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Quarta-feira, 11-06-2014

Alkantara - consideram que, a manterem-se as actuais regras dos concursos da Direcção-Geral das Artes (DGArtes), o certame não poderá sobreviver. "A petição foi entregue na portaria, assim como os bilhetes, guardados em 230 envelopes. Portanto, houve pelo menos 230 pessoas que ficaram indignadas com a possibilidade de o festival acabar, e que decidiram manifestar-se", sublinhou Francisco Frazão. O programador indicou ainda que a petição, com mais de mil assinaturas, também tem agora uma versão em inglês e vai continuar "online" para receber assinaturas de artistas e público estrangeiro, devido às ligações internacionais do festival. Questionado se tencionam levar a petição ao Parlamento, Francisco Frazão disse que não: "A ideia foi sempre apresentar o protesto na tutela da Cultura, que é a responsável pelos concursos públicos de apoio às artes". Mais espectadores A 13ª edição do festival, que terminou no domingo, recebeu 11.225 espectadores, este ano, superando os números da anterior, em 2012, de acordo com dados divulgados esta segunda-feira pela organização. Nesse balanço, a organização indica que a taxa de ocupação média dos espectáculos foi de 94%, ao longo dos 27 dias do festival, que apresentou uma programação com 16 propostas artísticas e um total de 46 sessões. Ao todo, participaram 170 artistas e 50 programadores, nesta edição do festival, que tem por objectivo verificar as novas tendências nacionais e mundiais, nas artes performativas e na área transdisciplinar, a cada dois anos.

Henrique Mota eleito vice-presidente da Federação Europeia de Editores

e do Espaço Económico Europeu. Henrique Mota, actual membro da direcção da APEL e responsável pelo pelouro das Relações Internacionais, é licenciado em Direito, foi director de informação da Rádio Renascença, exerceu o cargo de secretário-geral da Universidade Católica, onde estudou, e é o fundador e director da Principia Editora, criada em 1997.

Líder de extremadireita quer ocupar lugar em Bruxelas sem deixar Holanda Geert Wilders exige acumular os dois cargos, mesmo contra as regras europeias. O líder da extrema-direita holandesa “estica a corda” no Parlamento Europeu. Geert Wilders anunciou que vai ocupar o seu lugar de eurodeputado, em simultâneo com a cadeira que ocupa no Parlamento holandês. Esta decisão é proibida pelas regras de procedimento do Parlamento Europeu, embora os regulamentos holandeses não proíbam o duplo mandato. Se avançar, Wilders incorre num processo legal que poderá travar a sua presença em Bruxelas. “Quase 300 mil pessoas votaram em mim. Seria muito absurdo se Bruxelas me proibisse de representar os meus eleitores no Parlamento Europeu”, disse. O dirigente do Partido da Liberdade, que ganhou quatro lugares no Parlamento Europeu, já tinha dado a entender que pretende apresentar uma queixa no Tribunal Europeu de Justiça de forma a acabar com a regra, segundo a qual um deputado não pode exercer mandatos em simultâneo em dois parlamentos. A extrema-direita holandesa está, com a Frente Nacional francesa e outros partidos semelhantes, a tentar chegar a acordo para formar um grupo parlamentar europeu.

Livreiro tem duas prioridades: defesa do copyright e harmonização fiscal relativamente aos diversos tipos de livros. O livreiro Henrique Mota foi eleito vice-presidente da Federação Europeia de Editores. O fundador da “Princípia” considera que este é também um reconhecimento do trabalho da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). À Renascença, Henrique Mota indica as prioridades que quer defender neste novo cargo. “Em primeiro lugar a defesa do copyright, nomeadamente por causa da pirataria, e em segundo lugar a harmonização fiscal relativamente aos diversos tipos de livros, quer sejam livros impressos, livros electrónicos ou áudio-livros”, disse. Esta é a primeira vez que um português é eleito para um alto cargo na FEP. Anteriormente Fernando Guedes, editor da Verbo, tinha presidido ao Grupo de Editores de Livros da União Europeia, organismo que antecedeu a FEP, que agrega todos os editores da União Europeia

FALAR CLARO. O debate político na Renascença entre Morais Sarmento e Vera Jardim. À segunda-feira, na Edição da Noite, a partir das 23h, num debate conduzido por José Pedro Frazão.


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