A Voz da Glória edição 016 - Abril 2018 - Ano 2

Page 1

JESUS É A VIDEIRA E NÓS OS RAMOS Todo ramo que não dá fruto é cortado. O diabo faz isso com nossa vida, se escapamos do amor de Deus, imediatamente vamos para a vida mundana, para as vontades da carne. E quando estivermos desligados do amor e da seiva de Jesus, automaticamente, seremos cortados. Jesus Cristo já deu a vida Dele por nós, agora Ele é a verdadeira videira. Todo ramo que dá fruto é podado e o interessante é que quando isso ocorre, ele cresce mais. O agricultor não tem dó de podar porque é melhor para a planta, assim ela vai adquirir mais força. Aquele que não deu fruto não pode beber da mesma fonte que aquele que o não deu. Não é a videira que dá frutos, mas os galhos, os quais somos nós. Temos que beber da fonte para produzirmos. Essa é a grande missão da evangelização. O agricultor já sabe qual ramo vai dar frutos; da mesma forma, o Senhor sabe quem os produz. Quem nos limpa é a Palavra de Deus, que nos “poda”, chegando ao nosso coração ela faz essa limpeza para sermos podadores e termos a força de que precisamos. Assim, nossas vidas são transformadas. Conversão e mudança, essa limpeza é possível se deixarmos Deus fazer o que for preciso em nós todos os dias. Para acontecer a misericórdia de Deus é necessário que abramos o nosso coração. O Senhor nos respeita em tudo. Qual a situação que você está enfrentando hoje? Entregue-a ao Senhor. Nós nascemos e fomos escolhidos, somos genuínos. E se somos escolhidos, então, temos ____

que produzir o bem. E qual é o nosso alimento: a Palavra de Deus. Se sua vida é com o Senhor, você sabe o que é o amor; se está inserido nas coisas de Deus, você é feliz! A nossa felicidade é estarmos ligados em Cristo para produzirmos muitos frutos. A nossa grande obrigação é levar muitas pessoas a Ele. Em primeiro lugar, precisamos ter nosso encontro com o Senhor, precisamos produzir frutos e ter essa felicidade do sabor da Palavra de Deus. Então, você começa a se alimentar dela. O coração fica mais dócil, a consciência é mais limpa, começa a ver as qualidades dos outros e as suas também. Você é rico em talentos e é muito importante para nós! Todos têm muitos talentos, nunca deixemos a Palavra do Senhor. Hoje, o mundo precisa de você, mas para isso é preciso saborear a Palavra. Está na hora de mudar, porque existem muitas pessoas que precisam de você. Não há alegria sem cruz. Você vai convivendo com as lutas diárias, ficando calejado, criando fibra, têmpera, e pode vir o tormento que for que você não quebrará. Precisamos dividir nossas dores com o Senhor; sozinhos não aguentamos nada. Deus nos convida para procurarmos e sabermos quais são as nossas sujeiras. Jesus nos convida para nos limpar. Abramos o coração e entreguemos tudo a Deus, pois Ele quer nos libertar. O Senhor precisa dos galhos, mas de galhos limpos. Apresentemos para Ele nossas misérias e problemas.

Boletim Semanal A Voz da Glória Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória - Largo do Machado - RJ Pároco - Padre Geovane Ferreira Silva Direção Espiritual - Diácono Jorge Monteiro Diagramação e Editoração - Pastoral da Comunicação Coordenação – Sérgio Fadul Jr

Por que fugimos de nossas podas – Sérgio Fadul / Santos – Arautos do Evangelho Não amem só com palavras – Papa Francisco (carta do I Dia Mundial dos Pobres-parte) Jesus é a Videira e nós os ramos – Wellington Jardim (CE-CN) Site da paróquia: www.nsdagloria.com.br Email: pascomnsdagloria1@gmail.com Facebook/Matriz.de.Nossa.Senhora.da.Gloria Whatsapp A Voz da Glória: 99443-1022 Largo do Machado s/nº - Catete – Rio de Janeiro – Tel: (21) 2225-0735 A Voz da Glória 29/04/2018 – Página 04

Boletim Semanal da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Glória - Largo do Machado

29/04/2018 - Edição 16 - Ano 2

AVISOS DA SEMANA Missa pela Vida, terça-feira, 01/05, às 20 h Missa em Ação de Graças pelo Aniversário de Ordenação Sacerdotal do nosso Pároco, Padre Geovane, terça feira, 01/05, às 10:30 h e 20:00 h Missa em Honra a São Padre Pio de Pietrelcina, quarta-feira, 02/05, às 20 h Festa Portuguesa, sábado, 05/05, às 20 h no Salão Monsenhor Franca. Os convites estão sendo vendidos pelos coordenadores e na secretaria paroquial. Não fique de fora...

Encontro de Noivos, sábado, 05/05, irá acontecer o 2º Encontro Preparatório para vida matrimonial. Inscrições na secretaria paroquial. Terço dos Homens, toda segunda-feira após a Missa das 18 horas Pastoral Social pede doações de agasalhos e cobertores para os irmãos de rua. O Cantinho Amigo estará aberto neste domingo.

POR QUE FUGIMOS DE NOSSAS PODAS? Nós temos diversos momentos na nossa vida, escolhas e caminhos que tomamos, às vezes certo, às vezes errados. Vivemos, por vezes, como se não houvesse necessidades de mudanças, pois a vida nos dá aquilo que achamos necessitar e terminamos por nos acomodar. Mas muitas vezes, quando acordamos da anestesia que o mundo nos proporciona, tentamos alcançar o tempo já passado, já perdido, sem saber que podemos entrar em outro ciclo de anestesia, de alienação... É difícil esta vida, não é? Mas será que estamos alimentando as nossas esperanças no lugar certo, na pessoa certa? Como podemos saber? Deus nos proporciona uma linguagem de amor, mas ouvimos sua voz? Seguimos o que Ele nos indica? Será que nós enxergamos e acolhemos os seus sinais? Não existe sinal “maravilhoso” com os olhos deste mundo, mas nos damos conta de suas maravilhas quando vivemos a Sua Palavra, quando buscamos a Sua Verdade. Muitos descobrem que é um dom a presença de Deus nas nossas vidas e decidem seguir pelo caminho da santidade. E o primeiro passo é o desejo de alcançar. Então diga para você mesmo: “Eu quero ser santo! Eu quero viver a santidade!” Mas ao desejarmos a santidade, devemos saber que isto não significa que nossa vida será próspera para as coisas deste mundo, penso até que o contrário, pois seremos provados no “fogo”, como o ouro e a prata o são. Não podemos depender d

de coisas deste mundo, que nos impeçam alcançar as dos Céus. E acontecerão, neste caminho, diversos momentos de poda. Mas, é na hora da poda que nós parecemos secar. Olhe para sua vida e diga, “Eu estou vivendo alguma poda hoje”? Viver este momento é entender os mistérios que Deus nos proporciona. É um desígnio de Deus! Frei Neylor Tonin contou-nos, em uma de suas homilias, há anos atrás, que ele esteve uma vez em uma plantação de parreiras. Ele esteve lá na época da poda... Ele explicou que ficou impressionado, pois os vinhateiros sabiam onde podar e muitos ramos eram cortados. Todos caiam ao chão e secavam quase que no mesmo instante. Mas as parreiras pareciam chorar, e muito, pois saia tanto líquido delas. E ele sabia que em outro momento aquelas parreiras iriam estar carregadas de frutos, estariam diferentes ao momento da poda. Que experiência linda! Mas muitos de nós, quando vamos ser podados, nos revoltamos e nos afastamos de Deus. Só os fiéis permanecem firmes, confiam no Senhor. O amor que Deus tem para conosco é tão grande que se soubéssemos buscaríamos ser podados mais. Eu sou pai e amo meus filhos muito, sei que daria minha vida por eles. Oro pra Deus para que eu possa compreender este amor... Mas, você pode estar vivendo alguma poda neste momento da tua vida. Alguém querido pode ter morrido. Que esteja desempregado. Não murmure, ore e busque sem medo. Ele não te abandona, mas o medo não deixa enxergar. Viva o amor Dele e verás um mundo diferente...

VOCÊ GOSTARIA DE APRENDER A EDITAR UM BOLETIM? MELHORAR AS PUBLICAÇÕES NO FACEBOOK? SABER FAZER UM SITE? TRABALHAR COM A IGREJA NAS COMUNICAÇÕES? PROCURE A PASCOM!


Amados irmãos e irmãs. Neste domingo, neste tempo pascal, somos convidados a pensar na videira. Lembrando que o Pai é o agricultor. O pai é aquele que cuida, que planta. Jesus é essa videira, Jesus é esta planta que dá frutos e nós somos os ramos. Se os ramos estão unidos a Ele é sinal de que, em unidade, seguir os Seus passos para entrar no reino dos céus, estão dando frutos, serão acolhidos. Eu quero dizer para você no dia de hoje: permaneça unido ao Senhor Jesus Cristo. Permaneça próximo ao Senhor Jesus Cristo. Para que você dê frutos, deve estar na presença Dele. Para que você dê frutos deve estar junto Dele, deve viver junto com Ele, deve, de fato, professar a sua fé Nele e fazer com que sua fé seja uma resposta viva em unidade com Ele. Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, para que você permaneça como um ramo Nele, não seja jogado fora e não seja tirado. É preciso que você caminhe no caminho que Ele é, é preciso que você viva na verdade que Ele é, e é preciso que você tenha a vida que Ele é. Logo, isso é um chamado a passarmos da vida antiga à vida nova, do homem velho ao homem novo. É uma passagem de vida pascal. Viver verdadeiramente essa Páscoa, Páscoa da ressurreição, Páscoa da vitória, Páscoa da renovação, Páscoa da atualização do que nós somos. Este domingo nos chama a estarmos unidos com o Senhor. Estarmos unidos é também fazermos a nossa Páscoa pessoal. Eu não sei o que você está vivendo, eu não sei o que você está passando, não sei qual a sua caminhada. Mas eu posso te dizer uma coisa de coração, abrindo todo seu coração e toda sua vida: Deixe-se tocar pelo Senhor, conduzir por Ele, saciar a sua fome e sua sede. Ele vai te conduzir ao reino dos céus. Deus abençoe, uma santa semana.

A Voz da Glória – 29/04/2018 – Página 02

SANTO DA SEMANA 29 – Santa Catarina de Sena 30 – São José Benedito Cottolengo 01 – São José Operário 02 – São Atanásio 03 – São Felipe e São Tiago 04 – São Floriano 05 – Santo Ângelo 06 – São Domingos Sávio

São Floriano Floriano nasceu em Zeiselmur, na Alta-Áustria. Da sua vida pouco conhecemos. Servia no Exército Imperial, das Legiões Romanas no II D.C. Era Oficial de administração quando se sentiu empolgado pelas verdades da nova fé cristã. Batizou-se. Continuou a servir o exército quando foi publicado o "édito de perseguição". De fato, não era romano de nascimento pois nasceu numa região onde hoje é o território da Áustria. Durante a perseguição aos cristãos no reinado de Diocleciano, não negou sua fé e sabendo do martírio dos quarenta cristãos em Lorch, na sede do governo, pelo governador Aquilino, seguiu para lá cheio de coragem. No caminho, encontrou soldados que estavam à procura de cristãos e disse serenamente: - "Aqui tendes um cristão, prendei-me e deixai os outros em paz". Levado até Aquilino, confirmou a sua fé cristã e continuando em silêncio foi condenado. "Foi-lhe arrancada carne das espáduas e recebeu pauladas" e a sua condenação consistiu em ser lançado com uma pedra de moinho no rio Ens, que passa perto de Lorch. Na ponte, os soldados deram ainda tempo para que Floriano encomendasse sua alma ao Senhor. Foi atirado de cabeça para baixo no rio. Uma piedosa mulher enterrou o corpo de São Floriano num terreno de sua propriedade, onde mais tarde erigiu-se sobre o seu túmulo uma igreja e após, no local, um convento de Beneditinos, destruído pelos bárbaros. Ergueram uma nova Igreja. Esta bela abadia está situada na baixa Áustria próximo de Lintz. Foi canonizado por volta do ano de 1100. É o Padroeiro da Polônia e de outros países da Europa Central. Seu culto foi muito divulgado durante a Idade Média principalmente entre os soldados. É invocado sobretudo contra os incêndios: funda-se esta devoção no fato de um carvoeiro, tendo caído numa mina de carvão em meio às chamas, ter sido salvo por intermédio do santo que invocara. Este fato e outros de sua vida estão representados numa série de quinze quadros que se encontram em uma igreja com seu nome, localizada entre as cidades de Lutz e Stira. O seu culto espalhou-se por toda a Europa e hoje é o Padroeiro dos Corpos de Bombeiros não só da Europa como nos Estados Unidos. A sua imagem é representada abraçando uma espécie de cântaro que deixa cair água sobre as habitações incendiadas.

NÃO AMEM SÓ COM PALAVRAS “Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade”. Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo “discípulo amado” até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que muitas vezes se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos. O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus, e João recorda-a com clareza. Assenta sobre duas colunas mestras: o primeiro a amar foi Deus; e amou dando-Se totalmente, incluindo a própria vida. Um amor assim não pode ficar sem resposta. Apesar de ser dado de maneira unilateral, isto é, sem pedir nada em troca, ele abrasa de tal forma o coração, que toda e qualquer pessoa se sente levada a retribuí-lo, não obstante as suas limitações e pecados. Isto é possível, se a graça de Deus, a sua caridade misericordiosa, for acolhida no nosso coração a pontos de mover a nossa vontade e os nossos afetos para o amor ao próprio Deus e ao próximo. Deste modo a misericórdia, que brota por assim dizer do coração da Trindade, pode chegar a pôr em movimento a nossa vida e gerar compaixão e obras de misericórdia em prol dos irmãos e irmãs que se encontram em necessidade. “Quando o pobre invoca o Senhor, Ele atende-o”. A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens “cheios do Espírito e de sabedoria”, que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir em fraternidade e em solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bemaventurados e herdeiros do Reino dos céus. E como era o amor dos cristãos na sua essência? “Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um”. Esta frase mostra, com clareza, como estava viva nos primeiros cristãos tal preocupação. Isto é o testemunho de um amor e incentivo à ação concreta a favor dos mais necessitados. Mas, conforme se expandia o Evangelho, mais comunidades se fechavam à pratica do amor, a tal ponto de São Paulo chamar os cristão: “Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres segundo o mundo

escolheu Deus os pobres segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O amam? Mas vós desonrais o pobre. Porventura não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? (…) De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta”. Contudo, os cristãos se deixaram contagiar pela mentalidade mundana. Mas o Espírito Santo não deixou de os chamar a manterem o olhar fixo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade! Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros homens e mulheres santos, ao longo dos séculos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu ir a Gúbio para estar junto com eles. Ele mesmo identificou neste encontro a viragem da sua conversão: “Quando estava nos meus pecados, parecia-me deveras insuportável ver os leprosos. E o próprio Senhor levou-me para o meio deles e usei de misericórdia para com eles. E, ao afastar-me deles, aquilo que antes me parecia amargo converteu-se para mim em doçura da alma e do corpo”. Este testemunho mostra a força transformadora da caridade e o estilo de vida dos cristãos. Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca com as mãos a carne de Cristo. Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres. (carta completa no site) A Voz da Glória 29/04/2018 – Página 03


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.