

Um Breve Resumo da Vida Extraordinária de São Domingos:
Nascido em Caleruega, Espanha, em 1170, São Domingos de Gusmão não era um homem comum.Desdecedo,demonstrouprofundafée compaixão, qualidades que o impulsionaram a uma vida dedicada à pregação do Evangelho.
Sua jornada o levou a fundar a Ordem dos Frades Pregadores, mais conhecidos como Dominicanos, em 1216. Através dessa ordem, São Domingos pretendia formar homens e mulheres aptos a defender a fé com inteligência e amor, utilizando o estudo e a pregação como armas.
Motivado por um zelo ardente pela verdade, São Domingos dedicou-se a combater heresias como o catarismo, que negava a divindade de Jesus e pregava a dualidade entre o bem e o mal.
Para tal, ele e seus frades viajavam por toda a Europa, pregando o Evangelho com simplicidade e clareza, buscando dialogar com os hereges e convertê-los. Sua missão era árdua e perigosa, mas São Domingos nunca desistiu, guiado por uma fé inabalável e um amor incondicional pela Igreja.
O Legado Inspirador de São Domingos:
Embora tenha vivido no século XIII, São Domingos de Gusmão continua a nos inspirar e a nos desafiar com sua mensagem de fé, justiça e caridade. Em um mundo marcado por incertezas e desafios, seus ensinamentos se tornam ainda mais relevantes. Em uma sociedade cada vez mais secularizada, onde a fé parece ser relegada a segundo plano, afiguradeDomingosdeGusmãoseerguecomoumfaroldeesperançaeinspiração.Essehomem visionário dedicou sua vida a propagar a mensagem do Evangelho e defender a Igreja Católica de heresias que a ameaçavam. Mas o que esse santo medieval pode nos dizer hoje, em pleno século XXI?
A resposta reside na essência dos ensinamentos de São Domingos, que transcendem o tempo e o espaço. Sua fé inabalável, seu compromisso com a verdade, sua paixão pela justiça e sua profunda compaixão pelos mais necessitados são valores universais que podem inspirar pessoas de todas as crenças e origens.
O que São Domingos nos ensina:
Fé em tempos de incerteza:
Em dias onde dúvidas e questionamentos assombram a mente humana, a fé de São Domingos nos convida a encontrar refúgio naquilo que é eterno e verdadeiro. Sua convicção inabalável na mensagem de Cristo nos ensina que a fé não é apenas um sentimento, mas uma força poderosa que nos guia e nos sustenta nos momentos mais difíceis.
Verdade acima de tudo:
Todasaspartesdogloboterrestresãomarcadassaturadodeinformaçõesfalsasemanipulações, a busca pela verdade se torna mais crucial do que nunca. São Domingos, um estudioso dedicado, nos ensina que a verdade deve ser buscada com fervor e defendida com coragem. Através do estudo e da reflexão crítica, podemos discernir o que é verdadeiro do que é falso, combatendo a desinformação e defendendo a justiça.
Justiça para todos:
Em um mundo marcado por desigualdades e injustiças, a mensagem de São Domingos nos
chama a lutar por uma sociedade mais justa e fraterna. Sua defesa dos pobres e oprimidos nos inspira a agir em favor daqueles que mais precisam, combatendo a miséria, a opressão e a discriminação em todas as suas formas.
Compaixão: a base de tudo:
Em um mundo muitas vezes frio e individualista, a compaixão de São Domingos nos convida a abrir nossos corações ao sofrimento do próximo. Sua dedicação aos doentes e marginalizados nos ensina a olhar para o outro com amor e compaixão, reconhecendo a dignidade humana em cada ser.
Reflexão para os dias de hoje:
Embora São Domingos seja uma figura venerada na Igreja Católica, seus ensinamentos transcendemasbarreirasreligiosas.Suamensagemdefé,verdade,justiçaecompaixãoéuniversal e pode inspirar pessoas de todas as crenças e origens. Em um mundo em busca de respostas e soluções, a vida e a obra de São Domingos de Gusmão se erguem como um farol de esperança e inspiração, convidando-nos a refletir sobre nossos valores e a agir para construir um mundo melhor.
São Domingos de Gusmão foi um homem extraordinário que deixou um legado duradouro para o mundo. Seus ensinamentos continuam a nos inspirar e a nos desafiar a vivermos uma vida de fé, justiça e caridade. Em um mundo em constante mudança, São Domingos nos mostra que a verdade do Evangelho é eterna e que a fé pode nos guiar através de qualquer desafio.
A fé de São Domingos nos convida a encontrar refúgio naquilo que é eterno e único. Sua busca pela verdade nos inspira a discernir o que é verdadeiro do que é falso. Sua luta pela justiça nos chama a agir em favor dos mais necessitados. E sua compaixão nos convida a abrir nossos corações ao sofrimento do próximo.
QueavidaeosensinamentosdeSãoDomingosdeGusmãoinspirematodosnósaconstruirmos um mundo mais justo, fraterno e solidário.
Marcos Arengheri é Assistente Social e atua no Colégio Nossa Senhora do Rosário - Unidade II, e no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Encantos Dominicanos, de São Paulo/SP.
No dia 06 de junho, as Irmãs Lorenza Insfrán Mendoza, Rosalía Saucedo e Sofia
Belén Torres, da Comunidade Santo Domingo De Guzmán, de Assunção, Paraguai, participaram da visita do Mestre Geral da Ordem dos Pregadores, Frei Gerard Francisco Timoner, ao país.
A visita foi motivada pelo encontro da família dominicana, que contou também com a presença do Frei Fernando Delgadillo, representante da América Latina e do Caribe. O encontro aconteceu no Templo da Santa
Comunidade Santo Domingo de Guzmán – Assunção - Paraguai Cruz, na capital da República, com a presença de frades dominicanos, fraternidades e leigos. Na mesma ocasião, dois leigos ingressaram na fraternidade e fizeram suas promessas temporais nas mãos do Mestre Frei Gerard, dentro da Eucaristia. Durante a homilia, foram destacados aspectos importantes sobre o amor, os conselhos evangélicos e a obediência ao Papa. Terminada a Eucaristia, foi realizado um evento artístico pela Escola de Dança de um bairro periférico (Batado Sur) e, depois, uma ágape com todos os participantes. A experiência foi carregada de emoção, satisfazendo plenamente as expectativas de toda a família dominicana. Em todos os momentos, Frei Gerard demonstrou simplicidade e felicidade.
Irmã Sofia Belén Torres
Entre os dias 03 a 06 de julho, foi realizado, em Conceição do Araguaia/PA, o Tríduo Vocacional Missionário. O Tríduo foi preparatório à Celebração Eucarística da Profissão Perpétua de Irmã Verônica Correia Miranda, que ocorreu no dia 06 de julho, às 9h da manhã, na Catedral Nossa Senhora da Conceição, sendo presidida por Dom Dominique You.
“ÉumTríduoquepreparaparaumagrande festa. No caso, o de Conceição foi preparatório à celebração dos Votos da Irmã.
Além das missas, houve a missão, as visitas às famílias e aos doentes. Esse Tríduo teve um aspecto missionário/vocacional, pois realizamos três dias de visitas, de casa em casa, para estar com o povo de Conceição. Conversar, escutar, rezar com eles.... E, tivemos o encontro vocacional, nasextafeira,comcercade30jovens”, comenta Irmã Danize Pereira da Mata, da Casa de Formação Madre Anastasie.
O Tríduo Vocacional Missionário aconteceu nas Comunidades Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora Aparecida. A programação contou com oração da manhã, visita às famílias, às pessoas doentes, almoço na comunidade e Celebração Eucarística à noite.
Estiveram presentes leigos, sacerdotes, religiosas da Comunidade Local, a Fraternidade Leiga Dominicana, as Irmãs Dominicanas de São Félix, Porto Nacional e Taguatinga no Tocantins, Ribeirão Preto e São Paulo, Mamanguape na Paraíba, Goiânia e a Comunidade de Conceição do Araguaia que organizou a missão. Um grupo de jovens leigos e o padre Wagner Las Casas, de São Félix/TO, local de inserção de Irmã Verônica, também participou com muita alegria e entusiasmo do Tríduo Missionário.
Irmã Danize Pereira da Mata
Casa de Formação Madre Anastasie – Porto Nacional/TO
“A festa de consagração definitiva de Irmã Verônica, no dia 6 de julho passado, na Catedral de Conceição do Araguaia, reforçou ainda mais o sentimento de gratidão. Em nós, Dominicanas, ficou o sentimento fraterno e a amizade vivida nesses dias. Agradecidas estamos, todas nós, pelo Tríduo Missionário realizado nas comunidades e pela
belacerimôniadeVotosPerpétuosdeIrmãVerônica.Aindasentimososabordaalegria e da acolhida fraterna de todos para com nossa família religiosa; somos parte desse povo e o povo faz parte de nossa vida, de nossa história. Madre Anastasie nos ensina ‘que fique um sinal de bondade no que fizermos’. E que o Senhor continue nos ensinando seus caminhos, e Maria Santíssima intercedendo por nós. Gratidão a todos que conosco compartilharam dessa alegria!”.
Irmã Maria Evani Silva Lima
Comunidade Nossa Senhora da Conceição - Conceição do Araguaia/PA
A Comunidade Intercongregacional das Irmãs Dominicanas é composta por Irmã Arta Lekaj, da Congregação Santa Catarina de Sena, por Irmã Terezinha Ferreira Costa, da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils, e por Luci Leiga, da Fraternidade Dominica. Recentemente, as Irmãs enviaram um relato de suas experiências missionárias na região do Amazonas, com informações e reflexões. Confira um trecho:
“As comunidades são simples, com casas de madeira que, embora modestas, são extremamente acolhedoras. Vivemos em uma conexão profunda com a natureza, situados na Área Missionária São Francisco, que abrange os municípios de Uarini, Juruá e Fonte Boa, na região do Médio Solimões, no estado do Amazonas. O rio Solimões é o principal curso d’água da região, mas também há comunidades nas margens dos rios Juruá, Mineroá e Paraná do Aranapu. Essas comunidades ribeirinhas e indígenas dependem da agricultura, pesca artesanal e extrativismo vegetal para sua subsistência. A sede da Área Missionária está localizada na Vila Tamanicuá, no município de Juruá.
A Área Missionária possui 47 comunidades, sendo 23 ativas, com catequistas e agentes de pastoral, e 24 que podem ser reativadas com um bom acompanhamento, visitas, formação de catequistas e lideranças, sacramentos e celebrações. O acompanhamento dessas comunidades é dificultado pela distância e pelos desafios de transporte. As comunidades ativas precisam de acompanhamento constante para manterem sua fé e características vivas. As demais necessitam de incentivo e fortalecimento da fé para compreenderem sua importância social e ambiental na manutenção deste território.
Enfrentamos muitos desafios com grande ardor missionário e estamos escrevendo para compartilharumpoucosobreavidamissionárianoAmazonas.ConhecemosoterritóriodaÁreaMissionária São Francisco, cuja sede é em Tamanicuá, onde residimos. E estamos realizando visitas às comunidades, celebrações, formações e catequese conforme as necessidades de cada uma. Duranteoverão,osrioselagosestãosecando,dificultandoasvisitasdecanoa.Comobaixonível dos rios, torna-se impossível navegar até algumas comunidades. Outro desafio é o alto custo da gasolina, pois muitas localidades estão distantes e consomem muito combustível.
Aqui relato uma visita missionária a uma comunidade ribeirinha. Marcamos uma visita à comunidade de Badejo e convidamos as pessoas de Tamanicuá para nos acompanhar. Foram 12 mulheres, 3 crianças e Jorge, que pilotou a canoa. Saímos às 5 horas da manhã, pois levaríamos cerca de quatro horas para chegar ao destino. Após algum tempo de viagem pelo rio, Jorge precisou encontrar uma entrada chamada “furo” para alcançar a comunidade. Porém, devido ao baixo nível do rio, a passagem estava rasa demais para a canoa. As mulheres desembarcaram, entraramnoriocomáguaatéosjoelhos,muitalama,eempurraramacanoaquatrovezesdentrodesse furo. Ao avistarmos a comunidade, tivemos que deixar a canoa e seguir a pé.. A alegria de termos chegado e a recepção calorosa das pessoas da comunidade nos motivaram. Fomos recebidos com muitos abraços e votos de boas-vindas. Celebramos a Palavra e compartilhamos alimentos duranteoalmoço.Àtarde,asmulheresjogarambola,conversaramsobreacaminhadadacomunidade, e concluímos a visita.
Também estivemos na comunidade Lago do Uará, onde celebramos a Palavra do Senhor e preparamos mães e padrinhos para o sacramento do batismo. São 20 pessoas se preparando para serem batizadas. É interessante notar que, há pouco tempo, a coordenadora pediu o batismo de todos os moradores e começou pelos pais. Agora, estão batizando filhos, netos e sobrinhos. Ninguémerabatizadoatéoiníciodesteano.Éumlugarbonito,nomeiodafloresta,commuitas castanheiras. Eles plantam macaxeira e mandioca para fazer farinha, pescam, caçam e colhem frutas na mata.
É importante relatar que a presença de sacerdote para celebrar a Eucaristia só ocorre durante os festejos da comunidade na sede. Nas outras comunidades ribeirinhas, a presença da Igreja é representada por nós. A questão da saúde aqui é muito precária. Há poucos recursos e quase nenhum medicamento no posto de saúde. Para consultas, as pessoas precisam ir a Tefé ou Fonte Boa, onde há médicos e hospitais, mas essas cidades são distantes. De lancha, a viagem leva
mais de 4 horas; de barco, 12 horas, e não há transporte todos os dias. A fé do povo mantém a esperança e a alegria, mesmo diante das carências básicas de políticas públicas para uma vida saudável. Aprendemos todos os dias com a simplicidade deles, e essa convivência desperta em nós sentimentos de alegria e amor por todos que encontramos.”
Irmã Terezinha Ferreira Costa Comunidade Op Intercongregacional de Tamanicuá (AM)
No início de julho, ocorreu a inauguração do prédio em que funcionará a sede administrativa e o Centro de Hemodiálise da Santa Casa Nossa Senhora do Rosário, em Porto Nacional/TO. A solenidade contou com a presença de autoridades, de colaboradores da Santa Casa, das Irmãs Dominicanas e da população portuense.
O Centro possibilitará que os pacientes renais de Porto Nacional e região tenham acesso ao tratamento em um local próximo, com atendimento humanizado e estrutura adequada. Após essa inauguração, o Centro passa a atender a comunidade, nesse primeiro momento, com serviços ambulatoriais.
Nilton Martins é paciente renal e conta que precisava se deslocar até a capital, Palmas, para realizar o tratamento:
“Faço hemodiálise há dez anos em Pal-
mas, e a Santa Casa veio para melhorar nossa situação e diminuir os riscos, pois viajar também é um risco, além de ser cansativo. A expectativa é que a iniciativa contribua para melhorar nossa qualidade de vida, que sejamos mais assistidos pelos médicos”, relatou o paciente.
O Diretor Médico da Santa Casa, Guilherme Godinho, comemora a chegada da Santa Casa a Porto Nacional, que configura a primeira Santa Casa do Estado do Tocantins. “Éummarcoparaa nossa saúde, com capacidade para atender mais de 32 pacientes renais crônicos. Para nós, é um avanço na saúde especializada. O prefeito teve essa sensibilidade de tirar o paciente da estrada e trazer ele pra sua própria cidade”, reflete.
A Irmã Solanje Tavares de Carvalho, que é Priora Provincial e integra a Diretoria da Casa Santa, relatou: “Esse projeto foi um sonho, e tivemos total apoio dessa gestão, que participou desse sonho junto com a gente. Vai ser muito bom para os moradores, porque não vão precisar se deslocar para outras cidades para ter o tratamento”, comenta. Ela também reforçou que o grupo recebeu muita ajuda da comunidade portuense.
Irmã Daniele Pereira Ramos
(Diretora da Santa Casa Nossa Senhora do Rosário)
Comunidade Sagrado Coração de Jesus – Porto Nacional/TO
Oanoera1947.Fundadoháapenasduas primaveras, o pequeno município de Itaguatins ainda integrava o norte do estado de Goiás. Ali, às margens do Rio Tocantins, naterraquedécadasmaistardesetornaria o belo território tocantinense, uma história de amor ganhava novos capítulos.
Rafael Ferreira da Silva, conhecido na regiãocomo“MestreRafael”,erapilotonavegador das águas do Tocantins. Ao lado da amada esposa, Edith Ferreira da Silva, teve a dádiva de dar vida a seis filhas. A caçula veio ao mundo em 27 de agosto daquele
ano, carregando o Salvador em seu nome. Maria de Jesus Ferreira da Silva, ou Dijé, como sempre foi carinhosamente chamada, foi fruto maduro do amor dos pais, que relembra com ternura e respeito.
“Um amor que foi guardado no silêncio, na entrega... e no mistério da fé, porque eram muito católicos. Nos ensinavam muito isso. Eu, como sexta filha, a última da listagem de nascimento, tenho a graça de ter um pouco a herança do Mestre Rafael... um pouquito da sabedoria dele, e aquela singeleza misteriosa da Dona Edith, minha mãe”, comenta.
O seio familiar era fortalecido por uma relação de alegria, respeito e reciprocidade. Irmã Dijé se lembra que sempre que chegava de viagem, o pai contava às crianças a mesma história, e era recebido com as mesmas risadas e o entusiasmo da primeira vez. A paz reinava no lar, e as seis irmãs tinham um vínculo de cuidado mútuo e proximidade.
“Nós éramos assim: uma cuidando da outra. A mamãe ensinava muito isso, né? Então era uma relação em que a gente foi crescendo com uma confiança amorosa, terna, sem muita verbalização nem dramatização. Sem “Eu te amo” e outras expressões que são quase comerciais. Nós não usávamos na nossa casa, mas a gente tinha muita certeza e segurança da ternura do meu pai e da minha mãe”, destaca.
A pequena Dijé foi alfabetizada em casa, por sua irmã mais velha, que era professora. A religiosidade, de fato, tinha grande espaço na rotina da família. Dona Edith, que era de Apostolado da Oração, tinha a prática dominical como costume. Seu Rafael também tinha uma expressão de fé fervorosa, centrada na grande devoção à Virgem de Nazaré. As meninas foram criadas com os sacramentos e práticas religiosas, disciplina e uma atmosfera de harmonia dentro de casa.
A dinâmica familiar era tão saudável que, durante o início de sua adolescência, quando come-
çou a frequentar a escola e conviver com outros jovens, Dijé foi surpreendida pelas realidades de outras famílias. “As minhas colegas me contavam que os pais tinham machucado as mães, com violência e tudo. Foi um desafio muito forte para mim, porque eu achava que todos os pais eram iguais ao meu. E eu descobri que não era assim. Isso criou uma turbulência dentro de mim, para enxergar o outro lado do mundo, o outro lado da vida, o outro lado das famílias”, reflete.
No Ensino Fundamental, a jovem ingressou no Colégio Santa Terezinha, fundado em Marabá/ PA, pelas Irmãs Dominicanas de Monteils. O contato e a convivência despertaram, rapidamente, uma admiração pelas Religiosas e seus valores. “O que me impactava e me encantava era a alegria delas. Elas eram alegres e tinham um compromisso, uma espécie de paixão pela missão no Colégio e pela missão junto aos mais pobres”, recorda.
O despertar vocacional da jovem Dijé foi nutrido pelo testemunho de momentos que evidenciavam o grande valor da Vida Religiosa. Logo, ela soube discernir o caminho a ser seguido. “Eu falei: ‘Pois eu quero é isso aqui!’ E aí, fui crescendo e me despertando, as Irmãs foram conversando comigo e comecei a participar de reuniões, até que tomei a decisão, aos 17 anos de idade. Foi quando eu estava bem decidida”, diz.
Com a bênção e incentivo dos pais, Irmã Dijé partiu, aos 20 anos, para o Colégio Nossa Senhora das Dores, em Uberaba/MG, onde iniciou o Noviciado. A experiência está marcada na memória da Religiosa com saudosismo e gratidão, como um tempo de crescimento e fé. “Foi um período belíssimo da minha vida. Foi a primeira vez que saí de casa para ficar muito tempo. Então tudo era novo e me encantava. Tinham muitas coisas bonitas na convivência e estudo... muito estudo! Muitas reflexões e orações. A liturgia era belíssima e a Mestra, para mim, era uma pessoa inteira, completa. Para mim, ela era uma fonte humana e divina”, pontua.
Após a conclusão do Noviciado, Irmã Dijé foi transferida para Conceição do Araguaia/PA, onde foi colaborar no Colégio fundado pelas Irmãs. Foi Professora de Língua Portuguesa e de Artes, vivendo, durante um ano, uma verdadeira experiência missionária. “Foi um mergulho, não só no Araguaia, mas na fraternidade das Irmãs, na espiritualidade dominicana, no respeito e na alegria que reencontrávamos ali. Foi um espaço altamente formador para mim. Aprendi muito. Foi uma inserção missionária formadora”, relembra.
QuandodeixouConceição,IrmãDijépassouporGoiânia,maslogofoitransferidaparaPortoNacional, onde também atuou na área da Educação, no Colégio Sagrado Coração de Jesus, durante seis anos. Em seguida, cruzou estados e chegou ao Rio de Janeiro, para dar continuidade à sua formação acadêmica. Estudou Letras e Literatura na Pontifícia Universidade Católica (PUC), além de fazer outros cursos e viver outras experiências formadoras.
Clique aqui e conheça a história de Irmã Dijé na íntegra, no Podcast Vidas Anastasianas!
Pedro Henrique Marino é Jornalista, Designer e colaborador do Núcleo de Comunicação da Província Nossa Senhora do Rosário.
Entre os dias 05 e 07 de junho, foi realizado o V
Encontro de Assistentes Sociais da Província Nossa Senhora do Rosário. O evento, sediado no Centro de Espiritualidade Santo Tomás de Aquino, em Uberaba/MG, reuniu os representantes das unidades educacionais da Província em momentos de profunda espiritualidade e alegria.
A acolhida do Encontro foi feita pela Coordenadora da Equipe de Ação Social da Província, Irmã Charlimène Philippe. Ela expressou a grande alegria despertada por esse momento tão significativo para a Congregação. Irmã Charlimène também destacou que o ano de 2025 marcará a celebração dos 140 anos da chegada das Irmãs francesas a Uberaba, com o propósito de expandir e dar continuidade à missão da fundadora, Madre Marie Anastasie. Em sua fala, ressaltou que o objetivo do encontro era dar sequência ao processo de formação continuada na área da Assistência Social, para fortalecer a atuação e a pertença na ação educativa da Província.
O primeiro dia de Encontro foi marcado por uma palestra sobre a inclusão de crianças e adolescentes com deficiência no ambiente escolar, leis relacionadas a este tema e metodologias de trabalho. A apresentação foi ministrada pela Irmã Doraildes da Silva Matos e as convidadas Roseli Gondin de Ávila e Maria Rosa Castro Ferreira, apresentando uma série de práticas focadas na ressignificação da prática pedagógica e na proposta de educação inclusiva.
No segundo dia, a programação contou com uma palestra de Casé Angatu, indígena morador do território Tupinambá em Olivença (Ilhéus/BA), mestre em História pela PUC/SP, historiador pela UNESP e autor de livros. Entre suas abordagens, ele falou sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira na educação formal, sobre a pluralidade dos povos originários e a importância de descolonizar/contracolonizar e construir conhecimentos a partir dos saberes, memórias, vivências, identidades dessas pessoas. Durante a noite, foi realizada uma alegre e harmoniosa confraternização, que possibilitou muitas interações e trocas de experiência.
No terceiro dia, sob a orientação da Assessora Aline Magna, foi realizado um trabalho em grupo e a discussão de um projeto de Grupo de Trabalho (GT) de inclusão nas unidades educacionais da rede Anastasiana-Dominicana, para capacitar a elaboração de diretrizes específicas. A Irmã Charlimène Philippe destaca a colaboração dos participantes para o sucesso de mais uma edição do Encontro: “Só gratidão a todos que responderam ao convite. Nossa homenagem à Irmã Maria Aparecida Ribeiro, integrante e secretária da equipe, que se empenhou tanto com esse encontro. Nossa gratidão e saudades eternas”, comenta.
Irmã Charlimène Philippe
(Coordenadora da Equipe de Ação Social)
Entre os dias 15 a 17 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR), foi realizado o I Encontro das Diretoras da Rede de Educação Anastasiana-Dominicana, com o objetivo de discutir a gestão humanística nos processos de inovação e desenvolvimento de pessoas na Rede de Escolas da Província Nossa Senhora do Rosário.
O Encontro teve início com uma retomada do caminho percorrido até a constituição da Rede de Educação. Esse momento foi conduzido pelas Irmãs Solanje Tavares e Irismar Sousa, que delinearam, em diálogo com as Diretoras, as setas do trajeto trilhado até aqui. Enfatizaram a importância da continuidade neste percurso, considerando a unidade e a diversidade das instituições.
O grupo debateu, também, sobre os processos de gestão de pessoas e a relevância de formar as lideranças nas Unidades Educacionais da Província. Para isso, houve momentos de reflexão conjunta e troca de ideias a partir de estudos já realizados.
Em meio a muito trabalho, houve momentos de acolhida, de oração e dinâmicas de integração, e momentos de interação com passeio pelas Cataratas do Iguaçu e no Parque das Aves. Nessa perspectiva, o I Encontro das Diretoras foi marcado pela acolhida, estudo, solidariedade e règularité, valores fundamentais do jeito anastasiano-dominicano de fazer educação.
Núcleo de Comunicação e Marketing PNSR
No mês de junho, a Família Anastasiana-Dominicana do Colégio Nossa Senhora das Dores, de Uberaba/MG, se reuniu para rezar o terço - Rosário Vivo, no contexto do ano da Simplicidade da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils. No dia 13, às 18h, na Capela da instituição, a comunidade educativa vivenciou um momento especial de espiritualidade e fraternidade.
A oração, conduzida pela Equipe de Pastoral Escolar, contou com a presença de diferentes representantes anastasianos-dominicanos: famílias, educadores, alunos, membros da Pastoral Jovem do CNSD, Irmãs Dominicanas e integrantes das Fraternidades Leigas Dominicanas. A ação pastoral contou com o apoio da Direção, das Coordenações Pedagógicas e do Núcleo de Comunicação Social. O Coodenador da Pastoral Escolar, Wanderson Raposa Ferrreira, comenta: “Agradecemos a todos que tornaram este encontro de oração e de fé possível e que participaram conosco. Somos ‘Escola em Pastoral!’”.
Wanderson Raposa Ferreira
(Coordenador da Pastoral Escolar)
Colégio Nossa Senhora das Dores – Uberaba/MG
Durante o marco dos 190 anos de nascimento de Madre Anastasie, celebrado entre 17 de novembro de 2022 e 17 de novembro de 2023, o Centro Educacional Infantil Maria de Nazaré, de Ribeirão Preto/SP, realizou uma série de atividades comemorativas. Dentre elas, um dia repleto de comemorações, com direito a bolo de aniversário, recitação de poesias e apresentações musicais. Essa ocasião gerou uma iniciativa que, em julho de 2024, promoveu uma doce conexão.
Evelin Mussolini
“As crianças, curiosas e criativas, perguntaram sobre o presente de aniversário para Madre Anastasie, que já não está mais entre nós fisicamente, mas vive em nossos corações e no céu, de onde nos inspira a sermos fiéis ao Evangelho que norteia os valores Anastasiano-Dominicanos. Inspiradas por essa indagação e com a orientação da Irmã Aparecida de Souza Lopes – nossa Diretora Executiva – surgiu a ideia de confeccionar cartinhas de gratidão. As crianças expressaram sua gratidão pela escola, pela luta e pelo carinhodeMadreAnastasie,refletindoque,seafundadorativesse desistido, nada disso existiria para apreciarmos. Nas atividades de aprendizagem e desenvolvimento de ensino religioso, cada criança registrou suas mensagens, com representações variadas, como corações, flores e estrelas e palavras”, conta Evelin Mussolini, Assistente de Comunicação do CEIMN.
As cartas, preparadas com tanto carinho, foram reunidas em uma caixa de madeira decorada, posteriormente entregue à Irmã Regina Azevedo Soares, que é Priora Geral da Congregação das Irmãs Dominicanas de Nossa Senhora do Rosário de Monteils e reside na Casa Geral em Paris, na França. “No dia 23 de julho de 2024, Irmã Regina nos enviou os registros da nossa singela oferta à nossa querida fundadora. Assim, as palavras e os sentimentos das crianças atravessaram o oceano, levando nosso carinho e gratidão até o lugar de descanso de Madre Anastasie, no Convento fundado por ela em Bor”, conclui a Assistente de Comunicação.
(Assistente de Comunicação)
Centro Educacional Infantil Maria de Nazaré – Ribeirão Preto/SP
CEIMC promove treinamentos e diálogos para vitalizar a comunidade escolar
Durante o período de férias, o Centro de Educação Infantil Marta Carneiro, de Uberaba/MG, foi palco de uma jornada de formação e profissionalização interna. Entre os dias 22 e 30 de julho, uma série de treinamentos propôs a participação dinâmica e o aprendizado da equipe do CEIMC em diversos temas e contextos escolares. A iniciativa integrou as ações constantes da instituição em prol da otimização dos serviços prestados à comunidade e do trabalho realizado com as crianças. No dia 22, os participantes receberam a equipe da Promotoria da Vara da Infância e da Juven-
tude para uma palestra sobre o tema “Sexualidade na Infância e Violência Infantil”. Os tópicos foram abordados de forma orientativa, para melhor trabalhar contextos sensíveis de maneira significativa e não evasiva no ambiente escolar. “Foram pontuados os cuidados preventivos e as formas mais adequadas de trabalhar as identidades e os cuidados na escola”, explica a Coordenadora Pedagógica do CEIMC, Daniela Oliveira Teixeira.
No dia 23, uma apresentação sobre o processo de inclusão na escola aprofundou informações sobre diversidade e integração. Foram tratados aspectos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), com foco nas estratégias de acolhimento aos alunos de necessidades especiais, além da partilha de vivências e conhecimentos. Nessa mesma perspectiva, a equipe realizou, ao longo da semana, a confecção de materiais de apoio para o processo inclusivo.
“O material foi cuidadosamente selecionado para a confecção, com diferentes intencionalidades,visandoatenderacoordenaçãomotora,o raciocínio lógico matemático, as cores e formas,
a identidade pessoal e a linguagem”, destaca Daniela.
Nos dias 29 e 30, a Brigada de Primeiros Socorros da região ministrou um curso aos colaboradores do CEIMC, disseminando teorias e práticas de primeiros socorros e valorizando diferentes objetivos. As apresentações foram dinâmicas e concretas, com participação ativa da equipe escolar. Outro grande destaque do período de formações foi a realização do “1º Workshop: Brilhando juntos, nossa equipe transforma o mundo”. Sob direção de Angélica Costa, Coordenadora do CEIMC, que também foi a facilitadora de uma das atividades, o evento promoveu o fortalecimento do trabalho em equipe, a colaboração e o desenvolvimento conjunto dos integrantes da instituição. Foram propostas dinâmicas interativas e rodas de conversa, fomentando um espaço rico para a troca de experiências.
“Foi um momento de aprendizado, troca e inspiração, onde todos puderam refletir sobre como o trabalho em equipe pode ser uma poderosa ferramenta para a transformação social e comunitária”, comenta Jéssica Ohana, Agente de Pastoral do CEIMC.
Daniela Oliveira Teixeira (Coordenadora Pedagógica)
Pedro Henrique Dahdah Marino
(Assistente de Comunicação)
Centro de Educação Infantil Marta Carneiro – Uberaba/MG
O retorno às aulas do segundo semestre no Colégio Sagrado Coração de Jesus, de Porto Nacional/TO, foi cheio de emoção e alegria, tanto para colaboradores, quanto para os estudantes. “Este início de semestre é ainda mais especial, pois celebramos datas muito significativas. Dentre elas, as festividades de São Domingos, Fundador da Ordem dos Dominicanos. A festa de São Domingos, é um momento de fé e celebração, que reúne toda a comunidade escolar em torno de nossos valoresetradiçõeseseestendedurantetodoomêsde agosto”, conta a Analista de Relacionamentos do Colégio, Jania Rodrigues de Sousa Soares.
Este ano, além da missa solene de acolhida dos colaboradores, a Pastoral Escolar, em parceria com as coordenações pedagógicas, preparou uma série de atividades educativas, que homenageiam a vida e a obra de São Domingos. As ações envolvem o reconto da sua história, realizado pela a Irmã Maricélia Paz, com a acolhida dos alunos nos portões da escola com muita música e alegria e com a presença gentil das noviças da Casa de Formação Madre Anastasie, de Porto Nacional, dentre as diversas atividades incluídas nas aulas de Ensino Religioso.
Sobre a relevância das iniciativas, Jania comenta: “As celebrações foram importantes momentos de reflexão sobre o legado de São Domingos, e atuam como incentivadoras da busca pela excelênciadasnossasaçõescomocolaboradores,alémderefletirnavidadosalunoscomoexemplo vivo de amor, humildade, simplicidade e alegria”, conclui.
Jania Rodrigues de Sousa Soares
(Analista de Relacionamentos)
Colégio Sagrado Coração de Jesus – Porto Nacional/TO
Durante Semana Dominicana, Rosário Curitiba aborda vida e legado de São Domingos
Entre os dias 05 e 09 de agosto, o Colégio Nossa Senhora do Rosário, de Curitiba/PR, promoveu mais uma edição da Semana Dominicana.
Em uma perspectiva de escola em pastoral, a equipe buscou, ao longo das atividades, relembrar e tornar mais conhecido e inspirador o legado deixado por São Domingos na Igreja e na sociedade, que também foi abraçado e propagado por Madre Anastasie.
Uma das ações da Semana Dominicana foi um Tríduo, apresentado aos estudantes durante os momentos diários de espiritualidade que acontecem todas as manhãs no colégio. A proposta vem de encontro ao ano da oração, aprofundando o amor que São Domingos tinha pelo ato de orar. Nessa ação, em especial, a comunidade escolar trabalhou e meditou o “Pai Nosso”.
Para as crianças do Infantil e anos iniciais do Fundamental, foi desenvolvido um trabalho em conjunto com a Biblioteca, onde foi contada a história de São Domingos em um clima lúdico e de encantamento. Já para as turmas dos anos finais do Fundamental ao Terceirão, foi preparado um vídeo com um momento orante, trazendo fatos curiosos da vida de São Domingos. A atividade foi encerrada com um belo momento meditativo, conduzido pelo Professor de Yoga, Dércio Berti. O Coordenador de Pastoral do Rosário Curitiba, Rubens Aquino, destaca: “Ainda na Catequese e nas aulas de Ensino Religioso, nossas equipes deram ênfase à vida e obra de São Domingos, e ressaltaram nossa missão como alunos e colaboradores anastasianos-dominicanos em manter e transmitir esse carisma”.
Fabiane Cessetti (Comunicação)
Rubens Aquino (Coordenador de Pastoral)
Colégio Nossa Senhora do Rosário – Curitiba/PR
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Para transmitir o legado de São Domingos, pautado na devoção, na solidariedade e na busca da verdade por meio do estudo, o Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II, de São Paulo/SP, revisitou com as crianças, entre os dias 05 e 08 de agosto, a história do fundador da Ordem dos Pregadores.
Christiane da Costa (Coordenadora Pedagógica)
“Como todos os anos, a celebração é o momento que dá significado por meio de um gesto concreto. A importância do estudo, como fonte de conhecimento e caminho para a verdade, foi a reflexão que inspirou esse gesto e deu início ao projeto Compartilhando Saberes. Para incentivar as crianças ao hábito de leitura, as turmas customizaram sacolinhas, que serão levadas aos finais de semana com um livro escolhido pelas crianças, para realizar a leitura compartilhada com suas famílias”, conta a Coordenadora Pedagógica, Christiane da Costa.
Na celebração, que foi realizada no cantinho da leitura do Rosarinho, as sacolinhas simbolizaram o compromisso da instituição com o estudo. As crianças receberam a grande missão de serem luz e multiplicadores do legado Dominicano.
Colégio Nossa Senhora do Rosário – Unidade II – São Paulo/SP
No Colégio Nossa Senhora do Rosário, de São Paulo/SP, a Catequese de Primeira Eucaristia consiste em um tempo formação, com duração de um ano, com aulas semanais ministradas no contraturno escolar. É nesse período que os alunos, a partir do 6º ano, estudam os temas mais relevantes da fé cristã católica e participam de momentos práticos como reflexões, dinâmicas, vivências e celebrações que estimulam o crescimento espiritual e a prática do bem.
Os pais também são envolvidos na dinâmica de formação e estão presentes na Catequese, além de trabalharem, mensalmente e de forma ativa, nas Reuniões de Formação sobre os sacramentos, a Fé Cristã, orações e a família no plano de Deus, bem como nas Missas, que são oferecidas para toda a comunidade rosariana.
Entre 2023 e 2024, houve três grupos, totalizando aproximadamente 90 crianças. A realização da celebração de Primeira Eucaristia foi organizada na Capela do Rosário, tendo como celebrante o Padre Cireneu Kuhn, que já vem acompanhando essa jornada com a sua parceria constante há mais de 10 anos. O ambiente da cerimônia foi de muito entusiasmo, alegria e Fé.
E foi assim, que a senhora Flávia, mãe do aluno Gustavo, de 7º ano “D”, gentilmente escreveu a respeito da emoção com que acompanhou cada passo na caminhada espiritual de seu menino: “Inicialmente, minha escolha pelo Rosário foi por ser uma escola católica, pois também estudei em uma escola católica, em outro Estado. E, ao entrar no Rosário, eu me vi em minha própria escola.
No mês de maio, o Gustavo, meu filho, fez a Primeira Comunhão na Capela, e a Missa foi linda, do começo ao fim.
Tive a oportunidade, ainda, de participar como mãe ajudante na Missa da turma de Catequese, quando pude ver de perto todo o cuidado que se teve com aquele dia tão importante na vida das crianças que estão principiando sua vivência em Cristo.
Maisumavez,querodeixarmeuagradecimentoaoColégio,aoProfessorMessias,quefoiímpar durante toda essa jornada junto às crianças, e também à Marlete, tão presente.
O cuidado que o Rosário tem com as crianças é o que eu sempre busquei. Por isso, deixo aqui meu agradecimento, como mãe e como família rosariana, que é assim que me sinto.”
Professor José Messias Mascarenhas
(Responsável pela Catequese)
Colégio Nossa Senhora do Rosário – São Paulo/SP
Comprometido em criar um ambiente escolar seguro e acolhedor, o Colégio São Domingos, de Araxá/MG, tem ganhado cada vez mais força. Com projetos inovadores e uma abordagem integrada, a instituição tem promovido a conscientização e a prevenção à prática do bullying, fortalecendo as relações interpessoais e construindo uma comunidade escolar mais justa e igualitária. Além de oferecer suporte contínuo a todos os envolvidos, o trabalho desenvolvido em parceria com os Setores de Psicologia e Orientação Educacional foca em ações preventivas e educativas.
De acordo com a Psicóloga Educacional Claudiene Fátima Gonçalves, os projetos “Nosso Olhar” e “Segurança e Carinho”, voltados aos alunos do Ensino Fundamental Anos Iniciais, são essenciais para a abordagem adotada pelo CSD. “Nosso objetivoérefletirsobreascausas e consequências do bullying, utilizando as narrativas de alunos, professores, pais e responsáveis como ponto de partida”, explica.
A iniciativa inclui reflexões individuais, intervenções em grupo, acompanhamento em áreas livres, rodas de conversa, palestras e atividades vivenciais. “Trabalhamos o conceito e os tipos de bullying, como identificar e a quem recorrer para pedir ajuda”, completa Rosemeyre Ribeiro da Silva, Orientadora Educacional Anos Iniciais.
Além disso, a Orientadora Educacional dos Anos Finais, Ivânia Lúcia Prado Souza, e a Psicóloga Educacional, Isabela Rodrigues Abreu, destacam que a filosofia do Colégio São Domingos é alicerçada em valores éticos, morais e cristãos, promovendo o respeito e a valorização do outro. “A educação através de valores é essencial para formar seres humanos que vão colaborar na construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, afirma Ivânia.
O projeto “Não ao Bullying” inclui rodas de conversa nas salas de aula, reflexões coletivas e individuais, intermediação de diálogos para soluções respeitosas e saudáveis. Acontece também a exibição de filmes e reportagens para discutir atitudes empáticas e de acolhimento. “Implementamoscaixinhasdedenúnciadebullyingemdiversoslocaisdaescola,ondeosestudantespodem relatar episódios de desrespeito”, explica Isabela.
Além disso, o Setor de Comunicação da escola, em colaboração com os Setores de Psicologia e Orientação Educacional, desenvolve conteúdos de conscientização para divulgação no aplicativo CSD e redes sociais.
Entre os meses de abril e junho, o CSD recebeu o psicólogo Gustavo Cardoso para uma série de palestras sobre Bullying e Cyberbullying para familiares e alunos do 6º ao 9º ano. “Essaspalestras são fundamentais para o fortalecimento de uma cultura acolhedora. Os jovens se sentem mais encorajadosafalarsobreoquesentemeabuscarajuda”, conta Gustavo. Ele destaca que a escola possui diversas ações de acolhimento e intervenção, reforçando que o combate ao bullying é um processo contínuo.
Assessoria de Imprensa e Comunicação
Colégio São Domingos – Araxá/MG
DICA PNSR
A dica de leitura da edição de agosto do Anastasiando vem do Externato São José, de Goiânia/GO. Shaide dos Santos Oliveira, que é Professor, formado em Pedagogia e Letras, Mestre em Letras e Doutorando em Educação,indica o livro “Reimaginar Nossos Futuros Juntos: Um novo contrato social para a Educação”, lançado em 2022 pela Comissão Internacional Sobre os Futuros da Educação, da Unesco. A publicação, que traz uma série de insights de peso, está disponível com acesso livre no site da organização.
“A leitura nos propõe um novo contrato social para a educação, que deve ser baseado nos direitos humanos, na justiça social, e no respeito à dignidade humana e à diversidade cultural. Esse contrato deve promover uma ética de cuidado, reciprocidade e solidariedade, fortalecendo a educação como um bem comum e um esforço público. A visão é transformar a educação para que ela possa enfrentar os desafios do futuro, como as desigualdades sociais e as mudanças climáticas, enquanto promove a paz e o desenvolvimento sustentável.”