1 minute read

País mais ansioso: Brasil lidera ranking global da ansiedade

CONDIÇÃO AFETA 10% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, QUE TAMBÉM APRESENTA ALTOS ÍNDICES DE DEPRESSÃO

Cada vez mais aumentam os casos de transtornos mentais em todo o mundo. Impulsionado, talvez, pelo estresse da vida moderna, o número de pessoas acometidas por ansiedade, depressão e outras doenças vêm aumentando exponencialmente nas últimas duas décadas, conforme apontam os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Advertisement

Sendo considerada como o mal do século pela entidade global, a depressão é hoje a principal causa de incapacidade entre a população ativa. Estima-se que o quadro esteja presente em mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais ao redor do mundo.

Em mesma medida, a ansiedade vem se tornando cada vez mais comum. Em especial, no Brasil, os dados revelam que aproximadamente 10% da população convivem com sintomas paralisantes, como irritabilidade, dificuldade de concentração e inquietação que podem, ainda, desencadear crises que vêm com falta de ar, palpitações e outros sinais. Ainda de acordo com a OMS, o percentual brasileiro de ocorrência da doença é quase o triplo da média mundial.

Mas, qual a origem desse cenário? Uma pesquisa desenvol - vida pela Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse (Isma-Brasil), demonstrou que 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Tal dado é um ilustrativo do impacto que o esgotamento ocupacional possui sob a saúde mental. Além disso, a pandemia de Covid-19 foi um trampolim para a piora do cenário. A inevitável angústia coletiva causada pelo coronavírus, acompanhada do isolamento social, fez com que as pessoas se sentissem mais ansiosas e deprimidas. Exemplo disso, um estudo encomendado pelo Fórum Econômico Mundial mostrou que 53% dos brasileiros afirmaram que sua saúde mental piorou no período entre 2020 e 2021. A busca pela recuperação: Na mesma medida em que aumentam os casos, é possível, entretanto, desenvolver uma nova perspectiva em relação a como a população global – mas, especialmente, os países em desenvolvimento, lidam com a saúde mental. Hoje, fala-se sobre ansiedade, depressão e outros transtornos mais do que em qualquer outro momento da humanidade.

Isso representa uma mudança estrutural que permite que cada vez mais pessoas sejam diagnosticadas e tenham acesso a um tratamento adequado, ao passo em que a sociedade desconstrói o preconceito que acompanha essas questões há tanto tempo.

This article is from: