O Tal Jornal

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ANO - XXV

“Nós e os Outros” 2 Caminhada da Vida... 3 Caminhos Cruzados… 4 Outros tempos... 5 Tempo extra 6 e7 Desportivamente... 8e9 Outros Tempos 10 e 11 Se eu fosse... 12 Notícias... 13 Redes Sociais 14 Vivendo Melhor... 15 Leituras... 16, 17 e 18 Matematicando... 19 Parlamento... 20 Entrevista... 21 Viajando... 22 Vivendo... 23 Reflexões 24

Nº 67

PREÇO - • 0.50

Instalação artística

«Guarda da Floresta» Pág. 3

Periódico - Março 2011

9 de Maio - 900 anos do Foral de Sátão No dia 9 de Maio de 2011, o concelho de Sátão comemora os 900 anos do seu foral. Este documento foi atribuído pelo conde D. Henrique e sua esposa Dona Teresa. Pág. 23


Março 2011

“Nós e os Outros” O Aluno

Nesta edição do TAL JORNAL, aparecem as mesmas palavras escritas de forma diferente. Em jeito de advertência, e para evitar estranheza nos nossos leitores, achámos oportuno lembrar que o Acordo Ortográfico em vigor, admite, em período de transição, utilizar a grafia anterior e a atual. Este Acordo privilegia a fonética, aproximando, assim, aquilo que se escreve daquilo que se fala. Em caso de dúvidas, na Internet, há um conversor para a nova ortografia, que permite esclarecer quaisquer dúvidas suscitadas pela aplicação do Acordo Ortográfico. Não estranhe, por exemplo, os meses aparecerem escritos com letra minúscula, bem como as estações do ano, o nome das disciplinas…que antes para e pára, mas agora apenas para; pêlo e pelo, mas agora só pelo… Ora vamos lá ler um texto, com algumas das palavras que sofreram alterações com a aplicação do Acordo Ortográfico: Neste mês de março, já na primavera, para os que nos leem, pedimos paciência, pois vamos atualizar o ato de escrever com correção! Ótimo, não puseram qualquer objeção, aspeto fundamental para pôr em ação o Acordo Ortográfico. Em breve, todos hão de adotá-lo, sem refletir!!! Imbuídos deste espírito de mudança que se vai instituindo, vamos rumar em frente, norteados pela vontade de ensinar, aprender, educar, construir… atualizados, com dedicação e carinho. E é assim que sentimos o ano letivo a voar… com a Páscoa à espreita! O TAL JORNAL deseja a todos umas boas férias e uma Páscoa Feliz. Ficha Técnica Propriedade Agrupamento de Escolas de Sátão

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otaljornal@escolasdesatao.pt Coordenação/Paginação Professores: António Coelho Isabel Carvalho Equipa da Biblioteca Colaboradores Alunos e professores do 1º Ciclo e Jardins de Infância do Agrupamento Alunos e professores da EB 23 de Sátão Impressão Gráfica Montemuro, Lda - Sátão Tiragem 300 exemplares

Estava o aluno Na sua cadeira assentado Com os olhos postos no quadro A matéria passava muito apressado. Deitou os olhos à professora E viu-a aproximar Quando viu o seu caderno Começou logo a barafustar. - Diz-me tu, ó aluno O que tens aí escrito Pois pelo que eu vejo Não sei se o admito. - Tenho tanta coisa escrita Neste caderno encantado Diga-me lá ó s’tora Onde é que está errado? - Escrito com caneta azul Numa folha amarrotada Escrito com letra grande Numa folha quase rasgada! - Que hei-de fazer, s’tora Para a letra mudar Que hei-de fazer senhora Para tanto erro não dar? - Deves ler e estudar E escrever com cuidado Prestar muita atenção Para não seres um falhado. - Tudo isso é difícil Não quero ler nem estudar Escolha outra coisa s’tora Para menos erros dar. - Tantos alunos que tive Tantos anos que trabalhei Deus te perdoe aluno E segue o que te ensinei. - Este trabalho de quatro artigos Que a s’tora me deu Que é dele a outra parte Pois só vejo aqui o meu. - Fizeste de propósito Só para me enganar Agora conheço quem és E sei que gostas de estudar!

Recriação feita por: Pedro Miguel Nicolau Escaleira, 6ºD 10/01/11

Pela Liberdade da Mulher Foi sempre escravizada Não tinha voto em nada A não ser p’ra trabalhar Nem a escola frequentava E ela tudo aceitava Mesmo até com quem casar. A seguir ao casamento Continuava o tormento Era assim a tradição Apareciam os filhinhos Que criava com miminhos E amava com o coração. De pouco-a-pouco mudou A mulher lá conquistou Um pouco de liberdade Até que hoje felizmente Já não é o antigamente Há um pouco de igualdade. Fora e em casa trabalha E em nada se atrapalha Sempre de cabeça erguida O homem ela enfrenta E com firmeza aguenta Seguindo a sua vida. Juntas vamos conseguir Todo o mundo vai ouvir Junte-se a nós quem quiser Gritaremos a todos os ventos Que levem os maus momentos Viva a liberdade da mulher!... Mª Felismina Costa Pereira EFA Sec TAE Sátão 14 de Março de 2011

Curiosidades sobre o elefante O elefante é o único animal com 4 joelhos. As suas trombas movem-se por 4 mil músculos. É normal um elefante ficar de pé depois de morrer. O elefante consegue cheirar água a 5 km de distância. Os elefantes podem nadar 32 km por dia. Os elefantes não conseguem saltar. Ele é o maior do reino terrestre, mas uma enguia eléctrica pode matá-lo. Pesquisa de Inês Aguiar nº 13 5ºB (http://www.vagueira.com/elefantes.html)


Caminhada da Vida... Instalação artística

«Guarda da Floresta» No Ano Internacional das Florestas, o Departamento da Educação Pré-Escolar levou a efeito a atividade «Guarda da Floresta», que pretendeu trabalhar a temática ambiental, nas suas mais diversas formas, utilizando técnicas e conteúdos próprios da Expressão Plástica. A atividade compreendeu duas fases. Na primeira, que decorreu sob a forma de concurso, aberto aos jardins de infância e EB1 do Agrupamento, lançou-se o desafio de pensar o ambiente e a sua fragilidade e poderia ser interpretado sob diversos prismas: como preservação dos elementos integrantes da floresta (flora e fauna), como reutilização de materiais ou como mancha cromática associada à Natureza. Os trabalhos artísticos tinham de ser concebidos a partir de um guarda-chuva. Das 52 peças apresentadas, o júri selecionou as 5 melhores em cada nível de ensino. Na segunda fase, com a orientação

do professor Manuel Magalhães, procedeu-se à montagem dos guardachuvas sob a forma de uma instalação artística, no espaço exterior da ESFRoV, a qual esteve em exposição de 21 a 29 de Março, para as crianças dos jardins de infância e EB1 participantes, bem como para a comunidade educativa. Após a visita à instalação, as crianças puderam ainda apreciar uma animação de leitura, a partir do livro «A Árvore Generosa». A atividade «Guarda da Floresta» apresentou-se como uma situação de aprendizagem inovadora e desafiante, que possibilitou uma diferente abordagem da problemática ambiental. Parabéns a todos os participantes, pela originalidade dos seus trabalhos e pelo empenho demonstrado. Os educadores de infância desejam que a atividade tenha contribuído para a consciencialização de todas as crianças e jovens do Agrupamento de Escolas de Sátão da urgência da preservação do nosso MUNDO.

Geo-Actividades No Agrupamento, o dia um de Março, foi especialmente dedicado à Geologia, tendo sido realizadas duas actividades, dinamizadas pelos docentes do grupo disciplinar 520 – Biologia e Geologia, sob a orientação do Doutor Artur Sá, docente do Departamento de Geociências da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Coordenador Científico do Geoparque “Arouca”. Durante a tarde, foram proferidas duas palestras, subordinadas ao tema “Fósseis: registos da Vida na Terra”, para os alunos do 7º ano do Agrupamento. Ao final da tarde, realizou-se uma Tertúlia, seguida de jantar, destinados a pessoal docente, não docente e formandos EFA, sobre: “Geoparques: a Geologia ao serviço do Desenvolvimento Sustentável”. Agradecemos a presença, disponibilidade e divulgação científica que o professor Artur, gentil e brilhantemente, partilhou connosco, agradecimento extensivo a todos os participantes nas actividades. Deixamos alguns testemunhos de alunos que participaram na palestra:

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Fósseis: Registo de Vida na Terra Dr. Artur apresenta palestra

Foi engraçado, aprendi muito sobre novos fósseis e sobre significados de novos termos científicos. Hugo Silva, 7ºC Foi emocionante, penso que todos aprenderam algo. Leandro Amaro, 7ºC Gostei muito porque foi muito interessante. Aprendi coisas novas. Catija Guiamba, 7ºC

No passado dia 1 de Março, esteve presente no Sátão um paleontólogo da Universidade de Trás-os-Montes, Dr. Artur, para apresentar uma palestra sobre fósseis. Este estudioso deslocou-se ao Sátão a convite da Escola Ferreira Lapa. A palestra realizou-se no auditório da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo. Foram tratados vários assuntos, nomeadamente os fósseis de idade. O Dr. Artur pediu a colaboração de todos os alunos, para colocarem dúvidas e, eventualmente, responderem a algumas questões. No final do dia, e em forma de agradecimento pelo convite, o digníssimo Dr. Artur realizou uma palestra mais completa para todos os professores. Hugo Silva, 7º C

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Caminhos Cruzados... pessoas têm dos deficientes visuais, que os consideram incapazes de fazer o que os outros fazem. Q: O que gostaria de ver melhorado? R: Eu gostaria de ver melhorado o acesso dos deficientes visuais ao mercado de trabalho, as acessibilidades rurais e urbanas. Gostava, também, que os utensílios que utilizo, os telemóveis e os computadores, fossem mais acessíveis, especialmente, em termos de preço. Agradecemos ao senhor João a sua presença na nossa Escola neste dia e por nos ter esclarecido sobre estas questões relacionadas com a sua deficiência visual.

No passado dia 11 de Janeiro, assinalámos o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e convidámos a ACAPO (Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal) para esta, junto da Comunidade Educativa, desenvolver várias actividades relacionadas com os problemas dos invisuais, no seu dia-a-dia. Esteve também presente neste envento o Sr. João Almeida, invisual, natural de Sátão, ao qual colocámos algumas questões, a seguir apresentadas: Q: Como se chama? R: Chamo-me João Almeida. Q: Há quanto tempo é invisual e como surgiu esse problema? R: Sou invisual há nove anos, tinha 29 anos nessa altura e o problema aconteceu, devido a um acidente de viação. Q: Como se alterou a sua vida depois disso? R: A minha vida alterou-se por completo e tive que me reajustar à mesma como as pessoas normais. Q: Como surgiu a hipótese de adquirir um cão-guia? R: O processo de aquisição do cão-guia é complexo. Quando um cego se candidata, o processo demora cerca de três a quatro anos. A única escola de cães-guia que existe é em Mortágua. Os deficientes visuais são seleccionados segundo a autonomia que apresentam, uma vez que o cão nos guia a partir das ordens dadas por nós e, por isso, temos que conhecer muito bem os locais por onde nos deslocamos. Q: Onde o adquiriu? R: Adquiri o meu cão na Escola de CãesGuia Beira-Agueira, em Mortágua.

Comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência No dia onze de Janeiro de 2011, a turma do 3º ano B foi à E. B. 2 e 3 participar nas actividades das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Quando lá chegámos, vimos logo um cãoguia preto que guiava uma pessoa cega. O cão tinha seis anos, era peludo, fofo, mansinho e muito obediente. Perguntámos ao dono, o senhor João, se o cão tinha sido treinado. Ele respondeu que sim.

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Q: Há quanto tempo tem o seu cão-guia? R: Tenho o cão desde o dia 7 de Março de 2007. Ficou à experiência durante um ano, pois há necessidade de nos adaptarmos mutuamente. O único custo do cão, quando é adquirido, prende-se com o estágio já referido e o arnês que lhe é colocado. Q: Como reagiu a sua família à cegueira? R: A reacção da minha família, na fase inicial, foi complicada, embora essa situação já esteja superada. Q: Em que actividades é que utiliza o seu cão-guia? R: Utilizo o meu cão em todas as actividades da minha vida diária, sobretudo, as que realizo fora de casa e que envolvem mobilidade. Não utilizo o cão dentro de casa. Q: Quais são as maiores dificuldades que tem sentido no seu dia-a-dia? R: As maiores dificuldades são as que se prendem com as barreiras psicológicas e, sobretudo, a ideia que a maior parte das A seguir, fomos para junto de uma senhora que nos ensinou a andar com a bengala dos invisuais. A bengala pode-se dobrar em várias partes, é de metal e deve ser um pouco mais baixa do que a pessoa que a utiliza. Depois, alguns meninos, com os olhos vendados, puderam experimentar andar com a bengala e viram que não é fácil. Quando acabámos, fomos para junto de uma senhora cega, que nos mostrou diferentes objectos que eles utilizam. Vimos um porta-moedas onde se guardam as moedas, de acordo com o seu tamanho; relógios que nos diziam as horas ou abríamos a tampa e tocávamos nos

Os alunos de Educação Especial

ponteiros; um medidor de notas; uns marcadores com cheiro; uma máquina de escrever Braille; uma caixa para colocarem os seus comprimidos; uma régua para fazerem a sua assinatura e o Jogo do Galo. Finalmente verificámos como era difícil, para os invisuais, fazerem as suas compras no supermercado. Foi uma tarde maravilhosa em que ficámos a conhecer melhor as dificuldades das pessoas com deficiência. Texto colectivo 3º B – EB nº1 Sátão


Outros tempos... Feira de S. Martinho

O Carnaval

No dia nove de Novembro, realizámos mais uma vez a Feira de S.Martinho, na Escola Básica Ferreira Lapa. Alguns dias antes, começámos os preparativos para a nossa Feira. Assim, fizemos doce de abóbora, “espetadas” de gomas, pesámos e marcámos os preços nos produtos que os alunos, professores e assistentes operacionais trouxeram. Alguns produtos também nos foram oferecidos por empresas da nossa localidade. Nesse dia, logo pela manhã, colocámos os produtos, com grande diversidade, nas mesas já preparadas para efeito, no átrio da escola. Separámo-nos, de acordo com os vários locais de vendas e começámos a vender. Foram muitas as pessoas que nos vieram visitar e adquirir os nossos produtos. Vendemos quase tudo! Por fim, procedemos à arrumação dos produtos que sobraram e dos materiais que utilizámos.

O Carnaval é uma festa, Alegre, magnífico, colorido. Não podes dormir a sesta, Vai ser muito divertido! Na escola de samba Aprendes a dançar. É muito engraçado, caramba, Todos a rodopiar!

Nós gostámos muito de realizar esta Feira e desejamos que ela se repita nos próximos anos, ainda com mais visitantes, assim como produtos e vendas. Os alunos de Educação Especial

Adolescência, período difícil da nossa vida. Desejos, novas experiências. O nosso corpo vai mudando. Lentamente… Exprimimos mais os nossos sentimentos. Sentimo-nos diferentes, mudados Com tantas transformações. E não são só físicas, muitas delas são psicológicas. Neste período vamos aprendendo realmente o que é a vida. Tentamos ultrapassá-lo. E, por fim, somos já adolescentes.

Peito Unhas Beijos Rapazes Escapadelas Desgostos de amor Amor Dependências Esperança. Ana Catarina Monteiro, 5ºB

António Rafael Cardoso, 5ºB

Adolescência

As borbulhas… Disto ou daquilo? Olhares, Look, Estilo, Saber. Continuar… Estudar mais? Namorar Cabelo…Penteados radicais. Imaginação? Amizade, sentimento a preservar. Ana Beatriz Almeida, 5ºB

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Idade primaveril, As emoções acontecem a mil. O coração está sempre em festa, Mas o adolescente, quase sempre, contesta. É É É É

a a a a

borbulha no rosto. atracção pelo sexo oposto. voz se alterando. paixão iniciando.

Ganha mais atenção a aparência. Viver tem mais urgência. Não é adulto, não é criança, Mas, está em evidente mudança. É a É a É a Isto

Vais ver entrudos a saltar, Fatos de cores brilhantes, Guerreiros a lutar, Vestidos de diamantes. O comboio começa a apitar, Lá no centro da cidade. Serpentinas, pelo ar, Fazem laços de amizade. O desfile está animado! Muitas crianças a brincar. Tu não podes ficar parado, A ver os balões passar. Os diabos estão a chegar. São feios, horrorosos! Já me estou a assustar, Com aqueles mentirosos. Os carros vão enfeitados, Futebolistas a jogar. Todos bem mascarados, Muita música a tocar! Ouvimos os bombos e gritos. Há palhaços em brincadeira, Fazem barulho os apitos. Mas que grande chinfrineira! A pular e a brincar, Com grupos a desfilar. É alegria geral, Como é bom o Carnaval! Como é bom o Carnaval, Com magia e diversão. Aqui ninguém leva a mal, É tempo de reinação! Texto colectivo do 3ºB EB nº1 de Sátão

exigência da responsabilidade. busca da felicidade. ciência, o nascer da nossa consciência. tudo é a adolescência… Beatriz Martins, 5ºB

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Tempo extra

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O nosso dia na tabuada da multiplicação por 9

Alegres, alegres, alegres Chegaram os livros à EB1 de Torre.

Nove minutos depois das nove estávamos na sala de aula, aos dezoito minutos, corrigíamos ainda os trabalhos de casa, vinte e sete minutos após as nove horas, a professora distribuiu uma história para lermos, aos trinta e seis minutos, dois colegas recontaram, oralmente, a história lida, aos quarenta e cinco minutos, fizemos a interpretação da mesma, cinquenta e quatro minutos depois das nove, ainda estávamos a fazer a mesma actividade, aos sessenta e três minutos, começámos a elaborar um final para a história, aos setenta e dois minutos, ainda não tínhamos terminado a tarefa, oitenta e um minutos depois das nove, alguns meninos leram o seu trabalho, aos noventa minutos, fomos para o recreio.

(texto colectivo elaborado pelos alunos do 4º ano EB1 de Torre)

Vieram num pequeno baú, Vieram vestidos de páginas coloridas, Repletas de lindas histórias À espera de serem lidas. Vieram com palavras estranhas, sábias e mágicas, prontas a esvoaçarem pela nossa sala de aula. Com medo de serem esquecidos Encostaram-se a nós: - Dai-lhe muita atenção, Senão partirão… Alegres, alegres, alegres Chegaram os livros à nossa escola. (texto colectivo – EB1 de Torre)

Lengalenga da Tabuada do 3 Lengalenga da Tabuada do 2 1 x 2 = 2 – Antes agora que depois. 2 x 2 = 4 – Mia o gato e grasna o pato. 3 x 2 = 6 – Isto já todos sabeis. 4 x 2 = 8 – Vou comer um bom biscoito. 5 x 2 = 10 – Tens nas mãos e nos pés. 6 x 2 = 12 – Ganhaste a medalha de bronze. 7 x 2 = 14 – Saltaste e fizeste uma entorse. 8 x 2 = 16 – Para o lixo vão os papéis. 9 x 2 = 18 – Não sejas muito afoito. 10 x 2 = 20 – Vai à Ana que te pinte Eu fui lá, não me pintou Vai lá tu que te chamou. 2º C - EB1 Sátão

Lengalenga da Tabuada do 10 1 x 10 = 10 – Macaquinhos nos pés. 2 x 10 = 20 – Vai à bruxa que te pinte. 3 x 10 = 30 – Meteste o nariz na tinta. 4 x 10 = 40 – Qualquer um de nós inventa. 5 x 10 = 50 – Gosto de pastilhas de menta. 6 x 10 = 60 – Quem sujou esta ementa? 7 x 10 = 70 – Pareces uma minhoca lenta. 8 x 10 = 80 – O pudim sabe a pimenta. 9 x 10 = 90 – Voei numa nuvem cinzenta. 10 x 10 = 100 – A tabuada é nossa refém. 2º C - EB1 Sátão

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1 x 3 = 3 – Já chegou a tua vez. 2 x 3 = 6 – Gosto de histórias de reis. 3 x 3 = 9 – No Outono é que chove. 4 x 3 = 12 – O açúcar é bem doce. 5 x 3 = 15 – Na floresta vive o lince. 6 x 3 = 18 – Castanheiros há no soito. 7 x 3 = 21 – Melhor estes, que nenhum. 8 x 3 = 24 – Piquei o dedo num cacto. 9 x 3 = 27 – Digo eu e ele repete. 10 x 3 = 30 – Está muito frio na quinta. 2º C - EB1 Sátão


Tempo extra

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ACRÓSTICO No Dia de S. Valentim, o Amor cresce mais Aumenta de tamanho, dentro do coração. Muito carinho recebemos e damos aos pais Os namorados sentem uma grande paixão. Rosas vermelhas e muito perfumadas Apaixonam as meninas que sorriem, coradas. Recadinhos amorosos e beijinhos carinhosos. Apetece-me abraçar tanto o Amor! - Martim (2ºC)

Reis Magos vieram do Oriente E chegaram a Belém, Iluminados por uma estrela, Sentindo o Amor de Deus. Maravilhados ficaram eles, Ao ver o Menino Jesus Glorioso, nas palhinhas deitado. Ofereceram os seus presentes Sábios: ouro, incenso e mirra.

2º C - EB1 Sátão

ABECEDÁRIO SEM JUÍZO A Ana escorregou na casca de banana. O Bernardo acha que é engraçado. A Carolina bateu com a testa na esquina. O Diogo brincou com o fogo. O Emanuel engoliu o anel. A Filipa escondeu-se na pipa. O Gonçalo comeu o milho do galo. O Henrique arma-se em chique. A Inês tem olhos de chinês. O João tem cara de melão. O Lucas conta anedotas malucas. O Martim pôs sal no pudim. A Natália roeu a sandália. A Odete meteu o nariz na retrete. A Quitéria tem muita léria. A Rita está sempre aflita. A Sofia afiou o dedo na afia. O Tiago atirou o gato ao lago. O Ulisses só faz tolices. A Vera parece uma fera. O Xavier disfarçou-se de mulher. A Zita fez uma fisga com a fita. 2º C - EB1 Sátão

A menina azul

Era uma vez uma menina tão azul, tão azul, que parecia o mar imenso. Trazia um vestido ondulado que fazia lembrar as ondas do mar. Nas suas orelhas cintilavam duas lindas estrelas do mar de cor azul marinho. No seu rosto brilhavam, como pérolas, dois olhitos azuis. Usava pendurado ao pescoço um lindo fio com uma concha azul, muito rara, que o seu pai, o rei Neptuno, lhe tinha oferecido no dia em que ela tinha entrado para a escola. A Odete era a menina azul mais feliz do oceano. Beatriz Serra Batista – 2º Ano

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Desportivamente...

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DESPORTO ESCOLAR Contributos para a inclusão dos alunos no Desporto Escolar A participação dos alunos no programa do Desporto Escolar é de carácter facultativo, mas se pretender frequentar o Desporto Escolar a sua inscrição é obrigatória e terá de ser autorizada pelos Encarregados de Educação. A participação dos alunos nos treinos dos grupos-equipas do Desporto Escolar só pode ser efectuada fora das actividades lectivas. Sempre que decorrerem jogos, os Encarregados de Educação e os Directores de Turma serão informados das actividades competitivas com as outras Escolas. O Desporto Escolar, além de outros objectivos, tem um papel relevante no enquadramento das primeiras experiências das práticas desportivas, que vão de encontro ao gosto dos alunos. Uma resposta desportiva positiva às expectativas dos alunos, pode ser um cartão de fidelização à modalidade, na sua formação desportiva. Não podemos ficar indiferentes aos diversos sentidos que podem legitimar a adesão dos alunos às actividades desportivas. Por vezes, questionamos algumas estratégias de práticas de Desporto Escolar que visam, fundamentalmente, a formação de candidatos

a bons praticantes de desporto, mesmo sabendo que, para muitos jovens praticantes, os fundamentos da excelência não são a resposta que procuram na escolha das práticas desportivas. Teremos que esclarecer, se pretendemos práticas desportivas que respondam aos interesses das diferentes modalidades, ou práticas desportivas que olhem mais para as necessidades de jogo e de movimento corporal dos jovens. Não podemos esquecer que o Desporto Escolar tem como destinatários principais todos os alunos interessados pela prática desportiva.

Site do Desporto Escolar em http://www.escolasdesatao.pt/ ou em https://sites.google.com/a/escolasdesatao.pt/desportoescolar/ para ver notícias, informações, fotos e resultados das actividades desportivas no Agrupamento. As actividades do Desporto Escolar destinam-se a todos os alunos de todos os ciclos, níveis e modalidades de ensino do Agrupamento.

Serra da Estrela No passado dia 4 de Março, o grupo de Educação Física facultou a todos os alunos do 3º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Sátão (Escola Básica Ferreira Lapa, Escola Básica Ferreira de Aves e Escola Secundária Rosa Viterbo) a possibilidade de experimentarem ski ou snowboard, consoante o gosto de cada um. Foram 40 alunos a participarem nesta actividade, equipados a rigor e com muita vontade de aprenderem algo de novo. Foi um dia de convívio, confraternização e prática desportiva na Estância Vodafone, na Serra da Estrela. As condições para a prática de modalidades de inverno estiveram reunidas: temperaturas agradáveis, sol em alguns momentos e neve fofa que auxiliou nas quedas. Uma experiência para mais tarde recordar… e quem sabe, repetir!

Aula de Ski.

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Aula de Snowboard.

Estância Vodafone, Serra da Estrela.


Desportivamente...

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DESPORTO ESCOLAR Mega Atleta Mais uma excelente participação dos alunos da Escola Ferreira Lapa - Sátão no Mega Atleta regional, que decorreu no dia 16 de Março, na pista de atletismo do Fontelo - Viseu. O Mega Atleta é uma prova de atletismo composta por quatro modalidades desportivas: corrida de velocidade 40 metros, salto em comprimento, lançamento do peso e corrida de 1000 metros. Estando TODOS de parabéns pela sua participação empenhada, nunca desistindo da luta, destacamos a Tatiana Lemos, atleta medalhada na prova de 1000 metros. Parabéns aos participantes e toca a mexer, pela nossa saúde!!!

Corta – Mato Distrital do Desporto Escolar Realizou-se dia 9 de Fevereiro, entre as 8h30 e as 13h30, o Corta-Mato Distrital do Desporto Escolar, em Santo André (Mangualde). Estiveram presentes cerca de 1700 alunos oriundos das escolas dos 14 Concelhos pertencentes à Direcção Regional de Educação do Centro, acompanhados dos respectivos professores de Educação Física. A prova decorreu segundo o estipulado e de acordo com os diferentes escalões / género. O Agrupamento de Escolas de Sátão esteve representado por 45 alunos, acompanhados por três professores. Destacamos a participação e empenho de todos os alunos, assim como o segundo lugar, alcançado pela equipa de Infantis Masculinos.

Futsal - Infantis Masculinos Os campeonatos de Futsal do Desporto Escolar estão a decorrer e as nossas equipas encontram-se bem posicionadas para passar à fase seguinte. Na caminhada até à fase final iremos ter desafios difíceis. Com empenhamento, esforço e suor vamos certamente superar as dificuldades e não deixaremos de marcar presença nas finais que vão decorrer dia 11 de Maio.

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Outros tempos...

A ALIMENTAÇÃO NOS ÚLTIMOS 100 ANOS DA NOSSA REPÚBLICA Nos finais do século XIX, durante o reinado de D. Carlos, a situação económica portuguesa era muito grave e a população estava cada vez mais descontente. A crise instalara-se e o povo passava muitas dificuldades. O rei D. Carlos tinha uma atitude egoísta, preferia montar a cavalo, caçar, jogar ténis e andar de bicicleta, preocupando-se pouco com a governação do país. Assim, para dar resposta às necessidades do povo apareceu o partido republicano, que era contra a monarquia e que foi ganhando adeptos à medida que o tempo ia passando. Em 1908, quando D. Carlos regressava a Lisboa, de mais um passeio, foi atacado e morreu. Foi com a morte do rei - o regicídio –que vem a sucederlhe o seu filho, D. Manuel II, que governou até 5 de Outubro de 1910. Também ele não conseguiu melhorar as condições do país e do povo. Assim, o partido republicano foi crescendo e com grande apoio, a monarquia enfraqueceu e é proclamada a república. A partir daí começou uma nova era para Portugal e para os portugueses. Mas as dificuldades continuaram e agravaram-se com as duas guerras mundiais. As finanças do país atravessavam uma grave crise e a população vivia cada vez pior. Houve quem tivesse passado fome em Portugal. Algumas crianças corriam para os pais a pedirem pão e estes choravam por não poderem satisfazer uma necessidade básica dos seus filhos. Comia-se sopa, leite das vacas e das cabras, feijão cozido com tempero de carne de porco (gordura da banha que se guardava dentro do sal, em caixa de madeira). Havia escassez de pão e nem uma migalhinha se estragava. Nessa época, as pessoas passaram muita miséria. Salazar disse: “ livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”, e assim aconteceu. A alimentação do povo era à base de castanha, batata, milho, centeio e hortaliças. As famílias um pouco mais abastadas criavam animais domésticos, para sua alimentação. Também dependiam da caça, não como desporto, mas como necessidade. Consumia-se muito pouca carne. Isso só acontecia nos dias de festa e era consumida dos animais domésticos que criavam. Os animais dormiam nas lojas ou cortes, por baixo da mesma casa onde viviam as pessoas. Eles eram uma fonte de trabalho e de riqueza naquele tempo. Na família, o pouco que havia tinha de ser bem distribuído por todos. Era comum passar de longe a longe, o almocreve que transportava todo o tipo de produtos que os lavradores não produziam: azeite e peixe, geralmente sardinha e carapau, que vendiam pelas vilas e aldeias. Em muitas casas, como não havia dinheiro para comprar quantidade suficiente, as famílias chegavam a dividir uma sardinha por três pessoas. No período de Salazar foram criadas as senhas que eram entregues às pessoas com o valor daquilo que podiam comprar. Essas senhas eram atribuídas de acordo com o número de pessoas que havia em cada família. Era a fase da ditadura, do Estado Novo, em que a maioria da população vivia de uma agricultura pobre e de subsistência. Tudo o que produziam era para sustentar a sua família, normalmente numerosa. O país era pouco desenvolvido e a ideia de ter muitos filhos era considerada uma vantagem, porque eles iriam contribuir para o trabalho das terras e desde muito novos. As crianças mais pobres não iam à escola, porque começavam a trabalhar a partir dos seis ou sete anos de idade. Iam para o monte guardar as ovelhas, as cabras e as vacas, e também ajudavam no amanho da terra, para as sementeiras.

Grade para gradar ou alisar a terra depois de lavrada com a charrua.

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A malha do centeio

Foram tempos difíceis que obrigaram grande parte do nosso povo a emigrar. Com o fim do Estado Novo e a adesão à comunidade europeia, pouco a pouco, Portugal foi-se desenvolvendo e as pessoas começaram a ter melhores empregos e a melhorarem as condições de vida. Comparativamente com os nossos antepassados, nós no final do século XX passámos a ter tudo em demasia, permitindo estragar e consumir em excesso, contribuindo para a obesidade e para doenças cardíacas e outras. Passámos de um extremo ao outro no espaço de 100 anos. Era bom que as pessoas reflectissem e procurassem o equilíbrio das coisas e se lembrassem do que passaram os seus avós e das privações que ainda passam outros povos em alguns países de África e da Ásia. 2010.04.14 turma do 4º. B.

Aspecto de uma feira

O NOSSO CARNAVAL Vivam os palhaços Viva o carnaval Viva a alegria Que a ninguém faz mal. Nós fomos muito contentes para o nosso desfile de carnaval, no dia 4 de março. Foi muito animado, muito alegre e colorido. Os nossos pais vieram ver-nos e tiraram muitas fotos. O nosso professor também foi mascarado e acompanhou-nos sempre. Foi muito divertido. 1º. A - Escola de Sátão


Outros tempos...

Março 2011

O VESTUÁRIO NOS ÚLTIMOS 100 ANOS Após a segunda guerra mundial, a alta-costura voltouse para uma clientela especial que foram os artistas de teatro, do cinema, da música, que seriam como que os precursores da moda. Já há alguns anos que a moda se tinha industrializado na América. Nos finais da década de 1920, as senhoras começaram a deixar de usar o espartilho, que era um corpete para manter a cintura fina, sendo substituído pela cinta e também pelo sutiã, por serem mais funcionais e permitirem melhor mobilidade para o trabalho. Os vestidos eram compridos e rodados, mas a pouco e pouco, a partir no final da década de 30, começaram a ser mais curtos. As camisetas tinham folhos no peito e já permitiam que ficassem os braços e parte das costas à mostra. No final da década de 50, as calças começaram a popularizar-se entre as mulheres, mas foi nos anos 30 que apareceu a primeira mulher a vestir calças. O corte acompanhava o perfil da perna, sendo bem estreitas junto ao pé. Os jeans passaram a ser cada vez mais usados pelos jovens. Também com a prática cada vez maior da ginástica e do desporto, começaram a usar-se calções e swetes. Para complementar o estilo desportivo usavam-se óculos de sol, imitando as estrelas de cinema e da música… mas é na década de 60, com o aparecimento de grandes grupos musicais como foram os Beatles, Pink Floyd e outros, que a moda jovem sofre uma grande revolução. Pela irreverência, com um estilo muito próprio, impuseram e influenciaram a moda principalmente pela Europa. Começaram-se a usar os blusões em cabedal, as calças de ganga com metais, boca de sino e a mini-saia nas raparigas. As senhoras começaram a usar biquíni na praia, com mais facilidade. Foi em 1946 que surgiu o primeiro modelo de biquíni, causando, na época, um verdadeiro escândalo. Particularmente, em Portugal, também se sentiu esta evolução, mas principalmente na capital, Lisboa, onde as pessoas já tinham outra mentalidade, também influenciada por muitos estrangeiros que ali viviam. Não era fácil no regime político da ditadura aderir a certas modas. A partir do 25 de Abril de 1974 e com a liberdade dada ao povo, tudo se foi modificando, o nível económico e as mentalidades. Começaram-se a usar sapatilhas ou ténis, não só para fazer ginástica e desporto, mas para andar no dia a dia, tornando-se populares na década de 80 até aos nossos dias. Apareceram ainda os kispos. Antes, usavam-se sobretudos, samarras e gabardines. Esta evolução em Portugal foi muito lenta, por culpa do regime político e não foi igual em todo o país. Lisboa estava à parte do resto do país e era possível observar alguma moda. Só depois da década de 70 para cá, é que passou a haver maior igualdade de oportunidades. No interior mais rural, conservador e sem possibilidades económicas, o vestuário sofreu menor evolução. Os homens vestiam calças, coletes e gabões de tecido como o burel e a lã. As camisas, normalmente de linho, tinham peitilhos e colarinhos postiços que eram engomados assim como os punhos. Na cabeça, usavam gorros ou chapéus de lã no Inverno, e, de palha, no Verão. Os homens com melhores recursos económicos usavam samarras, sobretudos, gabardines e chapéu de coco. As mulheres vestiam três ou quatro saias compridas, umas por cima das outras, sendo as debaixo em pano de algodão ou linho e as de fora eram de lã ou em serguilha (lã grosseira). Vestiam por dentro uma camisa ou corpete de Bretanha, linho ou algodão, seguido de uma blusa branca ou com flores. Raramente usavam casaco. Também fazia parte do trajo, um avental com bolso para guardar os segredos. O xaile era um agasalho importante no Inverno e também um bom auxiliar das mães para trazerem ao colo os seus filhos bem aconchegados contra si. Não havia carrinhos para bebés, andavam ao colo. Tanto a lã como o linho eram tecidos em casa. Com o decorrer do tempo, apareceram novos tecidos e o trajo foi sofrendo as suas alterações, embora pouco significativas. Curiosamente, as cores mais usadas eram o branco, o preto, castanho, verde, azul e cinzento. Eram umas cores

muito escuras, razão pela qual muitos estrangeiros consideravam o povo português um povo triste, que andava sempre vestido de cores escuras. Quando falecia alguém da família, também era normal andar durante dois anos de luto (roupa de cor preta). No calçado, as pessoas de melhores recursos usavam sapatos de cabedal. Os mais pobres usavam chancas e tamancos e muitos havia que andavam descalços. Calçavam-se apenas ao domingo, para irem à missa e às festas populares e, normalmente, religiosas. Bibliografia historiadaestetica.com.sapo.pt Aida Viegas, Oliveira do Bairro, memórias de um século www.vestuario no sec xx.com Maio de 2010 Turma do 4º B

O prazer pela escola Nós só entrámos para a escola em setembro de 2010, mas já aprendemos muitas coisas. Já sabemos ler e escrever; fazer contas; desenhos e muitas canções. No estudo do meio falámos de muitas coisas e fizemos experiências sobre a flutuação e sobre a germinação. Já trabalhamos bem no quadro interativo. Fazemos desenhos, lemos, escrevemos, seguimos o nosso livro pela NET e vemos muitas coisas importantes que o professor mostra e também fazemos contas e jogos de matemática. Já sabemos recitar poemas… A nossa turma é um espetáculo! Temos um bom ambiente. Somos todos amigos e a nossa escola é muito boa. Podemos dizer que a turma do 1º -A é a melhor que há.

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Se eu fosse…

Março 2011

Aulas de Língua Portuguesa

Profª Rosa Quinteiro

Um livro

A Primavera

Se eu fosse… um livro Teria histórias para contar Que nunca mais iria largar Até mesmo ao deitar O menino ia-se sentar no colo da mãe a baloiçar E na cadeira a história escutar.

Se eu fosse a Primavera Gostaria de pôr as flores a cantar As pessoas a sorrir e a brincar As crianças a tirarem as pétalas dos malmequeres, pétalas brancas e amarelas.

Se eu fosse … um livro Teria a capa de cor azul E a contra capa de cor verde E curiosidades de pasmar E mais coisas para dar e receber E muitas coisas para ensinar e aprender.

Se eu fosse a Primavera Gostava de ser gaivota A voar nos cimos dos montes ou junto das ondas do mar Ou, então, andorinha E pôr os ninhos nas varandas das casas.

Se eu fosse… um livro Teria muitas coisas a mostrar Para vocês escutarem Em vez de falarem. E com esse livro todos aprenderíamos muitas coisas boas.

Se eu fosse a Primavera Eu seria uma árvore Deixava as pessoas cheirar Os meus lindos ramos de flores e verem os ninhos a descansar nos meus braços… Diana Isabel Pais Coutinho, 5º C

José Fonseca Gonçalves, 5º B

Um barco Se eu fosse um barco Gostava de ser um veleiro Para poder viajar, Pelo mundo inteiro.

Uma estilista Se eu fosse … estilista Se eu fosse estilista, via a minha foto numa revista. Escolhia a melhor modelo, e fazia um vestido com pele de camelo. Chamava três costureiras, cada uma com as suas maneiras. Fazia um grande desfile, e os convidados tinham de sentar-se de perfil. Desenhava vestidos belos E penteados para os cabelos. Mandava chamar uma cabeleireira Que faria penteados à sua maneira. Se eu fosse estilista Escolhia-te a ti para a minha lista.

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Carolina Silva F. Costa, 5º B

Da China até ao Brasil Da Austrália à Nova Zelândia E também gostava de ir Visitar a Atlântida. Queria andar pelo rio E também pelo mar Conhecer nova gente E amigos encontrar. Diogo Miguel Rocha Amaral, 5º B

Uma flor Se eu fosse… Se eu fosse uma flor Gostaria de ter o perfume das rosas Ter as folhas de uma dália Ter as pétalas das campainhas. Se eu fosse uma flor Gostaria que me preservassem Pois eu seria um ser vivo Que queria ser amado. Se eu fosse uma flor Gostaria de viver Numa ilha Ou no jardim de alguém, Que me tratasse bem! Jacinta Sousa, 5ºC


Notícias

Março 2011

Feira do Livro

No dia 15 de Fevereiro, na aula de Formação Cívica, estivemos acompanhados pela Dra. Gisela Faro, dos Serviços de Psicologia e Orientação, que nos veio apresentar um PowerPoint sobre os perigos do álcool. O consumo excessivo de álcool pode causar grandes perigos, como dependência, perdas instantâneas de memória, dupla visão, comportamentos e atitudes que levam as pessoas a praticar acções de uma forma inconsciente. Os adolescentes que consomem bebidas alcoólicas são mais afectados por estarem na fase de crescimento, tendo, por isso, uma capacidade de reacção mais descontrolada e de maior perigosidade. Por fim, houve uma sessão aberta a dúvidas e questões acerca do tema apresentado. Foi uma aula muito interessante. Trabalho realizado pela turma do: 6ºA

“Mardi-Gras”

De 28 de Fevereiro a 4 de Março, realizou-se na Escola Ferreira Lapa a “Feira do Livro”, actividade dinamizada pelos professores do Departamento de Línguas e com a colaboração de toda a equipa da Biblioteca Escolar. A actividade tinha como principais objectivos promover o contacto com os livros, incentivar o gosto pela leitura, e também fomentar a participação dos pais/encarregados de educação em actividades escolares. Alguns alunos participaram também, de forma bastante eficiente, na montagem da feira, o que lhes possibilitou novas aprendizagens, relativamente ao processo organizativo do evento. A maior percentagem de visitantes foi, sem dúvida, de alunos, embora também tenham por ali passado alguns pais/encarregados de educação, pessoal docente e não docente e outros elementos da Comunidade. Os livros mais procurados foram os de literatura infanto-juvenil, havendo sido também solicitado bastante material de apoio didáctico, nomeadamente às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. A actividade cumpriu os objectivos propostos. A todos quantos tornaram possível a sua realização os agradecimentos da equipa de docentes deste Departamento. Professores do Departamento de Línguas

No passado dia 28 de Fevereiro, comemorou-se na nossa escola, mais uma vez, a “Festa dos Crepes”. Esta actividade foi dinamizada pelos alunos da disciplina de Francês e com o apoio de alguns professores. Os alunos prepararam com bastante perícia uma deliciosa massa, que depois de confeccionada nas respectivas “crepeiras”, foi recheada com chocolate, compotas variadas e açúcar com canela, para que se pudessem saborear os tão apreciados crepes. Como já é habitual, a opinião generalizada de todos quantos os degustaram, foi que eles estavam uma autêntica delícia. O apetite dos “clientes” superou a “oferta”. Deixamos o gostinho na boca de todos, até ao próximo ano… Maria José Rei, 7º A

Silêncio que estamos a ler

Receita Para fazer 20 crepes, é preciso: 10 colheres de sopa de farinha 0,5 l de leite 2 colheres de sopa de óleo 2 ovos Misture tudo, deixe repousar uma hora e numa sertã própria para crepes, deixe cozer de ambos os lados. Recheie a gosto, com chocolate, compota ou, simplesmente, açúcar e canela.

No passado dia 2 de Março, a nossa turma do 7º A, da Escola Básica Ferreira Lapa, dedicou trinta minutos à leitura silenciosa, inserida na actividade “Silêncio que estamos a ler”. Como forma de comemorar a “Semana da Leitura” a nossa turma aderiu àquela iniciativa, que tinha como objectivo sensibilizar toda a comunidade escolar para a leitura. Antecipadamente, fomos convidados a levar para a sala de aula o nosso livro “mesa-de-cabeceira”, do momento, para que, durante trinta minutos, o pudéssemos continuar a ler. Todos os colegas estiveram muito bem, foi respeitado o silêncio e a atenção de que cada um necessitou para se concentrar na leitura do seu livro. E o tempo voou… Paula Cunha, 7º A

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Redes Sociais

Março 2011

Redes Sociais: todo o cuidado é pouco… As redes sociais são sem dúvidas as tecnologias da nova geração, uma vez que a grande maioria dos utilizadores são crianças, adolescentes e jovens. Sendo as redes socais um espaço virtual, em que – por definição - o contacto físico não existe, e tratando-se de um lugar onde é fácil cada um “inventar” uma personagem ou uma personalidade, o uso destas muitas vezes é indiscriminado, levando por vezes a situações que podem ser bastante perigosas. As crianças e os adolescentes encaram de uma forma muito positiva as redes sociais, pensam que “do outro lado” está sempre alguém bem-intencionado, o que os leva a exporem-se diariamente na sua página de perfil. Basta fazer uma consulta em sites como hi5 e Facebook para podermos observar como tornam públicas as suas fotos, a privacidade dos seus familiares, amigos e conhecidos, e, mais grave ainda, os seus dados pessoais verdadeiros, como a sua morada, a escola que frequentam, entre outros. Ao exporemse demasiado, correm o risco de serem assediados por desconhecidos, o que pode levar a encontros na vida real que acabam em roubos, raptos e violações, em casos extremos. Por tudo isto, torna-se importante conhecer os cuidados que devemos ter ao entrarmos nesse mundo fantástico. Assim, a regra principal é evitar colocar informações que possam levar os desconhecidos a localizarem-nos facilmente (tais como, dados sobre o local onde vivemos, trabalhamos, número de

Um pouco da história do

Dia Mundial da Árvore/Floresta A comemoração do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez nos Estados Unidos da América, em 1872. A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a muitos países do mundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Março de 1913. Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra. Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Floresta em vários países, entre os quais Portugal. Este ano, 2011, foi considerado o Ano Internacional das Florestas, com o objectivo de sensibilizar para o crescente valor das Florestas e de reduzir os riscos que estas correm. Ao longo de muitos anos tem-se apelado à protecção da floresta. Manter/proteger a Floresta, as plantas, não é uma moda, mas uma questão de sobrevivência! Os alunos do 6ºC

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS/PLANTAS PARA O HOMEM As plantas têm muito mais valor do que normalmente lhe costumamos dar. As plantas não nos fornecem apenas oxigénio, elas são muito mais do que isso. As plantas permitem a existência de grande parte dos seres vivos, inclusive nós.

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telemóvel). Também não se deve aceitar todos os pedidos de amizade, o ideal será aceitarmos apenas as pessoas que conhecemos pessoalmente. Caso apareça um comentário ofensivo ou mal intencionado no perfil, nunca devemos responder e devemos sim eliminar imediatamente esse utilizador da nossa lista de amigos. Lembrem-se que tudo o que é colocado no ciber-espaço deixa de ser privado. Portanto, devemos pensar bem antes de partilharmos fotos e vídeos, mesmo que coloquemos essa informação como privada, pois os utilizadores mais experientes conhecem métodos que lhes permite acederem a esses conteúdos. Concluindo, o melhor mesmo é ter presente que, a melhor forma de nos mantermos seguros é termos consciência dos vários perigos que as redes sociais apresentam, para assim fazermos uma utilização segura e educada da Internet. Neste sentido, no período de 28 de Março a 1 de Abril, os Serviços de Psicologia e Orientação, em colaboração com as actividades do projecto Escola Promotora de Saúde, irão dinamizar sessões de esclarecimento “Redes Sociais: Pensa antes de Partilhar”, dirigidas aos alunos do 7º ano, visando principalmente: contribuir para o desenvolvimento de comportamentos saudáveis na utilização das redes sociais disponíveis na Internet; sensibilizar os alunos sobre o conceito de dependência ao mundo virtual; abordar os sintomas e os riscos sociais e psicológicos que resultam da ciber–dependência. SPO – Serviços de Psicologia e Orientação Algumas características que fazem das plantas um dos seres vivos mais excepcionais da Terra: üAs florestas libertam muito mais oxigénio do que dióxido de carbono. Isso significa que plantar uma árvore é produzir oxigénio. üTransformam o Dióxido de Carbono (CO2) em Oxigénio (O2). üSão o “pulmões” da Terra, fornecem o oxigénio que respiramos. üFazem sombra (muito bom principalmente naqueles dias mais quentes). üSão um factor de moderação do clima e retêm a água das chuvas no solo, o que evita inundações e controla a humidade. üAbsorvem grandes quantidades de água das chuvas impedindo o arraste de sais minerais e outras substâncias da terra que permitem o crescimento das plantas e impedindo que o local em si se torne num deserto. üAs árvores ao transpirar, libertam vapor de água para o ar, produzindo um efeito refrescante. Este vapor mistura-se com as partículas de poluição do ar, e quando se acumulam em nuvens, caem em forma de chuva. Portanto, as árvores ajudam a retirar poluentes do ar! üSão o habitat e o alimento de muitos seres vivos, entre os quais alguns que o Homem come. üDão-nos frutos e vegetais para comer. üMuitas plantas têm fins medicinais, que muito provavelmente podem salvar vidas. üTransmitem alegria, boa disposição, com as suas cores. üTransmitem paz e bem-estar. üEmbelezam os locais onde estiverem. üSão uma fonte importante de produtos como madeiras, alimentos e combustíveis e de matérias-primas como a resina, celulose e cortiça. As florestas são indispensáveis, para além da função fotossintética, desempenham papéis extremamente relevantes, quer a nível ecológico, quer económico, quer mesmo social. Proteger e conservar a FLORESTA é vital para a sobrevivência do nosso PLANETA! Os alunos do 6ºC


Vivendo melhor...

Março 2011

Dia Mundial da Floresta na EB Ferreira Lapa Para comemorar o Dia Mundial da Floresta (21 de Março) decorreram várias actividades na Escola Básica Ferreira Lapa, destacando-se: a feira de plantas; a plantação de árvores; trabalhos de pesquisa sobre a importância das plantas; elaboração de textos e poemas sobre o tema; elaboração e exploração de um desdobrável sobre a importância das florestas/plantas e dos cuidados a ter com elas. A Feira de Plantas, realizada no átrio da Escola, nos dias 21, 22 e 23 de Março, apresentou uma grande variedade de plantas, tendo a Comunidade Educativa participado nesta iniciativa, adquirindo grande parte delas. A plantação de uma dezena de árvores no recinto da Escola, entre as quais, magnólias, cerejeiras, ameixieiras, macieiras e pereiras, foi feita pela mão dos alunos do 5º e 6º ano, acompanhados pelos professores de Ciências da Natureza. Nesta actividade houve a colaboração dos Assistentes Operacionais da Escola, nomeadamente na abertura dos buracos. As árvores plantadas pelas turmas no ano anterior, também foram alvo de atenção por parte dos alunos, tendo-se procedido à limpeza das caldeiras, à adubagem e rega de algumas.

CUIDADOS A TER NA FLORESTA û Em passeios e piqueniques, não deite lixo û Preserve os habitats naturais. Evite na natureza. caminhar fora dos trilhos designados e faça piqueniques apenas nos locais û Ao terminar um piquenique não abandone sinalizados para o efeito. o lixo, recolha-o e deposite-o nos locais e contentores próprios. Deixe a floresta û Se detectar algum incêndio, não hesite e contacte imediatamente as autoridades, como a encontrou. Não se esqueça que ligando o 117. ela é de todos! û Evite fazer lume de qualquer espécie em û Não colha ou estrague plantas numa áreas florestais. Esta actividade é proibida floresta ou em qualquer espaço verde, dado o risco de um grande incêndio, é principalmente de espécies raras. preciso autorização para o fazer. û Separe o papel de que já não necessita û Não faça fogueiras em dias de muito para a reciclagem. vento. û Se tiver de fazer fogueiras, estas só devem ser feitas em locais próprios. û Antes de fazer uma fogueira, proceda à limpeza do local, afastando as folhas ou outro combustível circundante. Faça um círculo de pedras em redor do fogo e molhe bem o lugar que rodeia a fogueira. Não se esqueça de manter um recipiente com água por perto e de vigiar atentamente a fogueira. û Antes de abandonar o local, apague completamente o fogo e as brasas. Torne a molhar bem todo o local da fogueira.

Para além de termos que ter muito cuidado com a floresta, protegendo-a, evitando os incêndios, é necessário fazer a sua exploração de uma forma racional, assim como é muito importante fazer a reflorestação, com plantação de novas árvores. A FLORESTA TAMBÉM É TUA ... PROTEJE-A! O Delegado de Ciências da Natureza

A FLORESTA A Floresta é essencial, Nós pensamos que não, Dá-nos oxigénio e tem vida animal Para retribui, damos-lhe poluição. É preciso proteger, E conservar, Para isso é preciso aprender A reciclar. Ana Rita 6ºC

Floresta, só Limpa e preservada, nos poderá fornecer Oxigénio para vivermos, Ramos para nos aquecermos E sombra que tanto queremos. Sê grande como a floresta! Também tu podes Ajudar a protegê-la! Laura Sousa 6ºC

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Leituras...

SEMANA DA LEITURA 2011

cantaram canções, uma por cada letra da palavra «LEITURA». Durante toda a semana, as turmas apresentaram histórias e poemas, que leram, dramatizaram e cantaram à sombra de uma árvore e de uma floresta muito especiais, na BE. Houve poemas dedicados às árvores, à floresta, à escola, flores em protesto contra a maldade dos homens, um casamento cantado a preceito e histórias de duendes, acabadinhas de inventar.

Mais uma vez as bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas de Sátão comemoraram a Semana da Leitura, de 1 a 4 de Março. Foram várias as actividades promovidas a fim de fazer a festa da leitura. Destacamos algumas: - Feira do livro - durante uma semana a comunidade educativa teve a possibilidade de contactar com livros de autores diversificados. Muitos alunos, professores e assistentes operacionais passaram pela biblioteca da EB Ferreira Lapa para ver e adquirir os livros expostos.

livros. No caso dos mais pequenos, a actividade foi adaptada e eles também gostaram de ouvir as histórias lidas pelos professores. Também na EBI de Ferreira de Aves, entre as 9h45 e as 10h15, todas as turmas, professores e assistentes operacionais participaram nesta actividade, que possibilitou um momento de paragem e prazer reconfortantes. Na ESFRoV, também algumas turmas pararam para ler entre as 9:30h e as 10h.

- Histórias em Família! – Na EB 1 de Sátão, também os pais e mães participaram na Semana da Leitura, vindo à escola contar ou ler uma história, na sala de aula ou na BE. Até houve leituras a par: mães e filhos do 3ºB leram à própria turma e aos outros alunos do 3º ano as histórias que tinham escrito em conjunto. Pode ser que outros alunos e respectivos pais se entusiasmem e surjam mais talentos na escrita!...

- Começa o dia com a leitura – a equipa da biblioteca colocou, diariamente, nos livros de ponto pequenos textos em prosa e verso que foram lidos pelo professor/aluno no início da primeira aula da manhã. O prazer das palavras animou os dias durante esta semana!

- Silêncio! Estamos a ler! – a escola, no dia 2 de Março, entre as 9:30h e as 10h, parou para ler. Os alunos, professores e assistentes operacionais dedicaram 30 minutos à leitura silenciosa e individual. A actividade decorreu de forma muito ordeira e com interesse por parte dos participantes. Na EB1 de Sátão, também todos estiveram em silêncio, à hora marcada, a saborear os

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- Concurso: «Leituras com Energia!» respondendo à temática do PNL para esta semana, Leitura-Energia-Floresta, a BE da EB 1 de Sátão voltou a convidar os alunos a inscrever-se no concurso de leitura em voz alta, como no ano anterior. Os concorrentes tiveram de dar o seu melhor, lendo com ritmo e expressividade pequenos textos, perante um júri que lhes atribuiu a pontuação merecida. Do 2º ao 4º ano, foram muitos os participantes. - Florestas de Leituras - Na EB 1 de Sátão, a Semana da Leitura foi muito verde e cheia de poesia, histórias e canções. De acordo com a proposta do Plano Nacional de Leitura, a Biblioteca Escolar (BE) associou-se à comemoração do Ano Internacional da Floresta e, por isso, procurámos plantar «Florestas de Leituras»! Foram os alunos mais pequenos, das turmas do 1ºA, B e C, que estão a dar os primeiros passos no mundo das letras, quem deu início às actividades: todos juntos

- Interpretação e coreografia da canção “Estou a ler” - os alunos e alguns professores da nossa escola juntaram-se na rampa de acesso à sala de convívio e cantaram e coreografaram uma adaptação da canção “Estou na Lua” dos Lunáticos. Os alunos foram ensaiados pelos professores de Educação Musical e de Educação Física. Foram momentos divertidos!


Leituras... - Hora do conto “A árvore generosa” pela educadora Margarida Nunes, participaram quatro turmas do 3º ciclo. Também na ESFRoV a história foi ouvida por duas turmas do 8º ano. Todos apreciaram muito esta história que tem comovido gerações com a relação de amor entre uma árvore e um menino. A história de Shel Silverstein, tão bem contada pela educadora Margarida, emociona tanto crianças como adultos com as suas mensagens de generosidade e partilha. - Encontro com a escritora Manuela Gonzaga – a nossa escola teve o prazer de ter a presença da escritora. Aqui dinamizou duas sessões com os alunos do 6º ano. Também estiveram presentes as duas turmas da Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves. Mais tarde, deslocou-se ao auditório da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, onde se encontrou com os alunos do 7º ano, dessa escola. Foram encontros muito interessantes, em que se estabeleceu uma relação de forte empatia entre os alunos e a escritora. Esta contou algumas situações interessantes da sua vida enquanto escritora e respondeu às perguntas pertinentes dos alunos. Também o belo cão Timóteo (companheiro inseparável da escritora) alegrou os participantes com a sua presença afável e muito meiga.

Março 2011 Tecnológico da Educação (PTE), através da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL). - Teatro de fantoches “O livro que só queria ser lido”- os alunos que frequentam a Oficina da Leitura e da Escrita e o Clube de Artes Plásticas apresentaram esta história adaptada do livro de José Fanha a algumas turmas da nossa escola e da também da EB1 e no Lar de Idosos de Sátão.

- «Perlimpimpim… à sombra de uma árvore» - na habitual Hora do Conto, a educadora Margarida Nunes trouxe a história «Os três ursos», numa versão menos tradicional, aos alunos do 1º e 2º anos, na BE da EB1 de Sátão. Foram momentos encantadores com um livro gigante, que escondia grandes surpresas. Também pudemos contar com a participação da Biblioteca Municipal, em que uma das funcionárias, a D. Manuela, e a Vereadora da Educação, Dr.ª Zélia, vieram contar a história de um pintainho muito convencido e imprudente, que aprendeu uma boa lição!

- Há histórias… com Matemática na biblioteca - um grupo de seis alunas da Escola Superior de Educação de Viseu apresentou, aos alunos do 5º ano, o livro “Histórias…com Matemática II”, lançado no passado dia 12 de Fevereiro, na Livraria Pretexto em Viseu. Em seguida, dramatizou uma história que integra o livro “Histórias… com Matemática I” e também incentivou os alunos a participar no 4.º Concurso Literário de Matemática “ Era uma vez… com Matemática – 2011” promovido pela Escola Superior de Educação de Viseu.

Esperamos que esta semana tenha despertado ainda mais a vontade e o prazer de ler. Os livros são amigos que devemos ter sempre por perto, pois como diz Joseph Addison (poeta inglês) “A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.” Isilda Menezes e Isabel Carvalho (professoras bibliotecárias)

- «O Cuquedo» e «Chibos Sabichões» em Podcast (áudio e vídeo) – nesta Semana da Leitura na BE da EB 1, ainda ouvimos estas duas histórias contadas e ilustradas, respectivamente, pelos meninos e meninas dos Jardins de Infância de Contige e Pedrosas, que vieram visitar a BE. Foi um trabalho bastante exigente, mas os pequenos leitores-contadores portaram-se à altura e vão participar com estes trabalhos no concurso “Conta-nos uma história!”, promovido no âmbito do Plano

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Participação em concursos de âmbito nacional O nosso Agrupamento participou no concurso “Faça lá um poema”, promovido pelo PNL. Os poemas seleccionados e enviados foram os seguintes: - “Ler” de Beatriz de Sousa Pina, do 4º ano, da EB1 de Abrunhosa; - “O Outono” de Rui Mateus, do 5ºB, da Escola Básica Ferreira Lapa; - “Recordação” de Dylan Fernandes, do 7º G, da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo; - “Se eu fosse poeta…” de Ana Margarida Oliveira, do 11º C, da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo. Os trabalhos dos nossos alunos não foram premiados, mas o importante foi participar.

Leituras… Os resultados a nível nacional já podem ser consultados em: www.planonacionaldeleitura.gov.pt/ Concursos/ O Agrupamento também participou no concurso “Quem conta um conto… acrescenta um ponto”. Este concurso foi uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o semanário Sol. Pretendeu estimular os hábitos de leitura e de escrita nos alunos do 2.º ciclo do Ensino Básico. O trabalho seleccionado e enviado foi o do Rui Mateus, do 5ºB, que criou um conto original dando seguimento ao livro “O crime do padre Amaro”, da colecção Clássicos da Literatura Portuguesa contados às crianças. Parabéns a todos! Isilda Menezes (professora bibliotecária)

Na comemoração do Dia de S. Valentim, na biblioteca da EB1 de Sátão, algumas turmas do 3º e 4º ano ouviram a história «Burros», de Adelheid Dahiméne e Heide Stollinger. Foi uma história com muitos perlimpimpins românticos e depois os alunos do 4ºA e 4ºC aceitaram o desafio da BE e escreveram cartas inspiradas, pois claro! Aqui ficam algumas, que também estão publicadas no nosso blogue - podes visitar-nos em: www.livroscomperlimpimpim.blogspot.com Quem quiser perceber melhor a história destas cartas, leia o livro!

Floresta dos Amores Perfeitos, 12/02/ 2011 Hiióó, meu burrico do coração, Estou a escrever-te esta carta porque tenho muitas novidades, mas principalmente porque tenho um pedido para te fazer. Passei por várias terras e encontrei vários animais, mas na verdade nenhum me agradava, nenhum tinha um altinho no pescoço que me aconchegasse como o teu. Quero pedir-te desculpa, afinal, fui eu que te dobrei a orelha e tu já não ouvias bem da outra e aconteceu esta confusão toda… Tenho muitas saudades tuas e se te quiseres encontrar comigo vai ter ao adro da igreja amanhã às 15h30. Beijinhos e até amanhã! Sonha comigo que eu sonho contigo. (Mara Alexandra Nuno Pina, 4ºA)

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Paraíso do Amor, 14/02/2011 Olá, meu burrinho! Aconteceu-me tanta desgraça nesta viagem… Não sabes quem eu encontrei! Tanto animal, mas nenhum servia para mim. Antes de contar a minha aventura, tenho de te pedir desculpas, já eras surdo de uma orelha, com a outra tapada, ainda pior! Agora vamos ao que interessa. Eu, por causa das saudades das nossas burrices, não comi nada. Não dormi bem, por causa de não estar enroscada no teu abraço cheiroso e acolhedor. E o mais importante é que não tenho ninguém para amar. Sem ti não sei o que fazer à minha vida. Se não estiveres, eu não existo, se estiveres triste, eu também fico triste. Eu ainda te amo! Muitos beijinhos, muitos abraços, muitas burrices! Hi-ho! Hi-ho! (Joana Ferreira, 4ºA)

Concurso Nacional de Leitura As alunas do 3º ciclo: Inês Nicolau Soares, do 7º E, Martina Machado, do 8º A e Ana Rita Sousa, do 7º D e do ensino secundário: Beatriz Nicolau Soares, do 12º A, Maria João Costa, do 10º C e Sandra Amaral, do 12º G que foram seleccionadas na 1.ª fase do Concurso Nacional da Leitura irão participar na 2.ª fase distrital deste concurso. O evento terá lugar na Biblioteca Municipal de Moimenta da Beira, no dia 8 de Abril. Desejamos a todas boas leituras e boa prestação. Fazemos votos de que o nosso agrupamento possa estar representado na 3ª fase nacional.

Isilda Menezes (professora bibliotecária)

Vila Moleza, 14/02/2020 Meu querido Finório: Hi-ho! Como vai o meu amor? Estou tão triste por estar aqui sozinha, estou com muitas saudades dos teus abraços! Hi-ho! Quando vejo a vaca Violeta e o Rui Barbudo tão apaixonados penso logo em nós. Quando voltas? Volta rapidamente, a ervinha do nosso jardim está à nossa espera, hi-ho, hi-ho. Adeus, meu amor! Tua amada, burra Geraldina! (Joana Isabel Figueiredo Santos Cunha, 4ºA)

Sátão, 10/02/2011 Querida burra: Nós separámo-nos. Cada um seguiu o seu caminho. Eu encontrei uma vaca, mas ela tinha uma mancha no pescoço, um flamingo apertou-me tanto o pescoço que eu quase morri e depois uma zebra que me fez lembrar uma das nossas burrices: um dizia branco e o outro dizia preto. Desculpa o que te disse, tenho saudades tuas. Volta para mim. Beijinhos do teu burro (Hugo Miguel Lopes Pimentel, 4ºC)


Matematicando...

Março 2011 4ª Questão:

O Concurso Canguru Matemático Sem Fronteiras é uma actividade da SPM (Sociedade de Professores de Matemática) e consiste na realização de uma única prova que decorreu no mesmo dia em todas as escolas do país. Este ano, a data escolhida foi o dia 17 de Março (quinta-feira), da parte da tarde. Trata-se de uma actividade integrada no Plano Anual de Actividades do nosso Agrupamento. Assim, todos os alunos do ensino Básico do nosso Agrupamento tiveram oportunidade de participar. Foi realizada pelos alunos do 4º ano da EBIFA, por todos os alunos do 2º ciclo e pelos alunos inscritos do 3º ciclo, nas categorias: - Mini Escolar (para alunos dos 4º ano de escolaridade); - Escolar (para alunos dos 5º e 6º anos de escolaridade); - Benjamim (para alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade); - Cadete (para alunos do 9ºano de escolaridade). Foi um verdadeiro momento de exercício mental. Depois de tanta concentração e trabalho, resta desejar a todos boa sorte para os resultados. Este ano será atribuído um prémio aos alunos melhor classificados, patrocinado pela Areal Editores. Desafiamos o leitor a resolver também algumas das questões que este ano, fizeram saltar como cangurus os raciocínios dos nossos alunos.

5ª Questão:

6ª Questão:

A Delegada da Matemática do 2º Ciclo Margarida Maria Silva Dias

1ª Questão:

2ª Questão: 7ª Questão

3ª Questão:

8ª Questão

NOTA: As soluções serão divulgadas na próxima edição deste Jornal

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Parlamento...

Março 2011

SESSÃO DISTRITAL DO PARLAMENTO DOS JOVENS DO ENSINO BÁSICO OS NOSSOS JOVENS DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

No âmbito do Projecto - Parlamento dos Jovens 2010 - 2011, constante no Plano Anual de Actividades deste Agrupamento, no dia 14 de Fevereiro, segunda-feira, cinco alunos (3 do Secundário e 2 do Básico) participaram num debate na Assembleia da República, subordinado ao tema: “ Políticas Juvenis”, a convite do Presidente da Câmara local. Os alunos foram acompanhados por uma professora deste Agrupamento e pela Vereadora da Educação. Todos os alunos consideraram a experiência uma mais valia para a sua Formação Cívica e manifestaram muita satisfação por terem participado nesta actividade.

cidadania, promovendo o debate democrático e levando os jovens a reflectir, a argumentar, a debater ideias e a respeitar as opiniões dos outros. Este ano, a temática em discussão é a Violência Escolar. É de referir que todos os alunos se comportaram de forma exemplar, evidenciando o desenvolvimento de uma cidadania responsável e valores democráticos, estando de parabéns todos os alunos que se envolveram de forma activa e participada neste Projecto.

No dia 28 de Março, segunda-feira, os nossos “deputados” Rodrigo Dias de Almeida, Sara Chaves e Cindy Pereira Santos estarão presentes na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, que terá lugar no Centro Municipal de Cultura de Castro Daire e que contará com a presença de 41 escolas do distrito e Os nossos três Deputados, representam o 123 deputados eleitos. Contará também, Agrupamento de Escolas de Sátão, mas é entre outros elementos, com a presença da de salientar com agrado que cada um deles Deputada Helena Rebelo da Assembleia da frequenta uma das três Escolas agrupadas. República. Quem sabe se não serão estes nossos Estes jovens deputados defenderão o deputados a levar a voz dos jovens das Projecto de Recomendação do Agrupamento escolas portuguesas à Assembleia da de Escolas de Sátão, definido na Sessão República… Escolar que decorreu na Escola Ferreira Lapa no passado dia 19 de Janeiro, com a Muitos Parabéns presença dos trinta e um “deputados” democraticamente eleitos no dia 14 de Boa viagem! Janeiro.

A Coordenadora do Projecto do Ensino Básico O Parlamento dos Jovens tem como Margarida Maria Silva Dias principal finalidade educar para a

A Coordenadora do Projecto do Ensino Básico Margarida Maria Silva Dias

Amigos da Natureza Somos um grupo de amigos Amantes da Natureza Pois sabemos que é dela Que nos vem muita riqueza.

E eu sou o David Um menino brincalhão E um grande Ecologista Não tenham dúvidas não.

O meu nome é João Gosto de ser palhaço Mas se falam em poluição Digo já que eu não faço.

Eu sou o Alexandre Menino bem educado Respeito a Natureza Para também eu ser respeitado.

Chamo-me Filipe De todos sou companheiro Comemoro sempre o Dia da Árvore Plantando um lindo pinheiro.

Chamo-me Leandro Aprecio a Natureza Com todo o seu odor E com toda a sua beleza.

Beatriz é o meu nome E gosto de ser simpática Quando olho o Ambiente Não posso ficar apática.

Eu também sou Filipe Dizem que sou falador Mas também dizem que trato A floresta com grande amor.

Mara é o meu nome Não deito papéis no chão Guardo-os no bolso Para pôr no papelão.

Chamo-me Catarina E gosto muito da floresta Nela faço piqueniques Em dias de grande festa.

Francisco é o meu nome Das plantas eu sei cuidar Com ternura e carinho Para não as estragar.

E eu sou o Mateus Amigo do Ambiente Pois só assim evito Poder ficar doente.

Daniel assim me chamo E gosto dos lixos separar Nos devidos ecopontos Porque o Ambiente sei amar.

Chamo-me Inês Menina muito meiguinha Que tem a mãe Natureza Como uma grande amiguinha.

O meu nome é Pedro Filipe Dos incêndios sou inimigo Protejo a Natureza Pois das árvores sou amigo.

Eu sou a Daniela Não gosto da poluição Pois amo a Natureza Do fundo do coração.

Eu sou a Jéssica Do Ambiente sei tratar Na escola aprendi Que se deve reciclar.

Eu sou o Pedro Tomás Menino muito empenhado Que trata da amiga floresta Com muito, muito cuidado.

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Rafael assim me chamo Gosto de viver com ar puro E cuido bem do Ambiente Para ter um bom futuro. Sou o Ricardo Diogo Que mais poderei dizer? Protejam a Natureza Se é que gostam de viver! E eu sou o Ricardo Tomás Finalmente é a minha vez Entenderam bem a mensagem Ou repetimos outra vez? Penso que não há necessidade De voltar a repetir Pois todos perceberam O que quiseram transmitir. Agora meus queridos Não se esqueçam da lição Respeitem sempre a Natureza E digam não à poluição. Cuidai do vosso planeta Com muita dedicação Para o dar de presente A uma nova geração. EB1 de Sátão - 2ºA


Entrevista...

Letra da canção feita a partir da adaptação da canção “Estou na lua” dos Lunáticos (banda portuguesa de música pop, formada e extinta na década de 1990)

Entrevista à escritora

Manuela Gonzaga

No âmbito da comemoração da semana da leitura, o Agrupamento de Escolas de Sátão convidou a escritora Manuela Gonzaga para vir à Escola Ferreira Lapa, no passado dia 4 de Março, durante o período da manhã. A escritora revelou-se sempre muito simpática e disponível para satisfazer a curiosidade de todos os alunos, não deixando por responder nenhuma pergunta, durantes as duas sessões que realizou com todas as turmas do 6.º ano de escolaridade. No final dessa esgotante tarefa, ainda se mostrou receptiva para nos dar uma pequena entrevista para o nosso jornal escolar, o Tal Jornal. Manuela Gonzaga nasceu no Porto, onde viveu até aos doze anos de idade. Tendo vivido em Angola e Moçambique, vive actualmente em Lisboa. Foi professora, investigadora sobre a Expansão Portuguesa, jornalista durante trinta anos e há dez anos dedicou-se finalmente a ser escritora. T.J. - Onde gostou mais de viver, no Porto ou em África? M. G. – Eu gostei muito de viver nos dois sítios. Adorei o Porto e também adorei viver em Moçambique e Angola, onde nunca mais voltei, mas gostaria de voltar. T.J. - Desde sempre quis ser escritora? M. G. – Eu disse a mim própria “tu vais ser escritora”, tinha eu cerca de sete ou oito anos de idade e já gostava de livros e de ler e já pensava que um dia gostaria de ser escritora. Também desde muito pequenina sempre me contaram muitas histórias. T.J. - Quando decidiu dedicar-se apenas a ser escritora? M. G. – Eu fui jornalista muito tempo, mas quando era jornalista tinha o tempo muito ocupado, porque é uma vida muito cheia, uma profissão muito absorvente e apaixonante que não me deixava tempo para escrever, por isso há cerca de dez anos passei a dedicar-me só à escrita. T.J. - Que livro a marcou mais na sua vida? M. G. – O livro que mais me marcou foi o meu livro da 1.ª classe, porque foi com ele que comecei a juntar as letras e a ler as histórias que até aí só ouvia. M. G. – Como caracteriza o seu modo de escrever? Que tipos de livros escreve? M. G. – Eu escrevo todo o tipo de livros. Já escrevi ensaios, biografias, romances históricos, contos e livros para jovens, como é

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Estou a ler Andava eu na biblioteca A escolher um livro para ler Entusiasmado com tudo o que havia Aventura, romance e poesia.

o caso da colecção O Mundo Mágico de André, já com três exemplares publicados. T.J. – Como se inspira para escrever os livros? M. G. – As histórias, os livros é que vêm ter comigo. São as histórias que me pedem para ser escritas. Eu sonho com elas e escrevo-as. T.J. - De todos os seus livros, qual é aquele de que gosta mais? M. G. – Gosto de todos. É como se fossem todos filhos únicos, não consigo escolher nenhum, porque gosto de todos. T.J. – Quantos livros já publicou? Está a escrever algum, neste momento? M. G. – Já publiquei nove livros. Sim, estou a escrever dois livros ao mesmo tempo. T.J. – O seu cão entra em algum dos seus livros como personagem? M. G. – Não. Ele está comigo há apenas oito meses. Encontrei-o na rua, abandonado. Neste momento acompanhame para as escolas, porque não gosta de ficar sozinho, tem medo. T.J. – Para terminar, que mensagem quer deixar aos nossos alunos? M. G. – Acreditem sempre em vocês próprios, acreditem nos vossos sonhos, nunca desistam, estudem porque é o passaporte para a vossa vida. T.J. – Muito obrigada pela sua atenção e muito sucesso na sua vida pessoal e profissional. Leandro, Laura, Inês Aguiar e Ana Santos Alunos do 6.º D

Ainda bem que estou aqui Vou mas é pensar na minha leitura O autor é importante E a obra muito interessante. Vamos lá Estou a ler Não me chateies que eu agora estou a ler E em breve vou terminar E outro livro eu vou requisitar. Estou a ler Não me chateies que eu agora estou a ler E em breve vou terminar E outro livro eu vou levar Vou levar Vou levar. Lá continuei eu Atrás de um bom romance Até que alguém me disse Tenha calma e descanse O livro que procura Está na outra estante Há lá muitos títulos Muito interessantes. Olhei para as estantes Que estavam repletas Escolho uma poesia da grande Sophia E também um conto de António Mota Preparei-me para ler. Vamos lá Estou a ler Não me chateies que eu agora estou a ler E em breve vou terminar E outro livro eu vou requisitar. Estou a ler Não me chateies que eu agora estou a ler E em breve vou terminar E outro livro eu vou levar Vou levar Vou levar. Poesia romance drama ou BD? O que é que eu vou ler? (3x) Ok! O que importa é ler… Estou a leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeer… Adaptado por: Elisabete Ferreira (Assistente Operacional na BE)

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Viajando...

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A nossa Visita de Estudo No dia 11 de Março, todas as turmas do 7ºano do Agrupamento de Escolas de Sátão realizaram a sua visita de estudo. Foi organizada no âmbito das disciplinas de Ciências FísicoQuímicas, Ciências Naturais e Geografia. A viagem era destinada a Coimbra. Na parte da manhã, visitámos o Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra, onde pudemos aprofundar o nosso conhecimento nas áreas de climatologia e sismologia. De seguida, almoçámos num parque junto ao rio Mondego. De tarde, fomos ao Exploratório, onde realizámos algumas experiências relacionadas com o corpo humano e outras áreas da Ciência, que incluíram uma sessão num planetário onde “visitámos” o céu nocturno e as suas constelações. Foi uma óptima viagem para adquirirmos mais conhecimentos e para nos divertirmos, onde reinou a boa disposição entre alunos e professores. Matilde Carvalho, 7º B

Planalto Beirão Os alunos do 8º ano das Escolas Básicas Ferreira Lapa e Integrada de Ferreira de Aves, realizaram a sua visita de estudo no dia 15 de Março. Ficamos de seguida com a notícia elaborada por um grupo de alunos do 8º B: “ Nesta visita de estudo fomos conhecer o aterro sanitário da associação de Municípios do Planalto Beirão. Este espaço encontra-se dividido em vários sectores: o aterro em si, a Estação de Tratamento de Águas Residuais e a Estação de Triagem. Está ainda a ser instalado um sistema de recuperação do biogás e seu reaproveitamento para energia renovável, e uma estação de compostagem dos resíduos orgânicos. Apenas os resíduos que não podem ser reciclados, são depositados no aterro, que está dividido por camadas; cada vez que se deposita os RSU, é posta uma camada de solo e quando essa célula deixa de ser utilizada porque já excedeu a capacidade de carga, é selada com uma tela (de plástico). Essa tela é depois segura com montes e montes de pneus. Na ETAR tratam a água que lixivia o aterro. Na primeira fase retiram os resíduos sólidos ou maiores. Depois destilam a água com os vários métodos químicos, sendo mais tarde reaproveitada para limpeza das instalações. Na Estação de Triagem recebem os resíduos que nós separamos em casa e depositamos nos ecopontos. Estes são separados consoante vários sectores, tais como cartão e papel, diferenteds tipos de plástico, metais e vidros. Apesar de já virem separados, existem sempre alguns resíduos “fora do sítio”, e têm que voltar a ser separados. No fim são compactados e enviados para as fábricas cada material vai ser reciclado.

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Demos uma olhadela aos aerogeradores do parque eólico do Caramulo sempre com a paisagem da serra, inclusivé o ponto mais alto desta, o Caramulinho. Visitámos os museus do Caramulo que foram instalados pelos irmãos Abel e João Lacerda essencialmente para divulgarem as suas colecçãoes e atrairem turistas e apreciadores de arte ao Caramulo para que este se tornasse um local de referência nacional, depois dos sanatórios (local onde se tratavam pessoas com tuberculose que no século XX alarmava o nosso país) ali existentes terem encerrado. Nos museus encontram-se expostas duas colecções: uma de arte e outra de automóveis. Na colecção de arte estavam expostas obras de variados artistas muito conceituados como Picasso, Miró e Vieira da Silva, entre outros, algumas destas doadas pelos artistas. A outra colecção era a colecção de automóveis iniciada por João Lacerda onde foram adicionados outros modelos de variados coleccionadores. A colecção mostra a evolução desde os primeiros modelos de automóveis criados por Benz até aos modelos mais recentes onde também se encontram modelos de automóveis muito conceituados como o Ferrari e Porsche. Todos os exemplares se encontram em condições de mobilidade. Entre a variada colecção encontram-se automóveis muito considerados por terem pertencido/ sido usados por figuras públicas como Salazar, Rainha de Inglaterra e o Papa João Paulo II.” Ana, André, Catarina, Cindy e Ricardo (8º B)


Vivendo...

Março 2011

“Violência, fraqueza que destrói” Na tarde do passado dia 11 de Março, participámos numa acção de sensibilização promovida pela CPCJ, com a representação no Cineteatro de Sátão, da peça de teatro “Violência, fraqueza que destrói”. Tratou-se de um trabalho que realizámos nas aulas de Formação Cívica e Área de Projecto, quando abordámos o tema “Violência”. É um tema triste, mas que retrata algo que existe na nossa sociedade. Foi muito enriquecedor participarmos na construção do guião que acabou por ser redigido pela nossa directora de turma. A nossa peça retrata a vida de homem muito violento. Chamámoslhe Jorge. Este homem não sabia tratar bem os outros. Era um monstro quando se deixava manipular pelos seus instintos violentos. Por tratar muito mal a sua família e os seus amigos, acabou por ser preso. Com as suas atitudes violentas foi destruindo, pouco a pouco, as relações e o amor que o ligavam à sua família e aos seus amigos. A peça começa com a detenção do Jorge que, julgandose corajoso, cometeu actos verdadeiramente cobardes, ao agredir a sua família e os seus amigos. No desenrolar da história, Jorge, enquanto está preso, é visitado por três consciências que o tentam chamar à razão, fazendo-lhe ver as terríveis consequências dos seus actos violentos. Num momento imaginário, estas personagens transportam-no ao passado, ao presente e ao futuro, na tentativa de que o Jorge reflicta sobre todo o mal que causou aos outros e de que possa vir a mudar de atitude. Este trabalho foi um desafio que nos envolveu a todos. Tivemos oportunidade de reflectir sobre um problema que, infelizmente, afecta

9 de Maio - 900 anos do Foral de Sátão No dia 9 de Maio de 2011, o concelho de Sátão comemora os 900 anos do seu foral. Este documento foi atribuído pelo conde D. Henrique e sua esposa Dona Teresa aquando da passagem por estas terras e, segundo o foral, por os homens de Sátão os terem agasalhado em suas casas. Este foral é o mais antigo do concelho, uma vez que foi atribuído ainda antes do nascimento de Portugal. É pois uma data histórica que, pela sua importância, merece ser comemorada com as devidas honras por todos os homens de Sátão. Tendo em vista essa comemoração, mais uma vez, o Agrupamento de Escolas de Sátão, em parceria com a Câmara Municipal e ilustres descendentes dos homens bons de outros tempos prepara-se para, no dia 9 de Maio, recriar a época medieval, através da organização de uma Feira Medieval. Com este propósito, vimos por este meio convidar atempadamente toda a comunidade educativa a envolver-se nesta grande festa, que nos orgulhamos de estar a preparar.

algumas famílias. Achamos que a violência não resolve quaisquer problemas, apenas os agrava ainda mais. Aprendemos que devemos estar atentos e contribuir para que situações de violência sejam

denunciadas, pois há entidades preparadas para apoiar as vítimas. Temos que mudar o que está mal… Foi também um desafio vencer a nossa timidez e representar em público os nossos papéis, as nossas personagens. Adorámos ter participado neste projecto, já que mais do que mostrar as causas e as consequências da violência, transmitimos uma mensagem de esperança num futuro melhor, numa sociedade sem a fraqueza destruidora que é a violência. 5ºB O que podemos encontrar nesta Feira Medieval? Para além das actividades que os alunos e professores do Agrupamento de Escolas de Sátão têm para vos mostrar, a Câmara Municipal preparou também uma surpresa e, levantando um pouco o véu, diremos, que ao longo de toda a tarde e noite do dia 9 de Maio, poderão assistir a variadas actividades, com animação permanente e onde poderemos encontrar bobos, histriões, bufões, trampolineiros, saltimbancos, acrobatas e malabaristas, misturando-se no bulício da multidão com soldados, contadores de histórias, vendedores de sonhos e ilusões, aventureiros e trapicheiros, numa azáfama constante por entre os mercadores e mesteirais, os bufarinheiros e os almocreves, os menestréis e os tangedores, os mendigos e os aleijados, os larápios e as rameiras, os romeiros e os frades, tudo isto no meio de uma enorme gritaria de pregões e incitamentos próprios da algazarra de uma Feira de antanho. E agora, homens de Sátão, aguçado o apetite, preparem-se para esta festa memorável como não viram outra igual. Há novecentos anos fez-se história e no dia 9 de Maio do corrente ano vamos revivê-la através da recriação de uma Feira Medieval.

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Março 2011

Reflexões

A mentira… Diz o nosso povo que “a mentira tem perna curta”. Acreditem que é bem verdade! Temos vivido nos últimos tempos uma cultura da “aldrabice”. Esta, é-nos infligida diariamente por aqueles que nos prometem um mundo melhor e que, dramaticamente, está cada vez pior… É a cultura das promessas que não dão para cumprir. É a economia que está a melhorar a olhos vistos e que afinal não é verdade… São as escolas que estão melhor em grandes agrupamentos, e que afinal só alguns (muito poucos) conseguem ver vantagens… é o novo modelo de gestão que apenas tem vantagens e que ainda não conseguimos escrutinar quais…! Pobre país que continua a acreditar hoje na mentira de amanhã. E existem alguns mentirosos compulsivos que, à medida que a água corre debaixo da ponte, se vão agarrando ao tronco arrastado na enxurrada das “aldrabices” e que, a pouco e pouco, tentam “agarrar-se”, tanto a uma margem como a qualquer outra, com medo de morrerem afogados! Tão certos que estavam das suas teorias para agora renegarem as aldrabices. O mal (para eles), é que a água já passou e não volta atrás e as evidências aí estão aos olhos de todos (menos daqueles que sofrem de cegueira selectiva). Infelizmente, este mau exemplo é dado diariamente, tanto por quem ocupa lugares de relevo como por tantos outros, seguidores ou não. Até poderíamos estar preocupados com a tese de que a mentira dita tantas vezes até pode parecer verdade, mas cremos que já ninguém acredita em tantas mentiras. Arthur Schopenhauer (in ‘Aforismos para a Sabedoria de Vida’) enuncia que, “se desconfiarmos que alguém mente,

ora ma h Últi

finjamos crença: ele há-de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado”. A mentira pode também ter uma dimensão patológica. A saúde mental só é compatível com a verdade. De que serve tentar fazer os outros acreditar que somos capazes de voar se, na realidade, não temos asas? Num estado neurótico, podemos assistir ao surgimento da mentira com base numa incapacidade da consciência em aceder a factos recalcados e que se encontram no inconsciente, ou devido a problemas de auto-estima e auto-imagem e que se traduz numa necessidade de transmitir uma imagem melhor que aquela que se acredita ter. Claro que estes são os exemplos que não queremos que sejam transmitidos na escola. A cultura da verdade deve imperar sobre a mentira, a provocação, a injúria, etc. Não serão estes os valores que tanto temos apelado na escola? Como sempre afirmámos, a sociedade influencia a escola. Compete pois aos agentes educativos diminuir estes efeitos nefastos e transmitir aos alunos uma cultura de valores, da verdade, da democracia, do humanismo, da competência, da solidariedade. A celebração da Páscoa reflecte-nos o significado que Jesus Cristo lhe deu trazendo a “boa-nova”, a esperança de uma vida melhor, a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época. Tal como nessa época, hoje, com o mesmo enquadramento de tais significados, desejo a todos os alunos, pais e encarregados de educação, pessoal docente e não docente e a todos os parceiros, uma concretização plena da Páscoa. Eduardo Ferreira Presidente da Comissão Administrativa Provisória

VAMOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Os nossos “deputados” Rodrigo Dias de Almeida(ESFROV), Sara Chaves(EBIFA) e Cindy Pereira Santos(EBFL) estão de parabéns, pois foram eleitos, dia 28 de Março em Castro Daire, para representar o Circulo de Viseu na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens, na Assembleia da República. Das 41 Escolas e Agrupamentos candidatos, o nosso Agrupamento foi um dos cinco eleitos. Muitos Parabéns! Boa viagem até Lisboa! A Coordenadora do Projecto do Ensino Básico Margarida Maria Silva Dias

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z i l e F a o c s á P


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