Jornalesas (nº65) março de 2023

Concurso Nacional de Leitura

No dia 28 de fevereiro de 2023, tivemos a oportunidade de ir à Biblioteca Almeida Garrett no âmbito do Concurso Nacional de Leitura, para participar na fase municipal, organizado pelo Plano Nacional de Leitura, Rede de Bibliotecas Escolares e Bibliotecas Municipais. Já terminara a primeira fase ao nível de escola, em que os alunos realizaram um teste baseado nos livros previamente lidos. Ao 3.º ciclo foi atribuída a obra O Fantasma deCantervillede Oscar Wilde, e ao Secundário foi atribuída a novela gráfica Persépolis de Marjane Satrapi. As alunas selecionadas nesta fase foram Sara Morais e Alexandra Ferreira do 9ºD e Íris Ramos e Joana Silva do 10ºG.

Pela manhã do dia 28, depois de algumas complicações técnicas, foi-nos possível realizar a prova on-linesobre as obras Tropelde Manuel Jorge Marmelo e Vento,Areiae AmorasBravasde Agustina Bessa-Luís, obras lidas, respetivamente, pelos alunos do Secundário e do 3.º ciclo. Após o almoço deslocámo-nos, com a professora bibliotecária, para o Auditório da Biblioteca Almeida Garrett, onde, perante a presença dos alunos das escolas do Por-

to, se iriam anunciar os selecionados para as segundas provas. Estas consistiam na leitura em voz alta de um pequeno excerto da obra lida e responder a uma questão do júri constituído por cinco elementos, sendo um deles, Manuel Jorge Marmelo, o autor da obra lida pelos alunos do Secundário,

As alunas do 3.º Ciclo, Sara Morais e Alexandra Ferreira, representaram a nossa escola nesta segunda parte do concurso, realizando com empenho a leitura e respondendo adequadamente às questões colocadas pelo júri. A Sara Morais foi a 1.ª classificada e irá representar a nossa escola na fase intermunicipal do concurso, após ter respondido eloquentemente à pergunta do júri, fazendo questão de mencionar a sua cantora favorita, Taylor Swift, para reforçar os seus argumentos.

Íris Ramos e Joana Silva do 10ºG.

Na Biblioteca Almeida Garrett no dia 29 de fevereiro - Concurso Nacional de Leitura

Joana Silva do 10ºG, Íris Ramos do 10ºG, Sara Morais do 9ºD e Alexandra Ferreira do 9ºD

Sara Morais 9ºD

Concurso Centenário Saramago

“A razão por que se abre um livro para ler é a mesma com que olham as estrelas: querer compreender. Mas não há nenhuma lei que obrigue as pessoas a levantar os olhos para o espaço ou a baixá-los para esse outro universo que é a página escrita (…) Sempre haverá alguém para abrir comovido um livro, para querer saber o que está para além das aparências. Cada livro é uma viagem para o outro lado. “

As Bibliotecas das Escolas do Agrupamento Aurélia de Sousa, em articulação com o Projeto Cultural de Escola (PCE), promoveram um Concurso para a criação de um trabalho artístico (ilustração, fotografia ou poesia visual) sobre a obra de José Saramago, no âmbito da comemoração do centenário deste escritor. Os trabalhos realizados foram inspirados no texto inédito de José Saramago, escrito em maio de 1997 para os alunos desta escola, por solicitação da então professora Bibliotecária Luísa Saraiva, com o propósito de sensibilizar para o valor da leitura. Participaram cerca de 300 alunos e foram a concurso 150 trabalhos, muitos deles com uma originalidade e criatividade assinaláveis. De acordo com os critérios de avaliação definidos no Regulamento do Concurso, o júri decidiu premiar os trabalhos realizados pelos seguintes alunos:

José Saramago

Modalidade Poesia Visual

1.º Classificada - Maria Clara Silva, 9.ºC

Modalidade Fotografia

1ª Classificada - Sara Morais, 9.ºD

No âmbito do centenário do escritor José Saramago, os alunos do 11º ano estiveram presentes numa sessão comemorativa sobre o autor, na Biblioteca / Centro de Recursos.

A turma sentiu uma grande satisfação em assistir à apresentação de um PowerPoint sobre o nosso Nobel da Literatura. Além disso, tivemos conhecimento das numerosas obras do autor expostas na biblioteca para aqueles que as desejassem ler. O local encontrava minuciosamente organizado em cartazes dispostos com dados biográficos e bibliográficos do autor pertencentes

à Fundação José Saramago. A exposição também contava com capas de livros do autor traduzidos nos mais variados idiomas, e, ainda, com citações pertinentes das diversas obras de Saramago.

Para concluir, agradecemos da forma mais sincera à professora bibliotecária Helena Sampaio pelo esforço em nos apresentar de forma aprazível e acolhedora o autor português durante cinquenta minutos o que satisfatoria-

Leituras dramatizadas

No passado dia 10 de janeiro, por volta das 14:30 h, a turma do 11ºG participou numa Leitura Dramatizada no Teatro Carlos Alberto, no Porto. Esta atividade é promovida pelo Centro Educativo do TNSJ. Acompanhados por uma atriz, os alunos tiveram a oportunidade de participar em vários jogos teatrais e fazer uma pequena adaptação da peça "Frei Luís de Sousa", escrita por Almeida Garret. Para a adaptação da peça, os alunos foram divididos em pequenos grupos, sendo atribuído a cada um cenas da obra, e a cada membro a respetiva personagem. Antes de iniciar a leitura dramatizada, os alunos tiveram de construir, com recurso a adereços e alguns materiais, o cenário em que as cenas atribuídas decorriam, e também o vestuário da sua personagem. Os alunos reproduziram as respetivas cenas, e no final, depois de arrumado o espaço, cada aluno teve a oportunidade de dar a sua opinião sobre a atividade. A turma considerou esta atividade um espaço de partilha e aprendizagem único e diferente.

Pedro Pereira, 11ºG

Fotografia de António Carvalhal - profº Coordenador do Clube de Fotografia

Somos a AE da ESAS

Foi no ano passado que surgiu a ideia de integrar a Associação de Estudantes da Escola Secundária Aurélia de Sousa, quando percebemos que seria o último ano a frequentar esta escola. Fazemos parte de um pequeno grupo em que apenas dois elementos, aqui continuarão por mais um ano.

Temos algumas propostas, tais como: realizar campeonatos desportivos (terminarão no final do 2º período, mas existe a possibilidade de continuidade no 3º período); organização de um baile de finalistas (já quase totalmente planeado); anuários; organização de uma viagem de finalistas (já anunciada); concursos de talentos; festas temáticas; concursos literários; participação em

atividades solidárias; entre outras.

Pensamos que o que tem sido mais complicado é a conciliação dos horários de todos os membros e até mesmo com a Direção de forma a ser possível concretizar eficazmente todas as propostas emergentes.

Esta experiência é interessante, pois tem sido para nós uma aprendizagem sobre como gerir festas, atividades e iniciativas. Temos reunido com diversas pessoas desde representantes de agências de viagens, quintas para bailes e instituições de caridade.

De uma forma geral, consideramos uma experiência positiva e gratificante.

Pedro Vidal, 12ºaB

Muitos Parabéns ao Vicente Matos do 11ºG, pela sua prestação nas Olimpíadas de Geografia 2023 - foi apurado para a 2ª fase - AMP (Área Metropolitana do Porto)

Um agradecimento e igualmente os parabéns aos restantes alunos que participaram, pois todos ficaram bem classificados.

O Musical do Sherlock Holmes and the Mystery of the Loch Ness Monster

No âmbito da disciplina de Inglês, os alunos do 7º e 8º ano da Escola Secundária Aurélia de Sousa (ESAS) tiveram a oportunidade de assistir à peça de teatro representada exclusivamente em inglês, intitulada: “Sherlock Holmes and the Mystery of the Loch Ness Monster”!

A atividade tinha o objetivo de “fomentar o gosto pela língua inglesa; desenvolver competências de comunicação, nomeadamente de produção e compreensão oral; fomentar o gosto por diferentes formas de expressão artística e reconhecer realidades culturais distintas”.

Às 10:45h, os alunos saíram de camioneta da escola que os levaria até ao Auditório Paroquial de Mafamude. Foi nesse auditório, que os alunos foram surpreendidos não por uma típica peça do Sherlock Holmes, mas sim uma incrível e interativa história sobre o célebre detetive e o seu querido companheiro Watson, tentando organizar um musical sobre eles próprios! Foi um espetáculo especial, no qual vários colegas nossos puderam participar e divertir-se à brava! Houve quem fizesse de mulher das limpezas, houve quem fizesse de taxista, houve quem fizesse de janela, houve quem fizesse de relógio… Até a plateia, ou seja, nós, os alunos, pudemos fazer um barulhão, para fingir os sons da cidade, e houve mesmo quem fingisse ser o próprio monstro Loch Ness!

Enfim, o caminho para a escola foi divertidíssimo! Com toda a gente entusiasmada e satisfeita com a experiência que tivera! Chegamos por volta das 13:45h. Todos esperamos repetir a experiência! Um muito obrigado às professoras que organizaram e colaboraram, acompanhando os alunos!

ESAS, 10 de fevereiro de 2023

Margarida Martins, 7ºD

Maria Câmarado8ºCeNuno Bonetdo8ºDcomosatores

Leandro, Rei da Helíria A visita ao Teatro Sá da Bandeira

As turmas de 7.º ano da Escola Secundária Aurélia de Sousa tiveram a oportunidade de ver um espetáculo de teatro (realizado pela companhia Actus) baseado na obra de Leitura Obrigatória que estavam a analisar em aula: Leandro,Reida Helíria , de Alice Vieira.

O percurso até ao teatro foi feito a pé, tendo as turmas saído da escola por volta das 13h40m, acompanhadas pelas suas Diretoras de Turma e outros professores. A caminhada não foi longa e até nos proporcionou um momento de descontração e de fruição da cidade. Deu-nos a oportunidade de sair um pouco do ambiente escolar, e, ao sairmos para a rua todos juntos, aprendemos a comportarmo-nos com civismo e a respeitar, em conjunto, o próprio ambiente!

Ao chegarmos, foram-nos indicados os lugares e, depois de algum tempo, a peça começou. Para dar início à peça, a companhia decidiu usar um procedimento tradicional - o bater das três pancadas. Um dos atores explicou que este procedimento foi inventado no tempo de Molière (1622-1673) e servia para anunciar que o rei tinha chegado (1ª pancada), que o rei se tinha sentado (2ª pancada) e que a peça ia começar (3.ª pancada). A história foi representada com muita dedicação, carinho e, acima de tudo, profissionalismo, pois os atores deram vida às personagens e, cá entre nós, nalgumas cenas, fizeram a sala rir-se às gargalhadas ao interagir com o público. A peça incluía detalhes que demonstraram, igualmente, uma boa interpretação da história. Por exemplo, no final da peça, a filha do rei Leandro, Violeta, aparece grávida para sugerir a passagem do tempo, já que quando uma nova vida vem ao mundo há sempre uma sensação de esperança e amor. No regresso, todos viemos a pé, mas, mais uma vez, isso não afetou ninguém. As turmas percorreram as ruas descontraidamente com os professores. Foi uma atividade que valeu a pena e que os alunos gostariam de repetir, agradecendo às professoras responsáveis por toda a organização – professora Isabel Araújo e professora Lígia Bernardino - bem como a todos os professores que também auxiliaram/intervieram na visita!

ESAS,

Margarida Martins, 7ºD

https://shre.ink/kTPi

Hortência, Rei Leandro e Amarílis

09 de janeiro de 2023

Lugar da Ciência, Aurélia de Sousa Dia da Biologia

Mais uma vez o grupo disciplinar de Biologia e Geologia, conjuntamente com o CCVnE (Clubes de Ciência Viva na Escola), promoveu, ao longo de uma semana, a atividade laboratorial de Microscopia Ótica “Observação da epiderme da cebola roxa”. A atividade foi planeada, também, para avaliar a Comunicação em Ciência dos alunos das turmas do ensino secundário que participaram. As turmas A e B do 10º e 11ºano de escolaridade foram as responsáveis pela dinamização da aula nos laboratórios da Escola Secundária Aurélia de Sousa, aos alunos do 4º ano do 1ºciclo do Ensino Básico, das Escolas de Fernão de Magalhães, Florinhas e Fontinha, de acordo com o seguinte calendário:

Dia 28 de fevereiro:

EB das Florinhas – Professora Julita Figueiredo + 11ºA - Professora Fernanda Rodrigues.

Dia 1 de março:

EB Fernão de Magalhães José Cardoso + 10ºA Gonçalves.

EB da Fontinha Ricardo + 10ºB

Dia 3 de março:

EB Fernão de Magalhães – Professora Ana Marta Torres + 11ºB – Professor João Pedro Ribeiro.

Com a supervisão dos colegas mais velhos, os alunos do 4º ano realizaram uma preparação da epiderme interna de cebola roxa e observaram-na ao microscópico, fazendo o respetivo esquema. Também utilizaram as lupas binoculares, observando dois tipos de bolores - o bolor negro do pão, Rhizopus nigricans e o bolor da laranja, Penicillium

A atividade entusiasmou os alunos mais novos fazendo-os colocar muitas questões. De igual modo, os seus “professores” foram autênticos “profissionais”, transmitindo os seus conhecimentos de forma correta e adequada, revelando grande responsabilidade.

Os alunos da professora Lucinda Motta, do 10ºC, realizaram a mesma atividade na Escola Básica Augusto Gil, tendo como destinatário os alunos do 6º D, da professora Olímpia Barse nos dias 13 e 20 de março e tiveram uma grande adesão

Marina Gonçalves, profª de Biologia

EB das Florinhas - 4ºano – Professora Julita Figueiredo e 11ºA da ESAS

Dia da Biologia

Experiência inesquecível no Dia da Biologia - memórias

No Dia da Biologia, a turma do 11ºB da ESAS recebeu os alunos do 4ª ano da Escola Fernão de Magalhães com o objetivo de sensibilizar os mais novos, para o trabalho laboratorial. Foi uma iniciativa colhida com bastante entusiasmo por toda a turma.

Aminha turma, 11º B, recebeu várias crianças de uma turma do 4º ano no laboratório de Biologia. As crianças irradiavam uma alegria contagiante que tornou o laboratório um espaço de aprendizagem alegre.

Helena Pinto, 11ª B

Eu, Mandana Emadimia, reparei num aluno particularmente sossegado e percebi que não era português. Falei com a professora dele e fiquei surpreendida, pois descobri que a língua materna do menino era a minha. Este facto animou o grupo, mas principalmente o “meu amigo Mahdi”. Foi visível a sua felicidade no ânimo com que respondia às perguntas. Eu senti-me realizada por ter feito com ele o que sempre desejei que fizessem comigo. Este foi um momento inesquecível para todos, mas principalmente para mim, que sempre quis interagir com alguém que falasse a minha língua, apesar de eu ser iraniana e ele afegão. Comunicamos em persa.

Mandana, 11ºB

Eu e o meu colega ficamos encarregues de duas meninas a quem explicamos o manuseamento e as diferentes ferramentas do Microscópio Óptico Composto (MOC). Seguidamente, realizamos a experiência que estava prevista, a observação da epiderme de uma cebola roxa. Houve, ainda, tempo para fazer os respetivos registos gráficos e comparar os resultados com os obtidos pelos outros grupos. As duas alunas do meu grupo eram muito interessadas e curiosas, pelo que colocaram diversas questões.

Pedro Gomes, 11º B

Curiosamente, acabei por ficar com dois meninos que, à partida, não deram mostras de se interessar muito por Ciência. Foi aí que senti que tinha um desafio pela frente. Vesti o papel de uma professora e ao fim de algum tempo consegui que começassem a mexer no microscópio, o que para mim foi o melhor momento. Nunca nenhum deles tinha tido essa opor-

tunidade. A experiência motivou-os e, impressionados, passaram a colocar diversas questões. À medida que lhes respondia parecia que estavam a descobrir “um novo mundo”.

No final, desfrutei de uma imagem maravilhosa, ver os “mini-cientistas” a trabalhar. Conseguir incentiválos deixou-me realmente feliz, encheu-me o coração.

Inês Ribeiro, 11ºB

Interagi com meninos de necessidades educativas especiais e vi a emoção com que se expressavam apreciando o momento que nós lhes proporcionamos.

Ana Maria, 11ºB

Este “dia” ficará, certamente, guardado nas memórias felizes vivenciadas na Escola. Todos, dos mais pequenos aos mais velhos, manifestaram vontade de ver repetida esta experiência, uns porque sentiram que aprenderam coisas novas de forma dinâmica e divertida, e os outros porque ao assumir o papel de “professor” e de “cientista” se projetaram no futu-

“À chegada à nossa escola, a emoção era visível nos rostos dos meninos. Os seus olhos brilhavam.”

Exposição sobre a pintura de GEORGES SEURAT

Nasceu em Paris a 2 de dezembro de 1859 e viveu apenas 31 anos (morreu em 1891). No entanto, o legado que nos deixou perdura até hoje. Foi o pai do Pontilhismo (também chamado de Divisionismo), iniciando o movimento artístico do NEOIMPRESSIONISMO.

Seurat queria transformar o Impressionismo num estilo artístico forte e durável. Como acreditava que a arte se devia basear num método, Seurat fazia inúmeros estudos prévios para a suas obras, com pormenores meticulosos, usando a matemática e a geometria. Conseguimos ver isso nas suas obras: “Uma tarde de domingo na Ilha de GrandeJatte” e em “Um

banho em Asnières” – são quadros de grandes dimensões que nos surpreendem pelas cores, composição e sobretudo pela técnica usada.

Os alunos do 8º ano, na disciplina de Educação Visual, conseguiram entender Seurat, recriando com harmonias de cores frias e quentes, obras deste grande artista, usando pastel de óleo e tintas de água. A exposição dos trabalhos do 8º ano esteve patente nas galerias da escola durante o primeiro período.

Bárbara Barreto e Joana Cardoso, profs. de Educação Visual

Artes na Unidade de Apoio Educativo

Os alunos da Unidade Especializada de Apoio Educativo têm desenvolvido vários trabalhos no âmbito da disciplina de Oficina de Artes, revelando um grande sentido de responsabilidade e empenho. São, de facto, alunos bastante especiais, dada a qualidade das suas produções e a sua dedicação exemplar. Eis, apenas, alguns dos trabalhos realizados.

Bárbara Barreto e Joana Cardoso, profs. de Educação Visual

ChatGPT, e agora?

O ChatGPT (GenerativePre-trainedTransformer),éum modelo de linguagem desenvolvido pela OpenAI, com o objetivo de criar uma inteligência artificial capaz de interagir com seres humanos de maneira natural, respondendo a perguntas e conduzindo conversas sobre diversos temas.

OChatGPT pode ser utilizado em diversas áreas, desde ajuda a pesquisa de informação, até assistentes pessoais virtuais e chatbots* em sites e aplicativos. Este site também pode ser utilizado em pesquisas científicas, análises de dados e na criação de chatbots para educação e aprendizagem.

Uma das principais vantagens do ChatGPT é a sua capacidade de aprender continuamente, a partir dos dados e informações que recebe. Isto significa que, com o tempo, ele pode tornar-se cada vez mais preciso e eficiente nas suas respostas. Outro benefício do ChatGPT é a sua capacidade de se tornar cada vez mais pessoal.

Dependendo das necessidades do utilizador, o Chat pode ser configurado para atender a diferentes requisitos e solicitações, tornando-se um assistente virtual altamente personalizado e útil. Apesar das suas vantagens, o ChatGPT também apresenta algumas desvantagens, podendo levar a respostas preconceituosas ou desadequadas em relação a determinados grupos de pessoas ou assuntos. Além disso, o ChatGPT pode ser utilizado para a disseminação de informações falsas e perigosas. Como ele é capaz de gerar textos de maneira autónoma, sem a necessidade de supervisão

humana, pode ser utilizado para propagar desinformação e fake news.

O ChatGPT é uma tecnologia inovadora e promissora, capaz de trazer muitos benefícios para as empresas e utilizadores em geral. No entanto, é importante ter em mente os seus riscos. É necessário garantir que o ChatGPT seja usado de maneira ética e responsável, com supervisão humana adequada e medidas de segurança para evitar abusos e potenciais malefícios. Se for utilizado com cautela e responsabilidade, o ChatGPT pode ser uma ferramenta útil e eficiente para melhorar a experiência do utilizador em diversas áreas e contextos.

Texto adaptado da proposta apresentada pelo ChatGPT

Miguel Camisa, 9ºD

Nota1: O ChatGPT apresenta todas as respostas na norma do português do Brasil.

Nota2: Existem já sites de verificação de textos redigidos por IA. Ex: GPTZero, AITextClassifier

*Chatbots são programas de computador que utilizam a IA (Inteligência Artificial para simular uma conversa humana).

Poesia Visual Menção Honrosa, Frederico Teixeira, 9.º A

Teens

Teenagers are the most misunderstood group of people in the world. They are entering a different moment of life (adolescence) and most of them don’t know how to deal with it, so they end up doing things without thinking. It’s complicated.

In my opinion, adolescence it’s really hard to go through. We suffer pressure from our parents and school to have good marks. Everyone thinks we are already old enough to handle that, but we aren’t. Teenagers can have a lot of problems and struggles, but they force themselves to pretend everything is okay and perfectly fine when it’s not true. In the end of everything we just want some time for ourselves to think about everything that it’s happening.

When I think I can’t handle this pressure anymore, I try to take a break and do my favourite things. I love dancing, singing, reading, solving puzzles, cooking, etc. When I’m really tired and I don’t have energy to do anything, I just listen to music or stay on my phone. I think it's what most teenagers do when they want to have a break from everything. Music is an escape from our world. I prefer to listen to Kpop, but most teenagers prefer pop music and singers like Ariana Grande, Taylor Swift, The Wendland Del Rey, Harry Styles, etc. Lots of teenagers also like to buy new things for themselves, mostly clothes. Jeans, oversized tshirts, sweaters, sneakers and cardigans are the most used items among teenagers. They love looking cool. However, some of them also love books. Mystery, romance and fantasy are some of the most loved book genres. My favourite is romance. It doesn’t need to have a happy ending, but the story of the love between two beings is magical. Anyway, we just want a break from everything. We just want to breathe without any worries and be happy, even if it’s just for one day. We want to be free and relaxed without studying 24/7, dealing with toxic friends and relationships, without the school pressure and the pressure our parents put on us, without having the urge to be perfect just to please others. We just want help from someone who is there for us when we need it (help). We don’t think we are the best or better than anyone else, we are just going through so many changes that we don’t know how to deal with them.

Maria Isabel Carvalho, 8B

Júlia 10ºH

A memória raras vezes me falha. Uma das mais antigas (confirmada pela minha mãe) é de, na escola primária, dizer-lhe, constantemente, que queria visitar a minha educadora de infância, a Professora Celeste. Ainda tenho a cara dela a sorrir, de braços abertos, guardada na minha memória de forma perfeita, como se o tempo tivesse parado apenas para que aquela lembrança permanecesse para sempre.

No segundo ciclo, a minha professora de Português fez-me apaixonar pela língua portuguesa. Dizia-me muitas vezes que eu tinha “jeito para a coisa” e quando respondia acertadamente, a validação dela fazia-me sentir que podia ser capaz de grandes feitos. Depois, veio a Professora de Francês do terceiro ciclo. A segunda língua que aprendi e as aulas que me faziam sonhar com o mundo. A cultura que aquela senhora tinha dentro dela não dá para quantificar. E eu sentia uma admiração enorme! Ela não se contentavaela queria e exigia mais de nós. Não estava ali apenas para ensinar francês. A mim, não me ensinou apenas francês. Ensinou-me a querer ver o mundo, a ter curiosidade por saber e ser mais, a ser mais exigente comigo mesma para me superar em cada desafio.

A professora de geografia apareceu numa época de maior maturidade e com sonhos já mais ambiciosos e construídos. Também ela ajudou a edificá -los. Uma Professora que me permitiu conhecer o

está para a terra). Foi alguém que me fez sentir, mais uma vez, capaz de tudo. Inspirou-me muito. Era uma professora fora de série - e mais para a frente do que a maioria.

Ficaria aqui todo o dia. A Professora de português do ensino secundário que nos ensinava português e nos apaixonava também pelo ténis, o Professor de história - a única pessoa que me fez gostar de aulas de história, a Professora de inglês - sempre tive tendência para gostar dos professores exigentes, aqueles a quem a maioria torce o nariz! Gostava de sentir a exigência a puxar por mim e gostava, admito, dos resultados que com isso obtinha. Podia falar de tantos… Tive dezenas de professores diferentes ao longo dos 12 anos de escolaridade obrigatória! Tive dezenas de personalidades com quem passei horas fechada numa sala de aula, com o resto da turma, ou em visitas de estudo, debates ou conferências.

Um país que não valoriza os professores não valoriza as suas pessoas. Sou quem sou porque fui

Faixa afixada na porta de entrada da E.B. Augusto Gil Autora Paula Coutinho, profª de Educação Visual

“A greve dos Professores: não nos esqueçamos deles”

tendo vários professores na família. Nem sequer sei tudo o que esta luta exige. Por certo, não concordarei com tudo nem com todos. Não falo sobre isso, porque aprendi a ficar calada quando não sei o suficiente sobre o assunto. Também não sou mãe, não tenho filhos na escola. Mas sei que a escola molda cada um de nós. Que as pessoas a quem autorizamos ensinar todas as nossas crianças e jovens são, também elas, humanas. Num mundo que começa a ser inundado por tecnologia, substituição de seres humanos por máquinas e onde as ciências são, muitas vezes, vistas como superiores às línguas e às humanidades, há coisas que são insubstituíveis. A educação é uma delas. Os professores moldam pessoas. Moldam comportamentos, pensamentos, sonhos e ambições. E são essenciais nesta sociedade que vai lutando pelo melhor, com o melhor que sabe, através do melhor que tem. Sorte a nossa que podemos reclamar, fazer greve e exigir direi-

tos. Sorte a nossa que podemos lutar por um futuro melhor.

Médicos, lixeiros, auxiliares, polícias… todas as profissões têm a sua nobreza. E os professores, tal como estes, são do caraças. E eu, que desta greve sei pouco, nem penso apenas neles. Na realidade, não acho que isto seja sobre estes professores. Tal como momentos anteriores não foram, nunca, sobre outros professores.

Se olharmos ao estado atual de tudo, veremos que isto é, sobretudo, sobre os alunos, os jovens, as crianças. Sobre o nosso futuro. Não há futuro sem educação. Que bom que podemos lutar por ela. Não nos esqueçamos de o fazer. Não há futuro sem educação.

Desafio matemático

Num determinado interposto de mercadorias existem 21 camiões, todos iguais, que estão carregados da seguinte maneira:

• 7 camiões estão carregados com dois contentores cada;

• 7 camiões estão carregados com um contentor cada;

• 7 camiões estão vazios.

Como a grua que carregava os contentores nos camiões avariou, decidiu -se encerrar este interposto e transferir os camiões e o seu conteúdo para outros três interpostos de mercadorias. Uma vez que a grua está avariada, não é possível alterar a carga dos camiões.

Os contentores, que também são todos iguais, e os camiões devem ser distribuídos igualmente pelos três interpostos, ou seja, cada interposto deve receber o mesmo número de camiões e o mesmo número de contentores.

Como deve ser feita a distribuição dos camiões pelos três interpostos para respeitar as condições indicadas?

Adaptado de Malba Tahan, OHomemQueSabiaContar

SeleçãodeMariadoCéuPereira,profªdeMatemática

Mariana Oliveira - ex-aluna da ESAS Estudou Línguas e Reações Internacionais na FLUP

valentine's day - concurso

Love is a mysterious and complex emotion that we have. To be in love is to be alive, to be happy, to have someone who cares and likes us by our side. Love is not just a girlfriend or a boyfriend, it is the friends we make, the family we have, the stuff we like to do, the music we hear, the animals we pet…

It can be described as the warm hug or the look we do with that person we will never see again, the smell of our favourite childhood candy, that magical place we used to go, the old cringe memories we have, and the time we spend with that one person that always makes us smile.

It may look like a virtue, but it can also be a curse. If you do not love, you are dead, sad, depressed, you feel like every day is a rainy day in July, you feel cold, alone, but most of all you are emotionally empty. It doesn’t matter what it is or how it is made, just be kind, be happy, feel alive.

Rodrigo Ribeiro, 8ºD

2º Prémio

We all have loved somebody

Especially teens and elders

Love is for everybody

Except for our toddlers

Love is classy

Love is a feeling

Love is also sassy

It makes us start thinking

Thinking about what?

May you ask

I would tell you but, You wouldn't be able to gasp

Gasping for air

Could be of unrequited love

Making you want to tear

Every little love dove

I wrote this poem to say Love is like a required team

And I wouldn't be here today

If it wasn't for him

Gabriela Moutinho, 8ºC

3º Prémio

Love is a feeling of affection that makes one person want the best for the other and develops the ability to show it.

Maybe a classic of true love is the romance between Romeo and Juliet. The love between the two is so intense that it is able to resist everyone.

Love can be manifested in different forms: maternal or fraternal love, sibling love, physical love, love of life, love of nature, love of animals, self-love and much more. The love between Romeo and Juliet is hopelessly blind. For me, love is very complicated, or not! Love is confusing sometimes.

I can’t express more about love, but what I do know is that love is a kind of bewildering feeling of affection and a little complex.

But sometimes love is good…

Beatriz Moura, 8ºC

1º Prémio

Na foto da esquerda para a direita: 2º lugarGabriela Moutinho, 8ºC; 3º lugar -Beatriz Moura, 8ºC e 1º lugar - Rodrigo Ribeiro, 8ºD Ângela Lopes - Profª Ingl~es

A Filosofia no mundo

O Dia Mundial da Filosofia e a sua importância

Afilosofia é a busca constante do conhecimento, um olhar reflexivo e questionador; é poder olhar dentro de nós mesmos e procurar respostas. É considerado um ato filosófico quando o ser humano reflete, critica e argumenta de forma fundamentada.

O Dia Mundial da Filosofia celebra-se anualmente na 3ª quinta-feira de novembro. Em 2022, o dia foi comemorado a 17 de novembro. Este dia foi implementado na 33ª Conferência Geral das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura que decorreu de 3 a 21 de outubro de 2005, através da Resolução 37, como resultado da necessidade da Humanidade refletir sobre problemas atuais, fomentando o pensamento crítico, criativo e independente para a promoção da paz.

Na Escola Secundária Aurélia de Sousa, o Dia Mundial da Filosofia é celebrado com intensidade e a exemplo de anos anteriores foram afixados problemas lógicos pelas portas das salas com o objetivo de estimular o pensamento dos alunos, banda desenhada de índole filosófica, questões e dilemas éticos. No átrio da escola foi feita uma exposição com trabalhos realizados pelos alunos sobre diversos filósofos e as suas teorias e contributos para a filosofia, relembrando e alertando toda a comunidade escolar para a importância de um pensamento crítico, autónomo e fundamentado numa era de muita informação e de múltiplas formas de manipulação.

Inês Silva, 11ºH

Alguns dos trabalhos alusivos ao Dia da Filosofia

O futuro da Humanidade depende da agricultura e das florestas

AJornalista Teresa Silveira veio à ESAS para nos falar “da agricultura e das florestas” Estes temas, quase sempre pouco valorizados relativamente ao que deveriam ser, têm sido alvo da sua atenção há mais de 20 anos. Depois do Projeto AgroNews, criou o Projeto “AgroVida”, suplemento que é publicado mensalmente no jornal “Vida Económica” e, além disso, colabora com o jornal Público, dando conta do estado do setor.

Da sua presença, ficaram alertas importantes, nomeadamente o agravamento da nossa autossuficiência no que diz respeito à produção agrícola, explicando-nos as razões.

“Quanto vale a Agricultura em Portugal? Depois da pandemia (2020+2021), a guerra!

A primeira estimativa das Contas Económicas da Agricultura para 2022 (INE) prevê que o Rendimento da atividade agrícola, em termos reais, por unidade de trabalho ano, registe um decréscimo acentuado (-11,8%), situação que não ocorria desde 2011. De janeiro a outubro de 2022, as importações de produtos agrícolas representaram 7,8% das importações nacionais;

Porquê? A atividade agrícola enfrentou dificuldades excecionais ao nível climático, tendo sido o ano de 2022 o ano mais quente desde 1931 e o mundo vive num contexto internacional de guerra na Ucrânia, com perturbações no mercado internacional de cereais e consequentes aumentos pronunciados dos preços (com destaque para os cereais, energia e outros fatores de produção utilizados na atividade agrícola)”.

A Floresta foi outro tema abordado, dando nota de que o nosso País tem sofrido perdas significativas originadas por incêndios devastadores como aqueles que dizimaram 537 131 hectares, em 2017. Quando avaliamos a floresta devemos considerar, para além dos produtos, o valor dos ecossistemas, pois beneficiam toda a sociedade.

A nossa convidada, informou-nos, ainda, que a PAC 2023 /2027 (Política Agrícola Comum) tem como objetivos: Incrementar a produtividade ; o nível de vida justo aos agricultores; assegurar os abastecimentos; estabilizar os mercados; harmonizar as regras da concorrência em todos os países membros (…).

A PAC vai financiar a agricultura portuguesa em 6713 milhões de euros (FEAGA+ FEADER).

ESAS - 18 de janeiro 2023 - 14:30 – anfiteatro Departamento das Ciências Sociais e Humanas –Grupo de Geografia

Drª Teresa Silveira – jornalista Jornal "Público" e jornal "Vida Económica”, editora do suplemento "AgroVida"

Os alunos das turmas A e B do 12ºano participaram no Seminário final do Projeto (2/2/2023), na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, tendo apresentado sobre os trabalhos que desenvolveram no âmbito de contaminantes emergentes nas águas residuais, bem como sobre pesquisas experimentais que testemunharam na FEUP, aquando da visita de estudo à ETAR e aos laboratórios de Química. As pesquisas realizadas

Os posters científicos apresentados pelos alunos à comunidade, abordando os temas “Como resolver o problema dos contaminantes emergentes através da ciência / tecnologia?” e “Como se pode reduzir o impacto dos poluentes emergentes na saúde humana e na questão ambiental?”. Com base nas aprendizagens realizadas, concluíram que é urgente que as pessoas assumam atitudes responsáveis no sentido de reduzir a concentração de poluentes emergentes nas águas superficiais, afetando os seres vivos e a

O impacto do turismo na vida contemporânea

Texto de opinião

Nos dias de hoje, a economia portuguesa é notavelmente centrada no turismo. Este facto não é surpreendente, tendo em conta o clima agradável, a boa comida e a hospitalidade que o país tem por hábito oferecer, mas esta indústria traz cada vez mais questões sobre o seu impacto na vida das pessoas locais, particularmente moradores de cidades como Lisboa e Porto.

Por um lado, é uma fonte relativamente estável de receitas, excluindo casos extremos como foi a pandemia da COVID-19, e traz pessoas do mundo inteiro para conhecer melhor o país e a sua cultura, trabalhando um pouco como uma propaganda cultural nacional. Além disso, funciona como fomentadora do comércio local, isto é, cafés, restaurantes, museus, centros comerciais – estes serviços sempre beneficiarão do enorme fluxo de turistas nas grandes metrópoles. No entanto, este investimento prioritário no turismo como principal motor da economia conduz também a efeitos bastante negativos. O mais explícito destes efeitos é a proliferação de “Airbnb’s”1 e alojamentos locais, que promovem a gentrificação de áreas da cidade onde efetivamente viviam pessoas, sendo estas obrigadas a deslocarem-se para a periferia das cidades pela especulação imobiliária que está sempre associada ao boom destes alojamentos e práticas. Este fenómeno é visto em especial

em Lisboa, mas tem crescido exponencialmente no Porto e outras regiões do país. Sem a regulamentação e controlo destas práticas que contribuem para a grave crise habitacional que observamos, o problema da moradia e do acesso digno a ela persistirá. Por outro lado, o investimento no turismo certamente não é a área mais sustentável em termos de meio ambiente, tendo em conta as constantes discussões acerca da construção de novos aeroportos que, sem o estudo e análise apropriados, podem levar à disrupção de todo um ecossistema, além das próprias emissões absurdas de gases poluentes causadas pelas viagens aéreas. Por isso, o debate acerca de um turismo mais sustentável está na ordem do dia.

Em conclusão, a área turística como motor da economia nacional tem as suas vantagens, mas a forma como afeta os cidadãos devido ao modelo imobiliário hostil que este sistema económico exige, além de outros questionamentos válidos acerca da sua sustentabilidade, fazem com que seja necessária a discussão sobre a regulamentação e, também, até a limitação de certas práticas ligadas à indústria.

1Airbnb é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem.

Liz Siqueira Ferreira, 12.º H

Frederico Teixeira, 9ºA

Parlamento dos Jovens

Exposição de motivos

AOrganização Mundial de Saúde estima que os problemas comportamentais, desenvolvimentais ou emocionais, afetam, em todo o mundo, cerca de 20% das crianças e adolescentes e que 1 em cada 8 apresenta uma perturbação mental. A OMS defende também que a deteção das doenças de foro psicológico em estado inicial é a forma de prevenção e tratamento mais eficaz. No entanto, o acesso dos jovens a cuidados de saúde mental qualificados é dificultado: (1) pela prevalência de estigma social associado à saúde mental; (2) pela falta de recursos financeiros das famílias. Acreditamos que a criação de um “cheque psicólogo” seria uma medida de extrema importância para facilitar um acesso universal e gratuito dos jovens, entre os 12 e os 18 anos, aos cuidados de saúde mental, possibilitando a deteção precoce de problemas de saúde mental e facilitando o seu acesso universal e gratuito. Esta seria uma medida de ação rápida para fazer face aos problemas existentes. A segunda medida surge da constatação do facto de os psicólogos escolares, para além de serem em número reduzido, estarem mais focados na orientação vocacional. Por outro lado, as equipas multidisciplinares já existentes estão sobretudo focadas nos problemas de aprendizagem. É, portanto, essencial que se criem as CAPE - Comunidade de apoio ao estudante,

constituídas por psicólogos certificados pelo “Europsy” e por educadores sociais proporcionando aos jovens um lugar seguro, em ambiente escolar, com o objetivo de promover a saúde mental e assim garantir uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Por último, a medida que ataca o problema pela raiz, mais pretensiosa e demorada, mas extremamente necessária - a alteração do nosso sistema de ensino. A Lei de Bases do Sistema Educativo Português foi aprovada a 14 de outubro de 1986, tendo sido alterada posteriormente em 1997, 2005 e 2009. As duas primeiras alterações referiram-se a questões relacionadas com o acesso e financiamento do ensino superior (1997 e 2005), e a última, em 2009, com o estabelecimento do regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e a consagração da universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade. Entretanto, o mundo mudou e o nosso sistema de ensino está a ficar desfasado dos interesses e das formas de estar dos jovens e continua muito centrado nas médias de entrada no ensino superior. Com a presente proposta, submete‐se à Assembleia da Sessão Regional do Parlamento dos Jovens as três medidas aprovadas na Sessão Escolar.

Gonçalo Sarabanda e Magda Roçadas

Gonçalo Sarabanda e Magda Roçadas, deputados eleitos na Sessão Escolar para representar a ESAS na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens e João Neto, candidato da ESAS à mesa da Sessão distrital, no seu espaço preferido da escola.

Este projeto será defendido pelos deputados eleitos na Sessão Escolar: Magda Roçadas e Gonçalo Sarabanda, do 12º D.

Medida 1: Cheque Psicólogo

“Cheque psicólogo”: inspirado no “cheque dentista”, é um guia que dá acesso a cuidados de saúde mental, disponibilizado em ambiente escolar, com periodicidade semestral, a todos os jovens, dos 12 aos 18 anos, independentemente da escola ou instituição que frequentem, incluindo o setor privado.

Sonhos

Medida 2: Comunidade de apoio ao estudante (CAPE)

Criação de equipas de apoio ao estudante, especializadas em saúde mental, constituídas por psicólogos certificados pelo “Europsy” e educadores sociais. Estas equipas estariam sediadas nas escolas básicas e secundárias.

Medida 3: Mudar o Sistema de Ensino

Alterar a organização do nosso sistema de ensino, para que os alunos passem menos horas por dia na escola; seja reduzida a pressão com os resultados e as médias para entrada no ensino superior; seja implementado um currículo menos compartimentado em disciplinas; os ambientes de sala de aula sejam menos expositivos e mais colaborativos.

Modalidade Poesia Visual

Menção Honrosa - Tomé Cruz, 8ºB

Os sonhos são como "plantas". Se não cuidarmos deles, acabam por "murchar". Se cuidarmos deles, vão crescendo cada vez mais. Ignorar os sonhos é, portanto, como deixar de "regar" essa planta que acaba por morrer e desaparecer da nossa mente.

Na minha opinião, ter um sonho (ou mais) é importante, pois trabalha a nossa criatividade e ensina-nos a saber esperar. Porém, quando sonhamos, podemos ficar bastante magoados se não os concretizarmos. Estes "nãos" fazem de nós pessoas mais fortes e com mais “vontade de sins”.

Esta “vontade de sins" vai fazer com que trabalhemos cada vez mais de modo a obtermos sucesso na vida.

Concluindo, devemos sonhar, pois por muito que os sonhos não se realizem, pelo menos por um dia, a nossa mente conseguiu realizá-los.

Madalena Pinto, 7ºC

Agradecimento

O Clube de Judo do Porto mantém uma colaboração com a Escola

Secundária Aurélia de Sousa desde 2010, nesse sentido o Conselho Geral entendeu por bem deixar uma nota de agradecimento .

Aproximidade e o gosto pela divulgação da modalidade motivaram a realização de inúmeras ações de sensibilização ao Judo, quer nas instalações do Clube, quer na escola, dando oportunidade a imensos alunos, de diversos níveis de ensino, de experimentar uma aula de Judo com treinadores credenciados. Esta parceria informal estendeu-se, naturalmente, às restantes unidades orgânicas quando em 2012 se constituiu o Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa. Nesta já longa colaboração, importa realçar dois momentos pela regularidade da prática que proporcionaram:

Em 2016, trabalhamos de uma forma mais regular, com populações especiais, tendo os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem da EB Augusto Gil usufruído de uma aula semanal de 45 minutos, dinamizada por um professor do clube. Em 2021, foi redigido um protocolo de cooperação que tem como objetivo a sensibilização para o Judo dos alunos do Agrupamento de Escolas Aurélia de Sousa, através do fornecimento de serviços gratuitos, por parte do Clube de Judo do Porto (CJP). Esse protocolo foi renovado em 2022, estando neste momento a decorrer a seguinte colaboração:

Empréstimo de tapetes de judo para uma sala nas instalações desportivas da Escola Secundária Aurélia de Sousa com vista a: 1.1.(*) criação de um polo do CJP, na Escola, com funcionamento em horário pós-letivo, e enquadramento de técnico especializado do CJP;

1.2. utilização nas aulas curriculares de educação física ou atividades promovidas pela escola;

1.3. realização de uma sessão formativa com do-

centes do agrupamento (decorreu no passado dia 3 de março).

Estão ainda previstas, iniciativas a decorrer nas instalações do Clube de Judo do Porto, com vista à sensibilização de alunos do 1º e do 2º ciclo do Agrupamento, bem como com os alunos do Centro de Apoio à Aprendizagem, em horário e datas a combinar entre os dois outorgantes, até ao final do ano letivo.

Por toda a colaboração prestada, ao longo de todos estes anos, o Conselho Geral entendeu por bem deixar uma nota de agradecimento ao Clube de Judo do Porto.

Catarina Cachapuz, profª de Educação Física

Profºs

Educação Física na formação

de

com profº Pedro do Clube de Judo do Porto

Mapa das aulas gratuitas de Judo

Solução do Desafio Matemático

Há 21 camiões e 21 contentores no interposto que vai fechar. Logo, cada um dos três interpostos para os quais se vai fazer a transferência deve receber 7 contentores e 7 camiões. Uma distribuição possível é:

• 1º interposto – 3 camiões com dois contentores cada, 1 camião com um contentor e 3 camiões vazios;

• 2º interposto – 3 camiões com dois contentores cada, 1 camião com um contentor e 3 camiões vazios;

• 3º interposto – 1 camião com dois contentores, 5 camiões com um contentor cada e 1 camião vazio.

Alunos da EB1 da Fontinha com a prof. Ana (do Clube de Judo do Porto) na sala de Judo da ESAS

Alunos da EB1Fernão Magalhães - prof. Afonso (Clube de Judo do Porto) na sala de Judo da ESAS

IX Corta-mato AESAS

O corta-mato 2022 teve lugar quarta-feira, dia 9 de novembro, na Escola Secundária Aurélia de Sousa. Este ano contamos com cerca de 350 participantes, entre eles alunos das escolas do agrupamento, a AAIDD-Centro Ana Sullivan, os membros/ alunos do STAFF, distribuídos pelos vários postos ao longo da escola e ainda as professoras estagiárias de Biologia e Geologia, professora Diana Navega e professora Sara Barbosa.

Os vencedores Juvenis, masculinos e femininos Foto da esquerda para a direita: 2ºlugar - Rodrigo Neuparth; 10ºB, 2ºlugar - Maria Inês Almeida; 11ºE ; 1ºlugar - Pedro Pereira 11º G ; 1ºlugar - Maria João Pereira 10ºB ; 3ºlugar - Miguel Lopes Mirra 11ºA; 3ºlugar - Leonor Martins, 10ºA (não ficou na foto)

Antes do início da primeira prova, decidimos entrevistar dois participantes juvenis e um membro do staff para determinar o estado de espírito que se vivia antes das provas. As tarefas estavam minuciosamente distribuídas pelo staff sendo que algumas pessoas já tinham experiência nestas tarefas. Concluímos que à exceção de um atraso do início das provas tudo corria como planeado e no geral os participantes estavam relaxados e confiantes.

Após a prova, entrevistamos os vencedores juvenis masculinos e femininos. Pedro Pereira 11º G (1ºlugar) ; Maria João Pereira (1ºlugar), Rodrigo Neuparth, 10ºB (2ºlugar); Maria Inês Almeida, Miguel Lopes Mirra, 11ºA; Leonor Martins, 10ºA. Concordaram que o percurso não era difícil, e em geral, tinham expectativas para ir à distrital. Ficaram felizes por ganhar, pois todos eles já praticam desporto há algum tempo, tendo, portanto, boa preparação física.

A organização do corta-mato forneceu alimentação aos participantes depois da corrida.

A Diretora Técnica da AADDID-Centro Ana Sullivan também esteve presente neste evento, acompanhando a professora Catarina Cachapuz, com quem trabalha diretamente. Este centro integra jovens e adultos com atraso cognitivo e alterações de comportamento e já tem participado no cortamato da nossa escola em outros anos letivos. Segundo a Diretora-Técnica esta atividade pretende fazer a inclusão destes jovens e adultos na sociedade para que não se sintam afastados da mesma e por isso este convívio é de extrema importância. Este ano, de acordo com informação obtida, concorreram 17 elementos desta associação, representando o escalão infantil B feminino prova adaptada e o infantil B masculino prova adaptada. Felizmente, a meteorologia ajudou e tudo correu bem!

Isabel Pereira e Sofia Ferreira, 11ºG

Nas aulas de educação física, do 8º ano, falamos sobre os valores olímpicos e o seu contributo para o desenvolvimento harmonioso da humanidade. A Sofia Lefdel Pereira, do 8º D, respondeu assim a este desafio.

RESPEITO

Respeito é o alicerce

De qualquer sociedade

É a chave para a convivência

E a base da dignidade

Respeito é reconhecer O valor do outro ser É escutar, entender E com empatia acolher

Respeito é não julgar

Não discriminar, nem ofender É tratar com igualdade

E com a diversidade aprender

Respeito é agir com ética Com integridade e humildade É valorizar as diferenças

E celebrar a humanidade

Respeito é um compromisso Que devemos assumir

Para construir um mundo melhor E com amor nele existir.

Campeões nacionais

Cartaz por Alexandre Libânio, profº de Educação Física

Sofia Lefdel Pereira, do 8º D

TuTu, que caminhas sem nunca olhar para trás

Tu, que enfrentas toda e qualquer intempérie

Tu, que ignoras o temor para transmitir segurança

Tu, que ocultas cada lágrima que corre pelo teu rosto

Tu, que carregas o Adeel nas tuas costas e o Mahad nos teus braços

Tu, que és a âncora de uma família, o símbolo de uma inabalável firmeza

Tu, que és força, és sacrifício, és bravura, és amor

Tu, que és tu, mas és também todas as mulheres

Vera Carminé, 12.º E

DO REAL AO SURREAL

Proposta Didática desenvolvida com a turma 9ºD nas Disciplinas de Educação Visual e Expressão Plástica no âmbito do Estágio Pedagógico do MEAV (Mestrado em Ensino de Artes Visuais).

Dos trabalhos realizados foram escolhidos seis para participar no concurso de âmbito nacional "Desafios d' Arte", promovido pela Associação Nacional de Professores de Educação Visual e Tecnológica e pela Faber-Castell.

Dos 1330 trabalhos a concurso e entre os 16 finalistas do escalão "3º Ciclo" está o seguinte trabalho: "Águas Inexploradas", da aluna Laura Prata da Turma do 9º D

“À maneira de (…)”

Fernando Assis Pacheco (1937 - 1995)

Para a maioria de nós, os pés servem para sair ou entrar, permanecer ou movimentar . Não são apenas um meio de locomoção que age em função de estímulos nervosos, mas também incorpora vontade, um propósito que leva à ação. Não, este texto não é sobre pés. Mas nada melhor para começar esta edição do Jornalesas da primavera do que estes versos do poema ‘Um homem tem que viver’, de Fernando Assis Pacheco. E que urgência é esta de ‘ter que viver com um pé na Primavera’? A urgência de sonhar, adivinhar, presenciar, participar e construir a renovação constante que se realiza à nossa volta. Renovação que encerra sempre Esperança. Não só de dias com mais horas de sol e calor, com mais plantas e árvores floridas, com novas aves migratórias, com mais beleza e alegria. Mas a esperança de um mundo melhor, com mais solidariedade, partilha e justiça social, com mais respeito pela natureza e pelos seres que nela habitam. Um mundo sem guerras, sem perseguidos e refugiados, sem exclusão e genocídio. A esperança de um mundo sem norte nem sul, sem ocidente nem oriente, como aliás a própria esperança.

E é para esta renovação anual (diária) da natureza e de nós próprios que todos somos chamados a intervir. E para participar, é preciso vontade, preparação, esforço, altruísmo, conhecimento. Sem conhecer o que se passa, dificilmente se poderá participar ativamente. E sem curiosidade não há conhecimento. Sem verdadeiramente olhar, sem escutar, sem questionar, sem paixão pelo saber, seremos incapazes de nos cumprir plenamente como pessoas e cidadãos, hesitando sempre entre um futuro de dignidade e um futuro distópico, ou abraçando propostas místicas de universos paralelos, onde se pode reparar o que não corre bem ‘neste’ universo, a euforia versus realidade feia.

A escola, com todas as dificuldades conhecidas, deverá ser sempre um agente facilitador nesta conquista do conhecimento. Mas nada poderá substituir o esforço individual de cada um de nós ‘para viver com um pé na Primavera’!

Acabo este texto com uma outra frase, que poderá ser complementar

“Viver é um verbo enorme”

José

Luís Peixoto, in Abraço

FICHA TÉCNICA

Coordenadores:

Ana Margarida Sottomayor (profª), Carmo Rola (profª) e Julieta Viegas (profª)

Revisão de textos: Ana Margarida Sottomayor

Revisão Geral/Equipa Jornalesas:

Madalena Pinto, 7ºC e Margarida Martins, 7ºD

Capa: Concurso Ilustração - Centenário Saramago

1.º Prémio - Laura Prata, 9.ºD

Paginação e Maquetagem: Julieta Viegas (profª)

Equipa redatorial/outros colaboradores:

Ana Maria, 11ºB; Alexandre Libânio, profº de Educação Física; Ana Margarida Sottomayor, profª de Português; Ângela Lopes, profº de Inglês; António Carvalhal, profº Coordenador do Clube de Fotografia; Bárbara Barreto, profª de Educação Visual.;Beatriz Moura, 8ºC; Catarina Cachapuz, profª Coordenadora do Clube Europeu; Clementina Silva, profª de Filosofia; Daniela Silveira, profª de Filosofia; Gabriela Moutinho, 8ºC; Gonçalo Sarabanda, 12ºD; Helena Pinto, 11ºB; Helena Sampaio, profª Bibliotecária AEAS; Inês Silva,11ºH; Íris Ramos, 10ºG; Joana Cardoso, profª de Educação Visual; Joana Pereira, 11ºG; João Pedro Ribeiro, prof. de Biologia e Geologia; Pedro Vidal, 12ºB/AE; Joana Silva, 10ºG; José Fernando Ribeiro, prof. de Português; Julieta Viegas, profª de Geografia; Lavínia Castilho, 11ºH; Liz Siqueira, 12ºH; Madalena Pinto, 7ºC; Mandana, 11ºB; Manuela Lopes, profª de Ciências Naturais; Magda Roçadas, 12ºD; Maria do Céu Pereira, prof.ª de Matemática; Margarida Martins, 7ºD; Marina Gonçalves, profª coordenadora Lugar da Ciência; Mariana Oliveira- ex aluna da ESAS; Miguel Camisa, 9ºD; Paula Cunha, profª de Coordenadora do PCE; Pedro Gomes, 11ºB; Rita Pacheco, profª Coordenadora do Desporto Escolar; Rodrigo Ribeiro, 8ºD; ; Sofia Lefdel Pereira, 8ºD ; Sofia Ferreira do 11ºG; Teresa Silveira, jornalista e Vera Carminé, 12ºE.

Financiamento:

Brun’s | Pão Quente; Estrela do Lima | Café Restaurante; Estrela Branca | Pão quente, pastelaria; Glam | Cabeleireiro e Estética; Susana Abreu | Cabeleireiro Estética e Cosmética | Sapiens, Centro de Estudos; Casa Chinesa | Mercearia Fina; Café Delta; Olmar | Artigos de Escritório; Escola de Condução Costa Cabral e Escola Secundária/3 Aurélia de Sousa.

março. 2023

http:// www.issuu.com

(pesquisa: jornalesas)

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 AURÉLIA DE SOUSA

Rua Aurélia de Sousa - 4000-099 Porto Telf. 225021773

novojornalesas@gmail.com

“um homem tem que viver com um pé na Primavera”

Paula Magalhães, Profª de Inglês da ESAS (aposentada)