Revista TI-ES 09

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Primeira etapa do Centro de Inovação tem dois mil metros quadrados e custará R$ 6 milhões, financiada com verba do Ministério de Ciência e Tecnologia

Edital do Parque Tecnológico previsto para dezembro Processo de licitação está em fase final e deve dar o pontapé para a concretização deste sonho

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crise financeira que todo o Brasil enfrenta neste ano não deve impedir que o Parque Tecnológico de Vitória, em Goiabeiras, saia do papel e as obras tenham início no ano que vem. Por conta da restrição orçamentária, uma versão mais enxuta do projeto do Centro de Inovação deve ser licitada até o final deste ano, com verba garantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, cujo recurso já está no caixa da Prefeitura de Vitória. Essa primeira etapa terá um custo de R$ 6 milhões e constitui-se no primeiro prédio do Centro, com dois mil metros quadrados, que abrigará a incubadora Tecvitória, algumas empresas que serão selecionadas pela governança corporativa do Parque Tecnológico, constituída pela Findes, Petrobras, Ufes, Ifes, Governo do Estado e Prefeitura de Vitória. Segundo o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), André Gomyde, além da licitação para o início da obra, em breve as próximas etapas incluem, também, a contratação de uma consultoria para definir como será o modelo de governança do parque. “Pudemos começar a trabalhar no processo de licitação, pois o loteamento da família Dadalto já está todo regularizado, com o alvará da Prefeitura. O Centro de Inovação fica dentro desse loteamento e uma das condições era que saísse so alvará de loteamento. Agora, a prefeitura está preparando

o edital de licitação, que até o final do ano deve ficar pronto”, explicou Gomyde.

Tecnologia A instalação do Parque Tecnológico de Vitória, sonho antigo das empresas de Tecnologia da Informação do Espírito Santo, deverá fortalecer o desenvolvimento tecnológico no Estado, uma vez que propiciará uma ambiência para a inovação e ainda vai oferecer infraestrutura para as empresas que precisam de melhores instalações para seu funcionamento. Paralelo ao projeto do Parque Tecnológico de Vitória, a prefeitura também trabalha para trazer para a capital capixaba o conceito de “cidade inteligente”, que dispõe de tecnologias que facilitam a vida dos cidadãos, integrando a cidade nas áreas da saúde, educação e tráfego, por exemplo. A expectativa é a de que, com o alívio da crise financeira nacional e a melhora das finanças do Estado, o governo do Espírito Santo possa injetar verba para a conclusão do Centro de Inovação. O loteamento da família Dadalto, que é de iniciativa privada, também está previsto para receber obras de infraestrutura no terreno em breve, para que, em 2017, as empresas possam negociar os lotes e iniciar a instalação das empresas. SINDINFO ES

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