Psicologia

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Oautodiagnóstico e a interpretação não embasada do sofrimento alheio são as principais formas de banalização dos transtornos mentais.

Não há dúvidas de que, de um modo geral o acesso à informação pode ser considerado uma das maiores conquistas para disseminação do aprendizado e da formação de opinião e isso certamente é muito bom! No entanto, em muitos casos, o perigo consiste na falta de uma qualificação profissional para a interpretação adequada das informações apresentadas nos meios de comunicação. Por exemplo, uma criança com a imaturidade e distração esperada para a faixa etária, pode ser facilmente rotulada com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), assim como um doente, que apresenta sintomas de um Transtorno Depressivo Maior e por conta disso, pode não ter condições emocionais para sair da cama e é muitas vezes socialmente taxado de preguiçoso ao invés de receber ajuda daqueles que o cercam na busca de um tratamento adequado.

Um ditado popular afirma que quem quer se matar não avisa. Contudo, 90% dos casos são anunciados e acabam acontecendo pela desvalorização social dos pedidos diretos ou indiretos de socorro

Momentos de angústia, tristeza, ansiedade e apreensão são inerentes à vida. No entanto, nos deparamos constantemente nas redes sociais com relatos e fotos de pessoas em seus melhores momentos (como se fossem os únicos experimentados por elas), causando frustração naqueles que se comparam permanentemente com a situação glamorosa (o que também é apenas um recorte de um momento) em que o outro se encontra.

Um dos maiores impedimentos para solucionarmos por conta própria problemas impactantes de ordem emocional, consiste no fato de que nosso inconsciente tem uma função de autoproteção, fragmentando e distorcendo as informações. De tal forma que um sintoma é apenas uma das manifestações de desequilíbrio precisando ser analisada dentro de todo um contexto para sua avaliação.

Profissionais especializados em saúde mental, como os Psicólogos e Psiquiatras, dispõem de conhecimentos, técnicas e recursos, que auxiliam o paciente a ressignificar, solucionar ou amenizar o problema por ele apresentado, contribuindo consequentemente com a qualidade de vida.