos inscreveram os nomes na ficha de marcadores. No Grupo B, o Rêgo ven-

ceu o Hippyes (2-1) e o Manhôce perdeu diante da ADRAV (3-1). Já os golos de Tiago Azevedo e Walter deram a vitória ao Reguenga Palhota no encontro frente ao Nariz (2-0). O Pessegueiro igualou-se com o Real da Praça (1-1).

Urgência do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV) com lesões, nomeadamente “equimoses bilaterais na região posterior do pescoço e escoriação/arranhão na face lateral direita do pescoço”. O MP entendeu aplicar

ao arguido a suspensão provisória do processo, pelo prazo de 13 meses, com a sujeição obrigatória às seguintes injunções: proceder a um pedido de desculpas escrito, no prazo de um mês, e ao pagamento de 200 euros, no prazo de dois meses; não voltar a deslocar-se e a entrar em qualquer estádio de futebol no decurso de jogos pelo período de um ano; efetuar apresentações periódicas no Órgão de Polícia Criminal (OPC) da sua área de residência no dia e hora dos jogos do Milheiroense; e proceder à realização de 90 horas de trabalho comunitário em instituição a designar pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), no prazo de 7 meses. O arguido, sem antecedentes cr iminais, concordou com os moldes supramencionados. Atente ao facto de o MP não ter conseguido estabelecer uma ligação direta entre o arguido e o Grupo Desportivo Milheiroense, que ficará isento de qualquer coima.

Feirense vence Académica e lidera Os fogaceiros venceram, em casa, os estudantes, por 2-0, e lideram a Série Norte. Paulo Rodrigues bisou. Nélson Costa nelson.costa@correiodafeira.pt

LIGA REVELAÇÃO Continua sem derrotas o percurso da equipa sub23 do Feirense na 2.ª Fase da Liga Revelação (Série Norte de apuramento para a Taça Revelação). Em jogo da 3.ª jornada, disputado na terça-feira (3 de março), o conjunto orientado por Rui Ferreira recebeu e venceu a Académica por 2-0, com os dois golos a serem apontados por Paulo Rodrigues. Primeira parte equilibrada e sem golos. Na etapa complementar, os fogaceiros superiorizaram-se e Paulo Rodrigues, aos 68’, deu expressão a esse maior domínio. Os estudantes reagiram, foram atrás do prejuízo, mas esbarraram sempre na boa organização defensiva do Feirense. Já no período de compensação, Paulo Rodrigues bisou (90+3’) e carimbou mais um triunfo para o Feirense.

Feirense

2

Académica

0

Complexo Desportivo Feirense Árbitro: André Castro (AF Aveiro) Feirense: Bozinovski; Rúben Teixeira, João Pinto, Bryan Salazar, Edu Silva, Vieira, Paulo Rodrigues, Costa, Bruno Onyemaechi (Azevedo, 68’), Emmanuel Anih (Dare, 78’), Marcus (Tony Obonogwu, 68’) Treinador: Rui Ferreira Académica: Daniel Azevedo; José Laurindo (Simão França, 82’), Xavier Venâncio (Aldair, 78’), Rui Bruno, Léo Bolgado, António Ribeiro, Zé Maria (Rodrigo Bastos, 82’), João Lameira, Matheus Lima (Sandro Cordavias, 72’), Gonçalo Chaves, Tiago Veiga (Nishimwe Mvuka, 72’) Treinador: Miguel Carvalho Disciplina: Cartão amarelo a António Ribeiro (74’), Paulo Rodrigues (84’) Golos: Paulo Rodrigues (68’; 90+3’) LIGA REVELAÇÃO SUB-23 - 2.ª Fase Apuramento Taça Revelação - Série Norte

1. 2. 3. 4. 5.

Resultados - 4.ª Jornada Académica Coimbra 2 1 V. Guimarães FC Famalicão 20-m ar CD Feirense Folgou Leixões SC Classificação P J V E D GM CD Feirense 21 3 2 1 0 6 V. Guimarães 21 3 1 1 1 5 Leixões SC 18 3 0 0 3 1 FC Famalicão 15 2 1 1 0 2 Acad. Coimbra 15 3 1 1 1 3 Próxim a Jornada - 10 de Março V. Guimarães - FC Famalicão Leixões SC - Académica de Coimbra Folga CD Feirense

GS 2 5 5 1 4


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FUTEBOL

A equipa da Cidade Capital da Cortiça mantémse no Nacional de Juvenis, cujo formato, na época 2020/21, irá sofrer alterações, com a criação de uma 2.ª Divisão.

LOUROSA GARANTE MANUTENÇÃO NO CAMPEONATO NACIONAL DE JUVENIS

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt NACIONAL DE JUNIORES I DIVISÃO - 2.ª Fase - Manut./Descida

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 4.ª Jornada CD Feirense 0 1 Leixões SC FC Paços Ferreira 4 1 CD Nacional V. Guimarães 2 1 FC Vizela CD Aves 1 2 Gil Vicente FC Classificação P J V E D GM V. Guimarães 44 4 2 2 0 5 Gil Vicente FC 35 4 3 1 0 8 FC P. Ferreira 33 4 2 1 1 6 CD Aves 32 3 1 1 1 4 Leixões SC 26 4 2 0 2 3 CD Nacional 23 4 0 2 2 3 CD Feirense 20 3 1 0 2 2 FC Vizela 15 4 0 1 3 2 Próxim a Jornada - 14 de Março CD Nacional - CD Feirense, 15h FC Vizela - Leixões SC Gil Vicente FC - FC Paços de Ferreira V. Guimarães - CD Aves

GS 3 2 3 3 4 7 3 8

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - 2.ª Fase - Manut./Desc. - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 4.ª Jornada FC Penafiel 1 3 Padroense FC GD Oliveira Frades 1 8 Gondomar SC Lusitânia Lourosa 0 0 Oliveirense UD Sousense 4 1 SC Régua Classificação P J V E D GM UD Sousense 45 4 3 0 1 14 Gondomar SC 39 4 2 2 0 14 Padroense FC 36 4 2 1 1 10 Lusit. Lourosa 29 4 1 2 1 5 Oliveirense 28 4 2 2 0 13 FC Penafiel 23 4 0 2 2 6 SC Régua 11 4 1 1 2 7 GD Oliv. Frades 8 4 0 0 4 4 Próxim a Jornada - 14 de Março Gondomar SC - UD Sousense Lusitânia de Lourosa - FC Penafiel, 15h Padroense FC - GD Oliveira de Frades Oliveirense - SC Régua

GS 5 5 9 5 3 10 9 27

NACIONAL DE JUVENIS 2.ª Fase - Manuten./Descida - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 14.ª e Últim a Jornada Anadia FC 2 1 CD Feirense Os Marialvas 1 5 Sp. Espinho Académico Viseu 2 2 Lusitânia Lourosa Seia FC 1 3 SC Régua Classificação P J V E D GM - GS Sp. Espinho 53 14 10 1 3 39 - 17 CD Feirense 51 14 11 0 3 48 - 10 Anadia FC 40 14 7 3 4 29 - 22 Lusit. Lourosa 38 14 7 3 4 28 - 12 Acad. Viseu 26 14 5 1 8 23 - 31 Os Marialvas 24 14 6 2 6 26 - 17 SC Régua 21 14 5 0 9 23 - 27 Seia FC 0 14 0 0 14 6 - 86 O Sp. Espinho venceu a Série B

NACIONAL DE INICIADOS 2.ª Fase - Manuten./Descida - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 14.ª e Últim a Jornada FC Cesarense 0 5 SC Salgueiros Moreirense FC 0 4 Dragon Force FC SC Freamunde 0 3 Sp. Espinho Varzim SC 0 5 CD Feirense Classificação P J V E D GM - GS Dragon Force FC 53 14 12 2 0 41 - 7 CD Feirense 42 14 6 5 3 29 - 8 SC Salgueiros 42 14 7 3 4 29 - 10 Moreirense FC 38 14 7 4 3 36 - 16 Sp. Espinho 38 14 6 5 3 26 - 15 Varzim SC 21 14 3 3 8 17 - 34 SC Freamunde 14 14 3 1 10 14 - 45 FC Cesarense 1 14 0 1 13 8 - 65 O Dragon Force FC venceu a Série B

JUNIORES: FEIRENSE x LEIXÕES FORMAÇÃO Foi necessário aguardar pela última jornada da Fase de Manutenção da Série B do Campeonato Nacional de Juvenis para o Lusitânia de Lourosa assegurar a permanência. A equipa às ordens de Hélder Duarte empatou, 2-2, na visita ao Académico de Viseu, com golos de Luís e Duarte

Carvalho. O Feirense perdeu na deslocação a Anadia, por 2-1 – golo de Lopes –, e acabou por ser ultrapassado pelo Espinho na liderança. Recorde que em 2020/21 o Campeonato Nacional de Juvenis contará com duas divisões, sendo que Feirense e Lourosa irão disputar a 1.ª

Divisão. Relativamente à 1.ª Divisão do Nacional de Juniores, derrota do Feirense pela margem mínima na receção ao Leixões, por 1-0 (golo da autoria de Evans Aneni), que não abona favoravelmente a equipa de Tiago Conde, que luta pela manutenção – é penúltima, mas com um jogo

em atraso por disputar. Na 2.ª Divisão, o Lourosa empatou sem golos (0-0) na Academia Forte Paixão perante a Oliveirense, averbando o terceiro jogo sem vencer, de forma consecutiva. As duas equipas mantêm-se assim separadas na tabela por um ponto, com vantagem para os lusita-

nistas. Por fim, no Nacional de Iniciados, o Feirense despediu-se da Série B da Fase de Manutenção – que terminou na 2.ª posição – com uma goleada por 5-0 na visita ao reduto do Varzim. Aroso bisou e marcaram ainda Guga Marinho, Rafa e Tomás Moreira.

Feirense

0

Lourosa

0

Anadia

2

Ac. Viseu

2

Varzim

0

Leixões

1

Oliveirense

0

Feirense

1

Lourosa

2

Feirense

5

Complexo Desportivo CD Feirense

Academia Forte Paixão

Complexo Desportivo de Anadia

Campo 1.º de Maio

Estádio Municipal da Póvoa de Varzim

Árbitro: Tiago Mendes (AF Braga)

Árbitro: Daniel Soares (AF Bragança)

Árbitro: Pedro Nascimento (AF Coimbra)

Árbitro: Miguel Fonseca (AF Porto)

Árbitro: Dylan Fernandes (AF Viseu)

Feirense: Rúben Loureiro; Janico, Diogo Pinto (João Couto, 78’), Ricardo Soares, Tito, Manu Silva, Solomon John, Vasco Gomes, João Guilherme, Rúben Ferreira (Príncipe, int.), Diogo Santos (Cláudio Major, 69’) Treinador: Tiago Conde

Lourosa: Telmo; Luís Leitão (Paulo Ribeiro, 57’), João Ribeiro, Mota, André Carvalho, Peguinho, Cajó (Hugo Martins, 86’), Mauro (Betinho, 86’), Walter (Daniel Neves, 57’), Avó, Luís Soares Treinador: Edmundo Silva

Anadia: Francisco; Heleno, Belchior, Samuel, Nuno, Leandro (Custódio, 26’) Mica, Morais, Fred, Lopes, Tiago Treinador: Daniel Santos

Ac. Viseu: Dados não fornecidos Treinador: Hermínio Almeida

Leixões: Mateus; Ruben Ramirez (Vítor Santos, 80’), Ricardo Teixeira, Evans Aneni, Hélder Morim, Rodrigo Ferreira, Ricardo Ferreira, Babatunde, (Ygor Sampaio, 81’), Isnaba Graça, Filipe Castro (Tomás Silva, int.), Moisés Conceição (Carlos Medina, 81’) Treinador: Hernâni Borges

Oliveirense: Duarte; Sanogo, Filipe, Diogo Ferreira (Corredoura, 61’), Barreiro (Zé Carlos, 61’), Furtado, Guimarães, Diogo Rodrigues, Gonçalo Castro (Kian, 71’), Gonçalo Paiva, Joel Santos Treinador: Joaquim Gomes

Feirense: Moutela; Vieira, Nuno, Rui Sá (Tomás Sério, int.), Bruno (Cristiano, 79’), Rui Ferreira, Dani Lopes, Meira (Joaquim, int.), Mamadi (João Eduardo, 79’), Joãozinho (Dacosta, 62’) Treinador: José Carlos

Disciplina: Cartão amarelo a Ricardo Teixeira (17’), Ricardo Soares (27’), Diogo Pinto (61’), Manu Silva (75’), Carlos Ferreira (85’, no banco), Ygor Sampaio (88’)

Disciplina: Cartão amarelo a Luís Soares (68’), Joel Santos (70’), Diogo Rodrigues (90+1’)

Golo: Evans Aneni (6’)

I NACIONAL JUNIORES Em jogo a contar para a 4.ª jornada, um golo madrugador do Leixões originou derrota comprometedora do Feirense na luta pela manutenção no Campeonato Nacional de Juniores. A perder desde muito cedo – Evans Aneni marcou para os visitantes logo aos 6’ –, o Feirense assumiu as rédeas ofensivas do encontro, tudo fez para chegar, pelo menos, ao golo do empate, mas sem resultados práticos. Os fogaceiros são penúltimos, mas têm um jogo em atraso. NC

II NACIONAL JUNIORES As parecenças entre Lourosa e Oliveirense, espelhadas na classificação, fizeram-se sentir na Academia Forte Paixão. A equipa da Cidade Capital da Cortiça e a turma de Oliveira de Azeméis procuraram o golo, com investidas na 1.ª e 2.ª partes, mas os envolvimentos atacantes de cada formação mostraram-se infrutíferos, prevalecendo a eficácia dos guardiões Telmo (Lourosa) e Duarte (Oliveirense). As duas equipas mantêm-se separadas por um ponto. MB

Lourosa: Brito; Vasco Silva, Duarte Carvalho, Luís Rodrigues, Vivas, Bruno Costa, Nuno Soares (Bruno Silva, 86’), Gomes (Violante, 72’), Rafael Rodrigues (Diogo Ribeiro, 61’), Edu (Gustavo, 86’), Daniel Pires Treinador: Hélder Duarte

Varzim: Rui Silva; Ricardo Aguiar (Vasco, 65’), Fausto, Guilherme Gonçalves, Henrique Santos, Diogo Gomes (Rafael Rodrigues, int.), Leandro Abreu (Casanova, 65’), Afonso Vaz (Rafael Lopes, int.), Diogo Neves, Pedro Rodrigues (Rúben Correia, int.), Gustavo Maia Treinador: António Formoso Feirense: Martim Goyanes; Henrique Santos, Jyta, Aroso, Benny (Bruninho, 48’), Tomás Moreira, Rafael Costa, António Antão (Granja, 70’), Guga Marinho (Rafa, 70’), Diogo Silva (Eduardo, 63’), Ivo Gabriel (Marco Almeida, 63’) Treinador: André Teixeira

Disciplina: Cartão amarelo a Leandro (29’), Fred (60’), Cristiano (84’)

Disciplina: Nada a assinalar

Disciplina: Cartão amarelo a Fausto (55’), Ivo Gabriel (56’), Leandro Abreu (60’)

Golos: Morais (9’), Fred (27’), Lopes (29’, g.p.)

Golos: Luís, Duarte Carvalho

Golos: Aroso (30’; 36’), Guga Marinho (65’), Rafa (71’), Tomás Moreira (74’)

N AC I O N A L J U V E N I S O Anadia terminou com a senda de vitórias da formação liderada por José Carlos. Numa primeira parte jogada a um ritmo alto, o jovem Morais deu o melhor seguimento a um lance de bola corrida e atirou para o fundo das malhas de Moutela. Os jovens fogaceiros não conseguiram responder e viram Fred dilatar a vantagem. A perder por duas bolas, o máximo que os visitantes conseguiram foi reduzir, por Lopes, que não vacilou da marca dos 11 metros. MS

N AC I O N A L J U V E N I S O Académico de Viseu entrou melhor na partida e traduziu a superioridade exibida no marcador. Em desvantagem pela margem mínima, os pupilos de Hélder Duarte foram à procura do golo e conseguiram a cambalhota no resultado, por intermédio de Luís Rodrigues e Duarte Carvalho. A vencerem, os lusitanistas continuaram a apontar à baliza, mas mostraram-se perdulários e quem beneficiou foram os da casa, aproveitando para assinar a divisão de pontos. MS

NACIONAL INICIADOS Entrada forte dos pupilos de André Teixeira no reduto do Varzim. Após vários lances de perigo à baliza de Rui Silva, o jovem Aroso acertou a pontaria e atirou a contar, por duas vezes seguidas em apenas sete minutos. A 2.ª contenda trouxe um Feirense ainda mais atrevido, que alargou a contagem. O terceiro surgiu naturalmente pelos pés de Guga Marinho, que logo depois saiu para a entrada do autor do quarto, Rafa. Tomás Moreira fechou a contagem. MS


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FUTSAL I DIVISÃO DISTRITAL FUTSAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

Resultados - 17.ª Jornada CP Esgueira 1 3 FC Mozelos CD Cucujães 3 2 GD Gafanha AD Travassô 2 1 PARC FC Barcouço 3 6 ARCA CD Arrifanense 4 3 Juventude Fiães ADREP 4 3 GD Beira-Ria FC Arouca 7 2 GRC Telhadela Classificação P J V E D GM - GS FC Mozelos 40 17 13 1 3 67 - 39 GD Beira-Ria 37 17 12 1 4 71 - 44 AD Travassô 35 17 11 2 4 72 - 48 Juventude Fiães 31 17 9 4 4 75 - 47 PARC 29 17 9 2 6 63 - 53 CD Arrifanense 26 17 8 2 7 56 - 59 ARCA 26 17 8 2 7 74 - 81 CP Esgueira 24 16 7 3 6 55 - 48 ADREP 23 17 7 2 8 62 - 70 FC Arouca 20 17 6 2 9 61 - 70 CD Cucujães 18 17 4 6 7 51 - 59 FC Barcouço 13 17 4 1 12 54 - 75 GD Gafanha 12 17 4 0 13 59 - 86 GRC Telhadela 6 16 2 0 14 36 - 77 Próxim a Jornada - 20, 21 e 22 de Março GD Gafanha - AD Travassô - 20/03 CD Cucujães - FC Mozelos, 18h ARCA - CP Esgueira GD Beira-Ria - FC Barcouço ADREP - CD Arrifanense, 18h30 PARC - FC Arouca GRC Telhadela - Juventude de Fiães, 18h30 - 22/03

A equipa de Augusto Costa aproveitou o deslize do Beira-Ria para isolar-se no 1.º lugar. O Arrifanense venceu o dérbi feirense à Juventude Fiães.

4

Juv. Fiães

3

Pavilhão da EB 2,3 de Arrifana Árbitros: Filipe Matos e Williams Chilro Arrifanense: Rúben Duarte; Miguel Silva, Quirino, Dani, Carlos Correia Suplentes: Rúben Silva; Tiaguinho, Gabriel Silva, Tavares, Diogo Amaral, Zidane, Pinheiro Treinador: Pedro Correia Juv. Fiães: Artur; Fabinho, Mika, Carlitos, Mesquita Suplentes: João Castro, Rui; Miguel Maio, Maric, Gabi, Torres, Ricardo Leite Treinador: Élio Almeida Disciplina: Cartão amarelo a Mesquita (15’), Miguel Silva (25’), Quirino (29’), Mika (33’), Carlos Correia (33’), Carlitos (38’), Dani (39’), Pinheiro (39’; 39’). Cartão vermelho por acumulação a Pinheiro (39’)

TRIUNFO EM ESGUEIRA DEIXA MOZELOS ISOLADO NA LIDERANÇA

Marcelo Brito marcelo.brito@correiodafeira.pt

CAMPEONATO GRANDE HOTEL DE LUSO Na 17.ª jornada, o Mozelos venceu o Esgueira e agradeceu o facto de o Beira-Ria ter perdido frente à ADREP para isolar-se no topo da classificação. No dérbi entre Arrifanense e Juventude Fiães, brilhou

Arrifanense

Golos: Mika (3’), Quirino (28’; 37’), Tiaguinho (31’), Carlos Correia (37’), Maric (39’) Miguel Maio (39’)

segundo jogo consecutivo. A equipa de Carlos Nascimento reagiu com um tento de Gonçalo Oliveira que gerou muitos protestos dos mozelenses, que alegam que o esférico não terá ultrapassado a linha de golo na sua totalidade. Até ao apito final, Marinho

1

Mozelos

3

Pavilhão da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima Árbitros: Hugo Santos e Carlos Castanheira Esgueira: Pedro Furão; Miguel Silva, Carlitos, Rui Alves, Filipe Fonte Suplentes: Rui Leite, João Balseiro; João Caiado, Tomé, Xavier, Gonçalo Oliveira Treinador: Carlos Nascimento

ARRIFANENSE x JUV. FIÃES Quirino. Foi no Pavilhão da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima que o Mozelos bateu o Esgueira, por 3-1, construindo o resultado, primeiramente, com um golo de Dioguinho, seguido de um do reforço Vilaça, que marca pelo

Esgueira

sentenciou a partida. O sempre escaldante – e quizilento – dérbi entre Arrif anense e Juventude Fiães terminou com o triunfo da equipa da freguesia de Arrifana, por 4-3. Na 1.ª parte, apenas um golo, de Mika, a deixar os fianenses na frente.

Na etapa complementar, reviravolta no marcador com tentos de Tiaguinho, Carlos Correia e um bis de Quirino. Até ao apito final, Miguel Maio e Maric reduziram. Cinco pontos distam a turma de Élio Almeida da de Pedro Correia.

Mozelos: Rui; Marinho, Dioguinho, Diogo Silva, Carlos Filipe Suplentes: Rocha; Quim Zé, Andrézinho, Vasco Costa, Tiago Silva, Luís Cruz, Vilaça Treinador: Augusto Costa Disciplina: Cartão amarelo a Dioguinho (25’), Quim Zé (29’), Carlitos (30’), Rui Leite (32’; 40’), Diogo Silva (32’), Andrézinho (32’). Rui Alves (36’). Cartão vermelho por acumulação a Rui Leite (40’) Golos: Dioguinho (1’), Vilaça (26’), Gonçalo Oliveira (29’), Marinho (36’)

II DIVISÃO DISTRITAL FUTSAL

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

Resultados - 20.ª Jornada AD Casal 4 2 Lusitânia Lourosa Atlético do Luso 6 4 CRECUS São João de Ver 4 1 Alw ays Young AJ Angeja 2 4 Branca Actica SC Ossela 6 7 Arsenal Canelas Clube Albergaria 4 6 CCR Maceda Lam as Futsal AD 4 5 Arada AC ARC Vale Cambra 4 2 ACD Gião Classificação P J V E D GM - GS ARC Vale Cambra 51 20 16 3 1 95 - 41 Arsenal Canelas 38 19 11 5 3 76 - 38 Lusit. Lourosa 36 20 11 3 6 82 - 72 CRECUS 34 19 9 7 3 70 - 50 Branca Actica SC 34 20 11 1 8 69 - 62 Arada AC 33 20 9 6 5 55 - 54 Atlético do Luso 32 20 9 5 6 59 - 59 Lam as Futsal AD 31 20 9 4 7 66 - 64 São João de Ver 26 18 8 2 8 53 - 58 ACD Gião 25 20 7 4 9 82 - 83 CCR Maceda 23 20 7 2 11 86 - 84 Ossela 21 19 7 0 12 77 - 83 Clube Albergaria 21 20 6 3 11 64 - 75 AD Casal 21 20 6 3 11 72 - 97 Alw ays Young 15 20 4 3 13 43 - 92 AJ Angeja 4 19 1 1 17 31 - 68 Próx. Jornada - 21 e 22 de Março Branca Actica SC - AD Casal ACD Gião - São João de Ver, 18h Clube Albergaria - Lusitânia de Lourosa, 18h Arada AC - Arsenal Canelas Alw ays Young - Atlético do Luso CCR Maceda - ACR Vale de Cambra Lam as Futsal AD - AJ Angeja, 21h30 CRECUS - Ossela - 22/03

LAMAS FUTSAL x ARADA

Márcia Soares redacao@correiodafeira.pt

Jornada vitoriosa para a formação de Manuel Teixeira diante do Always Young, a única equipa concelhia a vencer na 20.ª jornada. motivos pessoais, o Lamas Futsal não foi feliz. No Pavilhão Comendador Henrique Amorim, o Arada venceu os locais (5-4). Depois de oito jornadas consecutivas a cantar vitória, o momento que atravessa o Lusitânia de Lourosa não é particularmente feliz. A formação às ordens de Renato Teixeira somou

o segundo desaire consecutivo, desta feita frente ao Casal (4-2). Quem beneficia deste deslize é o Arsenal Canelas que aproveita a derrota lusitanista para se fixar no segundo posto, alternando na classificação com a equipa concelhia. Em Vale de Cambra, o Gião ainda sonhou mas não conseguiu vencer o

4

Arada

5

ACR local (4-2). A segunda parte a alto nível por parte da formação de Peter Guedes, que ocupa o primeiro posto, terminou com as aspirações do emblema concelhio. Alão e Marquitos fizeram o gosto ao pé para o Gião, mas viram Dany Nogueira, Vítor Santos (bis) e Nuno Costa atirar a contar.

S. João de Ver

4

Always Young

1

Pavilhão Comendador Henrique de Amorim Árbitros: Óscar Silva e Marco Pimentel

Fernando Almeida e João Andrade Árbitros: Tiago Tavares e Eduardo Coelho

Lamas Futsal: Samuel Pinto; Fábio Gaio, Eurico, China, Nuno Vendeira Suplentes: Chasco; Hugo Correia, Couto, João Marques, Duarte Vendeira, Zé Castro, José Moreira Treinador: Manuel Couto Arada: Ricardo Oliveira; Leandro Bernardes, Jorge Gomes, Farinhas, Crasto Suplentes: Bruno Magalhães, Pedro Barbosa, Pika, Fábio Andrade Treinador: Ricardo Rodrigues Disciplina: Cartão amarelo a Nuno Vendeira (6’; 8’), Farinhas (14’), Pedro Barbosa (15’; 15’), Couto (33’), Zé Castro (36’). Cartão vermelho direto a Jorge Gomes (5’) e por acumulação a Nuno Vendeira (8’), Pedro Barbosa (15’) Golos: China (5’; 35’), Leandro Bernardes (10’; 39’; 39’), Fábio Andrade (13’), Pedro Barbosa (15’), Couto (17’), Eurico (19’)

S. João de Ver: Tiago Garcia; Pichel, Luís Carvalho, Paulo Russo, Michael Suplentes: Picareta; Gaitán, Fary, Verinha, Paulinho, Postiga Treinador: Manuel Teixeira Always Young: André; André Morgado, Miguel Reis, Cerejo, Monteiro Suplentes: Hugo; Soares, André Almeida, Diogo Teixeira, Tcherno, Fábio Treinador: Hermes Fernandes Disciplina: Cartão amarelo a Michael (28’), André Morgado (28’), Fary (38’)

Golos: Michael (9’; 29’), Fary (14’), Monteiro (18’), Pichel (35’)

ACR Vale Cambra 4 Gião

GOLEADA EM S. JOÃO DE VER II DISTRITAL O S. João de Ver regressou às vitórias com goleada em casa sobre o Always Young, por 4-1. Michael esteve em destaque ao apontar um bis, com os demais tentos a serem da autoria de Fary e Pichel. Com Manuel Couto ao leme, depois da saída do técnico Sérgio Rocha por

Lamas Futsal

2

Pavilhão Municipal de Vale de Cambra Árbitros: Rodrigo Marques e José Pinto ACR Vale Cambra: José Silva; Paulo Dias, Dany Nogueira, Tiago Bastos, Nuno Costa Suplentes: Ricardo Silva; João Vilar, Padeiro, Tiago Almeida, Nogueira, Pipokah, Nuno Costa Treinador: Peter Guedes Gião: Amarelo; Luís Neto, Guéu, Tiaguinho, Alão Suplentes: Fábio Pinto; André Sousa, Marquitos, Fábio Marques, Xavi Preto Treinador: Ricardo Rodrigues Disciplina: Cartão amarelo a João Vilar (7’), Padeiro (9’), Luís Neto (18’), Marquitos (19’), Nogueira (22’), Tiaguinho (23’), Fábio Marques (24’), Alão (34’; 35’), Guéu (39’). Cartão vermelho por acumulação a Alão (35’) Golos: Dany Nogueira (6’), Alão (12’), Padeiro (38’; 39’), Marquitos (20’), Nuno Costa (39’)

Lamas Futsal deita tudo a perder nos instantes finais, ao consentir o empate a dois minutos do apito final e a derrota a 23 segundos do fim


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09.MAR.2020

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modalidades

AJM/FC Porto conquista Taça de Portugal

Feirense apresenta plantel de Basebol para 2020 DR

A formação com sede em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira, repete o feito alcançado em 2019/20 e junta-se a Atlético de Famalicão, Porto Vólei, Benfica e Sporting, todos com duas Taças de Portugal conquistadas.

VOLEIBOL FEMININO A AJM/ FC Porto revalidou o título da Taça de Portugal, ontem, domingo, ao derrotar o Clube K, dos Açores, por expressivos 3-0, sendo que o encontro decisivo da final-four decorreu no Pavilhão Municipal de Santo Tirso. O emblema com sede na fregue-

sia de Nogueira da Regedoura encontrou pela frente, à semelhança da época transata, o Clube K e repetiu o triunfo, em três parciais, perante a equipa de Ponta Delgada (25-16, 25-18 e 25-21). Após mais uma conquista, a AJM/FC Porto igualou Atlético de Famalicão, Porto Vólei, Ben-

fica e Sporting, com duas Taças de Portugal no espólio. Leixões e Castêlo da Maia têm já… oito cada. Recorde que este é o segundo troféu que a equipa orientada por Rui Moreira eleva na presente temporada, depois de terem conquistado a Supertaça perante o Leixões.

BASEBOL O Feirense apresentou, no dia 1 de março, a equipa que irá, em 2020, defender o título de campeão do Circuito Nacional de Basebol, conquistado em 2019. Presentes estiveram atletas, diretores, treinadores e ainda o responsável pelas modalidades do clube, Eugénio Almeida. O início do Circuito Nacional de Basebol está datado para o próximo dia 15, sendo que o Feirense estreia-se em Estarreja, frente aos Rivers locais, e aos Piratas da Ria de Aveiro. Recorde que a equipa de Santa Maria da Feira sagrou-se campeã nacional pela primeira vez na história em setembro de 2019, depois de bater, na final, o Capitals. A esse título, o Feirense adicionou ainda a conquista da Taça de Abrantes, vista pela comunidade do Basebol como a Taça de Portugal – fazendo assim a ‘dobradinha’. DR

Lourosa despromovido do Campeonato Nacional As comandadas por Sofia Ferreira empataram perante o Póvoa Futsal e, a uma jornada do fim, estão já matematicamente despromovidas às provas distritais. CAMPEONATO NACIONAL DE FUTSAL FEMININO Termina a participação do Lusitânia de Lourosa, que se vê assim relegado para as competições da Associação de Futebol de Aveiro. Ontem, domingo, na receção ao Póvoa Futsal, empate, 1-1, que ditou a despromoção. Sofia Ferreira fez alinha de início a guardiã Estefânia e ainda

Académico da Feira vence em Leiria e segue firme no topo Luís Higino

Eliana, Patrícia, Tatiana e Inês Oliveira. No banco de suplentes contou com Rita Ribeiro, Inês Vaz, Fabiana, Sandra e Chloé. O golo da turma da Cidade Capital da Cortiça foi da autoria de Patrícia. Recorde que além do Lourosa, também o Chaves está já despromovido.

CAMPEONATO NACIONAL FEMININO FUTSAL - Manutenção

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Fiães isola-se na liderança com o Famalicão FUTEBOL FEMININO O Fiães averbou o segundo triunfo consecutivo na 2.ª Fase (Série Norte) da 2.ª Divisão ao bater, por 3-1, o Gil Vicente, em Barcelos. Um autogolo e um tento de Beatriz Amorim e outro de Susana Rocha foram suficientes.

A equipa de Paulo Campino somou mais três pontos, que permitem isolar-se na liderança, ainda que em igualdade pontual com o poderosíssimo Famalicão (tem 16 golos marcados e nenhum sofrido). Na próxima jornada, o Fiães recebe o Boavista.

Resultados - 5.ª e Penúltim a Jornada Lusitânia Lourosa 1 1 Póvoa Futsal GD Chaves 0 2 Águias Sta. Marta Classificação P J V E D GM - GS Águias Sta. Marta 25 5 5 0 0 15 - 6 Póvoa Futsal 15 5 3 1 1 19 - 8 Lusit, Lourosa 10 5 1 1 3 8 - 14 GD Chaves 5 5 0 0 5 4 - 18 Últim a Jornada - 22 de Março Lusitânia de Lourosa - GD Chaves, 16h Águias Sta. Marta - Póvoa Futsal

CAMPEONATO NACIONAL FEMININO II Divisão - 2.ª Fase - Apuramento Campeão

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Resultados - 2.ª Jornada AD Grijó 1 1 Vilaverdense FC Gil Vicente FC 1 3 Fiães SC Lusit. Vildemoinhos 3 1 Boavista FC FC Romariz 0 7 FC Famalicão Classificação P J V E D GM - GS FC Famalicão 6 2 2 0 0 16 - 0 Fiães SC 6 2 2 0 0 9 - 2 Vilaverdense FC 4 2 1 1 0 4 - 2 AD Grijó 4 2 1 1 0 2 - 1 Lusit. Vildemoinhos 3 2 1 0 1 4 - 7 Boavista FC 0 2 0 0 2 1 - 4 FC Romariz 0 2 0 0 2 1 - 10 Gil Vicente FC 0 2 0 0 2 1 - 12 Próxim a Jornada - 14 de Março Fiães SC - Boavista FC, 15h FC Famalicão - AD Grijó Gil Vicente FC - FC Romariz Vilaverdense FC - Lusitâno FC Vildemoinhos

HÓQUEI EM PATINS O Académico da Feira venceu por 2-0 ao Leiria e Marrazes, jogo a contar para a 18.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão (Zona Centro), realizado no Pavilhão Desportivo de Pousos em Marrazes, Leiria. Foi uma vitória difícil, mas importante para a equipa ‘canarinha’, que segue no topo da classificação da Zona Centro, com 44 pontos. O Académico da Feira alinhou com Nuno Magalhães, Tozé Silva, Tibério Carvalho, Bruno Fernandes (1) e João Santos no cinco inicial. Como suplentes Tiago Penedos, Pedro Silva, Artur Couto, Bruno Moreira (1) e Alexandre Saraiva. Treinador: Alexandre Saraiva. Na próxima jornada, Académico da Feira – HC Mealhada, no domingo, dia 15, às 18h30, no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Ver classificação na página 29.

fotolegenda

GRIB estreia-se na 2.ª Fase com derrota BASQUETEBOL O Grupo Recreativo Independente Brandoense (GRIB) perdeu, 88-77, na 1.ª jornada da 2.ª Fase, diante do Basquete Clube de Barcelos, um dos candidatos à subida. Os brandoenses entraram na partida desconcentrados no ataque e apáticos na defesa. A turma de Paços de Brandão che-

gou ao fim do 2.º período a perder por 43-38. No 3.º, o Barcelos empolgou-se e aumentou a vantagem (68-54), tendo chegado ao 4.º período já confortável no marcador. Individualmente, para o GRIB, destacaram-se Pedro Azevedo (30 pontos) e Rúben Gomes (26). Na próxima jornada, receção ao Valongo, no dia

14, pelas 21h15. O GRIB, orientado por Paulo Gomes, contou com os seguintes atletas: Pedro Macedo, Gabriel Dias, Afonso Santos, Nuno Leite, Miguel Macedo, Rúben Gomes, Luís Ferreira, Renato Fião, Hélder Gomes, Rui Ferreira, Kevin Sousa e Pedro Azevedo. Ver classificação na página 29.

O Clube Académico da Feira vai construir um Complexo de Ténis & Padel e o lançamento da primeira pedra decorreu no sábado, dia 7. A estrutura vai erguer-se na Urbanização de Santo André, junto aos Passionistas, em Santa Maria da Feira. O executor da obra, do consórcio Triunfadiretriz, prevê que o complexo esteja pronto até setembro de 2020.


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modalidades/tabelas classificativas

Inicia-se sábado a grande maratona

Carlos Fontes

VOLEIBOL Inicia-se no próximo sábado, dia 14, a fase final do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Integrado no lote das seis equipas (Desportivo de Fiães, Académica de Espinho, Santo Tirso, Nun’Álvares, Desportivo da Póvoa e Marienses) que vão disputar a competição, o Clube Desportivo de Fiães vai iniciar esta maratona, que dita a equipa que se sagrará campeã nacional e a que vai discutir, com a penúltima classificada da 1.ª Divisão, o acesso à divisão maior do voleibol nacional, em Gondomar, defrontando a equipa do Nun’Álvares, precisamente a única que os fianenses não venceram na fase inicial do campeonato. Os fianenses perderam em Gondomar, na 1.ª volta (3-2), e em Fiães, na 2.ª (3-0). “Temos um início de competição algo complicado, mas estamos confiantes. Só espero que os problemas (lesões e doenças) que têm afetado alguns dos nossos atletas estejam ultrapassados, para pudermos apresentar os melhores nos jogos”, refere Pedro Leal, presidente da direção do clube. Assim, no sábado, a formação treinada por Nuno Neves joga em Gondomar, para no fim de semana seguinte ter de cumprir duas jornadas. No sábado (21) recebe os açorianos do Marienses e no domingo (22) defronta, também em Fiães, a superfavorita Académica de Espinho, vencedora da 1.ª Fase, mas contra a qual os fianenses realizaram dois jogos muito bons. Venceram em Fiães, por 3-2, e perderam em Espinho, apenas por 3-2. Isto é: dos seis pontos em disputa, quatro foram para os fianenses e apenas dois para os espinhenses. Já ultrapassa a década e meia a ausência da equipa do Desportivo de Fiães da 1.ª Divisão. Esta temporada, com um lote de jogadores de valor, a equipa pode muito bem aspirar à subida, sem embargo de se reconhecer que a Académica de Espinho, que na temporada passada desceu, é a maior candidata ao título. Sábado, em Gondomar, a tarefa dos fianenses não vai ser fácil. Mas se a equipa jogar concentrada, e não cometer muitos erros no serviço, setor menos eficaz, será bem capaz de retirar da capital da filigrana com um triunfo.

Feirense empata e Oleiros perde ANDEBOL O Feirense empatou, 24-24, na receção ao Modicus, em jogo a contar para a 2.ª jornada da Fase de Manutenção da 2.ª Divisão. Já o S. Paio de Oleiros perdeu, 24-26, em casa com o Clube de Andebol de Penafiel. No que à classificação diz respeito, o Feirense é antepenúltimo, posição que garante a permanência, enquanto o Oleiros é penúltimo – lugar de despromoção. O Clube de Andebol de Penafiel é último. Quatro pontos separam as duas equipas. Ver classificação na página 29.

fotolegenda

iniciados

juniores

Desportivo de Fiães vai tentar o regresso à 1.ª Divisão

DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

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Re s ultados - 24.ª Jornada AD Sanjoanense 3 2 União de Lam as CD Arrifane ns e 0 2 FC Cesarense São João de Ve r 2 1 CD Fe ire ns e LAAC 0 5 AA Avanca SC Paivense 4 1 UD Mourisquense Fiãe s SC 3 3 SC Fermentelos SC Esmoriz 2 1 RD Águeda AD Taboeira 4 0 AD Argoncilhe Sp. Espinho 1 0 SC Alba Clas s ificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 63 24 21 0 3 79 - 14 AD Taboeira 58 24 18 4 2 64 - 21 Sp. Espinho 52 24 16 4 4 51 - 22 Fiãe s SC 49 24 15 4 5 42 - 23 CD Fe ire ns e 48 24 15 3 6 53 - 26 FC Cesarense 48 24 15 3 6 40 - 21 São João de Ve r 45 24 14 3 7 57 - 34 AA Avanca 42 23 12 6 5 49 - 24 SC Esmoriz 40 24 12 4 8 35 - 33 União de Lam as 39 24 11 6 7 39 - 27 RD Águeda 22 24 6 4 14 26 - 45 UD Mourisquense 22 24 6 4 14 25 - 48 SC Paivense 20 24 6 2 16 27 - 48 LAAC 19 24 6 1 17 31 - 55 CD Arrifane ns e 17 23 4 5 14 25 - 51 SC Alba 14 24 4 2 18 19 - 51 AD Argoncilhe 10 24 3 1 20 24 - 75 SC Fermentelos 8 24 2 2 20 16 - 84 Próxim a Jornada - 14 de M arço CD Fe ire ns e - SC Esmoriz FC Cesarense - LAAC RD Águeda - Sp. Espinho SC Alba - SC Paivense SC Fermentelos - AD Taboeira AD Argoncilhe - São João de Ve r UD Mourisquense - CD Arrifane ns e União de Lam as - Fiãe s SC AA Avanca - AD Sanjoanense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.

DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Zona Norte

Re s ultados - 20.ª Jornada AD Sanjoanense 1 0 AC Cucujães FC Arouca 2 3 FC Cortegaça S. Vicente Pereira 4 0 M os te irô F. C. Cane do FC 4 1 GD M ilhe iroe ns e Es c. Rui Dolore s 1 0 Paços Brandão Lus itânia Louros a 5 2 UD Fermedo Folgaram ADC Sangue do e AD Valecambrense Clas s ificação P J V E D GM - GS Lus it. Louros a 44 18 14 2 2 40 - 17 Paços Brandão 35 17 11 2 4 38 - 14 FC Cortegaça 33 18 10 3 5 41 - 25 AC Cucujães 33 18 10 3 5 33 - 27 FC Arouca 31 17 10 1 6 45 - 28 S. Vicente Pereira 26 18 7 5 6 40 - 30 AD Valecambren. 26 17 7 5 5 25 - 18 Cane do FC 26 18 7 5 6 42 - 36 AD Sanjoanense 23 18 7 2 9 36 - 37 Es c. Rui Dolore s 19 18 5 4 9 25 - 34 GD M ilhe iroe ns e 17 17 4 5 8 23 - 31 UD Fermedo 16 18 5 1 12 25 - 41 M os te irô F. C. 16 18 5 1 12 25 - 51 ADC Sangue do 12 18 3 3 12 22 - 50 Macieira Cambra 0 4 0 0 4 2 - 23 Próxim a Jornada - 14 de M arço Paços de Brandão - AD Sanjoanense GD M ilhe iroe ns e - Es colinha Rui Dolore s M os te irô F. C. - FC Arouca UD Fermedo - ACR São Vicente Pereira ADC Sangue do - AD Valecambrense AC Cucujães - Lus itânia de Louros a Folgam Cane do FC e FC Cortegaça

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juvenis

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GS 16 17 18 17 23 24 34 44 36 32 54 57 46 47 56 55 82 141

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.

Re s ultados - 21.ª Jornada Sp. Espinho 5 0 Lus itânia Louros a Cane do F. C. 3 3 Paços Brandão FC Cortegaça 7 2 GD M ilhe iroe ns e SC Esmoriz 0 2 São João de Ve r União de Lam as 5 2 Vilam aiore ns e ADF Anta 3 1 Fiãe s SC Folgou AD Argoncilhe Clas s ificação P J V E D GM - GS Lus it. Louros a 52 20 17 1 2 82 - 20 Sp. Espinho 51 19 17 0 2 123 - 14 São João de Ve r 48 19 16 0 3 74 - 13 União de Lam as 43 18 14 1 3 69 - 15 SC Esmoriz 39 19 13 0 6 67 - 23 ADF Anta 29 19 9 2 8 38 - 34 Fiãe s SC 24 19 7 3 9 31 - 58 Paços Brandão 20 20 6 2 12 38 - 57 AD Argoncilhe 18 19 6 0 13 27 - 65 Vilam aiore ns e 16 20 5 1 14 32 - 62 Cane do F. C. 13 20 3 4 13 23 - 57 FC Cortegaça 11 19 3 2 14 24 - 95 GD M ilhe iroe ns e 3 19 1 0 18 15 - 130 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço Lus itânia de Louros a - FC Cortegaça - 14/03 São João de Ve r - Sp. Espinho ARD Vilam aiore ns e - AD Argoncilhe GD M ilhe iroe ns e - União de Lam as Fiãe s SC - SC Esmoriz ADF Anta - Cane do F. C. Folga Paços de Brandão

A equipa profissional de ciclismo do Feirense apresentou-se à comunidade na sexta-feira, dia 6, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, e será composta por Afonso Eulálio, António Ferreira, Bernardo Saavedra, Fábio Oliveira, Gonçalo Amado, Jesus Arozamena, Luís Cabral, Oscar Pelegrí, Rafael Ferreira e Rafael Reis.

Re s ultados - 21.ª Jornada SC Esmoriz 0 3 São Vic. Pereira União de Lam as 1 0 Macieira Cambra GD M ilhe iroe ns e 1 3 Oliveirense Es c. Rui Dolore s 2 7 AD Sanjoanense AC Cucujães 2 2 Vilam aiore ns e CD Arrifane ns e 9 1 AD Ovarense Folgou AD Valecambrense Clas s ificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 54 19 18 0 1 101 - 18 Oliveirense 52 20 17 1 2 85 - 15 CD Arrifane ns e 49 19 16 1 2 87 - 14 AD Valecambren. 49 19 16 1 2 62 - 17 São Vic. Pereira 30 19 9 3 7 40 - 35 Es c. Rui Dolore s 29 18 9 2 7 37 - 40 GD M ilhe iroe ns e 26 19 8 2 9 31 - 39 União de Lam as 24 20 8 0 12 28 - 39 Vilam aiore ns e 19 19 5 4 10 28 - 60 SC Esmoriz 11 20 3 2 15 24 - 78 Macieira Cambra 10 19 3 1 15 32 - 81 AC Cucujães 6 20 1 3 16 14 - 72 AD Ovarense 5 19 1 2 16 18 - 79 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço Oliveirense - CD Arrifane ns e - 14/03 ARD São Vicente Pereira - União de Lam as ARD Vilam aiore ns e - Es colinha Rui Dolore s AD Ovarense - AD Valecambrense AD Sanjoanense - GD M ilhe iroe ns e Macieira de Cambra - AC Cucujães Folga SC Esmoriz

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Re s ultados - 23.ª Jornada ADF Anta 0 3 CCR São Martinho Lus itânia Louros a 5 0 Vilam aiore ns e Sp. Espinho 0 9 Paços Brandão São João de Ve r 3 3 JA Rio M e ão SC Esmoriz 1 1 UD Fermedo União de Lam as 4 0 ADC Lobão Es c. Rui Dolore s 10 0 Fiãe s SC Folgou AAC Marf oot Silvalde Clas s ificação P J V E D GM - GS Lus it. Louros a 59 22 19 2 1 108 - 9 Paços Brandão 58 21 19 1 1 98 - 9 Marf oot Silvalde 52 21 17 1 3 74 - 25 UD Fermedo 44 21 14 2 5 60 - 25 SC Esmoriz 43 22 13 4 5 69 - 27 São Martinho 38 22 12 2 8 86 - 48 São João de Ve r 36 21 11 3 7 70 - 28 União de Lam as 31 21 9 4 8 42 - 39 Es c. Rui Dolore s 30 22 9 3 10 49 - 40 JA Rio M e ão 30 22 9 3 10 51 - 52 Vilam aiore ns e 13 21 4 1 16 18 - 87 ADC Lobão 12 22 3 3 16 20 - 93 Fiãe s SC 9 21 3 0 18 22 - 101 Sp. Espinho 8 22 2 2 18 22 - 116 ADF Anta 5 21 1 2 18 15 - 102 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço CCR São Martinho - São João de Ve r - 14/03 Fiãe s SC - SC Esmoriz ADC Lobão - AAC Marf oot Silvalde JA Rio M e ão - União de Lam as UD Fermedo - Lus itânia de Louros a Paços de Brandão - ADF Anta ARD Vilam aiore ns e - Sp. Espinho Folga Es colinha Rui Dolore s

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Re s ultados - 6.ª Jornada São João de Ve r 2 2 SC Esmoriz ADF Anta 4 6 Sp. Espinho União de Lam as 2 8 Es c. Rui Dolore s Folgou CCR São Martinho Clas s ificação P J V E D GM - GS Es c. Rui Dolore s 13 5 4 1 0 39 - 4 SC Esmoriz 11 5 3 2 0 16 - 10 São João Ve r 10 5 3 1 1 13 - 9 Sp. Espinho 9 5 3 0 2 23 - 24 União de Lam as 6 5 2 0 3 24 - 21 São Martinho 3 5 1 0 4 12 - 37 ADF Anta 0 6 0 0 6 10 - 32 Próxim a Jornada - 14 de Março Sp. Espinho - União de Lam as SC Esmoriz - CCR São Martinho Es colinha Rui Dolore s - São João de Ve r Folga ADF Anta

Re s ultados - 6.ª Jornada FC Macieirense 5 1 GD Milhe iroe ns e CD Loureiro 2 7 CJ Salesianos AD Valecambrense 7 1 Es c. Rui Dolore s AC Cucujães 3 1 FC Pinheirense Clas s ificação P J V E D GM - GS AC Cucujães 15 6 5 0 1 23 - 11 CJ Salesianos 12 5 4 0 1 25 - 12 Valecambrense 12 6 4 0 2 31 - 18 CD Loureiro 12 6 4 0 2 23 - 20 GD Milhe iroe ns e 7 5 2 1 2 23 - 16 FC Pinheirense 7 6 2 1 3 18 - 17 FC Macieirense 3 6 1 0 5 11 - 30 Es c. Rui Dolore s 0 6 0 0 6 7 - 37 Próxim a Jornada - 14 de Março FC Pinheirense - AD Valecambrense GD Milhe iroe ns e - CD Loureiro Es colinha Rui Dolore s - FC Macieirense CJ Salesianos - AC Cucujães

INFANTIS B - Gold D

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Re s ultados - 6.ª Jornada CD Arrifane ns e 2 5 CJ Salesianos Oliveirense 5 0 AD Ovarense Severf intas 2 4 S. Vicente Pereira AD Sanjoanense 1 3 SC Alba Clas s ificação P J V E D GM - GS Oliveirense 16 6 5 1 0 25 - 8 CJ Salesianos 11 6 3 2 1 24 - 18 SC Alba 10 6 3 1 2 20 - 14 AD Sanjoanense 7 5 2 1 2 22 - 13 S. Vic. Pereira 5 5 1 2 2 10 - 17 Severf intas 5 6 1 2 3 20 - 28 AD Ovarense 5 6 1 2 3 12 - 22 CD Arrifane ns e 4 6 1 1 4 13 - 26 Próxim a Jornada - 14 de Março São Vicente Pereira - Oliveirense Severf intas - SC Alba CJ Salesianos - AD Sanjoanense AD Ovarense - CD Arrifane ns e

Infantis fut9 INFANTIS A - FUT9 - Premium

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Re s ultados - 5.ª Jornada GD Gaf anha 1 1 CD Estarreja Lus itânia Louros a 3 1 AD Taboeira Sp. Espinho 0 6 CD Fe ire ns e Oliveirense 0 1 RD Águeda Clas s ificação P J V E D GM CD Fe ire ns e 13 5 4 1 0 19 Lus it. Louros a 12 5 4 0 1 9 CD Estarreja 11 5 3 2 0 8 GD Gaf anha 7 5 2 1 2 7 AD Taboeira 6 5 2 0 3 7 Sp. Espinho 6 5 2 0 3 5 RD Águeda 3 5 1 0 4 3 Oliveirense 0 5 0 0 5 0 Próxim a Jornada - 14 de M arço GD Gaf anha - Sp. Espinho RD Águeda - Lus itânia de Louros a CD Estarreja - Oliveirense AD Taboeira - CD Fe ire ns e

GS 1 7 1 11 8 12 11 7

INFANTIS A - FUT9 - Gold Ouro

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Resultados - 5.ª Jornada AC Cucujães 1 2 AA Avanca Fiães SC 4 0 ARC Oliveirinha Casa B. Estarreja 2 1 SC Beira-Mar AD Sanjoanense 2 1 Marfoot Silvalde Classificação P J V E D GM - GS AD Sanjoanense 15 5 5 0 0 16 - 6 CB Estarreja 12 5 4 0 1 11 - 4 Marfoot Silvalde 9 5 3 0 2 8 - 6 SC Beira-Mar 9 5 3 0 2 7 - 6 AA Avanca 7 5 2 1 2 6 - 6 Fiães SC 4 5 1 1 3 8 - 8 ARC Oliveirinha 3 5 1 0 4 5 - 17 AC Cucujães 0 5 0 0 5 3 - 11 Próxim a Jornada - 14 de Março AA Avanca - AD Sanjoanense AC Cucujães - Fiães SC SC Beira-Mar - ARC Oliveirinha AAC Marfoot Silvalde - Casa Benfica Estarreja

INFANTIS A - FUT9 - Gold Bronze

INFANTIS A - Gold B

Re s ultados - 7.ª Jor nada CD Estarreja Real Nogueirense 4 2 Cane do F. C. 3 2 S. Vicente Pereira AA Avanca 4 2 ADC Lobão Folgou GD São Roque Clas s ificação P J V E D GM - GS CD Estarreja 15 6 5 0 1 42 - 15 AA Avanca 15 6 5 0 1 32 - 15 ADC Lobão 12 6 4 0 2 28 - 14 Cane do F. C. 9 6 3 0 3 18 - 30 Real Nogueir. 7 6 2 1 3 45 - 17 S. Vic. Pereira 4 6 1 1 4 29 - 30 GD São Roque 0 6 0 0 6 1 - 74 Pr óxim a Jor nada - 14 de M ar ço CD Estarreja - ADC Lobão GD São Roque - ARC São Vicente Pereira Cane do F. C. - Real Nogueirense Folga AA Avanca

Re s ultados - 6.ª Jornada Paços de Brandão 2 1 Marf oot Silvalde FC Cortegaça 2 4 JA Rio M e ão SC Paivense 2 2 Vilam aiore ns e CD Fe ire ns e 3 1 Lus itânia Louros a Clas s ificação P J V E D GM - GS JA Rio M e ão 18 6 6 0 0 46 - 13 CD Fe ire ns e 16 6 5 1 0 30 - 8 Paços Brandão 12 6 4 0 2 13 - 21 Vilam aiore ns e 8 6 2 2 2 17 - 20 Marf oot Silvalde 6 6 1 3 2 13 - 21 SC Paivense 5 6 1 2 3 15 - 24 FC Cortegaça 3 6 1 0 5 15 - 17 Lus it. Louros a 0 6 0 0 6 2 - 27 Próxim a Jornada - 14 de M arço Lus itânia de Louros a - SC Paivense ARD Vilam aiore ns e - Paços de Brandão AAC Marf oot Silvalde - FC Cortegaça JA Rio M e ão - CD Fe ire ns e

INFANTIS B - Gold C

INFANTIS A - Gold A

Re s ultados - 7.ª Jornada CD Fe ire ns e 3 1 AD Argoncilhe M os te irô F. C. 1 1 ADC Sangue do GD Fajões 7 1 Arada AC Folgou UD Fermedo Clas s ificação P J V E D GM - GS CD Fe ire ns e 18 6 6 0 0 31 - 9 UD Fermedo 15 6 5 0 1 37 - 9 M os te irô F. C. 10 6 3 1 2 14 - 19 GD Fajões 7 6 2 1 3 15 - 14 AD Argoncilhe 6 6 2 0 4 22 - 18 ADC Sangue do 5 6 1 2 3 12 - 22 Arada AC 0 6 0 0 6 8 - 48 Próxim a Jornada - 14 de M arço M os te irô F. C. - Arada AC UD Fermedo - ADC Sangue do GD Fajões - AD Argoncilhe Folga CD Fe ire ns e

GS 5 9 13 16 29 27 25 40 30 51

INFANTIS B - Gold B

INFANTIS A - Premium - Norte

Re s ultados - 8.ª Jornada Paços de Brandão 2 0 AD Ovarense CD Tare i 2 9 CJ Salesianos São João de Ve r 1 6 CD Fe ire ns e Vilam aiore ns e 3 3 AD Sanjoanense União de Lam as 1 3 SC Paivense Clas s ificação P J V E D GM - GS CJ Salesianos 24 8 8 0 0 48 - 12 CD Fe ire ns e 19 8 6 1 1 49 - 6 Vilam aiore ns e 16 8 5 1 2 30 - 25 SC Paivense 13 8 4 1 3 21 - 26 AD Sanjoanense 12 8 3 3 2 28 - 17 CD Tare i 12 8 4 0 4 20 - 33 São João de Ve r 9 8 3 0 5 16 - 24 Paços Brandão 7 8 2 1 5 11 - 31 União de Lam as 4 8 1 1 6 14 - 28 AD Ovarense 0 8 0 0 8 5 - 40 Próxim a Jornada - 14 de M arço AD Sanjoanense - São João de Ve r CD Fe ire ns e - CD Tare i SC Paivense - Paços de Brandão CJ Salesianos - União de Lam as AD Ovarense - ARD Vilam aiore ns e

Re s ultados - 7.ª Jornada Lus itânia Louros a 2 1 Fiãe s SC Cane do F. C. 1 7 UD Fermedo AD Sanjoanense 8 0 ADF Anta CD Fe ire ns e 2 1 Oliveirense FC Cortegaça 9 1 FC Cesarense Clas s ificação P J V E D GM FC Cortegaça 19 7 6 1 0 42 CD Fe ire ns e 15 7 5 0 2 32 UD Fermedo 15 7 5 0 2 26 Oliveirense 12 7 4 0 3 34 FC Cesarense 12 7 4 0 3 33 Lus it. Louros a 12 7 4 0 3 18 AD Sanjoanense 7 7 2 1 4 19 ADF Anta 7 7 2 1 4 14 Fiãe s SC 4 7 1 1 5 12 Cane do F. C. 0 7 0 0 7 15 Próxim a Jornada - 14 de M arço Fiãe s SC - AD Sanjoanense FC Cesarense - Lus itânia de Louros a Cane do F. C. - CD Fe ire ns e ADF Anta - Oliveirense UD Fermedo - FC Cortegaça

INFANTIS B - Gold A

Infantis A

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Re s ultados - 23.ª Jornada Unidos de Rossas 4 1 CD Tare i AD Sanjoanense 0 2 Oliveirense CD Fe ire ns e 4 0 Paços Brandão FC Arouca 7 0 FC Macieirense FC Cortegaça 3 3 Arada AC Lus itânia Louros a 2 3 AC Cucujães São João de Ve r 3 1 São Vic. Pereira Folgou Es colinha Rui Dolore s Clas s ificação P J V E D GM - GS Es c. Rui Dolore s 58 21 19 1 1 122 - 20 CD Fe ire ns e 54 22 17 3 2 98 - 18 Oliveirense 47 21 14 5 2 77 - 14 FC Arouca 46 20 15 1 4 62 - 27 FC Cortegaça 39 21 12 3 6 63 - 32 AD Sanjoanense 39 22 11 6 5 46 - 35 Unidos Rossas 34 22 11 1 10 55 - 56 Lus it. Louros a 26 21 8 2 11 43 - 48 São Vic. Pereira 25 22 8 1 13 44 - 61 CD Tare i 21 21 7 0 14 30 - 63 AC Cucujães 19 21 6 1 14 36 - 71 São João de Ve r 19 21 5 4 12 22 - 59 Paços Brandão 19 21 6 1 14 23 - 68 Arada AC 17 22 5 2 15 39 - 73 FC Macieirense 1 22 0 1 21 15 - 130 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março AC Cucujães - FC Arouca - 14/03 Paços de Brandão - Unidos de Rossas Oliveirense - Lus itânia de Louros a CD Tare i - AD Sanjoanense FC Macieirense - São João de Vê r ARC São Vicente Pereira - FC Cortegaça Arada AC - Es colinha Rui Dolore s Folga CD Fe ire ns e

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série A

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Re s ultados - 23.ª Jornada ADF Anta 2 4 Fiãe s SC CD Fe ire ns e 1 2 Lus itânia Louros a GD Gaf anha 0 3 AC Cucujães Oliveira do Bairro 6 0 SC Alba CD Arrifane ns e 1 1 Anadia FC CD Estarreja 3 1 AA Avanca Oliveirense 1 3 AD Sanjoanense GDR Soutelo 1 3 Sp. Espinho SC Beira-Mar 0 2 SC Paivense Clas s ificação P J V E D GM - GS Lus it. Louros a 64 23 21 1 1 121 - 15 AD Sanjoanense 61 23 20 1 2 124 - 18 Oliveirense 61 23 20 1 2 117 - 17 CD Fe ire ns e 51 23 16 3 4 82 - 19 CD Estarreja 47 23 15 2 6 81 - 42 SC Beira-Mar 44 23 14 2 7 53 - 37 Sp. Espinho 43 23 14 1 8 74 - 27 AC Cucujães 40 23 13 1 9 81 - 34 SC Paivense 28 23 8 4 11 50 - 61 Fiãe s SC 27 23 8 3 12 30 - 48 Oliveira do Bairro 26 23 8 2 13 36 - 51 CD Arrifane ns e 25 23 7 4 12 21 - 34 Anadia FC 23 23 5 8 10 19 - 53 AA Avanca 19 23 6 1 16 47 - 101 GD Gaf anha 13 23 4 1 18 29 - 135 ADF Anta 12 23 4 0 19 22 - 107 SC Alba 9 23 2 3 18 18 - 95 GDR Soutelo 8 23 2 2 19 13 - 124 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço Anadia FC - CD Fe ire ns e - 14/03 AA Avanca - GDR Soutelo - 14/03 Sp. Espinho - Fiãe s SC SC Paivense - CD Estarreja Lus itânia de Louros a - GD Gaf anha SC Alba - Oliveirense AD Sanjoanense - SC Beira-Mar AC Cucujães - Oliveira do Bairro CD Arrifane ns e - ADF Anta

INFANTIS B - Premium - Norte

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série B

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Re s ultados - 23.ª Jornada AD Taboeira 2 0 GD Gaf anha AA Avanca 3 0 AC Cucujães AD Sanjoanense 12 0 Severf intas CD Estarreja 2 2 FC Cortegaça CD Fe ire ns e 1 0 RD Águeda FC Cesarense 2 2 FC Arouca SC Beira-Mar 2 0 Anadia FC Oliveirense 3 0 Fiãe s SC SC Paivense 3 2 SC Alba Clas s ificação P J V E D GM Oliveirense 62 23 20 2 1 97 AA Avanca 59 23 18 5 0 95 AD Sanjoanense 57 23 18 3 2 90 AD Taboeira 52 23 16 4 3 65 CD Fe ire ns e 47 22 15 2 5 58 GD Gaf anha 37 23 11 4 8 35 RD Águeda 34 23 10 4 9 41 SC Beira-Mar 33 23 10 3 10 50 FC Cesarense 31 23 9 4 10 39 CD Estarreja 30 23 8 6 9 38 Anadia FC 29 23 9 2 12 42 Fiãe s SC 28 23 9 1 13 35 AC Cucujães 25 23 8 1 14 25 SC Paivense 24 22 6 6 10 27 FC Cortegaça 19 23 6 1 16 21 FC Arouca 12 23 3 3 17 17 SC Alba 8 22 2 2 18 11 Severf intas 4 22 1 1 20 13 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço Anadia FC - CD Estarreja - 14/03 FC Arouca - CD Fe ire ns e FC Cesarense - Oliveirense FC Cortegaça - AD Taboeira GD Gaf anha - Fiãe s SC RD Águeda - AA Avanca SC Alba - AD Sanjoanense Severf intas - SC Beira-Mar AC Cucujães - SC Paivense

Infantis B

DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Re s ultados - 5.ª Jornada Oliveira do Bairro 6 3 FC Bom Sucesso GD Paramos 3 0 Es c. Rui Dolore s SC Alba 3 5 Real Nogueirense Folgou CD Arrifane ns e Clas s ificação P J V E D GM - GS GD Paramos 15 5 5 0 0 19 - 2 Oliveira do Bairro 6 4 2 0 2 10 - 9 Real Nogueiren. 6 5 2 0 3 14 - 15 CD Arrifane ns e 5 4 1 2 1 3 - 3 Es c. Rui Dolore s 4 4 1 1 2 5 - 7 SC Alba 4 4 1 1 2 5 - 9 FC Bom Sucesso 3 4 1 0 3 7 - 18 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março FC Bom Sucesso - SC Alba Es colinha Rui Dolore s - Oliveira do Bairro SC Real Nogueirense - CD Arrifane ns e - 15/03 Folga GD Paramos


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09.MAR.2020

29

tabelas classificativas

Resultados - 6.ª Jornada UD Fermedo 8 1 São João de Vêr FC Macieirense 1 2 ADC Lobão AC Cucujães 3 3 Lusitânia Lourosa Folgou Mosteirô F. C. Classificação P J V E D GM - GS ADC Lobão 15 5 5 0 0 24 - 4 Mosteirô F. C. 10 5 3 1 1 19 - 10 UD Fermedo 10 5 3 1 1 26 - 18 Lusit. Lourosa 4 5 1 1 3 19 - 19 AC Cucujães 4 6 1 1 4 20 - 32 FC Macieirense 4 5 1 1 3 17 - 44 São João Ver 1 5 0 1 4 5 - 33 Próxim a Jornada - 14 de Março Lusitânia de Lourosa - FC Macieirense São João de Ver - Mosteirô F. C. ADC Lobão - UD Fermedo Folga AC Cucujães

BENJAMINS A - Premium - Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 8.

Re s ultados - 7.ª Jornada AD Sanjoanense 1 2 Valecambrense FC Cesarense 3 6 Oliveirense Lus itânia Louros a 1 3 C. B. Estarreja ADF Anta 3 4 São João de Ve r CD Fe ire ns e 15 0 Sp. Espinho Clas s ificação P J V E D GM - GS CD Fe ire ns e 19 7 6 1 0 39 - 0 C. B. Estarreja 18 7 6 0 1 33 - 12 Oliveirense 16 7 5 1 1 26 - 8 São João de Ve r 12 7 4 0 3 20 - 20 AD Sanjoanense 10 7 3 1 3 16 - 20 Lus it. Louros a 8 7 2 2 3 17 - 19 Valecambrense 7 7 2 1 4 15 - 30 FC Cesarense 6 7 2 0 5 21 - 31 ADF Anta 3 7 1 0 6 19 - 28 Sp. Espinho 3 7 1 0 6 11 - 49 Próxim a Jornada - 14 e 15 de M arço Sp. Espinho - ADF Anta São João de Ve r - Lus itânia de Louros a Casa Benf ica Estarreja - AD Sanjoanense CD Fe ire ns e - FC Cesarense AD Valecambrense - Oliveirense - 15/03

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

BENJAMINS A - Gold B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Re s ultados - 6.ª Jornada JA Rio M e ão 12 1 SC Paivense ADC Sangue do 1 2 Cane do FC UD Fermedo 13 2 Paços de Brandão Es c. Rui Dolore s 7 3 União de Lam as Clas s ificação P J V E D GM - GS Es c. Rui Dolore s 16 6 5 1 0 35 - 8 UD Fermedo 15 6 5 0 1 53 - 8 JA Rio M e ão 13 6 4 1 1 52 - 9 União de Lam as 9 6 3 0 3 19 - 35 Cane do FC 7 6 2 1 3 13 - 28 Paços Brandão 5 6 1 2 3 19 - 29 SC Paivense 4 6 1 1 4 11 - 33 ADC Sangue do 0 6 0 0 6 2 - 54 Próxim a Jornada - 14 de M arço Paços de Brandão - Es colinha Rui Dolore s SC Paivense - UD Fermedo Cane do FC - JA Rio M e ão União de Lam as - ADC Sangue do

BENJAMINS A - Gold C

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Re s ultados - 6.ª Jornada São João de Ve r 7 3 Vilam aiore ns e Macieira Cambra 1 1 Arada AC CD Tare i 3 2 JD Carregosense GD M ilhe iroe ns e 3 7 CD Arrifane ns e Clas s ificação P J V E D GM - GS CD Arrifane ns e 18 6 6 0 0 48 - 7 Arada AC 13 6 4 1 1 29 - 11 CD Tare i 9 6 3 0 3 19 - 20 Vilam aiore ns e 9 6 3 0 3 23 - 26 Macieira Cambra 8 6 2 2 2 16 - 16 JD Carregosense 6 6 2 0 4 21 - 26 São João de Ve r 4 6 1 1 4 16 - 41 GD M ilhe iroe ns e 3 6 1 0 5 16 - 41 Próxim a Jornada - 14 de M arço JD Carregosense - GD M ilhe iroe ns e CD Arrifane ns e - Macieira de Cambra Arada AC - São João de Ve r ARD Vilam aiore ns e - CD Tare i

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Benjamins B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

BENJAMINS B - Premium - Norte

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 8.

Re s ultados - 7.ª Jornada CD Estarreja 3 2 CD Fe ire ns e Lus itânia Louros a 2 2 Oliveirense JA Rio Me ão 12 1 CD Loureiro CJ Salesianos 1 2 AD Sanjoanense ADF Anta 2 1 Es c. Rui Dolore s Clas s ificação P J V E D GM - GS JA Rio Me ão 21 7 7 0 0 54 - 5 CD Fe ire ns e 16 7 5 1 1 27 - 10 AD Sanjoanense 15 7 5 0 2 20 - 13 ADF Anta 11 7 3 2 2 15 - 24 CD Estarreja 10 7 3 1 3 16 - 19 Oliveirense 8 7 2 2 3 14 - 21 CD Loureiro 7 7 2 1 4 16 - 30 CJ Salesianos 5 7 1 2 4 18 - 25 Lus it. Louros a 5 7 1 2 4 10 - 22 Es c. Rui Dolore s 1 7 0 1 6 12 - 33 Próxim a Jornada - 14 de Março AD Sanjoanense - ADF Anta CD Loureiro - Oliveirense Es colinha Rui Dolore s - CD Estarreja CJ Salesianos - Lus itânia de Louros a CD Fe ire ns e - JA Rio Me ão

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

BENJAMINS B - Gold A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Resultados - 6.ª Jornada Paços Brandão 4 2 Fiães SC Oliveirense 4 4 ARD Vilam aiorense CD Feirense 1 0 JA Rio Meão Folgou AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS CD Feirense 15 5 5 0 0 25 - 5 JA Rio Meão 12 5 4 0 1 21 - 13 Fiães SC 9 5 3 0 2 22 - 18 Paços Brandão 9 5 3 0 2 18 - 21 Oliveirense 4 6 1 1 4 14 - 25 Vilam aiorense 2 5 0 2 3 13 - 21 AD Sanjoanense 1 5 0 1 4 9 - 19 Próxim a Jornada - 14 de Março JA Rio Meão - AD Sanjoanense ARD Vilam aiorense - Paços de Brandão Fiães SC - CD Feirense Folga Oliveirense

BENJAMINS B - Gold B

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Re s ultados - 6.ª Jornada CJ Salesianos 2 1 Sp. Espinho FC Cortegaça 2 0 AD Valecambrense S. Vicente Pereira 4 7 Marf oot Silvalde Folgou CD Arrifane ns e Clas s ificação P J V E D GM - GS FC Cortegaça 13 5 4 1 0 26 - 9 Valecambrense 12 5 4 0 1 28 - 9 CD Arrifane ns e 10 4 3 1 0 15 - 4 CJ Salesianos 9 6 3 0 3 22 - 19 Marf oot Silvalde 6 5 2 0 3 18 - 22 Sp. Espinho 0 5 0 0 5 6 - 17 S. Vic. Pereira 0 4 0 0 4 9 - 44 Próxim a Jornada - 14 de Março AAC Marf oot Silvalde - FC Cortegaça AD Valecambrense - CD Arrifane ns e Sp. Espinho - ACR São Vicente Pereira Folga CJ Salesianos

popular espinho

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5.

Re s ultados - 10.ª e Últim a Jornada Clube Albergaria 7 2 ADREP ACR Vale Cambra 2 1 CC Barrô Novasemente 13 2 Lus itânia Louros a Clas s ificação P J V E D GM - GS ACR V. Cambra 21 10 7 0 3 46 - 31 Novasemente 19 10 6 1 3 46 - 29 CC Barrô 17 10 5 2 3 51 - 27 Clube Albergaria 16 10 5 1 4 45 - 30 Lus it. Louros a 15 10 5 0 5 46 - 52 ADREP 0 10 0 0 10 12 - 77 O ACR Vale de Cambra venceu a Série A

JUNIORES FUTSAL - Série C (18.º ao 22.º)

1. 2. 3. 4. 5. 6.

-

1. 2. 3. 4. 5. 6.

GS 19 26 36 35 32

Re s ultados - 10.ª e Últim a Jornada CCR Maceda 2 6 PARC GD Gaf anha 3 7 Ossela CC Barrô 2 2 CD Arrifane ns e Clas s ificação P J V E D GM - GS PARC 21 10 7 0 3 35 - 29 Ossela 21 10 7 0 3 40 - 35 CC Barrô 19 10 6 1 3 35 - 27 CCR Maceda 12 10 4 0 6 41 - 50 CD Arrifane ns e 11 10 3 2 5 40 - 31 GD Gaf anha 4 10 1 1 8 36 - 55

JUVENIS FUTSAL - Série A (7.º ao 12.º)

Re s ultados - 10.ª e Últim a Jornada Clube Albergaria 3 2 P8 Academia Atlético do Luso 1 5 Futsal Azeméis Couto Mineiro 6 2 Din. Sanjoanense Clas s ificação P J V E D GM - GS Futsal Azeméis 27 10 9 0 1 68 - 19 Couto Mineiro 27 10 9 0 1 60 - 28 Clube Albergaria 16 10 5 1 4 49 - 30 Atlético do Luso 9 10 3 0 7 32 - 69 P8 Academia 5 10 1 2 7 26 - 53 Din. Sanjoanense 4 10 1 1 8 23 - 59

1. 2. 3. 4. 5.

O Futsal Azeméis venceu a Série A

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada Saavedra Guedes 6 2 Juventude Fiães Novasemente 4 2 ACR Vale Cambra Folgou AD Travassô Classificação P J V E D GM - GS Novasemente 24 8 8 0 0 39 - 14 ACR Vale Cambra 12 8 3 3 2 40 - 24 Saavedra Guedes 12 8 3 3 2 29 - 22 Juventude Fiães 4 8 1 1 6 17 - 42 AD Travassô 3 8 0 3 5 15 - 38

Resultados - 6.ª Jornada Din. Sanjoanense 6 1 P8 Academia Juventude Fiães 3 2 Novasemente CC Barrô 1 1 Ossela Classificação P J V E D GM - GS CC Barrô 16 6 5 1 0 35 - 4 Din. Sanjoanense 13 6 4 1 1 27 - 15 Ossela 11 6 3 2 1 37 - 14 P8 Academia 6 6 2 0 4 25 - 29 Juventude Fiães 6 6 2 0 4 15 - 42 Novasemente 0 6 0 0 6 12 - 47 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março Novasemente - Dinamo Sanjoanense P8 Academia - CC Barrô Ossela - Juventude de Fiães, 15h30 - 15/03

Resultados - 6.ª Jornada PARC 4 3 Branca Activa SC Atlético do Luso 2 2 Saavedra Guedes GDC Lordelo 7 1 CD Arrifanense Classificação P J V E D GM - GS GDC Lordelo 16 6 5 1 0 22 - 10 Saavedra Gued. 10 6 3 1 2 20 - 15 PARC 9 6 3 0 3 24 - 21 Atlético do Luso 8 6 2 2 2 22 - 19 Branca Activa 6 6 2 0 4 16 - 25 CD Arrifanense 2 6 0 2 4 13 - 27 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março CD Arrifanense - Atlético do Luso, 15h - 14/03 Saavedra Guedes - PARC Branca Activa SC - GDC Lordelo

Resultados - 6.ª Jornada ADREP 3 0 GD Gafanha ACD Gião 5 3 GRC Telhadela Folgou ACR Vale Cambra Classificação P J V E D GM ADREP 13 5 4 1 0 18 ACR V. Cambra 10 4 3 1 0 18 GRC Telhadela 6 5 2 0 3 23 ACD Gião 6 5 2 0 3 17 GD Gafanha 0 5 0 0 5 9 Próxim a Jornada - 15 de Março ACR Vale de Cambra - ACD Gião, 11h GRC Telhadela - ADREP Folga GD Gafanha

1. 2. 3. 4. 5.

GS 77 60 53 88 73 61

andebol

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

-

GS 2 17 17 23 37

Re s ultados - 2.ª Jornada CDC S. P. Ole iros 24 26 CA Penaf iel CD Fe ire ns e 24 24 AD Modicus GC Santo Tirso 28 27 AC Faf e Folgou Arsenal C. Devesa Clas s ificação P J V E D GM GC Santo Tirso 27 2 2 0 0 53 AC Faf e 25 2 1 0 1 53 AD Modicus 23 2 1 1 0 44 Arsenal C. Devesa 17 1 0 0 1 18 CD Fe ire ns e 17 2 0 1 1 47 CA Penaf iel 16 2 1 0 1 45 CDC S. P. Ole iros 13 1 0 0 1 24 Próxim a Jornada - 21 de Março AC Faf e - CDC São Paio de Ole iros , 18h AD Modicus - GC Santo Tirso Arsenal C. Devesa - CD Fe ire ns e , 21h Folga CD Penaf iel

- GS - 46 - 51 - 42 - 20 - 50 - 49 - 26

hóquei patins III DIVISÃO NACIONAL - Zona Centro

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

GS 3 9 20 29 24

Re s ultados - 6.ª Jornada Lus itânia Louros a 1 5 AD Travassô CD Pateira 2 1 CC Barrô Folgou CCR Maceda Clas s ificação P J V E D GM - GS CCR Maceda 12 4 4 0 0 20 - 7 CD Pateira 12 5 4 0 1 18 - 15 AD Travassô 9 5 3 0 2 21 - 11 CC Barrô 3 5 1 0 4 11 - 20 Lus it. Louros a 0 5 0 0 5 9 - 26 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março AD Travassô - CD Pateira CCR Maceda - Lus itânia de Louros a, 10h - 15/03 Folga CC Barrô

Resultados - 6.ª Jornada SC Beira-Mar 8 1 Canedo FC Fundo de Vila 0 7 ARCA Folgou ACD Azagães Classificação P J V E D GM ARCA 15 5 5 0 0 38 SC Beira-Mar 9 5 3 0 2 25 Fundo de Vila 9 5 3 0 2 20 ACD Azagães 1 4 0 1 3 6 Canedo FC 1 5 0 1 4 7 Próxim a Jornada - 14 de Março ACD Azagães - SC Beira-Mar Canedo FC - Fundo de Vila, 10h Folga ARCA

Resultados - 1.ª Jornada Juvemaia ACDC 73 60 GDAS Basquete Barcelos 88 77 GRI Brandoense NCR Valongo 61 53 SC Conimbricense Classificação P J V D GM Basquete Barcelos 2 1 1 0 88 Juvemaia ACDC 2 1 1 0 73 NCR Valongo 2 1 1 0 61 GRI Brandoense 1 1 0 1 77 GDAS 1 1 0 1 60 SC Conimbricense 1 1 0 1 53 Próxim a Jornada - 14 de Março GDAS - Basquete de Barcelos SC Conimbricense - Juvemaia ACDC GRI Brandoense - NCR Valongo, 21h15

II DIVISÃO NACIONAL

INFANTIS FUTSAL - Série D (23.º ao 27.º)

JUVENIS FUTSAL - Série B (13.º ao 17.º)

A Novasemente venceu a Série B

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 18.ª Jornada SC Leiria Marrazes 0 2 Académ ico Feira HC Mealhada 5 4 UF Entrocamento Termas OC 11 1 HC PDL ACR Pess. Vouga 13 3 Marítimo Açores CD Cucujães 12 0 HC Santarém ACR Santa Cita 3 2 FC Oliv. Hospital Folga Juventude Ouriense Classificação P J V E D GM - GS Académ ico Feira 44 16 14 2 0 90 - 30 HC Mealhada 35 17 11 2 4 77 - 51 CD Cucujães 33 17 10 3 4 82 - 42 Termas OC 32 17 10 2 5 73 - 47 Marítimo Açores 31 20 9 4 7 79 - 83 ACR Pess. Vouga 30 18 9 3 6 95 - 69 Juvent. Ouriense 27 17 8 3 6 78 - 60 UF Entrocamento 27 17 9 0 8 75 - 70 HC PDL 25 20 7 4 9 88 - 105 ACR Santa Cita 22 17 6 4 7 70 - 73 SC Leiria Marrazes 13 17 3 4 10 54 - 73 FC Oliv. Hospital 5 18 1 2 15 45 - 102 HC Santarém 1 17 0 1 16 39 - 140 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março Académ ico da Feira - HC Mealhada, 18h30 UF Entroncamento - Termas OC HC PDL - ACR Pessegueiro do Vouga, 6-6 Marítimo SC Açores - CD Cucujães, 3-2 HC Santarém - ACR Santa Cita FC Oliveira do Hospital - Juventude Ouriense - 14/03 Folga SC Leiria Marrazes

NACIONAL FEMININO Re s ultados - 20.ª Jornada Acadé m ico da Fe ira 21 0 CR Antes C. Inf ante Sagres 0 4 CH Carvalhos AF Arazede 14-mar SL Benf ica Sporting CP 16 1 UDC Naf arros CA Campo Ourique 2 3 AD Sanjoanense UD Vilaf ranquense 5 3 A Acad. Coimbra Folga APAC Tojal

INFANTIS FUTSAL - Série C (18.º ao 22.º)

O PARC sagrou-se Campeão Distrital

1. 2. 3. 4. 5.

II DIVISÃO NACIONAL - 2.ª Fase - Norte A

2.ª Fase - Grupo B - Zona 1

INFANTIS FUTSAL - Série B (13.º ao 17.º)

1. 2. 3. 4. 5.

Resultados - 6.ª Jornada AD Travassô 4 6 Clube Albergaria ACR Vale Cambra 3 3 FC Barcouço GRC Telhadela 1 2 Juventude Fiães Classificação P J V E D GM - GS ACR V. Cambra 14 6 4 2 0 35 - 12 FC Barcouço 12 6 3 3 0 33 - 24 Clube Albergaria 9 6 3 0 3 22 - 22 AD Travassô 6 6 2 0 4 15 - 32 GRC Telhadela 5 6 1 2 3 19 - 22 Juventude Fiães 4 6 1 1 4 9 - 21 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março Juventude Fiães - ACR Vale de Cambra, 11h FC Barcouço - AD Travassô Clube Albergaria - GRC Telhadela - 15/03

basquetebol

INFANTIS FUTSAL - Série A (7.º ao 12.º)

O Saavedra Guedes venceu a Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

O CAP Alquerubim venceu a Série C

JUVENIS FUTSAL - Ap. Campeão

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada Lusitânia Lourosa 3 4 ADC V.N. Monsarros GDC Lordelo 7 4 CP Esgueira Folgou CAP Alquerubim Classificação P J V E D GM - GS CAP Alquerubim 24 8 8 0 0 49 - 15 ADC VN Mons. 18 8 6 0 2 30 - 20 Lusit. Lourosa 10 8 3 1 4 23 - 22 GDC Lordelo 7 8 2 1 5 26 - 32 CP Esgueira 0 8 0 0 8 15 - 54

Resultados - 6.ª Jornada Branca Activa SC 8 2 P8 Academia PARC 5 3 CP Esgueira Novasemente 3 2 CAP Alquerubim Classificação P J V E D GM - GS PARC 15 6 5 0 1 17 - 12 CP Esgueira 13 6 4 1 1 21 - 13 Branca Activa 9 6 3 0 3 24 - 20 CAP Alquerubim 7 6 2 1 3 16 - 13 P8 Academia 6 6 2 0 4 15 - 27 Novasemente 3 6 1 0 5 16 - 24 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março P8 Academia - Novasemente - 14/03 CP Esgueira - Branca Activa SC CAP Alquerubim - PARC

BENJAMINS FUTSAL - Série B (13.º ao 18.º)

O ADREP venceu a Série B

A Juve ntude de Fiãe s s agrou-s e Cam pe ã

1. 2. 3. 4. 5.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada ADREP 5 1 Clube Albergaria CD Escapães 8 5 FC Barcouço Fundo de Vila 2 1 Saavedra Guedes Classificação P J V E D GM - GS ADREP 21 10 7 0 3 44 - 27 Saavedra Guedes 21 10 7 0 3 44 - 38 Fundo de Vila 19 10 6 1 3 52 - 29 FC Barcouço 16 10 5 1 4 45 - 38 CD Escapães 12 10 4 0 6 40 - 47 Clube Albergaria 0 10 0 0 10 20 - 66

INICIADOS FUTSAL - Série C (19.º ao 23.º)

Resultados - 6.ª Jornada Din. Sanjoanense 0 5 Saavedra Guedes ADREP 4 3 CC Barrô CRECUS 3 2 GDC Lordelo Classificação P J V E D GM - GS Saavedra Gued. 12 6 4 0 2 23 - 13 CC Barrô 10 6 3 1 2 22 - 15 CRECUS 9 6 3 0 3 16 - 14 ADREP 9 6 3 0 3 25 - 24 Din. Sanjoanense 7 6 2 1 3 13 - 23 GDC Lordelo 6 6 2 0 4 15 - 25 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março CC Barrô - Dinamo Sanjoanense Saavedra Guedes - CRECUS GDC Lordelo - ADREP - 15/03

BENJAMINS FUTSAL - Série A (7.º ao 12.º)

INFANTIS FUTSAL - Ap. Campeão

Re s ultados - 10.ª e Últim a Jornada GD Gaf anha 5 1 CD Cucujães CD Arrifane ns e 4 7 AD Travassô Juve ntude Fiãe s 3 2 Din. Sanjoanense Clas s ificação P J V E D GM - GS Juve ntude Fiãe s 19 10 5 4 1 31 - 23 D. Sanjoanense 19 10 6 1 3 48 - 21 AD Travassô 18 10 5 3 2 46 - 37 CD Arrifane ns e 15 10 5 0 5 40 - 39 GD Gaf anha 7 10 2 1 7 30 - 47 CD Cucujães 7 10 2 1 7 28 - 56

Re s ultados - 10.ª e Últim a Jornada Saavedra Guedes 6 4 CRECUS FC Moze los 3 7 CP Esgueira Folgou CCR Maceda Clas s ificação P J V E D GM Saavedra Guedes 22 8 7 1 0 52 CP Esgueira 13 8 4 1 3 32 CRECUS 12 8 4 0 4 26 FC Moze los 9 8 3 0 5 20 CCR Maceda 3 8 1 0 7 18

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada CRECUS 3 3 Novasemente Couto Mineiro 7 6 Din. Sanjoanense B SC Beira-Mar 5 1 GD Gafanha Classificação P J V E D GM - GS Couto Mineiro 25 10 8 1 1 53 - 33 CRECUS 20 10 6 2 2 49 - 41 SC Beira-Mar 18 10 6 0 4 49 - 37 GD Gafanha 15 10 5 0 5 33 - 31 Novasemente 7 10 2 1 7 26 - 44 D. Sanjoanense B 3 10 1 0 9 23 - 47

INICIADOS FUTSAL - Série B (13.º ao 18.º)

JUNIORES FUTSAL - Série A (7.º ao 12.º)

1. 2. 3. 4. 5. 6.

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada CC Barrô 7 2 Futsal Azeméis CCR Maceda 4 2 AD Travassô Din. Sanjoanense 9 0 GRC Telhadela Classificação P J V E D GM - GS CCR Maceda 27 10 9 0 1 58 - 13 Din. Sanjoanense 27 10 9 0 1 53 - 9 AD Travassô 18 10 6 0 4 42 - 20 CC Barrô 12 10 4 0 6 32 - 37 Futsal Azeméis 3 10 1 0 9 16 - 50 GRC Telhadela 3 10 1 0 9 14 - 86

O Couto Mineiro venceu a Série A

JUNIORES FUTSAL - Ap. Campeão

FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 1.ª DIVISÃO

Re s ultados - 16.ª Jornada Desportivo Regresso 2 4 GD Ronda Novasemente 2 3 GD Outeiros Rio Largo 1 2 Magos de Anta Cantinho da Ramboia 2 4 Corga de Silvalde Associação Esmojães 0 2 Leões Bairristas Águias Paramos 2 0 Estrelas Divisão Folgou Quinta de Paramos Clas s ificação P J V E D GM - GS GD Ronda 33 14 10 3 1 39 - 14 Leões Bairristas 27 15 8 3 4 27 - 21 Corga de Silvalde 27 15 7 6 2 32 - 14 GD Outeiros 24 15 7 3 5 22 - 21 Desp. Regresso 24 14 7 3 4 31 - 22 Águias Paramos 23 15 6 5 4 25 - 17 Quinta Paramos 23 14 7 2 5 33 - 18 Assoc. Esmojães 22 15 6 4 5 16 - 19 Novasemente 20 15 6 2 7 30 - 29 Cantinho Ramboia 20 15 6 2 7 22 - 23 Rio Largo 14 15 4 2 9 18 - 31 Magos de Anta 12 15 3 3 9 16 - 27 Estrelas Divisão 0 15 0 0 15 9 - 64 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março Estrelas Divisão - Rio Largo Quinta de Paramos - Desportivo Regresso Corga de Silvalde - Associação Esmojães GD Outeiros - Águias de Paramos - 15/03 Leões Bairristas - Novasemente - 15/03 GD Ronda - Cantinho da Ramboia - 15/03 Folga Magos de Anta

Re s ultados - 20.ª Jornada Fiãe s SC 0 3 AD Grijó São João de Ve r 3 2 ADC Lobão Lus itânia Louros a 2 2 União de Lam as Guis ande 4 3 Serzedo AD Sanjoanense 1 2 AD Argoncilhe CD Cucujães 4 1 Cane do FC Valecambrense 5 3 GD São Roque D. Sandinenses 5 3 Carregosense Folga CD Arrifane ns e Clas s ificação P J V E D GM - GS São João de Ve r 48 19 15 3 1 66 27 AD Grijó 41 19 13 2 4 52 26 AD Sanjoanense 38 19 11 5 3 40 22 AD Argoncilhe 37 19 12 1 6 28 24 Lus it. Louros a 36 19 10 6 3 40 18 Valecambrense 36 19 11 3 5 44 36 União de Lam as 32 19 9 5 5 48 37 Serzedo 32 19 10 2 7 34 25 Guis ande 27 19 7 6 6 26 24 AC Cucujães 24 18 7 3 8 32 33 CD Arrifane ns e 23 17 7 2 8 18 22 ADC Lobão 22 19 7 1 11 36 37 Fiãe s SC 21 19 6 3 10 40 43 D. Sandinenses 13 18 3 4 11 28 41 Cane do FC 13 19 3 4 12 28 47 Carregosense 7 18 2 1 15 24 57 GD São Roque 1 19 0 1 18 11 76 Próxim a Jornada - 14 de M arço Carregosense - Fiãe s SC AD Grijó - São João de Ve r ADC Lobão - Lus itânia de Louros a União de Lam as - Guis ande Serzedo - AD Sanjoanense AD Argoncilhe - CD Cucujães Cane do FC - Valecambrense CD Arrifane ns e - D. Sandinenses Folga GD São Roque

FUTSAL

CAMPEONATO FEMININO - S15

Resultados - 13.ª e Penúltim a Jornada AC Cucujães 0 3 Clube Albergaria NEGE 2 4 GD Eixense CJ Salesianos 9 0 CD Feirense Folgou CCR Válega Classificação P J V E D GM - GS Clube Albergaria 33 11 11 0 0 75 - 13 CD Feirense 21 12 7 0 5 33 - 28 CJ Salesianos 19 11 6 1 4 58 - 30 AC Cucujães 19 11 6 1 4 45 - 28 GD Eixense 15 11 5 0 6 40 - 46 CCR Válega 6 11 2 0 9 24 - 86 NEGE 3 11 1 0 10 13 - 57 Últim a Jornada - 21 de Março GD Eixense - CJ Salesianos Clube Albergaria - NEGE CCR Válega - AC Cucujães Folga CD Feirense

1. 2. 3. 4. 5. 6.

1. 2. 3. 4. 5. 6.

CAMPEONATO VETERANOS

CAMPEONATO FEMININO - S19

Resultados - 18.ª Jornada CD Loureiro 0 3 FC Cortegaça AD Argoncilhe 0 10 Fiães SC S. M. Murtoense 3 0 AD Ovarense GD Eixense 3 8 ADC Ponte Vagos Pessegueirense 0 2 AC Cucujães MD Eirolense 0 7 CD Feirense Esc. Rui Dolores 0 4 NEGE Classificação P J V E D GM - GS Fiães SC 48 18 16 0 2 128 - 15 CD Feirense 44 18 14 2 2 70 - 15 Ponte Vagos 40 17 13 1 3 107 - 27 S. M. Murtoense 39 17 13 0 4 88 - 23 NEGE 39 18 13 0 5 55 - 31 AD Ovarense 33 17 11 0 6 40 - 29 FC Cortegaça 31 18 9 4 5 38 - 16 AC Cucujães 27 17 9 0 8 37 - 40 MD Eirolense 16 16 5 1 10 21 - 43 GD Eixense 16 17 5 1 11 23 - 53 Esc. Rui Dolores 11 17 3 2 12 20 - 59 AD Argoncilhe 8 17 2 2 13 8 - 75 Pessegueirense 4 16 1 1 14 9 - 78 CD Loureiro 0 18 0 0 18 6 - 146 Próxim a Jornada - 21 e 22 de Março AD Ovarense - GD Eixense ADC Ponte Vagos - AD Argoncilhe, 14h Fiães SC - MD Eirolense, 14h FC Cortegaça - JA Pessegueirense NEGE - CD Loureiro AC Cucujães - S. Marítimo Murtoense CD Feirense - Escolinha Rui Dolores - 22/03,

O CAP Alquerubim venceu a Série C

1. 2. 3. 4. 5. 6.

INICIADOS FUTSAL - Ap. Campeão

O CCR Maceda sagrou-se Campeão Distrital

veteranos

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

Resultados - 10.ª e Últim a Jornada Lusitânia Lourosa 3 4 ADC V.N. Monsarros GDC Lordelo 7 4 CP Esgueira Folgou CAP Alquerubim Classificação P J V E D GM - GS CAP Alquerubim 24 8 8 0 0 49 - 15 ADC VN Mons. 18 8 6 0 2 30 - 20 Lusit. Lourosa 10 8 3 1 4 23 - 22 GDC Lordelo 7 8 2 1 5 26 - 32 CP Esgueira 0 8 0 0 8 15 - 54

INICIADOS FUTSAL - Série A (7.º ao 12.º)

Re s ultados - 1/4 Finais C.F.C. Porto 0 6 União da Mata * Canários 4 3 F. C. Cadinha * M. Móveis 3 5 GDJ Pedroso U. C. Cruze iro 1 3 STOP F. C. * Após G/Penalidades

SUB 19 - FUT 9 - 1.ª Fase - Série C

Resultados - 17.ª e Penúltim a Jornada Boavista FC 3 0 Nespereira FC CD Feirense 21-m ar Valadares Gaia AJE H. Gonçalves 0 1 FC Parada Benfica Matosinhos 1 4 ASS Vermelhinhos Folgou SC Senhora da Hora Classificação P J V E D GM - GS Boavista FC 43 15 14 1 0 63 - 8 Valadares Gaia 35 14 11 2 1 47 - 11 FC Parada 28 15 8 4 3 27 - 19 CD Feirense 24 15 7 3 5 35 - 19 AJE H. Gonçalves 24 15 8 0 7 23 - 30 Nespereira FC 17 15 4 5 6 15 - 23 ASS Vermelhinhos 13 15 4 1 10 22 - 42 Benfica Matos. 6 15 2 0 13 5 - 52 SC Senhora Hora 2 15 0 2 13 8 - 41 Últim a Jornada - 28 de Março FC Parada - SC Senhora da Hora Nespereira FC - CCG Benfica Matosinhos Valadares Gaia FC - Boavista FC ASS Vermelhinhos VNG - AJE Hernâni Gonçalves

1. 2. 3. 4. 5.

TAÇA DA ASSOCIAÇÃO "SOLANGE SOARES"

CAMPEONATO NACIONAL FEMININO

BENJAMINS FUTSAL - Ap. Campeão

INICIADOS FUTSAL - Série C (19.º ao 23.º)

Re s ultados - 14.ª Jornada Lomba de Paramos 0 2 AD Guetim Estrelas Vermelhas 2 1 GD Idanha Juventude Estrada 3 1 Bairro Ponte Anta Império de Anta 2 4 Morgados Paramos Estrelas Ponte Anta 1 2 Desp. Ponte Anta Folgou Cruzeiro de Silvalde Clas s ificação P J V E D GM - GS Desp. Ponte Anta 34 13 11 1 1 36 - 11 Est. Ponte Anta 31 12 10 1 1 40 - 15 Juventude Estrada 24 13 7 3 3 24 - 12 AD Guetim 23 12 7 2 3 35 - 16 Bairro Ponte Anta 17 13 4 5 4 21 - 23 GD Idanha 17 13 5 2 6 16 - 23 Cruzeiro Silvalde 12 12 3 3 6 21 - 35 Estrelas Vermelhas 12 13 3 3 7 9 - 28 Império de Anta 10 13 1 7 5 11 - 18 Lomba Paramos 7 13 1 4 8 11 - 23 Morgados Paramos 6 13 1 3 9 21 - 41 Próxim a Jornada - 21 de Março Bairro Ponte de Anta - Estrelas Ponte Anta Morgados de Paramos - Estrelas Vermelhas GD Idanha - Juventude Estrada AD Guetim - Império de Anta Cruzeiro de Silvalde - Desportivo Ponte Anta Folga Lomba de Paramos

popular ovar

Futebol FeMinino

BENJAMINS A - Gold D

Resultados - 6.ª Jornada Valecambrense 0 23 CD Feirense AC Cucujães 4 2 AD Sanjoanense Unidos de Rossas 5 6 S. Vicente Pereira AD Ovarense 2 5 CD Estarreja Classificação P J V E D GM - GS CD Feirense 18 6 6 0 0 80 - 5 CD Estarreja 15 6 5 0 1 54 - 14 AD Ovarense 10 6 3 1 2 24 - 23 Unidos Rossas 9 6 3 0 3 23 - 26 AC Cucujães 9 6 3 0 3 23 - 37 AD Sanjoanense 4 5 1 1 3 8 - 24 S. Vic. Pereira 3 5 1 0 4 19 - 44 Valecambrense 0 6 0 0 6 4 - 62 Próxim a Jornada - 14 de Março AD Sanjoanense - Unidos de Rossas São Vicente Pereira - AD Valecambrense CD Estarreja - AC Cucujães CD Feirense - AD Ovarense

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

BENJAMINS B - Gold D

Resultados - 6.ª Jornada SC Esmoriz 1 4 ADF Anta União de Lam as 4 1 Fiães SC CD Arrifanense 0 0 Vilam aiorense GD Fajões 7 0 Esc. Rui Dolores Classificação P J V E D GM - GS União de Lam as 18 6 6 0 0 52 - 7 Vilam aiorense 16 6 5 1 0 40 - 6 Fiães SC 7 6 2 1 3 13 - 14 GD Fajões 6 5 2 0 3 36 - 22 ADF Anta 6 6 2 0 4 15 - 27 CD Arrifanense 5 6 1 2 3 7 - 34 Esc. Rui Dolores 5 6 1 2 3 6 - 41 SC Esmoriz 3 5 1 0 4 11 - 29 Próxim a Jornada - 14 de Março Fiães SC - GD Fajões ARD Vilam aiorense - União de Lam as ADF Anta - CD Arrifanense Escolinha Rui Dolores - SC Esmoriz

BENJAMINS A - Gold A

Re s ultados - 6.ª Jornada Fiãe s SC 5 2 GD Paramos AD Argoncilhe 0 6 Lus itânia Louros a CJ Salesianos 3 1 FC Cortegaça CCR São Martinho 0 1 ADF Anta Clas s ificação P J V E D GM - GS Lus it. Louros a 18 6 6 0 0 42 - 7 CJ Salesianos 18 6 6 0 0 37 - 9 FC Cortegaça 12 6 4 0 2 31 - 12 Fiãe s SC 9 6 3 0 3 19 - 17 GD Paramos 6 6 2 0 4 22 - 24 AD Argoncilhe 3 6 1 0 5 14 - 32 São Martinho 3 6 1 0 5 6 - 28 ADF Anta 3 6 1 0 5 8 - 50 Próxim a Jornada - 14 de M arço Lus itânia de Louros a - CJ Salesianos ADF Anta - AD Argoncilhe GD Paramos - CCR São Martinho FC Cortegaça - Fiãe s SC

FUTEBOL POPULAR DE ESPINHO 2.ª DIVISÃO

BENJAMINS B - Gold C

Benjamins A

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.

Resultados - 21.ª Jornada CR Antes 1 19 C. Inf ante Sagres CH Carvalhos 4 2 AF Arazede SL Benf ica 4 3 Sporting CP UDC Naf arros 25-abr CA Campo Ourique AD Sanjoanense 2 3 UD Vilaf ranquense A Acad. Coimbra 7 1 APAC Tojal Folga Académ ico da Feira Classificação P J V E D GM - GS SL Benf ica 54 18 18 0 0 222 - 20 Sporting CP 51 19 17 0 2 176 - 24 A Acad. Coimbra 45 20 15 0 5 129 - 44 CH Carvalhos 42 18 14 0 4 128 - 50 AD Sanjoanense 31 20 10 1 9 107 - 70 CA Campo Ourique 30 17 10 0 7 88 - 54 Académ ico Feira 28 18 9 1 8 97 - 78 UD Vilaf ranquense 27 18 8 3 7 74 - 79 C. Inf ante Sagres 25 19 8 1 10 92 - 73 UDC Naf arros 15 19 5 0 14 75 - 146 APAC Tojal 7 19 2 1 16 44 - 148 AF Arazede 4 18 1 1 16 31 - 113 CR Antes 0 19 0 0 19 16 - 380 Próxim a Jornada - 14 e 15 de Março C. Inf ante Sagres - Académ ico da Feira, 17h AF Arazede - CR Antes Sporting CP - CH Carvalhos - 14/03 CA Campo Ourique - SL Benf ica UD Vilaf ranquense - UDC Naf arros APAC Tojal - AD Sanjoanense Folga A Acad. Coimbra


30

09.MAR.2020

www.correiodafeira.pt

DIVERSOS PUB

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POSTOS DE VENDA A CARGO DA NOTÁRIA

ESPINHO Papelaria Atlântico Norte (Centro) Papelaria Bessa CORTEGAÇA Papelaria Miranda SÃO PAIO DE OLEIROS Papelaria Papelópia Padaria da Quebrada PAÇOS DE BRANDÃO Papelaria Letra Legível e Esmoriz Papelaria Menezes Papelaria A. Santos RIO MEÃO Café Zé das Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro SÃO JOÃO DE VER Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento

Casa Silva Quiosque dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge FIÃES Café Avenida Bombas GALP Papelaria Coelho Casa Gama II LOUROSA Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Bombas CEPSA / ELF C+S Feira dos Dez Padaria/Pastelaria Caracas II Tabacaria Piscinas de Lourosa A. M. Informática S. M. LAMAS Café–Restaurante Parque Café do Zinho Corks e Manias PUB

Márcia Almeida Rola

JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, neste Cartório e no livro de notas para escrituras diversas, número cinquenta e seis A, de folhas quarenta e duas a folhas quarenta e três verso, se encontra exarada uma escritura de justificação notarial, outorgada em dois de Março do ano em curso, na qual, SALOMÃO PEREIRA DE PINHO e mulher MARIA AMÉLIA SOARES DA SILVA, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, onde residem na Rua de Vilar, número 122, contribuintes fiscais números 151912769 e 111397413, declararam que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do seguinte prédio: URBANO - composto por prédio de dois pisos, destinado o rés-dochão a comércio e o andar a habitação, sito na Rua de Santa Maria, número 962, freguesia de Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, com a área coberta de cento e setenta e seis metros e noventa e dois decímetros quadrados e a área descoberta de quinhentos e trinta e três metros e trinta e dois decímetros quadrados, a confrontar do norte com Sindicato dos operários corticeiros do Norte, do sul com António Rocha Melo, do nascente com Rua de Santa Maria e do poente com Maria Rodrigues de Sousa, inscrito na matriz sob o artigo 2527, com o valor patrimonial e atribuído de trinta e dois mil e trezentos e noventa euros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Santa Maria da Feira. Que os justificantes, não possuem título formal que legitime o seu domínio sobre aquele prédio, o qual veio à sua posse, por compra verbal feita a Maria Rodrigues de Sousa, viúva, residente que foi no Lugar da Lagoinha, freguesia de Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, por volta do ano de mil novecentos e noventa. Que, não obstante isso, os justificantes têm usufruído o mencionado prédio, usando todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direìto próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, tudo isto durante mais de vinte anos, até à presente data. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, eles justificantes, adquiriram o referido prédio por usucapião, título este que, por natureza, não é susceptivel de ser comprovado por meios normais. ESTÁ CONFORME AO ORIGINAL. Cartório Notarial de Seixezelo - Vila Nova de Gaia, dois de Março de dois mil e vinte. A Notária, (Lic. Márcia Almeida Rola) “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020 PUB Luís Manuel Moreira de Almeida Notário

Justificação Notarial

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Igreja - Lobão – St.ª M.ª da Feira

Sr. Prof. Joaquim Pereira Valente (Ex-Presidente da Junta de Freguesia de Lobão) 3º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO A sua esposa, filhos, noras, netos e demais família vêm por este meio recordar, com profunda saudade, aquele que lhes foi tão querido e cujo 3º aniversário de falecimento se assinala dia 14 de março. Aproveitam o ensejo para participar a todas as pessoas das suas relações e amizades que, no próximo Sábado – dia 14, será celebrada, na igreja matriz de Lobão, pelas 17:00 horas, missa pelo seu eterno descanso. Desde já se demonstram agradecidos a todos quantos possam tomar parte nesta Eucaristia, bem como a todos aqueles que, de qualquer outra forma, sejam solidários na lembrança desta triste data. Lobão, 09 de março de 2020 A Família

Agência Funerária Porto & Serralva Rua Luís de Camões, nº 10 - 4505-501 Lobão - Stª. Mª. Feira Tlf - 256 915 149 - Tlm - 963 017 212

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Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro

Juízo Local Cível de Santa Maria da Feira - Juiz 1 ANÚNCIO Processo: 250/20.3T8VFR Acompanhamento de Maior Requerente: Maria de Fátima Ribeiro do Couto Requerido: Américo Ferreira Couto Faz-se saber que foi distribuído neste tribunal, o processo de Acompanhamento de Maior em que é requerido Américo Ferreira Couto, nascido em 22-03-1936, com domicílio: Rua da Concharinha, 134, 4535-507 S. PAIO DE OLEIROS, com vista à determinação de medidas adequadas. Referência: 110749132 Data: 03-03-2020 O Juiz de Direito, Dr. Nuno Fernando Sá Couto Martins da Cunha O Oficial de Justiça, Lúcia Paiva “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020

Filipe Moreira Rosa, com o número de inscrição na Ordem dos Notários 26/5, aí publicitada em 27/12/2018, devidamente autorizado pelo Notário no concelho de Santa Maria da Feira, Lic. Luís Manuel Moreira de Almeida, com Cartório à Rua Jornal Correio da Feira, n.º 5, 1.º direito, nesta cidade de Santa Maria da Feira, certifica, para efeitos de publicação, que por escritura pública, lavrada em 06.03.2020, neste notário, a partir de folhas 122, do livro L-242, António Ferreira Vilarinho Júnior, NIF 117 472 107 e mulher Amélia Moreira, NIF 117 472 115, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, com residência e domicilio fiscal na Rua da Carreira, n.º 32, freguesia de Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, fizeram as seguintes declarações: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, por estar na posse deles, por mais de vinte anos, posse essa que sempre exerceram pública, contínua e pacificamente, sem lesar direitos de outrem, sempre à vista e com o conhecimento de toda a gente, pelo que invocam a usucapião, do bem seguinte: Prédio urbano, constituído por casa de habitação, de dois pisos, tipologia T4, com a área coberta de cento e trinta e dois metros e noventa decímetros quadrados e área descoberta de cento e noventa e cinco metros e dez decímetros quadrados, sito na Rua do Outeiro, n.º 1, freguesia de Fiães, concelho de Santa Maria da Feira, omisso no registo, inscrito na matriz urbana sob o artigo 311, da freguesia de Fiães. Santa Maria da Feira, 06.03.2020 O colaborador Filipe Moreira Rosa “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020 PUB

Convocatória Ao abrigo e nos termos do disposto nos estatutos, convoco todos os associados do Centro Social de Souto, para uma Assembleia-Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 22 de março de 2020, pelas 09:00 horas, na sede do Centro Social de Souto, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Leitura e Aprovação da ata da Assembleia anterior; 2 - Apreciação e votação do relatório e contas de exercício do ano de 2019 e do parecer do Conselho Fiscal: 3 - Generalidades. Nota: Se à hora marcada não se encontrar a maioria dos sócios, a Assembleia reunirá com qualquer número, meia hora (30 minutos) mais tarde. S. Miguel de Souto, 2 de março de 2020 O Presidente da Assembleia-Geral, José Albino Pinto Teixeira “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020 PUB

ASSOCIAÇÃO DE DOENTES DE FIBROMIÁLGIA E SINDROME DE FADIGA CRÓNICA (ADFC) Assembleia-Geral Ordinária CONVOCATÓRIA

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos da Associação, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia-geral, que terá lugar na sede da Associação, sita na Escola EB 1 de Framil, sita na Rua Centro Social n. 1931, 4525-276, Canedo, Santa Maria da Feira, pelas 15H00 do dia 28, de março de 2020, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 - Discussão e votação de relatório e contas da gerência do ano de 2019; 2 - Outros assuntos. Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos. Canedo, 10 de março de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral, “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68, 3700-732 Milheirós de Poiares Tlf./Fax: 256 811 124 | Tlm.: 968 685 709 / 965 815 114 E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com

Funerais | Cremações | Transladações Serviço Permanente 24h

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Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA - 26 Março 2020 - 21H

Ao abrigo do artigo 22.º, n.º 2 alínea b) dos Estatutos da Santa Casa da Misericórdia da Feira, CONVOCO a Assembleia Geral para a sessão ordinária a realizar no dia 26 de Março de 2020, com inicio às 21 horas, nas Instalações do Lar S. Nicolau, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Apreciação, discussão e votação do Relatório de Actividades e Contas de Gerência da Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira referente ao ano 2019, bem como a apresentação do competente parecer do Conselho Fiscal; 2 - Ratificar a deliberação da Direcção sobre a atribuição do diploma de 50 anos de Associado/Irmão a Artur Lima; José Joaquim Gomes Silva Giro; Luís Alberto Higino Oliveira; Dr. Luís Leite Soares Resende; Dr. Orlando Correia de Oliveira; Óscar Gomes Maia e Rufino Marques Ribeiro. 3 - Outros assuntos de interesse para a instituição e admitidos pela Assembleia Geral nos termos estatutários. Nos termos do n.º 1 do artigo 24.º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a sessão terá início 30 minutos depois com qualquer número de presentes. Os documentos referidos nesta Ordem de Trabalho encontram-se disponíveis para consulta dos associados / irmãos na secretaria do Lar S. Nicolau a partir de 20 de Março de 2020, nos horários normais de expediente (9H-13H/14H-17:30H). Santa Maria da Feira, 28 de Fevereiro de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, (José Manuel Leão) “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020 PUB

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA FEIRA Convocatória

Assembleia Geral Ordinária

Ao abrigo do disposto no § 3° do artigo 26° dos Estatutos, convocam-se os Associados da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira, para a Assembleia Geral Ordinária a ter lugar na sede da Associação à Rua Eng. Duarte Pacheco nesta cidade, a realizar no próximo dia 25 de Março do ano em curso, pelas 18.30 horas com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1 - Discussão e Aprovação do Balanço e Relatório de Contas do Exercício do Ano de 2019; 2 - Tendo em conta que a instituição teve a primeira sede na Rua 5 de Outubro e estando os estatutos desactualizados, sujeita-se a aprovação e alteração do artigo 1° dos estatutos que passam a ter a seguinte redacção: “A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira, NIPC 501 119 221 tem sede na rua Engenheiro Duarte Pacheco, número 20, Santa Maria da Feira”. 3 - Permutar o artigo rústico 490 da freguesia de Sanfins, deste concelho, actualmente artigo 2222 da União das freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, descrito na Conservatória sob o número 495 a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Feira, pelo lote número 1 (um), inscrito na matriz urbana sob o artigo 4908 da freguesia da Feira, actualmente artigo 5796 da União das freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo descrito na conservatória sob o número 3316 a favor do Clube Desportivo Feirense 4 - Vender o referido lote número 1 (um) inscrito na matriz urbana sob o artigo 4908 da freguesia da Feira actualmente artigo 5796 da União das freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, descrito na conservatória sob o número 3316. 5 - Outros Assuntos de interesse para a Associação. Nos termos do Artigo 29° dos Estatutos da Associação a Assembleia Geral funcionará numa primeira convocação com a presença da maioria absoluta dos Associados e, não a havendo, funcionará 30 minutos em segunda convocação, com qualquer número de associados. NOTA: O Balanço e Relatório de Contas estão disponíveis a partir desta data na Sede da Associação. Estes elementos serão enviados a todos os sócios que os solicitem, por escrito, à Associação. Santa Maria da Feira, 03 de Março de 2020 O Presidente da Assembleia Geral, Júlio Tavares Rodrigues “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020 PUB

Centro Social Padre José Coelho Assembleia Geral Ordinária Nos termos da alínea b) do parágrafo 2.º art.º 29.º dos estatutos, convoca-se todos os sócios do Centro Social Padre José Coelho para reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 26 de Março de 2020, quinta-feira, às 20.30 horas, a ter lugar na Sede da Instituição, Rua do Inspetor - Fiães, com a seguinte: Ordem de Trabalhos Ponto 1 - Leitura e votação da acta anterior. Ponto 2 - Discussão e votação do relatório e contas da gerência do ano de 2019, bem como o parecer do Conselho Fiscal. Ponto 3 - Assuntos de interesse para o Centro Social Padre José Coelho. Se à hora marcada não estiver reunido o número suficiente de sócios para a constituição de quórum, a Assembleia terá lugar 30 minutos depois, com qualquer número de sócios presentes. Fiães, 28 de Fevereiro de 2020 O Presidente da Assembleia Dr. Emidio Sousa “CORREIO DA FEIRA”, n.º 6143 de 09/03/2020


09.MAR.2020

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necrologia Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

90 Anos

88 Anos

Ilda Gomes de Pinho Natural de Arrifana Residia na Rua Terras Santa Maria ARRIFANA

Sua Família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 05 de Março na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira dia 10 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

David Gomes de Oliveira Casado com Deolinda Gomes da Silva Residia na Rua Teixeira de Pascoais SÃO JOÃO DA MADEIRA

Sua Esposa, Filhas, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 06 de Março na Capela Mortuária do Cemitério N.º 3 de São João da Madeira onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 11 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

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Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

85 Anos

92 Anos

Joaquim Alves Lopes Casado com Maria Irene Teixeira Residia na Rua D. Afonso Henriques ARRIFANA

Sua Esposa, Filhos, Noras, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 07 de Março na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana seguindo para o cemitério de Aboim - Amarante onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira dia 13 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Arrifana.

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Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Jacinto Gomes da Silva

Casado com Maria da Conceição da Silva Valente Residia na Rua do Vale SÃO JOÃO DA MADEIRA

Sua Esposa, Filhos, Genro, Nora, Netos, Bisnetos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 03 de Março na Capela Mortuária junto da Igreja Matriz de São João da Madeira seguindo para o cemitério N.º 1 onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, segunda-feira, dia 09 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Avelino Tavares 79 Anos

Casado com Maria Helena de Pinho Oliveira Residia na Rua Francisco Reis CESAR

Sua Esposa, Filhos, Noras, Netos e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizam hoje, segunda-feira, dia 09 de Março pelas 17h30 na Igreja Matriz de Cesar seguindo para o cemitério local onde será sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza terça-feira, dia 17 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Cesar.

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Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Maria Branca da Silva Moreira

(Branquinha Ex-Proprietária da Padaria Souto) 74 Anos

Casada com Augusto Ribeiro da Silva Residia na Rua da Liberdade SÃO JOÃO DA MADEIRA

Seu Marido, Filha e demais família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 05 de Março na Capela Mortuária junto da Igreja Matriz de São João da Madeira seguindo para o cemitério N.º 1 onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza amanhã, terça-feira, dia 10 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de São João da Madeira.

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Agradecimento e Missa de 7.º Dia

Mário de Almeida Martins

Virgínia Gonçalves de Oliveira

Manuel Carlos Gonçalves da Silva

Casado com Maria Santos da Rocha Residia na Rua Sebastião Rocha Dias FAJÕES

Viúva de Hermínio Pereira Gouveia Residia na Rua do Coruto ESCARIZ

Irmão de Marsília, António e José Maria Gonçalves da Silva Residia na Rua da Covada Vila Chã - SÃO ROQUE

84 Anos

Sua Esposa, Filhos, Genros, Nora, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 06 de Março na Igreja Matriz de Fajões seguindo para o cemitério local onde foi sepultado em Jazigo de Família. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 14 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fajões.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

82 Anos

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisneto e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 07 de Março na Igreja Matriz de Escariz seguindo para o cemitério local onde foi sepultada. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sexta-feira, dia 13 de Março, pelas 18h30, na Igreja Matriz de Escariz. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária

Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento e Missa de 7.º Dia

62 Anos

Seus Irmãos, Cunhados, Sobrinhos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 07 de Março na Igreja Matriz de São Roque seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza sábado, dia 14 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de São Roque.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

Agradecimento

Mário Baptista

Carlos Oliveira Ferreira da Silva

Aidé Nazaré Rebelo de Sousa Reis

Viúvo de Irene de Almeida Valente Residia na Rua da Felicidade Arilhe - VALE

Casado com Margarida Clara Pinto dos Santos Silva Residia na Rua de Casal Matos FORNOS

Natural de Arrifana Residia na Rua Banda da Música ARRIFANA

79 Anos

Seus Filhos, Noras, Genro, Netos e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 06 de Março na Igreja Matriz de Romariz seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza quarta-feira, dia 11 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Romariz.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

61 Anos

Sua Esposa e demais Família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 04 de Março na Igreja Matriz de Fornos seguindo para o cemitério local onde foi sepultado. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na missa de 7.º Dia que se realiza hoje, segunda-feira, dia 09 de Março, pelas 19h, na Igreja Matriz de Fornos.

ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com

95 Anos

Sua Família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres do seu ente querido, que se realizaram dia 04 de Março na Capela Mortuária do Cemitério de Arrifana onde foi sepultada. ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA. - Agência Funerária Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 / Telem.: 968 685 709 / 965 815 114 / 969 015 754 agencia.funerariaag@hotmail.com


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09.MAR.2020

www.correiodafeira.pt

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