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População vive cada vez mais, porém com menos saúde, segundo a OMS

COM OS INVESTIMENTOS EM SAÚDE SENDO DEIXADOS EM SEGUNDO PLANO, OS EFEITOS JÁ VÊM SENDO SENTIDOS EM TODO O MUNDO

Se você pudesse saber como estará sua vida daqui a 50 anos, será que mudaria algo? Aqui vai um spoiler: você desejaria ter cuidado melhor da sua saúde e optaria por mais qualidade de vida. Isso acontece porque investir em saúde, especialmente em longo prazo, não é prioridade para muitas pessoas, apesar dos alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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De acordo com a entidade, as doenças crônicas não transmissíveis constituem sete das dez principais causas de morte no mundo. Entre elas estão, por exemplo, a diabetes e as doenças cardíacas, que já lideram a lista há mais de 20 anos. O assunto torna-se ainda mais alarmante quando se considera que é possível preveni-las.

Porém, ao passo que esse tipo de investimento fica em segundo plano, a sociedade vem se envolvendo cada vez mais em uma cultura de consumo excessivo. Nesse cenário, o conforto tende a aumentar, mas a qualidade de vida não é alcançada, já que muito do ganho financeiro é destinado a bens materiais adquiridos por impulso. O resultado disso, conforme dados da OMS, é que as pessoas estão vivendo cada vez mais, porém com mais incapacidade. Em 2019 a população global alcançou a média de 73 anos, apesar disso, condições como câncer e AVC se tornaram mais recorrentes, isso sem falar do avanço de psicopatologias como ansiedade, esgotamento mental e depressão.

É possível afirmar também que as pessoas tendem a ser imediatistas e atentam-se às doenças apenas quando são acometidas, sem pensar nas formas de prevenção que poderiam ter sido exercidas. Hoje, a medicina é capaz de prever e tratar inúmeras alterações físicas antes mesmo de se tornarem uma enfermidade, por isso a importância de se valer dos progressos científicos deste tempo.

Uma alimentação equilibrada acompanhada de atividades físicas, consultas e exames médicos regulares, bem como outras atividades que promovem o bem-estar podem ser o diferencial para um futuro com mais qualidade de vida. Afinal, o corpo fala, mas não espere ser tarde demais para ouvir!

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