“ALGUNS ASPECTOS CERTAMENTE PODEM SER
CEARÁ É REFERÊNCIA
APRIMORADOS, DOS QUAIS PODEMOS DESTACAR UM APROFUNDAMENTO DOS ESTUDOS, DA NORMATIZAÇÃO
A
E DA GESTÃO DE FONTES
metodologia de Alocação Negociada da Água, realizada pela Cogerh junto aos Comitês de Bacias e às Comissões Gestoras, tornou o Ceará uma referência da gestão participativa, integrada e descentralizada dos recursos hídricos. Agora é tempo de traçar avanços nesses preceitos. E isso passa pela definição de regras e procedimentos de uso dos reservatórios, de forma a gerir melhor a demanda e combater a vulnerabilidade em crises hídricas. A ideia é, a partir dos estudos hidrológicos, realizar uma pactuação com setores usuários nas bacias hidrográficas e regulamentar as regras junto às instâncias colegiadas do Sistema Integrado de Gerenciamento dos Recursos Hídricos (Sigerh). Definidos os parâmetros, eles precisam ser disseminados à população, de forma a garantir o fortalecimento dos pilares democráticos que definem o destino da água.
ALTERNATIVAS DE ‘PRODUÇÃO DE ÁGUA’, TAIS COMO: PROJETOS HIDROAMBIENTAIS, REUSO DE ÁGUA, AMPLIAÇÃO DA CAPTAÇÃO DAS ÁGUAS DAS CHUVAS, DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUA DO MAR, ENTRE OUTROS” ROSANA GARJULLI
O oitavo foco no eixo de Gerenciamento é a diversificação da matriz hídrica do Ceará, que hoje se volta para as alternativas de dessalinização da água e de reúso de efluentes. À competência da Cogerh, junto com a SRH, cabem os planos de reúso para os vales perenizados (Jaguaribe, Banabuiú, Curu e Acaraú). Ao longo dessas áreas “encontram-se expressivas cidades de médio porte, com lagoas de estabilização de efluentes sanitários da Cagece e dos Serviços Municipais Autônomos, com grande potencial para o reúso para produção agrícola. Os planos ainda contemplarão as alternativas de reúso interno nos processos produtivos industrial e agrícola, de modo a propor a diversificação da matriz hídrica do estado e o uso sustentável da água”, estipula o documento de ações estratégicas.
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COGERH 25 ANOS