Em linha nº13

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EM LINHA...

De Junho a Outubro 2016, nº 13

Pastoral Juvenil, Província de Nossa Senhora do Rosário

Informa-te na pág. 1

Dominismissio V em Castro Daire “Vou de coração cheio. E o

Dominismissio

aca-

bou… DE COMEÇAR!” Ana Emanuel Nunes

(Segue todos os testemunhos nas págs 6 a 8)

JMJ 2016 - Cracóvia Polónia) Formação de Formadores Dominicanos (Descobre mais na ultima página)

Tudo nas págs 1 a 3


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IDYM

A participação no IDYM foi para mim uma grande oportunidade de aprofundar a minha fé. Com este encontro consegui maravilhar-me com a grandeza da Família Dominicana espalhada pelos 4 cantos do mundo. Foi de uma riqueza imensa contactar com tantos jovens de diferentes culturas, que assim como eu, seguem a Cristo e vêm em São Domingos de Gusmão um modelo a seguir. Ao visitar os diferentes locais por onde São Domingos passou e onde fundou a Ordem dos Pregadores, senti uma paz imensa e uma alegria inexplicável.

Ana Teixeira

JMJ Crácóvia (Polónia) - 27 Julho a 1 Agosto 2016 Quando me pediram para escrever um texto sobre as

riência de ficar em famílias de acolhimento, pelas

JMJ começaram a surgir várias ideias que queria

aventuras que tivemos, pelas palavras do Papa que

registar. Foram tantas as experiências e as aprendi-

disseram tanto, pela subida à Torre do Santuário da

zagens que era difícil conseguir transmitir/escrever

Divina Misericórdia que me levou a pensar que so-

tudo. Por onde podia começar? Pela fantástica expe-

mos tão “pequenos” perante a misericórdia do Pai, ou pela visita a Auschwitz? Podia falar de todas essas coisas que me tocaram de forma particular ou tantas outras experiências que tivemos, mas depois de muito pensar, de escrever e apagar, decidi falar da minha experiência como leiga Dominicana.


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Saímos de Portugal como representantes do VTS,

existiam tantos Dominicanos pela Polónia.

até levávamos a camisola vestida, literalmente, no

Dominicanos dos “quatro cantos” do mundo. Sempre

primeiro dia. Mas foi na celebração dos 800 anos da

que conseguíamos identificar algum fazíamos uma

Ordem dos Pregadores, na Basílica Dominicana de

festa” e era um orgulho dizer que também eramos Do-

Santa Trindade, onde se reuniram centenas de pesso-

minicanos.

as de todo o mundo, que me senti em casa, em famí-

As JMJ foram sem dúvida uma experiência sensacio-

lia, mesmo longe de Portugal. Foi impressionante

nal, para além das aprendizagens, partilhas e muitas

ver tantos jovens, e menos jovens a participar na ce-

outras coisas ficaram a vontade de voltar à Polónia e

lebração, a Basílica estava lotada. Foi uma celebra-

de participar nas

ção grandiosa, apesar de ser em polaco. Tivemos a

próximas JMJ,

oportunidade de ver e ouvir o Mestre Geral, que era

em 2019, ou pró-

uma coisa que pretendíamos, afinal não é todos os

ximas na Europa.

dias que se tem a oportunidade de “estar” com o

Andreia Silva

Mestre Geral (só faltou mesmo a selfie). Infelizmente, não conseguimos ficar para as restantes atividades, que se estendiam durante a noite toda, pois o cansaço

era

algum, mas aquele bocadinho já valeu

muito

a

pena. Nos restantes dias foi bom ver como

“JMJ 2016 Cracóvia”

caram presença na XXXI Jornada Mundial da Ju-

Após vários meses de preparação, catequeses, anga-

ventude em Cracóvia, Polónia.

riações de fundos… e de mais 3147 km de autocar-

Ao longo daquela semana todos os presentes foram

ro, o maior evento religioso – onde se celebra a fé

convidados a partilha vivências na espiritualidade

católica,

se

cristã, a descobrir a santidade de Jesus Misericor-

conhece me-

dioso, do Santo Padre João Paulo II, da Santa

lhor

Faustina Kowalska…, a mergulhar no património

a cristã

doutrina e

histórico e cultural polaco – no qual se destacam

se

as minas de sal, o campo de concentração de Aus-

constrói pon-

chwizt, a praça de Rynek Glowny, o castelo real

tes de amiza-

de Wawel…, a esclarecer dúvidas perante diversos

de e esperança entre povos – chegara finalmente.

bispos, a adorar a Cruz e o Ícone da JMJ - trazidos por

Assim, de 25 a 31 de julho quase 3 milhões de cris-

jovens provenientes do Rio de Janeiro e levados por

tãos provenientes dos quatro cantos do mundo mar-

jovens polacos…


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Porém foi a Missa de Abertura, a Via Sacra e a che-

faz e fará levantar do sofá e viver a nossa vida de

gada do Papa ao campo de Blonia, bem como a mis-

forma livre agora e sempre… Numa caminhada que

sa de envio no campo da Misericórdia que ao olhar

começou nas JMJ de Cracróvia e que se perpetuará

o céu toda a magnitude de Deus se revelou. Foi ao

no tempo, a que chamamos de VIDA.

ouvir o hino com o lema "Bem-aventurados os mi-

Beatriz Marques

sericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia" cantado em diferentes línguas que se sentiu a união de todos os que acreditam e divulgam uma mensagem com 2000 anos e que ainda ecoa nos nossos corações. Foi a receção dos lares dos polacos - que diariamente nos esperavam com um grande sorriso na cara e nos ofereciam o que de melhor tinham para dar – que permitiu considera-los família. Foi ao caminhar na rua e ver como todos se cumprimentavam cordialmente que percebi que eramos realmente irmãos. Foi tudo isto e muito mais, que nos fez,

C N S F L E I R I A a

sensibilização destinadas às crianças do pré-escolar De 13 a 14 de Novembro, os alunos do 6º ano e do 1º ciclo. do Colégio Nossa Senhora de Fátima, participaram na atividade, denominada: "Desafio". As instalações da Casa da Cáritas da Praia do Pedrogão acolheram esta já tradicional visita e

estudo que marca os jovens estudantes. Foi uma atividade muito animada, onde em clima de brincadeira e de piratas se trabalhou valores e assuntos sérios!

No dia 27 de outubro, mais de 200 crianças, do préescolar e 1.º ciclo, receberam na nossa "casa dos Livros" o simpático e bem-disposto escritor, António Mota. Foi um encontro literário muito enriquecedor e

repleto

de

histórias inventadas por este

A 13 de outubro iniciou-se o projeto “Pé na Rua”, amigo escritor. em Leiria, para aprender a ser peão com ações de (fonte: CNSF)


Encontro Nacional VTS

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Não estava à espera de sair sexta à noite, normalmen-

mirado com aquilo que as pessoas do grupo pensam

te as viagens são mais cansativas, mas apesar disso

de mim e fez-me sentir espetacular, fez-me sentir fi-

fez-se muito bem.

nalmente integrado.

Instalámo-nos, esperámos que todos chegassem e fi-

Depois desta palestra, que é que calha mesmo bem?

zemos uma dinâmica para conhecer as várias pessoas

Exatamente o almoço. Comida saborosa, companhia

do VTS.

espetacular, tudo o que era preciso estava nas refeições

Eu para variar, comecei por me apresentar para que-

ali em casa.

brar o gelo. A dinâmica começou por ter um desenho

(…)Este fim-de-semana também foi o encontro nacio-

de uma árvore, esta que tinha sido plantada por Tere-

nal dos escuteiros e por consequência tínhamos de fa-

sa de Saldanha e todos preenchemos os ramos com

zer uma atividade com eles. Dar-lhes a conhecer Tere-

folhas, nós completamos esta semente.

sa de Saldanha. Foi sem dúvida um bom desafio mas

Como em todos os encontros acordar cedo é uma difi-

todos os grupos participaram, integraram-se super bem

culdade mas pôr-nos acordados é sempre fácil. E uma

e mesmo com alguns contratempos conseguimos reor-

das melhores formas de nos acordar é começar a ma-

ganizar-nos e tratar de tudo.

nhã com uma palestra pelo senhor Fernando. Sim-

Foi uma atividade emocionante, cansativa mas, no fi-

plesmente espetacular, pôs-me em lágrimas e por ou-

nal não podíamos estar mais orgulhosos.

tro lado pôs-me um sorriso na cara. É super contagi-

Fomos para casa, preparar o jantar, descansar, organi-

ante o otimismo

zar a vigília, as coisas do

que o senhor pas-

costume, antes de jantar. Ao

sa e que nós co-

jantar muita conversa, muita

meçamos também

gargalhada, excelente mes-

a passar! Além

mo.

deste

otimismo,

A vigília depois do jantar foi

também nos pas-

qualquer coisa… Foi super

sou a mensagem

silenciosa, emocionante, cal-

de acreditar em

ma. Sem dúvida um ambien-

nós. Eu sou ca-

te de vigília.

paz, eu tenho capacidades! E claro, para continuar

E depois de um dia cansativo, temos a melhor parte, ir

esta ideia de capacidade, temos de construir com

para a cama e prepararmo-nos para o porquê daquele

massa a construção mais alta, mas com uma base para

encontro.

se segurar. Simplesmente fantástico, sozinhos pode-

Foi uma missa preparada por nós, onde alguns fizeram

mos ser fracos, mas juntos continuamos unidos e ul-

compromisso, outros renovaram e outros fizeram uma

trapassamos qualquer obstáculo.

oração. Foi o início de uma coisa um bocado maior do

A palestra teve muitas dinâmicas, sem dúvida. A que

que nós.

eu gostei mais foi quando nos puseram um papel co-

Ter feito o compromisso foi sem dúvida um grande

lado nas costas e as pessoas foram escrevendo os

desafio, mas é algo que tinha de fazer. Foi um dos me-

atributos que achavam que tínhamos. E ainda com a

lhores encontros a que fui, faço parte da família e todos

folha colada nas costas tínhamos de adivinhar aquilo

me vem como tal. É uma das melhores sensações que

que as pessoas tinham escrito. Sem dúvida fiquei ad-

me podem dar, sentir-me parte.

Luís Almeida


Dominismissio V

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De 17 a 24 de agosto

2º Dia, sexta

Vários jovens de diversas regiões do país – Aveiro,

Hoje foi mais um dia deste campo de trabalho…

Pinheiro da Bemposta, Leiria, Guimarães, Braga,

Tenho de confessar que o dia de hoje foi mais difícil

Coimbra e Caldas da Rainha – reuniram-se na sim-

do que aquilo que eu estava à espera, pois talvez eu

pática vila de Castro Daire para uma vez mais lou-

não estivesse preparada(…) Ver aqueles idosos na

var, bendizer e pregar o Senhor na incrível 5ª edição

Unidade dos Cuidados Continuados, muitos deles

do Dominismissio.

acamados, outros que não falavam, outros que não

O início desta inesquecível jornada foi marcado por

reagiam àquilo que nós íamos fazendo… Só estando

arrumações e desarrumações, por momentos íntimos

frente a frente com um idoso é que se percebe que

com Deus e com novos companheiros de aventura e

nós, jovens, ainda vivemos num mundo cor de rosa

acima de tudo, por reflexões acerca de motivações

onde pensamos que tudo é perfeito. Temos muito que

que levaram ao embarque nesta viagem.

aprender!(…) Porque quando tu vês uma pessoa num

Quando chegou a hora de servir o outro, procedeu-se

estado debilitado tens de sorrir, mas na verdade só te

à divisão do grupo de modo a que fosse possível

apetece chorar, por veres que as pessoas estão tão

abranger e colaborar com todas as valências da Santa

mal. Porque tu estando a olhar para ela, tu sentes o

Casa da Misericórdia, que sempre se mostrou aberta

que realmente é amar o próximo. (…)

e disponível para tudo o que fosse preciso.

Mas claro que o meu dia não foi só coisas más, tam-

Beatriz Marques

1º Dia, Quinta No fim de Maio recebi um convite para participar num campo de trabalho, numa terra que não conheço, bem lon-

bém houve coisas boas! Nem todos os idosos estavam debilitados e conhecemos pessoas bastante divertidas e com muita energia que realmente fizeram do nosso dia, um dia especial. (…) Sandra Guimarães

ge da minha cidade, e com pessoas que também não conhecia. Apesar

3º Dia, Sábado

de ser um pouco assustador, resolvi aceitar o desafio

No início do dia de hoje, na Unidade dos Cuidados

e, estando agora no segundo dia desta aventura, es-

Continuados, sentimo-nos muito retraídas porque foi

sas pessoas que não conhecia, assim como a vila de

difícil compreender as situações dos idosos, nomeada-

Castro Daire, acolheram-me de braços e corações

mente a falta de comunicação da maior parte deles.

abertos.

Consequentemente originou alguma insegurança no

Tive já a oportunidade de trabalhar junto da popula-

modo como nos relacionámos com eles.

ção mais idosa, que partilharam comigo histórias de

Os nossos maiores obstáculos foram iniciar os diálo-

quando tinham a minha idade, cantamos as cantigas

gos com os idosos e compreender os aborrecimentos

que eles cantavam e que toda a gente conhece, senti

deles. Todavia conseguimos ultrapassar os problemas

o carinho destas pessoas e a felicidade delas ao parti-

e dar a volta à situação, sendo capazes de, no fim do

lharem comigo as suas experiencias. Ana Rita Mendes

dia, compreendê-los melhor.

Bruna Leite e Rita Ferreira,


- Castro Daire Então começo por me apresentar: Eu sou a Laura, venho do Pinheiro da Bemposta e este é o meu quinto campo de trabalho. Hoje estive no lar São João de Deus, um lar onde acolhe várias pessoas de diferentes idades com perturbações. De manhã estivemos a cantar para eles e senti-me bastante feliz pois eles correspondiam ao cantar, bater palmas e até mesmo dançar. De tarde, fizemos umas atividades lúdicas com balões e senti que o caminho que estou a traçar está a ir num bom sentido. Eu adorei este dia, ele vai ficar na minha mente para sempre e espero que o meu cérebro não vacile pois estar com aquelas pessoas, receber todos aqueles beijinhos e sorrisos e até mesmo ver as suas tristezas mostrou-me que sou uma pessoa muito sortuda mas também que nunca conseguirei ser tão transparente como eles conseguem. Laura Silva

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Ritinha para a assistência. Desta vez a senhora deixou -nos participar mais nas visitas podendo desejar um bom almoço aos idosos visitados.(…) Na parte da tarde estive na parte “principal”, por assim dizer, com os idosos mais independentes e participativos. (…) Chegou a hora de virmos embora e quando chegámos a casa vim preparar a oração da noite com o meu adorado grupo “preto”. Luís Almeida 6º Dia Sou a Inês, vivo em Aveiro e já é o segundo Dominismissio em que participo. Adorei o ano passado e sem dúvida que posso dizer o mesmo deste ano. Hoje foi o último dia de trabalho nas Instituições e por isso foi difícil. Acabei na valência

4º Dia Foi o dia comunitário, com tem-

em que comecei, que foi o Lar São João

po para estarmos juntos, conhe-

tipos de problemas e deficiências. Ir para

cer melhor Castro Daire, estudar

lá no meu primeiro dia foi difícil, pois

como bons Dominicanos e um

tinha medo desta realidade tão diferente.

de Deus, um lar com pessoas com vários

bom jantar en-

Mas hoje, hoje foi exatamente o

tre nós e as

contrário! Havia utentes que se

Irmãs.

lembravam de mim e do meu

5º Dia Fui para o Lar

nome o que significa que servi o meu propósito e que consegui,

S. Pedro ao pé

de facto, marcar a diferença.

de casa. Sabia que em princípio ia para a assistência ao domicílio, mas antes disso estive com os idosos mais dependentes visto que também precisavam de atenção. Conheci novas histórias, novas pessoas, novas personalidades mas senti-me à vontade(…). Conheci uma senhora que teve um AVC à pouco tempo e lembrei-me da situação que o meu tio está a passar. Ajudei a funcionária a carregar a carrinha e fui com a

Cantei, falámos sobre Madre Teresa de Saldanha aos utentes e despedimo-nos deles. Uma senhora fez-nos uma canção e deu-nos um abraço tão caloroso que não me apetecia largá-la. À noite, tivemos uma oração aberta à comunidade e foi bom ver tanta gente a aderir. Espero que tenham percebido a verdadeira essência do Dominismissio. Foi um dia fantástico. Como todos os outros desta semana.

Inês Borralho


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7º Dia Chegámos ao fim do Dominismissio, para nós o primeiro. É difícil descrever todos os sentimentos que surgem nesta última etapa, a despedida. Vêm à memória todos os momentos por que passámos, todas as emoções que se ergueram, todos os sorrisos que provocámos, todos os medos e dificuldades que acabamos por superar… Foi tudo tão intenso, tão único. Apesar de vivermos em Castro

8º Dia, reflexão depois de regressar... Sou uma pessoa que cria muitas expectativas em relação a algo que realmente deseje. E confesso que queria muito este Dominismissio, esta semana em plenas férias para me dar, para me sentir útil, para experimentar de uma forma diferente o que é isto do voluntariado. Por isso, obrigada, Senhor. Pelos momentos de trabalho, pelos momentos de partilha, pelos momentos de oração, pelos

Daire, não tínhamos noção de al-

momentos

gumas das realidades que presen-

canso. Pelo grupo unido

meadamente as condições de algu-

que fomos, pelas amizades

mas habitações bem como as difidos

seus

No que toca às valências em que estivemos, foramnos proporcionadas inúmeras e diferentes experiências. Desde os mais debilitados aos mais capacitados, todos nos acolheram com sorrisos contagiantes. Ficámos felizes por fazê-los felizes, por mais efémero que fosse o momento de felicidade. Em relação ao grupo, apenas nos resta dizer que estamos extremamente gratas pela forma como nos receberam e acolheram nestes dias. Foram uma segunda família para nós e esperamos que isso não se altere daqui em diante! Foram dias inesquecíveis. (…) Até para o ano!

criadas. Por me sentir ver-

moradores

(vistas no apoio ao domicílio).

Gabriela Lemos e Rita Ferreira,

convívio,

pelos momentos de des-

ciamos ao longo destes dias, no-

culdades

de

dadeiramente em família. Pelo carinho daqueles idosos, pela alegria daqueles bebés, pela energia daquelas crianças, pela disponibilidade de todos os funcionários das instituições e pelo acolhimento de todos os habitantes de Castro Daire.(…) Então, acho que agora percebi… Que é preciso fazermo-nos pequeninos para alcançar as coisas grandes da vida. Que essas coisas grandes são as mais pequeninas, aquelas que às vezes deixamos passar tão despercebidas. Que são essas pequenas grandes coisas que nos impelem a ser mais e mais. Melhores! Maiores! Ana Emanuel Nunes

ta Catarina de Sena. Esta teve

do Rosário em Fátima, a

como tema o Jubileu da Ordem

Comunidade do VTS de

dos Pregadores, tendo sido pre-

Aveiro organizou uma

parada para o dia de S. Domin-

oração para a Comunida-

gos e adaptada para o dia referi-

de de Irmãs, para a co-

do, onde Irmãs e jovens adora-

munidade local de VTS e

ram

Aveiro: Completas

Depois da Peregrinação

o

Senhor.

para alguns estudantes universitários. Assim,

De coração cheio, a Comunidade partilhou um mo-

dia 28 de setembro às 20.30h realizou-se uma

mento de oração comunitária, no arranque deste

oração na Casa da Irmãs Dominicanas de San-

novo ano letivo.

Natália Faria


Peregrinação do Rosário

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Apesar de ter chegado um bocado mais tarde pude

cipar na ani-

assistir ainda à parte dos cânticos das conferências.

mação

da

Eu não conhecia os cânticos mas fiquei encantado

celebração

com as vozes de todos os membros do coro. Todas as

de sábado, a

Irmãs foram espetaculares sendo muito acolhedoras e

Basílica

ajudando no que era preciso. Pude conhecer gente de

Nossa

de Se-

outro VTS, o que foi muito bom, assim como conhe-

nhora do Rosário é muito bonita. Na celebração de

cer o outro grupo de jovens que estava connosco. Foi

domingo foi mais normal para mim em termos de

uma experiên-

ouvir as leituras e o evangelho e perceber que tipo de

cia diferente,

mensagem é que me está a passar e onde posso apli-

não estava à

cá-la. Depois da celebração de domingo tive um mo-

espera de algo

mento para conhecer um bocado de Fátima e dei um

assim. A co-

bom passeio acompanhado por algumas pessoas. Es-

mida era mui-

tava muito ansioso para voltar para Aveiro mas ao

to boa, os es-

mesmo tempo gostava de ter ficado mais algum tem-

tabelecimentos eram muito agradáveis e senti-me

po com todos para podermos conviver, o que é-me

muito acolhido. Gostei imenso das duas celebrações,

muito natural. Foi, sem dúvida, uma

tanto a de sábado como a de domingo. Foi bom parti-

boa experiência, gostava de repetir.

Luís Almeida

Benção e Arraial com Universitários - Aveiro Dia 11 de outubro, houve bênção do Estudante em Aveiro presidida pelo Sr. Bispo, D. António Moiteiro. Porque foi para a liberdade que

Há FESTA na loja… VTS Aveiro

Deus. nos libertou...

No dia 24 de setembro de 2016, o VTS

todos os que apareceram. A festa realizou-se entre

Aveiro, organizou uma festa na sua loja so-

as 9:30h e as 12:30h e os voluntários dividiram-se e

cial. A festa teve como principais objectivos

enquanto uns tratavam da divulgação no mercado

a divulgação da loja bem como da nossa

de Santiago, outros ficaram na loja a acolher os cli-

fundadora Teresa de Saldanha. Aproveita-

entes. Para mim esta festa valeu realmente a pena

mos o facto de estarmos no mês em que se

porque conseguimos não só angariar donativos,

realiza o aniversário de

mas também dar a conhecer o nosso

Teresa de Saldanha e ofe-

trabalho como voluntários de Teresa

recemos grandes promo-

de Saldanha, especialmente na loja

ções e uma fatia de bolo a

social.

Inês Borralho


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V Jornadas da Pastoral Juvenil

No assado dia 15 de outubro realizaram-se as V Jor-

conhecer e chegar a Deus. António Couto referiu

nadas da Pastoral Juvenil em Fátima sobre o temáti-

ainda da heteronomia, em oposição à autonomia,

ca "Construir-se como pessoa". Os primeiros temas

pois autonomamente não vou muito longe. Devemos

em debate foi: a perspetiva bíblica e da doutri-

acolher o que vem de fora,

na social da Igreja, onde o primeiro orador foi

pois, a palavra de Deus

D. António Couto, com o enfoque na visão bí-

também vem de fora. Cada

blica. D. António começou por informar os

um de nós não vale por

participantes de que os mesmos deveriam de

aquilo que é, mas por aqui-

estar abertos à influência de Deus. Devemos

lo que lhe é feito. Ajudou-

fazer as nossas construções a partir de cima, a

nos nesta reflexão:

partir do cume que é Cristo. . Este bispo pro-

- A perspetiva bíblica - D.

vocou os presentes, dizendo que é necessário

António Couto;

passar o paradigma, e construir-me a mim, não

- A perspetiva da doutrina

a partir de mim, mas a partir do Outro. Não

social da Igreja - Pe. José

consigo perceber a minha identidade sem o ou-

Manuel P. de Almeida;

tro; sirvo-me do outro para me conhecer e até mes-

- Questões atuais, a ideologia do género - Dr. Diogo

mo para chegar a Deus. Se eu tentar compreender-

Gonçalves. Fica o desafio de interpretarmos os nos-

me a mim mesmo, sem o outro, então estou a fechar-

sos sonhos, a nossa vida à Luz de Deus como verda-

me em mim mesmo. Eu preciso do outro para me

deiros cristãos!

Natália Faria

60 Anos de Vida Consagrada No dia 1 de Novembro, dia dos 60 anos de Consa-

me formou, a cada Irmã com quem tenho vivido e de

gração Religiosa da Irmã de Fátima, festejamos em

quem muito aprendi. Posso afirmar com muita alegria

comunidade e com o povo este acontecimento. Na

e humildade que sempre senti ser um pobre instru-

véspera tivemos uma Vigília de Oração, pela Irmã

mento nas mãos de Deus, que muitos milagres reali-

jubilada e pelas vocações. Tivemos a honra da pre-

zou em mim e no meu trabalho ao longo da minha

sença da Madre Geral.

vida.

“" A minha alma glorifica o Senhor e o meu espíri-

Vou fazer minhas as palavras de um desabafo muito

to exulta em Deus meu Salvador"

sentido e repetido da minha mãe que sempre guardei

Chegada a esta data da minha vida, 60 anos de

na minha memória: "por mais anos que eu viva, nun-

Profissão Religiosa, eu só posso ter atitudes de

ca irão chegar para pedir perdão e dar graças a

louvor e gratidão.

Deus".

Em primeiro lugar para com Deus que

Agradeço às irmãs desta comunidade

me escolheu, me chamou e me acompa-

que muito me tem aturado. Agradeço

nhou com imensas graças todos os dias

também a esta assembleia que está a

da minha vida. Em segundo lugar à minha Congregação que me recebeu e

Natália Faria

celebrar comigo este acontecimento. Muito obrigada!!!” Ir. Fátima Oliveira


Concurso Vocacional “Fazei tudo o que Ele vos disser”

Estremoz

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“Por iniciativa das Irmãs Domi-

que estamos

no

nicanas, sediadas na paróquia

ano da Misericór-

de Santo André de Estremoz, ao

dia de Deus. Bem

serviço específico do Lar de

hajam."

Santa Cruz, foi promovida uma Milú

exposição de trabalhos, realiza-

Maçaneiro

(Catequista 1º ano)

dos por crianças e jovens da nossa cidade. A iniciativa foi

“A vocação é um

muito bem acolhida e houveram mais de 70

aspeto fundamental da vida de todos os cristãos e por-

trabalhos sobre o tema da vocação. A exposi-

tanto tem que estar presente no caminho que as crian-

ção esteve patente na Igreja de S. Francisco,

ças fazem ao longo da catequese. Este concurso voca-

durante um mês, visitada e apreciada, particu-

cional foi uma iniciativa importante e interessante na

larmente pelos participantes na Eucaristia de

medida em que despertou as crianças para o chama-

Domingo. Foi uma iniciativa preciosa. Espe-

mento que Jesus nos dirige a cada um e para o qual devemos estar atentos. O facto da Irmã Ana Margarida ter ido aos grupos, e também a Irmã Rosália, partilhar um pouco da história do chamamento que Jesus lhes dirigiu foi uma interpelação que eles viram concretizada na vida de uma pessoa concreta. Os trabalhos

ramos por outras sugestões de interesse para todos. Parabéns às irmãs.

Pe. Fernan-

do (Pároco Santo André – Estremoz)

“Trabalhos todos muito interessantes. Nota-se nitidamente a participação dalguns familiares, o que na simples opinião, é muito positivo, assim como as catequistas também. Os temas escolhidos também muito bonitos. Penso que

que depois realizaram ajudou-os a descobrir muitas outras vidas, de pessoas concretas, que também responderam a Jesus das mais variadas formas e caminhos. Este trabalho e outros que se possam vir a realizar ajudam as crianças a interiorizar que a vida cristã é uma resposta a Deus que nos chama e que, para responder, devo estar atento aos seus apelos.”

Mª Luísa Rato (Catequista 5º ano e prof. EMRC)

Pray for Siria

este projeto deveria ter continuidade, uma vez Em Estremoz correspondendo ao apelo do Papa Francisco as crianças e adolescentes juntaram-se para rezar pela Síria! Fica este testemunho... E tu, juntas-te a nós?


Formação de Formadores Dominicanos

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No passado fim-de-semana de 22 e 23 de Outubro,

Entre dinâmicas e ritmos próprios deste tipo de en-

realizou-se em Fátima o 1º Encontro de Formadores

contros, encontrámos ainda tempo para uma visita às

organizado pela Pastoral Juvenil da Família Domini-

mongas dominicanas, onde mais uma vez compreen-

cana, no Convento dos frades dominicanos, em Fáti-

demos outro tipo de vocação, a qual não sendo um

ma. Abraçaram este projeto cerca de 10 jovens,

abraço físico é um abraço espiritual pois é a oração

membros das diversas comunidades do Voluntariado

permanente destas irmãs que muitas vezes nos dá o

Teresa de Saldanha e 8 noviços e 2 estudantes, do-

suporte invisível que sentimos operar nas nossas vi-

minicanos, os quais tomaram o hábito no passado

das, mesmo que nem sempre sejamos honestos para

mês de Setembro. Vocações distintas, mas como na

o receber e acolher ou estejamos atentos e desper-

Ordem Dominicana, nenhuma melhor que a outra,

tos para esse facto. André Silva

ninguém melhor ou pior que o outro, todos somos um entre iguais. O objetivo era aprofundar aquilo que chamamos de “espiritualidade dominicana” e para isso fomos “beber” à fonte fundamental, o nosso pai e fundador S. Domingos de Gusmão.

Em Aveiro, no FAN (Festival Aveiro é Nosso), que durou de 4 a 8 de Outubro, a Equipa do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) teve, mais uma vez, uma capela, um espaço de paragem! Foi uma Grande Equipa que todas as noites esperou os estudantes.

FAN

Convida-te a teres uma aventura na Luz, a entrares... a acenderes o teu fósforo por uma intenção, um desejo... Depois envia-te com uma aventura, com uma missão!

Encontro para Jovens - Dia 11 a 13 de fevereiro, em Aveiro dominismissio@gmail.com ou pastoralidscs@gmail.com (Ir. Flávia 911 074 369)

Encontro de Adolescentes (dos14 aos 16 anosm) - Dia 10 a 12 de março, de 2017 em Fatima

Mais noticias em: pastoraljuvenilidscs.blogspot.pt

Agenda


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