A Voz da Glória Ano 6 Edição 19

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Boletim semanal - Ano VI - Edição 19 - Domingo de Ramos

Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ


Pascom Nossa Senhora da Glória Pároco - Padre Geovane Ferreira da Silva Dirigente espiritual - Diácono Jorge

Agentes - André Pessôa Flávia Mascarenhas Maria das Graças Luciana Gonçalves

IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ

Coordenação - Elydia Sérgio Fadul Jr

Capa - A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém - Félix Tafsart (1896)

DÍZIMO Todo 2º domingo do mês. Seja um cristão comprometido, ajude sua Paróquia, seja um dizimista!!!!

MINI CÍRIO DA FAMÍLIA Já se encontra disponível na Lojinha.

PROGRAMAÇÃO SEMANA SANTA Dia 11/04 segunda-feira: Confissões comunitárias - 17:00 Lucenário - 20:00 Dia 12/04 terça-feira: Adoração com Grupo de Oração - 19:30 Dia 13/04 quarta-feira: Missa em Honra a São Miguel – 20:00 Veja toda a programação na página 3 PASTORAL DE RUA Pede doação para o jantar de páscoa que acontecera dia 18/04. A lista dos itens encontra-se na lojinha de artigos religiosos. CRECHE MONSENHOR FRANCA Pede doações de chocolates para a Páscoa das crianças.

OFICINA DE ORAÇÃO E VIDA Toda quinta-feira em dois horários às 9:00 e/ou às 19:00. Não há inscrição, basta comparecer! MISSA EM DESAGRAVO AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Com as Filhas de Maria, sábados às 10:00. GRUPO DE ORAÇÃO Todas as terças-feiras às 19:30 PASTORAL DO CATECUMENATO Convida a todos, a partir de 12 anos, que buscam os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e/ou Crisma a participar dos encontros que acontecem às 18:30 aos domingos, segundas ou terças.

Você sabia que o "Domingo de Ramos" pode ser chamado também de o "Domingo da Paixão" ? O Domingo de Ramos une num todo o triunfo real de Cristo e o anúncio da paixão. Na celebração e na catequese deste dia sejam postos em evidência estes dois aspectos do mistério pascal. (A Preparação e Celebração das Festas Pascais - Carta circular - Vaticano)

No Domingo de Ramos, Jesus reivindica o direito dos reis na entrada triunfal em Jerusalém. Os peregrinos reconhecem Jesus como seu rei messiânico. Na exaltação, em sua entrada em Jerusalém, gritavam ‘Hosana’, que é um grito de alegria e uma oração profética. Eles estenderam palmas, mas nós, podemos trazer palmas, ou outros tipos de plantas na procissão, como oliveiras, salgueiros, abetos ou outras árvores. Deve ser lembrado, oportunamente, que o importante é a participação na procissão e não só a obtenção das folhas de palmeira ou de oliveira, que também não devem ser conservadas "como amuletos, nem por razões terapêuticas ou mágicas para afastar os maus espíritos ou para evitar os danos que causam nos campos ou nas casas.




10 - Heloína Athayde Jailda Rosário 11 - Zélia Soares 12 - Francisco Garrigo Maria Neuza Fernandes Sílvia Vieira Terezinha Xavier 13 - Maria do Patrocínio Marques Tereza Dias Tiago Duque

Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor. O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor. Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou. O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto." O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que soz inhos jamais poderíamos enxergar. O poeta soube traduzir bem quando disse: "Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!" Bonito isso. Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuia e não sabia. O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha. Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.

14 - Leonardo Yamamoto Maria Aparecida Nogueira Maria de Lourdes Siqueira 15 - Albina Correa Maria da Conceição Nunes Maria José Boechat Nádia Martins 17 - Ana Lúcia Santana Telma Vieira

Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las. Fico pensando que evangelizar talvez seja isso: descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios. Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado. A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo. Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois... Precisamos aprender isso. Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo. Se não há flores, talvez seja porque ainda não tenha chegado a hora de florir. Cada roseira tem seu estatuto, suas regras... Se não há flores, talvez seja porque até então ninguém tenha dado a atenção necessária para o cultivo daquela roseira. A vida requer cuidado. Os amores também. Flores e espinhos são belezas que se dão juntas. Não queira uma só. Elas não sabem viver sozinhas... Quem quiser levar a rosa para sua vida, terá que saber que com ela vão inúmeros espinhos. Mas não se preocupe. A beleza da rosa vale o incômodo dos espinhos... ou não. Padre Fábio de Melo


FINAL DO SETENÁRIO DE NOSSA SENHORA DAS DORES

MOMENTOS DA MISSA EM HONRA A SANTA DULCE DOS POBRES


10 - Santa Madalena de Canossa 11 - Santo Estanislau de Szczepanów 12 - São Vitor 13 - Santo Hermenegildo 14 - Santa Ludovina 15 - Santa Anastácia Santa Basilissa 16 - Santa Bernadette de Soubirous São Benedito José Labre 17 - Santo Aniceto


brilhante. Mais tarde, esta mulher da visão se revelaria como Nossa Senhora da Imaculada Conceição. No momento da visão Bernadete disse que ficou com medo e começou a rezar o terço. Então seu coração se acalmou e ela teve serenidade para saber que realmente se tratava de uma aparição de Nossa Senhora. A partir desse momento Bernadete teve 18 aparições de Nossa Senhora, ocorridas entre 11 de fevereiro e 16 julho do ano de 1858. Uma água milagrosa brota na gruta Na aparição do dia 25 de fevereiro, Nossa Senhora mandou que Bernadete cavasse o chão na gruta Massabielle. Onde ela cavou, brotou uma fonte de água pura que jorra cerca de 5 mil litros por dia até os dias de hoje. Desse dia em diante, milhares de curas extraordinárias já aconteceram a enfermos que se banharam nas águas abençoadas da gruta de Lourdes.

Santa Bernadete nasceu no moinho de Boly, perto de Lourdes, na França, no dia 7 de janeiro de 1844. Foi a filha mais velha entre 9 filhos de Francisco Soubirous e Luisa Castérot. Seu pai era um pobre moleiro (operário de moinho de farinha) e viviam em condições precárias. Na infância Bernadete foi pastora e doméstica. Para piorar a situação, a região começou a enfrentar uma grave crise financeira. Por isso, mudaram-se para Lourdes, em condição de miséria. Em Lourdes, vão morar na antiga cadeia que estava abandonada. Este era um lugar sujo e infecto. Assim, Bernadete, que sempre tivera pouca saúde, piorou seu estado sofrendo com cólera e asma. Ela não pode frequentar a escola ficando analfabeta até os 14 anos. Aparições de Nossa Senhora Lourdes a Santa Bernadete No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete, sua irmã Toinette e a amiga Baloume foram buscar lenha na gruta de Massabielle (rocha velha). Nesse dia Santa Bernadete viu uma mulher de branco, com um rosário na mão e um cinto

Nossa Senhora se revela ao mundo Maria pediu a Santa Bernadete que fosse à gruta por 15 dias. Na 16ª aparição, ela revelou como queria ser chamada. Nossa Senhora disse: Eu sou a Imaculada Conceição. O Padre Dominique, pároco


local, que conhecia Bernadete, disse que era impossível ela conhecer o Dogma (verdade de fé) da Imaculada Conceição, estabelecido em 1854 pelo Papa Pio lX, 4 anos antes das aparições em Lourdes. Como vimos, Bernadete era analfabeta e de família muito pobre.

Promessa de Nossa Senhora de Lourdes a Santa Bernadete Em uma das aparições, Nossa Senhora disse a Bernadete: Não prometo fazer-te feliz nesse mundo, mas sim no outro. E, de fato, Bernadete foi submetida a inúmeros interrogatórios, dúvidas e questionamentos por parte de autoridades da Igreja e de céticos. Porém, para espanto e admiração de todos, Bernadete defendeu as aparições de Nossa Senhora com muita força e convicção, sem deixar de lado sua simplicidade e humildade Milagres de Nossa Senhora de Lourdes na gruta Numerosos milagres aconteceram na gruta de Lourdes dos dias de Bernadete até hoje.

Uma mulher grávida de 9 meses com uma mão paralítica vai a gruta, vê ali Santa Bernadete tendo uma das visões de Nossa Senhora e depois das orações coloca sua mão paralítica na água da fonte ficando milagrosamente curada. Muitos milagres acontecem nos dias de hoje no Santuário de Lourdes, que recebe anualmente mais de 6 milhões de peregrinos de todas as partes do mundo. Milagres de Santa Bernadete Santa Bernardete realizou muitos milagres em vida e mais ainda após a sua morte. Dois milagres em vida ficaram muito famosos. Um recém nascido tuberculoso, desenganado pelos médicos, foi levado por sua mãe ao convento que para Santa Bernadete acabar de bordar a roupa do doente, quando sua mãe coloca a roupa no doente ele fica curado. Uma mãe leva a filha aleijada no convento e pede para Bernadete segurála. A superiora diz para que ela não a deixe no chão, mas logo Santa Bernadete a deixa brincar e correr para todos os lados, pois ficou milagrosamente curada. Refugio de Santa Bernadete Por causa dos milagres e visões, a fama de Bernadete se espalhou e muitas pessoas vinham procura-la de todas as partes. Para fugir dessa gente, Bernadete se internou no hospital das Irmãs de Caridade em Nevers, Lourdes. Ali, ela recebeu aulas, aprendeu a ler e escrever. Lá ela faz de próprio punho, o primeiro relato das aparições de Lourdes. Em janeiro de 1862, o Monsenhor Bertrand Séveré Laurence, Bispo de Tarbes, reconheceu oficialmente o relato das aparições. Vida Religiosa de Santa Bernadete No convento, Bernadete sentiu confirmada sua vocação para a vida religiosa. Então, ela entra para o convento de Saint Gildad, iniciando seu noviciado em 1866. Em 30 de outubro de 1867, faz a profissão religiosa nas Irmãs da Caridade de Nevers. Bernadete dedicou sua vida à ajuda aos necessitados como enfermeira. Assim ela se sentia realizada, podendo demonstrar o amor de Deus aos doentes, dando-lhes


alento, conforto e esperança. Assim viveu até sua morte. Santa Bernadette falece Santa Bernadete sofria de uma doença que a deixou totalmente paralisada em seus últimos anos de vidas. Ela faleceu no dia 19 de abril do ano de 1897, estando totalmente imobilizada na cama. Com a divulgação da notícia de sua morte, grande multidão foi ao convento prestar suas homenagens e orações a Santa Bernadete. Seu sepultamento teve que ser adiado, para que todos pudessem dar o último adeus a Bernadete.

Corpo incorrupto de Santa Bernadete Trinta anos após sua morte, seu corpo foi exumado por causa do processo de canonização que se iniciara em seu favor. E, para o espanto de todos, seu corpo estava intacto, incorrupto, do mesmo modo como ela tinha sido enterrada, apesar de seu hábito apresentar humidade e o rosário em suas mãos ter oxidado. O povo passou a chamar Santa Bernadete de Santa Dormente pois, em seu leito de morte, parece que ela está apenas dormindo. Hoje, mais de um século após sua morte, seu corpo continua intacto e está exposto em uma redoma de vidro, na Igreja do Convento de Saint Gildard de Nevers. Canonização Tendo milagres estudados e confirmados pela Igreja, o Papa Pio XI celebrou a canonização de Santa Bernadete de Lourdes no dia 8 de dezembro de 1933, festa da Imaculada Conceição. A santidade de Bernadete foi confirmada ao longo de sua vida no convento.

Todos testemunhavam o amor, a fé, a perseverança e o carinho que Santa Bernadete demonstrava para com todos. Sua festa é celebrada no dia 16 de abril. Na França também é celebrada no dia 18 de fevereiro. Junto à gruta foi erguido um belíssimo e grandioso Santuário, o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Local ponto de visita de milhões de fiéis todos os anos, em busca de renovação de fé, conforto espiritual e curas, que nunca deixaram de acontecer a fiéis que se banham nas águas da gruta. Oração a Santa Bernadete Senhor, vós que dignastes conceder à jovem Bernadete a graça de ver vossa Santíssima Mãe, e com ela conversar e orar, concedei também a mim uma maior devoção para com Maria Santíssima e a graça da boa saúde e disposição. Santa Bernadete Soubirous, rogai por nós. «Ó Virgem puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadete, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala e nós falamos com Ele, ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma que nos ajudem a conservar-nos sempre unidos em Deus."


a O Domingo de Ramos nos ensina que seguir Cristo é renunciarmos a nós mesmos A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão. Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

Os ramos lembram nosso batismo Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

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O sentido da Procissão de Ramos O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da casa do Pai. A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua


condenação, o povo a vociferar “crucificaO, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

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Muitos pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, “a ditadura do relativismo”. O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos, morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao mundo para salvá-lo.

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Entrada “solene” de Jesus em Jerusalém A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos! O Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se, aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre.

Texto: Canção Nova - Felipe Aquino Imagens: Fotos em procissão de Salvador Pintura (acima) em óleo - Tom duBois


A Paixão segundo São Lucas tem suas particularidades: É uma paixão a ser meditada ao longo de nossas experiências humanas nas quais Cristo se junta a nós, como ocorreu com os discípulos de Emaús, nos quais ardia o coração, ao ser proclamada, interpretada e atualizada a Palavra. Eles o reconheceram ao partir o pão (Lc 24, 30-31). Ao longo deste caminho doloroso que leva à cruz, encontramo-nos com Jesus mediante os personagens que Lucas nos apresenta: Estamos entre os apóstolos que discutem entre si acerca de quem dentre eles é o maior (Lc 22, 24). Somos Pedro, cujo amor ao Senhor o faz dizer: "Estou pronto, Senhor a ir contigo até a prisão e mesmo até a morte" (Lc 22, 33) mas que, na primeira ocasião, renegará o seu mestre: "Eu te declaro, Pedro, antes que o galo cante hoje, negarás, por três vezes, que me conheces" (Lc 22, 34). Somos Judas, à frente de uma multidão de pessoas, querendo traí-lo (Lc 22, 47). Somos Simão Cirineu, discípulo de todos os tempos, que caminha após Jesus, levando também ele a sua cruz (Lc 23, 26). Somos as mulheres de Jerusalém que o lamentam (Lc 23, 27). Somos um dos malfeitores crucificados com ele: "Senhor, lembra-te de mim, quando estiveres no teu reino" (Lc 23, 42) e a quem Jesus responde: "Em verdade, hoje mesmo estará comigo no paraíso" (Lc 23, 43). A narração da Paixão segundo Lucas está repleta de delicadeza e de ternura do evangelista para com o Senhor Jesus. Lucas não narra certos detalhes mais cruéis: não relata a flagelação (estamos longe do filme de Mel Gibson). Judas não abraça Jesus, mas aproxima-se apenas para fazê-lo. Ao longo de todo o caminho da cruz, o Jesus de Lucas

dá provas de sua paciência e perseverança. O mais difícil de sua Paixão acontece no Getsemani, quando, numa profunda angústia e agonia interior, ele é confrontado com angústias extremas: "Cheio de angústia, ele orava intensamente e o seu suor caía por terra como gotas de sangue" (Lc 22, 44). Reconfortado por um anjo, como o profeta Elias (1Rs 19, 5ss), Jesus já é o vencedor do que o aguarda. Lucas suaviza também as situações e os acontecimentos: no jardim de Getsemani, diz que Jesus encontra os discípulos dormindo de tristeza (Lc 24, 25). Acolhe Judas com delicadeza: "Judas, é por um beijo que entregas o Filho do homem?" (Lc 22, 48). Converte o coração de Pedro com seu olhar de amor e de ternura (Lc 22, 61). Fala às filhas de Jerusalém que lamentava a sua sorte (Lc 23, 28-31). Perdoa os seus carrascos: “Pai, perdoa-os, porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34). Faz entrar no paraíso o ladrão crucificado com ele: “Em verdade eu te digo: hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc, 23, 43). O Jesus de Lucas é tão cheio de bondade e de misericórdia que converte os seus algozes e os que o condenam. Pilatos, por três vezes, o inocenta (Lc 23, 4.14.22), as mulheres (Lc 23, 27), o povo (Lc 23, 48) o ladrão (Lc 23, 42) e o centurião (Lc 23, 47) declaram-no justo. Na cruz, as suas palavras não são um grito de sofrimento, mas uma oração da tarde: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23, 46). Desse modo, Lucas nos convida a entrar com Jesus em sua Paixão, a reconhecer nossas fraquezas e, com Pedro, nossas fragilidades, a sentirmos sobre nós o olhar do Senhor, a levarmos, seguindo-o como Simão Cirineu, a sua cruz e a nos abandonarmos com ele nos braços do Pai. Para terminar, no início do relato de sua Paixão, a Ceia (Lc 22, 14-38) é, a uma vez, a refeição do adeus de Jesus e a inauguração da nova Aliança. E, no final do relato, após a morte de Jesus, Lucas nos diz que as mulh eres, acompanh ando José de Arimateia, preparam com afeto o sepultamento. Mas com todos os seus perfumes, elas querem conservá-lo morto. Entretanto, precisa, o evangelista: "Era o início da Preparação e já se aproximava o sábado" (Lc 23, 54). Portanto, as luzes do sábado já brilhavam. Mais: estas luzes já anunciavam as luzes da Páscoa. Mas as mulheres não sabiam disso. Raymond Gravel, padre Canadense de Quebec. Traduzido por José Jacinto Lara - Unisinos


Uma piedosa tradição nos conta que carregando a pesada cruz para o Calvário, Jesus encontra-se com Sua Mãe, Maria Santíssima. Quando se cruzam os olhares da Mãe e do Filho são dois oceanos de amor que se juntam. Ali estão o Deus feito homem por amor de nós que para nos salvar derrama até sua última gota de sangue no Calvário, e sua santa mãe, Maria Santíssima. É certo que Mãe e Filho se olham, se tocam, se fortalecem mutuamente naquela hora desoladora, na qual nada mais há a fazer, a não ser confiar com uma superesperança que a Palavra de Deus não falha. A vitória final não é da morte, mas da vida. A morte e o túmulo serão (como de fato foram) uma passagem para a eternidade feliz. A vida vencerá, apesar dos sofrimentos indizíveis daquelas horas. Pode haver dor maior que a dor de uma mãe assistindo impotente ao sofrimento do próprio filho? O filho às portas da morte e ela nada podendo fazer? Há dor maior àquela que trouxe alguém à vida ver que outros, de modo cruel e covarde, a privam do fruto do seu ventre? Aquela bela criança, que um dia a mãe carregou nos braços, alimentou, acariciou, educou, cuidou, viu crescer, se tornar robusto, pregar, fazer milagres, juntar seguidores etc. está, agora, à sua frente como homem das dores, todo chagado, cuspido, ensanguentado, vilipendiado e pronto para ser morto? Pode haver dor maior que neste encontro?

Deus não quer o sofrimento na vida de ninguém, mas já que ele apareceu entre nós como fruto do pecado e – aqui em especial – da maldade humana, o Senhor se vale dele para a nossa santificação. Deus quis fazer da dor e do sofrimento, misérias humanas, vias régias para a nossa salvação. Aliás, é Santo Agostinho quem diz: “Deus não permitiria o mal, se não pudesse tirar dele bens ainda maiores”. De toda essa trágica situação, tiramos a certeza de que Mãe e Filho entendem bem do sofrer e, por isso, nos ajudam quando nos vemos, pelas mazelas da vida, imersos nele. Nossa Senhora intercede por nós como nas Bodas de Caná e Seu amado Filho e nosso irmão nos atende a pedido de tão bondosa mãe. É um grande segredo de amor que só temos a agradecer a Deus. Voltemo-nos agora, irmãos e irmãs, para os nossos dias e pensemos no sofrimento do nosso povo. Quantos homens e mulheres, filhos e filhas de Deus, inclusive jovens, a quem o Santo Padre, o Papa Francisco, tanto carinho devota, de modo a convocar para este ano um Sínodo sobre a Juventude a fim de tratar das belezas e desafios desta fase da vida. O Papa que fala tanto da “cultura do encontro”, quer se encontrar com os jovens e deseja também que os próprios jovens se encontrem entre si e com os adultos. Como Jesus e Maria, naquele momento angustiante, hoje é também


tempo de nos encontrarmos com o próximo e fazer com que esse próximo descubra a beleza de se encontrar com o Senhor a caminho do Calvário e, depois, ressuscitado. A vida não é só glória. Não há Cristianismo sem Cruz, mas também não é só dor. Não há verdadeira fé em Cristo sem a glória da Ressurreição. É preciso sadio equilíbrio. Hoje, também muitas mães encontram seus filhos, pelas ruas, praças e vielas, com a cruz às costas. É a cruz não mais de madeira, mas do desemprego a assolar a tantos brasileiros jovens, em especial; da violência, que, infelizmente, não tem mais dia, local e horário para acontecer: acomete pessoas de todas as idades, localidades e condições sociais; dos vícios em drogas “lícitas” e ilícitas, que tantas vítimas fatais fazem Brasil afora; do tráfico humano, a levar as famílias a nunca mais reverem seus entes queridos desaparecidos; de filhos(as) e viúvas de policiais e agentes de segurança cujo caminho do Calvário é, hoje, uma sala de velório, na qual vão dar o último adeus ao ente querido assassinado em serviço… São alguns dos encontros de mães e de filhos em nosso tempo tão marcado pelo desprezo à vida, dom de Deus a ser preservada, desde o ventre materno até o seu fim natural. Jesus, tem, querida mãe sofrida e até abatida pela dor, um olhar também para a senhora. Olhar de amor, de carinho, de compaixão, de esperança, mesmo em meio a muita dor. A senhora não está só, Deus, pode parecer ausente, mas não está. Está perto. Diz o salmista que “O Senhor está perto, está perto de todo aquele que O invoca lealmente”. Portanto, no seu caminho de dor e sofrimento, Deus se faz presente e lhe pede uma coisa: Ajude a ajudar também a outros que se encontram em situação igual à sua.

EU ESTOU AQUI

A você jovem que, de algum modo, carrega a sua cruz nos dias de hoje, lembre-se de que Cristo já percorreu esse caminho de dor e também de amor. Era para se entregar por você e por mim que Ele sofreu tantos horrores. Nesse caminho, Ele quer lhe dizer, agora, o mesmo que disse ao filho da pobre viúva de Naim: “Jovem, levanta-te! Não importa o peso ou o tamanho de sua cruz. Eu estou com você. A minha Igreja está com você. Não se desanime. Coragem, você vencerá! ”. A você que assiste, no seu dia a dia, esse encontro da Mãe e do Filho no caminho do Calvário, no caminho da morte, não seja mero expectador. Seja um Cirineu, aquele que ajuda Jesus a levar a cruz. Não nos acomodemos como se a dor alheia não nos dissesse respeito. Onde sofre um(a) irmão(ã), Cristo sofre neles. Acolhamos, por meio de Nossa Senhora, a Virgem das Dores, a cada sofredor. Sejamos misericordiosos como o Pai é misericordioso! Cardeal Dom Orani João Tempesta - CNBB - 2018


O confessionário é o único tribunal em que o réu se apresenta culpado e sai absolvido. Quando o assunto é perdão, muito se fala. E, quando muito se fala, a capacidade de se produzir erros aumenta. Não é a intenção desse texto ser o balizador do assunto, mas apenas jogar luzes sobre o perdão, o ato de perdoar e, especialmente, o ato de pedir perdão a Deus. Humanamente falando, perdoar é rejeitar em absoluto vingança e se dispor a ver o outro como alguém digno de compaixão. Não é esquecer a injustiça sofrida, mas superar a injustiça com caridade. É pagar o mal com o bem. A melhor forma de se vingar de quem te causou um mal é perdoar. Quando levamos esse debate para o campo espiritual, percebemos que os injustos e agressores somos nós. Agredimos um Deus de Amor com nosso pecado, nossa indiferença e, muitas vezes, ainda acusamos Deus de ser o culpado dos nossos erros ou provações. E isso gera em nós o afastamento dAquele que nos ama e deu sua vida em troca da nossa. Contudo, esse Deus-Amor nos ama tanto – e aqui fica a redundância mesmo – que nos deixou uma forma de reatarmos nossa relação com Ele: o Sacramento da Reconciliação. O Sacramento da Reconciliação é exatamente o que o nome sugere: reconciliação com Deus, pois o homem pecou e peca. O pecado, por ser uma negação de Deus, um ato pessoal e decisão da vontade, necessita de um ato de conversão, de mudança, para que haja o perdão: uma aceitação, um ato pessoal e decisão de, diante do ministro

ordenado, na pessoa do próprio Cristo, admitir as faltas cometidas contra Deus e o próximo. E, assim, mediante um sincero arrependimento, receber o dom do Espírito Santo através da absolvição ofertada por Cristo através das palavras – fórmula própria – proferida pelo ministro. Se tivermos a infelicidade de perder a vida da graça pelo pecado mortal, o Sacramento da Penitência lavará as nossas faltas no Sangue de Jesus Cristo, cuja virtude nos é aplicada pela absolvição, contanto que estejamos sinceramente contritos e resolvidos a romper com o pecado. (CTAM 254) O Sacramento da Confissão é a oportunidade que nós temos de pedir perdão a Deus por todos os erros com e ti do s e d e r ece ber a su a misericórdia. Porém, antes de nos confessarmos, é necessário reservar uns bons momentos de silêncio e oração para refletir no que fizemos de errado, em algo que possamos ter prejudicado outras pessoas e no que podemos fazer para nos tornarmos cristãos melhores. Em um sentido mais profundo, este sacramento é também uma confissão, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador. (cf. CCE 1424) O Exame de Consciência para bem confessar-se é o primeiro grande passo do Sacramento da Reconciliação. Sem ele, o Sacramento fica prejudicado. Assim, elaboramos algumas questões para nos ajudar a refletir sobre as ações pelas quais devemos pedir perdão. Elas não esgotam todo o assunto, mas servem como um guia favorável.


humanos, a praticar a eutanásia ou qualquer outro meio de acabar com a vida? ·Tive ódio ou juízos críticos, em pensamentos ou ações? Olhei os outros com desprezo? ·Falei mal dos outros, transformando o assunto em fofoca? ·Abusei de bebidas alcoólicas? Usei drogas? ·Abusei da comida? Comi mais do que deveria ou precisava? · Fiquei vendo víde os ou site s pornográficos? Cometi atos impuros, sozinho ou com outras pessoas? Estou morando com alguém como se fosse casado, sem que o seja? ·Se sou casado, procuro amar o meu cônjuge mais do que a qualquer outra pessoa? Coloco meu casamento em primeiro lugar? E os meus filhos? Tenho uma atitude aberta para novos filhos? ·Trabalho de modo desordenado, ocupando tempo e forças que deveria dedicar à minha família e aos amigos? ·Fui orgulhoso ou egoísta em meus pensamentos e ações? Deixei todavia de ajudar os pobres e os necessitados? Gastei dinheiro com o meu conforto e luxo pessoal, esquecendo as minhas responsabilidades para com os outros e para com a Igreja? · Disse mentiras? Fui honesto e diligente no meu trabalho? Roubei ou enganei alguém no trabalho? ·Fui preguiçoso? Preferi a comodidade ao invés do serviço aos demais? ·Descuidei a minha responsabilidade de aproximar de Deus os outros, com o meu exemplo e a minha palavra?

·Rezei todos os dias ou pelo menos elevei a Deus um pensamento de gratidão ou uma súplica? ·Neguei ou abandonei a minha fé? Tenho a preocupação de conhecê-la melhor? Recusei-me a defender a minha fé ou fiquei envergonhado dela? Existe algum aspecto da minha fé que eu ainda não aceito? ·Disse o nome de Deus em vão? Pratiquei o espiritismo ou coloquei a minha confiança em adivinhos ou horóscopos? Manifestei falta de respeito pelas pessoas, lugares ou coisas santas? ·Faltei voluntariamente à Missa nos domingos ou dias de preceito? ·Recebi a Sagrada Comunhão tendo algum pecado grave não confessado? Recebi a Sagrada Comunhão sem agradecimento ou sem a devida reverência? ·Fui impaciente, fiquei irritado ou fui invejoso? ·Guardei ressentimentos ou relutei em Que o Espírito Santo de Deus nos ilumine perdoar? e ajude a sempre bem nos confessarmos. ·Fui violento nas palavras ou ações Amém. com outros? André Butzke, teólogo e professor da Escola Luz e Vida CCE – Catechismus Catholicae Ecclesiae e CTAM ·Colaborei ou encorajei alguém a fazer Fonte: – Compêndio de Teologia Ascética e Mística um aborto ou a destruir embriões


celebrar a vitória do Senhor Jesus Cristo sobre o pecado e a morte – sobre o pecado e a morte – não sobre alguém e contra outra pessoa. Mas hoje há uma guerra. Porque há algo a ser conquistado assim, de acordo com o jeito do mundo? Esta é apenas a maneira de perder. Por que não permitir que Ele vença? Cristo carregou sua cruz para nos libertar do domínio do mal. Ele morreu para que a vida, o amor, a paz reinassem. Que as armas sejam abaixadas! Que comece a trégua da Páscoa. Mas não para fornecer mais armas e retomar o combate – não! – uma trégua que conduza à paz, através de uma negociação real, até mesmo disposta a algum sacrifício pelo bem do povo. De fato, que vitória há em fincar uma bandeira em um monte de escombros? Queridos irmãos e irmãs, Antes de concluir esta Celebração , desejo Nada é impossível para Deus. Confiamos saudar todos vós, em particular os a Ele por intercessão da Virgem Maria. Fotos: Vatican News peregrinos de vários países, entre os quais Angelus 10/04- Domingo de Ramos - Papa Francisco numerosos jovens. Desejo a todos vocês uma boa Semana Santa, mesmo para aqueles que estão conectados através da mídia. Estou perto do querido povo do Peru, que vive um momento difícil de tensão social. Acompanho-vos com a oração e encorajo todas as partes a encontrarem o mais rapidamente possível uma solução pacífica para o bem do país, especialmente dos mais pobres, respeitando os direitos de todos e das instituições. Em um momento, nos voltaremos para a Mãe Santíssima com a Oração do Ângelus. Foi o próprio Anjo do Senhor quem disse a Maria na Anunciação: “Nada é impossível para Deus”. Nada é impossível para Deus. Ele pode até pôr fim a uma guerra cujo fim não está à vista, uma guerra que diariamente coloca diante de nossos olhos massacres hediondos e crueldades atrozes cometidas contra civis indefesos. Vamos orar sobre isso. Estamos nos dias que antecedem a Páscoa. Estamos nos preparando para


ESPAÇO DAS CRIANÇAS Hosana ao Senhor que vem Ele vem para nos salvar E não vai deixar ninguém Sem o céu ter para morar Se com Deus ages com desdém Como queres no céu habitar? (SCFJ)

PENSE E RESPONDA O QUE JESUS FEZ EM JERUSALÉM? POR QUE ELE ENTROU COM UM BURRINHO? VOCÊ SABE O QUE QUER DIZER ‘AS PEDRAS GRITARÃO’? POR QUE AS PESSOAS COLOCAVAM PALMAS NO CHÃO?

VAMOS PINTAR?

DECIFRE A MENSAGEM A

B C

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Y

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A B C D E F G HIJ K L M N O P Q R S T U V W XY Z

HOSANA A DEUS NO ALTO CEU


SANTO É O SENHOR DEUS SE REVELA O REI, MAS NÃO DESTE MUNDO. SE VOCÊ ENXERGA BEM AS COISAS, ACHE OS ERROS ENTRE AS IMAGENS.

DESCOBRINDO SERÁ QUE OS DISCÍPULOS VÃO ENCONTRAR O BURRICO? VAMOS DAR UMA AJUDINHA?



IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA

LARGO DO MACHADO - RIO DE JANEIRO - RJ

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