O Dibre - Edição II 2015

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AMERICAN DREAM Com oportunidades de estudar e competir, atletas brasileiros migram para os EUA em busca de profissionalização no esporte.

Ano 1 - 2ª edição - Setembro 2015

A MAGIA DO TRIO MSN Confira o segredo do sucesso do trio de ataque poderoso do Barcelona.

ÉNINGUÉM CAMPEÃO! PARA O TREM FANTASMA

o texto sobre a grande decisão AQUI TEM COPA AMÉRICA! Confira Operário fecha primeira fase com bom aproveitamento e já da UEFA Champions League que coroou começa a sonhar com o acesso à Série C.

o quinto título do Barcelona

APOSTA NA BASE

QUASE PERFEITO

BADALADO

Com problemas financeiros, Paraná Clube aposta em pratas da casa para buscar o retorno à elite do futebol brasileiro.

Novak Djokovic conquista Com título mundial, Gabriel sete títulos no ano e feMedina cria um legado para cha temporada com três os praticantes do esporte. Grand Slams. Porém, segue jejum em Roland Garros


O DIBRE O Dibre é produzido pelos estudantes de jornalismo do primeiro ano da Universidade Positivo. Apaixonados por esportes, Adrian Wosniak, Guilherme Coimbra e Rodrigo Zanotto decidiram criar o jornal. Inspirado na gíria futebolística dos jogadores que tem por costume falar errado, e no meme protagonizado por Ronaldinho Gaúcho, o nome “O Dibre” é justamente para brincar com a paixão por esportes.

Colunistas Adrian Wosniak Guilherme Coimbra José Leonardo Coelho Rodrigo Zanotto Thaiane França Prof: Felipe Harmata – Introdução ao Jornalismo e Legislação

Um “plano B” para o Paraná Clube Com problem as financeiros e sem muita opção de mercado, clube busca soluções nas categorias de base para compor o elenco principal.

Jogadores das categorias de base do Paraná Clube posam para foto na Vila Capanema. (Foto: Reprodução/Facebook)

Nos últimos anos, com todos os problemas financeiros do Paraná Clube, uma das soluções para melhorar o elenco principal foi buscar jogadores nas categorias iniciais. A decisão da diretoria aumentou o sonho dos meninos da base de virarem jogadores profissionais.   O meia-atacante Paulinho, de 19 anos, já está no Paraná há 2 anos e espera ter uma chance no time principal. “Meu contrato vai até o final do ano. Tenho uma grande expectativa de subir para o profissional e tenho o meio do ano para que isso aconteça”, comenta. Umas das formas para os jogadores da base se destacarem, tanto no Paraná como em qualquer outro clube, é a oportunidade de jogar a Copa São Paulo de Futebol Junior, competição que já revelou grandes nomes, como Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Neymar. Na última edição do tor-

neio, Paulinho teve que assistir, do lado de fora das quatro linhas, seus companheiros. Estava com uma lesão no ombro. Ficar de fora da Copinha não o fez desistir de buscar uma chance no elenco principal. “Fiquei bem triste e desanimado, mas sabia que se eu não continuasse treinando forte, eu é que sairia prejudicado.”  O jogador afirma que os problemas econômicos e políticos do clube, que inclusive teve a renúncia do último presidente, não afeta os atletas. “A situação financeira atual do clube não nos interfere em campo. Com a chegada de um grupo de empresários aqui no Paraná as coisas estão bem tranquilas ultimamente”, conta.    Paulinho, assim como qualquer outro menino da base que sonha em ser profissional, treina forte diariamente para que consiga alcançar seu objetivo. Com tantos times passando por crises

financeiras, as categorias iniciais estão entre as melhores soluções para que os caixas desses clubes não ultrapassem os limites. Mas principalmente, é assim que surgirão os futuros craques do nosso futebol.   Por: Adrtian Wosniak

TORCEDOR TRICOLOR

Quer ajudar seu time do coração?


Voando alto, Operário já enxerga sonho do acesso mais próximo do que imaginava

Acorda, Curitiba! Torcidas dos times da capital paranaense elogiam o horário das 11h no domingo em jogos da primeira divisão.

Atual campeão paranaense, o Trem Fantasma fechou a primeira fase da Série D com o segundo lugar do grupo 7. Agora o adversário da vez é o Campinense, da Paraíba.

Rossi comemora o primeiro gol do Fantasma sobre o Resende na vitória por 3 a 1, que fechou a primeira fase. (Foto: Gustavo Dornelles/Assessoria de Imprensa Operário FC)

Que o ano de 2015 ficará marcado para sempre nas memórias do torcedor do Operário, é indiscutível. Mas o clube quer terminar a temporada consolidando-a como a maior de sua história. Segundo lugar no Grupo 7 da Série D com 16 pontos, os mesmos do líder Ypiranga-RS, agora o Trem Fantasma encara o Campinense-PB nas oitavas de final, visando estar mais próximo ainda do acesso. Com uma campanha favorável na primeira fase da competição, a equipe do técnico Itamar Schülle conquistou cinco vitórias em oito jogos, alcançando um aproveitamento de 66,7%. Dentro do Germano Krüger esses números são ainda melhores. O Trem Fantasma venceu todos os jogos disputados sob seu mando, fechando com 100% de aproveitamento em casa. Agora a apenas quatro jogos do tão sonhado acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, o adversário da vez é o Campinense-PB, primeiro colocado do grupo 3, mas com uma campanha um pouco inferior à do Operário. Em

oito jogos foram apenas quatro vitórias, fechando com um total de 58,3% de aproveitamento. O triunfo a ser usado para passar pelo rubro-negro paraibano deve ser o mesmo que foi utilizado para a conquista do título paranaense deste ano, em cima do Coritiba: o fator casa. Como a primeira partida será no Germano Krüger, o Trem Fantasma espera contar com o apoio de sua torcida, dia 27, às 15h30, para o jogo de ida das oitavas de final. A volta será no dia 4 de outubro, às 16h, no estádio Amigão, em Campina Grande, Paraíba.

Próximos jogos

Por: Guilherme Coimbra

O Campeonato Brasileiro de 2015 sofreu muitas mudanças, comparando com as edições passadas, e a que mais tem agradado os torcedores é o novo horário dos jogos no domingo. Domingo, para a maioria das pessoas, é dia de descansar ou de deixar a casa em ordem. Porém, para muitas pessoas, domingo virou dia de ir para o estádio torcer por seu time do coração. A média de público nos jogos da manhã é muito superior à média dos jogos das 22H de quarta-feira, por exemplo. Aqui na capital paranaense não tem sido diferente, os maiores públicos foram dos jogos da manhã. O Coritiba, quando enfrentou o Goiás no Couto Pereira pela primeira vez em um jogo de manhã, colocou mais de 27 mil pessoas. Com o Atlético não foi diferente, quando enfrentou o Sport, colocou também mais de 27 mil pessoas na Arena da Baixada no jogo matutino. Nos jogos da noite de quarta-feira, a média de público da dupla AtleTiba não passa dos 15 mil. “Esse horário tem agradado a todos os torcedores que eu conheço, é muito melhor do que ir para o jogo quarta-feira de noite e correr o risco de ficar sem ônibus para voltar para casa” Conta Jhonathan Rhuan, torcedor do Atlético-PR. Nossos dois representantes da capital, porém, não conseguiram

render jogando de manhã. Cada um venceu apenas uma vez, o Coritiba já jogou sete vezes de manhã (time do campeonato que mais jogou nesse novo horário) e o Atlético jogou 5 vezes. “O horário é muito bom, na minha opinião, o melhor. Porém, parece que só o torcedor acorda, os jogadores do Coxa entram dormindo em campo” Brinca Adriano Cotrim, Torcedor do Coritiba. Jogos às 11h tem sido sucesso de público em todo o país, casa cheia em todos os jogos. A tendência é de que a CBF aumente a quantidade de jogos na próxima edição do Brasileirão, pois, desta fez, a mudança foi positiva. Por: Adrian Wosniak

VOCÊ SABIA? O primeiro clássico Atletiba transmitido pelo rádio aconteceu no dia 02/09/1934. A partida foi realizada no Estádio Joaquim Américo e transmitida nas ondas do rádio pela Rádio Clube Paranaense (PRB2). O clássico terminou empatado em 1 a 1 e foi também a primeira transmissão esportiva radiofônica da história do estado do Paraná. O jogo foi narrado por Aristarcho Silva, de cima de uma árvore de eucalipto na Baixada.


O gigante acordou? Eis a questão.

A frustração da seleção brasileira na Copa do Mundo do Brasil em 2014 trouxe muitos questionamentos em relação ao momento em que a equipe nacional vive. Ainda somos os melhores? Precisamos nos atualizar? Temos que aprender com o futebol europeu? Essas e outras perguntas ficaram na cabeça dos torcedores, especialistas, técnicos, comentarias e apaixonados por futebol. E realmente é preciso rever alguns conceitos, pois “matéria prima”, ou seja, jovens talentos, nós temos. Falta prepará-los melhor, e ainda, formar e dar condições melhores a novos técnicos e novas ideias. A relação conturbada entre clubes e treinadores é realmente preocupante. Matheus Augusto, jogador da base do Santos-SP e com passagens pela seleção de base do Brasil, disse que os técnicos com que ele trabalhou sempre chamavam sua atenção por carregar demais a bola e pediam para que ele valorizasse mais a parte física. “Os professores sempre me corrigiam quando eu tentava dar dribles seguidos ou ficava muito tempo com a bola. E me cobra-

vam sempre para estar em dia com o meu preparo físico.” Não que seja errado estar sempre bem na preparação física, mas muitos treinadores se preocupam extremamente em dar condicionamento físico aos atletas e esquecem da parte técnica e deixar o talento brasileiro fluir. A história mostra, com Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo, Romário, Neymar, e muitos outros, que o talento dos jovens canarinhos é indiscutível. E é necessário dar espaço para que novos talentos arrisquem um drible a mais. O campeonato brasileiro ainda é um dos mais disputado. Se compararmos com outras ligas da Europa, como a da Espanha, Itália e até mesmo da Alemanha, que tem o futebol campeão do mundo, a nossa liga aqui no Brasil é mais equilibrada. Um dos grandes problemas é a falta de tempo que é dado aos técnicos em seus clubes. Se o treinador perde 2 ou 3 jogos seguidos, já está com a corda no pescoço. Perder um clássico então, nem se fala. Vimos, por exemplo, a situação do técnico Tite do Corinthians que ganhou

libertadores, mundial e mesmo assim passou por momento de pressão no clube. Um dos grandes exemplos que tivemos na Europa foi com o treinador Alex Ferguson no Manchester United da Inglaterra. Quando ele chegou ao clube, demorou 7 anos para conquistar seu primeiro título importante. E durante esses 7 anos a diretoria bancou o planejamento do técnico. Depois muitos títulos vieram e Ferguson foi considerado um dos melhores do mundo. Recentemente tivemos uma discussão no mundo esportivo: Se um técnico europeu poderia ser a solução. Um dos mais cogitados foi Pep Guardiola, atual técnico do Bayern de Munich. Um técnico com ideias novas, com padrões táticos inovadores e que hoje é uma referência no esporte. O “esquema” do futebol brasileiro iria realmente estranhar um estilo como o de Guardiola, mas poderia ser uma ótima escolha. Temos o caso de Juan Carlos Osorio, técnico colombiano, atualmente no São Paulo. Osorio é licenciado em treinador de futebol, nos Países Baixos e pós-

graduado em ciência do futebol pela Universidade de Liverpool. Um estudioso do futebol, mas que já sofre pressão por boa parte da torcida e de membros da diretoria do tricolor paulista. É preciso que os torcedores entendam e que os dirigentes tenham o discernimento necessário para entender que títulos nem sempre vem no início de um novo projeto. Os treinadores precisam de tempo para que suas mudanças tenham efeito. O futebol brasileiro carece de mudanças, desde administrativas até na forma como vemos o futebol. Precisa mudar como a CBF rege as coordenadas do futebol, como os diretores dirigem os clubes e como os técnicos planejam as temporadas. Pedir que os torcedores tenham mais paciência é extremamente difícil, mas o torcedor não é bobo, ele sabe quando o time vai mal, mas está em boas mãos, mas sabe também, quando o time não vai bem porque é mal administrado ou mal treinado. Por: José Leonardo Coelho


UFC: Mais uma paixão nacional A paixão pelo esporte em baixo da

água, Influenciando a geração de uma nova vida

(Foto: Divulgação/UFC) Imagine um evento esportivo criado antes mesmo de o esporte existir? Pois é. Foi o que aconteceu com o UFC. O evento deu nome a um novo esporte, o MMA, e hoje é a marca esportiva que mais cresce no mundo. A competição estreou no início dos anos 90, em Denver, no Colorado. Tudo começou com Rorion Gracie, filho de Hélio Gracie, que é reconhecido internacionalmente por ser um dos criadores da luta conhecida como Brazilian jiu-jítsu. Rorion morava na Califórnia e sempre convidava os amigos para conhecer o tatame que tinha montado em casa para treinar. A intenção era mostrar que podia derrotar qualquer um, independentemente da arte marcial praticada pelo adversário. Ele queria provar que o jiu-jítsu era superior a qualquer outra luta. Então, em 1993, que foi criado um torneio chamado Ultimate Fighting Championship, com oito participantes, entre eles o brasileiro Royce Gracie, irmão de Rorion, que venceu três das quatro primeiras edições, derrotando adversários muito maiores, e especialistas em outras modalidades. Nas edições de início não havia muitas regras, por isso tinha a expressão vale-tudo. Pois competidores que praticavam lutas diversas, com alturas e pesos diferentes, se enfrentavam em combates longos e com muito sangue. O UFC sofria perseguição de alguns parlamentares norte-americanos, pois não era tratado como um esporte, e chegou a ser proibido em vários estados. Com essas restrições, o Ultimate

Fighting Championship começou a passar por dificuldades financeiras. Foi aí que surgiu um empresário do ramo do Boxe, Dana White que, junto com mais dois amigos, decidiu investir. Até um reality show foi criado para valorizar a organização e revelar novos talentos, o The Ultimate Fighter (TUF). Até 2011, o UFC era praticamente desconhecido por grande parte do público brasileiro. A reviravolta teve início a partir da edição 134, no Rio de Janeiro. O evento teve uma enorme busca por ingresso, e um grande falatório sobre as lutas. (PQ???) Os lutadores do Brasil adaptaramse muito bem ao esquema de artes marciais mistas (MMA). Entre os ídolos brasileiros, reconhecidos no mundo inteiro, estão Anderson Silva (que já foi campeão mundial e hoje está afastado por suspeita de doping), Vitor Belfort, José Aldo, Júnior Cigano, entre muitos outros. Inclusive, há um grande número de academias têm treinos de MMA. Atualmente, o MMA é um dos esportes que mais cresce e os eventos do UFC são organizados em diversos países, com as arenas sempre lotadas e com recordes de vendas do pay-per-view. Também é cada vez mais notável o número de eventos amadores, que revelam novos lutadores para o UFC. Em

academias Brasil afora há jovens promissores atletas que almejam um contrato com o maior evento mundial de MMA e ter Dana White como chefe. Por: José Leonardo Coelho

Foto: Due vita A atividade física é essencial na vida de todo ser humano, ainda mais quando se trata do longo processo de gerar uma nova vida, e se com uma vida os cuidados são essenciais, com duas então o cuidado é dobrado! Por isso, nesta edição será abordado um dos exercícios mais procurados pelas futuras mamães e as mamães veteranas, além de uma pequena entrevista com uma mãe que faz questão de praticar exercícios e principalmente a hidroginástica. É através deste pensamento que a lojista, Angela Maria Festa de 37 anos, escolheu a Hidroginástica, pois ao trabalha como vendedora e passa maior parte do tempo em pé e é de se imaginar tamanho cansaço de seu corpo ao fim de seu expediente, ainda mais por estar em seu sétimo mês de gestação de sua segunda filha. Segundo ela, cada minuto debaixo da água, faz seu corpo se sentir relaxado, sem nenhuma “gota” de cansaço. Desde o descobrimento de sua gravidez, procurou ter a melhor alimentação e condicionamento físico, para evitar qualquer dado ao seu bebê. Sendo assim, como já era de seu costume praticar exercícios, seu medo era de que ficasse restrita a prática de suas atividades, mas viu que o medo na verdade era uma obrigação. Segundo o ginecologista e obstetra Waldemir Rezende, em uma entrevista para o G1, em São Paulo, a prática da hidroginástica é uma boa alternativa para a gestante, pois com a temperatura do corpo

controlada, e com pouco impacto, a coluna vertebral não sofre com torções. Angela, então procurou a academia mais próxima de sua casa, para dar inicio a uma atividade que até então não tinha pensado em fazer, a hidroginástica. Nos primeiros dias, ela conta que foi meio difícil se acostumar, pois sentia um desconforto e achou que fosse desconforto para o bebê também, mas algumas semanas depois, ela passou a sentir uma “resposta” do bebê com suas horas de hidroginástica, ela sentia que os sinais do bebê eram de que aqueles momentos em baixo da água faziam bem e por isso decidiu continuar e assim pretende ir até o fim da gestação, o que também motivou a cativar a ideia de ter seu parto em baixo da água. Por: Thaiane França

VESTIBULAR 2016

Inscrições up.edu.br


A temporada quase perfeita de Novak Djokovic Sérvio conquista sete títulos na temporada, sendo três Grand Slams, mas tropeça novamente em Roland Garros. Confira como foi o ano quase perfeito de Djokovic e cada uma de suas conquistas.

Club por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/1), 6/7 (10/12), 6/4 e 6/3, em 2h55min. O sétimo título na temporada veio com a combinação perfeita de força física e inteligência. Um verdadeiro monstro em quadra, o sérvio passou por cima de Roger Federer novamente e conquistou o bi do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York. O título veio com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 5/7, 6/4 e 6/4, em 3 horas e 9 minutos.

Novak Djokovic beijando o troféu do US Open, a última de suas sete conquistas na temporada. Ritual virou rotina em 2015. (Foto: Divulgação/US Open)

Ninguém consegue parar Novak Djokovic. O sérvio número 1 do mundo é taticamente perfeito. No auge de sua carreira aos 28 anos, o tenista vive um momento para lá de especial. No ano de 2015 já foram sete títulos, num total de 63 vitórias e apenas cinco derrotas. A boa fase dentro das quadras reflete na conta bancária do atleta, que já conquistou US$ 14.418.664 (R$ 56.088.602 no câmbio atual). Dentre esses troféus vencidos na atual temporada, tem três de Grand Slams.

da, Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, foi novamente para se repetir feitos. E foi o quarto título de sua carreira. Na decisão nada mais, nada menos que a lenda Roger Federer, segundo colocado do ranking mundial da ATP até então. Djokovic precisou de 2 horas e 18 minutos para derrotar o suíço por 2 sets a 1 – parciais de 6/3, 6/7 (5/7) e 6/2.

Ainda em solo norte-americano, o sérvio conquistou o Masters 1000 de Miami pela quinta vez O ano começou com o título do na sua carreira. No seu caminho Aberto da Austrália – o quinto de na briga pelo título, novamente sua carreira –, quando o sérvio Andy Murray. E mais uma vitória encarou o britânico Andy Murray para a conta de Djokovic – dessa na grande final, vencendo por vez com direito até a “pneu”. O 3 sets a 1, parciais 7/6 (7/5), 6/7 número 1 do mundo passou por (4/7), 6/3 e 6/0, num jogo que cima do britânico por 2 sets a 1 – teve início equilibrado, indo para parciais 7/6 (7/3), 4/6 e 6/0 em 2 o tie break nos dois primeiros horas e 47 minutos de partida. sets. Depois, Djoko acelerou o passo e aí não teve para Murray. Menos de duas semanas após o título em Miami, o sérvio noO segundo torneio da temporavamente levantou um troféu.

Desta vez, foi no Masters 1000 de Montecarlo, na França. O título serviu como feito inédito na história do tênis: pela primeira vez um jogador conquistou o Aberto da Austrália e os três primeiros Masters do ano. O triunfo veio em cima do checo Tomas Berdych, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/3. No Masters 1000 de Roma, Novak Djokovic conquistou seu quinto título no ano – o tricampeonato no saibro italiano. A vitória na decisão veio novamente sobre o suíço Roger Federer, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/3, em apenas 1 hora e 15 minutos de partida. Se em piso duro o sérvio é imbatível e no saibro vem jogando muito, na grama sagrada de Wimbledon não foi diferente. Novamente o duelo foi contra Federer na grande final, e Djoko conquistou seu terceiro título na quadra central do All England

O ano – quase – perfeito de Djokovic termina com uma galeria de troféus ainda mais extensa – já são 55 na carreira –, mas com aquele sentimento de que faltou algo. Novamente o sérvio número 1 do mundo adia para a próxima temporada o sonho de conquistar Roland Garros. Djoko esbarrou no suíço Stanislas Wawrinka e só no próximo ano terá a oportunidade de atingir o feito de ter conquistado todos os Grand Slams possíveis em sua carreira. Por: Guilherme Coimbra


Na busca por uma carreira profissional sem ter que largar os estudos, jovens brasileiros se aventuram no “sonho americano” porte que praticam. E o estudo é prioridade. O brasileiro não sabe colocar escola antes do esporte. E isso é um problema. Conheço muitas pessoas no Brasil que tiveram de largar os estudos para poder jogar. Aqui, a escola é prioridade. O esporte vem depois” disse a tenista que está há dois anos nos Estados Unidos. brasileiros que foram para os EUA se aventurar no esporte e estudar estão a tenista curitibana Ana Maria Bolson, de 18 anos, e o carioca Cauê Salgado, de 25 anos, jogador de futebol com passagens pela Portuguesa-RJ, Boavista-RJ, Botafogo e Figueirense.

Milhares de jovens brasileiros têm o sonho de se tornarem atletas profissionais em diversas modalidades esportivas, mas muitos acabam esbarrando na falta de oportunidades, de apoio e até mesmo em casos que se tem que optar entre o estudo e a carreira. Eis que entra em questão a opção de tentar se profisANA BOLSON - 18 ANOS, TENISsionalizar como atleta sem ter TA, CURITIBA-PR que deixar os estudos de lado. O grande problema é que para isso, o preço que se paga é ir para longe da família. Os Estados Unidos se torna então o roteiro principal desses atletas que sonham em conseguir algo melhor lá fora. O método utilizado por lá é simples: você joga pela universidade, ela tá de dá descontos ou até bolsas integrais para competir e estudar de forma que um não atrapalhe o outro. Esse modelo norte-americano de lidar com o esporte é o que vem chamando a atenção de jovens atletas do mundo inteiro. A incerteza quanto ao profissionalismo no futuro segue a mesma do que em qualquer outro lugar do planeta. A grande diferença está no fato de que caso o esportista não consiga se profissionalizar, pelo menos terá em mãos um diploma de uma universidade americana. Dentre esses inúmeros atletas

A atleta ainda ressaltou o comprometimento cobrado pelos treinadores para com os estudos, nunca podendo faltar aula para treinar, apenas competir. E se isso ocorrer, há uma organização por parte da escola ou faculdade para que os alunos-atletas possam ser ajudados em matéria fora da sala de aula. “Eu aconselharia as pessoas a virem para cá. As equipes aqui são como famílias, é muito divertido e muito especial. Eles levam a coisa a sério e essa é a parte legal, porque nós nos sentimos profissionais”, complementou. CAUÊ SALGADO - 25 ANOS, JOGADOR DE FUTEBOL, NITERÓI-RJ

(Foto: Reprodução/Facebook)

A paranaense, que está nos Estados Unidos há dois anos, foi para a Greensboro Day School, em Greensboro, Carolina do Norte, para fazer o high school – ensino médio no Brasil – e jogar tênis. De lá, Ana Bolson foi para a Queens University of Charlotte, em Charlotte, na Carolina do Norte, para cursar Química Ambiental. E claro, jogar tênis. “O tênis não é um grande esporte no Brasil, e aqui também não é o mais adorado. Mas as pessoas tem uma paixão enorme pelo es-

no ano passado, e já vem colhendo bons frutos. Em 2015, o atleta chegou à Lindsey Wilson College, conhecida por revelar diversos atletas para a MLS – liga norte-americana de futebol – e até para o futebol europeu. “Eu estava desanimado no Brasil. Não via perspectiva para o futuro, já estava pensando em desistir. Com 19 anos eu já estava bem, titular do profissional da Portuguesa-RJ, e com 24 anos eu ainda estava na mesma. Foi aí que comecei a pensar no futebol daqui. Aqui o futebol tem evoluído muito. Estatisticamente, em números, é disparado o futebol que mais evolui no mundo, ano a ano. Mas, ainda assim, o futebol dos Estados Unidos continua bem abaixo do Brasil tecnicamente e em termos de concorrência também. No Brasil, toda criança e adolescente sonha em ser jogador de futebol. Aqui, o jovem americano pensa em, no mínimo, cinco esportes em que quer seguir carreira profissionalmente antes do futebol. Portanto, a chance de se destacar aqui e jogar por um grande clube é muito maior”, disse Cauê. Segundo o atleta, outra coisa que o motivou para tentar a carreira nos Estados Unidos foi o interesse por estudar outro idioma e buscar um diploma. “Se daqui a 2, 3 anos não der certo, eu estou formado, com diploma de uma universidade americana e falando inglês fluente”, completou.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Já o carioca Cauê Salgado trocou o Brasil um pouco mais tarde, aos 24 anos, para estudar e jogar futebol nos EUA. Atleta profissional criado na Portuguesa-RJ, foi se aventurar em solo americano

Gostou da matéria? Postaremos as duas entrevistas completas na nossa página oficial do Facebook. Acompanhe lá. Por: Guilherme Coimbra


Um título mundial de muita repercussão

Gabriel Medina com o troféu de campeão da WSL 2014. (Foto: Reprodução/WSL) “Foi legal o Medina ter vencido, principalmente para esfregar na cara dos gringos! Ver o Brasil ocupando lugares no top cinco é demais, os irmãos ficam loucos... Por um lado isso é bom, mas por outro esta pesando a convivência no mar”, diz Jair Kreia Filho de 27 anos que pega onda desde 98. A transformação que Medina trousse ao esporte brasileiro foi muito positiva, pois abriu espaço em uma modalidade dominada por estrangeiros, dando maior visibilidade ao surf nacional. “Comecei a praticar o surf há 12 anos. Meu pai era surfista e me emprestou sua prancha. Quando consegui dropar a primeira onda, nunca mais quis parar e me apaixonei pelo esporte. A vitória do Gabriel foi sim um grande momento para o esporte brasileiro, deixando os grandes focos como futebol e luta de lado, Isso proporcionou novos praticantes do esporte, e conseqüentemente mais mídia em cima dos atletas e das competições. “Hoje o surf é um dos principais esportes do Brasil, isso se reflete no campeonato prin-

cipal (WCT), onde os brasileiros estão dominando as primeiras posições.” Diz Matheus Henrique Rocha Tosta de 20 anos. Para Thiago Zonin de 29 anos, surfista desde os 18, o surf está crescendo e parte disso se deve a Gabriel Medina. “Certamente Medina influenciou bastante, não só quem já surfa, mas também novos adeptos ao esporte, que vem crescendo ano a ano. Prova disso é a quantidade de surfistas que encontramos na água mesmo em baixas temperaturas. Número bem maior do que á dez anos quando comecei.” O campeão mundial de surf Gabriel Medina nasceu em São Sebastião, litoral de São Paulo. Já aos nove anos de idade seu contato com a prancha mostra um grande potencial. Tendo como palco a praia de Maresia e como treinador seu padrasto, Charles Rodrigues, Gabriel começava a explorar o mundo do surf. Quando tinha 11 anos Medina venceu seu primeiro campeonato nacional. O Rip Curl Grom Search na categoria Sub-12, disputada em Búzios no Rio de

Janeiro. Quatro anos mais tarde tornou-se o atleta mais novo a vencer uma etapa do mundial. Porém sua consagração como lenda do surf veio com a conquista do Mundial em Pipeline no Havaí, com apenas 20 anos, além de vencer a disputa com Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, torna-se o mais jovem a conquistar esse título e também se torna responsável pela conquista histórica do título inédito para um brasileiro. Tudo isso trouxe repercussão gigantesca em todo o mundo, sendo que Medina foi destaque em vários jornais famosos, The New York Times e Los Angeles Times, mas também para os próprios brasileiros.

FONTES: Estadão G1 Globo.com Por: Rodrigo Zanotto

ACOMPANHE O WCT

09/09 à 20/09 - Etapa de Trestles, California - USA Hurley Pro at Trestles 06/10 à 17/10 - Landes, South West France Quiksilver Pro France 20/10 à 31/10 - Peniche/Cascais, Portugal - Moche Rip Curl Pro Portugal 08/12 à 20/12 - Banzai Pipeline, Oahu - Hawaii Billabong Pipe Masters

Fonte: WSL - World Surf League


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