A gricultura +
Ana Laura Lima
Embrapa de Belém em parceria com instituições nacionais e internacionais, propõe o manejo da vegetação secundária em descanso, a capoeira, substituindo o fogo pela trituração da vegetação no preparo de área para o plantio. A cada ano, a Amazônia perde 26 mil quilômetros quadrados de floresta, seja para as práticas da agricultura e pecuária ou para a extração de madeira. A utilização do fogo, entretanto aumenta os danos ao meio ambiente. A cada queimada se perde 14 ton de carbono por hectare de terra, que são despejadas diretamente na atmosfera. Em vez de queimada, a vegetação é triturada e espalhada sobre a terra, formando uma camada, chamada cobertura morta ou mulch. Todos os
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ma tecnologia que está mudando a agricultura na Amazônia, onde a prática de queimar atravessou gerações, causando danos ao meio ambiente e à vida do próprio agricultor. A agricultura sem queima ou o plantio direto na capoeira -, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), já é uma realidade no município de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. Desenvolver novas alternativas de cultivo sem a utilização do fogo é a principal proposta do Projeto Tipitamba, que na língua dos índios Tiriyó, do norte do Estado do Pará, quer dizer exroça ou capoeira. O projeto, liderado pela
Alternativa às queimadas na Amazônia
a possibilidade de plantar na mesma área duas vezes seguidas
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Edição 42 - setembro