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Psicologia

Bettina Schrader Psicóloga CRP-06/128569

contato@bettinaschrader.psc.br

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A um metro e meio

Experimentação de afeto em tempos de pandemia

Para o controle da atual pandemia, desencadeada pelo Coronavírus, é essencial que sejam adotadas medidas protetivas e de prevenção como a higienização constante das mãos e o distanciamento seguro de no mínimo um metro e meio entre as pessoas. No entanto, precisamos considerar que as interações afetivas têm um papel crucial no fortalecimento do nosso sistema imunológico.

Um abraço tem poder!

Dentre os hormônios liberados enquanto nos abraçamos também está a ocitocina, conhecida como hormônio do amor, que dá ao abraço o poder de reduzir a pressão arterial, além de proporcionar o relaxamento muscular e diminuir o estresse. Então, faz-se necessária a reflexão sobre alternativas para este momento, onde o contato físico é inviável. população, além de aumentar o consumo de álcool e outras drogas. No entanto, nem todo isolado sofre por isso. Muita gente sente-se bem em sua própria companhia. Afinal, o toque não é a única forma de interação social. Conversar e o contato virtual com pessoas próximas também são grandes aliados contra o sentimento de solidão.

Isolamento social

Pesquisas realizadas durante outras pandemias, como a Sars em 2003, apontam para o fato de que o isolamento social resulta em instabilidade emocional em metade da

Contribuições do cérebro

Também podemos sentirmo-nos acolhidos ao ouvir palavras, que remetem ao afeto e à proteção ou ao ver fotos de momentos bons que tivemos com pessoas queridas. Temos uma memória do toque! Quem já sofreu um acidente de carro, por exemplo, provavelmente se lembra da batida e da sensação corpórea experimentada na ocasião. Isso também ocorre com lembranças positivas: se você tem em mente a troca de afetos prazerosos em algum momento da vida, pode desenvolver a resiliência para não sentir-se solitário durante o período de distanciamento social.