Anastasiando - Ano IV - nº 26 - Outubro 2022

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Sete de outubro: data para celebrar Nossa Senhora do Rosário e render-lhe graças.

“Nossa Senhora do Rosário, dai a todos os cristãos a graça de compreender a grandiosidade da devoção do santo rosário, na qual, à recitação da Ave-Maria, se junta a profunda meditação dos santos mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus, vosso Filho e nosso Redentor.

São Domingos, Apóstolo do Rosário, acompanhai-nos com a vossa bênção, na recitação do terço, para que, por meio desta devoção a Maria, cheguemos mais depressa a Jesus, e, como na batalha de Lepanto, Nossa Senhora do Rosário nos leve à vitória em todas as lutas da vida; por seu Filho, Jesus Cristo, na unidade do Pai e do Espírito Santo. Amém!”

“A cada oportunidade que surge, é proveitoso repetir-se a narrativa de uma celebração, pois só a História dá vida ao conhecimento que deve ter todo aquele que - não importa por que motivos - esteja chegando agora, além de, naturalmente, atualizar a memória dos que há muito convivem com o tema.

Irmãs Dominicanas de Monteils | Província Nossa Senhora do Rosário | Ano IV - no 26 - Outubro 2022

Porisso,aoapontaradatafestivade7deoutubro-DiadeNossaSenhoradoRosário-deve-sevoltar aoutro7deoutubro,nolongínquoanode1571,quandoosnaviosdaentãochamada“EsquadraSanta” derrotaram as armas do poderoso Império Otomano, no lago de Lepanto, na Grécia.

Naquele mundo belicoso, solicitava-se à fé que estivesse presente em orações como as que os cristãos da época dirigiram a Maria. Foi através da intercessão de Nossa Senhora que os católicos puderam afastar o regime do invasor e prosseguir na prática e observação de seu culto. No passado 7 de outubro, rezou-se o rosário para pedir o auxílio de Nossa Senhora, primeiramente batizada como “ da Vitória” e depois, muito justamente, “ do Rosário”.

Nossa Senhora e o objeto que a caracteriza - o rosário - são, simultaneamente, entidade e símbolo que remetem à comunidade dominicana. Ela, como figura sagrada, como Rainha dos Céus que pro tege os homens. O rosário, como representação das coroas de rosas que se ofertavam às rainhas, só que, agora, transformadas em preces. Em lugar de uma guirlanda de flores na fronte de uma mulher terrena, um trançado de orações oferecido a Maria, Mãe do Senhor, num desejo religioso-cristão de criar, com Ela, uma relação filial e carinhosa.

A devoção a Nossa Senhora do Rosário, como se verá, é uma das mais antigas na história da Igreja Católica e particularmente querida a dominicanos e dominicanas. Sempre que se quer situar São Do mingos de Gusmão, fundador da Ordem, dentro de um contexto de grandes eventos, é habitual que se conte a passagem em que Domingos, na igreja do mosteiro de Prouille, contemplou a aparição da Virgem, quando esta entregou-lhe o rosário e pediu ao fiel frade dominicano que o usasse sempre como forma de converter a humanidade. A Igreja concedeu a Domingos o título de Apóstolo do Santo Rosário e, a partir desta página devocional, a prática de rezar o rosário começou a se espalhar pela França e demais lugares do mundo.

Antes que o poder desta narração alcançasse nossos tempos, porém, ela emocionou Marie Anas tasie, ainda no século XIX. Por certo, tocou o coração da religiosa francesa que, em 1848, fundou a Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils. De modo que nossas raízes estão todas entremeadas pela mesma devoção à Santa que encarece que rezemos a fim de rogar por nossas necessidades e aflições ou para agradecer bênçãos recebidas. Como o fizeram os soldados em Lepanto, a 7 de outubro de 1571, como o fez São Domingos por toda sua existência, como o fez Madre Marie Anastasie, ao lado de suas primeiras companheiras. E como o fizeram, certamente, as anastasianas-dominicanas Maria Alexis, Maria Júlia, Fabiana e Maria Dolores. Quanta fé não deposi taramnaoraçãoquefaziamnascontasdeseusrosáriospendentesàcinta,diaapósdia,desdeaquele 8 de fevereiro de 1943, data inaugural da modesta escola, instalada em velhos casarões do bairro de Vila Mariana, São Paulo, até que de seus 15 alunos iniciais se chegasse aos 1795 atuais! Que do antigo Curso Nossa Senhora do Rosário se passasse ao Colégio Nossa Senhora do Rosário!

À coragem, empreendedorismo e diligência das primeiras educadoras, cuja tarefa foi árdua e con tínua, veio se juntando, no decorrer destas quase 8 décadas, tantas outras seguidoras de Domingos e Anastasie, cada qual com sua personalidade e seus peculiares talentos, mas unidas na reverência à Nossa Senhora do Rosário que conduz, ilumina e abençoa os caminhos da Congregação em todos os projetos educativos nas escolas, em todos os serviços à comunidade e aos mais carentes.

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Neste outubro de 2022, é necessário colocar-se, com um olhar re flexivo, diante do encadeamento de fatos através de incontáveis anos: a Batalha de Lepanto sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário; São Domingos, o fundador, e sua pieda de filial a Nossa Senhora do Rosário; Madre Anastasie e sua ordem feminina - as Irmãs Dominicanas de Nos sa Senhora do Rosário de Monteils; as brasileiras que, ao assumirem os trabalhos de educar crianças e jo vens numa cidade paulistana, esco lhem Nossa Senhora do Rosário como nome e proteção. Em todos, a marca inconfundível da Mãe que intercede junto ao Filho e a quem Ele nada pode negar. Em todos, o rosário como gesto de oração perfeita que consegue a realização de graças e milagres, como sinal tríplice de conversão, redenção e salvação, como promessa de paz e de amparo. Um enorme e rico legado, pois, esse que nos deixam todos os entes consagrados.

Enfim, ao comemorar seus 79 anos de permanência na cidade de São Paulo, o Colégio Nossa Senhora do Rosário quer continuar a bela história que antecessores começaram a escrever mesmo antes de divisá-la com clareza. Esta Casa - sob a presença forte das Irmãs dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils - veio se construindo e reestruturando a fim de acompanhar as gerações de alunos e receber, com amor, também as famílias que a ela confiaram a escolarização de seus filhos.

ÀexemplodeAlexandrineConduché-MadreMarieAnastasie-esuasprimeiraseducadorasfrance sas do século XIX, à exemplo das anastasianas-dominicanas, brasileiras do século XX, e das que aqui atuarameatuamnopresenteséculoXXI,pretendemostrabalharemcooperaçãocomosleigos,avan çando e renovando horizontes de aprendizagem a serviço da evangelização, de Deus e dos irmãos. Nesta ponta da história que nos coube contar, com a mesma piedade e devoção dos antigos, que remos ser a escola que acolhe o aluno como ele é e que o ajuda a perceber o que ele pode e deve ser para o mundo, também ele um promotor de justiça e de amor, uma pessoa com sólida formação hu mano-cristã. Também ele, como não poderia deixar de ser, um devoto do rosário e de Nossa Senhora do Rosário.”

Delma Tavares é Diretora do Colégio Nossa Senhora do Rosário, situado em São Paulo/SP. Giselda Bortoletto é exprofessora e grande conhecedora da história da instituição.

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Foto: CNSR SP

COMUNIDADES

Rota de formação

No mês de julho, as noviças da Casa de Formação Madre Anastasie, localizada em Porto Nacional/TO, embarcaram em uma rica e extensa programação em sua formação. Para dar início ao itinerário, via jaram a Brasília/DF, onde, ao longo de três dias, pu deram conviver com as Religiosas e visitar impor tantes locais na capital, contando com a presença da Priora Provincial, Irmã Solanje Tavares, e da Irmã Patrícia Monteiro.

Seguindo viagem, as noviças visitaram Belo Ho rizonte/MG, onde permaneceram durante um mês. Lá, as noviças Dania Dirette e Micamelle Britus pu deram conhecer algumas das Dominicanas Roma nas da Comunidade Nossa Senhora de Guadalupe. Mais tarde, foram até o município de São Domingos do Prata, onde conheceram as Irmãs da Comunida

de Cristo Rei e visitaram os projetos sociais que são acompanhados pelas Religiosas: a Fundação Moni que Leclercq e os sítios São Martinho e Santa Rosa.

Ao lado da Irmã Solange Damião e do seminarista Gustavo Henrique Silva de Paulo, da Congregação do Imaculado Coração de Maria, as noviças partiram para o Norte de Minas. Na cidade de Catuti/MG, animaram dois Encontros com a Juventude com o tema: “Jovens chamados a servir”, enquanto Irmã Solange trabalhou o livro de Josué com a Comunidade. Voltando a Belo Horizonte, as noviças tiveram formações com Aparecida Leite e Flávia Gonzaga –duas leigas ligadas às Irmãs – seguindo os temas “História do Povo de Deus” e “Oficina de Dinâmica”, respectivamente. Elas visitaram também espaços onde funciona a Pastoral de Rua, participaram de rodas de conversa junto à população de rua e fizeram o serviço de abordagem.

As noviças também tiveram a oportunidade de conhecer os leigos da Fraternidade Leiga Dominicana, ligados à Comunidade do Barreiro, e celebrar junto das Irmãs o 93º aniversário da Irmã Maria Cristina e a 1° eucaristia do pai da noviça Luiza Helena Gonçalves.

Expediente

Informativo organizado e diagramado pelo Núcleo de Comunicação e Marketing da Província Nossa Senhora do Rosário – Irmãs Dominicanas de Monteils. Contato: comunicacao@dominicanasdemonteils.org.br / Versão on-line: https://www.issuu.com/nucleopnsr Instagram: @irmasdominicanasdemonteils / Facebook: fb.com/IrmasDominicanasdeMonteils

Caderno 04
Fotos: Arquivo

Ao retornarem à Casa de Formação, as religiosas em formação tiveram um intensivo de uma se mana sobre a História da Ordem, ministrado pela Irmã Maricélia, e outro, de Introdução e Metodolo gia Bíblica, com a leiga Graça Reis.

Irmã Luiza Helena Gonçalves

Casa de Formação Madre Anastasie – Porto Nacional/TO

Comunidade Irmã Gertrudes promove círculos de estudos no Mês da Bíblia

Em setembro, as Irmãs da Comunidade Irmã Gertrudes, situada em Mamanguape/PB, parti ciparam de atividades em celebração ao Mês da Bíblia. No Brasil, a Igreja seleciona, anual mente, um livro da Bíblia para estudo e apro fundamento ao longo do mês. Em 2022, o escolhido foi o Livro de Josué. De acordo com a Irmã Aparecida de Souza Lopes, as atividades foram desenvolvidas de acordo com essa temática.

“Em Mamanguape, seguimos a metodologia

do Centro de Estudos Bíblicos (Cebi) e trabalhamos o livro em oito encontros – todas as segundas e quartas-feiras, às 19h, na Igreja Matriz. Os momentos contaram com a assessoria de pessoas amigas, estudiosas. O primeiro encontro foi introdução aos 18 livros proféticos e à história da composição do Livro de Josué, que é o primeiro do bloco dos livros históricos”, comenta.

Irmã Aparecida lista também os temas dos círculos de estudo:

– A fidelidade à Lei e a garantia da vida (Jos 1,1-9)

– Um Pacto de Vida com a estrangeira Raab (Jos 2,1-24)

– As disputas pela Terra (Jos 6,1-19)

– A despedida de Josué (Jos 23,1-11)

– A Assembleia de Siquém (Jos 24,1-28)

– O Senhor teu Deus estará contigo por onde quer que você for (Jos 1,9)

No último encontro, houve a entrega de certificados de participação, bem como um lanche parti lhado em clima fraterno e alegre. Irmã Aparecida faz um balanço dos eventos do mês: “A participa ção foi muito boa. A vontade em melhor conhecer a Palavra de Deus se verberou em cada encontro. Encerramos com uma Caminhada Bíblica, saindo de uma das Capelas até a Matriz, onde houve a Celebração Eucarística, seguida de apresentação teatral sobre o livro de Josué”.

Irmã Aparecida de Souza Lopes

Comunidade Irmã Gertrudes – Mamanguape/PB

Informativo Anastasiando Comunidades
Foto: Arquivo
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Governo Geral da Congregação no Paraguai

Visita Canônica

A Priora Geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils, Irmã Regina Azevedo Soares, realizou Visita Canônica às Comunidades da Província Nossa Senhora do Rosário, no Paraguai. Ela esteve acompanhada da Irmã Danize Pereira da Mata, Conselheira Geral do Brasil.

O objetivo da visita era animar a Vida Consagrada das Irmãs, confirmá-las na Missão, verificar se estão bem e como estão sendo os frutos desse trabalho missionário no Paraguai. A Visita Canônica é prevista pelo Código de Direito Canônico, e na Congregação, a Priora Geral deve visitar as Comunidades pelo menos uma vez em seu mandato.

Comemoração

No dia 07 de setembro, o Governo Geral da Con gregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Se nhora do Rosário de Monteils participou de uma bela celebração com os alunos, as Irmãs e a Co munidade Educativa do Colégio Santo Domingo de Guzmán, em Asunción, no Paraguai.

A comemoração contou com belo momento orante, preparado pela Irmã Sofía e os alunos, com orações em português, guarani e espanhol. Em seguida, várias apresentações de músicas religiosas e danças da cultura popular paraguaia abrilhantaram o momento.

Irmãs da Betânia se unem em fé e reflexão durante Retiro Anual

Entre os dias 16 e 18 de setembro, as Irmãs da Fraternidade Betânia, localizada em Uberaba/MG, realizaram seu Retiro Anual. Neste ano, o evento contou com a presença do Irmão Dominicano, Frei José Fernandes, como pregador do Retiro, sendo motivo de alegria, louvor e agradecimento a Deus.

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Foto: Arquivo Foto: Arquivo
Irmã Danize Pereira da Mata Conselheira Geral do Governo Geral Brasil

No primeiro dia de recolhimento, foi proposta uma reflexão pautada no tex to bíblico de Isaías (cap.55-1,3): “Aten ção! Todos vocês que estão com sede, venham buscar água. Orem mais, leiam mais alguns textos da Bíblia.”

Ao longo do fim de semana, as Religio sas se voltaram a abraçar quatro atitu des fundamentais:

- “Escutar a Deus, no silêncio, para amolecer nosso coração e enche-lo com Amor”;

- “Pedir a Deus: começar a falar com Ele (Lc, 11-1)”;

- “Agradecer a Deus “Eu te louvo ó Pai porque me concedeste a graça do silêncio”;

- “Responder a Deus. Maria respondeu: ‘Faça-se em mim, segundo a Tua vontade’. Samuel: ‘Fala, Senhor que teu servo escuta’”.

No segundo dia de Retiro, as Irmãs refletiram sobre o livro de Josué, que neste ano, foi escolhido para as reflexões do mês da Bíblia. Discutiram também sobre sete lições que ajudam a bem viver a espiritualidade.

O último dia de retiro teve como tema a Espiritualidade Dominicana. As religiosas buscaram as raízes dessa virtude, que vem do perfil espiritual de São Domingos. “Édelequejorraaespiritualidade para nós. Se queremos pertencer à família, ele é a fonte. Domingos abraça ser difusor da Verdade. O jeito da espiritualidade vivida por São Domingos é a compaixão, e a contemplação. Nossa espiri tualidade Dominicana tem um lema: ‘Contemplar e dar aos outros o fruto da nossa contemplação’”, explica a Irmã Maria Helena B. Salazar da Veiga Pessoa.

A Religiosa comenta também que os três dias de retiro foram abençoados e muito proveitosos. “Foi excelente oportunidade de nos recorrermos ao silêncio, para escutar, pedir, falar, responder e agradecer a Deus, tudo que dele recebemos na nossa vida. Agradecemos ao nosso irmão Frei José Fernandes por suas ricas reflexões, que nos ajudarão muito na nossa caminhada como filhas de Do mingos e Anastasie”, conclui.

Fraternidade Betânia – Uberaba/MG

Dominicana de Monteils integra a Coordenação Nacional da Rede Um Grito Pela Vida

No dia 09 de outubro, foi realizada a eleição da nova coordenação nacional da Rede Um Grito Pela Vida, vinculada à Conferência dos Religioso do Brasil (CRB), que atua a fim de coibir o crescimento do tráfico de pessoas em escala nacional e global. A definição da equipe que dinamizará a missão no triênio 2023-2025 aconteceu na Assembleia Nacional, em Brasília/DF.

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Foto: Arquivo Ir. Maria Helena B. Salazar da Veiga Pessoa

A Irmã Sandra Camilo Ede, da Comunidade Bem-Viver, gradua da em Serviço Social com Especialização em Direitos Humanos, integra o Núcleo de Goiânia/GO da Rede e foi eleita como uma das coordenadoras da nova gestão.

Além de Irmã Sandra, integram a coordneação: Irmã Isabel Do Rocio Kuss, da Congregação das Irmãs Franciscanas Catequis tas, Irmã Sirleide Cabral de Oliveira, das Irmãs Franciscanas de Dillingen e Irmã Cirley Covatti, da Congregação de Jesus. Além de zelar pela fidelidade evangelizadora da Rede, a equipe eleita tem como responsabilidade dinamizar a vida e missão para que as prioridades escolhidas sejam realizadas, animar os integran tes em seus núcleos e representar institucionalmente a Rede nos espaços, civil e religioso, de comunhão com a causa.

Irmã Sandra reflete sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo grupo: “A Rede Um Grito Pela Vida realiza sua missão com amor, na sinodalidade, em favor da vida. Somos uma rede solidária, tecida por mulheres e homens de coragem, de fé e profetismo, atuando em favor da vida. Realizar em rede a missão que Deus nos confiou faz renovar a esperança e produz frutos de justiça e de paz”.

Núcleo de Comunicação e Marketing

Província Nossa Senhora do Rosário

Irmã Terezinha de Jesus Salgado

Em uma tarde, longe do olhar atento dos pais, as crianças brincavam. O menino de cinco anos, muito habilidoso, amarrava os sabugos de milho e os organizava como um pequeno rebanho de bois. Em seguida, en controu um pedaço de ferro e o esquentou nabrasadofogãodelenhadopequenosítio em que a família vivia. Logo, o faz de conta tomou vida – o pequeno boiadeiro come çou a marcar a ferro seu pequeno plantel, com gados feitos de sabugo e barbante.

Foto: Núcleo COM-PNSR
Informativo Anastasiando Comunidades
0303 08 Fotos: Arquivo

Ali,napequenacidadedeAbreCampo/MG,aimaginaçãoeacriatividadeeramasmaioresriquezas de Irmã Terezinha de Jesus Salgado e seus dez irmãos. A empolgação transformava a fantasia em realidade, e, às vezes, ia de encontro à inocência das crianças.

“Meu irmão marcou todo o sabugo, uma carreira de bois. Aí, no final, ele falou assim: ‘Agora vou marcar a minha bezerra’ e marcou minha perna com o ferro vermelhinho. Essa queimadura deu mui to trabalho pro meu pai. Ele teve que me levar na cidade a cavalo, para ir na farmácia fazer curativo. Mamãe estava na casa da vizinha para visitá-la, e nós dois ficamos juntos na casa, sozinhos... então ele fez essa estripulia toda, de me marcar também”, relembra.

A memória do incidente doloroso é partilhada por Irmã Terezinha com carinho e boas risadas. Re presentaumaépocasimplesefeliz,emqueascriançasdesuafamíliaviviamumainfânciainventiva, livre e saudável. Era a plenitude de ser jovem nos tempos áureos de uma cidadezinha no interior mineiro.

A família era humilde e muito unida. O pai era um homem muito laborioso, que trabalhava na roça, ao lado de outros funcionários e de seus filhos mais velhos. A mãe era uma dona de casa prendada e amorosa, que cuidava do lar e das crianças. Todos os dias, vestia uma rodilha de pano, equilibrava uma pesada gamela em sua cabeça e levava comida para os rapazes que trabalhavam na roça. Irmã Terezinha fazia o que podia para ajudar na rotina da família. Costumava sempre auxiliar na colheita de café do cafezal que existia na porta da casa da família.

Quando tinha 12 anos, a jovem se mudou para Juiz de Fora/MG, onde morou com seus tios, para priorizar seus estudos. Nessa época, teve aulas com uma professora particular para concluir o Grau PrimárioeseprepararparaoGinásio.Poucotempomaistarde,otio,queeraengenheiro,foiconvida doparafazerumaobranoRiodeJaneiro,eporisso,todafamíliasemudouparaacidademaravilhosa.

Foi em terras cariocas que Irmã Terezinha teve contato, pela primeira vez, com as Irmãs Domi nicanas. Ela foi matriculada no Colégio Santa Rosa de Lima, onde conheceu a Irmã Maria Helena Brennand Salazar da Veiga Pessoa, que viria a ser sua amiga para a vida toda. Ali, além de vivenciar uma rotina enriquecedora de estudos, as jovens tinham a oportunidade de conhecer e acompanhar o trabalho das Religiosas.

“Eu acho que Deus conduz as coisas bem. Ele me conduziu para lá, para eu ter contato com as Ir mãs. As Irmãs eram muito alegres, cantavam para a gente, conversavam com a gente. Eu achei tudo aquilo muito bonito. A seriedade, também, na oração que elas rezavam na Capela... eu achava muito bonito. Falei: ‘A minha vocação é esta. Não é matrimônio, é Vida Religiosa’”, conta Irmã Terezinha.

Pouco tempo depois de seu despertar religioso, a jovem se preparou para seguir a vocação e con versou com os pais sobre seu desejo. “O papai era contra, mas a mamãe falava sempre: ‘A minha ale gria maior é ter uma filha Religiosa e um filho Padre. Tenho dez filhos, então eu gostaria muito de ter um filho Padre e uma filha Religiosa’. E eu falei ‘Mamãe! Pois então pode esperar, que eu vou. Palavra de honra. Eu vou ser Religiosa’”, recorda. Logo, Irmã Terezinha foi para Uberaba/MG, para fazer o noviciado. Viveu uma intensa imersão de estudos e oração, onde a Madre Mestra e as demais Religiosas mostravam às noviças o real sentido da Vida Religiosa e compartilhavam as virtudes, as responsabilidades e as alegrias de ser uma Irmã Dominicana.

0303 09 Informativo Anastasiando Comunidades

Nesse período, ela também dava aula para crianças pobres e necessitadas no Externato São José, que ficava localizado em um prédio próximo ao Colégio Nossa Senhora das Dores. Além disso, Irmã Terezi nha também fez sua formação acadêmica na FISTA (Faculdades Integradas São To más de Aquino).

Após tornar-se Religiosa Professa, Irmã Terezinha começou o processo de transfe rênciasparatrabalhareprestarserviçosao redor do país. “Na primeira transferência, fui para Goiás Velho. Lá eu era Professora e Secretária. Depois, eu fui para Marabá, onde também fui Professora de História, Geografia e tinha o SPB, Moral Cívica e Re ligião. E era Secretária, também em Mara bá. Minha vida foi toda assim – de trabalho, estudo e oração”.

Irmã Terezinha também foi transferida para Volta Grande/MG, onde permaneceu por 23 anos. “Foi o lugar que mais me marcou, porque lá eu tinha muito contato com os alunos. Eu gostava muito de dar aula. As turmas que eu pegava eram sempre as turmas assim, alegres, sabe?”, comenta. Mais tarde, a Religiosa voltou ao Rio de Janeiro, para o Colégio Santa Rosa de Lima – o mesmo em que havia estudado quando criança. Lá, ela tomava conta de um pensionato de universitárias. “No final, eram 90 pensionistas. Eu fazia assim: de 15 em 15 dias, dava uma palestra para elas sobre Religião, ensinando e mostrando a realidade da vida. Também chamava algumas professas, algu mas pessoas preparadas, para fazer palestra. Todo mês eu fazia um jantar para elas. Elas gostavam muito”, relembra.

Em 2017, Irmã Terezinha decidiu que era hora de escrever um novo capítulo em sua Vida Religiosa e mudou-se para a Fraternidade Betânia, em Uberaba. “Tem cinco anos que eu estou aqui. Eu pensei bem e falei ‘Eu vou pra Betânia’. Eu já estava com problema de artrose no joelho, no quadril. Aqui, cuidammuitobem.ÉumlugardeDeusmesmo.Temasorações,temtudoqueagenteprecisacomo Religiosa”, pontua.

Hoje, ela reside na Comunidade ao lado de várias outras Irmãs Dominicanas com histórias se melhantes à sua, como Irmã Maria Helena, sua amiga de longa data. A todos que a procuram, Irmã Terezinha sempre oferece sua simpatia, seu carinho, e um soneto na ponta da língua:

“Como a ave que volta ao ninho antigo, Depois de um longo e tenebroso inverno, Eu quis também rever o lar paterno, O meu primeiro e virginal abrigo.

0303 10 Informativo Anastasiando Comunidades
Foto: Núcleo COM-PNSR

Entrei.

Era esta sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)

Em que da luz noturna à claridade, Meus irmãos, minha mãe... O pranto

Jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?

Uma ilusão gemia em cada canto, Chorava em cada canto uma saudade.” (VISITA À CASA PATERNA, de Luís Guimarães Júnior)

Sessão Pipoca

A dica cinematográfica dessa edição vem diretamente de Porto Nacional/ TO. A Irmã Ismaelita Tavares nos sugere a série “O Resgate na Caverna Tailan desa”. A produção original da Netflix relata a história de 12 meninos do time de futebol “Javalis Selvagens” e seu técnico, que ficaram aprisionados dentro da caverna Tham Luang Nang Non, após uma grande inundação, em 2018.

A série narra os nove dias em que os jovens estiveram presos e sem comida, bebendo apenas a água que pingava das paredes da caverna. Os episódios destacam o papel da oração e da meditação na sobrevivência.

“A minissérie ajuda a entender que ‘ter coragem não significa não ter medo’. Significa sentir medo e ir em frente. O técnico do time nos diz; “Todos nós já vimos o poder da mente superar o poder do corpo.” Todos temos dúvidas. Todos temos uma crise de fé. Todos tivemos dias de chuva que nunca para. Mas, o que nos resta, é a fé. É uma série para toda a família, que relata uma história de amizade, resistência humana, doação e de fé.”

Irmã Ismaelita Tavares

Foto: Divulgação
Informativo Anastasiando Comunidades
Pedro Henrique Marino é Jornalista, Designer e colaborador do Núcleo de Comunicação da Província Nossa Senhora do Rosário.
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Informativo Anastasiando Comunidades 12 Preencha as lacunas com os nomes das Irmãs que fazem aniversário nesse período! Aniversariantes 02. IRMÃ ÚRSULA DOS REIS BANDEIRA 06. IRMÃ NILCE VELOZO DE OLIVEIRA 07. IRMÃ CLEONICE CARDOSO 09. IRMÃ CELIA SAUCEDO GONZÁLEZ 12. IRMÃ MARIA MADALENA FARIA 14. IRMÃ IRENE NUNES ÁLVARES 14. IRMÃ MERLANDE BAZARD 01. IRMÃ MARIA MADALENA DOS SANTOS 07. IRMÃ PATRÍCIA LOPES MONTEIRO 08. IRMÃ MARIA NAZARÉ BRITO DA CRUZ 10. IRMÃ LEÔNIA MARIA DA MOTTA OUTUBRO 15. IRMÃ MARIA EFIGÊNIA COELHO 18. IRMÃ TÂNIA GORETI DOS SANTOS 18. IRMÃ MARIA IRENILDA PITOMBEIRA 19. IRMÃ SANDRA CAMILO EDE 21. IRMÃ NEUSA VICENTE DE SOUZA 26. IRMÃ MARIA LUCRÉCIA RAMALHO 30. IRMÃ AMÉLIA REZENDE TEIXEIRA NOVEMBRO 13. IRMÃ ANA LÚCIA CARVALHO FERREIRA 14. IRMÃ MARIA AUGUSTA DE ALMEIDA 25. IRMÃ CHARLIMÈNE PHILIPPE

ARTIGO DE OPINIÃO

Missão Anastasiana Dominicana

“Nossa Missão Anastasiana está enraizada no Verbo Encarnado e deve ser revelada em nossos atos e ações, acolhendo e respeitan do as diferenças nos seus diversos âmbitos e valores.

A Missão de um Priorado é procurar sempre estar aberta, aco lher, ouvir as necessidades da Comunidade e de cada Irmã em particular. É um grande desafio, principalmente em uma Comuni dade com Irmãs de idade avançada. Para mim, é e está sendo um grande aprendizado.

É uma grande escola onde aprendo, a cada dia, com a Comuni dade, procurando dar e fazer sempre o meu melhor, tendo a cons ciência de que a Missão é a essência da nossa Vida Religiosa Anas tasiana-Dominicana. A Comunidade é chamada a anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo pela pregação da Palavra e pelo Testemunho Profético de nossa vida pessoal e comunitária nas diversas situa ções vivenciadas em comunidade.

‘Ser Dominicana é, de fato, estar atenta ao desenrolar e ao senti do dos acontecimentos e discernir a novidade de Deus na cultura, nasaspiraçõesenossonhosdahumanidade’(AtosXXVIICap.Geral – Frei Josaphat).

A missão, como Assistente Social na área da Educação, é uma grande conquista. O papel do Assistente Social dentro da escola é fundamental e importante desde o momento da entrevista inicial com os responsáveis do educando até sua entrada na sala de aula.

O Assistente Social, dentro de uma instituição de ensino, deve participar do processo pedagógico, com a sua participação em Conselhos de Classe, reuniões individuais e coletivas e procedi mentos de avaliação. É um trabalho multi e interdisciplinar junto ao quadro pedagógico da instituição, visando a qualidade do tra balho em equipe para o melhor desenvolvimento de suas ativida des, visando sempre a formação integral do educando, como ser social e humano.

Será que o serviço social tem sempre esta abertura para fazer parte deste processo pedagógico com a equipe? O trabalho do

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Fotos: Artquivo Pessoal

Assiste social dentro das escolas precisa ser reconhecido e valorizado. Temos essa valorização e re conhecimento?

Ainda precisa mudar muito. Às vezes o assistente social é visto como um mero executor de tarefas, um assistencialista dentro de nossa sociedade.

Minha missão, como Religiosa e Assistente Social dentro da nossa escola, é um espaço de sociali zação de experiências, saberes, aprendizagens, cultura e diversidade, representando assim um ambiente de afirmação da cidadania, com uma prática baseada no respeito e na promoção de direitos humanos, incluindo também as relações interpessoais e a socialização dos valores como noções de respeito à diversidade, solidariedade, tolerância, paz e dignidade humana.

Desde o início da Congregação, Madre Anastasie procurou fazer um trabalho diferenciado com as famílias. Hoje, é um trabalho que nos fortalece como Província e Congregação. O Externato busca fazer a diferença na vida das famílias, das crianças e dos jovens, com um trabalho de excelência, trazendo sempre os valores Anastasianos-Dominicanos, sendo este caminho construtivo, buscando promover a dignidade daqueles que são os escolhidos para a nossa Missão hoje, fortalecendo o vínculo entre família e escola, procurando entender a realidade social, econômica e cultural das famílias em suas particularidades. Fazer da Educação uma vida de liberdade e autonomia. Uma Missão muito rica. Sinto-me realizada e feliz neste trabalho. Anastasie, em seu legado, sempre deixou claro que devemos fazer tudo com amor.

‘É necessário alimentar os sonhos e concretizá-los dia-a-dia no horizonte de novos tempos mais justos, mais humanos, mais solidários’ Marilda Vilela Iamamoto.

Nossa Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil é uma grande família, de Religiosas, Frades e leigos caminhando nos passos e no coração de Domingos, que continua vivo e atuante na Igreja e no mundo de hoje. Vivemos a riqueza do seu passado sempre renovada na liberdade de recriar o novo da verdade e da justiça, a serviço da humanidade. Nós, que fazemos parte desta família, procuramos ser um testemunho vivo e coerente sempre em saída. Somos chamados ‘a aceitar o convite de Deus para continuar a ter esperança mesmo em tempos de crises’.

Trabalhamos pelo respeito em relação às diversidades, exercitando a consciência política do nos so povo, atuando na luta contra o trabalho escravo, a violência no campo e na cidade, pela reforma agrária e urbana, incentivando e promovendo a Cultura da Paz e dos Direitos Humanos. Nossa missão é reafirmar que a nossa pertença à Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil é fruto do com promisso. Queremos ser - com a Igreja dos Pobres - ‘uma Comissão em saída, para encontrar em cada irmão e irmã o rosto do DEUS vivo entre nós’”.

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Irmã Maria Irenilda Gomes Pitombeira é Dominicana de Monteils, Assistente Social do Externato São José, em Goiânia/GO, e membro da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil.
Informativo Anastasiando Artigo de Opinião

EQUIPES DE APOIO

Visitas ao Museu da Capela

Em setembro, o Museu da Capela do Colégio Nossa Senhora das Dores, situado em Uberaba/ MG, recebeu turmas de alunos do Ensino Público da região para uma série de visitas guiadas pelo acervo do espaço.

Nos dias 21 e 22, visitaram o Museu cerca de 30 alunos que integram dois grupos de liderança da Escola Municipal Professora Stella Chaves: o grupo de Agentes do Meio Ambiente (AMA) e o de Jovens Empreendedores. As visitações foram acompanhadas pela professora Simone Moreira, que é orientadora das equipes.

“A intenção é que os alunos tenham a opor tunidade de um aprendizagem em espaços não formais, para que possam enriquecer seu conhe cimento com uma aprendizado da história, da cultura, do patrimônio, das memórias artísticas e culturais do local”, comenta Simone.

A professora pontua ainda que os integrantes dos grupos de liderança são alunos protagonistas do 6º ao 9º ano da Escola, e que portanto, espera que eles possam transmitir aos colegas e fami liares a riqueza histórica dos sítios de visitação da cidade, disseminando o conhecimento absorvido.

Já no dia 29, uma turma de 14 alunos da Escola Municipal Padre Eddie Bernardes conheceu o Museu, sob coordenação da professora Silvia Cristina. A visita integrou um tour realizado pela turma para co nhecer alguns dos sítios do Geopark Uberaba, com o objetivo de explorar a cultura e a história regional.

Todas as visitas foram guiadas pela Conservadora e Restauradora da Equipe de Memória de Ubera ba, Débora Elisabete Ribeiro Vannucci, que além de apresentar as dependências e o acervo, agregou detalhes e informações sobre o Museu e seu patrimônio histórico.

Débora Elisabete Ribeiro Vannucci (Conservadora e Restauradora) Equipe de Memória – PNSR

Caderno 15
Fotos: Núcleo COM-PNSR

Foto: Arquivo pessoal

Segundo Encontro de Formação da Equipe de Saúde

No dia 29 de setembro, ocorreu virtualmente o Segundo Encontro de Formação da Equipe de Saúde da Província Nossa Senhora do Rosário. Os assessores foram a Irmã Cláudia Chesini, da Associação Congregação Santa Catarina, e o Irmão José Augusto Júnior. O evento foi um momento de partilhas, conhecimento e descobertas.

“Falar de sustentabilidade não envolve só o meio-ambiente, mas todo um conjunto de ações e cui dado com a Casa Comum, sendo responsabilidade de cada pessoa. Foi um conteúdo muito rico, escla recedor, desafiador. Os assessores apresentaram vários exemplos de como podemos cuidar da Casa Comum, pontuando os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e apresentado um pouco sobre a Encíclica Laudato Si – 2015”, comenta a Irmã Patrícia Lopes Monteiro.

Alguns tópicos listados dentro do tema Ecologia Ambiental e Social:

• Tudo está interligado

• Ações diárias individuais

• Educar para a experiência de interioridade, do silêncio

• Contribuir com mudanças estruturais em nossos hábitos de consumo, produção, convivência e existência.

Durante o Encontro, os assessores apresentaram também sobre a Plataforma de Ação Laudato Si “Preparando o Futuro Juntos”, que declara: “Todos nós podemos cooperar como instrumentos de Deus para o cuidado da criação, cada um de acordo com sua própria cultura, experiência, envolvimento e talento” (Laudato Si’, 14).

Outra questão abordada foram os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança), como estão sendo desenvolvidos e como trabalha-los com ações concretas no dia a dia.

Irmã Patrícia Lopes Monteiro Equipe de Saúde – PNSR

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Informativo Anastasiando Equipes de Apoio

CSD

Campanha Solidária no Colégio São Domingos

Foto: Arquivo

Durante a semana das festividades julinas, os alunos e os profissionais do Colégio São Domingos, situado em Araxá/MG, foram convidados para participar de uma Campanha Solidária para coletar doações de óleo.

No dia 15 de julho, a Assistente Social, Cleide Cristina da Silva Afonso, e a Auxiliar de Almoxarifado, Gisele Aparecida Carlos, realizaram a en trega de 58 litros de óleo ao Serviço de Obras So ciais (SOS) de Araxá.

Equipe do CEIMC visita a Fraternidade Betânia

Em agosto, no contexto das celebrações de São Domingos de Gusmão e do Mês das Vocações, o Centro de Educação Infantil Marta Carneiro, si tuado em Uberaba/MG, realizou uma visita à Fra ternidade Betânia, também localizada no muni cípio. Com o apoio da Diretora, Adriana Luísa dos Santos Guissone, e da Coordenação Pedagógica e Pastoral Escolar, o encontro teve a intenção de promover a fraternidade entre as Comunidades, bem como partilhar testemunhos, experiências e celebrar a Vocação leiga e à Vida Consagrada.

O CEIMC foi representado pelos colaboradores: Irmã Virgínia Helena de Souza, Cristiane dos Santos Dias Torres, Iosan Augusto Ferreira, Juliana Barcelos Flor Rodrigues, Mirilaine Helena de Jesus e Wa nderson R. Ferreira. Os visitantes foram acolhidos pela Irmã Domingas Pereira Gomes, que é Priora

Caderno UNIDADES 17
Luciana Sant’Ana (Assessora de Comunicação) Colégio São Domingos – Araxá/MG
Foto: CEIMC

da Comunidade, e por todas as Irmãs da Betânia. Importantes trabalhos pedagógicos, administrati vos, sociais e pastorais do CEIMC foram socializados durante o encontro.

Segundo Wanderson, a experiência gerou ótimos resultados. “A visita oportunizou valiosos momentos de reflexão, oração, diálogo e exaltação dos prin cípios anastasianos-dominicanos. As Irmãs agrade ceram pela visita e entoaram o refrão: ‘Põe a se mente na terra, não será em vão. Não te preocupe a colheita, plantas para o irmão’”.

A colaboradora do CEIMC, Mirilaine Helena de Jesus, também compartilhou um relato sobre a visita: “Eu agradeço à Equipe da Pastoral Escolar pelo convite para participar desse encontro maravilhoso comasIrmãsdaBetânia.Foiummomentodeaprendizado,carinho,amorealegria.Mesentiespecial, pois pude também doar para todos que ali estavam muito carinho, alegria e gratidão. Deixo aqui o meu muito obrigada!”

Wanderson Raposa Ferreira (Assistente de Pastoral Escolar) Centro de Educação Infantil Marta Carneiro – Uberaba/MG

13ª Semana Anastasiana-Dominicana de Pastoral Escolar no CNSD

Entre os dias 6 e 12 de setembro, as turmas do Ensi no Fundamental 2 do Colégio Nossa Senhora das Dores, localizado em Uberaba/MG, vivenciaram a 13ª Semana Anastasiana-Dominicana de Pastoral Escolar. Os encon tros aconteceram no Centro de Convenções da institui ção e foram incentivados pela Coordenação de Pastoral Escolar e Ciências Humanas, com o apoio da Coordena dora Pedagógica do segmento, Cássia Mara Ferreira Vi cente.

Os professores de Ensino Religioso, César Fernandes dos Santos, Maria Lígia Cardoso Del Nery e Wa nderson R. Ferreira, conduziram as atividades. As interações com diferentes representantes religiosos abordaram o tema “Educação e Direitos Humanos – acolhida e respeito à diversidade religiosa”, que é estudado na disciplina de Ensino Religioso e baseado na Matriz Curricular de Ensino Religioso e no Plano de Pastoral Escolar das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils.

Informativo Anastasiando Unidades
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Foto: CEIMC Foto: CNSD

A atividade aconteceu de forma dinâmica e interdisciplinar, promovendo conversas fraternas e reflexivas entre representantes de diferentes religiões e os alunos das turmas de 6º a 9º ano. Os momentos foram marcados pela acolhida, reflexão sobre aspectos religiosos e éticos da religião do convidado, diálogos para perguntas e agradecimentos.

Os alunos de 6º ano acolheram o Pr. Vítor, da Igreja Presbiteriana de Uberaba. Já os estudantes do 7º ano tiveram um encontro com José Augusto Delduque, leigo católico. As turmas de 8º ano recebe ram o Pe. Paulo, religioso Somasco, que atua na Casa de Guadalupe, instituição que assiste crianças e adolescentes carentes. Por fim, os estudantes de 9º ano encontraram o Pr. José do Carmo, também da Igreja Presbiteriana, esposo da disciplinária Simone, colaboradora do Colégio.

Os alunos gostaram dos encontros, pois, a partir dos testemunhos dos convidados, tiveram a opor tunidade de refletir sobre deveres, direitos, valores e princípios humanos, bem como inspirações para a construção de uma vida pessoal e social mais humana e fraterna.

O Professor Wanderson salienta: “A Semana Anastasiana-Dominicana de Pastoral Escolar e Ensino Religioso acontece há 13 anos no Ensino Fundamental Anos Iniciais. Cada ano é uma oportunidade, de forma interdisciplinar e cidadã, de denunciar problemas e desafios sociais e de anunciar os valores anastasiano-dominicanos. Coordenações, alunos e professores sempre prestigiam e aprendem muito com as atividades propostas. Neste ano os encontros foram importantes e significativos. Muito motivadores. Que em 2023 possamos realizar mais ações pastorais como essa! Parabéns a todos os envolvidos!”

Alunas do Rosário SP comentam expectativas sobre a Primeira Eucaristia

As alunas Alice e Manuela, do 6º ano do Ensino Fundamen tal do Colégio Nossa Senhora do Rosário, em São Paulo/SP, foram convidadas a partilhar suas perspectivas e sentimen tos em relação ao início da preparação para a Primeira Eu caristia.

Para Alice, a Catequese é um ensino, um tempo que a aju da a entender melhor a importância da fé católica e, também, a lhe trazer conhecimento sobre como aprofundar os Valores Cristãos. Assim que estiver pronta, receberá a Pri meira Comunhão.

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Wanderson Raposa Ferreira (Assessor da Pastoral Escolar) Colégio Nossa Senhora das Dores – Uberaba/MG
Foto: CNSR-SP

Para Manuela, a Catequese é um ambiente em que se sente bem, acolhida e perto de Deus. Está feliz, afirma ela, em se preparar ao lado de pessoas incríveis que a apoiam e, por tudo isso, agradece a linda oportunidade.

Marlete Scapinelli Conte (Coordenadora de Educação Religiosa) Colégio Nossa Senhora do Rosário - São Paulo/SP

Colégio Sagrado Coração de Jesus: uma história escrita todos os dias

No dia 15 de setembro, o Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Porto Nacional/TO, comemorou seus 118 anos de história. Em um dia inteiramente dedicado à celebra ção dessa data tão especial, o Colégio proporcionou aos alunos e colaboradores, momentos cheios de significa do, marcando a data com muita alegria e descontração.

As comemorações tiveram a participação das Irmãs Dominicanas, e contaram com a visita das Irmãs Roma nas. Na ocasião, foi realizada a partilha da fala da Priora Provincial, Irmã Solanje Tavares de Carvalho, sobre a im portância dessa data.

A colaboradora Jania Rodrigues de Sousa Soares co menta outro aspecto interessante sobre o evento: “No Colégio Sagrado Coração de Jesus, temos o privilégio de acompanhar gerações. Aqui estudaram os avós, os fi lhos e os filhos de seus. Um sinal de uma proposta peda gógica sólida inspirada em valores, que vem ao encon tro do que as famílias esperam para a formação de seus filhos. Para marcar este momento, estiveram conosco ex-alunas que contaram um pouco da sua experiência vivenciada na Instituição. Recordou-se, ainda, que de uma pequena semente, surgiu uma grande sementeira de luz. No início, era uma escola pequena, com apenas 89 alunos. Hoje, temos mais de 1070 alunos, que esco lheram o Colégio Sagrado Coração de Jesus para escre verem sua história”, pontua.

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Fotos: PascomCatedral Nossa Senhora e Irmã Danize Pereira da Mata

Os alunos e servidores foram abençoados pelo Padre Eldinei Carneiro, Pároco da Catedral de Nossa Senhora das Mercês, também ex-aluno do Colégio Sagrado. A Banda da Guarda Municipal foi uma grande parceira, tocando, além de outras músicas, o Hino do Colégio, que foi gentilmente transcrito pelo professor do CSCJ, Gleybs Rodrigues de Almeida.

À noite, o Colégio participou, como de costume, da abertura da Festa de Nossa Senhora das Mer cês, padroeira da cidade. Na ocasião, alunas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Anos Iniciais, participaram de uma homenagem organizada pela Coordenadora Rosaine Maria da Costa Morais e pela Coordenadora da Pastoral, Romenia Rodrigues Carvalho, com o apoio das equipes dos dois segmentos. Foram representados os vários títulos de Nossa Senhora em uma procissão carre gada de emoção e da delicadeza de Maria, Mãe de Jesus.

Sobre as celebrações, Jania conclui: “Foram momento saudosos e alegres, em que tivemos a chan ce de projetar para o futuro os anseios dos nossos corações, na esperança de que essa história con tinue a ser construída diariamente, sendo renovada, gestada e recriada com novas possibilidades de amorosidade e humanismo”.

Colégio Sagrado Coração de Jesus - Porto Nacional/TO

CNSD celebra sua Padroeira

No dia 15 de setembro, o Colégio Nossa Senhora das Dores celebrou a sua Padroeira. As sete dores de Maria foram conhe cidas e meditadas pelos membros da Comunidade Educativa em encontros de oração, reflexão e fraternidade. A Equipe da Pastoral Escolar organizou espaços e dinamizou momentos em que Irmãs Dominicanas, colaboradores, educadores, alu nos e familiares foram envolvidos. A professora Ana Carolina de Assis Simões Bertanha – 1º Período B da Educação Infantil, partilha um relato sobre a experiência:

“No dia 15 de setembro comemoramos o dia de Nossa Se nhora das Dores. As crianças dos 1ºs períodos da Educação Infantil do Colégio, por exemplo, conheceram sua história e tambémoporquêdonomeselecionadoparaainstituição.Em um antigo prédio hospitalar da cidade de Uberaba-MG, esco lhido inicialmente para abrigar a nova escola, foi encontrada

uma imagem da Virgem das Dores, o que motivou a escolha de seu nome. Em homenagem a Nossa Senhora, as crianças realizaram uma visita à capela da comunidade educativa e à sala do educador

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Fotos: CNSD Jania Rodrigues de Sousa Soares (Colaboradora)

Foto: CEIMC

onde puderam contemplar de perto e fazer um momento de oração em frente à imagem de Nossa Senhora das Dores. Sensibilizados com a representação mariana e a história de seu coração caracteri zado por sete espadas, que lembram as dores sofridas em sua vida terrestre, as crianças demonstraram emoção e respeito na realização de seus trabalhos”.

Wanderson Raposa Ferreira (Assessor da Pastoral Escolar) Colégio Nossa Senhora das Dores – Uberaba/MG

Setembro Amarelo no CEIMC

Setembro é um mês muito importante no calendário do Centro de Educação Infantil Marta Carneiro. Em conjunto, Equipe Pedagógica, Pastoral Escolar, Serviço Social e Comunidade Escolar se dedicam para trabalhar o tema “Valorização à Vida”. Em 2022, a campanha teve como subtema a Valorização da Vida Animal.

Desta forma, foram realizadas ações como o Correio do CEIMC, que convidou os colaboradores a valorizar a vida de seus colegas e recebe rem esta troca de reconhecimento. Também foi apresentada aos alunos a proposta de carinho e cuidado à vida por meio de um novo integrante nas turmas – um peixinho!

“Foram distribuídas mensagens e realizados momentos de ora ção. Ainda realizamos uma campanha de arrecadação de itens de alimentação e higiene para uma casa de acolhimento de animais de rua”, comenta a Coordenadora Pedagógica, Tássia Alvim.

Todas as ações tiveram como culminância uma Feira de Adoção Animal, onde os participantes puderam também levar um peixinho para suas casas, já tendo compreendido a importância do cuidado e da valorização da vida.

Segundo Tássia, a expectativa é que a iniciativa tenha causado um impacto positivo nos estudantes e suas famílias. “A alegria e responsabilidade no cuidado com os animais, com certeza, será refletida na postura social e humana de nossos alunos, famílias e colaboradores”, conclui.

Tássia Alvim (Coordenadora Pedagógica) Centro de Educação Infantil Marta Carneiro – Uberaba/MG

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Foto:
CEIMC

Ações que cuidam

Ao longo de mais de 16 anos de presença das Irmãs Dominica nas e da Associação Educadora da Infância e Juventude (ASSEIJ) na Comunidade Boqueirão, no bairro Jardim da Saúde, em São Paulo/SP, por meio do Serviço Convivência Fortalecimento de Vínculos Encantos Dominicanos e do Colégio Nossa Senhora do Rosário - Unidade II, as equipes sempre se comprometeram em abrir portas e atuar na defesa da vida e da garantia de direitos.

Assim, devido à baixa adesão da população às campanhas de vacinação infantil, a Secretaria da Saúde firmou uma parceria com a Secretaria da Educação para levar vacinas às escolas. A

equipe da UBS Neusa Morales, que atende a Comunidade, propôs uma ação conjunta, que acon teceu no dia 22 de setembro, no SCFV Encantos Dominicanos, para crianças e adultos. No dia 28, a mesma dinâmica foi realizada no Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II.

O Assistente Social da instituição, Marcos Arengheri, fez a mediação, solicitando às famílias que enviassem as carteiras de vacinação de seus filhos para que as Agentes de Saúde verificassem se estavam em dia com o calendário vacinal. Os pais que desejassem acompanhar, também poderiam fazê-lo. Mediante à autorização das famílias, as crianças que necessitavam, receberam a dose de reforço contra Poliomielite e vacina contra a Influenza. Casos específicos receberam a orientação de buscar atendimento no Posto de Saúde.

A equipe de colaboradores, encorajando as crianças, também participou dessa campanha. No mês de outubro, no SCFV Encantos Dominicanos, estão previstas outras duas ações como esta, des ta vez, voltadas para a saúde da mulher. Já no CNSR - Unidade II, também será realizada uma ação voltada para higiene bucal.

Christiane da Costa (Coordenadora Pedagógica) Marcos Arengheri (Assistente Social) Serviço Convivência Fortalecimento de Vínculos Encantos Dominicanos – São Paulo/SP

Rosário II celebra o início da Primavera

Nos dias 22 e 23 de setembro, a equipe do Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II, situado em São Paulo/SP, recebeu os alunos e suas famílias em um espaço primaveril e acolhedor em celebração ao início da primavera. Para compor o cenário com mais vida e alegria, os colaboradores convidaram alunos, familiares e colaboradores a dar boas-vindas à estação que inspira a semear e cultivar bons sentimentos, boas

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Foto: SCFV SP

ações e gentilezas. Aos poucos, todos perderam a timidez e lindas selfies foram registradas.

Segundo a Coordenadora Pedagógica do Colégio, Christiane da Costa, a ação integra um projeto ainda maior. “Vestidos com nossosmelhoressorrisos,demosinícioaoprojeto‘Juntossomos mais’, que consiste em levar os valores e princípios Anastasia nos-Dominicanos à nossa Comunidade Escolar e familiar. As sim, como as flores, desejamos desabrochar e espalhar nossas sementes, fortalecendo ainda mais a frase de Madre Anastasie: ‘O essencial de nossas vidas é que fique em algum lugar o fruto de nossa bondade’”, conclui.

CSD presente na Plenária Estadual Parlamento Jovem de Minas

O Colégio São Domingos esteve presente na Plenária Estadual do Parlamento Jovem de Mi nas. O evento aconteceu em Belo Horizonte, entre os dias 21 e 23 de setembro, com a participação dos alunos do Ensino Médio: Guilher me Nunes de Cerqueira (3° Ano), Sara Garcia de Souza e Mariana Martins de Resende (2° Ano).

No dia 23 de setembro, os estudantes apro varam o Documento Final, contendo propostas para a Saúde Mental do Jovem. O documento será apresentado pelos parlamentares à As sembleia de Minas, e poderá ser convertido em

Foto: Arquivo CSD políticas públicas para o Estado, por meio de requerimentos, Projetos de Lei e emendas.

Segundo os alunos, foram dias de muito aprendizado: “Impossível não sair diferente de um evento tão marcante como a Plenária Estadual do nosso Parlamento. É o resultado do nosso trabalho que está ali refletido. Tem que ter muito orgulho e divulgar, galera!”

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Foto: CNSR
SP II
Christiane da Costa (Coordenadora Pedagógica) Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II - São Paulo/SP
Luciana Sant’Ana (Assessora de Comunicação) Colégio São Domingos – Araxá/MG

Alunos do CESED conversam com jornalista sobre carreira e oportunidade de intercâmbio

No dia 03 de outubro, a convite da professora de Inglês Instrumental Mariana Amaro, os alunos do Curso Técnico em Administração do Centro Social Encantos Dominicanos, em Uberaba/MG, participaram de uma roda de conversa com o jornalista Pedro Henrique Dahdah Marino sobre sua trajetória estudantil-profissional e participação no Progra ma Jovens Embaixadores (JE), do Departamento de Estado dos Estados Unidos e da Embaixada dos EUA no Brasil.

Pedro cursou o Ensino Médio na Escola Estadual Aurélio Luiz da Costa, sempre foi um excelente aluno e especialmente apaixonado pela língua inglesa, além de engajado em iniciativas de voluntariado. Por todos esses motivos, ele foi escolhido, entre 18.600 candidatos, para ser Jovem Embaixador ao lado de outros 49 estudantes. O processo de seleção foi realizado pela equipe do Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU) em Uberaba. Após a sua participação no Programa, Pedro se formou em Jornalismo pela Universidade de Uberaba e, hoje, trabalha no Núcleo de Comunicação e Marketing da Província Nossa Senhora do Rosário.

Foi um momento de muita inspiração e motivação! Os alunos tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas com Pedro e se interessaram em candidatar para o Programa em 2023.

Mariana Amaro (Professora de Inglês Instrumental) Centro Social Encantos Dominicanos – Uberaba/MG

Encontro Rosariano

No dia 05 de outubro, os alunos do Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II conheceram um espaço muito especial, do qual sempre ouviram falar com muito carinho: o Colégio Nossa Senhora do Rosário - Unidade I.

Na data da visita, lugares especiais foram reservados no teatro do Rosário, onde as crianças assisti ram a um espetáculo da Cia Truks, companhia de teatro de bonecos internacionalmente reconhecida.

Os alunos da Educação Infantil e dos 1ºs anos da Unidade I foram os anfitriões do encontro, que ren deu muitas risadas. Segundo a Coordenadora Pedagógica, Christiane da Costa, a visita intensificou a união entre os alunos rosarianos. “O sentimento de pertencimento se fortaleceu e as crianças come moraram saboreando uma deliciosa pipoca. Juntos, somos mais Rosário!”.

Christiane da Costa (Coordenadora Pedagógica)

Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II - São Paulo/SP

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Fotos: Núcleo COM-PNSR
Fotos: CNSR SP II

Pacto Educativo

O corpo docente do Colégio Nossa Senhora do Rosário tra balhou, em seu mais recente encontro, perspectivas acerca do Pacto Educativo Global. A iniciativa é um chamado do Papa Francisco para que educadores, famílias, instituições, Igrejas e Governos priorizem a Educação como mola pro pulsora de mudanças significativas no mundo contempo râneo, atuando na promoção do diálogo entre culturas, da paz e da ecologia.

Nosso encontro de professores anastasianos-dominica nos realizado no Rosário, a equipe pôde debater, em gru pos, as diretrizes propostas neste documento, ressaltando os objetivos já trabalhados pelo corpo docente e propondo novas ideias, a serem colocadas em prática. De acordo com Deborah P. Biscardi, Professora do 5º ano do Ensino Funda mental, o objetivo do encontro é reafirmar o compromis so dos educadores com a educação integral dos alunos, de forma acolhedora, aberta e inclusiva.

“Instrui a criança no caminho em que deve andar e, até quando envelhecer, não se desviará dele. (Provérbios 22,6)

Informativo Anastasiando Unidades
Fotos: CNSR SP Deborah P. Biscardi, (Professora do 5º ano, Ensino Fundamental) Colégio Nossa Senhora do Rosário - São Paulo/SP
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