O Jornaleiro 003

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Campo Limpo Paulista

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

Curso de Música tem nota Máxima Curso de Licenciatura em Música da Faccamp recebe nota 5, conceito máximo na avaliação do MEC. Página 5 IMAGEM: REPRODUÇÃO/FACCAMP

IMAGENS: INTERNET

VARIEDADES

Pesquisadores de Jundiaí desenvolvem tratamento contra Parkinson com Nintendo Wii. Página 7

FACCAMP

Os vestibulares já começaram e um curso que está em alta é o de Manutenção de Aeronaves. Conheça! Página 4

ENTREVISTA

IMAGEM: HILÁRIO PEREIRA

Cultura 2

Bienal do Livro do Rio de Janeiro atrai mais de 600 mil visitantes e vende 3,5 milhões de títulos.

Ex-aluno e professor da Faccamp sai do Brasil para ganhar o mundo no Canadá. Conheça Hilário Pereira. Página 3

Esporte 6

Campanhas sociais e ajuda humanitária. Conheça o outro lado das torcidas organizadas.

FACCAMP

Cotidiano 8

Crônica tenta explicar o que aconteceu com as manifestações que pararam o Brasil em junho.


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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

Cultura

A vez dos jovens na Bienal do Livro 2013

A Bienal do Livro deste ano homenageou a Alemanha e a presença do público jovem nunca foi tão forte RAFAEL FONSECA, SEXTO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

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Bienal do Livro embarcou #acampamento na Bienal em terras cariocas pela 16ª Um espaço dedicado aos jovens leitores vez. O país homenageado foi para discutir temas que estão presentes a Alemanha como parte da iniciativa nas páginas dos livros, a polêmica li“Alemanha + Brasil 2013-2014”. Esta teratura de convergência (o livro que versão contou com a presença de nove vira filme, game, e outros produtos), autores alemães, trinta editoras e duas entrevistas, conversas e a chance de conferências que reuniu profissionais estar frente a frente com o seu autor da área. O evento que ocorre a cada predileto. dois anos alternando entre São Paulo Um dos destaques do #acampamento e Rio de Janeiro lotou o espaço do Rio foram as participações de Raphael Centro, localizado na Barra da Tijuca Draccon, autor da fantástica trilogia nos dias 29 de agosto a 8 de setembro Dragões de Éter publicada pela edie reuniu milhares de leitores, centenas tora Leya, e de sua esposa Carolina de editoras, e claro, muitos livros. Munhóz autora de três livros lançados Para quem é fã ou não de livros, a Bi- com o tema fadas, recorrente em suas enal vai muito além disso. Este ano obras. A equipe do Porta dos Fundos foram criados seis es- A Bienal do livro também fez a alegria paços para atrair o dos fãs com o tema público como pontos do Rio de Janeiro “Como entrar pela de encontro para bate vendeu mais de 3,5 porta dos fundos e sair papos, palestras, deporta da frente?”. milhões de títulos. pela bates e outras atrações Os autores Eduardo culturais que visaram à aproximação Spohr de A Batalha do Apocalipse e Ficom personalidades da TV, músicos, lhos de Éden, André Vianco de Os Sete escritores, jornalistas, cronistas, espe- e Thalita Rebouças de Fala Sério Mãe, cialistas e profissionais de outras áreas. estiveram por lá e são considerados Dentre os temas em evidência a força um dos maiores autores da literatura da literatura jovem e o futebol foram atual nacional. Para fechar no último os mais explorados. dia, o vlogueiro Felipe Neto falou com IMAGEM: Reprodução/poressaspaginas.com

LOTOU!

A Bienal do livro do Rio de Janeiro de 2013 recebeu cerca de 600 mil visitantes

público sobre “Não faz sentido: ganhar dinheiro com vídeo grátis!” e sobre o seu novo livro Não faz sentido – Por trás da câmera. Fala leitor! Com apenas 19 anos, o estudante carioca Alexandre Nunes frequenta o evento desde 2007 e confessa que não gostava tanto de ler. Dois anos depois se tornou um leitor voraz e criou um blog literário para expressar suas opiniões. “Eu tinha acabado de descobrir o mundo dos livros”, disse emocionado. Este ano Alexandre cobriu a feira como parte do projeto da revista “Orgulho de Ser” do curso Seven. “Foi uma experiência completamente diferente” falou. Sobre os temas mais falados, o gênero New Adult promete ser a próxima febre entre best sellers por se tratar de assuntos relacionados à transição da adolescência, relacionamentos, comportamento e sexo. E o que muda de uma bienal para a outra? “Não houve diferença na feira”, contou. “Eu acho que o que muda de bienal para bienal são as experiências e os acontecimentos que marcam” afirmou o estudante. De acordo com os organizadores do evento, o público aumentou em relação a última edição em 2011. A venda de livros cresceu exponencialmente de 2,5 milhões vendidos em 2011 para 3,5 milhões, uma média de 6,5 livros para cada visitante. A Bienal do Livro no Rio de Janeiro já tem data marcada e acontecerá nos dias 20 a 30 de agosto de 2015. E anotem em suas agendas, a Bienal do Livro em São Paulo acontece nos dias 20 a 31 de agosto de 2014 no pavilhão de exposições do Anhembi

Indicações Todo ano alguns títulos são lançados em plena bienal e a expectativa do público só aumenta. O Jornaleiro selecionou dois livros que se destacaram: Leonard Peacock acorda no dia do seu aniversário e decide matar seu ex-melhor amigo e depois se suicidar, mas antes ele terá que se despedir de quatro pessoas. O autor esteve presente na bienal para uma sessão de autógrafos e um batepapo no espaço Café Literário com o tema Novas definições de leitor: o jovem, o jovem adulto e o adulto. (tradução de Alexandre Raposo, Editora Intrínseca, 224 páginas, R$ 29,90). Em um mundo distópico o jovem Tom Raines de 14 anos é um prodígio jogador de vídeogame. Após descobrir que o governo estava monitorando suas jogadas, ele é convidado a integrar o exército e ajudar o seu país a vencer a Terceira Guerra Mundial. (Editora Vergara & Riba, 502 páginas, R$ 44,90)

EXPEDIENTE:

Órgão Laboratorial do curso de Comunicação Social da Faculdade Campo Limpo Paulista (Faccamp), produzido pelos alunos de Comunicação Social de 2013.

Editor Chefe: Prof. Felipe Schadt - MTB 64231 Produção: Equipe do O Jornaleiro

Diretora: Profª. Patrícia Gentil Passos Vice-Diretor: Prof. Nelson Gentil Coordenadora do curso: Profª Leni Pontinha

Novembro de 2013 Tiragem: 1.500 exemplares

Rua Guatemala, 167 - Jardim América - Campo Limpo Paulista-SP - CEP: 13231-230 - www.faccamp.br - www.comuniquetres.com.br - www.facebook.com/ojornaleiro


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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

entrevista

Da Faccamp para o mundo!

Um bate papo descontraído com o publicitário Hilário Pereira direto de Calgary, Canadá MONIQUE BORGES, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

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ilário Pereira é o nome muito conhecido pelos alunos da Faccamp, especialmente para os alunos de Comunicação Social. Além de ter feito parte da segunda turma de Publicidade e Propaganda formada no ano de 2005 pela instituição, trabalhou no estúdio de rádio e televisão da mesma e pouco tempo depois subiu um grande degrau em sua vida: o de lecionar no curso de Comunicação Social. Mas isso foi só o começo da carreira profissional de Hilário, ele trabalhou em lugares muitos conceituados em nossa região, como a Band, a Tv Rede Paulista, a Cenaset Produtora, além de produzir diversos trabalhos paralelos; dentre eles, vídeo clipes de bandas regionais. Nesse ano de 2013 se mudou para Canadá em busca do seu grande sonho, de morar e trabalhar fora do Brasil.

O Jornaleiro: Sabemos que escolher uma área para seguir profissionalmente é uma tarefa muito difícil, em que momento da sua vida nasceu à vontade de fazer comunicação? Hilário Pereira: “No meu caso, foi algo engraçado, porque nos meus 13, 14 anos eu tinha a estranha mania de não mudar de canal na hora do comercial. Se eu estava assistindo e alguém mudava para ver a programação eu reclamava, porque não tinha visto a propaganda. Eu tinha prazer em ver comerciais de TV. Na escola, eu fazia recorte de propagandas e criava uma remontagem para capas de cadernos, para mim e meus colegas. Então misturava marcas, fazia uma releitura. Eu não sabia exatamente como poderia entrar nesse campo, mas a publicidade já estava inserida na minha vida. Foi aos 17 que decidi que queria fazer comunicação, queria expor minhas ideias, queria criar. Já tinha feito uns vídeos escolares, pois não me contentava somente em escrever o trabalho, queria transformar em vídeo. E então eu decidi que iria estudar Publicidade.” Você acredita que o “nome” da faculdade pode influenciar na carreira de um aluno? “No começo isso me preocupou. Como competir no mercado com tanta

IMAGENS: Reprodução / Hilário Pereira

MADE IN BRAZIL

Publicitário, formado pela Faccamp, Hilário Pereira decidiu ir para fora e hoje ganha a vida em uma produtora de vídeos no Canadá. gente se formando, tanta concorrência e faculdades mais tradicionais? Eu fui da segunda turma da Faccamp, então sabia que a luta seria grande. Mas percebi que o acesso à informação está para todos, vai de você correr atrás. Se você se esconder atrás de um diploma, de um nome, isso não mostra quem você realmente é, e no fim o mercado vai descobrir isso. Nome nenhum sustenta um profissional no mercado.” Quando e como foi sua primeira experiência na área? “Isso é interessante. Foi quando eu era estagiário no Grupo Santander, sim em um banco. E não tinha como eu aplicar meus conhecimentos da faculdade em uma agência bancária, mas vi uma oportunidade de poder fazer no 5º dia útil, dia de pagamento, eventos para atrair a atenção dos clientes e eles não ficarem impacientes pela lotação e espera nas filas do banco. Então junto com um colega de classe, eu fazia cartazes, planejava os eventos, fechava contrato com parceiros e quando vi estava cuidando da comunicação interna da agência para estes eventos, isso durante 1 ano. Mesmo sem aquilo ser minha função específica. Então percebi que em qualquer ambiente é possível fazer comunicação, basta ter criatividade e observar as oportunidades.”

Nos conte um pouco sobre sua ida para fora do Brasil? “Era um sonho antigo ao menos fazer um intercâmbio, isso desde a época da faculdade e eu nunca desisti desse sonho. Nunca. Desde meus 20 anos eu sabia que iria morar fora, nem que fosse por 1 mês. Então após alguns anos, muito trabalho, dedicação, experiência eu senti que era o momento ideal de arriscar. Deixei duas empresas que eu gostava muito de trabalhar, que me realizavam

profissionalmente, mas precisava viver esse sonho. Então pesquisei lugares e decidi por fim Calgary, na província de Alberta, Canadá. Pouca gente conhece a cidade, mas foi o que me chamou a atenção. Fiquei meses pesquisando, estudando a cidade e pesquisando produtoras de vídeo, pois eu queria trabalhar na minha área, mesmo fora. Recebi 2 respostas de entrevistas, ainda no Brasil. Então acreditei mais nessa possibilidade. Cheguei no Canadá, sozinho, sem conhecer nada nem ninguém. Fiz as duas entrevistas, mas não fechou nada. Apenas gostaram do meu material e estavam curiosos em me conhecer. Em Abril, ainda procurando trabalhar na área, numa conversa na lavanderia, o dono desta me disse que uma produtora de vídeo tinha mudado para o andar superior. Fui atrás na internet, eles estavam precisando de editor de vídeo, então enviei meu material. Me chamaram para uma entrevista numa sexta-feira Santa, que por sinal era meu aniversário, que durou 1 hora, e acabou ali. Na terça da outra semana me ligaram perguntando se eu queria fazer parte da empresa, e lá estou até hoje, como Diretor em alguns projetos, Editor e Colorista

Hilário Pereira em um de seus trabalhos como produtor de vídeos.


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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

O céu é o limite faccamp

Os vestibulares 2014 já começaram e a Faccamp oferece novidades, como o curso de Manutenção de Aeronaves PRISCILA RODRIGUES, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

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Faculdade Campo Limpo IMAGENS: GABRIELA CAUZZO Paulista está com uma novidade. Para quem vai ingressar no ensino superior no ano de 2014, a instituição disponibilizou diversas opções de novos cursos, dentre eles está o curso de manutenção de aeronaves. A maioria dos jovens que estão prestes a se matricular para cursar o ensino superior, tem dúvidas sobre o que estudar, que área e que profissão quer escolher. A escolha deve ser feita por aquilo que sempre sonhamos e amamos? Ou por TURBINADO algo que vai trazer grande retorno Curso conta com toda a infraestrutura necessária para os alunos. financeiro? Essas dúvidas aliadas a outros fa- de Força Aérea Brasileira, falou É importante lembrar que os alutores fazem com que muitos uni- um pouco sobre o curso. “O nos que optarem por este curso versitários desistam da graduação que se pretende é formar tecnó- terão aulas práticas ministradas no meio do caminho: a inseguran- logos em manutenção de aeronaves. Ele está um ça sobre o que cursar, O objetivo da passo acima do não se identificar com o curso no decorrer Faccamp é produzir mecânico. O tecnólogo tem que das aulas, se o valor das um curso de ter uma capacimensalidades caberá qualidade. dade adicional, dar em seu orçamento. Sendo assim, a dica é procurar sa- solução de problemas, no diálogo ber o máximo de informações pos- com os engenheiros e muito mais”, síveis sobre o curso, valores, onde disse o professor Jorge Barros. “A ideia, então, é dar tudo aquilo que atuar depois de graduado e etc. O Coordenador do curso de um mecânico tem e informações Manutenção em Aeronaves, adicionais que permitam o profisO Coordenador, Prof. Jorge Barros. Jorge Barros que tem 38 anos sional fazer esse link”, explicou.

fora da Faculdade. “Nós temos uma série de atividades que são práticas. Na Faccamp, nós estamos em fase de construção dos laboratórios, já temos uma quantidade expressiva de material e estamos buscando mais parcerias. Aliás, eu acabei de celebrar, em nome da Faccamp, um acordo com o aeroclube de São Paulo, com a TAM que já existia. E estamos em tratativas com a Polícia Militar do estado de São Paulo. Com o Águia, já temos autorização para fazer visitas regulares”, disse ele. Os candidatos que vão prestar o vestibular podem esperar o melhor do curso, segundo o professor. “Nós estamos usando todos os nossos esforços, fazendo o possível para termos aqui na Faccamp um curso de tecnólogo que seja uma referência. Estamos buscando e já temos conosco profissionais de destaque, profissionais com uma larga experiência, aliados ao histórico da Faccamp, como uma instituição a Ensino superior já consagrada e que prima pelo profissionalismo e seriedade”, disse. “Eu acho que é um conjunto de variáveis que vão fazer com que nós possamos produzir um curso de qualidade”, completou Barros


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Nota máxima! faccamp

O curso de licenciatura em música é o primeiro na Instituição e região a atingir a nota 5 do MEC GIOVANE ALMEIDA, SEXTO SEMESTRE - JORNALISMO

REFERÊNCIA

Curso de Licenciatura em Música da Faccamp se torna referência na região.

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er o reconhecimento de um musical de qualidade em nosso curso de graduação pelo país”, afirmou o coordenador. Ele Ministério da Educação ainda destaca que alguns alunos já (MEC) já é bastante satisfatório estão atuando nas escolas da região para qualquer Instituição de en- e que esse reconhecimento engransino. Melhor ainda se vier acompa- dece ainda mais o trabalho destes nhado com as famosas “cinco es- profissionais. trelas” representando a qualidade Já para Patrícia Gentil Passos, die excelência do curso. Alcançado retora da instituição, este recoeste sucesso, o curso de música da nhecimento do curso é muito Faculdade Campo Limpo Paulista gratificante, pois os avaliadores (Faccamp) f foi notificado, no fim vem de outra realidade de unide Setembro, com a versidades esta“Esta é a primeira parabenização da diduais e federais, desreção, da coordenação nota máxima em ta forma, é possível e dos alunos por parte nossos cursos”. comparar a didática do MEC pelo grande de ensino com estas feito e nota concedida. O curso, instituições. “Em 14 anos da Faque completou quatro anos na culdade Campo Limpo Paulista, Instituição, já se torna exclusivo e de esta é a primeira nota máxima em referência na região por ser o único nossos cursos. Nada disso seria a atingir a nota máxima. possível sem a equipe envolvida, Para Celso Mojola, coordenador do a dedicação e claro, o amor pelo curso desde o mês de Abril deste o que se faz. Somos uma faculano, a conquista se deve ao traba- dade particular e interiorana, para lho da equipe motivada, esforçada atingir esta nota, o curso tem que e qualificada de profissionais que atingir um nível de qualidade muito formam o corpo docente e da es- bom!”, conclui a diretora. trutura da instituição para que atin- Patrícia também destaca que a gissem este resultado. “Fico muito meta da instituição é se tornar um feliz em participar deste momento centro universitário e para isso, histórico, na Faccamp, para todos já estão trabalhando nas devidas nós que lutamos por uma educação mudanças.

Quer entender um pouco mais? Para agregar ao processo de avaliação da educação superior e os critérios e objetivos de qualidade e excelência dos cursos, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) criou o Conceito Preliminar de Curso (CLC) que é um indicador prévio da situação dos cursos de graduação no país que vão das notas

1 a 5. Ele é divulgado anualmente e para que os valores se consolidem e representem o que se espera de um curso em termos de qualidade e excelência. Então, comissões de avaliadores fazem as visitas para confirmar ou alterar o conceito obtido preliminarmente e assim fica mais fácil para os alunos compararem qual instituição é melhor para cursar sua graduação. Entendeu? IMAGENS: REPRODUÇÃO/FACCAMP

O Coordenador, Prof. Celso Mojola.

E o que os alunos estão achando disso? “É muito legal! Além de ser um curso único aqui na região e atingir essa nota é tão importante para nós, alunos, quanto para a instituição. Poder ter um corpo docente capacitado e aprovado é muito bom!” Eliézer dos Santos, 29 anos, morador de Campo Limpo Paulista, estudante do 6º semestre de música.

Os melhores instrumentos e equipamentos estão disponíveis para os alunos.


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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

Esporte

As torcidas organizadas: um caso de amor ou ódio?

Torcedores organizados amam seus times, mas nutrem ódio pelos times rivais KAREN SIMONI, SEXTO SEMESTRE - JORNALISMO

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que ocorreu para ajudar um membro da família de um integrante da torcida organizada do Corinthians algo que jamais poderíamos imaginar que pudesse acontecer. E para aqueles torcedores que insistem em praticar violência e vandalismo eles sofrem punições, como a proibição de assistirem a alguns jogos ou até mesmo serem ex-

pulsos da organizada. Segundo o presidente da Mancha Verde, o papel da organizada não é a violência. “Apoiar, amar seu time no que for e não praticar violência. Esse é nosso papel”, afirmou. Para um dos integrantes, Gleison, integrante da Mancha Verde, o Palmeiras está em primeiro lugar na sua vida. “Te amo tanto meu Palmeiras, minha

fé e religião impossível explicar a emoção de ser palmeirense é simplesmente meu primeiro amor que levarei para toda a vida (sic)”, explicou. Torcedores organizados são extramente envolvidos e apaixonados pelo seu time e como tudo na vida há um lado bom e um ruim, temos que apenas, tentar enxergar os dois

IMAGENS: Reprodução / Internet

o falarmos de torcidas organizadas a maioria de nós associamos essas torcidas com violência, vandalismo e até mesmo com mortes que envolveram alguns torcedores. Mas a maior parte disto vem a partir do que mídia nos mostra e até, de certa forma, impõe, não é mesmo? Mas será que as torcidas organizadas realmente são assim? Será que elas não tem nenhum lado bom? Em resposta a essas perguntas, integrantes da torcida organizada do Palmeiras, Mancha Verde, responderam sobre o amor ao time. “Nós torcedores organizados temos um amor muito grande pelo nosso time e não somos apenas violência. Fazemos muitas coisas boas que as pessoas não sabem, pois a mídia não mostra isso para as pessoas”. Os integrantes da Macha Verde sempre se organizam para realizar alguns tipos de campanhas, como campanhas de doações de sangue, do agasalho entre outras. Um fato que chamou bastante atenção foi uma campanha de doação de sangue

FANÁTICOS

“Apoiar, amar seu time no que for e não praticar violência”, esse é o papel de uma torcida organizada, segundo os integrantes.

Uma torcida de Raça e Responsabilidade THALLES MATHEUS, SEGUNDO SEMESTRE - JORNALISMO

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Torcida Raça Tricolor do Paulista

mbalados pelo movimento das torcidas organizadas que vinha tomando conta do país, um grupo de torcedores, que tinha em comum o seu amor pelo Paulista, reuniu-se e decidiu formar uma torcida que pudesse representar o time de Jundiaí. Em 04 de maio de 1975 tinha início uma história

marcada por alegrias, tristezas, festas e decepções. Fundada no dia 22 de novembro de 2005, a Raça Tricolor nasceu depois da união de duas das suas torcidas: a antiga Império Jovem que foi fundada no dia 25 de novembro de 2000 e a Gamor, de 1975.

A Responsabilidade social, sempre foi uma preocupação das torcidas uniformizadas do Paulista de Jundiaí e em sua história não são raras campanhas solidárias como, doações de sangue e agasalhos, mostrando a sua preocupação com mais variados segmentos da sociedade


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Parkinson x Wii Pesquisa em Jundiaí testa tratamento de Parkinson com o videogame Nintendo ADRIELLE MORETTI, OITAVO SEMESTRE - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

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á pensou em um tratamento em que você precisasse jogar videogame? Parece brincadeira, mas pode se tornar realidade. Na FMJ (Faculdade de Medicina de Jundiaí) uma pesquisa que vem sendo desenvolvida há um ano e meio prova que o videogame pode ter um efeito muito positivo no tratamento do Mal de Parkinson. A pesquisa tem à frente: a fisioterapeuta Luciana Maria Pires dos Santos, aluna do quinto ano do curso de medicina, o geriatra e orientador José Eduardo Martinelli, e a psicóloga e mestre em ciências, Juliana Cecato. Essa pesquisa foi motivada, segundo a fisioterapeuta, pelo aumento no número de pessoas com doenças neurodegenerativas, principalmente, devido ao envelhecimento da população. Visto que o Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum do Sistema Nervoso Central, que tem como principal fator de risco o envelhecimento. Esta doença tem um curso crônico, progressivo, que apresenta alterações das funções motoras e cognitivas, como execução entre duas tarefas, o que delimita atividades diárias e contribui para o aumento na incidência de quedas. A doença não tem cura, necessitando assim de fisioterapia por tempo indeterminado.

IMAGEM: Divulgação / FMJ

Visto isso, a pesquisadora encontrou de circo. Questionada pela no vídeo game Nintendo Wii uma redação do O Jornaleiro sobre forma mais prazerosa de fisioterapia como os voluntários recebepara melhorar a qualidade de vida ram a novidade sobre o possívdessas pessoas. “Juntamos a necessi- el tratamento, a pesquisadora dade de trazer uma forma mais es- disse que teve receio em abortimulante de fazer fisioterapia com dá-los e que alguns ficaram um a tecnologia que temos disponível, pouco desconfiados no início. “Tomei e assim, surgiu à ideia do uso desse cuidado para ser mais séria possível e vídeo game com os pacientes com confesso que eles ficavam muito desParkinson”, afirmou. confiados com a minha proposta”. Conforme informação da assesso- Segundo a pesquisadora, após o início ria, foram selecionados 25 pacientes desconfiado, os pacientes deixaram a com diagnóstico clínico de Doença resistência de lado e aderiram ao tratade Parkinson, com idade entre 50 mento. “A partir disso, os dizeres eram e 85 anos, de ambos sempre esses: ‘O tem“O tempo dessa po dessa terapia passa os sexos. Esses pacientes passaram por terapia passa muito muito rápido!’ ou ‘Será uma triagem inicial rápido, será que eu que eu poderia fazer com questionário poderia fazer mais mais um pouquinho?’”, pessoal, da doença e completou. dos aspectos motores um pouquinho?” A respeito dos resulligados à marcha. Além de testes tados, ela informou que os pacientes neuropsicológicos e de avaliação se tornaram mais seguros, houve específica da marcha. Desse total, melhoria na marcha, equilíbrio e dez participantes foram submeti- diminuição no número de quedas, dos a 16 sessões de 40 minutos uti- sendo que alguns nem apresentalizando o vídeo game Nintendo Wii ram episódios de quedas durante o Fit, que conta com uma prancha período de tratamento. Além disso, sensível onde os pacientes precisa- relataram melhoria na autoestima, vam de equilíbrio para vencer dife- motivação, humor e velocidade de rentes exigências cognitivas e mo- processamento das informações. toras propostas por 5 jogos: skate, “Eles perceberam que eram capazes slalom, corredeira, simulação de ar- de superar um desafio que até então remessos de bolas e malabarismo nunca haviam se permitido fazer ou nunca tiveram coragem de se submeter”, comemorou. Premiado no começo do ano pelo Proter (Programa da Terceira idade) da USP (Universidade de São Paulo) este trabalho teve seus resultados acima do esperado, e por isso, está passando por uma segunda fase de pesquisa, conforme explica à Dra. Juliana Cecato. “O trabalho com o vídeo game continua. Observamos que houve melhora cognitiva nos pacientes com Parkin-

DIVERTIDO

Pacientes se divertem no tratamento que melhora a autoestima, a motivação e o humor.

IMAGEM: Reprodução

variedades

O console e o controle do Nintendo Wii.

son. O trabalho cognitivo não era principal objetivo da primeira etapa. Por essa razão, continuamos com essa segunda”. A segunda etapa contará com intervenções em idosos acima de 60 anos, com comprometimento cognitivo leve em tratamento continuo, com uma média de quatro pacientes por vez em um período de três meses. Conforme informações da pesquisadora, novos voluntários ainda estão sendo recrutados, com a finalidade de aumentar o número de indivíduos tratados, podendo fazer parte do projeto pacientes com comprometimento cognitivo leve, com capacidade visual e auditiva, com habilidades de leitura (para seguir as instruções dos jogos) e que não tenham problemas ortopédicos graves. O trabalho em fase de tradução para o Inglês será enviado para publicação em revista científica especializada nos Estados Unidos, porém ainda sem previsão ou informação de qual será a revista. O projeto de pesquisa faz parte da listagem dos Projetos de Iniciação Científica (PIBIC 20122013) da FMJ e da ESEF (Escola Superior de Educação Física, localizada também em Jundiaí) que foram apresentados para alguns representantes do CNPq. Ao todo foram 27 projetos de pesquisa. Os alunos envolvidos nos projetos foram contemplados com a Bolsa no período de agosto de 2012 a julho de 2013


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Ano I * Edição 3 * Novembro de 2013

cotidiano

“E aí, vamos protestar?” DANIEL SÉRGIO, QUARTO SEMESTRE - JORNALISMO

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epois de saírem para as ruas em todo o Brasil no mês de junho para protestar contra tudo e contra todos, as pessoas, jovens ou mais experientes, parecem haver perdido a inspiração. Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostrou que 70% apoiam os protestos. O número é menor do que à época das primeiras manifestações (89%). Coincidência ou não, também a popularidade da presidente Dilma sofreu alteração, só que de maneira inversa. Aumentou deixando a turma a favor da reeleição animadinha. A data em que é comemorada a independência nacional e que sempre foi marcada por desfiles cívicos e militares, mostrando um pouco do sentimento de brasilidade e um orgulho pelas coisas da pátria. Tenho saudades confesso, dos anos de criança e dos desfiles que as escolas da cidade realizavam. Apesar de jamais haver desfilado (tinha vergonha), sic. Sempre achei bonito, principalmente, as manobras sensuais que as meninas faziam com as suas balisas. Sem dúvida, colírio para os olhos masculinos. Mas, nostalgias à parte. O fato é que, também sempre foi importante protestar no 7 de setembro. Primeiro por democracia, pelas liberdades do povo, pela libertação

DICAS DO DANILO OLIVEIRA GABRIELA ALVES KELLEN MELO

das grandes potências mundiais, pelas oportunidades iguais a todos; até por uma sociedade menos homofóbica. Neste particular, contra um tal parlamentar que adora uma mídia. O grito dos excluídos, inspiração de movimentos ligados à Igreja Católica, sempre vem aproveitando a data para colocar o problema dos moradores de rua (sem-teto) para a opinião pública. Na época do governo Collor, em 1992, milhares de jovens foram para as ruas com suas caras pintadas em verdeamarelo pedindo a saída do presidente. Outro fato pitoresco foi que, enquanto o presidente Fernando Collor pedia ao povo para celebrar a data nacional com verde e amarelo, os jovens em desobediência cívica, foram às ruas com roupas pretas. Começava a cair um presidente. No final daquele mês, Collor foi afastado depois de votação histórica no Congresso Nacional. Os mascarados Nas comemorações do dia da Pátria, eles voltaram. Com o chamado “kit-protesto”, o que não pode faltar é a máscara. Mesmo que seja feita por um pano ou camiseta sobre o rosto. O importante é cobrir o rosto. Teve até a polêmica na Assembleia do Rio de Ja-

IMAGEM: Reprodução / Internet

neiro, com projeto contra as máscaras, muito genéricas, muito vagas. Só sercom ressalva feita para o carnaval ou viram para colocar em exposição na para alguns eventos culturais. Dá-lhe mídia nacional, organizações formamascarados então. Para depois saírem das à partir de perfis nas redes sociais por aí quebrando tudo, incendiando ou que sempre pregaram a anarquia, a lixeiras, depredando o patrimônio pri- bagunça e o desgoverno. vado, xingando e agredindo jornalistas As manifestações de rua de 2013 per(que lástima). Até eles e Apoio às manifes- deram força. Podem suas máscaras parecem voltar com força? Sim, que sumiram , ou me- tações caiu, con- claro que podem. Mas lhor, diminuíram em forme pesquisa vai depender dos vennúmero no 7 de setemtos eleitorais midiáticos do Datafolha. bro. Segundo o portal de um certo mineide notícias da Globo, menos de 100 rinho, neto daquele que nunca foi, “baderneiros”, tumultuaram o desfile ou de uma ex-seringueira e doublê no Rio. de liderança internacional pelo verde O fato foi que toda aquela multidão querer chegar à Granja do Torto. que saiu às ruas em junho não sabia Quem viver verá. bem o que protestar: educação, saúde, Mas, enquanto isso, que tal cantarolar: aumento de passagens; contra a Dil- “Brava gente brasileira, longe vá temor ma, conta o Alckmin, contra o Lula, o servil. Ou ficar a Pátria livre, ou morrer “Zé” Dirceu. As reivindicações foram pelo Brasil!”

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LIVRO:

Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Obra-prima terminal de Orwell, é uma leitura absorvente e indispensável para a compreensão da história moderna.

FILME: Jogos Vorazes - Em Chamas dará continuidade à história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), depois que os tributos do Distrito 12 vencem os jogos. Na trama, enquanto uma rebelião contra a opressiva Capital é iniciada, Katniss e Peeta (Josh Hutcherson) são obrigados a participar de uma edição especial dos Jogos Vorazes que acontece a cada 25 anos.


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