O Tal Jornal

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ANO - XXV

Nº 68

PREÇO - • 0.50

A Feira Medieval No dia 9 de Maio de 2011 festejámos um importante acontecimento histórico para o nosso Concelho, a comemoração dos 900 anos da entrega do Foral de Sátão por D. Henrique em 1111. As festividades foram organizadas pelo Agrupamento de Escolas de Sátão e Câmara Municipal. Pág. 13

“Nós e os Outros”

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Caminhada da Vida... Caminhos Cruzados…

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Outros tempos... Tempo extra

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Desportivamente... Vivendo...

8e9 10 e 11

Outros Tempos Leituras...

12 e 13 14 e 15

Ser poeta é... Jovens deputados

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Renascer... Tradições...

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Leituras... Matematicando... Amor é... Reflexões

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FUTSAL INICIADAS FEMININAS A Federação Portuguesa de Futebol, em conjunto com o Gabinete do Desporto Escolar, convidou a equipa de Futsal Iniciadas Femininas do Agrupamento de Escolas de Sátão - Escola Básica Ferreira Lapa para representarem o distrito na Festa de Futebol Feminino, que se realizou no Estádio Nacional do Jamor Pág. 8

Periódico - Junho 2011


“Nós e os Outros”

Junho 2011

U m a Av e n t u r a n a Te r r a d o s D i r e i t o s Eis o final de mais um ano letivo a bater-nos à porta, circunstância que nos convida à reflexão. Pensar que, para alguns alunos chega o fim de uma etapa, nesta Escola: uns prosseguirão estudos noutras, muitos manter-se-ão por cá, mudando de ciclo ou não. Nós, professores, deixamos, com saudade, turmas com as quais privamos muitas horas. É gratificante saber que, de alguma forma, os enriquecemos, ajudamos a definir o seu futuro, a crescer… E surge a pausa mais longa do ano, após um período de intensa atividade: as tão apetecidas férias de verão. Urge colocar uma questão importante: como ocupá-las? A tendência atual dos jovens é, cada vez mais, isolaremse no seu quarto onde , normalmente, coabitam com o seu computador: conversam com colegas acedendo às várias redes sociais, arranjam “amigos virtuais”, jogam, pesquisam… deixando que o sedentarismo se instale, bem como o isolamento do convívio social e do contacto humano. Esquecem-se que outras atividades, mais saudáveis, os podem ocupar. É o caso do exercício físico, nas mais diversas modalidades, que, associado a uma alimentação equilibrada, proporcionará um bem estar físico e psicológico, evitando até uma tendência muito comum nos jovens de hoje: a obesidade, com os problemas de saúde que lhe estão associados. Muito importante também é o hábito da leitura, que tanto nos enriquece, transportando-nos para outras realidades, fazendo-nos pensar, sonhar, conhecer outras culturas…e melhorar a competência da expressão escrita, aspeto facilitador do sucesso escolar. Mas não se esgotam por aqui as propostas de atividades para férias: visitem os familiares, os amigos, principalmente os mais idosos, ofereçam-lhes ajuda, atenção e carinho. Ao fim do dia, convidem os vossos pais e irmãos para dar uma voltinha e aproveitam para dialogar, receber exemplos, cultivar as relações humanas, enraizar os afetos …

Boas férias para todos! Ficha Técnica Propriedade Agrupamento de Escolas de Sátão

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otaljornal@escolasdesatao.pt Coordenação/Paginação Professores: António Coelho Rosa Aguiar Ana Magalhães Equipa da Biblioteca Colaboradores Alunos e professores do 1º Ciclo e Jardins de Infância do Agrupamento Alunos e professores da EB 23 de Sátão Impressão Gráfica Montemuro, Lda - Sátão Tiragem 300 exemplares

Em Formação Cívica, lemos e analisámos o livro com o título “Uma Aventura na Terra dos Direitos”. Ficámos a saber que o João, uma criança como nós, conheceu uma personagem muito importante, chamada Convenção, e até teve direito a participar na sua festa de aniversário, percorrendo lugares e situações que deviam ser vividas e conhecidas de todos nós. A aventura começou no dia em que a Convenção, São para os amigos, comemorou 22 anos do seu nascimento, pois como devem estar a imaginar, a nossa amiga Convenção é aquela onde estão consagrados os Direitos das Crianças e que entrou em vigor em 1989. O João viveu um dia em pleno com a São! Ele pôde observar e reflectir sobre muitas coisas boas que as crianças devem usufruir por direito: o ter uma família, ter carinho, protecção, ter um lar, uma escola, um nome…enfim, mas também presenciou situações em que muitos dos direitos que a São passeava no seu manto de letras e palavras, eram constantemente violados: viu crianças serem escravizadas, obrigadas a trabalhar sem qualquer contemplação pela sua tenra idade. O João, um rapazinho cheio de sorte por ter tudo a que tinha direito, a começar pela sua família, já no final da sua aventura pede à Convenção que ajude aquelas crianças que são diariamente maltratadas e ela estendeu o seu manto pela Terra dos Tortos e transformou-a na Terra dos Direitos! Foi um final feliz que deveria ocorrer em todo o Planeta, pois as crianças são o bem mais precioso que existe! Se quiserem conhecer melhor esta história, podem dirigir-se à Biblioteca Escolar e ouvi-la na “Hora do Conto” ou consultar na internet o livro com o título que referimos no início. Prof. Rosa Quinteiro e alunos do 5º C

Sugestões de leitura para férias De Geronimo Stilton: - Desastre no dia de S. Valentim - As incríveis férias na pensão Mirarratos - Salvemos a Baleia Branca Colecção 7 irmãos: - Mariana e Manuel gémeos em sarilhos - Miguel contra-ataca - Miguel nunca desiste - Maria atravessa o Atlântico

Boas leituras!


Caminhada da Vida...

Menopausa O termo menopausa vem do grego mçn (mês) e paûsis (interrupção, pausa) - numa clara referência à interrupção do ciclo menstrual. Designa o período fisiológico que se caracteriza pelo encerramento dos ciclos menstruais e ovulatórios, ou seja, quando os ovários cessam a produção de estrogénios. Inicia-se com idade variável, mas normalmente entre os 45 e 50 anos. Afirma-se que uma mulher esteja na menopausa, quando a mesma apresenta ausência de ciclos menstruais, há mais de um ano. A menopausa desencadeia inúmeras alterações físicas, emocionais e psicológicas no corpo, na mente e espírito da mulher. Entre os sintomas mais frequentes destacam-se os fisiológicos, tais como: calores, palpitações, afrontamentos, sintomas de atrofia, como secura vaginal, urgência em urinar, e ciclos menstruais cada vez mais espaçados, escassos e irregulares. No entanto, apesar de não serem tão frequentes, existem outros sintomas, tais como, problemas de saúde oral (que afectam desde os dentes, gengivas, língua e boca, como cáries, perda de dentes, mau hálito…); alterações de pele, com os níveis de estrogénio em declínio, regista-se uma menor produção de elastina (que assegura a elasticidade da pele) e de colagénio (que

assegura a firmeza da pele). Para além disso, os níveis reduzidos de estrogénio levam a uma menor produção de oleosidade, levando a que a pele fique mais seca. A alterações das unhas, nomeadamente, quebram com mais facilidade, tornam-se mais frágeis, o que se deve essencialmente à desidratação e falta de humidade no organismo; enfraquecimento ou queda do cabelo, uma vez que devido à diminuição da produção de estrogénio, a queda de cabelo torna-se mais intensa; Em termos psicológicos e cognitivos destacam-se como principais consequências da menopausa, as dificuldades de concentração, as quais se podem manifestar de várias formas, desde perda de raciocínio, desorientação, pensamentos difusos, incapacidade de concentração durante longos períodos., aumento da depressão, ansiedade, irritabilidade, variações de humor. Dicas para combater a falta de concentração na menopausa: - Exercício Físico, permite sentir-se melhor física e psicologicamente, bem como dormir melhor. - Alimentação equilibrada, rica em ómega 3 e 6 (salmão, atum, sardinha…), em antioxidantes (frutas vermelhas). - Actividades que estimulem o cérebro como leitura, palavras cruzada, assim

É muito bom estudar Depois do trabalho, sabem o que faço? Tomo um bom banho e corro para a escola, Com a minha sacola, junto-me ao meu grupo. E lá vamos nós, o dever nos chama. Mas é talentoso, tudo o que aprendemos. Muito em teoria e também em prática. Qual gosto mais? Não dá para escolher. Não sou obrigada, mas seja o que for Gosto de aprender. As actividades que são variadas, São muito interessantes, sou recompensada P´rá feira Medieval, a nove de Maio Foi uma corrida sempre a trabalhar. Mas valeu a pena, que foi divertida Juntos e unidos como sempre a ganhar. Os conhecimentos vamos conquistando Com dedicação e muito trabalho. Tudo o que fazemos, alguém nos ensina Porque a sabedoria sempre predomina.

Junho 2011 como actividades que facilitem a descontracção: jardinagem, artes decorativas, fotografia… - Horários equilibrados de sono; - Reduzir fontes de stress (excesso de carga de trabalho…) - Diminuir o consumo de álcool, uma vez que dificulta a capacidade de concentração, de cafeína, uma vez que é um potenciador de stress e de ansiedade e açúcar. - Evitar o recurso a determinados fármacos, nomeadamente, antidepressivos, tranquilizantes, ansiolíticos, fármacos para a pressão arterial, coração e dores. Florinda Simão EFA B3T3

Concurso do Centenário da Implantação da República em Portugal No âmbito do “Concurso Interdisciplinar das comemorações do Centenário da Implantação da República em Portugal” – 1910- 2010, participaram todas as turmas do 7º ano com uma proposta para um selo comemorativo, e as do 8º ano com uma banda desenhada. Obtiveram o 1º prémio, na categoria de banda desenhada, as alunas Daniela Filipa e Sofia Almeida da turma B do 8º ano, desta escola. A professora de Educação Visual do 3ºCiclo Carolina Rocha

Maria Felismina Curso EFA SEC TAE Maio de 2011

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Junho 2011

Caminhos Cruzados...

Visita de Estudo a Viseu No último dia de aulas do segundo período, a nossa turma realizou uma visita de estudo a Viseu, ao Centro Histórico da cidade, ao Centro Hípico e ao Fórum. Fomos acompanhados pelo nosso Director de Turma, o professor José António Gomes e o nosso professor de EMRC, o professor Carlos Faria. Começámos o dia da visita no Centro Hípico e foi muito interessante! Aprendemos como tratar dos cavalos, no que diz respeito à sua alimentação e ao seu acondicionamento. Almoçámos no Fórum e lá encontrámos professores da nossa escola, a professora Graça Galiano e o nosso professor Manuel Magalhães, que nos proporcionaram momentos agradáveis e divertidos. Andámos no Funicular, fomos visitar a Sé onde está exposto o osso de S. Teotónio e ainda tivemos tempo de dar uma volta pela Rua Direita. Foi o máximo! Queremos agradecer à nossa escola e a todos os professores que tornaram possível esta visita. A todos o nosso obrigado! A Turma do 6º F

O que é a adolescência? A altura dos amores Detesto borbulhas Os rapazes Liberdade Egoístas Segredos Crescimento Encontros Não vivo sem música Cortes radicais Independentes Amizades Beatriz Lourenço, 5ºB

Amor Doença Olhares Liberdade Esperança Sorrisos Carinhos Energia Navegar Crescimento Inimigos Amizade Ana Margarida Santos, 5ºB

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Amor Dúvidas Obrigações Liberdade Estudos Saídas Crescidos Escola Natureza Transformações Emoções

Altura… crescimento Dor? Amor? Orgulho de ser o melhor? Liberdade! Energia, Solidão, Caminhos… Por qual optar? Estilo, Namoros? Tão tolos! Estudar? Nem pensar!!! João Pedro Lopes, 5ºB

Amizades Danças Objectivos Luta Economias Sonhos Curiosidade Educação Namoro Convívio Ingenuidade Abusos

Pêlos, Umas borbulhas… Basta de transformações? Estar preparados Racionalmente. Diferenças? Amizades. Descobertas? Experiências. Letícia Lopes, 5ºB

Período de mudanças Usufruir desse tempo Borbulhas a crescer no rosto Elegância… Um objectivo? Rebeldia… A vontade de transgredir. Divertimento com os amigos Acne Dúvidas… Incertezas… Elogios… Gostamos de ouvir. Inês Aguiar, 5ºB

Puberdade Universidade Borbulhas Energia Radicais Dificuldades Ambiciosos Direitos Elegantes Rafaela, 5ºB


Outros tempos... Clube das Flores

Junho 2011

“As quatro estações da Vida”

No dia 26 de Maio, às 14.30, os Alunos inscritos no Clube das Flores dirigiram - se ao Centro de Dia de Sátão, a fim de prestar homenagem aos idosos, com um Poema e distribuição de flores de papel elaboradas pelos discentes, tendo sido uma experiência benéfica para todos, salientando-se o espírito de solidariedade para com os mais velhos e a alegria de todos.

Comigo nascem rebentos E da vida sedentos De uma longa espera Fruto de uma nova era Sou a Primavera Trago a esperança E calor no coração O fogo está-me na lembrança Sou o Verão Dourada é a paisagem E doce a sua aragem Transporta-nos num sonho E sonho…sonho…sonho Sou o Outono A neve cai, apesar do frio Ainda brinco e rio Sentado à lareira Ateio a última centelha Sou o Inverno a apelar Ao recolhimento no lar.

Clube das flores - 6ºC

As palavras… Há palavras que nos magoam: “Fizeste um mau trabalho”; “Não quero mais ser teu amigo”; “ Estás a aborrecer-me”; “ Magoei-te de propósito”; “Não quero ouvir-te mais” (…) Quando ouvimos estas palavras sentimonos tristes, incomodados, infelizes e, por vezes, humilhados. Nessas alturas temos vontade de ficar sós, de chorar, de fugir, de gritar, para atirar para longe o som dessas palavras. Mas há sempre alguém que nos consegue consolar. Há gestos que apoiam, há palavras que ajudam: “ Não fiques triste”!; “Desculpa se te magoei”!, “Vamos ser amigos”! (…) Então conseguimos levantar a cabeça, abrir os olhos para a vida, sorrir e enfrentar os medos. Formação Cívica - 5º C Prof. Rosa Quinteiro

Segurança em Meio Escolar No âmbito do projecto “Segurança em meio Escolar”, várias foram as actividades planificadas pelo grupo de trabalho e que têm vindo a ser cumpridas ao longo do presente ano lectivo. Assim, durante a manhã do dia 6 de Maio, no cineteatro de Sátão, decorreu uma acção de sensibilização sobre “Comportamentos de Risco: álcool, drogas e outras substâncias ilícitas, violência no namoro e bullyng”, dinamizada pela equipa da Escola Segura e pelo Comandante do Posto da GNR de Sátão. A acção pretendeu sensibilizar e despertar os alunos para a prevenção dos comportamentos de risco, dando-lhes a conhecer tipologias de situações de perigo e comportamentos de autoprotecção e autodefesa face a essas problemáticas.

Nos dias 11 e 12 de Maio decorreram também no pavilhão gimnodesportivo, actividades de prevenção rodoviária, para os alunos do 2.º ciclo, com a pista de trânsito do Governo Civil de Viseu. As actividades foram orientadas pela equipa da Escola Segura que deu a conhecer regras básicas do código de estrada, comportamento e circulação de peões, cumprindo regras de segurança. Chegados ao final do ano é também chegado o momento de fazer um balanço do trabalho desenvolvido, que se considera positivo, uma vez que se cumpriram as actividades inicialmente previstas no projecto. A toda a Comunidade Educativa, a equipa da segurança deseja umas férias Seguras! A equipa da Segurança

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Junho 2011

Tempo extra Partimos para as grutas de Santo António. E dirigimo-nos para a loja das lembranças para assim podermos levar uma recordação daquele local. Fomos então visitar as belas grutas, algo diferente do que imaginava. Ficámos um pouco apreensivos quando nos disseram que haviam morcegos, mas, felizmente, eram inofensivos. Gostei de ver as diversas formas que se formavam dentro da gruta. Era inacreditável como a natureza formava figuras tão belas! Existia no seu interior um lago “lago da felicidade”. Regressámos ao autocarro para partimos para Nazaré. Lanchámos e fomos para a praia. Aí, corremos, brincámos e infelizmente chegou a hora de partimos. No regresso, vimos o filme “A ovelha choné”, uma das formas de nos mantermos sossegados, pois a excitação era muita. Estávamos exaustos mas muito felizes. Chegámos ao Sátão por volta das 22 horas, onde os nossos familiares nos esperavam. Que saudades já tinha da minha família! Adorei esta viagem!

A minha viagem de estudo No dia 20 de Maio de 2011, fiz uma viagem de estudo. Nesse dia, tive que me levantar bastante cedo, pois a viagem era longa. Às 6h45min, tínhamos de estar no local combinado da partida. O dia parecia correr mal, pois a minha professora caiu ao dirigir-se para o autocarro, mas felizmente não foi nada de preocupante. Lá partimos com destino ao Mosteiro da Batalha. Pelo caminho, parámos em Pombal para tomarmos o pequeno-almoço. A próxima paragem foi no Mosteiro da Batalha! Ao chegarmos ao Mosteiro fomos guiados por uma rapariga chamada Patrícia. Ela contou-nos a história que existia naquele Monumento. Durante a visita vimos os vitrais, a igreja, o estilo Manuelino, uma fonte, um jardim e muitas outras coisas. Descobrimos aspectos interessantes e bonitos. Mas o que na verdade mais gostei foi de ver os tropas nas suas marchas e rituais. Chegou a hora do tão desejado almoço. Juntámo-nos todos e comemos as nossas iguarias.

Diva Machado Marques, 4ºC EB1 de Sátão

A minha visita de Estudo No dia 20 de Maio de 2011, realizou-se a visita de Estudo do 1º Ciclo. Acordei muito ansiosa porque já era o dia da visita. Eu vesti umas leguis vermelhas, uma túnica branca e um casaco vermelho. Comi uma tigela de cereais e calcei uns lindos sapatos brancos com uma Hello Kitty. Saí de casa e fui até à escola. Eu e a minha mãe estávamos à procura do meu professor, mas depois lá acabamos por o encontrar. Os autocarros ainda não tinham chegado, então fiquei à espera. Quando chegaram os autocarros, todos os alunos puseram as malas do almoço na mala do autocarro, onde elas iam. Despedi-me da minha mãe, entrei no autocarro número três e comecei a viagem. No autocarro estava um ar abafado! Fomos até às grutas de Santo António. No caminho passámos pela livraria do Mondego. Eu ouvi músicas com a minha amiga Raquel! Ao longo da viagem eu ia conversando com as minhas colegas e também cantávamos. Quando chegámos às grutas fomos com um guia e entrámos nas grutas. Lá havia estalactites coladas às estalagmites. Passámos por pontes de madeira e por lagos com moedas. Era uma tradição. De vez em quando caíam pingas de água! A gruta não estava escura, havia pequenas lâmpadas a dar luz! Quando já estávamos para sair das grutas o senhor explicou-nos como é que tinham descoberto aquela gruta.

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Ao pé da entrada da gruta havia uma loja! Quem quisesse comprar alguma coisa, podia! Havia fios com pedras, mochilas e mais coisas! Entrámos novamente no autocarro e fomos até à Batalha. Quando chegámos lá fomos almoçar numa bela e rica sombra. Eu comi batatas fritas, pastéis de bacalhau, metade de uma pequena piza e, para a sobremesa, comi uma maçã. Depois de todos comermos fomos todos à casa de banho. Logo a seguir fomos para o Mosteiro da Batalha. Quando chegámos à entrada, conhecemos uma guia, que se chamava Patrícia, que nos ia acompanhar durante a visita. Em primeiro lugar fomos a uma sala onde estavam a Dona Filipa e o Dom João I sepultados. Depois vimos os túmulos dos seus quatro filhos. Fomos ver uma sala onde estavam dois soldados durante uma hora. Vimos a troca dos soldados. Depois fomos com a Patrícia ver os claustros. A seguir fomos ver a cozinha dos frades e o refeitório. Fomos ver um espaço que era frio, nós não sabíamos o que era aquilo. Como nós não conseguíamos adivinhar, a guia disse-nos que era o frigorífico dos frades. Também fomos às capelas imperfeitas, não tinham telhado, então andavam lá dentro muitas pombas. Lá havia um bebé que estava sepultado. A Patrícia explicou-nos que não sabiam de quem era aquela criança.

O chão das capelas imperfeitas tinha algumas poças de água. O André queria tentar apanhar uma pomba e, passado um bocado, ele deu um trambolhão e todos se começaram a rir. Além de ele ter caído, também se sujou. Quando já estávamos para sair da Batalha, ainda soubemos que a Patrícia fazia vinte e sete anos. Depois de sairmos do Mosteiro fomos comer um gelado! Então, a seguir, fomos para a Nazaré. Fomos à praia. Quando chegámos à praia, fomos molhar os pés. Só pudemos molhar um bocado os pés, porque o mar estava bravo. Havia muitas pedras na areia. Na areia estava uma gaivota, nós mexemos nela porque ela parecia estar doente da pata. Chegou a hora do lanche, alguns meninos foram lanchar para o porta-bagagens do autocarro! Partimos para o Sátão, fomos para o autocarro e lá fomos. Antes de chegarmos ao Sátão ainda parámos num bar para irmos à casa de banho. Mas quando fomos à casa de banho apanhámos uma surpresa! As casas de banho estavam em muito mau estado! Depois fomos para o Sátão! Quando lá chegámos eu fui para casa dormir! Adorei esta visita!

Texto realizado por: Tatiana Campos 3ºB


Tempo extra

Junho 2011

Visita de Estudo a Serralves Numa manhã de Primavera, mais concretamente, dia 20 de Maio, estávamos todos eufóricos pois íamos realizar a nossa Visita de Estudo ao Museu de Serralves que se situa no Porto. Estávamos todos aperaltados e as nossas mochilas bem recheadas! Pelo caminho, pudemos observar belas paisagens. Vimos os rios Dão, Vouga e Douro. Viajámos durante 2h 30 até chegarmos ao nosso destino. Lá já havia imensas crianças vindas de outras escolas e tivemos que esperar pela nossa vez. Entretanto, apareceu um guia que nos mostrou a planta do museu jardins de Serralves. Os jardins eram lindíssimos, com labirintos, árvore gigantescas, escadarias, lagos… Houve meninas que disseram”Que lugar bonito para fazer um casamento!” Em seguida entramos no museu e mudamos de guia. Uma senhora chamada Cristina mostrou-nos o interior do museu onde vimos trabalhos expostos que eram de um artista chamado José Barrias. Havia a Sala dos Mapas onde pudemos observar o mapa do mundo com destaque para o de Portugal e de Itália porque são os dois locais mais importantes da vida do artista. Portugal foi o lugar onde nasceu e Itália é o local onde vive. Seguidamente fomos visitar mais três salas: uma com desenhos, pinturas e escrita nas paredes; outra alusiva aos sentidos e, por fim, uma onde estavam exposto diversos materiais que eram especiais para o artista e que ele foi guardando ao longo dos anos. Terminada a visita, fomos, livremente, passear pelos jardins. Cheios de calor, cansados e com um “ratito” na barriga, resolvemos ir até ao parque de merendas da Nossa Senhora da Saúde. Era um local muito agradável, espaçoso e todos pudemos deliciar-nos com os nossos lanches.

Depois, já cheios de energia, corremos, saltámos, visitámos a capela e ainda desfrutámos de um parque infantil. Por fim, contra a nossa vontade, regressámos ao autocarro, mas ainda parámos numa loja de artigos religiosos e, alguns de nós, compramos umas lembranças. Houve meninos que não levaram dinheiro e disseram que a partir daquele dia, nunca mais iriam a uma visita de estudo sem dinheiro. Este foi um dia bem aproveitado, aprendemos e vimos coisas muito interessantes. Apesar da alegria sentida, os alunos do 4ª ano mostraram-se um pouco melancólicos, pois era a última visita de estudo que faziam no 1ºciclo. Texto colectivo EB1 de Vila Boa

Os nossos amigos bichos-da-seda No dia 26 de Maio, a nossa professora levou para a nossa escola bichos-da-seda. Estavam em 2 caixas com 15 bichos cada uma. As fêmeas eram brancas e os machos eram brancos com riscas pretas. Estes insectos alimentam-se de folhas de amoreira. Eles têm de comer muito para fazerem um casulo e se transformarem em borboletas. Eu achei que eram uns bichos muito feios, mas depois a professora disse-nos que quando fossem grandes se iam transformar em lindas borboletas. Eles fazem os casulos nos paus das folhas de amoreira. Estou muito contente porque, se nos portarmos bem, vamos poder levar para casa bichos-da-seda. Agora sei que temos muitos mais amigos na escola e estes não fazem disparates porque só comem, trabalham e dormem. Mara Joana - Eb1 de Vila Boa - 2º ano

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Desportivamente...

Junho 2011

FUTSAL INICIADAS FEMININAS A Federação Portuguesa de Futebol, em conjunto com o Gabinete do Desporto Escolar, convidou a equipa de Futsal Iniciadas Femininas do Agrupamento de Escolas de Sátão - Escola Básica Ferreira Lapa para representarem o distrito na Festa de Futebol Feminino, que se realizou no Estádio Nacional do Jamor no dia 14 de Maio, na sequência dos excelentes resultados alcançados pela equipa, nos jogos do quadro competitivo do Desporto Escolar. Foi com enorme alegria que as alunas receberam este convite, pois iriam ter oportunidade de participar em jogos promocionais da modalidade, e assistir à Final da Taça de Portugal. Como viveram elas esta experiência?!... 05h00 da manhã?! Que significado tem esta hora?! Bem…nenhum, a não ser quando se fala das 05h00 do dia 14 de Maio de 2011. Este foi um dia maravilhoso e inesquecível para a equipa Iniciada de Futsal Feminino da Escola Básica Ferreira Lapa de Sátão. Ao romper da aurora daquele dia, fomos convidadas a sair da cama para, junto ao estádio da Premoreira, apanharmos um autocarro disponibilizado pela FPF e partirmos rumo ao Estádio Nacional do Jamor, com poucas paragens, até chegarmos ao tão desejado destino. À chegada, logo nos deparámos com câmaras de filmar e grande aparato, até parecia que éramos estrelas do futebol!

MEDAS O Movimento Escolar de Desporto e Aventura do Sátão (MEDAS), através do seu IX Acampamento Multiactividades, que envolve um número significativo de alunos, professores, funcionários administrativos e auxiliares de acção educativa, utiliza essencialmente o desporto e as actividades lúdicas e recreativas como ferramentas privilegiadas na construção e consolidação de bons hábitos de saúde e cidadania na população em idade escolar (+12 anos) do nosso concelho.

Este “IX Acampamento Multiactividades” irá acontecer na Freguesia de Quiaios – Figueira da Foz, onde encontraremos óptimas condições (Mar, Serra e Praia) para a prática de variadíssimas actividades desportivas (orientação, manobras com cordas, paint-ball, body bord e skim board, voleibol, basebol, rugby e futebol de praia), bem como a possibilidade de visitar locais com significativo interesse para a formação geral dos alunos participantes, principalmente nas áreas da Eco-Cultura e da Biodiversidade.

A IX edição do “MEDAS – Acampamento Multiactividades” irá realizar-se de 5 a 8 de Julho.

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Deslocámo-nos até aos balneários, respirando aquele fresco e glorioso ar de competição e fair-play. Já equipadas, demos uns toques na bola, naquela relva verde e fresca e recebemos uma tshirt e um boné, para mais tarde recordar, a grande Festa do Futebol Feminino. Iniciámos os jogos por volta das 10:30 horas e só parámos perto das 14 horas, com pequenos intervalos pelo meio. Os resultados, apesar de tudo, foram bons: 0 derrotas; 2 vitórias e 4 empates. Terminados os jogos, almoçámos comida de atleta, ou seja esparguete com carne. De seguida assistimos ao momento alto do dia, a final da Taça de Portugal de Futebol Feminino. Assistimos emotivamente, visto que havia um ambiente festivo e glorioso, sinceramente difícil de descrever, pois só vivenciando se consegue perceber todo aquele entusiasmo e euforia. Quando o jogo terminou, o 1º de Dezembro havia-se tornado mais uma vez campeão, derrotando o Clube Futebol Benfica (Fofó), por 3-0. A entrega da taça e das medalhas foi mais um dos momentos altos do dia, ao som da música “We are the champions”, foi como se cada uma de nós se sentisse campeã por um dia! Simplesmente espantoso! Regressámos cansadas, mas com o coração preenchido de novas e inolvidáveis experiências. À professora Bita, impulsionadora desta nossa experiência, queremos agradecer toda a dedicação e companheirismo manifestados, neste dia tão especial! Mariana Cunha (9º B)


Desportivamente...

Junho 2011

DESPORTO ESCOLAR

O valor educativo do Desporto Escolar A modalidade de Futsal na Escola Ferreira Lapa tem conseguido nos últimos anos impor uma tradição de bons resultados ao nível do espaço competitivo escolar. No mundo do desporto e também no Desporto Escolar, é frequente que o conceito de sucesso esteja associado aos resultados obtidos na competição. Tal facto leva a que os jovens relacionem vitórias com êxito e derrotas com fracasso. As equipas femininas e masculinas têm conseguido bons resultados o que nos apraz registar mas nunca será demais esclarecermos, toda a comunidade educativa, que os resultados são simplesmente uma das partes visíveis do

desempenho dos melhores jogadores, mas o objectivo prioritário do Desporto Escolar é o possibilitar uma efectiva alternativa de ocupação de tempos livres dos alunos na escola. Quem defende, tal como nós, que a presença do Desporto Escolar na escola deve estar inserido nas estruturas do Ministério da Educação, não pode deixar de reflectir sobre os constrangimentos que este acarreta na organização escolar. As limitações ao desenvolvimento desportivo em ambientes escolares são vastas, desde logo, a comparação entre práticas desportivas e aprendizagens escolares. Ainda que seja uma problemática interessante, defender que a prática desportiva não é uma condicionante dos resultados escolares, importa centrar a nossa orientação em justificar o valor educativo do Desporto Escolar.

O nosso entendimento do Desporto Escolar, leva-nos a esclarecer que não devemos confundir o essencial – a educação integral dos alunos – com a ideia periférica que é a actividade em si mesma. No desporto, mais importante do que as diversas formas de práticas desportivas são o praticante – as crianças e jovens. O acesso aos benefícios da actividade física e desportiva é um direito de todos os cidadãos. O Desporto Escolar deve responder de forma ajustada aos interesses dos praticantes, em função do momento da sua evolução individual e das necessidades sociais exigidas pela sua inserção na comunidade. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o desenvolvimento da prática desportiva em Portugal.

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Junho 2011

Vivendo...

O AMBIENTE está em perigo! A saúde é o bem mais precioso do ser humano. Muitas vezes não lhe damos o devido valor porque nos sentimos saudáveis. Mas quando nos encontramos doentes, então sim, damos-lhe o real valor. Todos temos influência na saúde e no bem-estar, pessoal e colectivo, com os nossos comportamentos, os nossos hábitos e o modo como nos relacionamos com os outros e com o ambiente. Vamos falar um pouco deste último. O ser humano, ao tentar melhorar a sua qualidade de vida, torna-se o maior responsável pela poluição, pois perturba o equilíbrio da biosfera, alterando a qualidade e a quantidade dos recursos naturais. A actividade humana altera paisagens, faz desaparecer animais e vegetais, lança no meio produto tóxicos, dando origem a grandes problemas com que a humanidade hoje se defronta, entre os quais: a poluição, o aquecimento global, a destruição da camada de ozono … A saúde do ser humano é muito prejudicada pela poluição, pelos problemas ambientais. A poluição é um problema social, é a degradação da qualidade ambiental, que para além de afectar negativamente a saúde humana e a de outros seres vivos, conduz, também, à diminuição dos recursos naturais do planeta. Existem vários tipos de poluição: do ar, da água, do solo, sonora. A poluição atmosférica é muito perigosa porque não se pode purificar o ar antes de ser utilizado, como se faz, por exemplo, com a água. Os veículos motorizados, as indústrias, os incêndios e outras actividades lançam continuamente gases para a atmosfera, que prejudicam, directa ou indirectamente, a saúde das pessoas. A poluição dos solos e da água é igualmente preocupante. As actividades humanas produzem vários tipos de resíduos que contaminam o solo e as águas e que representam vários perigos para a nossa saúde. É uma das maiores ameaças ao futuro da humanidade. A poluição sonora é provocada pelo som produzido com elevada intensidade, pode provocar graves problemas de saúde. É preciso proteger o Ambiente que é a nossa habitação! O Homem precisa de viver em harmonia com o ambiente e deixar de ser a sua principal ameaça. É necessária uma consciencialização maior de toda a população quanto à necessidade de se preservar o meio ambiente. Temos que pensar na nossa geração, mas também nas gerações futuras, pois deixaremos aqui nossos filhos, nossos netos, bisnetos e assim por diante. Não é fácil combater problemas desta dimensão, mas “muito poucos fazem muito” e todos podemos fazer um pouco. Todos nós, como elementos da sociedade, devemos contribuir para a redução da poluição. Vamos procurar: Ø Diminuir a emissão de determinados gases poluentes para a atmosfera. Ø Fazer a selecção/separação do lixo e colocá-lo no respectivo contentor. Ø Reduzir a poluição, reciclar o lixo e reutilizar o maior número possível de objectos deve ser o lema de todos. Ø Fazer o tratamento das águas residuais. Ø Tomar medidas para poupar e proteger a água. Ø Cuidar os lixos domésticos e outros que degradam e poluem o ambiente. Não deitar lixo para o chão. Ø Respeitar as praias, os rios e as paisagens, procurando não os sujar nem estragar.

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Ø Diminuir a quantidade de adubos, pesticidas e herbicidas que se usam na agricultura, que poluem os solos e contaminam os lençóis de água. Ø Tomar medidas para a prevenção dos incêndios e reflorestar. Ø Desenvolver formas de aproveitar as fontes de energia renováveis. Ø Poupar energia e utilizar mais as energias renováveis. Ø Evitar fazer ruído. Ø Assegurar boas condições de higiene. Ø Evitar comprar materiais que são prejudiciais para o ambiente. Dar preferência aos materiais biodegradáveis. Evitar usar sacos ou garrafas de plástico. Ø Ajudar a proteger os animais e as plantas (especialmente as espécies ameaçadas de extinção). Assumir uma atitude de respeito e de protecção pelas espécies e pela natureza. O ambiente deve ser protegido, doravante devemos preocuparnos todos os dias com o ambiente e não só no dia 5 de Junho de cada ano. Temos de agir. Cada um de nós deve fazer a sua parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro. Precisamos poupar os recursos naturais, combater o consumismo e jamais perder a fé de que podemos mudar o destino da humanidade. Vamos todos procurar contribuir para que haja um bom ambiente natural, mas também um bom ambiente escolar, familiar e social. O delegado de Ciências da Natureza Luís Carlos

Curiosidades sobre animais A diversidade de seres vivos é incalculável… Diversidade de formas, revestimentos, tipos de locomoção, de regimes alimentares, de comportamentos na época da reprodução… Há tanto a aprender, tanto a conhecer! Partilhamos convosco algumas curiosidades pesquisadas na internet. 1. O beija-flor bate as asas noventa vezes por segundo, quatro vezes mais rápido que uma libélula. Ele voa de frente, de costas e até de ponta-cabeça. Procura néctar em duas mil flores todos os dias. 2. Quando em perigo, os elefantes formam um círculo, de forma a que os mais fortes protejam os mais fracos. 3. Um camelo consegue beber 120 litros de água em 10 minutos. Ele retém água para 8 dias. Pode andar 200 a 270 km por dia. 4. Um porco-espinho tem em média 30 mil espinhos. É um excelente nadador porque os espinhos ajudam a flutuar. 5. O caracol faz um único acasalamento durante a sua vida. Também quando ele acontece… dura 12 horas. 6. Num único dia, uma andorinha come 2 mil moscas. 7. Um carneiro fornece 5 quilos de lã e 100 litros de leite por ano. 8. Uma centopeia pode ter 28 a 354 patinhas 9. O coice mais violento de que se tem notícia é o da girafa. 10.As abelhas têm 5 olhos: três pequenos no topo da cabeça e dois menores na frente. Pesquisa de João Pedro Lopes, 5ºB (http://pensamentoscompinta.blogspot.com/2010_04_01_archive.html)


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Junho 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente O Dia Mundial do Meio Ambiente, criado em 5 de Junho de 1972, pela Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), foi o primeiro passo para que governos de diversos países evidenciassem a necessidade de se prestar mais atenção ao meio ambiente e aos resultados que a poluição desenfreada ocasionava na natureza. Desde então, anualmente, no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é lembrado em todo o mundo. Também neste Agrupamento de Escolas, os professores de Ciências da Natureza incluiram no Plano Anual de Actividades a comemoração deste dia, tendo como objectivo chamar à atenção de que muito ainda há que ser feito pelo meio ambiente. Assim, para comemorar o Dia decorreram várias actividades, destacando-se: a feira e exposição de minerais; trabalhos de pesquisa sobre o ambiente; elaboração de textos e poemas sobre o tema; elaboração e exploração de um desdobrável sobre o tema, projecção de vídeos e de PowerPoint sobre o meio ambiente; visita à Estação de Tratamentos de Água, que abastece o Sátão, na captação no Rio Vouga, por parte de alguns alunos do 5º ano, acompanhados por alguns professores; limpeza e rega

das caldeiras das árvores plantadas na escola, aquando das comemorações do Dia Mundial da Floresta. A feira e exposição de minerais, realizada na EBFL e na EBIFA, nos dias 7 e 8 de Junho, apresentou uma grande variedade de rochas, minerais, fósseis, adornos artesanais feitos com estes materiais, tendo a Comunidade Educativa participado nesta iniciativa, de uma maneira muito positiva. O delegado de Ciências da Natureza Luís Carlos

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Um dia diferente No dia 9 de Maio, realizou-se uma feira medieval, a Feira Medieval do Concelho de Sátão. Teve início às 13:30. Às 9:20, fomos decorar a nossa barraca, no largo de S. Bernardo, onde se iria realizar a feira. Às 11:30, voltámos à escola para almoçarmos. Depois do almoço, fomos para a sala 15 para vestirmos os nossos trajes, de acordo com a época que íamos reviver. De seguida, dirigimo-nos para a Escola Secundária para prepararmos o desfile. Saímos em grupos: em primeiro o clero, em segundo a nobreza, depois os guerreiros e, por último, o povo. Mais tarde, parámos à frente da Câmara Municipal de Sátão, onde ouvimos a leitura da Carta de Foral que foi atribuída ao nosso

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Outros tempos... concelho há 900 anos, por isso se assinalou esta data histórica, o centenário. De seguida, continuámos a caminhada até ao largo de S. Bernardo. Durante a tarde, estivemos a vender produtos na nossa barraca e a observar as várias actividades que iam decorrendo. Na nossa barraca, vendíamos produtos que tínhamos recolhido e alguns manufacturados nas aulas de Área de Projecto e resultantes da ajuda dos professores dessa área e de todos os pais/encarregados de educação. Estava tudo muito bem organizado e a nossa barraca foi muito visitada. Muitas pessoas aí adquiriram chás, frutas da época, pão caseiro, e outros produtos agrícolas que os alunos tinham trazido. Ao longo da tarde, observámos figuras da idade média, muito bem caracterizadas e que iam desfilando pela feira. Também

assistimos a alguns espectáculos medievais. Passado algum tempo, a nossa directora de turma e a delegada foram-nos buscar um lanche, que nós saboreámos com gosto, pois a hora já ia adiantada. Às 17:30, regressámos à nossa escola para mudarmos de roupa e irmos apanhar os respectivos transportes. Aquilo de que gostámos mais foi da venda dos produtos e o que gostámos menos foi de caminhar! Ainda assim, foi uma actividade divertida e um dia diferente, pois vivenciámos situações de uma época muito longínqua e que faz parte do nosso passado histórico e cultural. Aula de Estudo Acompanhado – Prof. Rosa Quinteiro e Anabela Ferreira Ana Rita, Sofia, Patrícia, Tatiana - 5º C


Outros tempos...

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A Feira Medieval No dia 9 de Maio de 2011, festejámos um importante acontecimento histórico para o nosso Concelho, a comemoração dos 900 anos da entrega do Foral de Sátão por D. Henrique em 1111. As festividades foram organizadas pelo Agrupamento de Escolas de Sátão e Câmara Municipal. O desfile de figurantes partiu da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo. Príncipes e princesas, cavaleiros e cruzados e ainda a arraia miúda seguiram para os Paços do Concelho onde foi lida a famosa carta do foral. Acabada a leitura retomou-se o cortejo até ao Largo de S. Bernardo onde se iniciou a feira. Os participantes puderam assistir a actividades próprias da época medieval: danças medievais dos nobres, do povo, danças do ventre, espectáculos com serpentes e de falcoaria, jogos, lançamento de projécteis com a catapulta, venda de produtos variados… Havia ainda bobos, malabaristas, mendigos, leprosos, videntes, gansos, cavalos… No final da tarde, para repor as forças aos bravos cavaleiros e damas, foi servido um lanche “quase” medieval, mas bem saboroso. À noite, realizou-se uma ceia medieval para os “homens bons” do Concelho e, à moda medieval, não faltaram os pratos de pão, os copos de barro e as colheres de madeira. Por fim, a feira terminou com um espectáculo do fogo. Adorámos a experiência!

Estamos no ano 1111 e eu, D.Mariana das terras de Sátão, estava no meu palácio com as minhas aias quando ouvi anunciar a chegada de uma visita muito importante. Era o Conde D. Henrique e a sua esposa D. Teresa. Eles iam passar por estas terras e eu e os homens bons desta terra, oferecemos-lhes hospitalidade no meu palácio. Os Condes ficaram tão gratos pelo nosso acolhimento, que decidiram entregar um foral a estas terras. Fiquei tão comovida pelo gesto que decidi realizar uma feira. O dia da feira tinha que ser no dia da entrega do foral, ou seja, dia nove de Maio. Por isso, tínhamos muito que fazer… Convidei toda a gente, nobres, clero, burguesia e o povo que não podia faltar para vender os seus produtos. Convidei também malabaristas, acrobatas e até bailarinas para animar a feira. Finalmente, tinha chegado o dia da feira. O Sátão estava em festa. Havia de tudo na feira desde espectáculos à venda de produtos. Os Condes também estavam na feira e também a acharam muito interessante. Quando a lua caiu no céu, houve ainda um banquete com toda a gente importante da Vila. Foi mesmo um dia divertido, embora um pouco cansativo, mas o que importa é que correu bem. E assim termina a história. Mas fiquem descansados, caros leitores, que a D.Mariana voltará. Mariana Sérgio – nº 20

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Os Melhores Leitores da EB 1 de Sátão A LEITURA continua em força na EB 1 de Sátão. A biblioteca recebeu muitos livros novos este ano e claro que os alunos os têm apreciado bastante. Durante o 2º período foram muitos os leitores que participaram na actividade «Os Pontos da Leitura»: 76 participantes, com um surpreendente total de 386 fichas de leitura entregues na BE! Aqui ficam os vencedores, com uns merecidos PARABÉNS!!! 1º lugar: Cíntia Ribeiro Lopes - 3ºB (272 pontos) 2º lugar: Daniel Escada - 4ºC (249 pontos) 3º lugar: Ana Filipa Martins Palheiro - 3ºB (230 pontos)

Mês da Leitura 2011 na Biblioteca da EB 1 de Sátão No seguimento da Semana da Leitura, que ocorreu de 1 a 4 de Março, a Biblioteca Escolar (BE) organizou a visita de todas as crianças do 1º ciclo e Jardins de Infância a este espaço, para participarem na Hora do Conto – Perlimpimpim, a História É Assim…e poderem usufruir dos recursos existentes. Desde 3 de Março até 5 de Abril, todas as EB1 e Jardins de Infância visitaram a BE da EB 1 de Sátão. Em cada visita, os alunos participaram na actividade «Perlimpimpim à sombra de uma árvore» (Hora do Conto): aos alunos do 1º ciclo e Jardins de Infância que viajaram em conjunto, foi lida e dramatizada a história «O Dia em que a Mata Ardeu», de José Fanha, pela professora bibliotecária Isabel Carvalho; os restantes Jardins de Infância, incluindo as salas de Sátão, conheceram «Os Três Ursos», história animada

PROMOVER O LIVRO E A LEITURA Ao longo do ano, na actividade «Perlimpimpim, a História É Assim…» foram muitas as histórias lidas e contadas na Biblioteca Escolar da EB 1 de Sátão, pela educadora Margarida Nunes e pela professora bibliotecária Isabel Carvalho. A BE também continuou a visitar as Escolas do 1º ciclo e os Jardins-de-Infância, levando-lhes mensalmente um livro, uma história diferente, novas personagens e enredos. A partir do 2º período, esta actividade passou a realizar-se em trabalho de equipa com a Biblioteca Municipal.

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Leituras... Nos primeiros dias do 3º período, a BE entregou os merecidos prémios aos vencedores. Todos os outros leitores que obtiveram pontos de leitura, receberam o seu certificado de participação e uma lembrança. Quanto aos melhores leitores do 3º período, iremos apurar o vencedor de cada ano, pois os leitores do 1º ano também já começaram a concorrer e merecem as nossas felicitações. Destes resultados daremos notícia no blogue da BE. Visitem-nos em www.livroscomperlimpimpim.blogspot.com pela educadora Margarida Nunes, a quem se agradece, mais uma vez, a colaboração na equipa da BE da EB1 de Sátão. Na segunda parte da visita, depois do intervalo da manhã, os alunos do 1º ciclo receberam alguma formação como utilizadores da BE, em que a professora bibliotecária os esclareceu sobre algumas regras de funcionamento e princípios de organização da BE. Entretanto, os alunos puderam utilizar os recursos existentes: leram livros, viram filmes, pesquisaram e realizaram jogos educativos nos computadores. Para a respectiva escola, cada turma levou material em cartolina para construir e decorar uma árvore com textos, mensagens e outros elementos, alusivos à leitura, aos livros, à árvore ou à floresta. As árvores elaboradas integram agora a decoração da BE, como testemunho de cada turma deste Mês da Leitura 2011. Todas as turmas da EB 1 e EBIFA também receberam material para construir as suas árvores. Durante o 3º período, os alunos conheceram algumas histórias assustadoras, porém divertidas: «O Papão», de Pablo Albo, «Tio Lobo», de Xosé Ballesteros, «O Filho do Demónio» e «A Adivinha do Rei», dois contos da colecção «Histórias Tradicionais Portuguesas» de Alice Vieira, que foi a Autora do Mês, e ainda «O Cuquedo», de Clara Cunha. Nas visitas às EB 1/ Jardins-deInfância, ouviu-se «A Ovelhinha que Veio para o Jantar», de Steve Smallman, e «O Pote

À Descoberta na Biblioteca Tendo em conta a importância cada vez maior da informação e do desenvolvimento de competências dos nossos alunos neste âmbito, as turmas do 3º e 4º anos da EB 1 de Sátão têm vindo a realizar sessões de pesquisa na BE, em par ou pequeno grupo, sobre temas do Estudo do Meio. Partindo de um tema geral do seu programa, cada grupo escolheu um subtema para pesquisar em diversos suportes: livros, enciclopédias, revistas, CD-rom, Internet,… Foi-lhes dado a conhecer o Big 3, uma versão simplificada do modelo de pesquisa Big 6, adoptado no Agrupamento. Depois, aprenderam a definir a tarefa, a utilizar palavras-chave, a consultar índices, a procurar a informação mais importante e a resumir os textos. Desta forma, a BE, em colaboração com os professores, contribui para proporcionar aos alunos o contacto com os recursos da biblioteca e favorecer a aprendizagem de métodos de trabalho relacionados com a pesquisa, dandolhes a preparação básica necessária para outras exigências, no futuro.

Pinote», de Perica Patacrúa. Em cada sessão, o livro, o autor e o ilustrador estão em destaque, de forma a dar a conhecer e a valorizar todos os que contribuem para a criação das histórias e para o enriquecimento do imaginário das nossas crianças, leitores em potência para um futuro mais risonho e pleno de sucessos. De cada história, os alunos deixaram o seu testemunho, exprimindo preferências, elaborando recontos, resumos, cartas ou apenas ilustrações inspiradas. Os trabalhos foram expostos na BE e divulgados no blogue (Livros com perlimpimpim).


Leituras... Concurso Nacional de Leitura: fase distrital e fase nacional No dia 8 de Abril, realizou-se a Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura, na Biblioteca Municipal de Moimenta da Beira. O nosso Agrupamento foi muito bem representado pelas alunas que foram seleccionadas na 1ª fase realizada nas escolas que frequentam: 3º ciclo Inês Nicolau Soares, 7º E (ESFRoV) Martina Machado, 8º A (EBFL) Ana Rita Sousa, 7º D (ESFRoV)

Biblioteca da amizade A biblioteca da nossa escola tem dinamizado, de há alguns anos para cá, uma actividade denominada Biblioteca da Amizade destinada ao pessoal docente e não docente. Os professores e assistentes operacionais trazem livros das suas bibliotecas particulares que partilham entre eles, mediante requisição na biblioteca. Durante o ano lectivo, realizam encontros para partilharem experiências de leitura. Neste sentido, no passado dia 21 de Maio, a Biblioteca Escolar e o grupo do projecto Escola Promotora de Saúde organizaram a II Tertúlia da Biblioteca da Amizade “Stop stress- pensar e ler com a natureza”, deste ano lectivo. Nessa manhã luminosa de sábado, um grupo de 9 professores e 3 assistentes operacionais deslocou-se de carro até ao sopé do Caramulinho. Aí, os participantes seguiram a Rota dos Caleiros (850 a 1000 m de altitude)

A biblioteca saiu da escola À semelhança do que aconteceu no 2.º período com a ida ao Centro de Dia de Sátão, as alunas que participam na Oficina da Leitura e da Escrita e no Clube de Expressões da EBFL, acompanhadas pelas professoras Isilda, Valentina e Isabel Demar, foram animar, por alguns momentos, uma Instituição para Idosos. Além delas, também foram oito alunas do 5ºB. Desta vez deslocaram-se até Mioma, às Casinhas de S. Pedro, no passado dia 3 de Junho. As pessoas que ali vivem estavam à espera das visitas e ficaram felizes quando viram entrar aquele grupo jovem e cheio de sorrisos. A dona Maria dos Anjos animou logo a recepção com canções entoadas com a sua bela voz. As alunas da Oficina apresentaram a história de fantoches “O livro que só queria

Ensino Secundário Beatriz Nicolau Soares, 12º A (ESFRoV) Maria João Costa, 10º C (ESFRoV) Sandra Amaral, 12º G (ESFRoV) apreciando as belezas que a aquela serrania oferece a quem a visita. O silêncio só era perturbado com as conversas alegres do grupo que caminhava à descoberta da rota assinalada com marcas nas rochas graníticas. Os caminhantes conheceram as aldeias típicas (Jueus e Pedrogão) onde se mantém algumas actividades tradicionais que remetem para tempos idos, observaram rochas com formas invulgares e a desafiarem as leis da gravidade (a mais conhecida é o “ penedo do equilíbrio “) e uma paisagem magnífica a perder de vista que o sol iluminava sobre o Vale de Besteiros, as Serras da Estrela e da Lousã. As nuvens, nos pontos virados para oeste, pareciam beijar a serra, formando uma cama fofa de algodão. Não fossem elas ver-se-ia o mar! O almoço, com vistas para a serra, saciou os corpos cansados e as conversas com livros ser lido”, uma adaptação da obra com o mesmo título, de José Jorge Letria. Em seguida, elas e o grupo de alunas do 5.º B alegraram o recinto com danças medievais. Ainda houve tempo para que alguns idosos contassem pequenas grandes histórias das suas longas e preenchidas vidas.

Junho 2011 Os participantes das Escolas/Agrupamentos do distrito de Viseu realizaram uma prova escrita durante a manhã. À tarde, foram apurados seis alunos do 3.º ciclo e seis do Ensino Secundário que prestaram uma prova oral. De entre estes foram seleccionados três de cada nível de ensino para participarem na Fase Nacional, em Lisboa. A aluna Maria João Costa, do 10.º C teve uma boa prestação, pois foi premiada com o 2.º lugar no grupo dos alunos do Ensino Secundário, juntamente com a Ana Rita Rodrigues, da Escola Alves Martins, de Viseu (1.º lugar) e a Ana Sofia Morais, da Escola Secundária de Tarouca (3.º lugar). No dia 14 de Maio, a Maria João Costa da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo esteve em Lisboa a participar Fase Nacional. Não passou à final, mas participou com muito empenho. A professora bibliotecária Isilda Menezes

alimentaram o espírito. Até houve tempo para recordar outras Tertúlias, com as imagens que atestam os acontecimentos. Foi um dia bem passado que agradou a todos e com projectos para dar continuidade à actividade. Todas elas fascinantes! Tínhamos vontade de ficar ali a ouvir sem pensar que o tempo passa. Não podemos deixar de partilhar o exemplo do senhor Acácio. Um senhor que a vida quis que perdesse as duas pernas e a sensibilidade no braço direito. Aprendeu a ler há meia dúzia de meses, com uma vontade devoradora. A escrita é agora o seu passatempo favorito. Escreve o que lhe vai na alma, com a sua mão esquerda (apesar de ser dextro) com uma letra bem desenhada e perfeita. Leu com orgulho alguns dos seus textos e até declamou uma quadra que fez para assinalar a ida das meninas e das professoras, como fez questão de dizer. Agradecemos à drª Sónia e a todas as funcionárias a maneira como nos receberam. Foram momentos de partilha entre gerações que muito apreciámos e que gostaríamos de repetir.

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Concurso Literário “Semear palavras, colher poemas” Durante o 2º período, as Bibliotecas do Agrupamento dinamizaram o concurso literário “Semear palavras, colher poemas”, destinados aos alunos do 1º, 2º, 3º ciclos e do ensino secundário. Apresentaram-se a concurso 30 trabalhos: 13 trabalhos do 1º ciclo (EB1 de Sátão), 12 do 2º ciclo (EBFL), 4 do 3º ciclo (2 da EBFL e 2 da ESFRoV) e um do ensino secundário. O júri constituído para o efeito seleccionou os seguintes trabalhos: - Escalão1 – 1.º Ciclo - A felicidade, de Maria João Ferreira Figueiredo, 3ºC (EBIFA) - Escalão 2 – 2.º Ciclo - Semear palavras…, de Pedro Miguel Escaleira, 6º D (EBFL) - Escalão 3 –3.º Ciclo - Palavras semeadas, de Ana Rita Sousa, 7º D (ESFRoV) - Escalão 4 – Ensino Secundário - o júri reservou-se o direito de não atribuir prémio. Parabéns aos vencedores e a todos os participantes.

A professora bibliotecária Isilda Menezes

Semear palavras… De manhã bem cedinho Oiço para me acordar Uma frase que diz “São horas de levantar” E a partir daí São palavras todo o dia Umas salgadas, outras doces E outras cheias de alegria. E isto acontece diariamente De casa para a escola Levo e trago palavras Dentro da minha sacola. Há tantas, tantas palavras Dentro do meu pensamento Mas elas vêm e vão Tão rápidas como o vento. São palavras que soam a música São palavras de magia Muitas e muitas palavras Que me dão sabedoria. Pedro Miguel Escaleira, 6º D (EBFL)

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Ser poeta é... A FELICIDADE Ser feliz é viver rodeada de amor É plantar e colher amizade É o calor dos abraços amigos É viver sem pensar no amanhã. Ser feliz é olhar o amanhecer É saborear o sol radiante, É o aconchego muito quente Dos abraços dos pais e do mano. Ser feliz é ser amiga É ajudar os meus colegas É ouvir e não só falar E também brincar, brincar! Maria João Ferreira Figueiredo, 3ºC (EBIFA)

Para mim a Amizade é muito importante! Para isso é preciso encontrar um amigo, Para não me sentir só Quero ter sempre alguém comigo!

Palavras semeadas Cada vez que um livro leio Mil novas palavras conheço Eu sei, parece estranho É sempre um novo começo! Sou uma criança curiosa Todas as palavras gostava de conhecer Descobri que era impossível Pois a Língua está sempre a crescer. Dicionário gostava de ser E palavras novas conhecer E com elas inventar Tudo o que a vida nos pode dar. Gostava de ter um grande jardim Com muitas palavras semeadas. Elas colhem-se ao longo da vida Nunca há obras acabadas. As palavras recolho e guardo Para mais tarde utilizar Depois quando preciso delas Lá as vou eu buscar. Com elas Com elas Com elas Guardo e

descrevo paisagens, descrevo sentimentos, invento histórias transmito conhecimentos!

Ana Rita M. Sousa, 7º D (ESFRoV)

Amizade é… Ter um grande amigo Ter um irmão Que nos ouve e nos enche o coração! E um amigo é aquele Que ao dizermos palavras especiais Nos abre o coração Para podermos amar… Cada irmão. Cátia Campos, 7ºC

AMOR ATRÁS DE AMOR Mas por que, mas por que É que Ela fugiu de mim? Será que ela Não gosta de mim, Para estar a fugir Assim? Essa é uma pergunta Que sobra para mim! Mas por que, mas por que É que ela Está a fugir de mim? Será que ela pensa Que eu tenho outra? Esta é outra pergunta Que sobra para mim! Micael Sousa, 7ºC


Jovens deputados...

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SESSÃO NACIONAL DO PARLAMENTO DOS JOVENS DO ENSINO BÁSICO

No âmbito do Projecto “Parlamento dos Jovens do Ensino Básico 2010-2011” , constante no Plano Anual de Actividades deste Agrupamento, este ano subordinado ao tema “Violência em Meio Escolar”, no dia 28 de Março, segunda-feira, os “deputados” Rodrigo Dias de Almeida, Sara Chaves e Cindy Pereira Santos participaram na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico, em Castro Daire. Na sessão distrital, os jovens deputados tiveram oportunidade de colocar questões à Sr.ª. Deputada da Assembleia da República, Helena Rebelo, eleita pelo círculo de Viseu e apresentar o Projecto de Recomendação do nosso Agrupamento. Das 41 escolas participantes, só cinco escolas foram eleitas para nos representar na Assembleia da República, em Maio. É de salientar que a nossa prestação foi do agrado dos Deputados presentes, pelo que tivemos a honra de conseguir fazer parte dessas 5 Escolas do nosso Círculo.

É de salientar a qualidade do trabalho desenvolvido no seio da Comissão que integraram, assim como na sessão plenária, os deputados manifestaram grande sentido de responsabilidade e empenho no acompanhamento dos trabalhos. A “nossa” jornalista elaborou uma Chegámos assim à Sessão Nacional!...Prontos para uma viagem longa e uma missão muito “Reportagem” obedecendo a um regulamento estipulado pelo Parlamento, que já foi enviada. importante a cumprir. Nos dias 2 e 3 de Maio, segunda e terça feira, A coordenadora nacional do Projecto os nossos “deputados” Rodrigo Dias de Almeida, Sara Chaves e a jornalista Cindy “Parlamento dos Jovens - Edição 2010-2011” Pereira Santos marcaram a sua presença, destacou o “excelente desempenho de todos os acompanhadas pela professora coordenadora do jovens deputados eleitos, que mais uma vez projecto, Margarida Maria Silva Dias, na Sessão revelaram ser detentores de sólida capacidade Nacional do Parlamento dos Jovens do Ensino intelectual e interventiva, poder de argumentação Básico, na Assembleia da República, em Lisboa. e de estabelecer consensos, bem como muita

maturidade, aprovando o texto que plasmaram na Recomendação”. Foram dois dias vividos muito intensamente pelos nossos deputados. É de referir com agrado o elevado nível de responsabilidade com que os nossos deputados e jornalista representaram o nosso Agrupamento em todo este Projecto. Muitos Parabéns a todos quantos, de uma maneira ou de outra, participaram neste Projecto, ao longo do ano lectivo. A Coordenadora do Projecto do Ensino Básico Margarida Maria Silva Dias

“SEXUALIDADE/NOVOS DESAFIOS” Inserido no Projecto da Escola Promotora de Saúde (EPS), realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 17.15h, no Auditório da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, um debate sobre o tema: “ Sexualidade/Novos Desafios”, moderado pela Drª Conceição Vidigal, do Centro de Saúde de Sátão. Sendo esta temática de primordial importância na formação dos nossos alunos, estiveram presentes cerca de 60 professores do nosso Agrupamento que, de um modo construtivo, abordaram e debateram diversas questões com que são confrontados na sua tarefa educativa. Realço o modo descontraído e animado com que a Drª Conceição abordou o tema e as questões levantadas. Sendo assuntos muitas vezes considerados “tabú”, é fundamental que o diálogo franco e construtivo os desmistifique, contribuindo para uma abordagem mais sadia e natural junto dos nossos jovens, sem descurar os valores predominantes e aceites maioritariamente pela comunidade em que nos inserimos. Pela Equipa do EPS Margarida Maria Silva Dias

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Matematicando...

Os Triângulos Feios Era uma vez uma triangula isósceles. Essa triangula tinha dado à luz cinco triangulozinhos, o Triangulão, a Triangulona, o Trinácio, a Trianguleta e o Triangulesquisito. A mamã triângula achava os seus filhos muito feios, porque eles tinham os lados todos iguais. - Que equiláteros!!! - Pensava ela. O Triangulesquisito era uma excepção, tinha todos os lados diferentes. A mamã triângula tinha uma predilecção especial pelo Trianguloesquisito. Passava os dias a ensiná-lo a classificar os triângulos quanto aos lados, quanto aos ângulos. Os outros filhos triângulos começaram, com alguma razão, a sentir ciúmes… Um com tantos mimos e eles a olharem para os seus botões. - Quem me dera é que a nossa mamã nos prestasse atenção! -dizia a Triangulona. - Temos de nos vingar do nosso irmão. -dizia o Triangulão. - Vamos a fazer um plano! – dizia a Trianguleta. Trinácio não queria vingar-se do seu irmão, apesar de se sentir preterido. Trinácio era simpático e tinha bom coração. Era hora de jantar e a mamã triângula, como sempre, preparou a refeição preferida do Triangulesquisito. Se alguém olhasse para os olhos dos três irmãos invejosos, poderia adivinhar alguma revolta… A mamã perguntava sempre aos seus filhos e , de modo especial, ao seu “favorito” como é que iam na escola, como estavam as notas (a de Matemática principalmente) e, ainda, se alguém os tinha magoado. Na verdade, o Triangulesquisito era vaidoso e estava um pouco estragado com mimos. Não gostava que lhe apontassem defeitos… Era também muito caprichoso. Quando alguém lhe mostrava uma coisa de que ele gostava, dizia sempre à mamã que lhe comprasse. Um dia, ao fim do jantar, os três irmãos reuniram-se e começaram a discutir de que forma poderiam ajudar o irmão a melhorar como polígono. - Amanhã, vamos evitá-lo! Vamos fazê-lo perceber que a vaidade não nos leva a lado nenhum… -disse a Trianguleta - se for preciso, tiramos-lhe o livro de Matemática, para ver se ele tem humildade de nos vir pedir ajuda para procurá-lo! - Eu concordo com a Trianguleta! - Afirmou a Triangulona- e tu Triangulão? - Eu acho que devemos fazer os possíveis para ele compreender que nós somos seus amigos disse o Triangulão. -Boa! Se calhar, deixar transbordar a amizade pelos nossos vértices, é uma boa solução! Afinal, não foram precisos grandes planos, porque quando o Triangulesquisito acordou,

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estava cheio de dores de vértices, os seus ângulos estavam inchados e os lados estavam febris. Estava muito diferente. Quando a mamã foi ao quarto, deu um grito que até se ouvia lá fora. O Triangulesquisito já não era escaleno, mas sim um triângulo com os lados todos iguais, um verdadeiro equilátero e, como tal, acutângulo. Quando os irmãos foram ver o que se passava, deram com o seu irmão com três lados iguais, quase que não o reconheciam! - Acho que já podemos cancelar os nossos planos… - sussurrava a Trianguleta para os outros. - O meu filhinho querido! - choramingava a mamã. O que lhe aconteceu? E, deixando cair algumas lágrimas que escorriam pelos seus lados, abandonou o quarto. Passados alguns dias o Triangulesquisito já estava bem melhor… Só nesta altura, é que a mamã se apercebeu que a graça que achava às assimetrias, poderia ter levado os outros filhos a sentirem-se tratados de forma diferente. Conversou com eles e abriu-lhes o coração, ou

melhor, todo o sentimento que havia na sua porção de plano, no seu próprio ser… O Triangulesquisito, por sua vez, deu conta que, afinal, era igual aos seus irmãos… tinha o mesmo número de vértices, lados e ângulos… Era fundamentalmente uma porção de plano limitada por uma linha poligonal fechada, tal como todos os outros polígonos… A vida desta família tornou-se bem melhor, sem desentendimentos, ciúmes, incompreensões… -Mamã, manos, tenho uma coisa para vos dizer! - chamou o Trianguloesquisito. Quando a mamã e os irmãos chegaram, ele disse: - Irmãos, desculpem por ter sido egoísta e vaidoso! -disse o Trianguloesquisito. - É claro que te perdoamos, Triangulesquisito. - disseram os quatro, em coro. - Desculpa por termos sido invejososdisseram, em coro. - Mamã, desculpa por ter sido tão caprichoso! - disse o Trianguloesquisito. - Perdoo-te filho! -disse a mamã – E que fique claro que o amor que uma mãe traz no coração é imenso e distribui-se igualmente por todos os seus filhos. Desde esse dia, a mamã triângula, o Triangulão, a Triangulona, o Trinácio, a Tringuleta e o Triangulesquisito viveram muito felizes e nunca mais ligaram às congruências de aspectos.

Mariana Lourenço, 5ºB

Sudoku


Matematicando... “Alice no País Sem Números” Era uma vez uma menina chamada Alice que, um dia, por mero acaso, foi ao seu jardim, encontrou um coelho e pensou: - Um coelho na minha casa? Vou persegui-lo. E a Alice perseguiu-o até a um buraco muito fundo, junto de uma árvore, e como não reparou nele, caiu lá para dentro. Foi parar a um mundo chamado: - “Alice no País Sem Números.” Meia atordoada, Alice foi parar a uma casa, mas saiu logo de lá, assustada. Mas que mundo era aquele? Começou a correr, e a correr… Encontrou uma loja e foi comprar alguma coisa para comer. Perguntou ao senhor da caixa: - Tem relógio? - Que horas são? E o Senhor respondeu: - Horas? - Desculpa minha menina, nós aqui não temos horas e muito menos “relógio”? O que é um relógio? Necessitando de algo doce para se acalmar, Alice decidiu comprar um chocolate, que custava noventa cêntimos. Tinha trazido um euro e sabia bem que devia receber de troco dez cêntimos, mas o Senhor enganou-se e deulhe trinta cêntimos. E então, como Alice era honesta, disse: - O Senhor enganou-se, devia ter-me dado apenas dez cêntimos de troco! O Senhor da caixa respondeu: - Menina, desculpe, já lhe dou os dez cêntimos. - Mas já me deu dinheiro a mais… Alice pensou para si, enquanto comia o seu chocolate: -“Estas pessoas não percebem nada de números, nem de horas, enganam-se no troco e como conseguem viver?” Encontrou, de seguida, um chapeleiro que servia café e chá. Achou estranho um chapeleiro servir estas bebidas, mas pediu-lhe um chá. Prontamente respondeu: - Toma lá o teu chá de morango! Alice perguntou: - Não sei se estou atrasada, a minha mãe deve estar preocupada… - Alguém tem horas? Logo de seguida, o coelho respondeu: - São dezassete horas. Alice, cheia de alívio, balbuciou: - Não é muito tarde… E o chapeleiro acrescentou: - Está na hora do chá. Saltaram todos de alegria, e até beberam demasiado chá. Parecia uma festa de amigos.

Alice, antes de ir embora, perguntou: - Porque é que vocês não têm números? E o chapeleiro respondeu: - Há muitos e muitos anos havia um monstro conhecido por “Rouba Números”, que um dia decidiu roubar todos os números, as pessoas, agora, já nem conseguem fazer bem os cálculos. Os habitantes suspeitavam que ele trabalhava para a Rainha, que se chamava Inês, explicou-lhe o coelho. Então disse Alice: - Vamos lutar contra essa Rainha Inês que “desmatematica” a nossa vida. O chapeleiro respondeu: - Não podemos fazer isso. A menina quis saber porquê e logo ouviu a justificação: - Não temos armas, nem pessoas suficientes para passar pelos guardas e pelo monstro! Admirada, Alice questionou: - Também há um monstro? - Sim, tem um aspecto estranho… Ao contrário de nós, ele é um ser totalmente assimétrico! Alice pensou melhor. Como adorava simetrias e detestava guerras, desistiu de enfrentar a rainha. - Então Adeus! - disse a Alice. E os seus novos amigos também se despediram e entraram nas ruas estranhíssimas casas que mais pareciam poliedros. - Alice andou, andou, começou a ficar muito cansada, sentou-se e adormeceu.

Junho 2011 Quando acordou, sem saber como, estava num hotel. Alice perguntou: - Onde estou? O gerente respondeu: - Estás num hotel. Perguntou novamente: - Em que andar? - Se quiseres saber vai lá abaixo, pega num saco de pedrinhas, sobes e vai deixando uma em cada andar. Depois, voltas a recolhê-las e vês se vão muitas ou poucas… Dá para ver se estás num andar muito alto… Alice desistiu logo da ideia e disse: - Por que não numeram os andares? - Numerar? Já não me lembro nada disto… Achando o gerente muito estranho resolveu pensar na sua conta. E se não tivesse dinheiro p’ra pagar? - Tenho de pagar a dormida? O gerente retorquiu: - Claro que não tens de pagar! Estou tão cansada e não consigo raciocinar, disse: - Mas assim fica prejudicado… - Que diferença, soma, produto ou quociente isto faz? Vendo que era uma conversa de loucos, despediu-se: - Então vou-me embora, disse Alice. Alice desceu “N” degraus e teve tempo para pensar na falta que a Matemática estava a fazer naquela terra. - Só mesmo a mim para acontecer estas coisas. Primeiro foram as horas, depois o chapeleiro, e agora este hotel de andares infinitos… Que estranho! A Alice voltou a parar pela casa esférica do chapeleiro e ele disse: - E!! - Estamos prontos para enfrentar a rainha. Deste-nos umas ideias… Alice não se fez rogada e, esfregando as mãos, disse: - Mãos à obra! Vamos resgatar os números. Já tinham formado um verdadeiro exército. Foram atacar o Castelo e abriram as masmorras sem fundo, de onde saltaram os números. Pediram à rainha que renunciasse ao cargo real, mas claro, a rainha não o fez. Então, lutaram todos contra todos. As armas eram as calculadoras, os instrumentos de medida de comprimentos, esquadros, réguas, transferidores,… Valia qualquer operação. Ganharam os da equipa da Alice. Moral da história: - “A Matemática faz cá uma falta!”

Ana Catarina Monteiro, 5ºB

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O Círculo Vaidoso encontra a sua alma gémea Era uma vez uma cidade chamada “Aritmética”, onde os habitantes eram sólidos ou figuras. A sua idade obtinha-se adicionando-se os respectivos números de vértices, arestas, lados ou faces. Nessa cidade, havia uma família muito conhecida e muito rica que era a Família das Figuras Vaidosas. Eram poucas as famílias de figuras a viver naquela cidade e, em muitos casos, não eram reconhecidas com respeito… Sabe-se lá Deus por quê!!! Pois é… Mas afinal a verdadeira causa era de natureza desportiva… É que a Família das Figuras só era reconhecida porque um dos seus membros era nada mais, nada menos que o presidente de um dos clubes de Voleibol mais conhecidos daquele lugar… Isto dava “status” àquela família. -Pai, pai, pai…-chamou Circunflexo – Vamos ver o jogo da equipa do tio Triangulino? Circunflexo era um círculo muito vaidoso que pertencia à Família das Figuras. O seu verdadeiro nome era Circunflexo, mas todos o tratavam por “círculo vaidoso”. -Sim, mas calma ainda falta tanto… O jogo é só às três e meia da tarde e ainda só são oito e meia da manhã. - Sim, mas eu estou muito nervoso…. E ansioso!!! -Estás mais nervoso do que o teu próprio tio!!! Ele está ali no sofá deitado e nem sequer parece que vai ter jogo hoje… Ansioso também não parece estar… Olha para ele! Passadas algumas horas, já quase no início do jogo… -Ai, pai… Quando é que começa o jogo? -Calma! Estas coisas demoram sempre…Olha, já vai começar… -”Yes”!!!!!! Passados noventa minutos… -Ganhámos, ganhámos, ganhámos e ganhámos. - Cantava o Circunflexo com alegria. – Glorioso Clube do Voleibol das Figuras, glorioso, glorioso… -Eu sabia que a minha equipa ia ganhar, e por sessenta e sete – quarenta e dois! Eles eram mesmo “coxos”. – dizia, com alegria, o tio Triangulino. Quando chegaram a casa, continuaram a festejar e ainda puseram uma bandeira a dizer “Clube do Voleibol das Figuras”, no gradeamento da varanda da frente.

De repente, estavam muito bem a festejar, quando Circunflexo perguntou: -Tio, quando é que eu posso entrar para a tua equipa? -Só daqui a uns anos. Tu ainda és muito novo! -Não sou nada eu já tenho cinco anos e já entro para a escola para o ano! -Pois, mas só podes entrar na equipa quando tiveres dezoito anos… O tempo passou… E depois de cinco anos lá voltou a haver um jogo entre o Clube das Figuras com o Clube dos Sólidos… Era um grande jogo, “a final da champions de voleibol”. Houve um momento de grande tensão para os dois clubes, pois ambos eram bons… As pontuações aproximavam-se… cinquenta e um – cinquenta; sessenta e quatro – sessenta e três,… -Ganhámos, ganhámos, ganhámos, ganhámos,… - Gritava Triangulino cheio de vontade de festejar. Pois é, mais uma vez a história repetia-se… O Clube das Figuras ganhou o jogo. Foram os grandes campeões da champions de Voleibol. Passados três anos… -Tio, já há treze anos que te perguntei se podia entrar para o Clube de Voleibol. E agora, já posso? -Agora, já me parece que sim. Antes, não podias, porque não tinhas a idade. Andaste a contar os anos? -Sim! Circunflexo entrou para a equipa e, passado algum tempo, já estava apto a ser titular num jogo a sério… O jogo foi marcado e foi precisamente nesse jogo que ele conheceu uma rapariga muito especial… Passado algum tempo, até se tornou uma amiga “colorida”. Mas havia um pequeno problema… Ela era um sólido… Uma pirâmide, mais precisamente. Ele era uma figura, um círculo… Nem um polígono era! Até as suas religiões eram diferentes! Não se podiam casar, nem sequer namorar… Lutaram contra as dimensões, os planos, a falta de vértices… Chegaram aos limites… E desta força conjunta a que chamamos amor, nasceu um lindo e belo cone. Francisca Coelho, 5ºB

Disponibilizamos os resultados das questões com que desafiamos os nossos leitores, no jornal de Março, assim: RESPOSTAS CERTAS: (Consultar a página 19 do “O Tal Jornal” de Março) O Concurso Canguru Matemático Sem Fronteiras 2011 decorreu no mesmo dia em todas as escolas do país. Este ano, a data escolhida foi o dia 17 de Março (quinta-feira), da parte da tarde. Esta actividade está integrada no Plano Anual de Actividades do nosso Agrupamento. Assim, todos os alunos do ensino Básico do nosso Agrupamento tiveram oportunidade de participar. Foi um verdadeiro momento de exercício mental. Depois de tanta concentração e trabalho, informamos que estão todos de parabéns, mas só foram afixados os nomes e respectiva classificação dos alunos que obtiveram os quinze primeiros lugares, em cada uma das categorias. Foi atribuído um prémio aos alunos melhor classificados, patrocinado pela Areal Editores.

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1ª Questão: E 2ª Questão: D 3ª Questão: A 4ª Questão: B 5ª Questão: D 6ª Questão: B 7ª Questão: D 8ª Questão: E A Delegada da Matemática do 2º Ciclo Margarida Maria Silva Dias


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(Triangulina)-Bom dia meus caros espectadores. Eu sou Triangulina Poligonal. (Rectangulino) – Eu sou Rectangulino Quadrilátero. Vamos começar este TeleMat com uma notícia de última hora. (Triangulina) – Como o Rectangulino disse é uma notícia última hora. Dois triângulos têm discutido por um achar que os triângulos rectângulos podem também ser isósceles e o outro não concordar com isto. (Rectangulino) -Para abordar este assunto, temos connosco um convidado especial, o Quadrilino Quadriculado. (Triangulina) - Sr. Quadrilino, o que acha deste assunto? (Quadrilino) – Na minha opinião, estes dois triângulos não têm nenhuma razão para estarem a discutir. Isto é um país de discussões… (Triângulina) – Ai sim, então por quê? (Quadrilino) – Por quê? Então você não acha que todos os triângulos deviam aprender na escola que os triângulos rectângulos podem ser isósceles? Que ensino é este? E sabe porquê? Porque para os triângulos para serem isósceles só têm que ter dois lados iguais. (Rectangulino) – Muito obrigado pela sua presença. Agora, vamos passar para Polimeterologia com a menina Hexagolina. (Hexagolina) – Bom dia. Prevemos que hoje, na Tringolândia, vai chover prismas triangulares, o que não é nada bom… Na Quadrilandia vai haver uma esfera que durante uma semana vai aquecer os quadriláteros. Por isso, podem ir à praia e divertir-se imenso… Para as restantes cidades, a previsão é congruente.

O QUE É A ESCOLA CULTURAL ? A Escola Cultural é uma filosofia educativa idealizada por Manuel Ferreira Patrício, um filósofo da educação, professor catedrático na Universidade de Évora. Entre outras coisas, foi professor do ensino primário, professor no Liceu de Évora, nas Secundárias do Redondo, de Elvas e no Magistério Primário de Évora e tem imensa obra publicada nas áreas da educação e da filosofia. Trata-se de um modelo humanista, cujo fundamento é a formação integral do aluno como pessoa, nas vertentes pedagógica, cultural e humana. Enquanto que a escola atual se pode considerar unidimensional por se basear numa dimensão letiva, constituída por disciplinas com os seus programas vindos do ministério e um sistema de avaliação, a escola cultural é pluridimensional por se basear em quatro dimensões: tem igualmente a dimensão letiva, tem a dimensão extraletiva (que se traduz nos clubes escolares, isto é, espaços de criação cultural, de frequência não obrigatória, sem avaliação definida), tem a dimensão interativa (ligação entre as aulas e os clubes, com envolvimento de toda a escola) e tem a dimensão ecológica (pela posterior mudança no “ambiente” sentido na escola). Assim, a cultura constitui a finalidade e o

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(Triangulina) – Continuando este TeleMat, vamos ver uma reportagem sobre uma verdadeira história de amor entre dois triângulos, feita pela menina Heptagulina. (Heptagulina) – Bem, tudo começou quando um triângulo se sentia só. Tanto se sentia só como não gostava de ser um triângulo. Ele era um triângulo rectângulo. Um dia, estava sozinho, sentado num banco de jardim, quando viu uma linda triângula a passar. Logo que a viu ficou apaixonado por ela. Amor à primeira vista, ou melhor, amor vértice a vértice. Passados alguns dias, lá chegaram às falas, ou melhor aos encostos. E não é que eles, os dois juntos formaram um quadrado? Depois disso, eles nunca mais se separaram, porque acham que os dois juntos ficavam mais bonitos e mais protegidos. Sentiam as suas hipotenusas mais protegidas. Daí ao casamento foi um passo… Depois de se casarem, quiseram ter filhos, e, vocês, caros espectadores, não imaginam o que aconteceu a seguir, os filhos deles são rectângulos e quadrados! Especialistas explicam que, nestes casos, a genética tem muita força! Verificaram que nas famílias destes triângulos rectângulos havia antepassados isósceles e escalenos. Só não havia equiláteros… (Rectangulino) – Obrigada, Heptagulina! Vamos prosseguir este TeleMat com uma outra notícia de ultima hora. (Triangulina) – Hoje, durante um parto, um bebé triângulo morreu devido ao comprimento dos seus lados não lhe permitir limitar uma porção do plano. (Rectangulino) –Agora vamos comentar com o senhor Pentagulino Pentagonal este assunto. Antes de mais, queria saber se o senhor acha normal isso acontecer… (Pentagulino) – Se eu acho normal? A pergunta que acabou de me fazer tem a ver com Matemática. Isto acontece sempre que a soma dos comprimentos dos dois lados menores é também menor que o comprimento do lado maior. (Triangulina) – Muito obrigada pela sua presença. E assim, vamos acabar mais um TeleMat. Beatriz Lourenço, 5ºB

objeto da escola e cada dimensão tem um papel a desempenhar na transmissão da herança cultural e na criação cultural. Esta filosofia foi politicamente aceite e implementada em 1986 pelo ministro João de Deus Pinheiro e aplicada em várias escolas portuguesas, onde se assemelhou a uma lufada de ar fresco, ao produzir uma nova maneira de viver a escola, muito de encontro aos interesses dos alunos. No entanto, teve vida breve, pois com a nomeação de Roberto Carneiro, a escola cultural foi banida e substituída pela Área-escola e sucedâneos. Terá sido banida supostamente por acarretar encargos elevados. Algumas escolas mantiveram por alguns anos o espírito da escola cultural e ainda hoje, o Colégio Rainha Santa Isabel, em Coimbra, o mantém obstinadamente. Este pequeno texto foi construído com base na comunicação do Professor Manuel Patrício nas «Jornadas Educativas Pensar a Educação… 2011» em Vila Nova de Paiva, Maio de 2011. Tem como objetivo dar ao leitor uma breve visão do que é a escola cultural e despertar-lhe, espero, a curiosidade de investigar mais sobre o tema que, desculpem-me a ousadia, poderá ser uma oportunidade para o futuro da educação no nosso país. Investiguem e julguem por vocês mesmos. Prof. Manuel Albuquerque

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Amor é...

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Consulta o site do Agrupamento de Escolas de Sátão e aí encontrarás as indicações para recorrer aos serviços deste Gabinete! É para ti que ele existe! Coloca as tuas questões, dúvidas, sugestões… de forma simples e confidencial.

Já abriu na tua escola! O que é? Para que serve?

A INTERNET E A SAÚDE MENTAL As novas tecnologias de informação e comunicação, numa perspectiva de globalização, têm vindo a causar um impacto gradativo nas sociedades, desde o final dos anos 60 e meados da década de 70, até aos dias de hoje. A informação através de livros, publicações é suplantada pela informação fornecida pela internet, com ligação a nível mundial em tempo real. A capacidade de saber onde, como, com quem e a forma mais rápida de adquirir informações, analisá-las e aplicá-las adequadamente será o grande diferencial competitivo. A globalização de todos os países do mundo está relacionada na maneira de como eles integram a sociedade, aproximam das pessoas e interligam com o mundo inteiro, gerando a expansão capitalista, fazendo com que a economia daquele país reflicta sobre outros países. Caminhamos para uma época em que tudo passará a ser realizado pela internet. As grandes decisões económicas, sociais e políticas serão decididas em rede. A globalização trouxe principalmente progressos (desejáveis) nos meios de comunicação, melhor circulação de pessoas, de mercadorias, de capitais e melhores opções para todos. Mas quando mal gerida pode trazer consequências catastróficas para a saúde mental de todos os que a utilizam e que convivem com estes. A Internet é uma revolucionária ferramenta de comunicação, cada vez mais utilizada em todo o mundo, por pessoas de todas as idades, mas principalmente pelos adolescentes. A comunicação, a realidade, as experiências e os relacionamentos transformaram-se com a criação da internet. Tais fenómenos sociais provocam repercussões significativas nos adolescentes, nas suas famílias, e na sociedade como um todo, originando novos desafios que requerem um incessante processo de reflexão. De que modos nos relacionamos e nos comunicamos pela Internet? Email, mensageiros instantâneos, redes sociais, fóruns, grupos de E-mails, blogues e afins, páginas pessoas e várias outras variações desses elementos. Que tipos de relações se consegue ter por estes meios? – Que tipos de relações usualmente se mantém por estes meios? – Será que essas relações estão substituindo outras? – Como isso está atingindo as pessoas? No papel da família, torna-se fundamental incorporar na educação a correcta utilização da internet. A comunicação e um bom vínculo são sempre valiosos recursos da família na educação dos filhos. Dentro de um mesmo contexto familiar, podemos, no entanto, observar modos de interagir bastante diversos, o que torna a realidade bastante complexa. Ao considerarmos os tipos de educação e a cultura predominante em cada membro da família, identificamos uma das características da família pós-moderna: a diversidade. A sofisticação das novas tecnologias de informação e comunicação e o crescimento das redes sociais e interactivas, formais e informais repercutem-se no contexto familiar, através da diversidade de estímulos e do acesso ilimitado do uso da internet, videojogos e televisão. É preciso reflectir sobre o papel familiar quanto à transmissão de modelos educativos adequados aos filhos, que cumpram as suas necessidades, até mesmo na forma de utilizar estas novas tecnologias. Com o crescente uso da internet podem-se observar alterações comportamentais significativas: Isolamento do convívio social e do contacto humano; Dificuldades de aprendizagem, transtornos de leitura e de atenção; Empobrecimento do vocabulário e da conversação, devido à super valorização das gírias; Perda do hábito da leitura; Predominância

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Equipa Escola Promotora de Saúde do subconsciente durante o jogo. É como se a pessoa ligasse o “piloto automático”, perdendo a capacidade de tomar decisões. Isto pode levar as pessoas a jogar muitas horas seguidas e ininterruptas. Há casos em que o jogador perde a noção de tempo, não dorme, não se alimenta, falta ou dorme nas aulas e no serviço; Desumanização e mecanização do indivíduo. As crianças e adolescentes através do uso em demasia dos computadores, forçam um tipo de raciocínio matemático, denominado lógico-simbólico, inadequado para o seu desenvolvimento cognitivo. Além disso perdem a capacidade de criatividade, desenvolvem rigidez mental, diminuem a sociabilidade tendo mais dificuldade em se relacionar inter-pessoalmente. A dependência à internet é tida como um transtorno compulsivoimpulsivo, envolvendo o uso desproporcionado da rede de computadores. Existem três tipos de vício: jogos, conteúdo sexual e correio electrónico, com características em comum:- Uso excessivo (negligenciando outras actividades); Abstinência (ocasionando comportamentos de ansiedade, irritabilidade, depressão, quando não têm acesso a computadores); Tolerância (necessidade de maior horas na internet e de equipamentos mais sofisticados); Repercussões negativas (levam a comportamentos de limitação social e isolamento). Os jogos violentos induzem à imitação: Com o passar do tempo, a criança passa a assimilar traços da personalidade do(s) personagem(ns) levando a: Abstracção; Passividade; Vício; Dissociação da realidade; Hipnotismo; Desagregação da família; Baixo rendimento e aproveitamento escolar; Laços perigosos; Banalização da violência. O isolamento social e a dedicação integral em frente a um computador usufruindo de jogos ou internet, torna-se nocivo. Um desenvolvimento social saudável acontece como resultado da convivência prolongada com outras pessoas. Existem recomendações difundidas por profissionais que orientam que a Internet fique num local da casa onde haja circulação e que os horários de utilização sejam controlados. Os pais devem ainda informar-se sobre a instalação de filtros contra conteúdos pornográficos e estarem atentos ao histórico de acesso aos sites, realizado pelos filhos. Devem disponibilizar um tempo com os filhos para realizarem pesquisas em conjunto, explorando novos produtos disponíveis. É preciso educar para a internet como se educa, por exemplo, para o trânsito. É necessário ensinar regras básicas de segurança. Os pais servem de modelos, como tal devem dar o exemplo restringindo o tempo de uso das novas tecnologias de informação e comunicação. Quanto aos jogos de computadores é preciso levar em consideração a classificação etária indicada nas caixas dos softwares (devidamente identificados e legislados), pois em muitos casos há uma grande quantidade de cenas de violência que não se adequam a determinadas idades. A facilidade dos adolescentes em irem buscar jogos na internet é um motivo de preocupação dos governos, que criaram empresas e programas próprios para controlo métrico, classificação e filtragem dos sites. A internet é uma ferramenta de comunicação, típica da pósmodernização. É um elemento facilitador de difusão de culturas, de informação, de relacionamentos, de satisfação e de exposição, mas se mal usada pode converter-se num vício obssevivo-compulsivo com repercussões nefastas para a saúde mental e física. Artigo elaborado por Enf.ª Sandra Monteiro Enf.ª Teresa Gomes Equipa de Saúde Escolar Junho 2011


Vivendo... VISITA DE ESTUDO À ILHA DA MADEIRA Os alunos do 9º ano da Escola Básica Ferreira Lapa, em parceria com a Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves e Escola Secundária Emídio Navarro, vão realizar de 30 de Junho a 4 de Julho uma visita de estudo à Ilha da Madeira. Alertados pelos meios de comunicação social para a tragédia que, no mês de Fevereiro de 2010, se abateu sobre a Ilha da Madeira, os alunos do 9º ano da Escola Básica Ferreira Lapa orientados pelo professor de Educação Moral e Religiosa Católica cedo se disponibilizaram para integrar e participar na Campanha de Sensibilização e Solidariedade em resposta ao apelo deixado pelas autoridades regionais “A Melhor Maneira de Ajudar a Madeira é Visitá-la”. Com esta campanha pretendem ainda todos aqueles que comungam do seu espírito estreitar laços de amizade e convivência, desenvolver um

Junho 2011 espírito aberto no relacionamento com os outros, sensibilizar para a preservação do património, desenvolver a sensibilidade estética através do conhecimento de monumentos e lugares e conhecer diversos tipos de fauna e flora. E, pretende-se ainda, e sobretudo, deixar bem claro aos nossos irmãos da Madeira uma palavra de ânimo e esperança. Para concretizar esta ideia, manifestaram, desde cedo, os alunos do 9º ano, a vontade de entregar o total dos donativos recolhidos na comunidade escolar, no montante de 619.98 euros, directamente às crianças dos locais atingidos pela tragédia, seleccionadas através de contactos estabelecidos com uma escola da Madeira. Agradecemos penhoradamente aos nossos patrocinadores e colaboradores que contribuíram para a realização deste nosso projecto. Daqui lhes enviamos o nosso bem-haja. A Directora de Turma Natércia Figueiredo

EMRC,

EU

QUERO!

Caros pais e encarregados de educação, Ao aproximar-se o final do ano lectivo é o momento de se fazer o balanço de uma longa caminhada, renovando-se ao mesmo tempo a matrícula para um novo ano lectivo. Assim, queria mais uma vez lembrar-lhe da importância da matrícula do seu educando na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC). Esta é uma disciplina curricular que está presente em todos os níveis de ensino e pretende ser um espaço educativo de grande interesse para o seu filho/educando. Se me permite, deixe-me apresentar-lhe alguns dos porquês da importância desta disciplina: Porque a dimensão religiosa é fundamental para se dar resposta à inquietação humana pelo sentido último da vida … Porque é urgente a educação da consciência ética … Porque o desenvolvimento dos valores do amor, da paz, da justiça e da solidariedade devem ser assumidos pela educação como factor decisivo na formação da personalidade … Porque o conhecimento da mensagem cristã é essencial para a definição da própria identidade, no contexto de um país com profundas raízes cristãs … Porque é urgente reflectir sobre Deus, o horizonte último da existência humana … Porque os dados da ciência não bastam para transformar o mundo, segundo critérios de justiça e de paz … Porque o diálogo entre as religiões é premente para a construção da paz mundial … Porque para uma autêntica educação integral, é fundamental a Educação Moral e Religiosa Católica. Uma saudação muito amiga e fraterna com votos de excelentes férias. O prof. de EMRC Carlos Faria

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Reflexões

Mais um ano lectivo chega ao fim. Este, não foi certamente um ano vulgar pois constituímos um mega- Agrupamento com todas as vicissitudes que daí decorreram. Neste ano de transição, tivemos como objectivo primordial que nenhum aluno sentisse intranquilidade, hesitação, insegurança decorrente da nova estrutura hierárquica. Não sentimos dúvidas de que esse objectivo foi atingido. Para que tal se concretizasse, contribuíram diária e arduamente os professores, os assistentes operacionais, os assistentes administrativos, os coordenadores de estabelecimento e a comunidade educativa em geral. A todos eles, queremos aqui deixar um agradecimento muito especial. Como facilmente se depreende, foi sinuoso o caminho para a adaptação de todos estes trabalhadores às novas estruturas impostas pelo Ministério da Educação. Os constrangimentos foram inúmeros, no entanto, à custa de muito empenho e trabalho extra horário, por parte destas pessoas, estes foram superados. Esta operacionalização transcendeu as expectativas iniciais. Muito ficou por fazer, é certo, mas esse papel caberá também a quem liderar este novo Agrupamento nos próximos anos. Nós, apenas demos os primeiros passos.

Bem sabemos a dificuldade de instalar uma unidade orgânica que responde por mais de 20 estabelecimentos de ensino. Esta é a realidade do actual estado do ensino em Portugal. Continuamos a ter as mesmas dúvidas em relação aos benefícios destas estruturas pesadas em prol da educação e de uma gestão eficiente. O afastamento físico entre tantas escolas e Jardins de infância não facilita a aplicação de uma gestão mais humanizada e de proximidade. É por essa razão que nos merecem muito respeito todos os que se envolveram na causa da defesa do melhor ensino, mesmo em conjunturas tão adversas. Os alunos merecem todo o nosso empenho…essa é a razão da nossa profissão: sermos professores / educadores. Um agradecimento às instituições, parceiros e pais que connosco colaboraram no sentido de engrandecer a “Escola”. A todos os alunos que ainda irão fazer exames queremos que obtenham excelentes resultados. Aqueles que esperam pela sua avaliação desejamos que ela corresponda ao seu empenho e trabalho desenvolvido ao longo do ano. A estes e aos restantes desejamos umas óptimas férias, para que “recarreguem as baterias” necessárias para o próximo ano lectivo. O Presidente da Comissão Administrativa Provisória Eduardo Ferreira

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