Jornal PANROTAS 1263

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O GESTOR

EVENTOS E VIAGENS CORPORATIVAS

Rolando Robles (BCD Travel), Patricia Thomas (Alagev), Greeley Koch (Acte), Ricardo Ferreira (Alatur) e Marcel Figueira (IBM)

tivas (Alagev) foi desenvolvido pela GFK, especializada em pesquisa de mercado, em parceria com o consultor Mauricio Emboaba Moreira. A pesquisa mostrou que as receitas de viagens corporativas registraram queda de 8,7% em 2016, totalizando R$ 78,1 bilhões, em comparação aos R$ 85,5 bilhões de 2015, números que são bastante similares aos índices de 2011. A análise ainda revela que os gastos com viagens corporativas cresceram 35%, segundo os entrevistados, fator que se deve ao aumento no número de viagens para identificação de novos ou potenciais clientes (46% dos casos), além do incremento do gasto médio por viagem (42%). Em 2016 também foi registrada uma queda na participação

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das receitas do transporte aéreo. Dos 109,5 milhões de passageiros transportados em voos domésticos e internacionais em 2016, cerca de 60% tinham como motivo principal a realização de negócios. Desde a sua última edição, o estudo mudou de nome, de IEVC para IVC. “Alteramos o nome porque a metodologia de pesquisa também foi modificada, já que a partir desse ano passa a estar alinhada às recomendações da World Tourism Organization (UNTWO), agência especializada do setor da Organização das Nações Unidas (ONU)”, relata o vice-presidente da Alagev, Walter Teixeira.

E PARA 2017? Uma outra pesquisa da Alagev,

também realizada em parceria com a GFK, em fevereiro deste ano, revelou que as estimativas para 2017 são bastante positivas no mercado de viagens corporativas. Isso porque 26% das empresas entrevistadas devem aumentar os investimentos em viagens corporativas, enquanto 43% afirmaram que manterão os gastos nos mesmo níveis do ano anterior e 32% pretendem reduzir os valores. Entre as empresas que vão reforçar os investimentos, os principais motivos são: aumento no número de clientes ou contratos ativos fora da cidade-sede da empresa (63%); aumento no número de viagens para identificação de novos ou potenciais clientes (54%); aumento do número de eventos corporativos fora da

sede da empresa (46%); aumento no número de filiais, fábricas ou centros de distribuição (38%). Já entre as empresas que pretendem reduzir os gastos com viagens corporativas, 60% afirmaram que irão utilizar mais soluções tecnológicas (conference calls e reuniões virtuais) enquanto 40% reduzirão o orçamento específico da área. “Os clientes de viagens corporativas estão um pouco mais otimistas este ano, na comparação com o ano anterior. Viagens e eventos corporativos continuam a ser uma excelente ferramenta para o crescimento dos negócios da empresa”, afirma a presidente da Alagev, Patrícia Thomas. Dos entrevistados pelo estudo, 50 eram do segmento de clientes e 94 do segmento de fornecedores.

30/03/2017 18:58:10


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