2019 OBRA GAY ASSOCIAÇÃO Direção Técnica
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Introdução: Car@s Associad@s, Beneficiários, Parceiros, Entidades Públicas e Privadas, Amig@s e Simpatizantes, que apoiam e subscrevem o trabalho da Opus Diversidades (anteriormente Opus Gay). Mais um ano e, consequentemente, mais um Relatório Anual de Atividades e Contas, neste caso, referente ao ano fiscal de 2019. Como ONG e IPSS, considerada Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, significa que continuamos a estar ao serviço da sociedade em geral e das comunidades que representamos, em particular. 1. Continuamos a realçar as diversas parcerias que temos vindo a estabelecer ao longo de todos estes anos de atividade no terreno, no âmbito do território nacional e, também, a nível internacional, dado que continuamos a acreditar que, trabalhando em rede, o nosso trabalho se torna mais robusto e atinge os fins a que nos temos vindo a propor ao longo de duas décadas, no sentido de apoiar e ajudar a melhorar a qualidade de vida dos nossos públicos alvo. O caminho faz-se caminhando, e tal só se consegue com o esforço de cada um de nós, colaboradores e voluntários. 2. Continuamos a apoiar e a defender causas individuais, comunitárias e societárias junto de pessoas LGBTI+ e não LGBTI+, incluindo mulheres. Além disso, as faixas etárias são inclusivas, mas temos um especial enfoque nos seniores, pelas diversas fragilidades com que vivem e convivem na sociedade e respetivas comunidades, incluindo as suas famílias e redes de amigos/as. 3. É neste contexto que continuamos a trabalhar, sem pestanejar, porquanto constatamos que muito caminho existe ainda para percorrer. Tanto assim é, que no ano de 2018, alargámos a nossa atuação à Ilha da Madeira, onde temos representação, na pessoa do Dr. Paulo Spínola, que se predispôs a encetar e a levar a cabo, essa tarefa tão importante e relevante, naquele arquipélago, e onde pretendemos criar sinergias e parcerias, com algumas instituições já pré estabelecidas, seja em contexto similar ao da Opus Diversidades, seja a outros níveis, em que incluímos o Governo Regional da Madeira, a rede ex aequo, a APF, a Associação Abraço, que têm igualmente representação na Madeira, e que esperamos que outras sigam esse exemplo, pois como temos sempre afirmado, o trabalho em parceria/rede torna o trajeto mais rico, eficaz e produtivo, podendo assim chegar a um maior número de pessoas, permitindo minimizar os impactos negativos do estigma e discriminação que ainda se encontram patentes nas comunidades. O Coordenador da Opus Gay Madeira, tem-se mostrado incansável e acreditamos piamente que atividades e ações relevantes serão devidamente pensadas e implementadas.
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4. Estendemos também a nossa representação à região Norte, por entendermos que temos de expandir a nossa atuação no território continental também. 5. Os escassos meios com que nos temos defrontado e o constante aumento de procura dos nossos serviços, dificulta de algum modo as nossas respostas, mas não nos tem impedido de dar apoio; no entanto, com ainda um maior aumento na procura, que se cifra nos 35% relativamente ao ano de 2018, e porque uma IPSS necessita dos seus apoios, por não ter fins lucrativos, a necessidade de fazer face a este aumento exponencial de pedidos de apoio, incluindo atendimentos, tanto no âmbito de imigrantes, refugiados e LGBTIQ+ (estes tanto nacionais como de fora do país) tem-se manifestado como sempre premente e prioritária. Destacamos o apoio e suporte mais diversas questões, incluindo as de refugiados em território nacional, e informações e apoios diversos sobre a legislação em Portugal, que pudessem permitir decisões por parte de indivíduos em risco, ou não, no sentido de se prepararem administrativa e burocraticamente para integrarem a sociedade portuguesa, de alguma forma, e paralelamente, as respetivas comunidades locais. 6. Entendemos que há que compensar o esforço quotidiano dos técnicos e, sendo a Opus Diversidades, uma organização sem fins lucrativos, há que tornar mais robusta essa compensação, até para se poderem ter outros meios de responder às inúmeras solicitações que nos chegam diariamente, com cariz diversificado. 7. A captação de meios financeiros tem sido uma constante. E esperamos que esses
mesmos meios sejam colocados à disposição da nossa IPSS com a brevidade que as exigências requerem. Foram submetidas à CML, no âmbito do RAAML, duas candidaturas a projetos; a saber: "Envelhecimento e Saúde com mais qualidade para todos: o respeito pelas questões de género no concelho de Lisboa" e "Das Ásias ao Portugal do Século XXI | (I)migrantes: Desconstruindo a ilegalidade, promovendo a cidadania no concelho de Lisboa".
8. Continuamos a considerar que muito há ainda a fazer e que continuaremos a envidar todos os esforços no sentido de realizar o que almejamos há muito, incluindo uma casa de acolhimento inclusiva. 9. Destacamos igualmente as mais diversas participações de representantes da nossa associação, nomeadamente, em apoio às diversas Marchas do Orgulho tanto em Portugal Continental, como na Ilha da Madeira; participação a nível internacional, em palestras LGBTI+ em eventos da ILGA EUROPA, de que a Opus Diversidades é associada há diversos anos, pagando as suas quotas anualmente.
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10. No que toca à vertente financeira, a partir do momento em que não existem projetos aprovados/financiados, a Opus Diversidades tem vindo a sobreviver muito parcamente com donativos que vai recebendo por parte de associados anónimos, o que tem permitido pagar as despesas básicas de funcionamento da Sede. 11. Podem ser encontrados, em anexo, os diversos documentos contabilísticos,
relativos ao ano de 2019, os quais nos foram facultados pela nossa Contabilista Certificada, D. Elisabete, pela Gestrio, Lda. O respetivo Balanço Contabilístico do exercício de 2019 é de €170,22 (Centro e Setenta Euros e Vinte e Dois Cêntimos), em que a Obra Gay Associação [Opus Diversidades] continuou a honrar as suas despesas fixas referentes ao imóvel alugado da Sede: renda, água, eletricidade, telefones, e internet, assim como algumas despesas de representação e deslocação (refeições e deslocações) para manutenção da sua atividade mínima (sem projetos no terreno), mas essencial para continuação das linhas diretivas que são o foco da nossa IPSS. Além disso, tem-se vindo a verificar um acréscimo exponencial de pedidos de apoio por parte da população alvo que se cifra nos 35% aos quais se tem vindo a tentar dar as respostas adequadas. 12. O facto de continuarmos a não ter projetos, não permitem ter um montante mais
elevado em conta, no final do ano fiscal a que reporta o presente Relatório de Atividades e Contas. 13. Esperamos que no próximo ano consigamos novos projetos, ou candidaturas, que nos permitam vislumbrar mais apoios financeiros para prosseguir a realização da nossa Missão, Objetivos e Valores, nomeadamente, em termos de públicos-alvo como os seniores e os imigrantes/refugiados, etc. Lisboa, 15 de maio de 2020 A Direção, _________________ António Serzedelo (Presidente)
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Luís Gonçalo
Sandro Matos
(Vice-Presidente)
(Tesoureiro)
ANEXOS: Documentos contabilísticos referentes ao ano fiscal de 2019 Página 3