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“Amefricanidade”, conceito criado pela intelectu-
Betsayda Machado y Parranda El Clavo
al negra Lélia
Venezuela
Gonzalez, reivindica uma visão essencialmente diaspórica: o enfoque histórico-cultural das Américas que considere a atuação dos povos indígenas e africanos que sofreram o processo de submissão e dominação
Betsayda Machado é um ícone afro-venezuelano. Criada em El Clavo, região de forte tradição africana, seu som é um registro rural e ancestral. Ao lado do grupo Parranda El Clavo, formado por amigos da mesma região, cantam as vivências afro e trazem a herança nas vestimentas e nos instrumentos históricos. Ouça: “Oh, Santa Rosa”
pelos seus colonizadores que reverbera até hoje. É através da tríade América, Europa e África que negros e negras do nosso continente partem em busca de seu Orí (palavra de origem Yorubá que significa “cabeça” e que caracteriza a consciência negra na sua relação com tempo, história e memória). Assim, entre tantas formas de perceber os legados multiculturais da diáspora africana, reunimos aqui artistas negros contemporâneos espalhados pela América Latina que você precisa conhecer.
Julieta Rada Argentina
Julieta Rada vale quase que por três nesta lista: nasceu na Argentina, morou no México e também tem nacionalidade Uruguaia. Com dois álbuns lançados - Afrozen (2012) e Corazón Diamante (2015) - seu som mistura batidas de pop, jazz e R&B. Ouça: “Fuera de Foco”