Em linha nº14

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EM LINHA... Pastoral Juvenil, Província de Nossa Senhora do Rosário

Votos da Irmã Ana Margarida Lucas De novembro a fevereiro 2017, nº 14

(Continua na pág.2)

(Descobre mais nas págs.5-6)

Congresso Internacional da Ordem dos Pregadores

Visita do Mestre Geral a Portugal (Podes ler na pág. 8) Pág. 9


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Neste Natal 2016 os cartuchos do leite...

Estremoz

Neste Natal 2016 os cartuchos do leite vieram dar uma ajuda. Foram 75 crianças dos 3 aos 5 anos de 3 Jardins Infantis,

que

levaram

felizes para suas casas o Natal-presente, do Amigo Jesus. 1-Jesus nasceu! 2- Vou adorá-lO 3- Vou anunciá-lO 4- Vou viver como Ele. Ir. Rosália Lincho

Festa da apresentação do Senhor O dia 2 de Fevereiro foi de festa na cidade de Estremoz. Desde há alguns anos que se retomou uma antiga tradição de apresentar e consagrar as crianças a Deus, tal como o fizeram à 2000 anos Maria e José, quando se dirigiram ao templo para cumprir os preceitos da lei judaica. O convite inicialmente dirigido aos pais das crianças recém-nascidas e a frequentarem o pré-escolar, este ano estendeu-se também aos pais daquelas que frequentam a catequese. Ao longo do último mês, as crianças foram motivadas através

tampada no rosto de pais e filhos, que regressaram a

da leitura do episódio bíblico e dos desenhos alusi-

casa com uma pequena lembrança, a imagem do ve-

vos à ocasião e na última semana seguiu o convite

lho Simeão com a frase: Jesus é a luz, deixa-te ilu-

para os pais, pedindo a sua participação na celebra-

minar por Ele.

Oração de Consagração

ção eucarística junto com os seus filhos. E grande foi a alegria de vermos entrar na Igreja de S. Fran-

Senhor Deus, nosso Pai do Céu, assim como a Virgem

cisco, os pais e seus filhos, de todas as ida-

Santíssima, foi ao Templo com S. José oferecer-Vos

des. Os mais pequeninos ainda nos carri-

Seu divino Filho, Jesus, assim hoje nós, Mães

nhos e os mais crescidos animados por

e Pais, vimos oferecer-Vos nossos filhos, de

participarem numa celebração dirigida a

forma que eles cresçam, como Jesus, em tama-

eles especialmente. A igreja encheu-se de

nho, sabedoria e graça.

pequeninas luzes, trazidas pelas crianças e

Aceitai, Senhor, esta nossa oferta que Vos fa-

pelos adultos. A liturgia foi toda dinamiza-

zemos, pelas mãos de Maria, a Virgem Imacu-

da pelos pais das crianças, sendo que no

lada. Protegei e guiai os nossos filhos todos os

final todos se dirigiram ao altar para fazer a consa-

dias da sua vida. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.

gração dos seus filhos. E no fim a alegria estava es-

Ámen. Irmã Ana Margarida Lucas


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“Nada se pode comparar a ser toda de Deus”

Teresa de Saldanha

dias de hoje é desafiante. Poucos são os jovens que

Foi assim, que Ana Margarida Lucas, no passado dia

aceitam entregar-se dessa forma, viver com o que lhe

8 de janeiro respondeu a Deus, com um "Aqui estou

dão e com o que necessita sem excessos, viver com a

Senhor", e com certeza que no seu coração ecoariam

responsabilidade de cuidar de uma comunidade e ao

frases como "Aqui estou toda para Ti, para Te Servir

mesmo tempo, cuidar-se. A agora Irmã Ana Margari-

a Ti e a esta Comunidade!"

da Lucas estará ao serviço na Comunidade das Irmãs

Um momento que enquanto leiga e Voluntária Tere-

Dominicanas de Santa Catarina de Sena, em Estre-

sa de Saldanha (VTS) foi novidade. Nunca tinha as-

moz, e tal como os Reis Magos que ofereceram ao

sistido a uma profissão religiosa. Uma profissão reli-

Deus Menino ouro, incenso e mirra, a Irmã Ana Lu-

giosa é uma espécie de casamento, só que o nível de

cas, foi desafiada a ser "ouro, incenso e mirra" no

entrega é diferente, não é com o objetivo de cuidar

meio daqueles a que se aproximarem de dela, a ser

de um outro (marido/esposa/filhos), mas sim cuidar

para os outros aquilo que as suas antecessoras e

de outros, e outros é todo aquele que se aproxima e

Fundadora foram, rosto de Cristo para os que nada

de quem "eu" me aproximo. Uma missão que nos

têm. Força Irmã Ana!!!

Natália Faria

"Ana Margarida Lucas. - Aqui estou Senhor!"

Nunca esta frase teve para mim tanto

sentido

como

agora!

No dia 8 de Janeiro de 2017 fiz a minha primeira profissão religiosa na Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, nas mãos da Madre Geral, Ir. Rita Maria. E o meu coração transbordou de alegria no momento em que fiz profissão de obediência. Todo o nervoso que sentira nos dias pre-

mou a dar ao longo da vida. Desde que nasci, Deus

cedentes e momentos antes da celebração desaparece-

faz caminho comigo e me conduz em direção à felici-

ram por completo e a alegria de ser toda de Deus en-

dade. Nem sempre o caminho foi claro, mas sempre

cheu-me por inteiro. Ali, naquele momento, entreguei

foi desejando fazer a vontade Deus, que o fui percor-

-me totalmente a Jesus, para que Ele faça de mim o

rendo. Fazer memória do passado é perceber o quanto

que quiser. Depois de professar, seguiu-se a assinatu-

Deus foi misericordioso para comigo, pois nunca de-

ra do documento que regista o ato, em seguida recebi

sistiu de mim, esperando ansiosamente que eu voltas-

o véu preto, a cruz missionária e as constituições da

se para seus braços, tal como o Pai misericordioso

congregação. A alegria que se instalou supera qual-

esperou o regresso do filho pródigo. A luz da fé foi-

quer palavra que possa dizer, pois não há palavras

me dada no dia do meu batismo e foi sendo alimenta-

para descrever tudo o que vivi e senti, naquele domin-

da por todo meu percurso na minha comunidade pa-

go da Epifania. O sim que professei publicamente foi

roquial de Caldas da Rainha, onde fui catequista,

o culminar de muitos outros sins que Deus me cha-

membro do grupo de jovens e ministra extraordinária


da comunhão. Foi dali que parti para a universidade

procurei em muitos lugares, que procurei no namoro

e Deus suscitou em mim o desejo de fazer voluntari-

e no trabalho, mas que só Deus me consegue dar. É

ado e então conheci as Irmãs Dominicanas e fui con-

essa a paz, sinónimo de felicidade, que me acompa-

vidada a integrar o voluntariado Teresa de Saldanha

nhou ao longo da caminhada de dois anos e meio

(VTS).

que antecedeu o dia 8 de Janeiro de 2017. É esta

No voluntariado conheci uma forma diferente de ser

mesma paz, recheada de uma alegria transbor-

Igreja, conheci S. Domingos e a forma de estar das

dante, que habita em mim, agora que já me con-

Irmãs que constantemente procuram pôr em prática

sagrei totalmente a Deus, pela profissão religiosa.

o carisma de Teresa de Saldanha: fazer o bem sem-

Ele é o meu conforto e alegria, a minha paz, o meu

pre. Ao longo de nove anos o voluntariado fez

tesouro, o meu tudo. Sei que longe Dele nada consi-

parte da minha vida, quase como que um filho que

go e com Ele tudo posso, pois já não sou eu que vi-

ajudei a nascer. Foi como VTS que parti para a mis-

vo, é Cristo que vive em mim (São Paulo)! É a Cris-

são, primeiro em Angola, no ano 2006, durante um

to que entrego a minha vida e recordando a homília

mês e depois para Timor, em 2012 durante um ano.

do Frei Filipe, ofereço-lhe, tal como os magos do

Como voluntária experimentei a alegria de nos colo-

oriente, três presentes: o ouro da minha vida pela

carmos inteiramente ao serviço de Deus e dos ir-

consagração religiosa, o incenso da minha oração de

mãos. Cada dia passado na missão foi especial. Ali

intercessão pelos outros e a mirra da minha solidari-

aprendi a relativizar tantas coisas e dar valor a mui-

edade, colocando-me ao serviço dos mais pobres,

tas outras. Sobretudo, aprendi que só em Deus reside

daqueles que habitam nas periferias da nossa exis-

a nossa força e que quando nos dispomos à Sua von-

tência, tal como nos pede o Papa Francisco. A todos,

tade somos muito mais felizes. E foi esta felicidade

aqueles que estiveram presentes e aos que se uni-

que me fez equacionar toda a minha vida quando

ram pela oração, muito obrigada. Peço-vos continu-

regressei a Portugal. Já nada podia continuar a ser

em a rezar por mim, para que atenta aos sinais dos

igual. A alegria que habitava em mim por me ter

tempos, saiba viver na plenitude o seguimento de

entregue por completo ao serviço do próximo não

Jesus Cristo, ao jeito de Teresa de Saldanha. E sim,

podia acabar. Se fui feliz, porque não continuar a sê-

nada se pode comparar à alegria de ser toda de

lo?! – Esta foi a questão que me fez mudar de vida.

Deus!!! Se Deus te chama não tenhas medo de te

Entregar-me por inteiro a Deus, foi um desejo que

entregares por completo a Ele. Ele tudo providenci-

foi aumentando de dia para dia e que não consegui

ará para que sejas feliz. Foi assim comigo e agora

calar mais dentro de mim. E naquele dia 18 de Maio

digo como Teresa de Saldanha: Feliz, mil vezes

2014, em que intimamente me entreguei toda a Ele,

feliz sou eu e por tudo dou graças a Deus. Arrisca!

então houve paz no meu coração. Aquela paz que

Ânimo! Deus espera por ti!

Castro Daire

A oração de hoje

Irmã Ana Margarida Lucas

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brar momentos passados. A partilha das Irmãs,

permitiu

assim como toda a oração, ajudaram a refletir sobre

(re)ver pessoas

qual deve ser a nossa posição face aos acontecimen-

de quem já ti-

tos do mundo atual. Em jeito de conclusão, posso

nha muitas sau-

dizer que foi bom parar neste dia e aproveitar para

dades e relem-

falar um pouco com Deus. Rita Ferreira


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Externato de S. José:

Algés

Lisboa

Os grupos de catequese da adolescência e jovens da paróquia de Algés, 12 grupos, com os nomes dos apóstolos, no dia da Epifania, tiveram a missão Natal, que constou de uma missão de rua. Na Igreja foram enviados pelo pároco, percorreram as casas de Algés e Miraflores visitando as pessoas nos seus lares, entregando mensagens, distribuindo um A Paz tem sido tema nas aulas de Crescer na Fé e na

cartão de boas festas e um Santo Padroeiro.

Catequese do Externato de S. José – Restelo. Este é

Em grupo participaram na Eucaristia da partilha, onde

um trabalho coletivo dos pequenos artistas do Jardim

cada um levou materiais para uma família síria, que a

de Infância. A vivência da oração ajuda o ser huma-

paróquia acolheu.

no a encontrar equilíbrio e harmonia entre todas as

Na homilia o sacer-

suas dimensões. Rezar situa a nossa vida em Deus.

dote pediu a alguns

Não o informa das nossas necessidades, mas expres-

jovens que partilhas-

sa o nosso desejo de

sem o seu testemu-

que Ele faça parte

nho. Um dos miúdos

da nossa história.

partilhou que o mo-

Rezar diz que que-

mento mais emocio-

remos situar a nossa

nante foi quando foram a um apartamento, onde um

vida em Deus, com

idoso morava sozinho, este ficou emocionado por al-

tudo o que ela tem

Ir. Francisca Reis

de belo e grandioso, mas também de fragilidade e fracasso. Foi esta mensagem que quisemos passar aos nossos adolescentes do Externato que frequentam o 9º ano, e se estão a

da Pinheiro Bemposta

preparar para receber o Sacramento do Crisma, com a experiência de oração, ao estilo de Taizé que lhes proporcionámos esta semana. Foi bom ver a forma como eles se envolveram na oração. O silêncio, a participação… Tudo isto confirma mais uma vez que os jovens não deixaram de ser recetivos aos valores e vivências cristãs. Os mais pequenos do 1º e 2º ano e Jardim de Infância não tiveram missa de Natal, mas foram visitar o

A 25 de novembro, no Pinheiro da Bemposta, juntou-

Menino e oferecer-lhe a melhor prendinha, o seu co-

se um grupinho, poucos, mas muito bons para jantar,

ração. Também pediram que deixasse brilhar a luz

parar e rezar. Com São Domingos preparámos o cora-

pequenina do amor e da fé, para que se torne grande

ção para o Natal. E ainda receberam a surpresa da vi-

em cada um e possa alumiar tudo à volta.

sita da Ir. Alzira Marques.

Ir. Assunção Faustino


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Dominismeeting

De 10 a 12 de Fevereiro de 2017, hou-

qualquer outra pessoa,

ve um (re)encontro, em Fátima, de 5

que perdeu o ente que

anos de experiências do Dominismis-

amava, recordar, mesmo

sio: o Dominismeeting. Quando lá

os bons momentos, é di-

cheguei, foi realmente muito bom ver

fícil. É uma verdade que

caras conhecidas e outras ainda para

custa a aceitar e por isso

conhecer. A sensação de lá estar, fez-

temos diferentes modos

me recordar um pouco do que senti na

de reagir a esta realida-

semana que fiz voluntariado na Guarda

de… E é aqui entra o

e depois em Castro D´Aire. (…) No meu dia-a-dia,

meu espelho… No meu espelho há uma camada que

vive-se muito a rotina, acordando já sabendo o que

é a minha agressividade. Uso-a quando sinto que me

irei fazer durante o dia… Aqui foi diferente. Sabia

vou magoar. Consequentemente, quando por exem-

que o que iria fazer neste fim-de-semana, seria algo

plo tentam falar comigo, sou agressivo. Por conse-

de novo, iria quebrar a rotina! Gostei muito da parte

guinte, as pessoas recuam, afastando-se de mim. Este

da tarde de Sábado quando visitámos os doentes/

encontro mostrou-me que é preciso ser-se vulnerável

idosos do lar de S. Francisco… Foi uma sensação

para deixarmos que nos mostrem qual o caminho que

muito boa, pois eles eram muito divertidos e canta-

Ele quer. O reencontro com alguns foi muito fixe,

vam, dançavam e batiam palmas. Senti que eles esta-

consegui ter momentos de silêncio... conversar com

vam mesmo felizes!!! Este dar sem interesse é muito

algumas pessoas e saber que não sou o único com

reconfortante e são estas pequenas coisas que nunca

determinada opinião, ou que não sou só eu, que faço

me fazem esquecer quem eu sou e a minha missão

aquela coisa… Para mim este fim-de-semana foi uma

para com o mundo. (…)Houve também a missa das

montanha russa, tanto conversei e partilhei o que me

bodas das Irmãs, em que fiquei a perceber melhor a

ia na cabeça como deixei algumas perguntas para

vocação delas e o quanto elas se sentiam felizes por

quando estivesse com Ele. Ele pode ainda não ter res-

serem freiras. Destaco a Irmã Samuel que com 75

pondido, mas eu sei que no meu dia-a-dia vou conti-

anos de vida consagrada, é feliz como qualquer outra

nuar a pensar nessas perguntas e eventualmente vou

irmã que lá está. Aí aprendi sobretudo que mesmo

obter uma resposta. A caminhada do Domingo de

que tenha altos e baixos, Deus nunca me abandona e

manhã foi algo de espetacular. Ando bastante por

que está sempre aqui comigo para tudo o que eu pre-

Aveiro, mas o silêncio com que íamos e o facto de

cisar. Finalmente, percebi que tudo o que eu vivi nes-

estarmos a rezar o terço foi algo que me confortou

te fim de semana, será algo que nunca esquecerei,

muito. A passagem pelo Santuário com um colega

pelas pessoas fantásticas que conheci, pelas amizades

também deu para perceber o que se passava e estar

que fiz, pelo apoio das Irmãs e sobretudo por estes

10 minutos lá dentro foi o suficiente para sair com a

momentos intensos que tive, que fazem cada vez

consciência um bocado mais leve. É mais um desafio

mais parte de mim. Por isso obrigada por tudo e até

com que saímos deste fim-de-semana. Temos todo o

um próximo encontro!

tipo de distrações que nos podem levar a não aceitar

Sandra Guimarães

o desafio, mas a nossa consciência sabe que temos de Vou partilhar o meu “espelho” e aquilo que senti e pensei no Dominismeeting. (…) Para mim e para

parar, pensar e enfrentá-lo.


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- Encontro de Jovens Física e mentalmente recarregado, estou pronto para

adivinham, para concretizar objetivos já definidos…

mais uma semana e para o desafio que nos foi pro-

No fundo, para darmos tudo o que pudermos de nós.

posto neste DominisMeeting.

(…)Pudemos fazer uma visita a lares de idosos, para

Luís Almeida

voltarmos a reO que eu mais gostei neste

encontrar o espí-

fim-de-semana foram os

rito da alegria,

momentos de reflexão que

do amor, do que

tivemos em grupo... Foi a

é ajudar o próxi-

primeira vez que tive com

mo. É com estes

um grupo enorme e com

sentimentos que

pessoas mais velhas do que

posso ver a mis-

eu. No início, tive um pou-

são que tenho

co de receio e insegurança

pela frente e do

porque só conhecia as mi-

que consigo dar

nhas primas e a Bruna, mas

e oferecer a to-

com o passar do tempo

dos.

senti-me

ainda assistir à

acolhida

pelos

Pudemos

membros que constituem este grupo. No Sábado ado-

missa das bodas das irmãs, com 25, 50 e 75 anos de

rei as histórias das Irmãs na Eucaristia das Bodas,

vida consagrada. Foi um momento de orgulho, onde

visto que as contavam como se tivesse sido hoje. Re-

pudemos ver realmente como foi a vida delas e como

parei que as Irmãs emocionavam-se de alegria e de-

estão orgulhosas do seu caminho, de que não se arre-

monstravam um grande afeto pela sua vocação. O que

pendem de nada e vivem cada dia como se fosse o

mais me marcou neste fim-de-semana foi o reviver de

primeiro… É nisto que nos apercebemos que Deus

momentos passados. Apesar disso, neste encontro

nunca nos abandona e está sempre connosco para o

percebi que por mais que as pessoas estejam no abis-

que mais precisarmos. Por fim, admiro-me e orgulho-

mo, Deus está sempre lá para nós, nunca nos abando-

me do que já vivi com esta família e do que ainda

na, mesmo quando pensamos que Ele já lá não es-

vou viver, aprendi imenso e é uma sensação incrível.

tá. Outra coisa que me marcou foi quando as Irmãs

Só tenho a agradecer, pelas pessoas fantásticas que

falavam, nos momentos de reflexão, pois eu conse-

conheço e por me apoiarem nos piores e melhores

guia sentir cada palavra que diziam e por isso sinto- momentos. Bruna Leite me muito grata. Em conclusão, este fim-de-semana O Dominismeeting foi não só um encontro com jofoi muito bom pois fiz amizades novas, as Irmãs apoivens, mas essencialmente um encontro com Deus. aram-me e levo deste encontro a importância da oraNeste encontro, mesmo com o tempo ocupado, houção e da partilha. Apesar de ter sido pouco tempo, ve tempo para tudo, incluindo a oração. agradeço a todos os que fizeram parte deste encantaO Dominismeeting foi importante porque conciliou dor fim de semana. Daniela Guimarães três aspetos essenciais: o encontro com Deus (na Subscrevendo o que os meus colegas referiram, serviu para arranjar motivação para os tempos que se

oração/meditação), a partilha e o encontro com o próximo. Além disso ajudou-me a “abrir os olhos” (Cont. na última Pág.)


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Guimarães

Leiria

Colégio de Nossa Senhora de Fátima No passado dia 16 de novembro, realizou-se o primeiro festival das leguminosas no Colégio de Nossa Senhora de Fátima. Alunos e professores tiveram a oportunidade

Hoje presenciei na minha paróquia, com um grupo de jovens, um encontro realizado pela Ir. Flávia, dominicana e a Natália Faria. Falaram do VTS, do Dominismissio e alertaram, realmente,

de almoçar ao ar livre e experimentar as mais diversas leguminosas. No

passado

dia 16 de dezembro realizou-se

no

CNSF o tão para prestarmos atenção a certos assuntos que

ninguém se esqueceu do objetivo principal das comemo-

nos podem ajudar diariamente, tais como: falar

rações do encerramento do 1º período letivo: angariação

com Deus; ter confiança em nós e nos outros;

de fundos para o centro de acolhimento da cidade de Lei-

saber que mesmo tendo um problema, que não

ria. Tudo foi possível graças à generosidade e empenho

podemos desistir, mas sim conseguir ultrapassá-

de toda a comunidade na venda de deliciosas iguarias

lo e que podemos ter experiências novas na vida,

que reconfortaram o estômago. Como não podia deixar

como o voluntariado.

de ser, as fantásticas exibições de ginástica rítmica e

Hoje senti-me muito bem, e orgulhosa de mim

acrobática e as atuações teatrais e musicais dos alunos do

mesma por lhes ter transmitido o que vivi na-

2º e 3º ciclo animaram os presentes. Tal facto contribuiu

queles dias, em Agosto, em Castro Daire, duran-

para a atmosfera de natalícia reconfortante que se fez

te o campo de Trabalho, que me marcaram

sentir. À semelhança do ano anterior, o VTS Leiria vol-

imenso, pois foi uma experiencia única, ajudar

tou a participar ativamente através da venda de manuali-

os outros é das melhores coisas que podemos

dades numa banca à entrada do edifício.

fazer para nos amarmos como Deus nos ama.

Ida ao Lar de idosos… porque quem dá alegria recebe muito mais … A Festa de Natal do ATL (Atividades de Ocupação dos Tempos Livres) da Casa da Sagrada Família decorreu

com

musica e animação....

Guarda

Bruna Leite

esperado e conhecido convívio de Natal. Apesar do frio,


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Frei Bruno Cadoré - Mestre Geral OP Bruno Cadoré esteve no Porto, no Convento e Paró-

fosse curta mas a mensagem de que estamos prontos

quia de Cristo Rei (onde estão dominicanos), seguin-

para dar de beber aos jovens o que é nosso foi trans-

do a sua visita para Fátima (onde estaria com as Mon-

mitida.

jas e com os Frades que pertencem à ordem), termi-

Na hora da comunhão, estive a reparar num frade que

nando a mesma visita em Lisboa, no Convento de

estava a dar a comunhão aos mais jovens e crianças.

São Domingos. Assim, no passado sábado dia 7 de

Houve um momento em que um menino que ainda

janeiro, a Comunidade do VTS de Aveiro e Pinheiro

não tinha feito certamente a 1ªcomunhão, viu os res-

da Bemposta deslocou-se até ao Convento de Cristo

tantes colegas estenderem a mão para receber o

Rei para estar, ouvir e conversar com Bruno Cadoré.

"corpo de Cristo" e esticou também. Nisto, o frei põe-

Pelas 19h horas, teve início a Eucaristia na Igreja do

lhe a mão na cabeça e faz-lhe o sinal da cruz na testa.

Convento, presidida pelo Frei Pedro Fernandes. Aqui,

Na altura emocionei-me bastante, só pelo facto de ter

a homilia foi feita pelo Mestre Geral em francês e

agido assim, simplesmente, em vez de dizer à criança

traduzida para português pelo Frei Pedro. Depois da

que

ainda

não

podia

comungar.

eucaristia, foi tempo de estar

A

companhia

foi

com Cadoré. Trocamos algumas

fantástica, desde os

palavras, dissemos quem somos

membros do VTS às

e o que fazemos. Nesta mesma

Irmãs, senti-me real-

Celebração, estiveram presentes

mente em família." Francisca Aires

as diversas Comunidades das Irmãs Dominicanas, movimentos juvenis e leigos com a mesma

"Ver o Mestre Geral

espiritualidade. Fica o testemu-

ao vivo foi estranho

nho dos Voluntários Teresa de

mas ao mesmo tem-

Saldanha que estiveram presentes:

po incrivelmente familiar. Estranho porque estava

"Foi interessante este breve encontro com o Mestre

habituada a pensar no Mestre Geral quase como o

Geral, que proporcionou a oportunidade de ficar a

papa, lá longe uma pessoa muito ocupada e difícil de

conhecer o carisma e a envolvência dos Dominicanos

pôr a vista em cima, mas incrivelmente familiar pois

de uma forma mais informal. Gostei também de

revelou-se uma pessoa muito próxima, durante o jan-

acompanhar as Irmãs que foram connosco, mas de

tar esteve sempre a conversar com vários jovens, in-

uma forma especial a Irmã Samuel que me surpreen-

clusive connosco, e foi sempre muito simples e inte-

deu pelo seu apurado sentido de humor e vivacidade."

ressado em saber o que andamos por cá a fazer. A

Manuel Fernandes

eucaristia também foi muito bonita, na homilia o mestre geral fez referência à nossa responsabilidade

"Rever o Mestre Geral foi como um encontro famili-

de como cristãos sermos testemunhas, pregadores do

ar. Na Polónia não tive a oportunidade de me aproxi-

Evangelho tal como S. Domingos. Foi um fim de tar-

mar e cá, o VTS, conseguiu ter um pequeno diálogo

de bem passado e claro não pôde faltar a tão esperada

com ele. O facto de não falar português e estarmos

selfie com o Mestre Geral, pena que não pudemos

um pouco nervosos fez com que a nossa conversa

estar todos." Liane Pinho e António Sousa


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Congresso Internacional - Ordem dos Pregadores

No dia 18 de janeiro, após uma bela viagem, chega-

dois a dois em comunidades de Santa pregação.

mos à bela Roma. Depois de levantar as pastas, vali-

A segunda nota-chave foi do Frei Felicíssimo Martí-

dar as inscrições dirigimo-nos à Universidade em

nez, op. Pregar com o corpo todo. A importância de

autocarros. O Congresso começou com um vídeo da

comer e beber juntos, o corpo traduz encontro ou dis-

Província Francesa, que destacava o cão com o facho

tância. Pregar e conversar sem considerar, sem olhar

na boca e alguns padres explicavam como viviam a

o outro, é monólogo A importância da Palavra, na

pregação. Muitos países, de todos os continentes;

cultura atual. - Segundo Humbert de Romans: "É

monjas, frades, leigos (mais e menos jovens, o nosso

preciso pregar fora da pregação". Acolher, olhar,

VTS) e freiras reunidos na mesma fé, na

considerar o contex-

mesma espiritualidade. Frei Carlos Azpi-

to do outro. Pois

roz, op, ex-Mestre Geral explicou como

negar a palavra é

começou o projeto deste Congresso, em

negar ao outro a sua

2006… rimo-nos porque alguns elementos

dignidade.

do VTS, nessa altura ainda brincavam com

E

bonecas… Depois, o Coral do Instituto

workshops, bem co-

São Domenico cantou o hino do Jubileu,

mo nos painéis da

ajudando-nos a rezar: Laudare, benedece-

Tarde, fomos perce-

re, predicare. O Cardial Domenic Duka, op, de Praga,

nos

vários

bendo que o encontro, o outro é a terra sagrada onde

fez uma oração, em que

acontece a pregação.

evocou alguns Santos da

“Houve muita partilha entre todos os participantes

Ordem.

provenientes de todas as partes do mundo que pro-

O

Frei

Mauro

Johri,

vocam uma reflexão sobre a nossa realidade. Co-

OFMcap falou-nos de São

mo dominicanos, somos chamados a pregar, pela

Domingos e São Francis-

Palavra e pelas ações, sobretudo nas situações mais

co. Seguidamente fomos presenteados com música

urgentes, que nos deixam receosos e desconfortáveis.

litúrgica, num Concerto orientado pelo Fr. Robert

Bruno Cadoré, mestre geral, no seu discurso de despe-

Mehlhart, 4 excelentes músicos e um bom coro.

dida, lembrou-nos a importância de falar de Deus às

Cada dia foi muito rico e intenso destaco no dia

pessoas mas de como é primordial falar das pessoas a

19, o tema foi "o encontro". A Ir. Mary Catherine

Deus, estar vigilante, contemplar o mundo, tanto nas

Hilkert, após as Laudes rezadas em francês iniciou os

suas alegrias como nas suas necessidades. E tudo

trabalhos. "Em Jesus Deus encontra o Homem da for-

terminou com a Eucaristia presidida pelo nosso Papa

ma mais íntima possível". Pregar implica uma con-

Francisco (tanta emoção!) que nos convida a ser real-

versão do pregador e do ouvinte, implica conhecer,

mente sal que salga e luz que ilumine, ao jeito de S.

observar, ouvir... Assim fez Jesus, ficava sozinho,

Domingos. Foi bonito ver o Mestre Geral dirigir-se ao

retirava-se, rezava; no caminho de Emaús escuta co-

Papa, no momento de pós-comunhão, tal e qual como

mo se de nada soubesse, espera as perguntas... Tal

há 800 anos aquando da fundação da Ordem. Passado

como São Domingos escuta o estalajadeiro herege e

tanto tempo, a realidade muda mas o desafio, esse é o

dialoga com ele toda a noite, vive no meio do povo,

mesmo: pregar a Boa Nova à humanidade. “

em pobreza, em comunidade; tal como Jesus, envia

Ana Emanuel Nunes


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Aveiro

Encontro – “À procura da luz”

um encontro do 12º ano, em Shoenstatt, na Gafanha da Encarnação. (…) Cada um escolheu uma leitura para refletir, no seu espaço, de forma a estar sozinho com ele mesmo. A reflexão foi algo difícil, mas, no entanto, passou bastante rápido. Cada vez percebemos mais que é importante termos algum tempo para nós mesmos. Quando nos reunimos todos de novo fizemos a avaliação do encontro usando algumas frases da bíblia. O encontro pode ter sido no mesmo sitio de sempre, mas acho que desta vez teve mais impacto nas pessoas.

"Estou aqui para ti."

No dia 21 de Dezembro, após arrumar a loja, o VTS organizou mais uma vez a distribuição de casacos pelas ruas de Aveiro no âmbito do projeto "Heat the street", que tem como objetivo angariar casacos para as pessoas que mais necessitam e colocá-los em zonas visíveis da cidade. Nos casacos foram colocadas etiquetas que se encontram no Facebook da iniciativa onde se pode ler "Estou aqui para ti. Se estás na rua com frio, leva-me contigo para te aquecer". Texto e fotos de Daniel Graça

Nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro de 2017 fomos para mais

É verdade que com menos pessoas se torna mais fácil estar concentrado e o lugar estar reconstruído também deu outra ideia de conforto que ainda não tínhamos tido lá. O encontro foi essencial e a palestra do Fernando foi super importante.

Luis Almeida

(Pode ler completo em http://pastoraljuvenilidscs.blogspot.pt/)

Festa das Bem-aventuranças: 7ºcatequese No dia 28 de janeiro realizámos o nosso compro-

que fizemos, pois foi-nos dito que tínhamos que do-

misso, que começou na casa da nossa catequista,

ar a uma pessoa, e eu dei à minha mãe. Foi uma tar-

Irmã Flávia. Fomos recebidos com enorme carinho

de muito interessante e diferente, gostei bastante e

por ela e pela Natália, sendo que a partir daí come-

espero caminhar ao vosso lado.

çou a nossa aventura. Estivemos a conversar um pouco, porque tínhamos que combinar estratégias para fazer os nossos jogos, tudo isto na casa das Irmãs. Foi dado um mapa para nos orientarmos pois não conhecíamos a casa (embora eu já tenha ido assistir à Eucaristia de domingo), fizemos desenhos, lemos, e as nossas catequistas prepararam o lanche. Em grupo saímos em direção à Sé, para nos organizar, pois às 19 horas começava a nossa missa. Foi distribuído tarefas, as quais eu fui fazer o ofertório, estava lá a minha mãe sendo que no fim da cerimónia eu entreguei-lhe um desenho

Gonçalo Silva

“Em primeiro lugar reunimo-nos e visualizamos um vídeo na casa das Dominicanas. Depois, formamos grupos e entregaram-nos mapas para nos guiarmos. De seguida, visitamos as Irmãs mais velhinhas e depois fizemos um cartaz e um cartão para entregarmos a alguém especial. Visitamos a capela e por fim, regressamos à primeira sala onde fizemos outro cartão com as BemAventuranças. Após esta visita lanchamos para que depois nos preparássemos para a missa e distribuíssemos tarefas. De seguida, participamos na nossa missa.

Lara Ferreira


para estar mais atenta aos outros que

ou mesmo um sorriso para tornar o dia do outro

me rodeiam. Ao focar-se no perdão e na partilha

mais feliz. Outro aspeto que retive deste encontro

fez-me olhar para o outro como um próximo.

foi o aceitar a vontade de Deus, que nem sempre é

(cont. da pág. 6)

Através de pequenos ges-

a minha. O nosso sim a Deus deve

tos podemos fazer a dife-

ser diário porque Ele todos os dias

rença. Às vezes basta uma

nos chama a novos desafios.

palavra amiga, a partilha

Ana Mercês

Encontro de Animadoras da Pastoral Juvenil e Vocacional Dominicana Jovens e Animadoras da Pastoral Juvenil e Vocacional (PJV) das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, reuniramse no passado dia 19 de novembro em Fátima no Hotel das Dominicanas. (…)Continuamos a trabalhar e a dar o nosso melhor no Serviço da e para a Comunidade. Contamos convosco e com a vossa oração! (Notícia completa no bloque)

VTS Leiria No passado dia 17 de dezembro o VTS Leiria reuniu-

Após uma breve, mas cordial conversa com a Madre

se para mais um encontro local anual.

Provincial e por forma a repor energias, seguiu-se um

Por volta das 9h os vários integrantes do grupo en-

almoço bastante reconfortante. Ainda houve tempo

contraram-se na entrada do Seminário de Leiria, on-

para planificar atividades e temas de estudo, recolher

de assistiram a uma palestra. Esta última decorreu

vestuário para o centro de acolhimento local…

entre as 9h30 e as 14h e focou-se na temática dos

Para finalizar o encontro, a comunidade de Leiria

grupos católicos, do papel que cada integrante tem

rezou a fim de se preparar para o novo ano e de mo-

para o seu crescimento e na dinamização de ativida-

do a entrar na espiritualidade do centenário das Apa-

des por parte dos mesmos.

rições de Fátima.

Beatriz Marques

Encontro para Adolescentes - De 10 a 12 de março, em Fátima (Dos 14 aos 16 anos) (Inscreve-te ou para mais informações: alziraferreiraop@hotmail.com) Tríduo Pascal com as Irmãs

- De 13 a 15 de abril, em Aveiro

(Maiores de 18 anos, aprofundamento da fé - grupo pequeno)

Agenda

Passeio da Família Dominicana - 29 Abril Dominismissio em Estremoz - Agosto

Mais atividades em: pastoraljuvenilidscs.blogspot.pt Email: pastoraljuvenilidscs@live.com.pt


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