Edição nº 174 - Março/2022

Jornal Nosso Bairro - Ano XIII - Nº 174 - Março de 2021 Ano XIII - Nº 174 - Março de 2022

Pelo fim da violência.

Morre uma história de 78 anos Prestes a completar 78 anos, em maio de 2022, o "clube que tem um bairro" comove pelo abandono e depredação. A área do Teresópolis Tênis Clube foi colocada à venda pelos atuais gestores e o que restou da sede, agoniza. (Pág. 5)

Feira Praça Viva de Páscoa

Após dois anos sem atividades, devido à pandemia de coronavirus, a Feira Praça Viva retomará seu tradicional espaço, na Praça Guia Lopes, para comemorar a Páscoa. O evento acontecerá no dia 10 de abril (domingo), das 12h às 17h, com segurança e banheiro no local.

Além de expositores de alimentos, artesanato, brechó, etc., o evento também conta com apresentações culturais de música e dança. Interessados em expor devem fazer contato pelo whats 99143.1546 (Eliana) para mais informações.

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Turismo

Ator ou cobrador?

M

uito tem se visto pessoas cobrando nas redes sociais por providências das autoridades com relação à falta de segurança, de manutenção de ruas e avenidas, problemas com iluminação, transporte e outras. No entanto, na prática estamos constatando, com tristeza, a participação apenas de cobradores que jamais atuaram como atores quando chamados a opinar e a reforçar a voz do coletivo que paga impostos.

Estamos perdendo nosso patrimônio cultural e nossas referências de vida e de afetividade, nossa história está se esvaindo debaixo de nossos olhos, com queixas simplesmente virtuais. Quando chamadas a agir, as pessoas fazem ouvidos de mercador e deixam para que “os de sempre” os representem. É uma atitude cômoda e nada cidadã, que não constrói.

Foi assim com a derrocada do Teresópolis Tênis Clube, cujas sucessivas diretorias repetiam com orgulho o slogan: “o clube que tem um bairro”. Mas o bairro não lutou por ele...

Também a entidade representativa da comunidade, apesar de atuar há muitos anos na defesa de interesses de moradores, empresários e trabalhadores, é ignorada por muitos e conta com o envolvimento de pequena parcela da comunidade quando chamada a participar.

Os papéis precisam ser invertidos urgentemente se quisermos fortalecer nossas demandas. Unidos e participativos podemos mudar e comemorar nossas conquistas!

As belezas de Ametista do Sul e do Salto do Yucumán

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Editorial

O reconhecimento trouxe à tona o orgulho de seus moradores, quando no ano de 2013 a pedra ametista foi escolhida para ser o mineral símbolo do Rio Grande do Sul. A cidade foi se destacando cada vez mais pela riqueza e beleza das pedras que ornamentam o interior da igreja, os museus (inclusive no interior da mina), os fantásticos restaurantes subterrâneos e uma pirâmide gigante na praça central.

O Salto do Yucumã, distante de Porto Alegre 579 km, é um importante conjunto de quedas d'água entre o noroeste do município de Derrubadas, e ao sudeste do departamento de San Pedro, no município de El Soberbio, na província argentina de Misiones. É a maior queda da água longitudinal do planeta. Os saltos se dão ao longo de 1.800 metros e atingem uma altura de até 20 metros.

De relevo acidentado, sulcada por numerosos cursos de rios e arroios e coberta por uma importante massa arborizada, somente no Salto Yucumã (lado brasileiro) é possivel observar a queda d'água e caminhar sobre a enorme extensão de pedras. Para cumprir este roteiro foram feitos pernoites nas cidades de Soledade, Tenente Portela e Iraí.

A Editora

As cores e o encanto do Mátria Parque Jornal Nosso Bairro é um informativo do bairro Teresópolis e adjascências, com periodicidade mensal e distribuição gratuita, editado pela Oficina de Comunicação.

Contatos editoriais e publicitários: Fones: 51 3336.1862 / 99143.1546 (WhatsApp) E-mail: nossobairropoa@gmail.com Rede Social: www.facebook.com/jornalnossobairro Jornalista Responsável: Eliana Freitas Mainieri - MTB 4665/RS Jornalista Assistente: Alysson Freitas Mainieri - MTE 17860/RS Projeto Gráfico e Design: José Francisco Alves - Fone - 51 99941.5777 Comercialização Publicitária: Oficina de Comunicação Impressão: Gráfica Araucária Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição: gratuita Os artigos e colunas assinados são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores.

Visitar o Mátria Parque, em São Francisco de Paula, é se sentir no paraíso. Uma grande coleção de espécies vegetais está cuidadosamente plantada para encantar e despertar os sentidos de quem ama a natureza e a beleza das flores. São 30 jardins diferentes plantados numa área de 50 hectares, cuja escolha dos temas foi inspirada em memórias afetivas, nas artes e no mundo botânico. Lá, os ciclos naturais enriquecem a experiência dos visitantes. O contraste entre a floração nova e aquelas que estão findando, de tons quentes e frios, apresenta a beleza do envelhecer e do renascer a cada estação.

No local encontramos também a Mátria Boutique, loja de roupas e acessórios femininos focada em peças versáteis com um toque de modernidade, estilo e sofisticação para todos os momentos.

A gastronomia é um capitulo à parte: o Mátria Restobar, com um cardápio especial de pratos típicos, carnes exóticas, sanduíches e opções veganas. Outra opção são as pizzas napolitanas, com massa leve, crocante e saborosa. Duas versões do Alfresco Mátria – Picnics estão disponíveis para uma experiên-

cia autêntica e incomparável. O Alfresco de mesa proporciona toda a simplicidade de um picnic com a inovação e o conforto de uma experiência com curadoria, em uma mesa baixa, com enxoval de estilo leve e sofisticado para uma experiência memorável e exclusiva. O Alfresco na cesta faz uma releitura do picnic tradicional, uma experiência atemporal com produtos locais e de qualidade. Também há a Adega subterrânea, com mais de 350 rótulos nacionais e de 25 diferentes países. E para quem prefere uma alimentação saudável. Natural e artesanal, a Casa Verde – Árboreo.

(Os roteiros acima foram organizados pela Agenda 21 Ecoturismo, agência de viagens localizada na Av. Engenheiro Ludolfo Boehl, 333, bairro Teresópolis, com grupos de no máximo 8 pessoas e atendendo rigorosamente aos protocolos sanitários determinados na pandemia de Covid – comprovante de vacinação, uso de máscara no veículo e em ambientes fechados, além de ventilação natural no microônibus. Os roteiros evitam aglomerações e para maior conforto e segurança, não são realizadas viagens noturnas).

Comunidade homenageia Padre Gilberto Cunha

Em sua última celebração como pároco da Igreja Nossa Senhora da Saúde, no domingo, 2 de janeiro, o padre Gilberto Cunha recebeu o carinho da comunidade onde atuou por sete anos. O vice-presidente da Associação Comunitária do Bairro Teresópolis (ACBT), Pedro Pandolfo, fez a entrega de uma placa em agradecimento ao trabalho espiritual e atenção destinados aos fiéis do bairro Teresópolis. Padre Gilberto passará a atuar na comunidade do Jardim Itu, para onde foi transferido, sendo substituído pelo padre Davi Dietrich. Em seu discurso de despedida, além dos agradecimentos o padre anunciou a assinatura do contrato de instalação de um elevador para facilitar o acesso de idosos e de pessoas com necessidades especiais aos eventos no salão paroquial. A conquista é fruto da adesão de colaboradores à campanha de arrecadação desenvolvida pela paróquia.

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Comunidade

CRISTINE ROCHOL/PMPA

HANNAH BUSING/UNSPLASH

Boletim semanal mostra evolução dos casos de dengue na cidade

36 ANOS EM PROL DO BAIRRO A Associação Comunitária do Bairro Teresópolis (ACBT) foi fundada em 04/12/1985.

A

Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou no dia 23 de março, o boletim epidemiológico semanal arboviroses, que mostra a evolução dos casos de dengue em Porto Alegre, doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. De 2 de janeiro a 19 de março, foram notificados 441 casos suspeitos de dengue entre moradores da Capital, dos quais 303 foram confirmados, sendo 296 contraídos na cidade. Os dados são constantemente atualizados e estão sujeitos à alteração.

Os casos são registrados em todas as regiões da cidade, com prevalência nos Distritos Sanitários Leste e Centro-Sul, com 171 e 48 casos, respectivamente. Os dados podem ser conferidos em tempo real no link: https://pentaho-pmpa.procempa.com.br/pentaho/api/repos/%3Apublic%3ASM S%3AIndicadores%3ADengue%3A dengue.wcdf/generatedContent

O documento mostra que as semanas dos dias 12 e 19 de março registraram as maiores altas de casos confirmados da doença. Eram 26 na semana do dia 5, passando para 98 e 303 casos nas duas semanas seguintes.

Conforme o boletim, se observa que o número de casos nesse período ultrapassou o limite superior à média de casos no cenário não epidêmico. O aumento precoce no número de casos acende um alerta quanto ao manejo ambiental e de atendimentos em saúde necessários atualmente e também nas próximas semanas.

Em função disso, a prefeitura criou uma força-tarefa para enfrentar o problema, e a participação da população é muito importante. “Neste momento, é fundamental o olhar de cada pessoa, pois pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros do mosquito”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.

Como acontece a infestação?

Neste momento, é fundamental o olhar de cada pessoa, pois pequenos recipientes deixados ao ar livre acabam se transformando em criadouros do mosquito”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.

Os ovos não são postos na água, e sim na borda de recipientes - como latas e garrafas, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa servir para armazenamento -, milímetros acima do nível da água.

Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos, que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.

Sintomas

Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando

Nos locais que registram casos de dengue, agentes de combate a endemias da Diretoria de Vigilância em Saúde e agentes comunitários de saúde orientam a população diante da circulação viral, fazendo busca ativa de outros casos suspeitos da doença ou de pessoas com sintomas compatíveis com a dengue, além da remoção mecânica de criadouros de mosquitos. Ao identificarem focos irregulares de lixo, as equipes notificam o proprietário do imóvel ou o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), conforme a situação.

O boletim traz ainda o quadro da infestação do mosquito Aedes aegypti nos bairros da Capital. A detecção de mosquitos em armadilhas espalhadas na cidade mostra que 27 bairros apresentam alta infestação, sendo que 11 em situação de alerta, cinco bairros moderados e dois com baixa infestação de mosquitos detectados.

uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal.

As pessoas podem ter

Dores locais: nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen ou ossos; Tipos de dor: forte nas articulações; No corpo: febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor ou suor; Também é comum: dor de cabeça, manchas avermelhadas ou náusea.

Tratamento

O tratamento é feito por meio do uso de fluidos e de medicamentos para a dor.

O tratamento inclui ingestão de líquidos e analgésicos. Os casos graves exigem cuidados hospitalares. Requer um diagnóstico médico.

Fonte: Hospital Israelita A. Einstein

* Unidades de Destino Certo (Ecopontos) - As Unidades de Destino Certo (UDCs), também chamadas popularmente de Ecopontos, são locais que estão estrategicamente distribuídos pela cidade e se destinam a atender pequenos geradores (pessoas físicas e/ou jurídicas) de diversos resíduos que não podem ser descartados para recolhimento pelas coletas regulares - domiciliar e seletiva.

Os Ecopontos recebem gratuitamente madeira, móveis velhos, colchões, terra, entulho, caliça, cerâmica, sucata de ferro, eletrodomésticos, resíduos arbóreos e diversos materiais que muitas vezes acabam sendo descartados irregularmente em locais públicos. É vedado o recebimento de resíduos orgânicos (exceto de remoção de vegetação ou de podas) ou perigosos, tais como lâmpadas fluorescentes e medicamentos vencidos.

Os Ecopontos têm ainda um Posto de Entrega de Óleo de Fritura (PEOF), um Posto de Entrega Voluntária (PEV) para materiais destinados à coleta seletiva e Posto de Entrega de Resíduos Eletrônicos (Pere).

UDC Carvalho de Freitas: Rua Professor Carvalho de Freitas, 1.012 Bairro Glória. Horário de Funcionamento: de segunda-feira à sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados e feriados, das 8h às 12h. *Contatos com a ACBT podem ser feitos pelo www.facebook. com/poa.acbt * A ACBT tem um ponto de coleta de óleo de cozinha usado na Praça Guia Lopes nº 87 na Oficina PedroCar. Junte o seu óleo de cozinha usado e leve até o ponto de coleta para a destinação correta e preservação da natureza. * A ACBT segue na luta para que a Administração Municipal comece a construção do Posto de Saúde da Família do bairro Teresópolis, que já tem um terreno na Rua Arnaldo Bohrer ao lado do Ginásio Lupi Martins. Esta demanda da comunidade é defendida pela ACBT desde 2007. * A segurança pública é pauta permanente da ACBT, estamos sempre em contato com as forças policiais, em especial a Brigada Militar, que tem se feito presente no bairro. * A Diretoria da ACBT se reúne periodicamente para dar andamento às demandas e visitar órgãos públicos. * São os objetivos permanentes de trabalho da ACBT: 1 - Solicitar melhoria na segurança pública do bairro Teresópolis; 2 - Cobrar da Administração Municipal o imediato começo das obras do Posto de Saúde do bairro Teresópolis; 3 - Melhoria na estrutura dos arroios Cascatinha e Passo Fundo; 4 - Destinação para uso comunitário da área da Chácara Granata na Av. Teresópolis, 3052; 5 - Campanha para o descarte responsável do lixo e outros materiais; 6 - Conscientização para que não haja abandono de animais no bairro, que além de ser cruel e desumano é crime.

Desejamos um ótimo e próspero Ano Novo de 2022, com muita paz, harmonia e saúde para todos.

Prof. Nei Colombo - Presidente da ACBT Jornalista (DRT-RS 15.136)

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ELIANA MAINIERI

Comunidade

Praça Guia Lopes agora

tem um prefeito possa realizar as intervenções necessárias. Das 685 praças de Porto Alegre, 100 foram revitalizadas em 2021 e 135 praças devem receber melhorias neste ano pela prefeitura.

Para o prefeito Sebastião Melo, o programa Prefeitos e Prefeitas nas praças está dando certo. "A prefeitura vem nos locais, recupera a praça, corta a grama, arruma os brinquedos, bota iluminação nova e o prefeito voluntário assume como gestor do local público. Isto porque, o espaço público é de todos os porto-alegrenses. Priorizar a zeladoria é uma maneira de elevar a autoestima da cidade e dos seus moradores.

Hoje, temos uma novidade que vai ajudar muito nesta relação entre a prefeitura e os gestores eleitos, que é uma gerente que vai cuidar do dia-a-dia, daquilo que precisa ter estas melhorias dos espaços e ficará encarregada de dar um suporte pro time, junto às subprefeituras e secretarias", explica. "É um momento importante para ouvirmos as necessidades das comunidades, vistoriarmos as melhorias que já realizamos e firmarmos um pacto de governança.

As parcerias estão no nosso DNA e vão continuar. As melhorias na cidade não vão parar. Parabéns aos prefeitos e sucesso nesta missão tão significativa", complementou o prefeito.

A nova gerente das praças, Regina Machado, ressalta que é

Aqui teve origem a Festa da Uva

A atual Praça Guia Lopes – localizada em uma área doada por Maria Luiza Fernandes, esposa de Antônio Manuel Fernandes, ex-presidente da Câmara Municipal - constituiu o núcleo central de Teresópolis, tendo sido batizada originalmente de Praça Dona Maria Luiza.

A partir de 1908 começaram a ser organizadas na referida praça as festas e exposições de frutas, especialmente da uva, que congregavam produtores agrícolas tanto das chácaras de Teresópolis quanto das propriedades da Vila Nova e da Tristeza. Tais eventos objetivavam basicamente a troca de experiências entre os agricultores, a fim de que os mesmos melhorassem suas lavouras. Na exposição de 1910, durante a Festa da Árvore, o primeiro prêmio do concurso coube ao Dr. Campos Velho, "por ter apresentado o melhor e maior conjunto de uvas para mesa e para vinho".

Em 1938, com a remodelação da Praça D. Maria Luiza, as festas deixaram de ocorrer. No período em que se realizaram, contudo, foram responsáveis pela difusão e aperfeiçoamento do cultivo de árvores frutíferas, bem como pela distração e lazer proporcionados aos moradores do bairro.

com grande alegria que assume a responsabilidade. "Para mim é uma honra, um compromisso dado pelo prefeito Melo para melhorar a nossa cidade. Vamos cuidar e atender aos novos prefeitos com muita atenção. Iremos centralizar os pedidos e as reais necessidades em uma pessoa para conseguir atender a todas demandas", destaca.

Além da entrega do crachá e certificado aos moradores agraciados da região, foi assinado o Pacto de Governança entre a comunidade e os gestores da prefeitura, com objetivo de estabelecer a corresponsabilidade no cuidado com os espaços públicos. "Mais que um documento, o pacto representa a solidificação da corresponsabilidade entre a prefeitura e os moradores, no cuidado e na busca de melhorias nos espaços públicos da nossa cidade", destacou o secretário adjunto de Governança Local e Coordenação Política, Luciano Marcantônio.

Para o secretário adjunto de Parcerias, Jorge Murgas, as parcerias entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade são o melhor caminho para oferecer serviços públicos de qualidade à população. "Elas possibilitam às cidades se tornar mais eficientes, inteligentes, bem cuidadas, mais bonitas e agradáveis de se viver. A nomeação dos prefeitos de praça representam este cuidado e melhoria dos nossas praças", observa.

O diretor de Parcerias Comunitárias da Secretaria de Parcerias, Pedro Meneguzzi, explica que a iniciativa é fundamental para manter o espaço qualificado e frequentado pela população. "Queremos garantir uma melhor qualidade de vida na região destinada. É um estímulo para a sensação de pertencimento do cidadão”, reflete.

Todos os nomeados são moradores do entorno das praças e conhecidos por mobilizar os vizinhos para a qualificação dos espaços. O cargo é dado ao cidadão que adota ou tem um cuidado diferenciado com determinado espaço público.

Conheça os prefeitos nomeados em 19 de fevereiro:

Praças do bairro Cristal

Praça José Alexandre Záchia - Prefeito Leonardo Duarte da Silva Praça Alameda Cristal - Prefeito Diogo Poncio Praça Alba Carvalho de Grazi - Prefeita Thais dos Santos Pacheco Praça Hípica - Prefeita Jurema Barbosa da Silveira Praça Suely Só de Castro Prefeito Paulo André dos Santos DIVULGAÇÃO

P

edro Pandolfo, empresário e morador do bairro Teresópolis há 60 anos, vice-presidente da Associação Comunitária do Bairro Teresópolis (ACBT) e Conselheiro do Orçamento Participativo (OP) da Região Centro-Sul é o novo prefeito da Praça Guia Lopes, no bairro Teresópolis. Ele mantém comércio no entorno do local (Oficina PedroCar) e a escolha se deu em função de seu incansável trabalho voluntário há muitos anos cuidando da praça.

A posse aconteceu no sábado, 19 de fevereiro, com a presença do prefeito Sebastião Melo e na oportunidade contemplou 13 nomeados, na segunda etapa da posse dos Prefeitos nas Praças, Os prefeitos voluntários da Capital têm a missão de auxiliar o poder público nos cuidados, manutenção e preservação ambiental dos espaços, de forma não remunerada. Os eventos aconteceram, pela manhã, nas regiões Centro-Sul e Cristal, nas praças José Alexandre Záchia (avenida Chuí) e Guia Lopes (avenida Teresópolis).

Na ocasião, os gestores assinaram o Pacto de Governança e foi nomeada uma gerência-geral para as praças.

O cargo voluntário é concedido à cidadã ou ao cidadão que será responsável por cuidar dos equipamentos públicos, acompanhar os serviços de manutenção e comunicar problemas e ocorrências, para que a prefeitura ou o adotante

Praças região Centro-Sul

Praça Hamilton Chaves - Prefeita Terezinha Salvadori Foppa Praça Nestor Lopes - Prefeita Ana Cristina da Risa Marchese Praça José Mariano de Freitas Beck - Prefeito Joel Francisco Soares Vieira Júnior Praça Irene Elisalde Stricher - Prefeito Eduardo Santos Oliveira Praça Guia Lopes - Prefeito Pedro Claudio Pandolfo Praça Professor Emílio Mabilde Ripoll - Prefeito Jorge Vanderlei Fernandes de Oliveira Praça Maurício Zaduchlieverp - Prefeito Carlos Augusto Palma Mazzaferro Praça Firmino de Sá Brito Prefeita Nélida Renée Leguiza Pacto de Governança - Consiste em um acordo celebrado entre agentes públicos e comunitários para selar as responsabilidades na realização e no cuidado das benfeitorias. A prefeitura se compromete com o diálogo, a articulação e a realização de serviços. Os moradores assumem o papel de preservar os equipamentos públicos, captar adotantes e colaborar com o prefeito da praça, que também é encarregado de cooperar com as solicitações e demandas dos moradores.

Monumento à Árvore é referência do passado

Embora esquecido e quem sabe nunca observado pela comunidade, o Monumento à Árvore está localizado na Praça Guia Lopes e foi instalado no local no mesmo dia da inauguração da Avenida Teresópolis, em 20 de setembro de 1911.

Nesta ocasião houve a presença de diversas autoridades e uma grande festa alusiva à proteção de árvores com placas espalhadas no local com os dizeres "Respeitem as árvores".

Ainda na mesma comemoração houve apresentação da Banda da Brigada Militar e salvas de tiros foram executadas. Vale lembrar que por muito tempo a presente escultura era conhecida como Obelisco a Alarico Ribeiro, já que este foi o criador da Festa da Árvore, em 1904, ocorrido na Redenção.

A escultura foi duramente depredada com o passar dos anos, em sua parte superior portava uma esfera em conjunto com uma estrela, um milho e um cacho de uva (para representar a cultura do bairro), todos feitos em mármore.

Também existia um retrato em porcelana de Alarico Ribeiro.

O que restou foram placas com os nomes de Carlos Barbosa Gonçalves, Zeferino Brasil & Murillo Furtado (citados como autores do chamado Hymno das Árvores), José Montaury e também um interessante relevo que apresenta a pauta do hino. Este é um dos marcos mais antigos ainda de pé dentro da Capital.

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M

atagal, sujeira, escombros... Esta é a imagem do Teresópolis Tênis Clube, entidade social que em maio próximo completará 78 anos de fundação e de referência no bairro.

Decantado com orgulho por sucessivas diretorias como “o clube que tem um bairro”, o TTC marcou época com os tradicionais bailes de Carnaval Verde e Branco, as festas jovens de rádios da Capital, noites de seresta e sambão, garden-parties, shows de artistas de renome nacional, encontros de amigos na piscina e de tantas outras lembranças.

O clube acompanhou a vida de muitos que hoje evitam passar na frente do prédio para poupar o aperto no peito. Há dois anos, o TTC teve suas portas fechadas, sem qualquer comunicação à comunidade ou chamamento aos sócios,

seus proprietários. Dali pra frente foi entregue ao abandono e à destruição. O que os vândalos vindos da rua não conseguiram carregar, os responsáveis pelo clube venderam.

As informações a respeito do fechamento do Teresópolis Tênis Clube foram chegando através da grande mídia e das redes sociais. E eram cada vez mais devastadoras.

Por último, moradores do entorno denunciaram as más condições das piscinas, expostas à infestação do mosquito da dengue, o que levou os gestores a tomarem providências para esvaziá-las.

FOTOS: ELIANA MAINIERI

TTC: o triste retrato do abandono

Destruição

Por fora, o matagal tomou conta e até as pedras da calçada não existem mais. As portas que um dia deram entrada à alegria contagiante, hoje estão escoradas por tapumes. A sala da musculação, ou-

trora frequentada por jovens sarados e adultos em busca da boa forma, hoje é um lugar vazio e triste, desprovida de equipamentos. Sem falar

na piscina térmica que teve arrancadas todas as suas aberturas e parece ter sido atingida por um míssel.

O jornal Nosso Bairro não

obteve autorização para fotografar as dependências internas do clube.

Utilizamos foto de arquivo e atualizamos as fotos externas.

Sobre o futuro, a ideia do grupo é utilizar a arrecadação com a venda para pagar as dívidas e adquirir um casarão em Teresópolis, com área capaz de permitir a utilização para retomada dos encontros das Confrarias e possibilitar expansão, no futuro. “O dinheiro que sobrar ficará na conta do clube, exclusivamente destinada à aquisição de patrimônio da enti-

dade”, garantiu Cleber Martins.

Questionado sobre a falta de interesse dos dirigentes do TTC no sentido de buscar parcerias e programas de saneamento, a exemplo do que ocorreu com outros clubes, Martins afirmou que “em função do valor das dívidas, os programas de refinanciamento seriam apenas um paliativo”.

A palavra dos responsáveis Buscando manter nossos leitores informados, ouvimos Luiz Cleber Martins da Silva, Conselheiro e membro da Comissão de Venda do clube. Ele explicou que em meados de 2019, quando o então presidente Nilson Vargas (falecido em 2021) pediu afastamento, foi formada uma comissão até o encerramento de sua gestão, e eleito Paulo Silva, que era o vice, para a presidência.

Na época, o clube já enfrentava dívidas parceladas com a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) e com causas trabalhistas de funcionários demitidos. No início da pandemia, segundo ele, os associados pagantes beiravam a 105, não cobrindo despesas de água, luz, telefone e folha de pagamentos.

“Reunimos o Conselho e decidimos fechar o clube, para estancar despesas e dívidas, que chegam hoje entre R$ 5 milhões e R$ 5 milhões e meio”.

Com a decisão do fechamento veio também a intenção de vender a área de 17 mil m2, e para isso foi criada a Comissão de Venda e a Comissão de Gestores (para acompanhar o ge-

renciamento estrutural da sede), oportunidade também em que muitos Conselheiros pediram demissão de seus cargos.

Martins garante que “pelo Estatuto, a venda de imóveis não necessita de aprovação dos sócios e é de competência do Conselho Deliberativo”. Segundo ele, o clube não deixará de existir juridicamente, mas deverá ter nova sede para recomeçar. “Não havendo a dissolução, não haverá rateio financeiro entre os sócios, pois o clube vai continuar existindo”, complementa.

Venda fracionada

As invasões e ataques de vândalos passaram a ocorrer após o encerramento do contrato com a empresa de segurança que prestava serviços ao TTC, conforme informações do Conselheiro Cleber Martins. “A partir daí, os gestores resolveram contratar seguranças e o pagamento vem sendo efetuado através da receita de venda de objetos e equipamentos do clube”, completou.

Sobre o tratamento diferenciado dado ao grupo de tenistas, que possui chave do portão, uti-

liza o estacionamento e continua usando a área que foi fechada aos associados, o Conselheiro explicou que eles contribuem com pagamento tipo aluguel, efetuado diretamente ao Grupo Gestor, que uma vez por mês presta contas de receita e despesas ao Conselho.

Futuro do clube

As tentativas de venda, conforme explicou Martins, vêm sendo dificultadas devido ao índice construtivo pequeno, em razão do Corredor Cultural representado pela área da Igreja Episcopal, ao lado da sede do clube, que não permite construir prédios altos e que também diminui o valor do terreno.

Ele disse que existiu a proposta para compra de uma área no bairro, na mesma rua da atual sede, mas não foi aprovada pelo Conselho, tendo em vista a má localização e o valor acima de mercado.

Existe um investidor interessado na aquisição da área do Teresópolis Tênis Clube e com prazo de no máximo 60 dias para definir esta intenção. “Valores não podem ser divulgados ainda devido à cláusula de confiabilidade existente no termo de intenção”, declarou.

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Direitos do Consumidor

TIM DOUGLAS/PEXELS

PIXABAY

Os 60 anos do Dia dos Consumidores

Descubra quais são os alimentos de cada estação

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m todo 15 de março é celebrado o Dia Internacional dos Consumidores.

A data foi marcada há 60 anos, em 1962, pelo discurso do então presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, que enviava ao Congresso do seu país a assinatura de uma legislação que iria mudar a história do consumidor em todo o mundo.

Kennedy começou seu discurso com a frase: “Consumidores, por definição, somos todos nós”. Desta forma, ele apresentava o primeiro texto legal no mundo, que não só reconhecia a condição de consumidor a todo cidadão norte-americano, como destacava direitos fundamentais que deveriam ser assegurados

por lei, tais como o direito à vida e segurança, o direito à informação, o direito à livre escolha e o direito a ser ouvido.

A atualidade do discurso de Kennedy permanece muito grande durante todo esse tempo, abordando temas como crédito, alimentação, rotulagem, transporte, medicamentos, moradia e outras necessidades perenes nesse período.

O discurso influenciou o mundo, a tal ponto da Organização das Nações Unidas (ONU) ratificar o documento e incentivar que medidas como aquelas fossem repercutidas e repetidas entre todos os seus países membros.

No Brasil, a necessidade de uma lei que legitimasse os direitos do consumidor surgiu a partir

Aniversário do CDC: 30 direitos do consumidor garantidos na lei

Em comemoração à criação do Código de Defesa do Consumidor, promulgado em 1990 e em vigor desde 1991, reunimos 30 destaques da lei que garante até hoje a proteção dos consumidores brasileiros.| O Código de Defesa do Consumidor (CDC) está completando 31 anos. Em 11 de setembro de 1990 ele foi promulgado e entrou em vigor seis meses depois: em 11 de março de 1991. A lei contribuiu para o avanço da cidadania e segue como uma das mais importantes para a garantia de direitos no Brasil. Mas as transformações pelas quais o mercado de consumo vem passando ao longo dos anos impõem cada vez mais desafios para que o Código se mantenha atual e eficiente no seu propósito de proteger os consumidores.

Mas apesar de ser conhecido de forma geral pela população, o CDC tem algumas proteções que não são tão conhecidas, mas que todos deveriam saber. Por isso selecionamos abaixo 30 destaques

das lutas do movimento consumerista. Em 1976, com a criação do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, surgiram Procons por todo o País. A força do movimento contribuiu para que, em 1988, fossem inseridas na Constituição Federal leis que defendiam o direito do consumidor.

Somente em 11 de setembro de 1990 foi instituído o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A lei entrou em vigor apenas em março de 1991. Desde então, o CDC disciplinou todas as relações de consumo e serviu de base para que os consumidores continuassem lutando em prol de seus direitos, seguindo os princípios da igualdade, liberdade, dignidade e transparência nas relações de consumo.

do Código, que desde os anos 1990 defende todos os consumidores brasileiros: Proteção da vida, saúde e segurança - Informação adequada e boa-fé -Proteção contra publicidade enganosa - Defesa contra publicidade abusiva - Se proteja da venda casada - Compra fracionada - O que é preço abusivo? - Proteção contratual - Contrato de adesão - Descumprimento de oferta - Direito de Arrependimento - Atraso na entrega Prazos para reclamação - As diferentes garantias Conheça o prazo de prescrição - Troca de produtos - Abatimento de preço em produto com defeito Vício oculto - Responsabilidade objetiva e solidária - Consumidor por equiparação - Fornecimento de peças de reposição - Direitos no recall - Cobrança ilegal e abusiva - Dinheiro de volta em dobro - Danos materiais e danos morais - Retificação de bancos de dados e cadastrais - Acesso à Justiça como prevenção - Inversão do ônus da prova - Garantias para ações coletivas - Para onde vão as multas contra as empresas?

Já imaginou o quanto a manga pode ficar ainda mais saborosa e suculenta consumida entre os meses de setembro a dezembro? Ou ainda ter tomates para molho ou salada bem tenros, vermelhos e doces entre os meses de janeiro a abril?

Podemos consumir esses e outros alimentos o ano todo, mas quando eles estão na época de colheita, no período em que a natureza produz esses alimentos sem intervenção tecnológica, eles ficam com um sabor e aparência únicos!

A cada mês e nova estação temos frutas, verduras e legumes típicos da época. Tudo o que é colhido no momento da safra está mais fresco e também mais barato, o que garante economia no bolso e melhora na qualidade da alimentação.

A estação da colheita dos alimentos pode ser dividida em três pontos: Período da safra: preços baixos e melhor qualidade dos produtos; Período de início ou de final de safra: preços intermediários; Período de entressafra: preços mais elevados.

Portanto, voltando ao exemplo anterior da manga, quando setembro inicia a safra da fruta está no começo, em novembro e início de dezembro está no ponto alto e no começo de janeiro é o fim da safra da manga. A entressafra são os meses de março a agosto.

Por que respeitar a safra dos alimentos é importante?

Vamos contextualizar voltando na história. A monocultura foi implantada no Brasil durante a colonização, a agricultura que era diversa e plural, deu espaço para o monocultivo da cana-de-açúcar, cacau e o café para fabricação e exportação em larga escala. E logo surgiram os primeiros problemas ambientais, como a doença do cacau e a erosão e esgotamento dos solos, no caso do café.

O cultivo de uma única espécie de alimento o ano inteiro fomenta o uso de agrotóxicos e fertilizantes empregados para controlar pragas e acelerar o amadurecimento dos alimentos e corrigir o esgotamento do solo. Essas substâncias podem provocar a contaminação do solo e, consequentemente, dos lençóis freáticos, o que significa veneno na água que bebemos. A nossa saúde fica exposta com tanto agrotóxico: no ar, na água e no alimento. Portanto, quando você respeita a safra está fortalecendo: • A prática da rotação de culturas que reduz o desenvolvimento de pragas; • Conservação e proteção do solo; • Apoia a promoção da diversidade de espécies e sustentabilidade na produção agrícola; • A comida no prato sem veneno.

E sabem por que a natureza oferta os alimentos em determinadas épocas? Porque existe uma sincronicidade entre o meio ambiente, suas estações e o corpo humano.

Os nutrientes de cada fruta, verdura ou legume estão ligados ao bom funcionamento do nosso organismo. Se no inverno brasileiro estamos mais fragilizados e sujeitos a doenças respiratórias, a flora nos contempla entre os meses de junho a setembro com frutas cítricas e folhas de cor verde bem escuro.

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Jornal Nosso Bairro - Ano XIII - Nº 174 - Março de 2021

Saúde

Tempo de um novo olhar

D

esde março de 2020, convivemos com a presença de um vírus que representou mudanças em nossas vidas e que impactaram significativamente na saúde mental da população, onde passamos a viver uma realidade que não tínhamos parâmetros.

Vivemos a reclusão social, a solidão, as perdas significativas, como o luto, dificuldades financeiras e o desemprego enfrentamos o estresse, a ansiedade, os pensamentos negativos, a mudança da rotina, o medo de ser acometido pela doença e o aumento da violência doméstica e suas consequências, fatores causadores de instabilidade emocional ou acionadores de gatilhos desencadeadores de transtornos mentais.

Manter o equilíbrio diante

do panorama em que estávamos inseridos era tarefa difícil, inicialmente sem perspectiva, sem garantias, diante de um vírus que oferecia somente riscos enquanto a ciência aprendia a lidar com o desconhecido; tempos difíceis.

Dois anos se passaram. Independente da pandemia ainda se fazer presente, é de nosso entendimento que estamos vivenciando um tempo melhor, estamos em reconstrução. Vislumbramos mudanças que esta provocará no mundo, porém é importante focarmos no agora, o presente é nosso momento.

Cabe a nós viver um dia após o outro com responsabilidade, segurança e cuidados ainda necessários dentro da pandemia. Porém, acima de tudo, devemos tentar revisitar nossas prioridades, bus-

car mudanças, ampliar horizontes, para conseguir colher frutos no amanhã de forma mais saudável.

Devemos apostar nas mudanças! É tempo de abrir as janelas, deixar o sol entrar, abrir-se para a vida, de aproximar-se das pessoas, tempos de viajar. É tempo de procurar os amigos, relacionar-se afetivamente, é tempo de completar-se, é tempo de amar. É tempo de um novo olhar!

Soyla Cidade - Psicóloga Clínica - CRP 07/29685 Pós Graduada em Psicologia Cognitivo Comportamental Pós Graduada em Psicologia Cognitiva da Sexualidade Especializada em Psicologia Comportamental Aplicada no TEA Fone: (51) 999699125 – Psicóloga mediada por tecnologia

Especialista alerta sobre os cuidados com a postura no home office Após dois anos de pandemia, o home office, que era uma alternativa emergencial de reorganização, parece ter se tornado um formato definitivo em muitas organizações. O trabalho remoto se tornou o queridinho de algumas empresas, por oferecer vantagens financeiras, como a economia em transporte. Aulas online também passaram a ser incorporadas na metodologia de ensino de universidades e escolas, passando a utilizar um modelo híbrido ou totalmente digital.

Agora que o trabalho remoto é considerado cada vez mais de forma permanente, é necessário alertar-se sobre os riscos e cuidados a serem tomados para que se tenha uma rotina mais saudável de atividades.

Neste caso, a ergonomia pode ajudar na adoção de medidas simples que ajudam cada indivíduo a executar as atividades de forma mais segura e eficiente no cotidiano, contribuindo para a prevenção contra as doenças ocupacionais.

Ficar horas na mesma posição e o uso repetitivo e forçado dos músculos são exemplos que podem gerar dores crônicas na coluna e articulações.

“Entre as consequências graves causadas no corpo pela falta de consciência postural estão: as dores no pescoço, braços, lombar e pernas; dormência; desconforto; desalinhamento da coluna; lesões nas articulações e má cir-

culação sanguínea”, explica o Dr. André Felipe da Silva Guedes, Físico e Coordenador do Projeto de Extensão sobre Riscos Ergonômicos do curso de Engenharia Civil da Estácio/RS. Dentre os problemas citados, um dos mais comuns é a síndrome do túnel do carpo, inflamação no punho causada pela compressão de um nervo do punho chamado mediano, que provoca inchaço na região e dor durante a movimentação. Esse tipo de problema está geralmente relacionado à posição incorreta do punho durante a rotina de uso excessivo do celular ou do computador, provocando a hiperextensão nesta área específica do corpo e causando desde estresse do nervo mediano até a inflamação.

Outra patologia muito comum é a bursite, inflamação que atinge uma região do corpo chamada bursa, uma bolsa localizada entre os ossos e as articulações que tem objetivo de absorver o impacto mecânico e, devido à movimentação repetitiva, o indivíduo começa a sentir dor nesta região, levando a um desconforto constante. Outra enfermidade comum que pode ser desenvolvida durante a rotina do home office é a lombalgia, que ocorre quando a pessoa sente dor na lombar devido ao longo período de tempo sentado em uma posição não adequada, sobrecarregando a musculatura nesta região.

Para evitar lesões e tornar

seu home office mais saudável, o especialista sugere algumas dicas: • Posicione as pernas em um ângulo de 90º e mantenha os pés ao chão ou apoiados. A boa postura das pernas evita a tensão nas articulações e a compressão das coxas.

• Mantenha a cabeça e pescoço alinhados. Os olhos devem estar no centro do monitor e é importante ter uma distância de 40 a 70 cm para que fique confortável e não canse a visão. É possível utilizar suportes para monitor ou notebook, por exemplo.

• Sente na cadeira sobre o cóccix e volte o quadril um pouco para frente. Mantenha as costas apoiadas no encosto e os ombros levemente para trás.

Evite sentar na ponta do assento. Cadeiras ergonômicas facilitam essa postura.

• Apoie o antebraço sobre a mesa, mas evite que os cotovelos fiquem para baixo.

• Faça intervalos para reduzir a pressão nos discos vertebrais, tensões na coluna, ombros e na área cervical e para melhorar a circulação sanguínea.

• Dê uma pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados.

Alongue o seu corpo, sobretudo os braços, pescoço, costas e pernas.

• Beba água (hidratar-se). A água ajuda as articulações e músculos a ficarem lubrificados

8 alimentos que ajudam a manter o bronzeado do verão Durante o verão, muitas pessoas frequentam a praia ou a piscina para se refrescar e ainda pegar um bronzeado. Se expor ao sol nos horários adequados e usar filtro solar não são os únicos segredos para pegar a cor de verão. Para ajudar na hora de adquirir a famosa “marquinha”, existem alimentos que, além de proteger dos efeitos dos raios ultravioletas, ajudam a manter o efeito por mais tempo.

Segundo a nutricionista e professora da Estácio Porto Alegre, Juliana da Silveira Gonçalves, algumas vitaminas são essenciais para manter a saúde e o bronze da pele. Alimentos de cores vivas, ricos em Betacaroteno e Licopeno, aumentam a produção de melanina, pigmento responsável por dar cor à pele, conservando o bronzeado por mais tempo e atuando como antioxidantes, protegendo dos danos sofridos pela alta exposição ao sol.

A docente também destaca que alimentos ricos em vitaminas A, C e E são essenciais para manter a pele saudável e manter o bronzeado. Juliana ainda aponta as melhores opções para quem quer manter a cor do verão por mais tempo.

Cenoura: Um dos melhores alimentos para a nossa pele por ser rica em carotenóides, pigmento que dá origem ao betacaroteno, uma provitamina que ajuda a alcançar e prolongar o bronzeado. Além disso, o betacaroteno atua para a produção de melanina, consequentemente melhorando a elasticidade da pele e protegendo dos raios ultravioleta. Também é fonte de vitaminas A, C, B2 e B3.

Beterraba: Também é rica em betacaroteno, um potente antioxidante. Auxilia no tão sonhado bronzeado natural por ser rica em vitamina A, além de combater radicais livres (moléculas que são formadas pela ação dos raios ultravioleta) e a evitar o envelhecimento precoce da pele. O consumo dela crua oferece maior concentração de nutrientes.

Melancia: Além de ajudar na hidratação do nosso corpo, colabora para manter uma pele dourada, por ser fonte de licopeno, outro carotenóide presente em frutas vermelhas, que auxilia na proteção da pele contra os raios ultravioleta. Também é fonte de vitaminas A e C, que auxilia na produção e absorção de betacaroteno.

Manga: Fonte de vitamina A e C, além de ser uma excelente fonte de vitamina E, que ajuda a proteger a nossa pele, sendo uma forte aliada do bronzeamento natural. Isso ocorre porque a vitamina E é um poderoso antioxidante.

Chocolate amargo: Fonte de flavonoides, outra substância antioxidante, que ajuda a ativar a nossa circulação sanguínea, fazendo com que a derme - uma das camadas que formam a pele - se recupere com maior facilidade da exposição ao sol. Mas lembre-se que o chocolate deve ser a partir de 70% cacau.

Brócolis e Espinafre: São fontes de betacaroteno e auxiliam na formação da melanina, fornecendo substâncias fotoprotetoras, que fazem com que a nossa pele fique bronzeada e não queimada.

Tomate: É rico em vitamina A e uma excelente fonte de vitamina C, que melhora a absorção de betacaroteno. A vitamina C também é antioxidante, que colabora para prevenção do envelhecimento da pele, contribuindo para uma pele bronzeada e saudável.

Cuidados com a exposição solar nas crianças deve ser permanente

A temporada de praia acabou, mas isso não deve significar um relaxamento no cuidado com o sol. As temperaturas seguem altas e, com a rotina de volta às aulas, os cuidados com as crianças permanecem sendo importantes na proteção contra os efeitos do sol. “É importante não expor a pele das crianças diretamente entre as 10h e 15h. Roupas com fator de proteção solar são, sim, muito eficazes e recomendamos que sejam utilizadas sempre que possível e de preferência às de manga comprida”, explica a dermatologista e diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Clarissa Prati. A outra recomendação é estar muito atento à hidratação, oferecendo sempre bastante água. No caso de passeios ou idas para o pátio, uma dica útil é o uso de chapéus que protegem orelhas e pescoço, além do uso do protetor solar. Bebês de até seis meses precisam permanecer na sombra.

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