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Política

Fragmentação

O problema é que de lá pra cá, Bolsonaro vem sofrendo incômodas turbulências. É fato que a saída de Sérgio Moro já lhe tirou parte dos seus 58 milhões de votos em 2018. Antes disso, aliados no cenário político como Alexandre Frota, Joyce Hasselmann, Janaina Paschoal, entre outros, também já haviam sinalizado rompimento fragmentando seu eleitorado.

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A incômoda fala de Trump

O aguerrido grupo fiel a Jair Bolsonaro teve uma desagradável surpresa com a declaração ácida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao citar o Brasil como um país ineficaz no combate à pandemia. Trump tinha dezenas de exemplos para abordar a ineficiência contra o novo coronavírus, mas escolheu o Brasil. Sim, o Brasil de Bolsonaro. Um nítido desconforto para os admiradores do líder norte-americano por aqui. A internet, é claro, com seus opositores, não perdoou e os bolsonaristas tiveram que engolir piadas como as de que Trump integraria a nova lista de comunistas opositores ao presidente brasileiro. A fala do líder republicano dá a entender o seguinte recado: vinculação às medidas tomadas por Bolsonaro frente à Covid-19 não são

b-rodrigues@outdoorregional.com.br

Turbulência

Planalto vive momentos delicados e enfrenta as consequências pelas escolhas mediante a pandemia

Opresidente Jair Bolsonaro não vem tendo muitos motivos para comemorar. O último trunfo veio com o inócuo vídeo da reunião ministerial amplamente difundido pela imprensa como uma verdadeira bomba. Entretanto, o que se viu foi mais um estouro de biribinha e um fortalecimento do governo com os seus eleitores.

nada populares e estão fora de questão, sobretudo em ano eleitoral por lá.

Movimentações

Como se não bastasse o soco na boca do estômago vindo da terra do Tio Sam, o planalto teve que lidar com um outro problema. A saber: falas destemperadas de Olavo de Carvalho. Tido como um guru anticomunista, o desbocado escritor ameaçou Bolsonaro com seus descontentamentos peculiares e trouxe mais dúvidas aos seus seguidores e mais motivos de festejos para os opositores. Enquanto isso, figuras como Marina Silva e Ciro Gomes se aproximam cada vez mais para formar uma espécie de frente ampla. É cedo para qualquer análise, mas se o PT entender que não é hora para soberba de protagonismo isolado e os adversários de Bolsonaro se aproveitarem com inteligência em uma união com a menor fragmentação de votos possíveis, o atual presidente vai ter muito trabalho em 2022. Isso, é claro, se chegar ileso até lá.

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bolsonaristas tiveram que engolir piadas como as de que Trump integraria a nova lista de comunistas opositores ao presidente brasileiro