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Casa de Apoio Ninar celebra

Dia Internacional da Síndrome de Down

Em alusão ao Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado na segunda-feira (21), a Casa de Apoio Ninar desenvolveu uma programação especial que uniu musicalidade, contação de histórias e palhaços para animar a criançada atendida e acolhida na unidade, que fica localizada no Calhau. A Casa compõe a rede de equipamentos da Secretaria de Saúde do Estado (SES).

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A Joana Silva, de 45 anos, mãe do Paulo Henrique de três anos e meio, fala da experiência com o atendimento e da programação lúdica da Casa de Apoio Ninar. “Ele chegou aqui com seis meses e encontramos todo o atendimento que ele precisa. Todo ano o 21 de março é celebrado durante uma semana com muita coisa para gente fazer, interagir com as outras crianças e famílias. Os profissionais são maravilhosos, atenciosos, dedicados, meu filho tem desenvolvido muito, seria muito diferente se ele não estivesse aqui”, afirmou Joana.

As atividades foram pensadas levando em consideração as especificidades das crianças com Down. Além da tarde festiva, a programação também inclui piquenique e orientações com nutrológos, que serão desenvolvidas ao longo da semana. De acordo com a direção, a programação é pensada tanto para as crianças, como para os cuidadores.

“Temos um cuidado especial com cada atividade que vai ser desenvolvida, pois pensamos nas realidades das crianças, suas especificidades e na inserção dos cuidadores familiares para que tenha mais interação. Nós conversamos com os médicos e demais profissionais que acompanham as crianças para definir a programação, para elas aproveitarem o máximo possível”, ressaltou a diretora Clínica da Casa de Apoio Ninar, Andreia Dutra.

Também participou da celebração alusiva ao Dia Mundial da Síndrome de Down, a diretora administrativa da Casa de Apoio Ninar, Ana Carolina Arnaud.

Casa de Apoio Ninar

Cerca de três mil crianças com problemas de neurodesenvolvimento são cadastradas na unidade, sendo 30% diagnosticadas com Down. A

O governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou, nesta terça-feira (21), a Campanha de Vacinação Contra Monkeypox, doença anteriormente chamada de “varíola dos macacos” e também conhecida pela abreviatura mpox.

A abertura da vacinação foi realizada no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), no Hospital Universitário Materno Infantil, em São Luís.

A imunização é direcionada a um público específico priorizando a proteção de pessoas com maior risco de contaminação e de evolução para as formas graves da doença. O Maranhão recebeu 478 doses da vacina. A subsecretária de Saúde da SES, Liliane Carvalho, destaca a importância do trabalho das equipes para assegurar a vacinação dos grupos definidos pelo Ministério da Saúde (MS).

“Nós contamos com quatro pontos de vacinação, dois na capital, um em Bacabal e outro em Imperatriz. Para isso, a equipe fez um levantamento para que os critérios definidos possam ser respeitados, o que nos dá segurança de chegar a quem precisa”, disse Liliane Carvalho.

A técnica em Laboratório, que atua há 10 anos no Instituto Oswaldo Cruz/Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen), Flaviane Cruz, se diz orgulhosa de receber a primeira dose de proteção contra a monkeypox.

Luís, a vacina monkeypox estará disponível no Centro de Saúde SAE do Bairro de Fátima; e no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) – Hospital Universitário Materno Infantil. O imunizante também estará disponível no SAE Bacabal e SAE Imperatriz. Abertura da campanha Também estiveram presentes na abertura da campanha, a secretária adjunta de Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Deborah Barbosa; a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira; a chefa do Departamento de Doenças Imunopreveniveis da SES, Halice Figueiredo; a superintendente do HU-UFMA, Joyce Santos Lages; a infectologista pediatra do Materno Infantil, Silane Serra; equipes técnicas da SES e do Materno Infantil.

Fazem parte do grupo prioritário da vacinação contra monkeypox:

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;

Casa de Apoio Ninar oferta acolhimento e assistência especializada às crianças e suas famílias, tanto da capital como de outros municípios do Estado. A unidade pode abrigar até 11 adultos e nove crianças por vez.

Os atendimentos são disponibilizados para crianças de até 14 anos, nas especialidades de oftalmologia, pediatria, neuropediatria, psiquiatria infantil e infectologia, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicólogo e assistente social.

A Casa de Apoio Ninar também possui ambulatório de especialidades em epilepsia na infância, que atende crianças menores de 12 anos com epilepsias de difícil controle.

“Estamos na linha de frente, tendo o contato com os fluidos. A equipe do IOC/Lacen foi uma das pioneiras a refazer a análise da mostra da doença, então, hoje, é muito bom receber a vacina, a gente se sente mais protegido e melhor”, comemorou Flaviane Cruz.

O Maranhão registrou 129 casos confirmados da doença e um óbito. Para o enfrentamento da Monkeypox, o esquema vacinal será de duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas. A vacina é indicada para uso em adultos com idade igual ou superior a 18 anos. A vacina autorizada no Brasil é a Jynneos, produzida pela empresa dinamarquesa Bavarian Nordic. Esse é o mesmo imunizante utilizado nos Estados Unidos e na Europa.

Além de São Luís, os municípios de Imperatriz e Bacabal também farão parte da Campanha de Vacinação Contra Monkeypox. Em São

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;

– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade;

– Pós-Exposição: pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.

Nesse último caso, de pós-exposição, também existem regras específicas. O público apto a se vacinar precisa:

– Ter tido um contato de médio ou alto risco de exposição com um caso suspeito, provável ou confirmado para mpox;

– Ter entre 18 a 49 anos de idade – comparecer ao serviço para vacinação até 4 dias após a exposição.

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