O Dibre - 3ª edição

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LIÇÃO DE VIDA Confira a história de Jairton Rocha, o torcedor com paralisia que segue o Coritiba em qualquer lugar. Página 2

Ano 1 - 3ª edição - Novembro 2015

FIM DO JEJUM! Paraná Clube volta a conquistar um titulo de base após oito anos de jejum. Confira a conquista do Sub-19. Pág 1

SONHO GALÁTICO

PARANAENSE NO TUF

VIDA SAUDÁVEL

Sonho galático alimenta o sonho de jovens brasileiros em jogar no maior clube de futebol do planeta.

Paranaense participante do TUF conta sobre a sua trajetória nas artes marciais.

Conheça a zumba. Uma atividade física com diversos tipos de dança, que melhora a qualidade de vida.

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O DIBRE O Dibre é produzido pelos estudantes de jornalismo do primeiro ano da Universidade Positivo. Apaixonados por esportes, Adrian Wosniak, Guilherme Coimbra, Léo Coelho, Rodrigo Zanotto e Thaiane França decidiram criar o jornal. Inspirado na gíria futebolística dos jogadores que tem por costume falar errado, e no meme protagonizado por Ronaldinho Gaúcho, o nome “O Dibre” é justamente para brincar com a paixão por esportes.

Após jejum de oito anos, Paraná Clube volta a conquistar um título de base Garotada tricolor confirma boa campanha, vence o Tubarão na decisão do Paranaense Sub-19 e recoloca o Paraná Clube como protagonista no cenário das categorias de base.

Guilherme Coimbra de Paula Souza, 21 anos, curitibano, apaixonado por futebol e tênis, tem foco dividido entre as categorias de base e os esportes profissionais José Leonardo Damasceno Coelho, 25 anos, parnanguara, amante do futebol e de artes marciais, divide suas matérias igualmente às suas paixões Rodrigo Zanotto, 19 anos, curitibano. Seja na água em cima de uma prancha, ou no asfalto sobre duas rodinhas, suas matérias são focadas no surf e skate Thaiane França, 18 anos, curitibana, é a responsável pela sessão de vida saudável. Com matérias relacionadas à atividades físicas, mostra uma outra forma de se exercitar.

A equipe de Luciano Simm voltou mais esperta para a segunda etapa. Tomou conta do jogo e, com autoridade, fez prevalecer seu domínio nos 45 minutos finais. Já no fim, aos 32, a bola sobrou para Diego Canuto, que dominou e soltou a bomba, sem chances para o goleiro Guilherme: Paraná Clube 2 a 0. Na volta, em Londrina, o Tricolor podia empatar ou perder por um gol de diferença. Novamente foi dominado no decorrer da primeira etapa, fez prevalecer a superioridade do seu sistema defensivo e, numa bola parada, achou seu gol. Aos 48 minutos, Diego Canuto cobrou falta, a bola passou por todo mundo e morreu no fundo das redes do Tubarão.

COLUNISTAS Adrian de Andrade Wosniak, 19 anos, curitibano, apaixonado por futebol, tem como foco o esporte de base dos clubes paranaenses, defendendo as cores dos times da capital e retratando o futuro dos jovens que sonham em se tornar profissionais no esporte

minutos, Leandro Vilela cobrou falta, na gaveta, e abriu o placar.

Elenco Sub-19 paranista comemora o título conquistado contra o Londrina, na casa do adversário. (Foto: Douglas Trevisan / Assessoria de Imprensa Paraná Clube)

Com a segunda melhor campanha do torneio – atrás apenas do Londrina, adversário da final –, o Paraná Clube teve números emblemáticos para voltar a decidir e conquistar um campeonato de base após oito anos de jejum. Em 22 partidas, o Tricolor havia conquistado 14 vitórias, sete empates e apenas uma derrota, na estreia da competição, contra o JMalucelli, por 2 a 0. O ataque, que funcionou muito bem na competição, também só perdeu para o dos londrinenses, com 57 gols marcados. A defesa foi sólida, a menos vazada, com apenas dez tentos sofridos no decorrer do estadual. Números estes que consagraram o goleiro Hugo Mattos como melhor arqueiro do Paranaense. Para chegar à decisão do campeonato, o Paraná Clube passou pelo Coritiba nas semifinais. Na ida, disputada no Couto Pereira, uma vitória por 1 a 0, que deu aos tricolores a vantagem de

poder empatar em casa, na Vila Olímpica, no jogo da volta. E foi isso que aconteceu. O zero a zero no jogo deu a vaga na final para enfrentar o Tubarão. O Londrina, adversário na decisão, disputou dois jogos a menos que o Paraná Clube na competição – devido ao fato de estar no grupo que tinha uma equipe a menos do que os demais. Mesmo assim, a equipe do interior conseguiu números melhores que a da capital, com 16 vitórias, três empates e apenas uma derrota, para o Apucarana Sports, por 3 a 2, na terceira rodada da primeira fase. Além disso, o LEC contava com o artilheiro do campeonato, Wellisson, que marcou 20 gols. Na partida de ida da grande final, disputada na Vila Capanema, o Tricolor não teve um bom futebol no início. Foi pressionado pelo Londrina quase toda a primeira etapa, mas sem muita efetividade do ataque londrinense. Na única chance paranista, aos 17

A equipe do interior conseguiu o empate logo no início do segundo tempo, com Derickson, que havia entrado no intervalo. Mas não foi o suficiente. O empate em um a um no Estádio do Café deu ao Paraná Clube o título do Campeonato Paranaense Sub-19, e renovou as esperanças do clube com suas categorias de base, que não conquistavam uma taça havia oito anos. FALA, COLUNISTA! O título pode ser o divisor de águas de uma categoria de base massacrada pela má administração que vem afundando o Paraná há anos. O clube, que por vezes teve de terceirizar centros de treinamentos e a própria gestão de sua base, pode enxergar um futuro promissor com os atletas que conquistaram o título. Um novo horizonte de possibilidades pode estar escancarado na frente dos dirigentes paranistas. Cabe a eles aproveitarem, ou não, a nova safra de campeões da Vila.


Utilizado pelo elenco profissional, Guga, de apenas 18 anos, é a principal esperança de gols das categorias de base do Tricolor

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Tem jogo do coxa? Vamos subir a serra!

Jairton Rocha é mais um exemplo de como o esporte pode servir também como superação.

Aproveitado por Fernando Diniz, Gustavo Kamienski surge como promessa de bola na rede para o futuro do Paraná Clube

(Foto: Reprodução / Facebook)

to”, disse emsua entrevista ao Destaque pela quantidade de gols, Guga, de 18 Guga, anos, tem chance no profissional do Paraná Clube.jornal (Foto:OReprodução/RPC) Dibre. Integrado ao elenco profissional com apenas 18 anos, o atacante Guga é a grande esperança de gols das categorias de base do Paraná Clube. Após ter conquistado a confiança do ex-treinador Fernando Diniz, a joia chegou a atuar em duas partidas como titular na Série B deste ano, contra Bragantino e Sampaio Corrêa. Um dos destaques da equipe sub-20 do Paraná Clube na Copa São Paulo deste ano, o jovem atacante foi um dos atletas observados e testados no elenco profissional pelo ex-técnico da equipe, Fernando Diniz. Chegou a atuar em duas partidas como titular, na derrota para o Bragantino por 2 a 1, na 18ª rodada, e no jogo seguinte, na vitória sobre o Sampaio Corrêa, por 1 a 0, em Curitiba – chegando perto de marcar o primeiro gol como profissional numa cabeçada no travessão. “Estar entre os profissionais é um sonho que estou realizando. O convívio com todos eles é muito importante, aprendo muita coisa. Fico feliz por viver este momen-

Quando questionado sobre o preparo para estar entre os profissionais, o jogador respondeu que não teria a chance de atuar se não estivesse preparado, e que acredita precisar de um tempo para se adaptar e adquirir confiança, pela diferença existente do profissional para as categorias de base. Já sobre o primeiro gol que quase saiu na partida contra o Sampaio Corrêa, Guga não se abalou. “Eu trabalhei muito para que o gol saísse, mas infelizmente não saiu. A bola na trave contra o Sampaio foi tudo certo, talvez tenha faltado sorte”, afirmou. Por: Guilherme Coimbra

TORCEDOR PARANISTA

Jairton Rocha, torcedor apaixonado pelo Coritiba, segue seu clube de coração sempre que pode, mesmo estando impossibilitado de andar. Ele não mede esforços para estar no Couto Pereira e, com a ajuda de amigos, o coxa-doido se desloca de Guaratuba para Curitiba (mais de 130 kmde distancia entre as cidades) para poder acompanhar de perto seu time.

estado do RJ”

Coxa-branca desde os oito anos de idade, Jairton começou a seguir o Coritiba nos estádiosdesde a campanha de 2011, em que o clube foi vice-campeão da Copa do Brasil.

Todos os jogadores me tratam com muita atenção, não só eles, mas também a diretoria, comissão técnica e funcionário lá do Couto Pereira, muito gratificante tudo isso.

Jairton não esperava que os esforços que faz para ir ao estádio fossem notícia:

O futebol é só mais um dos esportes que casos de superação são comuns. Jairton, além de tudo é otimista, conversando sobre a situação atual do Coxa ele nos afirma: Não cairemos.

“Na verdade nunca imaginei tanta repercussão pelo simples fato de ser torcedor coxa branca como tantos outros, e receber tamanho carinho das pessoas assim como você, são inúmeras mensagens de carinho, minha imagem é publicada por páginas e site aqui do Brasil e de outros países também, ontem a noite concedi uma entrevista para um reporte do jornal “o Globo” do

Uma história como essa não poderia passar despercebida pelos atuais jogadores e funcionários do Coritiba, jogadores esses que, sempre que são perguntados sobre Jairton, não escondem a admiração pela força de vontade dele. O coxa-doido de Guaratuba fala um pouco sobre esse assunto O Dibre:

Por: Adrian Wosniak LUTO

A equipe do “O Dibre” presta condolência ao atacante do Coritiba, Keirrison, pelo falecimento de seu filho, Henri Lucca Buss Carneiro, de 2 anos, no dia 11 de novembro, em decorrência do agravo de uma virose, que foi para o coração e causou uma parada cardiorrespiratória.


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Sonho galático: Categorias de base do Real Madrid é o desejo de jovens brasileiros Paranaense Rafael, de 19 anos, nascido em Maringá, conta como é a rotina de um jovem atleta recrutado pelo maior clube do planeta.

que um dos meus ídolos, o Roberto Carlos, fez história. Não tinha como recusar. Já teve a oportunidade conhecê-lo? (Roberto Carlos) Ainda não, parece que ele está treinando um time da Índia, mas se ele estivesse aqui na Espanha, com certeza iria “tietar” ele. Como foi conhecer o Zidane, considerado por muitos, um dos melhores jogadores do mundo, que hoje é seu treinador? Fantástico! Ele sabe muito de futebol e foi, sem dúvida nenhuma, um dos melhores do mundo quando jogava. Mesmo sem jogar ele faz uns lances nos treinos que são incríveis.

(Foto: Divulgação / Real Madrid Club de Fútbol)

Todo ano, no Brasil, surgem vários jovens jogadores que são considerados promessas do futebol. Na realidade, no mundo inteiro surgem meninos que sonham em se tornar craques de bola. Um levantamento da FIFA, realizado em 2014, aponta que o Brasil é o País com mais crianças que sonham em serem jogadores de futebol. Com o jovem paranaense, Rafael Almeida, não foi diferente. Rafael tem 19 anos, nasceu em Maringá, no noroeste do Paraná, e desde pequeno sonhava em jogar em um clube da Europa. Lateral esquerdo com destaque para sua passagem na base do Cruzeiro e também com participações nas categorias de base da seleção brasileira, Rafael realizou o sonho europeu em 2014, quando assinou com o Real Madrid. Como é costume no Real Madrid, os jovens jogadores que chegam passam um tempo jogando no Real Madrid Castilla, ou Real Madrid B. Time que é comandado pelo ex-jogador francês, Zinedine Zidane. Isso mesmo. O carrasco do Brasil na copa de 98.

Confira agora na íntegra a entrevista que o jogador do Real Madrid Castilla, Rafael Almeida, concedeu para o repórter Léo Coelho do jornal “O Dibre”. Como você recebeu a notícia que o Real Madrid estava interessado em você? Através do meu empresário. Depois de alguns jogos pela base da seleção brasileira, ele me informou, primeiramente, que o Roma da Itália estaria interessado no meu passe, mas como tive uma lesão acabou não rolando, porém, quando me recuperei, meu contrato estava terminando com o Cruzeiro e meu empresário me disse que o Ramón Martínez (um dos responsáveis pelas categorias de base madridistas) queria que eu jogasse lá. Eu aceitei! Era um sonho antigo jogar no Real Madrid? Nossa! Com certeza. Um dos maiores times do mundo e time

E ele é um treinador mais “linha dura”, ou mais tranquilo, como ele é nos treinamentos? Ele é tranquilo, é bem disciplinado, cobra bastante comprometimento da gente, mas é Nesse primeiro ano na Espanha você percebeu diferença no estilo dos treinos, da preparação para os jogos, no Brasil e na Europa? Sim. Aqui o horário de treinamento pode variar dependendo do clima, mas não treinamos tantas horas como no Brasil. Aqui não temos concentração, aquele negócio de ficar no hotel sem poder sair até o dia do jogo. E todo mundo respeita? Ninguém apronta na véspera de jogo? Todo mundo se cuida muito. Todos sabem da importância de estar bem para o jogo. A diferença é que ficamos concentrados em casa mesmo. Você prefere esse modelo de

concentração? Sim. É melhor. Você pode ficar com a família, amigos. Seus pais foram com você pra Espanha? Não. Eles me visitam sempre que dá, mas eles três os afazeres aí no Brasil. Como você lida com essa distância dos pais? É difícil. Mas a gente se fala quase todo dia por whatsapp, facebook, e por skype, como estamos fazendo agora. Do que você sente mais falta do Brasil? Família, amigos e do calor humano do Brasil. A Espanha é um país bem animado, mas o Brasil é Brasil. Mesmo jogando pelo time B do Real Madrid, você tem treinamentos com a equipe principal? Sim. Pelo menos uma ou duas vezes por semana a gente treina com eles. E como é estar no meio dos galácticos? Em especial, do Cristiano Ronaldo, considerado pela FIFA, em 2014, o melhor jogador do mundo. Ele é fora de série! Treina demais, joga demais, é demais. Messi ou Cristiano Ronaldo? São dois excelentes jogadores, os melhores do momento, mas fico com o Cristiano Ronaldo, ainda quero dar passes pra ele no time principal. Você já atuou pelas seleções de base do Brasil. Estar na seleção principal é um sonho seu? Com certeza! Defender é o meu


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país, seja na base ou no time de cima, é sempre uma honra. Hoje o Brasil também servido com o Filipe Luís, o Marcelo, que também joga aqui no “Madrid”, mas tenho trabalhado forte para um dia conquistar o meu lugar. Ainda pensa em voltar a jogar no Brasil?

Lutando na direção oposta

No momento quero me firmar na Europa, mas no futuro penso sim em retornar ao Brasil. O Cruzeiro tem preferência? Tenho um carinho muito grande pelo Cruzeiro, pelos torcedores, jogaria novamente lá com certeza. Vamos ver o que acontece mais pra frente. Manda um recado para os garotos mais jovens que também sonham em um dia jogar em um grande clube da Europa? Tem uma frase de uma música do MC Gui que eu gosto muito: “Sonhar, nunca desistir. Ter fé, pois fácil não é”. Tem que ir atrás, correr atrás dos sonhos. Valeu, Rafael! Muito obrigado pela entrevista. Sucesso em sua carreira. Abraço! Obrigado, Léo! Valeu pela força. Por: Léo Coelho

facebook.com/odibre

(Foto: Reprodução / Sherdog)

João Paulo de Souza sempre gostou de lutar. Quando era adolescente, precisava perder peso e regular a pressão arterial e escolheu praticar Muay Thai. Começou com 16 anos e nunca mais parou. Com uma sequência de bons resultados, tornou-se um atleta profissional de MMA, e aos 21 anos foi convidado a participar do TUF 2012, que é um reality show do UFC. Conhecido como Tuba tinha em seu currículo, sem contar as lutas do TUF,12 lutas incluindo uma no estádio de Wembley, em Londres, sendo oito vitórias e quatro derrotas. Mas antes de ascender no mundo do MMA conta que haviam muitas dificuldades para se profissionalizar no esporte. “Não conseguia viver apenas do esporte, eu precisava me dividir entre os treinos e o trabalho, o lado bom é que trabalhava com a luta, pois era professor de MuayThai. Mesmo assim não era fácil treinar e trabalhar, e ainda precisava conseguir patrocínios, era uma luta constante.” Uma parte muito importante para se conseguir ser um cam-

peão é o foco nos treinos e uma boa preparação para a luta, tanto no preparo físico quanto na parte psicológica, João conta que o treinador tem um papel importante nesse ponto. “Geralmente para os atletas profissionais no Brasil, o treinador funciona como um psicólogo antes da luta. Eu me preparava fisicamente da melhor maneira que podia, mas a parte psicológica era com ele.” Quando estava no auge de sua carreira, ele tomou uma decisão pessoal que mudaria completamente sua trajetória no esporte. “Deixar o esporte entrar para a igreja foi algo natural para mim. Depois que conheci Cristo houve uma transformação em minha vida. Da noite para o dia eu tive a decisão, Deus falou comigo e mostrou que não era isso que Ele queria para mim.” Foi uma decisão fácil para mim, e foi maravilhoso, eu corria atrás do vento, atrás da fama e de conquistas, e agora eu corro atrás da coroa da vida”. Hoje ele esta casado, mora em Curitiba e é professor . Por: Rodrigo Zanotto FIQUE LIGADO! Acompanhe todo o calendário do Ultimate Fighter Championship através do site oficial: www.ufc.com.br

Por acaso? Os números do líder absoluto do Brasileirão 2015

(Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)

Líder absoluto em quase todo o Campeonato Brasileiro, o Timão é a grande sensação da temporada no país. Jogando um futebol impecável, compacto e quase perfeito taticamente, o Corinthians foi supremo na campanha, deixando evidente e absoluta a sua predominância. Confira o por que desta surpreendente campanha: MELHOR DEFESA Muito criticado em sua última passagem pelo clube por ser um técnico “retranqueiro”, Tite comprovou que uma defesa sólida é a base para a sustentação de uma equipe vencedora. O clube foi o melhor defensivamente na temporada. EFICIÊNCIA NA ARMAÇÃO Da eficiente dupla de volantes ao criativo meio de campo, o Corinthians dominou o ranking de assistências no decorrer de 2015. FATOR CASA Praticamente imbatível, o Timão foi o melhor mandante do ano, fazendo prevalecer o domínio na Arena Corinthians. MELHOR VISITANTE Se em casa o Timão é imbatível, fora é o visitante mais enjoado possível. A campanha da temporada colocou o Corinthians como o melhor jogando longe de seu mando. Por: Guilherme Coimbra

up.edu.br


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Um novo jeito de se exercitar

Diferentes tipos de torcedores de uma mesma cidade

verdão, né? Como conseguiu deixar seu lado “clubista” de lado ao contar a história do Jairton, por exemplo? Eu não abandono meu lado clubista, isso que é bom. Deixo bem claro que torço pelo coxa, minha emoção de estar lá no Couto, etc. Eu fiz outro tipo de jornalismo, tinha liberdade para fazer o que eu quisesse. Difícil largar esse lado clubista, né? Qual foi sua nota no tcc?

Alunas praticando Zumba em uma das academias de Curitiba que já aderiram a ideia (Foto: Patricia Sankari)

A quantidade calorias perdidas por aula é um dos principais atrativos para os praticantes de Zumba – atividade física que reúne danças latinas e exercícios “pesados” para deixar o corpo em forma. A Zumba surgiu em 1990, criada pelo professor colombiano de aeróbico e de step, Alberto Perez. Ele esqueceu as músicas para uma de suas aulas e teve de usar suas músicas pessoais, que eram baseadas em salsa. O ritmo agradou a turma de dança e virou uma febre. Hoje a Zumba é praticada em muitas academias, como uma maneira de queimar calorias de um jeito diferente, animador. “Os 40 minutos passam muito rápido porque é um exercício que fazemos sem sentir. Além disso, ele aproxima as pessoas da academia. Antes eu vinha malhar e ficava na minha! Mas na aula de Zumba, todas nós viramos amigas e nos divertimos muito”, afirma Eliane Jamanta, de 36 anos, que faz Zumba há 5 anos. “Eu adoro fazer zumba, no começo tinha receio, porque não sou muito boa em dança, mas quando cheguei na sala, percebi que tinham mulheres de todas as idades”, conta Vera Lúcia Santana, de 36 anos, que pratica há 4

anos. A Zumba ganhou espaço no mercado, mesmo que não tenha o total apoio masculino. “Eles, ainda têm um certo preconceito”, revela o professor de Zumba Denilson Ramos Aguiar. “Mas, como professor, pretendo mostrar que homens podem quebrar esse preconceito”. Quando recebeu o convite de algumas amigas e familiares para começar a praticar Zumba, a estudante Thatyane Lima, de 16 anos, sentiu de imediato a vontade de dizer não, pois a timidez e a vergonha do corpo a impediram, mas quando se deu por convencida e começou a frequentar as aulas na academia, percebeu a motivação que sentia e que ajudava até mesmo para os estudos. Ela acredita que a Zumba retira toda a negatividade do corpo, além do cansaço que na maioria das vezes prejudicava até seu rendimento escolar. “Começar com a Zumba foi uma das melhores soluções para emagrecer e estudar. Hoje consigo estar em forma com meu corpo e com os estudos”, brinca a estudante, que começou a Zumba há pouco mais de um ano. Por: Thaiane França

(Foto: Arquivo pessoal)

Kawane Martynowicz, aluna do quarto ano de Jornalismo na Universadade Positivo, escreveu um livro onde aborda inúmeras situações curiosas sobre alguns torcedores dos times da capital paranaense. O Dibre também é cultura! Confira a entrevista na íntegra: Me interessei pelo seu livro já de início só pela capa. O que levou você achar que torcedores dos times daqui da capital seriam um bom tema para um livro? Aquela capa linda e de graça. Então, eu precisava unir esporte com texto de perfil, pensei em fazer só sobre o Coxa, mas achei que seria mais interessante abordar os três. Também pensei em fazer do Brasil inteiro, ou até do mundo, mas o futebol paranaense é uma coisa muito interessante né, times instáveis, torcedores que sofrem muito, acho que foi por isso. Fui orientada por um dos meus professores a especificar bem o tcc, portanto, um valor-notícia de proximidade poderia ser mais atrativo. Entendi. Já que citou o coxa, você é torcedora declarada do

Foi 9. Eu larguei em partes, vou ilustrar isso com um trecho do meu livro “Ela diz que sempre tem resposta quando alguém fala mal do seu time, principalmente se for um coxa branca que não tem muita moral (incrível como escutei tudo isso e agora escrevo com a maior naturalidade. Espero que ninguém pense que meu amor diminuiu com a chegada do Jornalismo, pelo contrário, amadureceu).” : Legal! E qual o próximo passo de Kawane Martynowicz? Meu próximo passo é tentar publicar, ver preço, analisar patrocínio, de repente. Já que até o König quer ler, imagino que venderia até, sei lá. Por: Adrian Wosniak MUITO OBRIGADO! A equipe do “O Dibre” agradece imensamente a todos que dedicaram um tempo para ler nosso trabalho. Foi um prazer produzir matérias para vocês e falar sobre nossa maior paixão: o esporte. Obrigado a todos nossos leitores, amigos, ao Prof Felipe Harmata, Profª Kátia Brembatti e Profª Carol Corçao pelo apoio, orientação e pela participação como mentores do nosso projeto. Até breve!


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