Jornal ora da Ação - fevereiro 2017

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Paróquia Nossa Senhora da Luz

Boletim Informativo Paroquial

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ANO XVI - Edição 231

Rio de Janeiro, fevereiro de 2017

CARNAVAL - TEMPO DE FESTAS, TEMPO DE FÉ Eis que surge o mês de fevereiro. E com ele, uma das mais esperadas datas de nosso calendário brasileiro: O Carnaval. Para muitos um período de realizações, pois é nesse momento em que artistas, ritmistas e passistas mostram todo seu amor e valor às agremiações cariocas que encantam o mundo com suas co m po s içõ e s s im ple s m e nte “maravilhosas”. Sim, aos olhos humanos é um show ver quanto brilho, quanto risos, oh! Quanta alegria, Mais de mil palhaços no salão!! Ou então ver multidões que não morreram atrás do trio elétrico baiano. E outros tantos, milhares de outros tantos seguindo um Galo na madrugada. O Brasil traz grande parte de sua cultura nos folguedos e festas que acontecem nesses 4 dias de carnaval. É sabido que desde o século VII A.C, na Grécia, já se cultuava o Deus Dionísio, Deus Baco em Roma, cujas festas em volta de fogueiras com utilização d e m á s c a ra s e d i s fa r c e s , simbolizavam a inexistência de classes sociais, mas também com apelo ao sexo e a embriaguez. Anos depois, Veneza se tornou

famosa por seu carnaval, cujos canais desfilavam Carros Navais verdadeiros carros alegóricos com seus mascarados, e que muitos dizem daí sua origem recente. E a igreja de Cristo como se comporta nesses dias? Para nós católicos não há um documento, um ofício legal proibindo a festa carnavalesca em nossas cidades. Mas conscientemente temos que nos manter longe do pecado. Pois, “ocasião de pecado é toda circunstância, coisa, lugar ou pessoa que estimule as paixões humanas, seduzindo a pessoa a pecar. – E atire a primeira pedra quem for capaz de afirmar, conscienciosamente, que os bailes e festas de carnaval atuais não são ocasiões mais do que propícias para todo tipo de pecado”. “Pode alguém caminhar sobre brasas sem queimar os

próprios pés?” (Pr 6,28). Talvez tenhamos que refletir o quanto nós buscamos nesses momentos o pecado e nos afastamos de Deus. Entregarmonos a bebida em excesso, à luxuria, à zombaria com o Sacro (Ratos e Urubus rasguem minha fantasia) e a símbolos pagãos que apregoam o mal (Carrascos, Batebolas, demônios e outros personagens) em nossas crianças “somos nós os que buscamos a ocasião, os que chamamos por ela; e buscar a ocasião em vez de ela nos buscar é, em vez de o diabo nos tentar a nós, tentarmos nós ao diabo...” (Pe. Manuel Bernardes, Sermões e Práticas, II) A igreja não adotou o Carnaval em seu calendário, ao contrário, ela deu um novo significado às festas: a QUARESMA. Esse período começa logo após o carnaval, terminando com o fim do pecado, ou “carne vale”, isto é, “adeus carne”. Que façamos de nosso Carnaval um período de aproximação de Deus e não de afastamento. Viva o Carnaval. Fonte: http://cleofas.com.br; www.ofielcatolico.com.br

Paulo Mesquita

Cidadão: Indulgência No Ano Mariano.

Orientação: A História De Maria No Brasil.

Formação: Beatos Francisco E Jacinta - Irmãos Videntes De Fátima.

Ora Da Verdade: Febre Amarela – Importante Vacinar Quem Vai Para Áreas De Risco..

Pastoral: Um Anjo De Luz Entre Nós.

Reflexão: O Carnaval E O Cristianismo.


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