O Jornalzão, edição 1147

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O JO R N AL ZÃO - ED. 1.147 - 21/04/2018

EDITORIAL Empre sas não virão – É impressionante a morosidade tanto da prefeitura, quanto da Câmara, em aprovar leis de incentivos que se tornam atraentes para a vinda de pequenas e médias empresas para o município. Até quando teremos que conviver com pais de famílias tendo que se sujeitar a trabalhar fora, usando transporte ruim, tendo alimentação ruim, salário ruim e longe de seus familiares. Uma simples lei viabilizaria, pelo menos,150 empregos diretos com essas duas empresas que não quiseram se instalar aqui. Pode ser pouco para as ilustres autoridades, mas para um pai de família que acorda 4 da manhã e se presta a ganhar o pão lá fora é muito. Um prefeito custa 15 mil reais mensais e um vereador quase 6 mil. Vocês foram eleitos pelo povo. Esta na hora de fazer valer esse salarião e a confiança em vocês depositada. Multas – Excessos têm que ser coibidos, mas multar na carreata do Corinthians do jeito que aconteceu foi um pouco demais, como as multas por buzinar. A seletividade, reclamada pelos condutores multados, não pode acontecer. Se é pra um, tem que ser para todos. Lembramos que a polícia também tem o papel de orientar e não só punir. CPI – O trabalho da Comissão Especial de Inquérito está fluindo e coisas e mais coisas vão aparecendo. Podemos cravar se o relatório incluir tudo aquilo que foi descoberto, o caminho do prefeito para se manter no cargo será espinhoso. Teófilo Siqueira – Para início de conversa: este jornal é a favor do fechamento da escola Teófilo Siqueira. Não tem demanda e seus alunos são facilmente englobados pelas outras escolas e assim se economiza um bom dinheiro. Mas somos totalmente contra que ali seja instalada a Diretoria de Educação. No local deve ser instalado ou uma universidade pública, porque não de música, ou uma escola profissionalizante, porque não o Senai. Mas o curioso é que as mesmas pessoas que foram contra o seu fechamento anos atrás, hoje empunham a bandeira para o fechamento. Isso demonstra nitidamente que a preocupação dessas pessoas com a escola sempre foi zero e o único objetivo é particular e pessoal. Triste isso. ITBI – A Procuradoria já intimou prefeitura e Câmara a se explicarem. Podemos cravar que, se for pro TJ, esse “novo ITBI” já era.

EXPEDIENTE O JORNALZÃO CNPJ 24.933.354/0001-57 Redação: rua Condessa Filomena Matarazzo, 58 - Centro - Santa Rosa de Viterbo-SP- CEP 14.270-000 Fone/fax: (16) 99164.4623 Usuário Papel Imune: UP-08109/014 - Diretor de Redação: André Moussa Free lancer - Gabriel Caldas e Romeu Antunes Contato Comercial: Daniel Pereira Tiragem: 2.000 exemplares - Circulação: Santa Rosa de Viterbo e São simão Periodicidade: Semanal - R$ 3,00 por exemplar - E-mail:ojornalzao@ojornalzao.com Impressão: Grafisc, São Carlos. “Artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não representando necessariamente a opinião do jornal.” O Jornalzão se reserva o direito de resumir cartas que considerar inadequadas ao espaço disponível. Reprodução de conteúdo somente com prévia autorização. O JORNALZÃO É AFILIADO À ABRARJ

CHICO XAVIER Grupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Mensagem aos médiuns Venho exortar a quantos se entregaram na Terra à missão da mediunidade, afirmando-lhes que, ainda em vossa época, esse posto é o da renúncia, da abnegação e dos sacrifícios espontâneos. Fazse mister que todos os Espíritos, vindos ao planeta com a incumbência de operar nos labores mediúnicos, compreendam a extensão dos seus sagrados deveres para a obtenção do êxito no seu elevado e nobilitante trabalho. Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade, aos desejos e aspirações de ordem material, para que a vossa felicidade se concretize. (......................................................) Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e limitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor de grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedade s e de c onde náve l insâni a. (.......................................) Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a que foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da caridade, necessitando compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes.” Emmanuel Texto extraído do livro “Emmanuel” - Psicografia de Chico Xavier.

Navegante Bem ali flutuava a esperança. Mal podia suportar o bom dia de partir Sem saber que esse dia demoraria...Viajante do infinito. Bom daquele que acreditava, Mau o tempo que o odiava. Do continente ao horizonte, Música de imensidão e mistério. O tempo igual coexistindo... Pairava o bom semblante e a silhueta insinuante Parecia que chamava. E se lançava o navegante...uma andorinha vislumbrando _ Não demoras meu bem, que revejas seu amante Coragem... coração é labirinto viagem. Imagens flutuam, fantasias oscilam. Lançarei a rede, buscarei a boa prenda O tempo que se arrependa de fazê-la palpitar A nave que sorria rompe agora a sinfonia de ondas a quebrantar. Inquieto. O prenúncio da chegada, já tão perto. Não te deixarei. Não é preciso ter medo. Escolta a esperança que volta a flutuar. Bem naquela sombra de quando partiu E, no momento intenso da vida... se vive tudo, desde que seja pra você.

IMPRENSA ANTIGA

Impressões de viagem Os cé le bre s métodos libe rais – Os dois mais distintos e formosos batalhõe s de gentis se rvidoras Mococa – já escrevemos – recebeu-nos com fidalguia. E consagrou os candidatos nacionais Júlio Prestes e Vital Soares. São Simão deu-nos uma surpresa linda! Santa Rosa – uma terra feita para os poetas sonharem – também teve o mesmo fidalgo gesto de Mococa. O chocolate foi servido pelas moças de mais destaque de sua sociedade. Eram elas: Aracy Bueno Reis, que exerceu – e como muita graça e principalmente estratégia... – as funções de “comandanta”: Maria de Lourdes Andrade, Antônia Ranzani, Dulce de Castro Lima, Maria Salete Ribeiro, Maria Ranzani, Maria Magalhães, Jandyra Zílio, Tila Magalhães e Wolmar Ribeiro. O “batalhão de Santa Rosa” é o mais belo do mundo. É essa a opinião de toda a nossa comitiva. (Correio Paulistano, 02 de fevereiro de 1930)


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