DO AGRONEGÓCIO
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag)
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag)
Comitê de Inovação 2023
Comitê de Inovação 2023
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Comitê de Inovação 2023
seguirá trabalhando na defesa dos interesses de toda a cadeia de produção, do apoio às iniciativas públicas e privadas, da proposição de ideias, do estímulo à inovação, da criação de novas iniciativas e do fortalecimento de parcerias para que o agro siga com seu protagonismo global. Para nortear a atuação da ABAG e do setor no sentido de estimular a inovação e ampliar a competitividade, foram desenvolvidos quatro drivers principais. O driver Pesquisa Inovação conta com cinco norteadores: a inovação para maior produção e maior competitividade frente aos custos e regulações cada vez mais restritivas; o setor se tornar uma referência de agrotecnologia, exportando know-how e inovação; ampliação do fomento voltado para aquisição de ferramenta e equipamentos inovadores; maior conectividade no campo; e considerar as realidades distintas no país ao desenvolver tecnologias.
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag)
Comitê de Inovação 2023
Para contribuir com essas sugestões, a ABAG atuará para que o escopo do incentivo à inovação englobe tecnologias produtivas e maquinários para agricultura de precisão, e a criação de novas ferramentas de gestão, governança, fomento financeiro, bancos de dados e compartilhamento de informações. Em Gestão Educação, a sugestão é alinhar universidades, empresas de inovação e agroempresas para um trabalho conjunto de transformação da educação voltada para o agronegócio, levando os tópicos relevantes de inovação, competitividade e realidade do campo para as grades curriculares e centros de pesquisa acadêmica. Para a isso, a ABAG conta com o ABAGLab, a fim de buscar, apoiar, acelerar e ampliar iniciativas e eventos de inovação aberta, educação e empreendedorismo, sendo um verdadeiro hub de inovações nas cadeias produtivas do agro. Dois norteadores foram elencados em Brasil Mundo: a integração entre a iniciativa pública e privada para desenvolver soluções para os principais gargalos do agro, e o fortalecimento da representatividade internacional, por meio de um trabalho das entidades de classe. A ABAG seguirá se posicionando sempre que for necessário e atuará como o interlocutor entre os diversos stakeholders, para embasar as decisões do poder público e de entidades internacionais. Em relação ao Agro Meio Ambiente, é necessário enfatizar a sustentabilidade como um valor agregado e diferencial para o agro nacional. Para isso, o setor deve mostrar a redução dos impactos ambientais da atividade agropecuária e agroindustrial aos mercados interno e externo. Nesse sentido, a ABAG continuará a promover o trabalho de defender os interesses do setor dentro e fora do país, e a atuar em prol de políticas públicas coerentes com essa realidade, especialmente, em temáticas específicas como plantio direto, redução das emissões de gases de efeito estufa, rastreabilidade, iLPF, entre outros. O Position Paper: Visão da Inovação e da Competitividade do Agronegócio auxiliará para que o setor inove cada vez mais, gerando valor para o país e para a sociedade, ampliando a oferta de alimentos, fibras e bioenergia, elevando, desse modo sua competitividade, integrada à sustentabilidade. Sobre a pesquisa: A pesquisa da ABAG mensurou a importância de diversos fatores que impactam o agronegócio e as agroempresas brasileiras, incluindo startups e scaleups, e contou com a participação de diversos setores da sociedade. Especificamente no agro, destaque para a área da pecuária (54%) e de grãos (21%). Do total de respondentes, 24% pertencem ao mercado, 16% estão na academia, 15% atuam em instituições governamentais, e 10% na indústria e 7% são produtores rurais. O principal desafio para a competitividade do agronegócio, segundo 85% dos participantes, é a infraestrutura do país, seguido pelos efeitos das mudanças climáticas e das regulações e políticas públicas. No caso dos gargalos internos, destaque para a necessidade de melhorar a gestão e governança das empresas do setor. A pesquisa apontou ainda a necessidade de melhoria nas políticas e incentivos públicos, especialmente por meio da educação.
Em termos de avaliação global dos temas da pesquisa, o fator humano foi considerado o mais relevante para a inovação e competitividade. Mais da metade dos participantes apontaram que não é possível ter competitividade sem Pesquisa & Desenvolvimento e um perfil inovador na empresa. Contudo, a falta de recursos ainda é um gargalo para tornar a organização mais competitividade, junto com a gestão de custos e produtividade. Para 60% dos respondentes, o fortalecimento, competitividade e a inserção em cadeias globais de valor dependem principalmente da pesquisa e da promoção comercial internacional. Além disso, o engajamento de startups e agroempresas pode ser produtivo em questões de competitividade, ganho de eficiência, produtividade, escala, empreendedorismo e novos modelos de negócio. As organizações se mostraram mais abertas a parcerias para experimentação e desenvolvimento de projetos pilotos. Quanto às tendências, a percepção é de que a inovação deverá permear toda a cadeia produtiva. Para 60% dos respondentes, as principais tendências são agricultura de precisão, inteligência artificial, equipamentos autônomos, aplicativos e softwares de gestão. Também foram citadas tecnologias ligadas à rastreabilidade como o blockchain e a agricultura verticalizada.