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Vacinação contra mpox começa em março no Brasil; veja quem poderá ser imunizado

A vacinação contra a mpox, doença nomeada anteriormente como varíola dos macacos, está prevista para começar na segunda-feira, 13 de março. As informações foram confirmadas à CNN pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

À CNN, o ministério confirmou que a imunização será destinada às pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença. De acordo com a pasta, a estratégia e o público prioritário para vacinação foram acordados com os estados e municípios.

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reiro deste ano, foram confirmados por laboratório um total de 86.173 casos e 100 mortes em 110 países. De acordo com o Ministério da Saúde, o atual cenário epidemiológico apresenta queda progressiva no número de casos no Brasil. A principal estratégia de contenção da doença é a identificação de casos e rastreamento de contatos. Diante disso, a estratégia de vacinação neste momento irá priorizar a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

Sejam colaboradoras, doadoras, pacientes ou acompanhantes, as mulheres constituem significativa parcela da comunidade que habita diariamente o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (Hemomar). Entre as colaboradoras da unidade, referência na doação de sangue e tratamento de hemofílicos, 77% são mulheres. Entre as doadoras, o percentual corresponde a 38%.

A diretora-geral do Hemomar, Clícia Galvão, comenta a importância das mulheres na construção de uma saúde pública de qualidade. “O Dia da Mu - lher é uma data de luta e reconhecimento de direitos e do papel da mulher na sociedade. E isso também acontece no Hemomar. Parabenizamos todas as nossas colaboradoras e doadoras que com sua força e generosidade são fundamentais para exercer o nosso papel, que é de salvar vidas”, ressalta.

De um total de 437 colaboradores, 339 são mulheres, mais de 77% do efetivo lotado na instituição, que é administrada pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH). A técnica de laboratório Luciene Brito é uma das mulheres que fez e faz a história do Hemomar. Decana do órgão, está no Hemomar desde a sua fundação, em abril de 1982.

“Entrei no Hemomar praticamente menina, aos 18 anos. Aqui construí minha história como mulher e participei da história de tantas outras, muitas vezes dando literalmente o sangue para salvar outras vidas”, conta.

Maioria na população brasileira, na doação de sangue as mulheres ainda figuram como minoria, apesar do acréscimo de doadoras nos últimos anos. Do total de 86.213 doações

A supervisora comercial Iracema Castro Martins, de 40 anos, busca inverter essa lógica. Doadora recorrente, ela trouxe a filha Ulie dos Anjos, de 17 anos, para sua primeira doação. “Ser mulher é muitas vezes dar o sangue pelo outro. Decidi trazer minha filha junto comigo para sua primeira doação como forma de ensinar um pouco sobre solidariedade”, relata.

Para Ulie, a experiência se mostrou tranquila e gratificante. “Fiquei muito emocionada de vir doar com minha mãe. Mais que nunca digo que somos companheiras de sangue”, afirma.

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