Ensemble Darcos_Mirror of the soul

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POR

Nuno Côrte-Real

Gaël Rassaert

Helder Marques

Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses. As suas obras têm sido tocadas no Concertgebouw em Amsterdam, na Purcel Room em Londres, na St. Peter’s Episcopal Church em Nova York, no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos e orquestras que têm tocado a sua música destacam-se o Remix Ensemble, Royal Scottish Academy Brass, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Orchestrutopica, e solistas e maestros como Lawrence Renes, Julia Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Cristoph Konig, David Alan Miller, Paul Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Paulo Lourenço e Cesário Costa. Em Junho e Setembro de 2007 apresentou as óperas de câmara A Montanha e O Rapaz de Bronze, encomendas da Fundação Calouste Gulbenkian e Casa da Música. Em Março de 2011, apresentou no Teatro Nacional de São Carlos a ópera Banksters. Como maestro, Nuno Côrte-Real tem dirigido a Real Filharmonía de Galicia, Orquestra Fundación Excelentia, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orchestrutopica, Orquestra Sinfónica I Maestri, e Camerata du Rhône. É fundador e diretor artístico do Ensemble Darcos, e assina artisticamente a Temporada Darcos, série de concertos em Torres Vedras e Lisboa. Tem participado em vários festivais internacionais de música, e dirigido solistas tais como Artur Pizarro e Domenico Codispoti, entre muitos outros. No ano de 2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Grau Prata da Câmara Municipal de Torres Vedras.

Gaël Rassaert diplomado pelo Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon e pelo Conservatório de Utrecht (Holanda), Gaël RASSAERT estudou em França com Claire Bernard e Elisabeth Balmas, e com Philip Hirshhorn e Charles-André Linale, na Holanda e na Alemanha, respetivamente. Laureado em concursos de música de câmara (Guidel, Privas, Fnapec), usufrui dos ensinamentos pelos quartetos de cordas Ysaÿe, Fine Arts e Amadeus, e de personalidades do mundo da música como Menahem Pressler ou György Kurtag.

Helder Marques diplomou-se com distinção em 2002 na Alemanha (Robert - Schumann - Hochschule Düsseldorf ), tendo estudado com o pianista brasileiro Roberto Szidon. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian durante todo o seu percurso académico, estudou em Torres Vedras na aula da Professora Maria Christina Lino Pimentel, em Lisboa com o pianista Jorge Moyano e em Prato (Itália) com Pietro De Maria. Frequentou cursos de aperfeiçoamento orientados por Dimitri Bashkirov, Ralf Nattkemper, Dimitri Paperno, Pedro Burmester, Sequeira Costa e Richard MacMahon. No campo da música de câmara e, em particular, do Lied, trabalhou com os pianistas João Paulo Santos, Nuno Vieira de Almeida, Siegfried Mauser e Christian de Bruyn. Colaborou com o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, OrchestrUtopica, Acarte, Teatro Aberto e Opera Plus, entre outros. Tem-se apresentado em recitais a solo, com orquestra e de música de câmara em Portugal, bem como em França, Alemanha, Coreia do Sul e Japão. Em 2009 concluiu o Mestrado em Artes Musicais – Canto e Acompanhamento – na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É pianista do Ensemble DARCOS, com o qual mantém atividade regular no campo da música de câmara. Gravou em direto para a Rádio Alemã de Berlim e para a Antena 2. Leciona piano na Escola de Música “Luís António Maldonado Rodrigues” de Torres Vedras e é pianista acompanhador no Instituto Gregoriano de Lisboa. Foi agraciado com a medalha de “Mérito e Dedicação” pela Associação de Educação Física e Desportiva de Torres Vedras no ano de 1991 e em 1997 recebeu a medalha de mérito “Grau Prata” do Município de Torres Vedras.

É regularmente convidado por formações como a Orquestra Nacional de Lyon e a Ópera Nacional de Lyon, e tem mantido uma carreira de músico de câmara, apresentando-se em trio e quarteto (trio Quark e quarteto Rassaert) em numerosos festivais em França, Espanha, Portugal, Inglaterra, Índia, Sri Lanka, Estados Unidos, Venezuela, Paquistão e Coreia. É regularmente convidado pelo Ensemble Darcos, em Portugal, cujo diretor musical é o compositor português Nuno Côrte-Real. Denotando um interesse muito especial para a música contemporânea e a nova criação musical, participa regularmente como violino solo principal do Ensemble Orchestral Contemporain de Lyon, com direção musical do maestro Daniel Kawka. Paralelamente Gaël RASSAERT realizou uma especialização em música antiga no ano de 2004, que o leva atualmente a tocar com conjuntos como o Atelier des Musiciens du Louvre (Grenoble), ou ainda o Ensemble Unisoni. Foi concertino principal da Orquestra Chalon-Bourgogne (entre 2002 e 2005), e consagra hoje uma grande parte da sua actividade à direção artística e musical do ensemble de cordas Camerata du Rhône, grupo que fundou em Março de 2004.

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