AQUA LIFE

P A B L O

C A S T A N E D A

P R O J E T O T C C I U N I V E R S I D A D E C A T O L I C A 2 0 2 2 D E

B R A S I L I A

UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA PABLO CASTANEDA GONCALVES

OCEANÁRIO EM NYC

UCB -2022

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OCEANÁRIO EM NYC Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Catolica de Brasília como requisito parcial à obtenção do Grau de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo.

Orientador: Prof. Marcos Martins

UCB -2022

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“A vida é como o oceano. É preciso mergulhar de cabeça para sentir a sua profundidade.” -George Jung

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““Não há nada de errado em gostar de olhar para a superfície do oceano em si, exceto que quando você finalmente vê o que acontece debaixo d’água, você percebe que está perdendo todo o sentido do oceano. Ficar na superfície o tempo todo é como ir ao circo e olhar para o lado de fora da tenda.” Dave Barry

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RESUMO A implementação de um Oceanário no centro de Nova York à beira do rio Hudson tem como objetivos, conscientizar a população sobre o cuidado marinho, ser usada como fonte de estudo, entretenimento e revitalizar a área industrial atual.

Devido às problemáticas causadas pela poluição terrestre e marinha, é necessário alertar aos visitantes sobre a gravidade dos acontecimentos, como a perda da diversidade marinha até o aquecimento global causado pela poluição. Apesar do terreno escolhido estar à beira do rio Hudson, a área está em total desuso, sendo ideal para uma revitalização no seu meio industrial. Foram estudados alguns Oceanários reconhecidos mundialmente, como The Blue Planet, Karlovac Freshwater Aquarium and River Museum e Aquatis Aquarium, com o intuito de analisar suas características volumétricas e estruturais. Tais observações permitiram uma visão maior e mais aprofundada dos aquários premiados, podendo ressaltar suas particularidades e conceitos característicos. Além disso, vários tipos de circulações e fluxos existentes foram examinados, a fim de fornecer ao visitante o melhor conforto e conexão com o espaço. O Oceanário enriquecerá a orla e os visitantes de um modo turístico, econômico, educacional e conscientizador.

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ABSTRACT The implementation of an Oceanarium in downtown New York along the Hudson River aims to make the population aware of marine care, be used as a source of study, entertainment and revitalize the current industrial area. Due to the problems caused by land and marine pollution, it is necessary to warn visitors about the seriousness of events, such as the loss of marine diversity to global warming caused by pollution.

Despite the land chosen being on the edge of the Hudson River, the area is in total disuse, being ideal for a revitalization in its industrial environment. Some world-renowned Oceanariums were studied, such as The Blue Planet, Karlovac Freshwater Aquarium and River Museum and Aquatis Aquarium, in order to analyze their volumetric and structural characteristics. Such observations allowed a greater and more in-depth view of the awarded aquariums, being able to highlight their particularities and characteristic concepts. In addition, various types of existing circulations and flows were examined in order to provide the visitor with the best comfort and connection to the space. The Oceanarium will enrich the waterfront and visitors in a tourist, economic, educational and awareness-raising way.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Planeta Água 1.2 Oceanário 1.2.1 Justificativa

1.2.2 Objetivo Geral

1.2.3 Objetivos Específicos 2 PROBLEMAS 2.1 Poluição 2.2 Contagem Regressiva 2.3 Contaminação da Fauna Marinha 2.4 Diminuição da Diversidade Marítima 2.5 Pesca Predatória 3 REFERENCIAL HISTÓRICO 3.1 A Origem 3.2 O Avanço 3.3 Fazendas Marinhas 3.4 Linha do Tempo 4 REFERENCIAL TEORICO 4.1 Circulação 4.1.1 Definição

4.1.2 Elementos da Circulação 4.1.2.1 Aproximação 4.1.2.2 Entrada

4.1.2.3 Configuração do Espaço de Circulação

4.1.2.4 Relação entre Caminho e Espaço

4.1.2.5 Tipos dos Espaços de Circulação 4.2 Tipos de Fluxos/ Circulações 4.2.1 Linear 4.2.2 Radial 4.2.3 Espiral 4.3 Tipologia, Dimensões e Formatos de Tanques

4.3.1 Aquario Comunitário

4.3.2 Aquario Plantado

4.3.3 Aquario de Jumbos

4.3.4 Aquario Marinho 4.4 Manutenção 4.4.1 Água 4.4.2 Filtragem 4.5 Materiais de Tanques 4.6 Construções submersas 4.6.1 Caixões 4.6.2 Ensecadeira 4.6.3 Tubulação

4.6.4 Externa- Float and Low 4.7 Exemplos

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5 REPERTORIO 5.1 The Blue Planet/3XN 5.2 Karlovac Freshwater Aquarium and River Museum / 3LHD. 5 5.3 Aquatis Aquarium 5.4 Sea World 6 A AREA 6 ESPAÇO DE ESTUDO E SEU ENTORNO 6.1.1 População

6.1.2 Turismo 6.1.3 Economia 6.1.4 Arquitetura

6.1.5 A Orla 6.2 Espaço de Estudo de Implantação - Rio Hudson 6.3 Pontos Turisticos 6.4 Vegetação 6.5 Mapa de Cheios e Vazios 6.6 Area de Usos/ Tipologia/ Setorização 6.7 Hierarquia Viaria 6.8 O Terreno - Área de Implantação do Estudo 6.8.1Analise topográfica

6.8.2 Analise Bioclimática

6.8.3 Analise da Alturas 7 O Programa 7.1 Os 4 Pilares 7.2 Estudo de Manchas 7.3 Programa de necessidades 7.4 Sintese 7.5 Fluxograma Macro 7.6 Fluxograma Detalhado 8 Risco Inicial 8.1 Diretiz Projetual 8.2 Conceito 8.3 Primeiro Risco 8.4 Estudo de Areas 8.5 Novas Tecnologias 8.6 Influencia Marinha 8.7 Fluxos e Percursos 8.8 Relação Entre Espacos 8.9 Relação Vertical 10 BIBLIOGRAFIA

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E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca” Gênesis 1:9-10

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INTRODUÇÃO Esta pesquisa será usada como fundamento para gerar as diretrizes que apoiarão o trabalho investigativo conceitual para criação de um Oceanário na cidade de Manhattan em Nova York. Juntamente à proposta do Oceanário, o conceito tem como objetivo, ser usado para centro de estudo, entretenimento e conscientização aos visitantes.

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Conforme estudos da World Association of Zoos and Aquariums (WAZA), a recente “indústria de aquários”, está frequentemente relacionada com projetos de revitalização e econômicos em zonas industriais, portuárias abandonadas ou socialmente empobrecidas e decadentes.

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Com base nos relatos da WAZA, às margens do Rio Hudson, parte sul da área de Manhattan foi a área selecionada para implantação desse estudo investigativo conceitual do Oceanário a qual vem sendo objeto de projetos e obras de revitalização nos últimos anos com a área da visitação pública. Sendo esse conceito, a base para a escolha da área apropriada dentro de NYC. Com o propósito de integração entre os visitantes à diversidade aquática, será proposto, em forma de estudo investigativo, uma volumetria do museu aquático a qual será submergida parcialmente no rio Hudson, realizando uma convergência de dois mundos (terrestre e aquático).

A própria volumetria do Oceanário permitindo a integração de dois meios dará ao visitante uma experiência sensorial de interdependência de ambas partes. Como disse o autor americano, Dave Barry, “Não há nada de errado em desfrutar de olhar para a superfície do oceano em si, exceto que quando você finalmente vê o que acontece debaixo d’água, percebe que você está perdendo todo o ponto do oceano. Ficar na superfície o tempo todo é como ir ao circo e olhar para o lado de fora da tenda.”

Alguns projetos se destacam nessa revitalização da orla ne NYC esta entre eles The vessel, Little Island, e The shed.

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THE VESSEL

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LITTLE ISLAND

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THE SHED

1.1 Planeta Água Sabe-se que o mundo foi inicialmente coberto de água, sendo posteriormente separado como citação de Gênesis 1:9-10, “E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça a parte seca”.

Comprova-se que 70% da superfície terrestre está coberta por água, correspondendo a 1,4 bilhão de km3, onde 97% de sua totalidade é composta por águas marítimas e oceânicas (SEMACE, 2010). A partir disso, de forma paradoxal, podemos dizer que vivemos no “planeta Água”. Em base de estudos realizados pela NASA, é comprovado que foram nos ambientes aquáticos, onde formaram-se os primeiros organismos unicelulares da Terra, diferenciando-a dos demais planetas.(Laurie Barge, 2019).

Considerando a dimensão dos oceanos, é necessário saber que possuem um papel fundamental para a manutenção da vida no planeta.

Devido à sua vasta concentração, cerca de 80% da vida terrestre reside nos oceanos, onde somente 14% foi explorada (Isabelle Gerretsen - BBC Future, 2022).

Mesmo com o oceano sendo tão importante, somente 7% dos nossos oceanos são designados como áreas marinhas protegidas (AMPs).

De acordo com Emily Petsko, em uma matéria da Oceana.org, “Oceano é um corpo de água que cobre a maior parte da superfície da Terra e também um dos lugares mais vulneráveis – ​​ e menos compreendidos – do universo.” (Petsko, 2020).

Photo by Erastus McCart on Unsplash Grafico comparativo dos tipos de agua no planeta terra

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A Organização Oceana tem uma meta chamada 30x30 que significa chegar a proteção de 30% do oceano até 2030.

Embora o caminho para atingir tal meta seja longo, é necessário a conscientização da importância do oceano e sua vida marinha.

Além da diversidade animal nos oceanos, eles também possuem funções primordiais na sobrevivência da vida humana.

Segundo o artigo “A importância dos Oceanos no Clima”, divulgado pela Euronews, os oceanos conseguem absorver 90% do calor do planeta terra, recolher 30% do dióxido de carbono, amenizando o efeito estufa, e ainda fornecer 50% do oxigênio que utilizamos (Karmenu Vella, 2017). Além disso, conforme declarações da ONU de 2020, os oceanos também são cruciais para a nossa cultura e economia, onde 80% do comércio mundial é transportado por vias marítimas e 2% do cultivo do oceano fornece proteína necessária para alimentar uma população de 12 bilhões de pessoas (ONU News, 2020).

1.2 Oceanário De acordo com o Dicionário Priberam, tem como significado, “Conjunto de instalações, geralmente de grandes dimensões, onde se conservam plantas e animais aquáticos vivos, para estudo e observação”. Tais instalações tem como objetivo, preservar a vida marinha, entreter, conscientizar os visitantes e colaborar a fins de estudo e pesquisa, mantendo sua diversidade no ecossistema.

Apesar de possuir várias semelhanças com um aquário tradicional, o oceanário possui uma escala predominante maior, fornecendo uma experiência mais interativa ao visitante e possuindo, inclusive, uma variedade extensa de espécies aquáticas.

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1.2.1 Justificativa A inserção do Oceanário em NYC (Manhattan), além de um novo ponto turístico para a “Big Apple”, servirá de atrativo educacional e conscientização dos visitantes sobre a conservação e cuidado do meio ambiente.

Sendo considerada uma das cidades turísticas mais visitadas no mundo, Manhattan, não possui muitos centros educativos direcionados à vida marinha. A cada ano, cerca de 65 milhões de turistas são recebidos na cidade de Nova York, e com índice previsto progressivo anual de 4% (Sarah Feldman, 2019). Embora isso, a cidade só possui o mais antigo e um único aquário, o New York Aquarium, não atendendo todas as necessidades turísticas do local.

Sabe-se que nas últimas décadas temas relacionados à conflitos ambientais, como o aquecimento global, perda da diversidade marinha, e outros, se fazem presentes nos principais meios. Porém, apesar das ameaças, a conscientização populacional é escassa, resultando em poucas intervenções ao problema. De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, “Entre os adultos americanos, 75% dizem estar particularmente preocupados em ajudar o meio ambiente à medida que vivem suas vidas diárias, mas apenas um em cada cinco americanos dizem fazer um esforço para viver de maneiras que possam ajudar a preservação do meio ambiente “em tempo contínuo “.” (Pew Research Center, 2016).

Outrossim, a orla na cidade de Nova York é uma área industrial a qual nos últimos anos vem sendo revitalizada através do New York City Waterfront Revitalization Program (WRP). Apesar do WRP propor a conservação ambiental e uso público da orla de NYC, não há nenhuma edificação que se integre com o meio aquático e natureza ao seu redor ou busque a revitalização do setor.

Pela luz solar ser um fator central no urbanismo de uma cidade, até mesmo a verticalização predominante na cidade de Nova York, inibe o contato com a luz solar, tornando-a em uma cidade fria, no sentido literal e figurado (Anthony Ling, 2013). Devido a isso, a proposta de submergir parte do Oceanário no rio Hudson e dar ao visitante a experiência de dois mundos, fará com que ele tenha uma experiência diferenciada de qualquer arranha céu, conectando-o à natureza.

1.2.2 Objetivo Geral Desenvolver uma pesquisa que sirva de fundamento para gerar um partido arquitetônico, neste caso um Oceanário na cidade de Nova York, na beira do rio Hudson, capaz de conscientizar a população sobre o cuidado do meio aquático.

1.2.3 Objetivos Específicos • Estudar importância da vida marinha e seu vínculo direto com o equilíbrio e saúde de nosso ecossistema • Expor fatores que podem ocasionar ou agravar a poluição aquática e do meio ambiente • Apresentar a origem de surgimento e história mundial dos aquários • Analisar alguns aquários reconhecidos mundialmente, estudando seus fluxos de passagem • Fazer com que a submersão de parte do Oceanário, represente a união da vida terrestre (seres humanos) à vida marinha (animais aquáticos).

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PROBLEMAS

Devido às problemáticas na vida marinha, causadas pela poluição dos mares e o descuido do planeta, é necessário a conscientização do perigo à população. Dilemas como o aquecimento global, agravamento do efeito estufa, perda da diversificação marinha, desequilíbrio no ecossistema são só algumas das consequências causadas pela poluição marinha (Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais-FEPAF, 2019). De acordo com uma análise realizada pela ONU, “Uma redução drástica do plástico desnecessário, evitável e problemático é crucial para enfrentar a crise global de poluição.” (Organização das Nações Unidas, 2021). Com isso, o Oceanário seria uma forma encontrada, por meio da arquitetura, de conectar reciprocamente os seres humanos à vida aquática de forma harmoniosa.

2.1 Poluição Apesar do cuidado dos oceanos ser primordial para a sustentabilidade do planeta, sua conscientização tem sido cada dia mais decadente. Segundo estudos realizados pela ONU em 2015, cerca de 8 milhões de toneladas de plástico chegam aos ecossistemas marinhos anualmente. A Associação Internacional de Resíduos Sólidos realizou também uma análise, onde concluiu que cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos pessoais/industriais são despejados a cada ano nas águas oceânicas. Com o aumento de resíduos depositados no mar, a World Wildlife Fund (WWF) revelou que nos últimos 40 anos a biodiversidade marinha foi reduzida a 50% do seu estado inicial. A poluição dos mares vem sendo um dos fatores que levam a sérios danos marítimos, podendo ser irreversíveis se não tiverem um fim.

Tartaruga enrolada Fonte: iaea.org

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Grafico sobre Poluição Marinha Fonte: iaea.org

Foram realizados estudos, que preveem que a quantidade de micro plásticos no oceano em 2030 seja 3,9 vezes maior que a do ano 2008. A consequência disso, se não tomarmos atitude, a poluição poderia duplicar em 2050, atingindo 6.4 vezes mais e em 2100 consequentemente, 10 vezes mais. A vida marinha está em nossas mãos e se este ciclo não tiver fim, as consequências podem ser drásticas.

2.2 Contagem Regressiva Conforme o aquecimento global vem se agravando, em 2020 foi implantado o Relógio Climático em Nova York, conhecido como “The Passage”. Esse relógio exibe uma espécie de prazo, contendo os anos, dias, horas, minutos e segundos que restam à população para conter as emissões de gases de efeito estufa o suficiente para dar à Terra uma chance de reverter as condições climáticas a tempos préindustriais (Jenniffer Hassan 2022).

Originalmente, o relógio era mantido online, porém Andrew Boyd e Gan Golan, os artistas responsáveis pela sua criação, decidiram que o “relógio climático” teria um impacto maior na sociedade, se fosse exposto em um espaço público e exibido como uma obra de arte. (New York Times, 2022). Uma vez que o tempo se esgotar ou a temperatura terrestre aumentar 1.5 graus celsius, o planeta será vítima de extremas ondas de calor, fogos, secas e escassez de água irreversíveis (The Washington Post, 2019)

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Relogio para Desastres Cliamticos Fonte: globalcitizen.org

Vista satelital do Derramamento Fonte: dw.com

2.3 Contaminação da Fauna Marinha Apesar do derramamento de petróleo anual ter reduzido drasticamente desde a década de 70, isto não significa que os danos causados anos atrás não repercutiram nos dias atuais (ITOPF, 2021). No ano de 2010, no Golfo do México, houve uma explosão na plataforma da empresa British Petroleum, a qual além de matar onze funcionários, foi uma das maiores tragédias ambientais do mundo, derramando 750 milhões de litros de petróleo. Embora tenha acontecido a mais de 10 anos atrás, especialistas alertam que a tragédia continua ameaçando a saúde do nosso ecossistema (Jornal Estado de Minas Internacional, 2020). Segundo um recente relatório divulgado pela Oceana, cinco anos após a explosão, houve uma diminuição de 22% das baleias Bryde e cerca de 85% de espécies de camarões, lulas e alguns peixes simplesmente desapareceram. Também citou, “estima-se que até 60 milhões de galões de petróleo permaneçam no meio ambiente.” (Oceana, 2020) A contaminação dos mares prejudica não só a vida marinha, mas também a nossa saúde diretamente. Com a contaminação dos oceanos, o aumento de peixes contaminados com metais pesados, incluindo mercúrio, chumbo, e arsênio, está cada vez mais predominante. Esses metais originam dos despejos das fábricas de baterias, tintas, lâmpadas fluorescentes e soda cáustica, escoados nos rios e mares contaminando os peixes expostos, levando a biomagnificação na cadeia alimentar.

Os seres humanos são expostos a tal contaminação quando se alimentam de peixes contendo tais metais. Segundo a OMS, a existência de animais marinhos contaminados é bastante comum, por isso estipulou um limite de contaminação para o consumo. Porém, o consumo elevado de peixes contaminados pode ser danoso principalmente às gestantes e crianças em desenvolvimento, prejudicando o sistema nervoso, saúde óssea e o fígado majoritariamente.

Limpeza do Derramamento Fonte: globalcitizen.org

Ave Coberta de Petroleo Fonte: npr.org

Golfinho morto pelo derramamento Fonte: ecowatch.com

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2.4 Diminuição da Diversidade Marítima Práticas como a agropecuária, desmatamento, crescimento da industrialização, e a concentração excessiva de meios de locomoção poluentes, são alguns dos fatores aumentando a liberação de CO₂ e produção de combustíveis fósseis, responsáveis pelo agravamento do efeito estufa. O efeito estufa afeta diretamente a diversidade e saúde marinha. O excesso de CO₂ nos oceanos, causado pelo aumento da queima de combustíveis fósseis como o petróleo, carvão e gás, leva a acidificação dos mares. De acordo com projeções feitas pela NOAA (National Weather Service), até o final do século, o pH dos mares pode chegar a 7,8 o qual sucedeu pela última vez a 17 milhões atrás. O aumento da acidificação marinha resulta na extinção de corais e consequentemente dos peixes dependentes deles, causando agravamento na queda de biodiversidade.

“OS PLASTICOS QUE VOCE USA, TORTURAM O OCEANO PARA SEMPRE”

2.5 Pesca Predatória A pesca predatória, também conhecida como sobrepesca, surgiu primeiramente no princípio do século XIX, onde baleias eram assoladas para utilização de sua gordura para óleos usados em lamparinas e preparo de alimentos. Portanto, agravou-se ameaçando cerca de 70% dos estoques pesqueiros mundiais em meados do século XX (Joice Silva de Souza, 2014).

O aumento da pesca predatória tem como consequências, a degradação de ecossistemas, diminuição de alimentos e segurança econômica e odesequilíbrio das cadeias alimentares. Tais fatores têm relação direta com a extinção de diversas espécies marinhas e prejuízos econômicos mundiais .

De acordo com um estudo realizado, “A menos que os humanos ajam agora, os frutos do mar podem desaparecer até 2048… a perda de biodiversidade dos oceanos está a acelerar e 29% das espécies de frutos do mar que os humanos consomem já se despenharam. Se a tendência a longo prazo se mantiver, daqui a 30 anos haverá pouco ou nenhum marisco disponível para uma colheita sustentável.” (John Roach, 2006)

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Pesca Predatorial (Baleia) Fonte: Jusbrasil.com.br

Pesca Predatorial (Tubaroes Mortos) Fonte: blog.cicloorganico.com.br

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REFERENCIAL HISTORICO

3.1 A Origem Desde a era antiga, o homem, com sua característica de conquistar e dominar o seu habitat, iniciou a domesticação de animais com o propósito inicial de obter alimento para sua sobrevivência.

A partir de meados de 3.000 a.C, iniciaram-se os primeiros indícios do que hoje chamamos aquários. No rio Eufrates, na Mesopotâmia, os Sumérios iniciaram a construção de açudes, mantendo neles peixes capturados para sua alimentação, iniciando assim o início da aquacultura.

Os primeiros relatos de aquários utilizados para observação de comportamento e estudos, surgiram por volta de 1.700 a.C na cultura egípcia, porém foram os Chineses, durante a dinastia Tang (618-907), que trouxeram a todos esse hábito. Por volta do século VI, na Dinastia Ming o aquarismo entrou para o conhecimento de todos. Em 1596 o primeiro livro foi publicado sobre o tema “Chi Shayu Pu” (“O Livro do Peixe Vermelho”), escrito por Chang Chi’en Te, onde foram citados conselhos de troca de água, limpeza e aquecimento dos aquários durante o inverno.

O princípio de nosso conhecimento atual foi adquirido através dos alguns especialistas ingleses como: • Robert Warington, F. R. S. (1838–1907), fez as primeiras publicações instruindo como manter um ambiente saudável dentro do tanque de criação de peixes; • Philip Gosse, em 1854, usou pela primeira vez o termo Aquário em seu livro “The Aquarium: An Unveiling of the Wonders of the Deep Sea”; Com o crescente interesse pelo aquarismo entre toda população em 1853, foi inaugurado o primeiro Aquário público no mundo localizado no Zoológico de Londres.

3.2 O Avanço A busca pelo conhecimento sempre foi uma característica humana.

Dentro das limitações, a exploração e conquista sempre esteve limitada a pequenos números. Com o controle de pequenos habitats aquáticos , em sua grande maioria de água doce, novos horizontes e desafios passaram a ser metas humanas e através de grandes estudos surgiram os Oceanários.

Conforme o Dicionário michaelis, editora melhoramentos 2022 um “oceanário” tem como significado: aquário subaquático equipado de forma adequada para preservar espécimes marinhos, assim como proporcionar seu estudos (MICHAELIS, 2022) Pode-se dizer que o oceanário é um grande parque temático de ampla variedade de animais marinhos de forma harmônica em seu habitat.

Os oceanários apresentam quatro pilares de ação fundamentais como pesquisa, educação, conservação e lazer. Em 2000, a Associação Mundial de Zoológicos e Aquários (WAZA- World Association of Zoos and Aquariums) foi criada com o objetivo de proporcionar orientação e liderança a aquários e zoológicos mundiais utilizando o slogan, “Unidos pela Conservação”. Atualmente, mais de 1300 dos principais zoológicos e aquários do mundo fazem parte da WAZA, incluindo a AZAB ( Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil). Juntos eles estabelecem diretrizes para o bem estar animal, conservação das espécies, sustentabilidade e conservação da comunidade.

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Conforme estudos os aquários mais relevantes do mundo incluindo também os que funcionam dentro dos zoológicos chegam a atrair 650 milhões de visitantes por ano, tendo assim um enorme impacto econômico e educativo. A recente “ indústria de aquários” vem se relacionando diretamente com projetos econômicos com propósito de revitalização de zonas industriais e portuárias socialmente empobrecidas e decadentes.

3.3 Fazendas Marinhas Também visando cuidar de animais e meios aquáticos, uma produção mais sustentável e benéfica ao cultivo marinho é a indústria das fazendas marinhas.

Elas são uma forma de cultivar animais aquáticos como um modelo de produção, sendo uma solução para a pesca predatória, e desequilíbrio do ecossistema (Ecycle-Luiza Caballero, 2021). A produção dessas espécies aquáticas em fazendas marinhas permite um maior cuidado aos animais e também ao consumidor, dando a ele produtos de qualidade (Thayse Michielin, 2022). As fazendas marinhas, não só, são capazes de cuidar da saúde dos animais de forma efetiva, mas também cuidar da qualidade e sanidade da água (CNN Brasil, 2022).

Sabendo-se que o cuidado e a conservação de tudo que nos rodeia origina-se do conhecimento e entendimento do valor físico, econômico e afetar diretamente nossa existência, os oceanários trabalham de forma significativa na conscientização de milhões de pessoas. Isso promove também entretenimento público, educação e estudo científico com o mundo aquático, principalmente oceânico, a fim de incentivar mudanças significativas na atitude.

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3.4 Linha do Tempo

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4 REFERENCIAL TEÓRICO PROJETUAL 4.1 Circulação “A boa arquitetura ‘se caminha’ e ‘se percorre’ pelo interior e exterior. É a arquitetura viva.” (Le Corbusier, 2005, p.43) 4.1.1 Definição De acordo com o livro, ARCHITECTURE Form, Space, & Order, “Circulation is a movement through space” (CHING,1979) indica que a circulação é parte de um sistema arquitetônico o qual envolve estrutura, espaço, ambientes internos e externos, tecnologia, programa e contexto.

A circulação é o mover de um indivíduo em um espaço. São rotas e caminhos que pessoas percorrem em edifícios ou locais urbanos. Em certos projetos, a circulação é desenvolvida somente em espaços que conectam do ponto A ao ponto B. Porém, a circulação pode ser aprofundada priorizando uma experiência tridimensional proporcionada ao visitante.

A circulação de um edifício ou museu, influencia bastante na experiência vivida por seus usuários e visitantes. Uma circulação mal resolvida pode resultar em uma falta de conexão do visitante à causa proposta do museu. No pior dos casos, uma má circulação em situações de emergência, pode ocasionar acidentes que poderiam ser evitados com um fluxo bem estudado e resolvido.

4.1.2 Elementos da Circulação Com base no livro, Architecture: Form, Space, and Order de Francis Ching (2007), foram identificados os 5 elementos que definem a circulação nos projetos arquitetônicos e têm grande influência da experiência e interação do visitante e espaço.

4.1.2.1 Aproximação Aproximar de uma edificação é considerado a primeira etapa de uma circulação. Esse primeiro contato pode ser realizado de forma direta( frontal) ou em ângulo oblíquo.

Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition 4.1.2.2 Entrada A entrada de um edifício é considerada o momento de transição (mudança) de espaços.

A forma de entrada mais comum é através de uma porta, porém outros elementos como pilares ou colunas fechados por uma viga superior também sao formas sutis de mudança de espaços em uma construção.

O tipo de passagem de uma espaço a outro será determinada em função do conceito arquitetônico de cada edificação.

4.1.2.3 Configuração do Espaço de Circulação A definição de circulação ou caminhos é definida a fim de que o indivíduo possa se movimentar de maneira rápida e eficiente. Ao se tratar de arquitetura, essas regras normalmente são quebradas a fim de ressaltar ou intencionalmente fazer com que vários ambientes possam ser visitados de forma harmônica.

Os percursos podem ser segmentos de curvas, escadas, rampas e também percursos cruzados com o de um ponto central. .

Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition

4.1.2.4 Relação entre Caminho e Espaço Entende-se essa relação como o modo em que o caminho interage com os espaços e sensações geradas de locais abertos e fechados. O tipo de arquitetura e a sensação a ser passada para um visitante serão fatores importantes que definirão essa relação.

Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition

4.1.2.5 Tipos dos Espaços de Circulação Sabendo-se que o espaço influencia diretamente no comportamento do indivíduo, assim também agirá a forma arquitetônica e espaço de circulação em sua utilização.

Os elementos com corredores, galerias, escadas, limites, e elevações irão influenciar diretamente o movimento das pessoas em cada edificação.

Em pesquisas realizadas foi possível observar os seguintes pontos: • Espaço de circulação estreito e fechado induz o indivíduo a um movimento contínuo e linear.

• Circulações com escadas e rampas, além de provocar sensação de mudança de ambiente, também ocasiona um fluxo em pontos estratégicos da edificação.

• Os formatos de escadas em espiral produz a sensação de inserção em ambiente privado.

• Espaços amplos e largos trazem a sensação de movimento indefinido.

Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition

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Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition

4.2 Tipos de Fluxos/ Circulações De acordo com o autor do livro Architecture: Form, Space, And Order, “A natureza da configuração de um caminho tanto influencia e é influenciado pela organização padrão dos espaços que ele liga.”

(CHING,1979). Essas circulações são classificadas em: 4.2.1 Linear Forma de transição mais utilizada para a organização de uma série de espaços. Pode possuir interseções os vários segmentos de caminhos lineares.

MUSEU DE LOUISIANA DE ARTE MODERNA, DINAMARCA Esse museu possui uma circulação linear em que cada exposição é independente e são conectadas através de um espaço de transição em formatos de pátios e corredores. Essa forma de circulação guia o visitante por todo museu de uma forma contínua e com ajuda dos espaços de transição o passeio não se torna cansativo.

Architecture: Form, Space, And Order, 3rd Edition

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Exposição Grafico Autoral

Photo by INEXHIBIT

MUSEU DE LOUISIANA DE ARTE MODERNA, DINAMARCA

O mapa do museu mostra a circulação linear proposta pelos arquitetos Bo e Wohlert a fim de manter a integridade do ambiente.

Fonte : ART NOW AND THEN

Photo by INEXHIBIT

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4.2.2 Radial Essa forma de circulação é composta por caminhos retos que se iniciam de um ponto central em comum e se estendem para fora.

Forma bastante utilizada em museus de grande porte permitindo a total liberdade para o usuário caminhar e ir para pontos de maior interesse. Com museus dessa tipologia de circulação , muitas vezes o visitante não passa por todos os espaços, levando ele retornar outra vez para continuar sua descoberta.

MUSEU DE SAN FRANCISCO DE ARTE MODERNA, CALIFORNIA (EUA) Porém que cada espaço de exposição seja desconectado, todos possuem uma sala central como ponto de partida. Essa forma de circulação deixa o visitante com total liberdade de explorar e caminhar sem ter uma ordem de fluxo insinuado. Após cada exposição o visitante volta para o ponto de partida antes de escolher a próxima área a ser visitada.

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4 Entrada Salão 3 2

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Grafico Autoral

Photo by sfmoma.org

MUSEU DE SAN FRANCISCO DE ARTE MODERNA

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MUSEU GUGGENHEIM

4.2.3 Espiral Caminho único e contínuo que se origina de um ponto central e se expande para longe do ponto central. Normalmente utilizado para demonstrar um desenvolvimento histórico com início, meio e fim.

MUSEU GUGGENHEIM EM NYC (EUA) Projetado por Frank Lloyd Wright o museu possui uma circulação espiral. Porem esse museu nao possui um foco central historico e sim artistico.

Em si essa forma espiral já induz ao visitante a direção que ele vai percorrer nas exposições. Tira o sentimento de exploração dos visitantes porem o fluxo flui com maior naturalidade pois possui uma continuidade no espaço sem muitos espaços de transição. De acordo com o arquiteto foi proposto “um grande espaço com um piso continuo” (Wright,1943) Para a forma espiral fazer mais conexão com o visitante o tema é bastante importante.

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Salão

Entrada 3 7

Grafico Autoral

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Exposição

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AQUÁRIO COMUNITÁRIO 4.3 Tipologia, Dimensões e Formatos de Tanques Considerando que um Oceanário é composto por diversos tipos de aquários, há duas classificações dadas a tais, sendo elas: • Aquário de água doce • Aquário de água salgada ou marinho Dentro de cada divisão teremos subdivisões classificadas de acordo com espécies, tamanho, habitat e fatores que possam contribuir para o melhor conforto de cada vida aquática. A forma de cada tanque é definida a partir do habitat de cada ser. Cada espaço terá a função de não somente reproduzir o ambiente natural de cada espécie, sendo essa parte definida por profissionais especializados. Cabe ao arquiteto definir e criar a comunicação visual entre os visitantes através de programas e linhas de circulação e visitação a fim de capturar maior atenção do público.

Há uma regra básica estabelecida que indica que a cada centímetro do peixe (tamanho adulto) requer um litro de água, onde tal valor pode aumentar dependendo da espécie (Rodrigo Matos, 2020). Deve-se também, levar em consideração a concentração de peixes adequada, para não interferir em seu bem estar e até reprodução.

Além disso, cabe também, ao arquiteto definir e criar a comunicação visual aos visitantes através de programas e linhas de circulação e visita a fim de capturar maior atenção do público.

Levando esses dados em consideração, para que todas as espécies aquáticas estejam adequadamente situadas, o Oceanário é composto por diversos tipos de aquários, sendo eles: 4.3.1 AQUÁRIO COMUNITÁRIO: Esse tipo de aquário contém uma grande variedade de espécies e plantas e são compostos basicamente por 3 tipos de peixes não territorialistas e passivos, os quais são: os que vivem na parte próxima à superfície, os que habitam no fundo e aqueles que habitam na parte central. central.

4.3.2 AQUÁRIO PLANTADO: Tal aquário se diferencia por possuir somente plantas naturais. Esse tipo de aquário deve contar com equipamentos tecnológicos a fim de mantê-los saudáveis e em constante desenvolvimento. Deve-se observar que nem todo tipo de peixe pode ser colocado nesse ambiente.

4.3.3 AQUÁRIO DE JUMBOS: Esses são aquários indicados para peixes de maior tamanho, agressivos e predadores. Tais tanques devem ser espaçosos a fim de acomodar cada espécie confortavelmente. O tamanho ideal são tanques com a capacidade recomendada acima de 1000 litros.

4.3.4 AQUÁRIO MARINHO: São aquários composto por água salgada os quais contém peixes, invertebrados e corais conforme necessidades específicas de cada espécie.

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AQUÁRIO PLANTADO

AQUÁRIO DE JUMBOS

AQUÁRIO MARINHO

4.4 Manutenção O procedimento de manutenção dos aquários está diretamente ligado ao tamanho do tanque e ecossistema proposto a ser representado. Segundo SCOTT, Peter W em seu livro “The Complete Aquarium: a practical guide to building stocking and maintaining freshwater and marine aquariums”, outros fatores como controle de PH, salinidade, luminosidade, limpeza, adaptação das espécies, controle de pestes, filtração e outros devem ser considerados.

Sendo uma pesquisa de fundamentos, os quais irão gerar diretrizes de apoio ao trabalho investigativo, incluindo projeto conceitual arquitetônico para um Oceanário, percebe-se que esses fatores irão influenciar diretamente a volumetria e layout dos ambientes da edificação.

4.4.1 ÁGUA A água é tão importante para os seres aquáticos quanto a atmosfera para os habitantes da Terra. De acordo com o anexo da resolução normativa Nº 44 do Conselho Nacional de Controle Experimental Animal (CONCEA), “a qualidade da água é o principal fator a ser monitorado com regularidade quanto às suas propriedades físico-químicas, uma vez que alterações nos padrões preestabelecidos podem causar impactos consideráveis ao criadouro.” Brasil (2008) A captação de água para abastecimento dos tanques poderá ser realizada através de um corpo d’água natural (nascente, lago, rio, oceano) ou do sistema de abastecimento local de água, o qual por meio de especialistas e processos químicos “ fabricarão” a água adequada para cada habitat.

Independente da origem da água, é de extrema importância que haja um centro de controle de checagem de qualidade a fim que ajustes sejam realizados antes da introdução de animais ou plantas aquáticas em tanques de quarentena, a fim de receber e introduzir gradativamente cada espécie ao aquário definitivo.

Como referência de captação de água para esse estudo investigativo, citamos o Sea World de Orlando e principalmente o Oceanário Moskvarium ( Moscou), sendo esse último o oceanário mais distante do mar (921 km) o que inviabilizou economicamente o transporte direto de água oceânica até seus tanques. Conforme exemplo citado pela empresa de Engenharia Russa, Aqua Logo Engineering, responsável pela manutenção direta do Oceanários na Europa, “ O enorme aquário marinho principal do Aquatica contém 3,5 milhões de litros de água. Tem que ser de salinidade oceânica - 35 ‰. Para preparar água do mar artificial, você deve primeiro dessalinizar a água da torneira comum e depois adicionar um sal marinho especial na proporção certa. A água nos tanques marinhos precisa ser renovada periodicamente, então o aquário compra toneladas de sal marinho” .

Distância do Oceanário Moskvarium e o litoral mais próximo na cidade de Riga em Latvia Fonte: Google maps

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4.4.2 FILTRAGEM O sistema de controle e filtragem determinarão a grande diferença entre o “viver e sobreviver “ de cada espécie. Por abrigar tanques de grandes proporções, grandes espaços dentro da arquitetura de um Oceanário deverão ser destinados às complexas estruturas de engenharia chamadas de sistemas de suporte à vida ( Life support systems- LSS).

De acordo com a empresa de engenharia russa Aqua Logo Engineering, esse sistema deve, “trabalhar constantemente e sem falhas.

Portanto, bombas, filtros e alguns outros elementos do LSS são duplicados. A manutenção dos sistemas de suporte à vida inclui limpeza, reparos de rotina causados pelo ​​ desgaste normal de materiais e equipamentos; fornecimento e substituição de consumíveis; ajuste e afinação do equipamento.”

A definição de cada LSS será em função do propósito e desempenho de cada aquário. Esse sistema mecânico permite o funcionamento ininterrupto do controle e reduz significativamente o trabalho humano. Como cita a Aqua Logo Engineering, “Uma das operações mais exigentes fisicamente na manutenção do oceanário é a substituição do adsorvente de carbono. Periodicamente, 3.500 kg de carvão ativado devem ser trocados nos sistemas de filtragem de água do mar do oceanário. Isso leva três dias de trabalho por várias pessoas.”

Sistemas de tratamento de água na sala de quarentena - Fonte: Aqua Logo Engineering

Sistemas de tratamento de água na sala de quarentena No sistema de limpeza do aquário marinho principal o carvão é trocado a cada três meses, em outros aquários marinhos e de água doce - uma vez por mês. - Fonte: Aqua Logo Engineering

Outros fatores importantes como PH, salinidade, luminosidade, limpeza, adaptação das espécies, controle de pestes, devem ser considerados e estudados por profissionais diretamente relacionados a cada área, sendo esses, profissionais como como biólogos, químicos, engenheiros, engenheiros de pesca, aquicultores, veterinários e outros que sejam necessários para o conforto e adaptação de cada espécie em cativeiro.

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A água dos aquários flui continuamente para o sistema de filtragem e volta purificada - Fonte: Aqua Logo Engineering

4.5 Materiais de Tanques Ao pensar na construção de aquários e seus materiais, primeiramente, é necessário saber quais tipos de animais ou vegetação serão colocados, para que se possa calcular o espaço necessário.

Para o perfeito cuidado com cada espécie, alguns itens como iluminação, bomba de água, substrato e rochas vivas, mistura de sal marinho e hidrômetro, aquecedor e termômetro , bomba de ar e pedras de ar, deverão também se adequar a cada futuro residente dos tanques.

Alguns materiais usados na fabricação de aquários são, Concreto com janelas de vidro ou acrílico, e tanques em acrílico ou vidro. Conforme pesquisas sobre a criação de aquários, o acrílico e termoplástico, apresentam muitas vantagens em relação ao vidro desde que sejam seguidas as recomendações do Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico (INDAC). O instituto determina que aquários e tanques de líquidos devem ser construídos com chapas fundidas, pois possuem maior eficácia para suportar cargas contínuas quando comparamos ao vidro ou outros materiais transparentes.

O termoplástico é um material o qual possibilita-se personalizar formas as quais permitem que os peixes vivam livremente em um espaço adequado, personalizado para cada espécie.

Conforme dados divulgados pelo AquaRIO, localizado no Rio de Janeiro, foi feito em acrílico e exibe 3000 peixes de 350 espécies. Um de seus tanques chama a atenção dos visitantes por ter um formato de meia esfera totalmente feito em acrílico, onde se consegue visualizar os animais de perto enquanto eles nadam acima do público visitante.

Para ter uma ideia da importância desse material nos grandes aquários mundiais segue alguns exemplos:

01 - Georgia Aquarium – Estados Unidos Inauguração – 2005 aquário de acrílico 24 milhões de litros

02-L’Oceanogràfic – Espanha Inauguração – 2003 Aquário de acrílico: 7 milhões de litros

03 - Dubai Mall Aquarium – Dubai Inauguração – 2008 aquário de acrílico: 10 milhões de litros

04- Turkuazoo – Turquia Inauguração – 2009 Aquário de acrílico: 5 milhões de litros

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4.6 Construções submersas De acordo com a definição, um objeto está submerso quando este, “está totalmente coberto de água ou de outro líquido” (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021).

Com base em um estudo realizado pela BigRentz sobre estruturas subaquáticas, para a realização de construções submersas com eficiência é necessário observar alguns pontos que que irão influenciar diretamente no resultado final da construção: • Análise do solo submerso através de sondagens à percussão e rotativas (percussão para solos moles e rotativas para solos rochosos), • Definição dos materiais adequados e compatíveis à edificação submersa, • Pressão da água do local o qual irá desempenhar um papel importante durante a construção e ao longo da vida da edificação, • Efeitos corrosivos em regiões costeiras de água salgada,

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

Fonte: bigrentz.com

4.6.1Caixões Os caixões se trata de uma caixa, a qual é trasladada até as fundações, submergido até o limite da borda, possibilitando que a nova parte possa ser fixada. Logo, a água no interior da caixa é drenada, permitindo que a concretagem possa ser realizada. (Claudia Ferreira, 2019).

Fonte: bigrentz.com

Sendo consciente que tais edificações possuem fatores de conservação divergentes de construções em superfície, tipos de materiais e métodos construtivos serão especificamente definidos em função de cada construção.

Outrossim, as construções subaquáticas são construídas majoritariamente com aço, concreto, ou vidro acrílico. Tais materiais servem de base para indústrias submarinas como túneis de aquário, design submarino e túneis imersos (Curtis Jackson, 2020).

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

Fonte: bigrentz.com

4.6.2 Ensecadeira Conforme a explicação da empresa Agudo Engenharia e projetos em sua rede social, “As ensecadeiras são dispositivos utilizados para a contenção temporária da ação das águas em superfícies escavadas, normalmente onde se pretende executar obras sem a interferência da água. São usadas, por exemplo, para viabilizar a construção de barragens. Podem ser executadas com cortinas de pranchas metálicas, estacas de madeira ou concreto armado ou, ainda, com blocos de rocha (por meio de uma técnica chamada enrocamento) ou ainda com sacos de areia sobrepostos “ (AGUDO,2016)

Fonte: bigrentz.com

Os principais métodos construtivos subaquáticos tem o propósito de evitar a construção direta debaixo d’água usando técnicas para desviar ou evitar a água. Com esse conceito, “construir debaixo d’água” é mais sobre encontrar maneiras criativas de contornar a água e criar estruturas que possam suportá-la após a conclusão da construção (BigRentz, 2021).

Os métodos mais usados na construção submersa são caixões, tubulações(estacas cravadas) , estanques e edificação fora do local.

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GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

Fonte: bigrentz.com

4.6.3 Tubulação Os tubulões são efetivados por um tubo de metal com o diâmetro de até três metros que é encravado no solo. A partir disso, seu interior permanece seco por conta de uma compressão no ar produzido por um sistema, o qual permite que comece a escavação (Construção Civil Pet, 2016).

4.5 Exemplos Restaurante Submarino ITHAA- localizado em Maldivas, foi construído totalmente em acrílico transparente e com 6 metros abaixo do nível do mar. Esse restaurante foi totalmente montado em Singapura usando o método “ Float and Low” sendo rebaixado com ajuda de sacos de areia e estacas de aço que forma sua fundação. ( BigRentz, 2021)

Image from Ithaa Undersea Restaurant.

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

Fonte: bigrentz.com

Manta Resort - Está localizado na Tasmânia, onde foi montado fora do local usando o método “Float and Low”. Essa edificação possui “2 andares”, sendo 1 uma plataforma flutuante e a suíte submersa com janelas nas 4 laterais a fim de que o hóspede possa contemplar a vida marinha (BegRenzt, 2021).

4.6.4 externa - Float and Low Novos métodos e tecnologias visam evitar que determinadas construções sejam edificadas debaixo d’água devido aos grandes riscos, ferramentas de alta tecnologia e profissionais mergulhadores com grande capacidade.

Em uma publicação de 2021, BigRentz descreve que, “ uma das práticas mais comuns na construção submarina é a construção fora do local onde as estruturas são construídas e montadas fora do local, às vezes usando construção modular , e depois transportadas para o canteiro de obras onde são flutuados ou rebocados por guinchos e, em seguida, abaixados no lugar através de seu próprio peso ou com auxílio para que possam chegar ao fundo do mar.” (BIGRENTZ,202) A junção desses métodos construtivos permitem a execução de esImage from Manta Resort. truturas e construções subaquáticas sem perder a funcionalidade e beleza do projeto arquitetônico definido. Atualmente em todo mundo existem grandes SUBSIX- Com a funcionalidade de Bar/Restaurante essa edificonstruções submersas como hotéis, centros de pesquisas, boates , restauran- cação foi construída em 2 plataformas usando o método “ Float and Low” sendo uma flutuante de aproximadamente 500 metros, tes e túneis. onde os hóspedes do Resort da ilha Niyama, Maldives, podem chegar através de lancha, para depois acessem o fantástico espaço submerso a 6 metros abaixo do oceano índico (Dreaming of Maldives).

GRAFICO SOBRE CONSTRUÇÃO SUBMERSA

Fonte: bigrentz.com Image from Niyama.

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BLUE PLANET AQUARIUM

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KARLOVAC AQUARIUM AQUATIS AQUARIUM SEA WORLD

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THE

BLUE PLANET /3XN

Local: Copenhagen, Denmark Arquitetos :3xn Area:9.700 m2 Data de Construção :2013 Programa:Aquario, Cafeteria e Salas de reuniões Custo: 275M Dolares

The Blue Planet Entrada. Fonte: Archdaily.com

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Figura 14: The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

1.AREAS GERAIS

2. SUBDIVISÃO DAS AREAS

3. FLUXO

3. DIVISÃO/ FORMA

Aquário Blue Planet localiza-se na Dinamarca, a apenas 8 km da Praça Municipal de Copenhagen. Tal aquário é considerado o maior e mais significante aquário da Europa, possuindo 7 milhões de litros de água e totalizando 53 aquários e tanques. O Blue Planet dispõe, em seu interior, mais de 450 espécies de peixes e criaturas aquáticas (Hometeka, 2013).

PREMIAÇÃO Em 2012, The Blue Planet participou em uma conferência de turismo chamada “A New Way to Grow” (Nova Forma De Crescer), onde foi premiado como melhor projeto farol, na Dinamarca. Foi destacado por possuir uma grande potência de crescimento, influência no desenvolvimento e inovação do local. Esse aquário é uma das cinco atrações turísticas mais importantes da Dinamarca Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Diagrama conceitual. Fonte: 3xn.com

OBSERVAR

INTERAGIR

AQUARIO

OCEANARIO

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The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

VOLUMETRIA / CONCEITO Em minha análise, a volumetria possui grande influência de espirais da natureza, tendo como sua principal inspiração os redemoinhos marítimos. Tais redemoinhos são produzidos pela interação dos mares ascendentes e descendentes. Sua forma introduz esse conceito de atrair o observador para os interiores marítimos e insinua uma ideia inovadora da história da vida marinha.

Com a mesma analogia de um redemoinho marítimo, a forma do aquário é direcionada ao centro, onde é localizada a área comum. Dessa forma, o visitante sempre será levado de volta ao centro após concluir sua visita em cada uma das alas. Devido às circulações radiais, os visitantes possuem o poder de escolher seu próprio percurso sem estarem reclusos a um fluxo predeterminado como em outros casos de museus.

Logo em sua entrada, as paredes do aquário nascem do chão e se encontram na própria cobertura de uma forma fluida e contínua. Tal aspecto transmite ao visitante a sensação de estar submergido debaixo de uma onda. Percebe-se, no Blue Planet, a importância de remeter as sensações de estar no oceano, transmitindo continuidade e movimento com um elemento estático.

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Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

De uma visão superior, o edifício aparenta ser completamente branco, com seus contornos formando a silhueta de uma estrela marinha.

Dependendo da perspectiva do observador, o edifício consegue transmitir diferentes visões que remetem à vida marítima.

Em sua fachada, o edifício é coberto de mais de 30.000 pequenas placas de alumínio sobrepostas, dando a impressão de serem escamas em sua cobertura. Em volumetrias orgânicas, é comumente utilizado placas menores de alumínio para cobrir a estrutura metálica e simultaneamente manter a fluidez de sua forma. (Claudia Vianna Birolini, 2022).

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

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Planta baixa the Blue Planet. Fonte: atelier-brueckner.com

Ao observar a planta do aquário, percebi que o foco principal é direcionado à circulação (cinza). As próprias ilhas com os tanques funcionam como obstáculos para redirecionar o visitante a explorar uma nova área. O uso de paredes se torna mínimo deixando um fluxo mais livre. As áreas de serviço abraçam os próprios tanques, onde ficam as exposições. Simplificando a forma projetual de um aquário, além da forma parecer complexa, ele se resume em áreas de circulação com ilhas, onde ficam os tanques com suas áreas de serviços (laranja), sempre levando em consideração o ponto de surpresa do visitante. Corredores e quebras na circulação causam ao visitante curiosidade em descobrir o que o espera pela frente. Ao focar em uma arquitetura como um processo de descoberta, o arquiteto começa a projetar levando em consideração as sensações que o visitante terá ao passar pelos espaços projetados.

Images externas e Internas. Fonte: archdaily.com

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Percebe-se que ao analisar o corte do aquário, os tanques dos peixes são envolvidos com uma área de apoio técnico posterior e superior. Esses espaços são designados para os funcionários do Oceanário, alimentar os peixes e mergulhar nos tanques para ajustes técnicos pela parte superior. A parte posterior dos tanques estão aí para armazém de maquinários e bombas para garantir a temperatura e qualidade da água dos aquários. O espaço também serve como espaço de manutenção dos próprios tanques. Ao fazer minha proposta do oceanário, espaços técnicos tais como esse, seriam levados em consideração.

Corte Tanque Principal ( relação tanue / area manutenção). Fonte: archdaily.com

ESTRUTURAL De acordo com a TEKLA STRUCTURES, uma empresa de engenharia estrutural , “Blue Planet é um dos projetos de construção mais exigentes da Dinamarca” (TEKLA, 2017). Devido a isso, um programa BIM ( Building Information Modeling ) foi necessário para tal ser executado com exatidão. Possuindo várias curvas irregulares e únicas, o programa permitiu aos engenheiros terem total controle e dimensão de cada viga e pilar de aço.”Eles escolheram o software Tekla BIM para enfrentar os desafios da geometria complicada da fachada com uma construção em aço que cria uma superfície curva dupla... todos os elementos da estrutura e modelo de aço são únicos e nenhum elemento pode ser reutilizado em outro lugar.” (TEKLA, 2017) Foram produzidos aproximadamente 9,700 desenhos com precisão, para a construção da mega estrutura que depois seria coberta por placas de alumínio, trazendo fluidez e continuidade a forma (TEKLA, 2017). A exatidão foi necessária para manter o tempo e custo da obra reduzidos, pois erros nas peças poderiam atrasar vários meses em uma obra com tal magnitude.

Hall Central do aquario. Fonte: Tekla.com

Hall Central do aquario. Fonte: e-architect.com

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KARLOVAC FRESHWATER AQUARIUM THE

Local: Karlovac, Croatia Arquitetos : 3LHD Area: 8.327 m2 Data de Construção :2016 Programa: Publico Tipo:Cultural , Aquário

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The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

1.AREAS NO ENTORNO

2. CONEXOES DAS AREAS

3. BLOCOS NA SUPERFICE

3. ADAPTAÇÃO DO TERRENO

Localizado em Karlovac, Croácia , o aquário de água doce começa a implementar outros programas ao seu edifício, diferenciando-se do Blue Planet, o qual é somente um aquário. O edifício é em sua maior parte escavado no solo e coberto por taludes que fazem o edifício se integrar com a própria natureza. O intuito de deixar partes do edifício aflorado, foi para formar um novo ponto focal e atrair turismo à cidade. O terreno está localizado entre um estádio, o rio Korana e um local onde se hospeda o maior festival de cerveja da Croácia. Com isso em mente, o edifício não poderia surgir como um obstáculo entre os três atrativos e sim conectá-los através da arquitetura. Por essa razão, na superfície ficam os espaços de convivência e o aquário debaixo do solo.

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The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

Em sua primeira planta percebemos a variedade de usos que o edifício traz à cidade Além da entrada do aquário em um dos blocos(amarelo), também possui locais de escritórios(roxo), um bar (verde) e um espaço de leitura para a comunidade.

Entre outros atrativos, o terreno também dispõe de dois playgrounds para as crianças; um local externo de convivência o qual une os três blocos e uma área de carga e descarga.

O local para carga e descarga junto com estacionamento está localizado atrás do bloco de escritórios, deixando esse local como a entrada de serviço.

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Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Figura 14: The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

Em sua segunda planta já é possível perceber como o aquário interage com espaços de serviço e centros de estudo.

Diferente como análise do projeto anterior onde as áreas de serviços ficavam por trás de todos os tanques mais como uma forma de ilhas, nesse projeto temos um núcleo central de espaços de filtração de água e tecnologias do aquário, sem necessariamente todos os tanques estarem diretamente ligados a esse espaço de serviço. Algo que achei interessante foi a incorporação de salas de aulas, espaços de estudos e auditório nesse espaço contornando aquário. Isso permite com que o aquário e o centro de estudo sejam constantemente tendo essa troca de informação. Ao mesmo tempo que o centro de estudo está junto , ele possui entradas distintas do próprio aquário, isso se torna um ponto positivo pois as pessoas indo para o espaço de estudo não precisam circular pela entrada do aquário.

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

Hall Central do aquario. Fonte: 3xn.com

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AQUATIS AQUARIUM

Local: Lausanne, Suica Arquitetos : Richter Dahl Rocha & Associes Area: 52,700 m2 Data de Construção :2017 Tipo:Cultural , Aquario

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Fachada do aquario. Fonte: 3xn.com

The Blue Planet Entrada. Fonte: 3XN.COM

Esse projeto entra como referencial possui espaços de projeções que leva um usuário interagir com o entorno ao mesmo tempo que ele está absorvendo conhecimentos sobre a vida marinha e sua importância. Esse aquário faz implementação de espaços temáticos considerando cada espaço de exposição.

Espaços temáticos com projeções de imagens podem influenciar bastante na experiência do usuário. Trazendo uma maior conexão entre os visitantes e a vida marinha sendo exposta em tal local. Muitas vezes vídeos ou imagens acabam conectando o visitante à vida marinha de uma forma mais marcante. Esse aquário tem como foco principal, a experiência dos visitantes e trabalhar cada espaco de uma forma temática. De acordo com uma pesquisa elaborada com a influencia das mídias em escolas, “O vídeo é uma das tecnologias de maior uso cotidiano pelos alunos, inclusive da Educação Infantil. Ele tem um papel predominante e especial na ligação das pessoas com o mundo, com diferentes realidades, enfoca diversas faces: tristeza, alegria, informação, diversidade; as images são lúdicas, dinâmicas, impactam e até interagem com as crianças, sendo importante que o educador ensine ao seu aluno a importância da leitura de imagens e sons. “(MORAN, 1993).

Fachada do aquario. Fonte: 3xn.com

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SEA WORLD

Local: Orlando, Florida Arquitetos : Richter Dahl Rocha & Associes Area: 200 acres Data de Construção :1973 Tipo: Cultural , Aquario, Parque

Aquario de arraias. Fonte: Seaworld.com

O Sea World é um parque aquático com vários aquários e centros de estudos da vida marinha localizado na cidade de Orlando, Flórida. Esse projeto entra como referencial por possuir vida marinha está a 90 quilômetros do Atlântico e 128 quilômetros do golfo do México. Se torna importante trazer esse projeto como referência de projeto, porque como o aquário está tão distante da água Marinha,e com isso todas suas exposições e aquários possuem água doce tratada para atingir as acomodações necessárias para cada vida marinha específica. Pois seria inviável trazer água direta do oceano ao local. Com isso é possível que no Oceanário a ser projetado toda a água seja tratada para adequar a cada espécie. Sabendo disso será necessário espaços de quarentena e tratamento de água para os animais se acostumarem ao novo ambiente . O Aquario Manta possui “10 aquários únicos e naturalistas habitados por mais de 3.000 animais marinhos”(SEAWORLD, 2020) Distancia do Sea World ao Mar Fonte: Google maps

128KM

Tunel aquario Fonte: Seaworld.com

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90KM

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6 ESPAÇO DE ESTUDO E SEU ENTORNO 6.1.1 População A cidade de Nova York é composta por cerca de 8 milhões de habitantes no ano atual, porém vem decaindo em uma taxa de 0.65% anual (World Population Review, 2022). Segundo dados da Population U, a população da cidade é composta por majoritariament brancos (42,4%), seguido por hipanicos/ latinos (29.1%), logo negros (24.7%) e por ultimo asiaticos (14.4%). Com isso, também foi concluído que a faixa etária com maior concentração e dos 25-54 anos ocupando 17.8% da população.

Apesar de NYC possuir uma das melhores economias mundiais, há um alto índice de pobreza, registrado em 17.9% em 2019, totalizando cerca de 1.5 milhões de residentes (NYC Opportunity, 2019).

6.1.2 Turismo A cidade de Nova York é o sétimo local mais turístico no mundo, segundo a classificação da Mastercard Global Destination Cities Index de 2018. O centro é visitado e reconhecido mundialmente por seus atrativos turísticos, como a Estátua da Liberdade, Empire State Building entre outros.

Com isso, recebe em média 50 milhões de visitantes ao ano (The Tourism Industry in New York City, 2021).

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6.1.3 Economia A economia de NYC possui uma alta concentração de empresas, desde setores financeiros até indústrias de televisão, cinema e turismo, os quais são fatores que a levam a uma potência mundial econômica (Sean Ross, 2021). Uma análise sobre seu produto interno bruto (PIB) de 1.7 trilhões de dólares, chegou a conclusão que se a cidade de Nova York fosse um país independente, estaria na classificação de décima terceira (13) maior economia do mundo (Statista, 2022).

6.1.4 Arquitetura A arquitetura de Manhattan é caracterizada por suas edificações com diversos estilos arquitetônicos. Entre eles, art deco, neoclássico, brutalista, colonial, gotico, victoriano, modernismo, e pósmodernismo (Hisour Arte Cultura Exposição, 2011). Porém, a cidade de Nova York poderia ser considerada o berço de uma arquitetura ousada, com edificações preeminentes como The Oculus, The Vessel, Museo Guggenheim, 41 Cooper Square, The Edge, etc.

6.1.5 A Orla A orla de Nova York também é um ponto baste característico de sua localização, porém pouco explorada na atualidade. Devido a isso, NYC está propondo uma extensão costeira de mais de 5 bilhões de dólares para protegê-lo de alterações climáticas. A nova proposta consiste em construir uma esplanada de dois níveis, a qual protegeria 140 acres de terras elevação do mar e das tempestades, e sendo construído criaria um espec público aberto ao longo da orla (Comercial Observer, 2021).

Outra proposta, com o propósito de estender a orla da cidade de Nova York e combater as mudanças climáticas, foi proposta pelo professor da faculdade Rutgers, Jason Barr. O novo conceito consiste em acrescentar 1.760 acres de terra recuperada na ponta de Manhattan, a qual será chamada de “New Manhattan’’. Esta área adicional, também terá o propósito de fornecer moradia e combater as mudanças climáticas (Tom Ravenscroft, 2022).

6.2 Espaço de Estudo de Implantação - Rio Hudson O rio Hudson possui comprimento de 507 km sendo considerado o rio de maior extensão dos Estados Unidos. Com sua nascente nas Montanhas Adirondack ao norte do estado de Nova York, o rio Hudson flui para o sul do país através do vale Hudson até a baía de Nova York e New Jersey sendo ele considerado fronteira política entre os 02 estados e finalmente desaguando no oceano Atlântico através do porto de Nova York.

A área de estudo, objeto deste projeto para inserção do Oceanário está localizada na parte Sul sendo formada por estuário de mares área de importância para desova e berço de peixes, caranguejos e mariscos.

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THE HIGH LINE 0.5KM Photo by Highline.org

TIMES SQUARE 2.2KM Photo by Krisztina Papp on Unsplash

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ST. PATRICK’S CATHEDRAL 3.3KM

EMPIRE STATE BUILDING 2.0KM

Photo by Danny Best on Unsplash

Photo by Charles Parker on Pexels

HUSON YARDS 0.89KM Photo by Fernando Gonzalez on Pexels

LITTLE ISLAND 1.0KM Photo by Hector Falcon on Unsplash

BRYANT PARK 2.3 KM Photo by Krisztina Papp on Unsplash

6.3 Pontos Turisticos A cidade de NYC é reconhecida mundialmente por possuir atrativos turísticos arquitetônicos.

Podem ser visitados diversas edificações, incluindo aquelas projetadas por reconhecidos nomes como, Frank Lloyd Wright, Santiago Calatrava e Zaha Hadid.

Alguns dos centros turísticos mais famosos são, Hudson Yards Vessel, St. Patrick’s Cathedral, Empire State Building, Bryant Park, Little Island, Central Park , Air and Space Museum e outros. Esses atrativos possuem uma arquitetura ou urbanismo diferenciado do resto da cidade. Eles são capazes de fazer com que o visitante tenha diferentes experiências e conexões com o meio ao redor. Somado a isso, o Oceanário também possuirá uma arquitetura marcante e diferenciada com um ideal conscientizador de base. Além de revitalizar seu entorno, também aumentará o turismo na zona.

CENTRAL PARK 4.0KM Photo by Danny Best on Unsplash

AIR AND SPACE MUSEUM 1.8KM Photo by Charles Parker on Pexels

55

6.4 Vegetação É possível notar que na cidade de NYC, por ser uma cidade bastante adensada, a quantidade de áreas de vegetação se torna pontual.

Concentrando-se em sua maioria, no Central Parque, como “pulmão” de Nova Iorque. Outra área com bastante área verde, seria a orla virada para o rio Hudson. Pelo fato de não possuir muitos edifícios altos, os espaços são designados para parques e áreas industriais como portos que estão em desuso. Com isso em mente, se torna essencial que o Oceanário a ser proposto, mantenha o parque do Rio Hudson. Tal parque que o rodeia, possibilita gerar acessos e integração, tornando-se um espaço único e não dois espaços segregados.

FOTOS DO PARQUE RIO HUDSON

56

fotos autorais

6.5 Mapa de cheios e vazios Em uma cidade altamente concentrada como Nova Iorque se torna muito difícil achar espaços vazios com pouco uso. A importância do mapa de cheios e vazios é permitir ao leitor visualizar e identificar espaços aglomerados e também aqueles que ainda não foram explorados. Percebe-se que em uma cidade onde não existe muito espaço de respiro, o terreno escolhido para o oceanário servirá como uma quebra para essa malha aglomerada. O local também acrescentar utilidade aos espaços atualmente em desuso na ala esquerda de Manhattan. Isso se torna um ponto crucial para a escolha do local de um Oceanário em uma cidade extremamente adensada sem muito espaço de respiro.

57

1

AREA DE PARQUES

2

AREA COMERCIAL

3

AREA RESIDÊNCIAL

4

AREA INDUSTRIAL

5

AREA LEVE COMERCIAL/ RESIDÊNCIAL

6.6 Área de usos/ Tipologia / Setorização Conforme mostra o mapa ao lado (figura 4.22), uma área densamente industrial rodeada por edifícios comerciais com leve áreas residenciais rodeiam a área de estudo . A área faz parte do programa de revitalização da orla (WRP). De acordo com o Departamento de Planejamento Urbano de NYC, o programa WRP estabelece as políticas da cidade para projetos de planejamento, preservação e desenvolvimento da orla para garantir consistência a longo prazo.

O objetivo do programa é maximizar os benefícios derivados do desenvolvimento econômico, conservação ambiental e uso público da orla, minimizando possíveis conflitos entre esses objetivos.

O WRP é autorizado pelo Waterfront Revitalization of Coastal Areas and Inland Waterways Act do Estado de Nova York , o qual foi promulgado em resposta ao Federal Coastal Zone Management Act e permite que os municípios participem do Programa de Gerenciamento Costeiro do Estado criando seu próprio Programa de Revitalização do Waterfront local (ZOLA,2022).

Com a revitalização da orla de NYC, em breve essa área, que um dia foi “morta”, se torna em um espaço de novas propostas projetuais e áreas de lazer para a população nova iorquina.

58

1

2

3 4

5

RAIO DE 1KM

6.7 Espaço de Estudo de Implantação - Rio Hudson A área onde o Oceanário será executado é, além de ampla, estratégica. A zona é rodeada por uma quantidade abundante de 32 pontos de ônibus e 2 estações de metrô em um raio de 1 km, onde um dos pontos é em frente à área reservada.

Tais opções de transporte darão ao visitante mais opções de traslado até o Oceanário, diminuindo chances de aglomeração no trânsito e facilitando a sua locomoção.

Também, é possível observar a linha branca pontilhada a qual representa o trajeto realizado por possíveis barcos na área. É importante levar em consideração tal percurso, para definir a extensão máxima do Oceanário submerso, a fim de não interferir no trânsito e fluxo dos barcos.

59

6.8 Terreno - Área de Implantação do Estudo Foram levados em consideração, na escolha do terreno, itens como tipologia, turismo, localização, proximidade da orla, profundidade do terreno e revitalização da zona. Tais elementos foram primordiais para a idealização da proposta do Oceanário. É importante que o terreno esteja na beira do rio para poder executar o mais importante atrativo de submergir o Oceanário no rio Hudson, podendo assim gerar o conceito principal. Foi também analisada a profundidade do terreno para que o Oceanário pudesse submergir-se a mais de 15 metros a uma curta distância da orla.

A área escolhida para implantação do estudo investigativo está situada na parte Sul do Rio Hudson entre os Piers 62 e 64, zona de Distrito M2-3 e endereço cartorial TAX LOT | BBL 1006620002, MARGINAL STREET, 0, Manhattan (Borough 1) ,Block 662 | Lot 2 6.8.1 Analise Topográfica Ao estudar a topografia existente no terreno do projeto, é notável um caimento que vai do leste ao oeste com um total de 15 metros. Devido ao fato de que a topografia emersa do terreno não será levada em consideração, foi focado um estudo topográfico náutico do terreno. Pelo motivo de que grande parte do Oceanário será submersa, é essencial saber a profundidade de escavações que serão necessárias.

0M -3 M HUSDON RIVER

-15 M

-17.5 M

60

CHELSEA PIERS

6.8.2 Analise Bioclimática Devido a localidade do terreno possuir poucas edificações em seu entorno, a circulação de ventos naturais ocorre predominantemente do sul com quase sem nenhuma interrupção. Pelo fato da área não ser adensada como em outras partes de Nova Iorque, a exposição direta à insolação e aos ventos gera oportunidades para o desenvolvimento de um projeto visando aproveitamento de forças naturais para uma implantação mais sustentável.

6.8.3 Analise das alturas Ao analisar esse levantamento em 3D, é possível observar as alturas das diversas edificações em relação ao terreno. É primordial analisar tais fatores para saber se suas alturas irão afetar o movimento solar e de sombras no Oceanário. Porém, como estudado, as alturas das edificações rodeando o terreno, não são significativas para interferir no contato do movimento solar do Oceanário.

61

CAP 07

62

O PROGRAMA

6.4 Vegetação É possível notar que na cidade de NYC, por ser uma cidade bastante adensada, a quantidade de áreas de vegetação se torna pontual. Concentrando-se em sua maioria, no Central Parque, como “pulmão” de Nova Iorque. Outra área com bastante área verde, seria a orla virada para o rio Hudson. Pelo fato de não possuir muitos edifícios altos, os espaços são designados para parques e áreas industriais como portos que estão em desuso.

6.4 Vegetação É possível notar que na cidade de NYC, por ser uma cidade bastante adensada, a quantidade de áreas de vegetação se torna pontual. Concentrando-se em sua maioria, no Central Parque, como “pulmão” de Nova Iorque. Outra área com bastante área verde, seria a orla virada para o rio Hudson. Pelo fato de não possuir muitos edifícios altos, os espaços são designados para parques e áreas industriais como portos que estão em desuso.

63

2

6.4 Programa de necessidades O programa principal irá tomar partido a partir de uma academia de esportes e atividades por causa da normativa de construção atual. O edifício irá ser projetado de uma maneira que possibilite a adaptação posterior para outras funções institucionais que possam passar a ser necessárias de acordo com o avanço da sociedade.Ao analisar alguns programas de tipologias de edifícios diferentes, é notável que existem áreas que são comuns para a grande maioria de utilidades. Devido a tal motivo, foise dividido os ambientes a serem incluídos no edifício em duas partes principais, um programa flexível e outro fixo. Assim, se torna necessário que uma área do projeto seja estática (administração e serviço) funcionando para todas as funções que podem ser necessárias, e outras regiões substituíveis.

Embora, algumas funções do serviço possam ser adaptadas internamente para outras necessidades posteriores.A parte flexível do programa possui três funções diferentes: Espaço Resistência, aonde será focado atividade

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

1. ESTUDO RECEPÇÃO

1

500

500

AUDITORIO

1

600

600

BIBLIOTECA

VESTIARIOS

AREA DE QUARENTENA

SALA DE CIRURGIA

LABORATORIOS

1

400

400

2

50

100

2

300

600

2

50

100

10

20

BANHEIROS

4

30

120

SALA DE CONFERENCIA

1

100

100

AREA PESQUISA TEC.

1

50

50

CIRCULAÇÃO

20%

2.910

582 3.492

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

RECEPÇÃO

1

500

500

SALA DE ESPERA

1

50

50

SALA DE REUNIÕES

1

40

40

ESCRITORIOS

15

15

225

2.1 ADM

DIRETORIA ESPAÇO

1 QUANTIDADE

4 RESTAURANTE SECRETARIA

1

AREA DAS MESAS REFEITORIO

1

COZINHA CONTABILIDADE TANQUES COM PEIXRS CAMERA SEGURANÇA

CIRCULAÇÃO VESTIARIOS

15 TOTAL m2

15

15 700

100

20 25

2

40

80 60

30 1

50 15

20%

50 15

1.050 40

2

200

5 25

1

700

15

4

2

100

200 15

1

LOJA CONTADOR

15 AREA m2

1 1

BANHEIROS BANHEIROS

1

6E

210 80 1.260

200 2.2 TEATRO DOMA

TANQUES DE FERTILIZACAO

5

VESTIARIOS

2

10

50 SALA ANTE-AUDITORIO

40

80

ESPAÇO

DOMA BANHEIROS

SALA DE CONFERENCIA

4 1

30 100

120 100

5 GIFT SHOP SALA DE PROJEÇÃO

CIRCULAÇÃO

1 20%

50 2.910

50 582

LOJA TANQUES COM PEIXES

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

1

200

200

AREA m2 500

TOTAL m2 500

100

100 700

1 1

1

1 4

30 200

200 5

700 30

8

200

200

20

D

CIRCULAÇÃO BANHEIROS

20% 2

2.170 40

ESCRITORIO

3

15

SALA REUNIÕES

1

35

3.492

64

QUANTIDADE 1

LOJA SALA DE CONTROLE ESPAÇO CRIANÇA

AREA PESQUISA TEC.

1

434 80 2.604

45 35

QUIMICO

1

500

500

AQUECEDORES

1

500

500

FILTROS 500 6.4 Programa de1 necessidades

500

2.604

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

MAQUINAS

3.1 EXPOSIÇÃO TERREO BILHETERIA

20

50

1.000

ENTRADA

1

2000

2000

CONTROLE

2

250

500

HALL PRINCIPAL

1

1500

1.500

AREA DE CONVIVENCIA

1

750

750

400 AREA m2

400 TOTAL m2

400

400

AREA FOSSEIS

ESPAÇO

1 QUANTIDADE

PISCINA TOQUE 1. ESTUDO

1

1 500 500 OBOMBAS programa principal irá tomar partido a partir de uma academia de esportes e atividades por causa da normativa de 2 construçãoFREEZER atual. O edifício irá ser projetado100 de uma maneira20que possibilite a adaptação posterior para outras funções institucionais 1 250 250 LAVANDERIA que possam passar a ser necessárias de acordo com o avanço da sociedade.Ao analisar alguns programas de tipologias de CIRCULAÇAO 20% 3.070 614 edifícios diferentes, é notável que existem áreas que são comuns para a grande maioria de utilidades. Devido a tal motivo, foi3.684

ESPAÇO

QUANTIDADE

ESPAÇO AREA m2

TOTAL m2 TOTAL m2 35.282

AREA CONSTRUIDA

4 RESTAURANTE

AREA EXTERNA

CIRCULAÇÃO RECEPÇÃO

1 40%

5006.550

5002.620

AREA DAS MESAS

1

700

AUDITORIO

1

600

600 9.170

COZINHA

1

200

TANQUES COM PEIXRS

4

5

20

BANHEIROS

2

40

80

1

BIBLIOTECA

ESPAÇO

QUANTIDADE 2

VESTIARIOS 3.2 EXPOSIÇÃO PAV -1 AREA DE QUARENTENA

2

SALA DE CIRURGIA AMBIENTE QUENTE LABORATORIOS AGUA DOCE

2 10

TANQUES DE FERTILIZACAO AGUA SALGADA

5

VESTIARIOS TANQUE TARTARUGA

2

BANHEIROS TANQUE TUBAROES

4

SALA DE CONFERENCIA CORAIS

1

AREA PESQUISA TEC. TUNEIS

1

CIRCULAÇÃO LOJAS

20%

TANQUE TOQUE

CIRCULAÇÃO

1 1 1 1 1 3 5

AREA m2 50

TOTAL m2 100

300

LOJA

1

50

50

1000

600 1000

1.000

100 1.000

CIRCULAÇÃO

20%

1.050

210

1.000

200 1.000

50 20 10

1.000

40

250

30

600

100

300

50

300

2.910

100 30

1 60% QUANTIDADE

100.800

TERRENO

400

2

ANFITIATRO

ESPAÇO

1

50

8.610 AREA m2

1.260

1.000

80

250

120

600

100 50

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

LOJA

1

700

700

ESPAÇO CRIANÇA

1

200

200

TANQUES COM PEIXES

4

5

20

BANHEIROS

2

40

80

ESCRITORIO

3

15

45

SALA REUNIÕES

1

35

35

CIRCULAÇÃO

20%

1.080

216

5 GIFT SHOP

300 900

582

500

3.492

2.000

46.682

200

400

1

AMBIENTE FRIO

TOTAL

11.400

700

60

2.000 5166 TOTAL m2

2.1 ADM

13.776 1.296

RECEPÇÃO

1

500

500

SALA DE ESPERA

1

50

50

SALA DE REUNIÕES

1

40

40

65 ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

TOTAL m2

REFEITORIO

1

100

100

1

15

15

ESPAÇO 1 CAMERA SEGURANÇA

QUANTIDADE25

AREA m2 25

30

60

1.296 SERVIÇO

CONTABILIDADE

1

1000

1000

1

500

500 6500

6 ESTACIONAMENTO 2 BANHEIROS

2

OCEANARIO CONTADOR

1

15

1

ESTUDO VESTIARIOS

2000

15

1000

4000

80

ADM

1

1000

1000

SERVIÇO

1

500

500

2.2 TEATRO DOMA

SALA ANTE-AUDITORIO

1

200

200

1

500

500

ESPAÇO 1

100 QUANTIDADE

AREA m2 100

30

30

DOMA

SALA DE PROJEÇÃO

7 PRAÇA AGUA1 SALA DE CONTROLE LOJA

ESPELHO D´AGUA

3

PRAÇA

1

1

CIRCULAÇÃO

200

800

200

2500

6500

TOTAL m2

2400 2500

2.170

20%

434 4900 2.604

ESPAÇO ESPAÇO

QUANTIDADE

8 APOIO/SERVIÇO

QUANTIDADE

3.1 EXPOSIÇÃO SALA ENERGIA TERREO BILHETERIA

DEPOSITO

20

ENTRADA DISPENSA ALIMENTO 1

AREA m2 1

AREA m2

50

AQUECEDORES

1

500

500

FILTROS

1

500

500

500

MAQUINAS BOMBAS

1

500

500

200

FREEZER

2

100

20

100

LAVANDERIA

1

250

250

CIRCULAÇAO

20%

3.070

614

TOTAL m2

TOTAL m2 500

1

O programa principal irá tomar partido a partir QUANTIDADE AREA m2 TOTAL m2 de uma academia de esportes e atividades por causa 7 PRAÇA AGUA da normativa de construção atual. O edifício irá ser projetado de uma maneira que possibilite a adaptação ESPELHO D´AGUA 3 800 2400 posterior para outras funções institucionais que possam acordo com o avanço da PRAÇA passar a ser1necessárias de2500 2500 sociedade.Ao analisar alguns programas de tipologias de edifícios diferentes, é notável que existem4900 áreas que são comuns para a grande maioria de utilidades.

Devido a tal motivo, foi-se dividido os ambientes a serem incluídos no edifício em duas partes principais, ESPAÇO QUANTIDADE AREA m2 TOTAL m2 um programa flexível e outro fixo. Assim, se torna necessário que uma área do 8 APOIO/SERVIÇO projeto seja estática (administração e serviço) SALA ENERGIA 500 500 ser funcionando1 para todas as funções que podem substituíveis. Embora, DEPOSITOnecessárias,1e outras regiões 200 200 algumas funções do serviço possam ser adaptadas internamente para outras necessidades posteriores.A DISPENSA ALIMENTO 2 50 100 parte flexível do programa possui três funções TRATAMENTO diferentes: Espaço Resistência, aonde será focado 1 500 500 QUIMICO atividade ESPAÇO

1000

40

2

6.4 Programa de necessidades

TOTAL m2

200

1.000

2

2000

50

TRATAMENTO QUIMICO 2

1

250

500 500

500

HALL PRINCIPAL AQUECEDORES 1

1

1500

500 1.500

500

1

1

750

500

750

500

AREA FOSSEIS

MAQUINAS 1 BOMBAS

1

400

500

400

500

ESPAÇO

TOTAL m2

PISCINA TOQUE

FREEZER

1

2

400

100

400

20

AREA CONSTRUIDA

35.282

1

6.550

250 2.620

250

AREA EXTERNA

11.400

TOTAL

46.682

TERRENO

100.800

CONTROLE

AREA DE CONVIVENCIA FILTROS

2000

3.684

2

CIRCULAÇÃO

LAVANDERIA 40% CIRCULAÇAO

20%

3.070

9.170

614 3.684

ESPAÇO

QUANTIDADE

AREA m2

AMBIENTE FRIO

1

1000

AMBIENTE QUENTE

1

1.000

3.2 EXPOSIÇÃO PAV -1

66

TOTAL m2

ESPAÇO 1000

TOTAL m2

AREA CONSTRUIDA

35.282

AREA EXTERNA

11.400

1.000

6.4 Programa de necessidades O programa principal irá tomar partido a partir de uma academia de esportes e atividades por causa da normativa de construção atual. O edifício irá ser projetado de uma maneira que possibilite a adaptação posterior para outras funções institucionais que possam passar a ser necessárias de acordo com o avanço da sociedade.Ao analisar alguns programas de tipologias de edifícios diferentes, é notável que existem áreas que são comuns para a grande maioria de utilidades. Devido a tal motivo, foi-se dividido os ambientes a serem incluídos no edifício em duas partes principais, um programa flexível e outro fixo. Assim, se torna necessário que uma área do projeto seja estática (administração e serviço) funcionando para todas as funções que podem ser necessárias, e outras regiões substituíveis. Embora, algumas funções do serviço possam ser adaptadas internamente para outras necessidades posteriores.A parte flexível do programa possui três funções diferentes: Espaço Resistência, aonde será focado atividade

67

68

69

CAP 08

70

RISCO INICIAL

8.1 Diretriz Projetual O centro água tem como principal propósito trazer para a cidade de Nova Iorque um novo espaço de estudo e Turismo que faria a junção da vida terrestre a vida marinha com uma perfeita sincronia. Ao analisar a área do terreno e seu em torno foi de grande importância que o Oceanário ficasse localizado à beira de um corpo de água. Com isso a orla de Nova Iorque, atualmente sendo usado como espaço industrial não utilizado , seria um espaço ideal para uma revitalização da área ao implementar ocenanário Aqua . O intuito desse projeto é proporcionar através da arquitetura uma conscientização da importância da vida marinha para a população. E assim como o visitante mergulha nessas novas águas de conhecimento sobre a vida marinha, O próprio Oceanário será submergido nas margens do rio Hudson. Isso proporcionará mudanças de sensações e maior apreciação ao seres vivos marinhos. Sua volumetria tem como inspiração animais aquáticos Incerta fluidez que ocorre como no Oceano. Com isso obtendo uma forma mais orgânica para o projeto. Animais como povos, baleias, água vivas, e arraias foram de extremamente importância para elaboração de sua volumetria.

71

8.2 PRIMEIRO RISCO Usando em base o estudo de manchas elaborado na etapa anterior iniciase os riscos iniciais do complexo do centro aquá. Assimetria foi bastante utilizada para criar a imponência do Oceanário. Por ele estar em um ambiente aquático foi bastante utilizado espaços que interagem com a vida marinha.

Pela forma se abrir em direção ao estacionamento isso convida o visitante e gera certo nível de curiosidade para entrar na edificação. A forma orgânica e fluida assim como a água permite essa circulação que gerará Espaços de surpresa ao visitante.

A proposta possui uma grande área posterior decks Que permitirá a chegada de pequenos barcos ao local.Foi respeitada a linha de percurso dos barcos existentes com afastamento de 30 m ao elaborar quanto o cenário seria estendido para o Rio Hudson.

72

8.3 ESTUDO DE AREAS Com base no fluxo grama desenvolvido através do programa de necessidades do projeto foi pensado em uma organização radial tendo em seu foco central o Centro disposição do Oceanário.

A partir disso outras partes do Oceanário assistente como Tentáculos de um povo se espalhando pelo terreno.

Sua entrada foi inicialmente pensada no lado direito inferior do terreno. Ao analisar a entrada percebi que a forma simétrica pede para uma entrada centralizada que prevaleceria a grandeza do projeto. Logo após a entrada o visitante se deparar com um parque de águas com grande espelho da água em fontes o preparando para a imersão da vida aquática. Oceanário possue me dois lotes de estacionamentos de aproximadamente 2500 m². O complexo de estudos assim como de administração terão entradas separadas porém conectadas por túneis de aquário tios levará para o primeiro subsolo Aonde estará acontecendo as exposições dos aquários.

Logo após sair do estacionamento o visitante se depara com uma rampa que faz a simbologia como mergulhar no oceano.

Consequentemente ao descer a rampa dois aquários em ambos dos seus lados transmitirá A mudança de ambiente for sair de um lugar claro e com muita luz e entrar em um espaço mais escuro assim como o oceano.

73

8 . 3 N OVAS T E C N O LO G I AS Após ter o risco da implantação inicial, inicia-se o estudo da volumetria do Oceanário. Para isso foi utilizado o Oculus VR de realidade virtual para ter uma interação melhor com a volumetria do edifício.

Como o programa utiliza sua mão com controles você tem infinitas possibilidades de criação. Primeiramente gerado uma volumetria base e depois modificada a partir de seus pontos na malha . Com isso até o mínimo detalhe das coberturas serão pensados. Por possuir uma forma tão orgânica e com tanta fluidez foi necessário tal meio projetual Nas figuras ao lado podemos observar a nível de estudo As volumetria iniciais das coberturas do Centro Aqua. Se tornou bastante importante ter uma base volumétrica para futuros estudos e elaboração de diagramas de áreas e fluxos.

Foto Autoral Fonte: Gravity Sketch

Foto Autoral Fonte: Gravity Sketch

74

Foto de Eren Li Fonte: Pexels

Foto Autoral Fonte: Gravity Sketch

8.4 INFLUENCIA MARINHA A vida marinha foi o ponto de maior influência no desenvolver da volumetria do Oceanário.

Desde as formas radicais da praça água em sua frente relembrando águas vivas até as curvas de sua cobertura remetendo as curvas das ondas marinhas. Cúpulas que dão a iluminação do pavimento inferior possuem rasgos semelhantes aos rasgos no corpo de uma baleia, dois braços system dengo para a direção do estacionamento representando tentáculos de um povo. O intuito fosse que independente de onde o visitante estivesse ao olhar Oceanário alguma característica o traga de volta para a vida marinha.

75

8.3 FLUXOS E PERCURSOS Abaixo temos um diagrama mostrando os percursos dos veículos em vermelho e o dos pedestres em amarelo. É possível notar que a entrada principal fica localizada bem no centro do terreno separando do lado esquerdo estacionamento do lado direito outro estacionamento. Caso a pessoa for para o Centro de estudoOu administração do aquário somente continuar o percurso para parte posterior dos estacionamentos. Os acessos dos pedestres estão localizados no centro do Oceanário e nas laterais sendo que os da lá laterais Dão acesso para o Deck externo onde está localizado as piscinas de treinamento e Espaços de convivência junto com espaço para barcos.

PERCURSO DOS VEICULOS

PERCURSO DOS PEDESTRES

76

AREA

RESTAURANTE

AREA AREA

GIFT SHOP

ESTACIONAMENTO PRAÇA

AQUA

01 02 03

EXPOSIÇÃO

CENTRO

04

ADMINISTRATIVO

05

CENTRO

ESTUDO

06

CENTRO

07

8.3 RELAÇÃO ENTRE ESPAÇOS Diagrama elaborado usando em referência o fluxo grama base Feito anteriormente. É de bastante importância um diagrama gráfico do programa de necessidade pois possibilita entender como cada espaço está situado e a relação entre cada um.

77

8.3 NOVAS TECNOLOGIAS Um corte esquemático foi necessário ser desenvolvido para melhor entendimento das relações entre espaços verticalmente. Podemos ver o primeiro pavimento em um tom azul claro que seria o espaço exposições de fósseis , restaurante, e gift shop. Por esse pavimento possuir Uma iluminação direta estando mais próximo a espaços externos ,seria um fato que levaria o partido arquitetônico para adiante estudando como a luz afeta o espaço. Logo abaixo do térreo encontramos o primeiro subsolo aonde será localizado em maior parte todos os tanques de diferentes tamanhos do Oceanário. Por esse pavimento não possuir tanta iluminação natural assim como o oceano o espaço se torna mais escuro. Com o auxílio de iluminação artificial pode se criar espaços e sensações diferentes para os visitantes. No segundo subsolo está um espaço exclusivo de serviço e áreas técnicas do Oceanário incluindo espaços para as bombas, filtração das águas, e depósito para os alimentos dos seres vivos

78

79

CAP 09

BIBLIOGRAFIA

80

• BIANCHINI, Riccardo. Louisiana Museum of Modern Art. 2019.

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