Newsletter abril 2014

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Notícias da Encosta

Ano II Número 8

Semana “Letras a Fio” As iniciativas “Faça lá um

Decorreu de 28 de abril a 3 de NESTA EDIÇÃO:

maio, a semana “Letras a Fio”. Foi uma semana recheada de atividades dirigidas a toda a comunidade educativa.

poema em família”, “Mala com histórias” e o “Livro da minha vida” também contribuíram para que ao longo da semana os dias

Letras a Fio

2

Pela Encosta dos So- 4 Pré-2 Colégio Nova Encosta

10

Pré-3 Colégio Nova Encosta

11

1ºCEB Colégio Nova Encosta

13

2º/3º Ciclos e Ens. Secundário

15

Agenda

26

Para além da feira do livro, que

fossem todos diferentes, sobretu-

esteve aberta ao longo de toda a sema-

do pelas histórias que iam apare-

na, foram também dinamizadas iniciati-

cendo.

vas que abriram as portas do colégio

Foram também levadas a

aos pais e encarregados de educação.

cabo iniciativas como as visitas de

Assim estes tiveram a opor-

autor e um workshop de miran-

tunidade de participar na iniciativa

dês.

“Hora do Conto”, na palestra “Dicas

O peddy paper de línguas

de Poupança”, dinamizada pela DE-

animou a tarde de sexta-feira,

CO, e na formação “Ensinar o seu

terminando, assim, mais uma se-

filho a estudar português”.

mana temática do Colégio Nova Encosta.


Letras a Fio Galeria de Fotos

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N O T ร C I A S D A E NC O ST A


Letras a Fio Galeria de Fotos

Pรกgina 3 N O T ร C I A S D A E NC O ST A


Pela Encosta dos Sonhos... Berçário, Sala 1 e 2 Anos Semana das Artes Durante a semana das artes tornámo-nos verdadeiros artistas da Música e da Pintura. Experimentámos sons e ritmos numa divertida aula de bateria com os alunos . Aplicando diferentes técnicas de pintura, pintámos como Kandinsky, Miró e Andy Wharol. De muitas cores e técnicas diferentes, resultaram estes lindos quadros que foram expostos, para serem admirados por todos!

Páscoa Com a Páscoa a chegar, resolvemos presentear as nossas madrinhas com uma linda caixinha de amêndoas, decorada com muito carinho e dedicação. Para as nossas famílias fizemos uns lindos ovinhos de fio. Uns tornaram-se galinhas, outros transformaram-se em

coelhinhos e outros em ovos de Páscoa, em todos eles colocámos umas amêndoas docinhas.

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Pela Encosta dos Sonhos... Berçário, Sala 1 e 2 Anos Semana da Leitura Entre lengalengas e trava-línguas participámos em mais uma Feira do Livro. Começámos por receber, com muita atenção, a escritora Palmira Martins, que nos veio contar duas histórias e apresentar as suas fabulo-

sas personagens. O Grilinho Tenor serviu de inspiração para a nossa exposição de grilos e a Lagartinha Comilona ensinou-nos uma canção muito divertida, acompanhada de gestos e onomatopeias. Lançámos um desafio: “Hora de Conto para Papás” e alguns pais vieram contar histórias de encantar. Ficámos atentos a adorámos estas surpresas todas.

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Pré –1 Encosta dos Sonhos A primavera Iniciámos os nossos trabalhos sobre a Primavera! A estação chegou e com ela veio o sol e o calor. Assim, para a nossa sala ficar ainda mais bonita pintámos um desenho, na disciplina de Inglês, alusivo à mesma e construímos a nossa árvore da Primavera.

Semana das artes Este mês tivemos uma semana muito

importante: a semana das artes! E fizemos bastantes coisas diferentes. A primeira foi tentarmos reproduzir uma pintura de um pintor famoso e, modéstia à parte, achámos que nos saímos muito bem. A professora Marisa veio até à Encosta dos Sonhos para nos ensinar umas coreografias, que adorámos. No final, ainda tivemos oportunidade de tocar numa bateria, o que foi espetacular!

Foi uma semana diferente e que gostámos muito.

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Pré1—Encosta dos Sonhos A páscoa

As nossas madrinhas são muito importantes e este mês têm um dia dedicado a elas. Assim, realizámos uma bonita caixinha com uma flor,

toda decorada

por nós e com uma surpresa bem docinha no interior. As nossas madrinhas fica-

ram muito felizes com a nossa prendinha. E como a Páscoa estava mesmo à porta, realizámos as nossas prendinhas referentes à época. Assim, começámos por fazer com balões e corda um ovo muito original. Em seguida pintámos umas orelhinhas e umas patinhas. Já sabem o que elaborámos? Isso mesmo! Um lindo coelhinho com

amêndoas deliciosas no interior. Semana Letras a Fio Este mês tivemos ainda a semana da leitura “Letras a fio”. Viajámos nas histórias que as autoras vieram contar à nossa escola, mas também nas histórias que os nossos familiares nos trouxeram. Viajámos por muitos mundos diferentes, conhecemos animais um pouco estranhos, entre eles um macaco que tinha o rabo cortado, e partimos à aventura com o nosso amigo Jack, nós que somos uns aventureiros, adorámos! Ansiamos por outra semana assim!

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Pré 2 Encosta dos Sonhos Semana das Artes Este mês comemorámos a semana das artes e expressões. Esta foi uma semana repleta de atividades e emoções. Para que fosse realmente vivida com intensidade, vestimos a pele de verdadeiros artistas e

demos vida a uma tela de Picasso. Para além disso, foi ao som da música que coreografámos várias canções e fomos bateristas por um dia.

Páscoa Foi com a ajuda do nosso amiguinho coelhinho da páscoa que realizámos uma lembrança para a nossa família. Este ano, construímos uma simpática galinha para transportar as tradicionais amêndoas da páscoa. Claro que não nos pudemos esquecer das nossas queridas madrinhas, e para isso construímos umas caixinhas cheias de ternura, que demonstram todo

o afeto que sentimos por elas!

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Pré 2 Encosta dos Sonhos Chegou a primavera

Com a chegada da primavera quisemos perceber um pouco das alterações da natureza, para isso nada melhor que um passeio divertido pelo nosso parque, para desfrutar desta maravilhosa estação do ano. Observámos as flores, as folhas das árvores bem verdinhas e ouvimos o encantador canto dos pássaros. É um prazer participar nestes passeios, e desfrutar do nosso parque diariamente com tudo o que esta estação tem de melhor para nos oferecer. Semana Letras a Fio De forma a lembrar os nossos ami-

guinhos livros, comemorámos mais um ano de “Letras a Fio”. Como tal, tivemos a nossa habitual feira do livro e contámos com a presença da escritora Palmira Martim, que veio alegrar o nosso dia com a história “Grilinho Tenor”. Para além do “Grilinho Tenor”, também ficámos a conhecer a história “A horta direita da casa torta” contada pela escritora Rosalina Vasconcelos. Depois

de todas estas surpresas, ainda tivemos a “hora do conto” dinamizada por alguns pais e familiares.

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Pela Nova Encosta... Pré-2 Colégio Nova Encosta “Encontraste cinco. Quantos faltam?”…

Abril foi tempo de festejarmos a Páscoa através da matemática! Na sala realizámos duas atividades que exigiram a nossa observação e concentração: colorimos o ovo grande com as mesmas cores do ovo pequeno. Recordámos as cores, os tamanhos e as formas geométricas que encontrámos. Explorámos a forma oval: “É parecida com o círculo, mas o círculo é mais gordinho!”, ouviu-se na sala. Também realizámos a atividade da “caça ao ovo”. Num jardim desenhado numa folha A4 existiam sete ovos escondidos. Depois de os encontrarmos tínhamos que sinalizá-los com um círculo. Foi a forma divertida que encontrámos para trabalhar os números: “Vamos contar os ovos que encontraste.”, “Encontraste cinco. Quantos faltam?”… Realizámos ainda uma atividade de associação da quantidade ao número. Contámos primeiro o número de ovos e depois unimo-los com uma linha ao número correto, posicionado do outro lado da folha.

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Pela Nova Encosta... Pré-2 Colégio Nova Encosta Semana Letras a Fio...

No final de abril realizou-se no colégio a “Semana Letras a Fio”. Para o préescolar foram dinamizadas algumas atividades: a visita da autora Palmira Martins com a leitura e interpretação do livro “Grilinho Tenor”, seguiu-se um workshop e uma exposição dos trabalhos realizados em sala pelas crianças e ainda outra visita, a da escritora Rosa de Vasconcelos, que nos trouxe a história “A Horta Direita da Casa Torta”, os cenários e as personagens que dão vida às fotografias que ilustram o livro. Além destas atividades, o colégio convidou os pais para dinamizarem a hora do conto em contexto de sala ou biblioteca/ Feira do Livro. Aproveitámos para agradecer às mães que aceitaram o convite e nos surpreenderam com momentos maravilhosos! Aproveitando esta semana, reiniciámos a atividade de cooperação escolafamílias “Livro vai, livro vem”, com o intuito de incutir nas crianças do Pré-2 a magia que os livros devolvem às nossas vidas, cada vez que os abrimos e nos predispomos a lê-los, ou simplesmente desfolhá-los com estima e cuidado!

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Pré-3 Colégio Nova Encosta “A Horta Direita da Casa Torta”

“A Horta Direita da Casa Torta” foi um dos contos mais explorados em contexto de sala. Descobrimos que as hortas tam-

vida ao lixo”, para que não haja a necessidade de voltar a extrair as matérias-primas à natureza.

bém podem ter formas geométricas, e que a reutilização de materiais é muito importante para o nosso planeta. A autora do livro, Ro-

sa de Vasconcelos, foi um ótimo exemplo na reutilização de materiais de desperdício, na construção dos fantoches e dos elementos da história. Mais tarde, recebemos a visita da mãe de um dos nossos meninos da sala, que partilhou connosco a importância de reciclar. Percebemos que nem todo o lixo é reciclável, mas que grande parte dele pode e deve ir para os contentores da reciclagem e

ser reutilizado para outras situações. Chamemos a este processo “transformar e dar

Conhecer o 1ºciclo Cada um de nós vai ter um estojo com Com o início do terceiro período

os materiais;

começou a articulação com o primeiro ci-

Não vamos precisar mais da muda de

clo. Já conhecemos a professora e já estive-

roupa;

mos numa sala do primeiro ciclo. Já fize-

Vamos aprender mais sobre as letras e a

mos algumas descobertas sobre o que nos

matemática;

espera para o primeiro ano e fica registado,

Vamos poder colocar as mochilas ao lado

de forma mais conclusiva, aquilo que falá-

ou nas costas da cadeira, e não no cabide;

mos:

Vamos ter um cacifo só nosso;

Vamos precisar de uma mochila maior para

Vamos aprender ainda mais a sério.

os livros e os cadernos;

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1º Ciclo Clube da Ciência Durante o mês de abril, os alunos do 1º Ciclo realizaram atividades experimentais relacionadas com os conteúdos programáticos dos respetivos anos. Assim os alunos do primeiro ano abordaram os temas: constituição de uma flor e fósseis de animais e plantas. No se-

gundo ano os alunos observaram ao microscópio a epiderme da cebola e construíram um cata-vento. Os alunos do terceiro ano realizaram atividades laboratoriais relacionadas com as diferentes características dos animais e concluíram o Almanaque

para

participar

no

Projeto

“Valorfito 2013/2014”. Já no quarto ano foram abordados os temas: os diferentes

aspetos da costa portuguesa e a criação de um perfume. Foi um mês muito divertido em que os alunos desenvolveram e aprofundaram conhecimentos através de atividades experimentais.

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1º Ciclo Visita da escritora Palmira Martins No dia 28 de abril, a escritora Palmira Martins veio apresentar os seus mais recentes livros, “O Grilinho Tenor” e “O segredo da Lagarta Serafina”, às turmas do 1.º ciclo. A escritora fez-se acompanhar por um guitarrista o que tornou as apresentações mais musicais e descontraídas. Os alunos ouviram a leitura das histórias com muita atenção e gostaram muito.

Mala com histórias “Se uma mala de viagem nos remete para sonhos e novas paragens, uma história dálhes alma! Se uma história corporiza a nossa imaginação, aqui podemos criá-la! Dentro da mala dispomos de vários objetos para criar histórias! Retire um objeto e

é o(a) autor(a)!” Este foi o mote dado aos visitantes da Feira do Livro para que construíssem histórias a partir dos objetos exis-

tentes na Mala. No final do ano letivo esta Mala estará novamente disponível para que a comunidade escolar possa dar largas à sua imaginação.

crie a sua história! Não se esqueça de a assinar porque Visita à Biblioteca Almeida Garrett Os alunos do 1º ciclo visitaram a Biblioteca Almeida Garrett no Porto. Descobriram o mundo maravilhoso dos livros desde que chegam a biblioteca até serem disponibilizados para o público. Página 14

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário INOVA 2013-2014 Ajudar para Mudar – A Vontade de Inovar No dia 28 de abril de 2014, pelas 9h30m, decorreu, no auditório da Direção de Serviços da Região Norte, a defesa presencial dos 31 projetos apurados para a 2.ª fase, em que se incluiu o projeto “Ajudar

para Mudar – A Vontade de Inovar”, na

voluntariado com crianças institucionalizadas, cujos objetivos são os de promover o desenvolvimento da criança institucionalizada; de desenvolver atividades educativas que promovam, por parte da criança institucionalizada, o interesse pela aprendizagem; e o de promover o

categoria do INOVA Social,

de laços afetivos.

concebido

Pelos

pelos alunos do 10.º

diversos

ano nas aulas de Edu-

alto de crianças insti-

os alunos Miguel Fer-

tucionalizadas. Segun-

nandes e Maria Al-

do dados pesquisa-

ves. júri

dos, em 2012, havia

foi

mais de 8000 crian-

constituído por um representante

ças nesta situação.

da

DGEstE, José Antó-

A imagem é da autoria da professora Filipa Fernandes.

nio Costa e Silva; Dr. António Pedro Pombo, IPDJ; Dr.ª Maria Zita Moura Borges, IEFP; Dr. Hélder Sampaio e Dr.ª Elvira Lopes, BIS/Santa Casa da

Misericórdia de Lisboa; Dr. Jorge Soares, ANESPO; e Dr.ª Maria João Amaral Marques, IAPMEI. O projeto “Ajudar para Mudar – A Vontade de Inovar”

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motivos,

um número muito

Advogaram-no

O

mais

Portugal conta com

cação para a Cidadania.

desenvolvimento

é um projeto de

Trata-se de crianças, cujos

antecedentes

familiares, na maior parte das vezes, deixam adivinhar maus tratos que se traduzem, no futuro, em desinteresse pela aprendizagem, no insucesso escolar e ainda na dificuldade em criar laços afetivos. É da responsabilidade civil oferecer, neste contexto, uma resposta tanto quanto possível e ajustada.

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

Brincar e aprender ludicamente, no con-

festas de aniversário, reparação de mobiliá-

tacto direto com outras pessoas que demons-

rio, pintar paredes, etc., bem como angariar

trem disponibilidade interior para estar, é um

donativos de que se necessitar (roupas, calça-

meio possível de dirimir consequências nefastas

do, material escolar e didático, alimentos,

e destas crianças crescerem e criarem laços afe-

etc.). As atividades dos ateliês ou oficinas de-

tivos, indispensáveis a um são desenvolvimento,

correrão com uma regularidade quinzenal, no

ainda que estejamos cientes de que nada substi-

período de uma manhã, e a angariação de

tui um núcleo familiar estável.

donativos de acordo com as necessidades,

Face à problemática apresentada, os alu-

contudo, numa perspetiva trimestral.

nos do 10.º ano do Colégio Nova Encosta conceberam e criaram um projeto humano de resposta à criança institucionalizada pela constituição de um núcleo de voluntariado: Grupo de Voluntariado de Jovens Empreendedores. Este consiste, principalmente, no desenvolvimento de atividades lúdicas, organizadas em ateliês ou ofi-

cinas de atividades culturais, desportivas, escolares, artísticas, entre outras, para crianças sensivelmente entre os 5 e os 10 anos que as frequentarão em regime de rotatividade, numa primeira fase, e, posteriormente, de acordo com o seu foco de interesse. Entre as várias atividades, destacam-se: teatro, culinária, desporto (karaté e futebol), biblioteca, apoio escolar, música, dança, desenho e pintura, cinema, costura e bijute-

ria, línguas e ambiente. Paralelamente, o Grupo de Voluntariado de Jovens Empreendedores, procurando dar resposta à instituição a que se associar, auxiliará em atividades necessárias, como preparação de

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário Filho és, Pai serás O velho sentia, pela primeira vez, que FILHO ÉS, PAI SERÁS

o filho se preocupava com ele e o tentava manter em completa segurança.

Conta uma velha lenda que, numa aldeia distante de Trás-os-Montes, existia um estranho costume: os mais velhos da aldeia, quando não podiam trabalhar, eram considerados inúteis,

apesar de terem ajudado os mais carentes. Eles alegravam os tristonhos, tratavam das crianças, acorriam às várias pessoas da aldeia e sacrificavam-se pelos próprios filhos. No entanto, estes não tratavam bem os seus pais, ou seja, não sabiam reconhecer o bem que lhes era dado. De facto, os filhos deixavam os pais sempre em solidão e levavam-nos para o monte, para morrerem à falta de água e pão.

Certo dia, um rapaz alto, de olhos azuis,

Seguidamente, o ancião, porque disse que precisava do punhal para cortar a manta ao meio, era bondoso, perspicaz, gentil, inteligente, alegre, curioso, brincalhão e amigo.

O filho disse que não queria ajudar o pai, mas, sim, cumprir a famosa tradição desde o século XIII. No entanto, por baixo daquele coração cheio de pedras, existia um pequeno pirilampo que fazia as pessoas sentirem que tinham um lado bom e bondoso. O velho, emocionado, disse ao filho que metade da manta ficaria em suas mãos. Amolecido, o rapaz levou o velho para casa e

o costume acabou.

cabelo encaracolado e brincalhão, resolveu cumprir a tradição, pois, se não a cumprisse, era sujeito a apresentar-se em julgamento. Este rapaz chamava-se Nelson. Como era maldoso, levou o

MORAL

DA HISTÓRIA:

se filho és, pai

serás, e assim como hoje fizeres, amanhã acharás.

pai e só lhe deixou um pequeno cobertor, de cor vermelha, azul e branca. O pai, desapontado, mas sobretudo de-

Adaptação do poema Filho És, Pai Serás para texto narrativo por:

sanimado, resolveu perguntar ao seu terrível

Bruno Alves, 5.º A

filho: – Trazes algum objeto cortante, como

Rita Carneiro, 5.º A

uma faca ou um punhal? O filho, duvidoso, com pena do pai, perguntou-lhe se precisava do punhal e para quê.

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário O ÚLTIMO GAITEIRO Longe da farroupilha, Andasse por onde andasse,

O Serafim tinha ficado

Chamavam-lhe pobre de pedir

A exibir a sua gaita de foles

Vestia roupa esfarrapada

De tocadores acompanhado.

A tocar todos o queriam ouvir. Tinha chegado o tempo frio Muito gostava da sua gaita de foles,

E pouco mais sobrava do que a velha carcaça

Nela estava sempre a tocar;

E o nosso amigo, coitado,

Na aldeia que visitou

Estava a dormir na praça!

Punha toda a gente a dançar! Com bom tempo na Moimenta Para ele, Gaiteiro ou Serafim Gaiteiro

O Serafim sentia-se em casa,

Ao mesmo tudo ia dar,

Depois de estar acomodado

O que ele queria mesmo

Pedia uma cama ao pé da brasa.

É que o viessem ajudar. Esteve na Moimenta

Era sempre uma festa

Dois ou três dias,

A chegada do Gaiteiro

Pediram-lhe para ficar,

Feita pela miudagem

Mas ele pôs-se logo a andar.

Que o acompanhava em cortejo. Pôs-se logo a andar O recém-chegado

Para missas domingueiras,

Cansado e lento

Não era preciso avisá-lo

Abancava em silêncio

Estava lá as missas inteiras.

Para encher a rua de encantamento.

Nos ambientes de festa, Apressadamente

Serafim tocava os primeiros acordes,

Ia o pobre de pedir

Toda a miudagem o rodeava

Pedia esmola e uma sopa quente

Para ouvir a sua gaita de foles.

Para o estômago se divertir.

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

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E quando intervalava

Passou ali o inverno,

Para juntar as forças

Mas os clérigos preocupados

Estendiam-lhe um naco de broa

Decidiram levá-lo para o hospital

Da que já não era tão boa.

Com medo que ele passasse mal.

E assim se ia governando

A gaita de foles ficou

No lado de lá da fronteira

A um canto do Seminário

Nunca se sentiu um estranho

E o Serafim no hospital

Tinha sempre uma hospitaleira.

Estava desesperado.

A dada altura, deixou de aparecer

Tinha chegado a primavera

Mas as festas iam-se sucedendo…

E Serafim sofria mais,

E o Serafim?

Pois era o tempo da romaria,

Ninguém havia de saber!

Dos ajuntamentos e das gaitas fatais.

Na verdade,

E na cama do hospital

O nosso Serafim, coitado,

Os doentes partilhavam a monotonia,

Estava mal refeito de um resfriado

Tentando animar o Serafim

Que nos ossos tinha entranhado.

Que silencioso agradecia.

Foi então ao Seminário de Vinhais

Numa das noites de insónias,

De aconchego à procura,

Depois de deitar contas à vida,

E o reitor amigável

Tomou decisão definitiva

Acolheu-o com muita ternura.

De se ir embora naquele dia.

Mas, afinal,

Depois da criadagem sossegar

Onde poderia ir em tal estado?

Na escuridão desapareceu furtivamente

De facto, não tinha ninguém no mundo!

Mas faltava-lhe a gaita de foles:

Então, pôs-se a servir de criado.

E partir sem ela? Só se não tivesse mente!

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário Mas nada aconteceu. Então, esperou que o Seminário abrisse E, logo que isso aconteceu,

Bem defronte,

Correu para um canto

À distância da pedrada de cabreiro,

E a gaita de foles apareceu.

Estava o velho A rezar ao padroeiro.

Pegou em tudo aquilo E esgueiradamente desapareceu,

Do alto do outeiro

Foi para os lados de Montesino

Os garotos cheios de curiosidade

Até que nos confins se perdeu.

Arremessaram-lhe calhaus Até à sua proximidade.

A vila acordou para um novo dia E a notícia do desaparecimento de Serafim

Não havia dúvidas

Correu todo o hospital

De que era o Serafim Gaiteiro!

Até pediram ajuda à Guarda e à Câmara Muni-

Procuraram-no nas romarias

cipal.

E, afinal, estava naquele sítio milagreiro!

Uns tentavam adivinhá-lo na Moimenta

O saco semirroto e a gaita de foles

E outros procuravam datas de romaria,

Estavam ao lado de Serafim na pedreira da ca-

Imaginava-o a vaguear na serra

breira

Não faltaram palpites ao longo do dia.

E também estava A história dos velhos gaiteiros da fronteira.

Soube-se que a gaita de foles Com ele tinha desaparecido. Então, ficaram na esperança

Adaptação do conto O Último Gaiteiro, de Alexan-

De que permanecia vivo.

dre Parafita por:

Passaram dias e noites

Guilherme Serrão, 5.º A

E Serafim não apareceu,

Pedro Martins, 5.º A

Puseram grupos populares a percorrer vales

Inês Brito, 5.º A

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário A fábula da turma do estudo

Texto redigido pela turma do 5.º ano, no 2.º período, e apresentado, em teatro de sombras, na turma do 2.º ano, no âmbito da Semana Letras a Fio.

charada!] Que desafinados os animais da selva! Eram os animais do Colégio Selvagem que seguiam no autocarro de madeira com destino à sua escola. “Uma escola na selva?”

A FÁBULA DA TURMA DO ESTUDO Tinha começado o mês de abril no pulmão da Terra. A Amazónia nascia para mais um dia de aventura. Ouvia-se o chilrear dos pássaros, as flores

Sim! É que na Amazónia há um Colégio, o Colégio Selvagem! Depois de muitas paragens, os animais chegaram ao Colégio Selvagem. Era todo pintado de verde, coberto de heras, enfeitado de flores coloridas: vermelhas, rosas, amarelas,

coloridas renasci-

azuis,

brancas e violetas.

am da noite, os

Era tudo um encan-

animais acordavam

to! As janelas eram

preguiçosamente,

feitas de troncos de

as cascatas riam

árvores, a porta ti-

como se fossem

nha teias de aranha

chuveiros… E as-

decoradas com folhi-

sim a Terra e os seus animais acor-

música: Fungagá da Bi-

Catarina Sofia Silva, 5.ºA

davam! Entretanto, nascia o sol, tornando-se brilhante, quente e acolhedor. Era mais um esplêndido dia soalheiro! Brumbrum, brumbrum, brumbrum –

ouviu-se de repente. O que era? Ao longe, avistava-se uma pintinha que se movia de um lado para o lado. Que estranho! Nada anda assim na selva! À medida que se ia aproximando, ouvia-se uma música cantada… [Ouve-se a

nhas, o telhado de lianas cobria o colégio. À entrada da escola, avistava-se um grande placar branco dando as boas-vindas com o desenho de um grande leão: Bemvindos ao Colégio Selvagem! Entraram, um a um, os animais: a lebre rápida e convencida, o burro despreocupado e sem raciocínio, o caracol lento e sonolento, o papagaio falador e sonhador, o mosquito minorca e azarado, o cão inteligente e protetor, o leão forte e assustador, o golfinho belo e inteligente, a tar-

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

taruga lenta e atrapalhada e a pulga peque-

culto. Traziam nas mãos os testes de avalia-

na e medrosa. Mal a campainha tocou, os

ção do final de período de ambas as discipli-

animais dirigiram-se para a sua sala de aulas.

nas. Tinha três partes: a primeira parte era

No percurso até à sala, tagarelavam uns

de Português, com um exercício de escrita e

com os outros (especialmente o papagaio,

outro de gramática; a segunda parte era de

um grande tagarela!).

Matemática, primeiro para usar calculadora,

A pulga que iniciava a fila, muito

transferidor e compasso, e depois esquadro

preocupada com as notas dos testes, per-

e régua; a terceira parte era uma parte espe-

guntou à lebre:

cífica para cada animal com um texto sobre as suas funções futu-

– Ó lebre, será que vamos re-

ras.

ceber

Os alunos, quando

os

nossos

viram os dois profes-

testes?

sores a entrar juntos

A lebre, despreocupada,

para a sala de aula,

res-

ficaram muito surpre-

pondeu: – Não estou

endidos. O golfinho

muito preocupada,

sentiu que o tinham

pois, se receber o

pescado, a pulga sen-

teste, devo ter boa nota. É que eu estudo

tiu as pernas a tremer e o papagaio até per-

muito!

deu a fala. O mosquito ficou tão desesperaJá a pulga não tinha tanta certeza

disso, pois detestava estudar. Os alunos entraram para a sala e

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do que até parecia que lhe tinham dado com o mata-moscas. Só a lebre não tinha problemas de consciência!

esperaram que chegasse o professor de

Os dois professores entraram na sa-

Matemática. De repente, entraram na sala o

la. O de Matemática sentou-se na sua secre-

Professor de Matemática que era um ele-

tária, enquanto o de Português trazia uma

fante rechonchudo e o Professor de Portu-

cadeira. Quando os dois se sentaram, cum-

guês que era um mocho inteligente e muito

primentaram os alunos. E o burro pergun-

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

tou: – Não deveria ser só um professor? O professor de Português explicou: – Nós vamos entregar-vos os testes,

– Eu nunca estudo. Simplesmente vejo televisão. Estou sempre tão cansada que já não tenho forças para pegar em livros. A pulga exclamou:

mas ficámos desiludidos com alguns alunos que tiraram más notas e por isso é que aqui estamos.

Havia surpresas agradáveis e outras desagradáveis. A tartaruga, a pulga, o burro, o caracol, o papagaio e o mosquito ficaram muito tristes, pois as suas notas tinham sido muito más. Já o

– Eu detesto estudar! Então, resolvo não estudar! O burro, mais burro do que nunca, disse: – Eu não sei como se estuda. Sou tão burro que não compreendo nada. O caracol, demorando meia hora, respondeu:

cão, o leão, o golfi-

– Eu não gosto lá muito

nho e a lebre fica-

de estudar. Durmo...

ram muito conten-

O mosquito, de uma voz

tes, porque tinham

muito fininha, respondeu:

tirado muito boas

– Eu não estudo. Faço

notas. Então, professores

nota, tenho; se não tiver

acha-

ram que era necessário terem uma conversa com os alunos que tinham tirado más notas, perguntandolhes: – Nossos caros alunos, gostávamos

de saber porque têm fracas notas, pois este assunto está-nos a preocupar. Assim, não passam de ano!!!! Têm de nos dizer como estudam, pois só assim é que vos podemos ajudar. A tartaruga respondeu: Página 23

tudo à sorte: se tiver boa

os

boa nota, não tenho… O papagaio, falador, disse: – Eu não gosto de estudar! Só gosto de palrar. Os testes deveriam ser orais. Seria muito mais fácil! Os restantes animais que tiraram negativa, em grande confusão explicaram como passavam o estudo. Depois de todas aquelas respostas, os professores chegaram à conclusão de que nenhum daqueles alunos gostava de estudar. Mas

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

que fazer??!! Como ajudá-los??!! – Eu não gosto de estudar! É a minha mãe que me obriga, porque se não, eu não estudava! – disse o leão. Nisto, o mocho sussurrou ao elefante: – Professor Elefante, e se nós bz bz

bz… Os animais estavam tão envergonhados com as notas tiradas que decidiram criar um grupo de estudo. O papagaio levantou as asas e disse: – Professores, temos uma ideia, temos uma ideia, temos uma ideia… Os professores, sobressaltados, perguntaram:

– Que ideia é que têm? – Nós podemos criar um grupo de estudo em que os inteligentes ajudam os que têm mais dificuldades – disse o cão. Os professores, orgulhosos, acharam a ideia interessante e aprovaram-na. Nos grupos de estudo, os alunos correspondentes estudaram em conjunto, formando grupos de dois elementos. O

cão, tentando ajudar o seu colega de turma, o burro, inventou exercícios que, depois, ajudou a resolver, explicando-os. Os exercícios preferidos eram do cão eram os de Matemática, sobretudo os de frações. Era,

e bastante inteligente. O cão, tentando ajudar cada vez mais o burro, fazia-o repetir os antigos exercícios até os conseguir resolver. A lebre, cansada das conversas do papagaio, resolveu calá-lo de uma vez por todas, pondo-lhe fita-cola no bico. O lema da lebre era “Bico calado e trabalho realizado”. O papagaio, aflito, começou a estudar até os exercícios acabar. Eram tantos que, no final, se sentia exausto, mas um verdadeiro sabichão! Foram cinco dias intensos e cansativos. Os dias passaram e os alunos, à medida que iam estudando, iam compreendendo as matérias, mesmo as mais difíceis! E assim iam percebendo como estudar era importante. Entusiasmados, os animais quiseram mais fichas e até acabaram por investigar, procurar mais informações e saber as matérias dos próximos anos. Os professores vendo os alunos muito aplicados, decidiram que a turma realizasse mais um teste. Eles fizeram o teste e, depois de os professores os corrigirem, entregaram-nos. Toda a turma ficou contente, pois todos tinham tirado boas notas mesmo aqueles que no início não gostavam de estudar. E assim podemos concluir que se gostas de estudar muito vais aprender.

de facto, muito paciente para com o colega Página 24

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2º/3º Ciclos e Ensino Secundário Como ajudar o meu filho a estudar Português Integrada na Semana Letras a Fio, realizou-se, no dia 3 de maio, sábado, uma formação sobre a aprendizagem do Português que procurou dar ferramentas aos Pais para melhor ajudarem os seus filhos a estudar Português.

nomeadamente daqueles que entrarão em contacto com os novos Programas e Metas do Português no Ensino Secundário. A todos o nosso muito obrigado pela participação!

Essencial na aprendizagem de outras

disciplinas e ferramenta básica do comportamento social, do pensamento, do desenvolvimento da inteligência e da personalidade, o Português, enquanto língua materna de expressão da linguagem, merece hoje uma especial atenção por parte de todos os educadores. Face aos muitos estímulos exteriores, ao predomínio da linguagem visual e, sobretudo, do uso da Internet, é impor-

tante que os Pais estejam sensibilizados para as alterações que isso tem trazido na forma de ler, escrever e pensar das novas gerações. Deste modo, os Pais tiveram a oportunidade de contactar com algumas técnicas que poderão facilitar a sua ajuda em casa, na realização de trabalhos de casa, e de compreender melhor as linhas orientadoras do ensino-aprendizagem do Português no Colégio Nova Encosta, que, não só procuram o desenvolvimento linguístico, crítico e reflexivo dos alunos, como pretendem prepará-los para os anos seguintes, Página 25

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16/05—Sarau cultural 30/05- Dia Mundial da Criança

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Introdução à Filosofia Durante a presente semana de "Letras a Fio", os alunos de Filosofia de 10º e 11º ano do Colégio Nova Encosta, promoveram uma atividade intitulada por "Introdução à Filosofia", na qual ambicionavam : desenvolver o interesse pela disciplina de Filosofia e levar os alunos de 8º e º ano a descobrir a importância da Filosofia para a formação pessoal e social. Com esse intuito, sensibilizaram os futuros alunos de Filosofia, para a importância da disciplina.


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