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Economia Pag. 08

Total compra activos da Anadarko em Moçambique

Sociedade

Desporto

Cooperativas devem melhorar gestão de sistema de transporte

Garantido sustento para desportistas pós-carreira

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IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano II Edição nº 86 Quarta - feira, 02 de Outubro 2019 Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

EMPRESÁRIAS DA CPLP QUEREM LIVRE CIRCULAÇÃO DE CAPITAIS


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FACTOS HISTÓRICOS

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Dia 4 de Outubro 1992

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BIOGRAFIA

Biografia de Agostinho do Rosário

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arlos Agostinho do Rosário, nasceu na cidade da Maxixe, província da Inhambane, a 26 de Outubro de 1954. É filho de Agostinho Juisse e Rosa Sechene. Actualmente desempenha as funções de Primeiro-Ministro da República de Moçambique. É um homem afável, humilde e competente. É bacharel em economia pela Universidade Eduardo Mondlane e mestre em economia aplicada na área de Agricultura Sustentável e Desenvolvimento Rural pela Universidade de Londres. O seu percurso pelas instituições do Estado e privadas iniciou em 1977, como funcionário em tempo parcial no Ministério das Obras Públicas e Habitação, na área económica e financeira. Nesta instituição permaneceu até 1983. De 1980 a 1982 foi professor de matemática, curso nocturno, no Instituto Industrial de Maputo. Em 1983, exerceu as funções de economista na Empresa Agrícola de Citrinos de Manica, centro do país. Em 1987, foi nomeado para o cargo de Governador da Província da Zambézia e Primeiro-Secretário do Comité Provincial da Zambézia. Em 1994, foi nomeado para o cargo de Ministro da Agricultura e Pescas. No mesmo ano havia sido eleito para membro da Assembleia da República, tendo resignado por imposição legal. Foi Ministro da Agricultura e Pescas até 1999. Em 2002 ocupou a posição de Alto-Comissário da República de Moçambique na Índia e Sri Lanka, uma missão que terminou em 2008. No ano seguinte, ele foi nomeado Embaixador na Indonésia, função a qual exerceu até ser nomeado em Janeiro de 2015 para o posto de primeiro-ministro em substituição de Alberto Vaquina. Em 2017, durante a realização do Congresso do partido Frelimo, Carlos Agostinho do Rosário foi eleito membro da Comissão Política. É amante da música, leitura e desporto (futebol e natação). Aliás, sempre que disponível joga futebol para manutenção física.

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OBRAS PUBLICADAS Do Rosário, Carlos A. HUMANIZAÇÃO DA GLOBALIZAÇÃO AO: DESAFIO PARA A REDUÇÃO DA POBREZA EM MOÇAMBIQUE. 2005. Krest Publication. New Delhi, India. Do Rosário, Carlos A. Jatropha Curcas: Propostas para a Sustentabilidade do Cultivo em Moçambique. 2006. New Delhi, India. Do Rosário, Carlos A. REVOLUÇÃO VERDE: EXPERIÊNCIA DA INDIA E SUA RELEVANCIA PARA MOÇAMBIQUE. 2007. Documento apresentado na Conferência sobre o Desenvolvimento Agrário realizado em Maputo pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC). Do Rosário, Carlos A. CRISE FINANCEIRA MUNDIAL: IMPACTO NA COOPERAÇÃO BILATERAL MOÇAMBIQUE - INDIA. 2008. New Delhi, India. Do Rosário, Carlos A. POLITICA DE TERRAS EM MOÇAMBIQUE. 2008. Documento apresentado no seminário organizado pela Organização Não-Governamental (ORAM). O conteúdo deste documento foi também apresentado em Luanda, no seminário internacional sobre o mesmo tema, organizado conjuntamente pelo Governo de Angola e a FAO em 2005. Do Rosário, Carlos A. CONTRIBUIÇÃO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO CRESCIMENTO ECONÓMICO E DESENVOLVIMENTO DE MOÇAMBIQUE. Documento apresentado na Conferência Internacional sobre o mesmo tema realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique em 2009. Do Rosário, Carlos A. EXPERIÊNCIA DE TIMOR LESTE NA GESTÃO DE RECURSOS PETROLÍFEROS – FUNDO SOBERANO - SUA RELEVÂNCIA PARA MOÇAMBIQUE. 2012. Jakarta, Indonésia


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a d n e v a Já s a c n a b nas

Gervásio de Jesus (Jornalista e Psicólogo Educacional)

” FICHA TÉCNICA REVISTA

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Redacção Gervásio de Jesus, Filomena de Jesus e Dalton Sitoe Colaboradores e João Chicote Fotografia Salvador Sigaúque Layout e Paginação Cláudio Nhacutone Revisão Linguística Gervásio de Jesus

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OPINIÃO

Por: Carlos Sousa

Vamos Evitar Bio-Confusões acerca do uso incorrecto dos termos Biológico, Orgânico, Biodegradável Bio Confusões Tem havido um constante mau uso de uma série de termos, entre os quais "biológico", "orgânico" e "biodegradável". Vamos tentar elucidar algumas dessas confusões. "De base biológica e orgânico é a mesma coisa."Isto é um mito. Um produto de base biológica e um produto orgânico não são a mesma coisa. O prefixo "bio" significa "vida" ou "organismos vivos". É geralmente usado para indicar materiais biológicos ou naturais, em oposição a matérias-primas sintéticas, como petróleo bruto ou gás natural. Em vez disso, o termo base biológica refere-se ao tipo de matéria-prima usada para fabricar um produto, e não se refere aos materiais produzidos. O que significa que, se um produto é de base biológica, ele é parcial ou totalmente produzido a partir de biomassa, ou seja, materiais renováveis de origem vegetal ou animal. Ser rotulado como "biológico", no entanto, não diz nada sobre como essas matérias-primas foram produzidas (por exemplo, como as plantas foram cultivadas). Para indicar uma maneira de produzir bens que economiza recursos e não agride o meio ambiente, o termo "orgânico" é mais usado. Isso se

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aplica particularmente ao sector de alimentos e na agricultura. [Em outras áreas, como na electrónica e na energia solar, orgânico refere-se simplesmente a um material que contém carbono em sua composição]. "Nem todo produto de base biológica é orgânico." Isto é um facto. Tecidos "verdes" feitos de penas de galinha prometem ser biodegradáveis. Um produto pode ser "de base biológica" e "orgânico", mas não precisa ser. A base biológica descreve simplesmente o fato de que um produto ou material é de origem vegetal ou animal. "Orgânico" significa que o cultivo das plantas ou a manutenção dos animais cumpre os requisitos das normas de agricultura orgânica. "De base biológica é sempre (por definição) mais ecológica." Isto é um mito. Os produtos de base biológica não são automaticamente mais sustentáveis do que os produtos de base fóssil. Quando se trata das emissões de gases de efeito estufa e consumo de recursos fósseis, os materiais de base biológica costumam ter um desempenho melhor do que os de origem fóssil. Por outro lado, eles são piores principalmente nas categorias de acidificação e eutrofização. Além disso, factores como

danos ambientais causados pela perfuração de petróleo ou rompimento dos ecossistemas nas áreas de mineração contribuem para aumentar o impacto ambiental dos recursos derivados do petróleo. "De base biológica significa um produto que é sempre biodegradável." Isto é um mito. Também é crescente o interesse em baterias biodegradáveis. A biodegradabilidade é frequentemente discutida com relação aos plásticos, mas nem todos os plásticos e produtos de base biológica são biodegradáveis. A biodegradação é a decomposição natural de materiais por microrganismos, como bactérias e fungos, produzindo água e gases como dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4) ou também nova biomassa. Não existe uma definição oficial de biodegradável, como acontece com o termo compostável. Como tudo eventualmente se biodegrada, mesmo que demore milhares de anos, a alegação de algo ser biodegradável deve sempre vir com uma explicação das condições ambientais circundantes (o meio ambiente e a temperatura) sob as quais um produto ou material se biodegrada. "Biodegradável e compostável é a mesma coisa." É um mito.

Este é um pouco complicado. A biodegradação é a decomposição de ocorrência natural de materiais por microrganismos. Não existe uma definição oficial de biodegradável, em contraste com o termo compostável. A compostagem é o processo de reciclagem orgânica na qual o lixo orgânico é decomposto pela digestão microbiana para criar um composto. Isso significa que a compostagem é um tipo de biodegradação em um ambiente específico. Para passar por um processo de compostagem, os resíduos orgânicos requerem o nível certo de calor, água e oxigénio. Quando se fala em compostagem de materiais de base biológica, geralmente se refere à compostagem industrial. As instalações de compostagem industrial atendem aos requisitos de um ambiente controlado e altas temperaturas. Os padrões (por exemplo, EN 13432) para a compostagem industrial definem quais condições um produto precisa atender para ser chamado de "compostável", como desintegração em um tempo definido, sem substâncias nocivas ou ecotoxicidade. Em casa, as temperaturas de compostagem são mais baixas e o ambiente não é controlado. Consequentemente, o processo também funciona mais devagar sob condições domésticas de compostagem


OPINIÃO

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Por: Fátima Mimbire

Sobre a venda dos activos da ANADARKO

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Presidente recebeu, em audiência, na cidade de Chimoio, província de Manica, dois executivos seniores, nomeadamente, Vicki Hollub, Presidente e Directora executiva da OCCIDENTAL PETROLEUM e Patrick Pouyaanné, Presidente do Conselho de Administração e Director Executivo da TOTAL, para o anúncio da conclusão da venda dos activos da ANADARKO, no projecto da Área 1 da Bacia do Rovuma entre a OCCIDENTAL e a TOTAL.

Num comunicado publicado no facebook, penso-eu recebi no whatsap, informa que o país vai encaixar, desta transação envolvendo activos moçambicanos, 880 milhões de dólares e que o valor estará disponível no tesouro ainda este ano. É uma boa notícia, sem dúvidas, que o país receberá dinheiro extra. A questão é como o valor foi calculado. No passado vimos uso de diferentes fórmulas para o cálculo das mais valias e o país nunca recebeu mais de 600 milhões de dólares numa transacção.

Concretamente, o que se tem de informar à sociedade é o valor dos activos da Anadarko em Moçambique. Esse dado é importantíssimo para podermos aferir se as mais-valias a serem cobradas são justas ou devidas. Os activos da Anadarko nos 4 países foram comprados pelo Grupo francês Total, no valor de 8,8 mil milhões de dólares americanos. Não sei porquê, acho que houve sobrevalorização. Ora, em 2013, a Anadarko vendeu só 10% da sua participação na Bacia

do Rovuma por 2.64 mil milhões de dólares. E desta vez os activos da Anadarko em Moçambique têm mais valor porque já tem decisão final de investimentos de 23 mil milhões de meticais, tem acordos de venda já assinados e financiamento assegurado. Lembrando que ela detém 26.5% do consórcio da área 1. Bem bem bem... só 8.8 mil milhões de dólares para a totalidade de activos em Moçambique, África do Sul, Argélia e Gana? Sério? Como é que a Oxy (Occidental) e a Total chegaram a este valor?

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ECONOMIA

Total compra activos da Anadarko em Moçambique A petrolífera francesa Total pagou cerca de quatro mil milhões de dólares na compra dos activos da Anadarko em Moçambique. O negócio foi feito com a norte-americana Occidental.

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s activos da petrolífera norte-americana Anadarko, na Área 1 da Bacia do Rovuma, norte de Moçambique, foram adquiridos a troco de 3.9 mil milhões de dólares pela francesa Total à Occidental, que a partir da última sexta-feira, passa a liderar o consórcio desta área de concessão. Trata-se da aquisição da participação de 26,5% que era detida pela Anadarko no projecto Mozambique LNG. Com a venda dos activos da Anadarko na Área 1 da Bacia do Rovuma, o Estado moçambicano encaixou 880 milhões de dólares em receitas de mais-valia na transacção. Em comunicado enviado à nossa redacção, consta que esta conclusão ocorre após a Total ter chegado a um acordo vinculativo com a norte-americana Occidental, a 3 de Maio deste ano, para adquirir os activos da Anadarko em África (Moçambique, Argélia, Gana e África do Sul) e ter assinado o Contrato de Compra e Venda (CCV) subsequente a em Agosto.

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“O projecto Mozambique LNG é um activo único que corresponde perfeitamente à nossa estratégia e reforça a nossa posição em matéria de Gás Natural Liquefeito (GNL”, disse Patrick Pouyanné, presidente e director-executivo da Total. “Como novo operador, estamos totalmente empenhados no projecto Mozambique LNG e iremos tirar o máximo partido das nossas capacidades humanas, técnicas, financeiras e de marketing para reforçar ainda mais a sua execução. É certo que a Total irá trabalhar nas sólidas bases estabelecidas pelo anterior operador e pelos respectivos parceiros com vista a implementar o projecto no melhor interesse de todas as partes envolvidas, incluindo o governo e o povo moçambicano”, sublinhou. A Área 1 contém mais de 60 biliões de pés cúbicos de recursos de gás, dos quais 18 biliões de pés cúbicos serão

desenvolvidos com as duas primeiras unidades de GNL. A Decisão Final de Investimento (DFI) relativa ao projecto Mozambique LNG foi anunciada a 18 de Junho de 2019 e a produção do projecto deverá iniciar até 2024. Os franceses da Total consideram que o projecto Mozambique LNG tem um “risco mínimo”, pois quase 90% da produção foi já vendida, através de contratos de longo prazo com os principais compradores de GNL na Ásia e na Europa. Ademais, espera-se que o projecto tenha uma componente de gás doméstico destinada ao consumo nacional para contribuir para o desenvolvimento económico futuro. A Total vai operar o projecto Mozambique LNG com uma participação de 26,5% juntamente com a Empresa Moçambicana de Hidrocarbonetos (ENH) com 15%, a Mitsui E&P Mozambique

Area1 Ltd (20%), a ONGC Videsh Ltd (10%), a Beas Rovuma Energy Mozambique Limited (10%), a BPRL Ventures Mozambique B.V. (10%) e a PTTEP Mozambique Area 1 Limited (8,5%). Concluída a venda dos activos da Anadarko em Moçambique, falta por finalizar as operações em Argélia, Gana e África do Sul. A Total é o segundo maior interveniente privado mundial de GNL, com uma carteira geral de cerca de 40 milhões de toneladas por ano até 2020 e uma quota de mercado mundial de 10%. Com 22 milhões de toneladas de GNL vendidos em 2018, o grupo francês dispõe de posições sólidas e diversificadas em toda a cadeia de valor do GNL, devido às suas participações em fábricas de liquefacção localizadas no Qatar, Nigéria, Rússia, Noruega, Omã, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Austrália ou Angola


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ECONOMIA

Passagens aéreas

Vendas em constante crescendo As mais de duzentas agências de viagem oficialmente activas em Moçambique facturaram pouco mais de 101.5 milhões de dólares norte-americanos pela emissão de acima de 267 mil bilhetes entre Janeiro e Agosto deste 2019.

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ste desempenho reflecte uma variação positiva de 8,09% nas receitas (USD93, 960.000) e 26.96% no número de bilhetes vendidos (210.310), quando comparado com igual período de 2018. A informação foi divulgada esta terça-feira em Maputo por Noor Momade, presidente da Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique (AVITUM). Noor Momade forneceu estes dados durante uma reunião entre representantes da AVITUM, da International Air Transpor Association (IATA) e das 21 companhias aéreas activas em Moçambique. O encontro destinava-se, basicamente, a fazer uma apreciação da performance dos actores desta esfera em Moçambique nos primeiros oito meses deste 2019 e desenhar estratégias de de-

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sempenho para o futuro. O presidente da AVITUM considerou de “positivo” o quadro apresentado na reunião, tendo em conta que os dados apenas reflectem o desempenho das passagens emitidas através do Bank Settlement Payment (BSP), um sistema gerido pela IATA, que permite a emissão de bilhetes de voo para as 21 companhias aéreas registadas em Moçambique. “Temos visto as coisas a serem bem-feitas pelos nos-

sos associados, é importante manter este registo. É um grande sinal para o País”, comentou Noor Momade. Importa referir que em Moçambique apenas 35 agências activas estão actualmente habilitadas pela International Air Transport Association para emissões de bilhetes através do BSP. As restantes, minúsculas, tem um desempenho quase residual. O presidente da AVITUM enfatizou o seu regozi-

jo com os resultados em presença porque, no seu entender, “mostram bem o trabalho de todas elas, tanto as agências habilitadas para emitir os bilhetes como as restantes, que compram com estas, e isso é importante para o desenvolvimento do sector como um todo”. Os dados apresentados esta semana pelos responsáveis da AVITUM evidenciam uma tendência crescente do desempenho das agências, tendo em conta que em o ano de 2018 foram emitidas 329.226 passagens aéreas, resultando numa facturacao de 144,3 milhões de dólares norte-americanos à escala nacional. Ao que a Prestigio apurou em todo o ano de 2017 a indústria área em Moçambique emitiu 287.960 passagens e facturou 122 milhões e 780 mil dólares norte-americanos


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ECONOMIA

Empresárias da CPLP

Querem livre circulação de capitais A Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da Confederação de Empresários da CPLP (FME CE-CPLP) quer que nos nove países da lusofonia haja uma livre circulação de bens, pessoas, e capitais para alavancar os negócios.

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desejo foi manifestado durante o II Fórum Internacional de Mobilidade e Inovação, realizado em Setembro último, aonde foi explicado que ao ser adoptada a livre circulação o empoderamento feminino tornar-se-á uma realidade elevando

o sector informal feminino para dimensão empresarial. “Mobilidade é um dos grandes desafios que temos ao nível da nossa Federação. Nós queremos a livre circulação de bens, pessoas, e capitais para alavancar os nossos negócios”, explicou Maria Abdula, Presidente da FME CECPLP. O Presidente da Confederação de Empresários da CPLP (CE-

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CPLP), Salimo Abdula, acrescentou explicando que a mobilidade poderá agregar valor a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. “Aqui nós percebemos o potencial que temos no empresariado feminino ao nível da CPLP. Se nós conseguirmos empoderar de facto o poder económico do espaço da CPLP às mulheres, podem imaginar aquilo que será a

transformação desse sector informal para um sector empresarial mais activo”, justificou Salimo Abdula. A iniciativa recebeu uma palavra de apreço e encorajamento por parte da engenheira e PCA da Finstar, Isabel dos Santos, afirmando que “quando se faz algo relevante e único isso sempre se transforma em valor, portanto vão para frente”


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Gás canalizado chega às famílias O Banco Comercial e Investimentos (BCI) e a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) firmaram na segunda-feira, dia 23, um Protocolo de Parceria que estabelece o modelo de cooperação na prestação de serviços de venda de gás pré -pago, e que assegura que os usuários possam comprar as recargas pré-pagas electronicamente.

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onforme referiu o administrador do BCI José Furtado “a ENH disponibiliza ao consumidor meios alternativos para a aquisição de gás, iniciando com uma fase piloto no sul do país, expandindo -os gradualmente a outras regiões. O BCI disponibiliza os canais electrónicos e serviços online que, assentes na proximidade com os consumidores em todo o país, suportam a venda das recargas para a utilização imediata nos contadores, o crédito dos valores em conta e a reconciliação automática de transacções”. José Furtado disse ainda que “o actual contexto da tomada das decisões finais de investimento, com uma magnitude jamais vista, geraram enormes e fundadas expec-

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tativas. A ENH é um agente central em todo o processo […]. E o compromisso do BCI com o desenvolvimento de Moçambique está patente na actividade que desenvolvemos no dia-a-dia”. Na mesma ocasião, o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, Omar Mithá, afirmou que “os consumidores serão não só institucionais, mas também empresas, hotéis e consumidores domésticos. Esta experiência com o BCI é

deveras interessante: aproveitamos, para além da capacidade da sua vasta rede de retalho ao longo do país, os canais electrónicos. O BCI tem também uma grande capacidade de triagem de consumidores. Este é um projecto destinado às famílias, de gás para todos e prevê-se que venha a ter grande impacto.” Os residentes da cidade de Maputo vão assim ter gás natural canalizado nas suas residências. Nesta fase

apenas 400 famílias vão ser abrangidas. Segundo referiu o director comercial da ENH, Titos Nhabomba: “tivemos um primeiro desenvolvimento, o da fase piloto, que era essencialmente para testarmos as tecnologias que serão implementadas em Maputo. Os contadores que estão instalados nas residências têm de estar em contacto com o nosso sistema de vendas instalado na ENH. Há um conjunto de elementos que do ponto de vista de tecnologias precisavam de ser ensaiado. Já foram ensaiados. Estamos seguros de que nos próximos dias o gás poderá começar a fluir na casa das famílias. Nesta fase preliminar investimos cerca de 17 milhões de meticais. Temos, agora, assegurados outros investimentos para a fase subsequente. Estamos agora na fase dos estudos. Vamos começar a implementar a fase subsequente logo em Janeiro de 2019”


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Mahindra inaugura novo stand de vendas e oficinas de classe mundial em Moçambique A Mahindra & Mahindra Lda, integrantes do Grupo Mahindra avaliado em 20.7 mil milhões de dólares americanos, hoje aumenta a sua presença global através da inauguração do novo stand de vendas e oficinas de classe mundial em Maputo, Moçambique. Mahindra está presente em Moçambique nos últimos 25 anos através do seu parceiro local MHL Auto. Este empreendimento com uma área de 1,000m2 está localizado na Avenida 25 de Setembro e promote aproximar a marca dos seus clientes oferecendo maior comodidade e qualidade de serviços.

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novo stand de vendas apresenta um portfólio de produtos Mahindra que inclui seus “SUV’s” mais populares, como Mahindra XUV300, XUV500, Marazzo bem como as “Pick-Ups” - Mahindra Scorpio Pick Up (cabine dupla e cabine simples) e Mahindra Bolero Pick Up (cabine dupla e Cabina simples). Arvind Mathew, Responsável pelas Operações Internacionais, Mahindra & Mahindra Lda, disse, “Ao longo dos anos, provou ser um actor credível em África e este novo empreendimento em Moçambique reafirma o nosso compromisso através da consolidação na nossa presença nesta região. Acertamos na escolha da MHL Auto como parceiro em Moçambique gozando de uma reputação elevada em Moçambique que irá contribuir positivamente através do seu conhecimento e experiência. O nosso desejo é aumentar a nossa rede na região o que irá melhorar a entender e assistir

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ainda melhor os nossos clientes”. Durante a cerimónia de inauguração, Deepak Parayanken, Director da Mozambique Holdings Lda, disse, “MHL Auto e a Mahindra são parceiros há mais de duas décadas agregando valor para os nossos clientes em Moçambique. A inauguração deste Stand de Vendas hoje irá aumentar a presença global da empresa. Mahindra é uma marca com prestígio em África com uma forte presença nesta região. Estamos felizes por nos associarmos ao Grupo Mahindra como parceiros em Moçambique. Os veículos da Mahindra são Os veículos Mahindra são conhecidos pela sua aparência robusta e eficiência no consumo de combustível adequados para uso comercial e de lazer. Hoje, a Mahindra possui uma participação de mercado

global de 21% e 27,6% na categoria LCV / Pick up, em Moçambique. Sobre os produtos Mahindra: Mahindra Pick up caixa Automática & Manual A carrinha Mahindra combina uma base robusta com um motor musculado para que tenha a possibilidade de ir para onde quiser. O famoso motor mHawk produz 140 HP e 320 Nm de torque, combinado com a caixa de transferência eletrônica significa que pode alternar facilmente entre 2WD e 4WD – Modos alto e baixo para enfrentar os terrenos mais difíceis. Com uma caixa de transmissão de 6 velocidades da AISIN do Japão, a Pik-up com caixa automática oferece uma condução suave e sem interrupções durante a semana ou fim de semana.

Mahindra XUV300 O design do XUV300 é inspirado na cabeça da chita, com uma condução divertida, oferece a melhor tecnologia e segurança deste segmento colocando ao dispor do cliente um excelente pacote. Desenvolvido com base no X100 da SsangYong, combina a tecnologia sul coreana com o requinte indiano. Oferece 7 aibags, único no segmento, climatização independente, aquecimento para os espelhos, sun-roof, assentos em pele, várias posições do volante, painel de instrumentos personalizável. Oferece duas motorizações, gasolina e diesel. Mahindra Marazzo O Marrazo nasceu de uma colaboração entre Mahindra Automotive North America (MANA) em Detroit e a Mahindra Research Valley (MRV) Chennai. O Marrazo foi desenvolvido para oferecer uma condução suave, agilidade, cabine mais silenciosa, refrigeração mais rápida e espaço luxuoso. A colocação de barras de segurança melhorou a sua agilidade e durabilidade. O Marazzo possui interiores duplos premium com bancos de couro sintético macios, contorno de tela sensível ao toque de 18 cm com tecnologia Haptic e Capsense, painel de instrumentos Piano Black, protector do sol de primeira classe para a 2ª fila e muito mais.


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Em Maputo

Assinalado Dia Mundial do Design de Interacção Perto de 60 designers de soluções digitais e estudantes interessados em design de interacção reuniram-se, terçafeira, 24 de Setembro, em Maputo, para celebrar o Dia Mundial de Design de Interacção, demonstrando como o design pode contribuir para a melhoria da condição humana.

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evento, promovido pela IXDA Maputo, em parceria com a Incubadora de Negócios do Standard Bank, decorreu sob o tema “Confiança e Responsabilidade”, no formato de um painel, com três oradores e um moderador, nomeadamente Cláudio Banze, director de Tecnologias de Informação no Standard Bank, Victor Mourana, representante da Microsoft, Rui Cossa, representante da M-pesa (Vodafone) e Guidione Machava, como moderador. Com esta iniciativa, os designers de interacção pretendem assumir um impacto positivo e duradouro na sociedade, facilitando actividades que apoiam o diálogo e os resultados, pois a “Confiança e Responsabilidade” têm a ver com o uso ético e correcto de tecnologias digitais, por causa do impacto que têm na vida das pessoas no seu quotidiano. Com efeito, os membros do painel incidiram as suas inter-

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venções, explicando o significado prático da “Confiança e Responsabilidade”, bem como a maneira como as pessoas podem estar conscientes dos processos que se usam no desenvolvimento de softwares e terem consciência sobre o seu impacto na vida. Abordado momentos após o encontro, Cláudio Banze referiu que o objectivo era o debater vários temas atinentes ao design para perceber quais são as tendências: “Debruçámo-nos fundamentalmente sobre a questão da responsabilidade. Como é que nós, como organizações de grande dimensão, incorporamos o design de interacção nas soluções que criamos para os nossos clientes, sobretudo como temos garantido responsabilidade em

relação ao seu impacto”, explicou. Num outro desenvolvimento, Cláudio Banze considerou que a plataforma foi uma experiência muito boa, tendo constituído uma oportunidade para intera-

gir com colegas de outras áreas: “Serviu para aprender um pouco mais sobre as tendências e fazer uma reflexão muito profunda sobre como é que nós podemos, naquilo já estamos a fazer, melhorar ainda mais. Por exemplo, alguns participantes quiseram saber como é que nós validamos se as soluções que desenvolvemos correspondem aos anseios dos nossos clientes. São aspectos que considero como oportunidades para melhoria”, sustentou. O Dia Mundial do Design de Interacção é um evento anual durante o qual os designers, em várias partes do mundo, se reúnem como uma comunidade global unida, para mostrar como o design de interacção melhora a condição humana


PUBLICIDADE No âmbito dos acordos de cooperação institucional entre a GAPI-SI e o FARE, a contratação dos financiamentos do FEREN para apoiar a recuperação do tecido empresarial afectado por aquelas calamidades é efectuada pelo FARE – Fundo de Apoio à Reabilitação da Economia. No início desta semana, o director geral do FARE, Augusto Isabel, deslocou-se à região centro do País onde procedeu à entrega dos cheques correspondentes às primeiras quatro candidaturas aprovadas de um total de 24 que já foram consideradas elegíveis. Em Sofala, os dois primeiros financiamentos foram para as empresas Unipesca, sediada na cidade da Beira, que se dedica à pesca, processamento e comercialização de produtos marinhos e a Agro-Ana, que desenvolve as suas actividades nos distritos de Nhamatanda e Búzì, produzindo e comercializando cana-de -açucar à açucareira de Mafambisse. “Este acto é o reflexo do esforço de instituições nacionais, em conjunto com parceiros estratégicos multinacionais, com vista a cumprirem a sua missão de apoiarem o surgimento, fortalecimento e desenvolvimento do empresariado nacional,

de forma sustentável e responsável”, o director geral do FARE, no acto de entrega dos dois primeiros cheques na província de Sofala e que simbolizam a operacionalização do FEREN. “Queremos apelar ao uso racional destes recursos, de forma a garantir o retorno desses valores para abranger mais empresas”, asseverou, enfatizando “que o FEREN prioriza actividades que garantam inclusão, empregos, criação de renda e sustentabilidade.

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“Este financiamento vai permitir reabilitar uma das quatro embarcações paralizadas, de modo a nos submetermos às inspecções exigidas para exportarmos para a União Europeia. Uma vez aprovada, vamos voltar a operar e garantir a manutenção dos 80 postos de trabalho que se encontram em risco”, regozijouse Mamade Sulemane, da Unipesca. “Embora este valor seja uma boa contribuição para a reabilitação das nossas instalações e de, pelo menos,

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mais dois barcos, continuamos afectados pela obrigação de pagar a licença que custa 1.400.000 meticais.” António Passane, director geral da Agro Ana diz, por seu turno, que “vamos investir o valor no reforço da adubação, para recuperarmos a fertilidade dos solos que estiveram totalmente inundados, de modo a não comprometermos a produtividade das culturas que estamos a lançar. Paralelamente, vamos adquirir ou recuperar alguns equipamentos destruídos, como são as motobombas e atomizadores". Na província de Manica, a primeira servida pelo FEREN foi a empresa avícola Soaves, sedeada no distrito de Gondola. Com o ciclone, grande parte dos seus pavilhões, incluindo os que operavam nos arredores da Beira, foram destruídos. Estão em processo de contratação e desembolso mais dez financiamentos, incluindo algumas empresas de Cabo Delgado afectadas pelo Kenneth. A Linha de Recuperação cobre um montante máximo por operação de 1.500.000 meticais, tem uma taxa de juro anual que varia entre 8% e 10%, um período de diferimento máximo de capital até 180 dias e um período

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ECONOMIA

Programa de Desenvolvimento Empresarial

30 PME preparam-se para os desafios do mercado Representantes de trinta Pequenas e Médias Empresas (PME), provenientes da zona Sul do País, participaram, recentemente, na cidade de Maputo, num programa de imersão empresarial promovido pelo Standard Bank e pela multinacional Eni Rovuma Basin, com o objectivo de apoiar este segmento de empresas na validação dos seus modelos de negócio, e, por via disso, contribuir para a sua sustentabilidade e escalabilidade no mercado, que está a tornar-se cada vez mais competitivo e com maiores e melhores oportunidades.

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iniciativa, denominada #Ideate Bootcamp PME, insere-se no Programa de Desenvolvimento Empresarial, implementado pelo Standard Bank, através da sua incubadora de negócios, e pela Eni Rovuma Basin, com vista à promoção de ligações empresariais e de oportunidades para as PME. Para o Standard Bank, o #Ideate Bootcamp PME afigura-se como uma plataforma de empoderamento e fortalecimento

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deste segmento de empresas, que desempenha um papel importante na economia do País. Nesse sentido, o banco espera que esta iniciativa contribua para a criação e estabelecimento de um quadro de empreendedorismo desejável e ecossistema necessário para prestar o devido apoio às PME, de modo a que alcancem a inclusão, a estabilidade e a escalabilidade esperadas. “Nós acreditamos nas PME e pretendemos, através desta iniciativa, contribuir para que tenham acesso às oportunidades que o mercado oferece, principalmente no sector de petróleo e gás”, explicou Arsénio Jorge, director de Canais e Distribuição do Standard Bank. Mais do que transmitir conhecimentos que permitem o aprimoramento das ideias de negócio, acrescentou Arsénio Jorge, esta iniciativa facilita a conexão de PME que têm produtos e serviços para oferecer às grandes companhias.

“Uma das coisas que incentivamos nesta plataforma é a troca de experiência, partilha de ideias e criação de sinergias entre as Pequenas e Médias Empresas para que, amanhã, possam juntar forças e participar em grandes oportunidades”, referiu o director de Canais e Distribuição do Standard Bank. Os participantes do #Ideate Bootcamp PME mostraram-se satisfeitos por fazerem parte do segundo grupo de beneficiários desta iniciativa, que lhes permitiu adquirir ferramentas que em muito vão ajudar a transformar os seus negócios. Abel Viageiro é um empreendedor que actua na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), estando, neste momento, a desenvolver um projecto de modernização da gestão dos sistemas de abastecimento de água. Para si, a formação foi muito útil, pois “pude perceber que tudo parte de uma ideia, mas

isso só não basta. Para partir para a concretização e implementação há técnicas e ferramentas que nos foram transmitidas pelos facilitadores e que devem ser usadas para que as nossas soluções sejam bem acolhidas pelo nosso público-alvo. É um processo muito interessante que parte de uma simples ideia até a uma solução que responda às necessidades do mercado”. Quem também participou nesta formação, destinada às PME, é Maria Taverna, que se dedica à produção de galinhas poedeiras e à comercialização e distribuição de ovos. Para esta empreendedora, o #Ideate Bootcamp PME tem ajudado a mudar a mentalidade dos empreendedores, principalmente dos principiantes, que almejam estabelecer-se e singrar no mercado. “Esta iniciativa vai alavancar o nosso desempenho no mercado, pois nos dá a oportunidade de adquirir ferramentas que podem ser aplicadas no nosso dia-a-dia. Isso nos ajuda a melhorar a nossa forma de actuação, inclusive na identificação do público-alvo, que é muito fundamental para o negócio”, disse Maria Taverna. O que acontece, segundo acrescentou a participante, “é que no início de uma jornada de empreendedorismo, temos muitas ideias mas precisamos de nos organizar e criar bases seguras que nos levem ao sucesso, e aqui na formação pude receber orientações sobre o que devo fazer para atingir os meus objectivos”. Importa realçar que o #Ideate Bootcamp PME é ministrado pela ideiaLab e consiste numa imersão de três dias, durante os quais os participantes têm a oportunidade de utilizar metodologias que irão permitir avaliar, melhorar, desenhar e comunicar os seus modelos de negócio


ECONOMIA

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Princípios de Iniciativa Financeira para Responsabilidade Bancária

Standard Bank alinhado com as Nações Unidas O Grupo Standard Bank assinou, recentemente, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, o acordo de Princípios de Iniciativa Financeira para Responsabilidade Bancária (UNEP FI), projectado para ajudar os bancos comerciais a alinhar as suas estratégias de negócio com os objectivos da sociedade.

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om efeito, o Standard Bank, que desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da estrutura nos últimos dois anos, tornou-se signatário fundador dos princípios das Nações Unidas para um banco responsável, visando impulsionar o desenvolvimento económico sustentável e garantir a prosperidade das gerações actuais e futuras. Trata-se de princípios que compreendem sete áreas de impacto social, económico e ambiental, nomeadamente a criação de emprego e desenvolvimento de empresas, educação, inclusão financeira, saúde, meio ambiente e mudanças climáticas, desenvolvimento de infraestrutura, comércio e investimento africano. Mais de 100 executivos bancários de cinco continentes, juntaram-se, recentemente, com o

secretário-geral da ONU, António Guterres e a UNEP FI, para lançar os Princípios de Iniciativa Financeira para Responsabilidade Bancária na Assembleia Geral anual da ONU, em Nova Iorque. A propósito, Sola David-Borha, administradora executiva para a região africana do Grupo Standard Bank, referiu que os princípios estão alinhados com o objectivo do Standard Bank que consiste em impulsionar o crescimento do continente africano e desenvolver as comunidades, estabelecendo parcerias de forma íntegra. “Eles também apoiam o esforço do grupo para maximizar o nosso impacto social, económico e ambiental", disse. O Standard Bank, conforme indicou Sola David-Borha, vê neste acordo uma oportunidade de assegurar um impacto significativo em todo o continente, uma vez que possui maior representativi-

dade de todos os bancos participantes. O Standard Bank, que abrange a marca Stanbic, opera em 20 mercados africanos. Os princípios foram projectados para ajudar os bancos a alinhar as suas estratégias de negócio com os objectivos da sociedade - conforme expresso nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e no Acordo Climático de Paris - estabelecendo deste modo uma plataforma para um sistema bancário sustentável. Os bancos signatários do acordo de Princípios de Iniciativa Financeira para Responsabilidade Bancária devem incorporar considerações sociais, económicas e ambientais nos seus processos, práticas e decisões, bem como realizar análises de impacto para identificar as suas maiores contribuições positivas e negativas para as sociedades, economias e ambientes em que operam.

Entretanto, o Standard Bank já registou progressos significativos nestas áreas, tendo, em Julho do corrente ano, lançado o projecto de “Plantio de Árvores”, que permitiu o plantio de um total de 850 mudas em dez instituições de ensino primário, secundário e superior, na província e cidade de Maputo, contribuindo, deste modo, para o aumento das áreas verdes. Na vertente da criação de emprego e desenvolvimento de empresas, o banco inaugurou, em Agosto de 2017, a sua Incubadora de Negócios, em Maputo, que desenvolve iniciativas, visando ajudar os jovens a estruturar ideias de negócio, assim como instigá-los a criar empreendimentos que tenham impacto na comunidade, ajudando a resolver os problemas do dia-a-dia de forma simples e criativa, para além de gerar postos de trabalho para outras pessoas

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SOCIEDADE

Carlos Mesquita

Cooperativas devem melhorar gestão de sistema de transportes As cooperativas que receberam os autocarros adquiridos pelo Governo devem melhorar a sua gestão, por forma a assegurar maior disponibilidade destes meios para o público utente, disse o ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, no final da visita efectuada, recentemente, às Cooperativas dos Transportadores de Boane (COOTRAB), sediada na Matola, Cooperativa dos Transportadores do Corredor da N1 (COOTRAC1), Cooperativa dos Transportadores de Albazine (COTRALBA) e a Cooperativa dos Transportadores de Marracuene (COTRAMAR), sediadas na Cidade de Maputo.

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ara Mesquita, os operadores precisam de honrar com os termos contratuais acordados com o Governo, particularmente na componente de gestão e manutenção dos autocarros alocados, como forma de atingirmos os índices de disponibilidade de transporte projectados a quando do investimento realizado. “O Governo adquiriu estes autocarros para resolver o problema de transporte da população,

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sendo que todos os intervenientes, deste as cooperativas, operadores, oficinas de manutenção e reparação, seguradoras e outros, devem ter como foco principal a solução do problema de transporte da população, sendo deploráveis algumas atitudes que levam a que os autocarros fiquem paralisados, por meros problemas de gestão”, disse Mesquita. A visita às cooperativas e à oficina de manutenção de autocarros fornecidos pela Sir Motors tinha como objectivo aferir o nível de utilização e o impacto dos autocarros na mobilidade ao nível da área metropolitana de Maputo, que absorveu maior parte dos meios alocados a todas as capitais provinciais e alguns distritos do País. Durante a visita, Carlos Mesquita interagiu com os gestores e técnicos das cooperativas, gestores da oficina de manutenção de autocarros da Sir Motors e, no fim, considerou satisfatórios os índices de controlo e de operacionalidade dos autocarros,

porém reconheceu que um trabalho mais coordenado entre as cooperativas, oficinas, seguradoras e outros intervenientes nesta cadeia poderia permitir índices de disponibilidade de autocarros ainda maiores. “Estes índices de disponibilidade de autocarros que acabam de nos apresentar, condicionados por avarias, manutenções e acidentes, correspondem às nossas projecções, porém queremos que sejam superados. Aliás é nesta cooperativa (COOTRAC1) que implementamos o projecto piloto com 50 autocarros, entregues em Fevereiro de 2016, volvidos cerca de quatro anos, os 50 autocarros continuam operacionais e em bom estado, tendo atingido mais 600 mil quilómetros de marcha. Essa é nossa expectativa com os meios alocados a esta e outras cooperativas”, disse Mesquita, durante a visita à COOTRAC1, a primeira cooperativa criada em 2016 que hoje opera com 72 autocarros alocados pelo Governo. Na hora do balanço da visita,

Mesquita disse a jornalistas que apesar de, em média os índices de disponibilidade de autocarros serem satisfatórios, “encontramos algumas cooperativas que apresentam dificuldades ligadas à organização e gestão, o que resulta na paralisação de autocarros devido a questões que podiam ser previstas e atendidas com a necessária antecedência” disse Mesquita acrescentando que orientou a Agência Metropolitana dos Transportes de Maputo (AMT) para trabalhar com todas as cooperativas que receberam autocarros do Governo, para rapidamente ultrapassarem essas questões. Na ocasião, o ministro dos Transportes e Comunicações garantiu que o Governo vai continuar a investir no melhoramento da mobilidade, através da introdução de mais autocarros, reforço do transporte ferroviário de passageiros, melhoria de gestão, entre outras medidas com vista a responder à crescente procura que caracteriza a área metropolitana de Maputo


SOCIEDADE

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INSS quer contribuiçāo das confissões religiosas O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), através da Delegação do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) da cidade de Maputo, reuniu, recentemente em Maputo, com as confissões religiosas, os contabilistas e gestores de recursos humanos, para abordar sobre os objectivos da Segurança Social Obrigatória, e o papel dos contabilistas na prossecução dos objectivos da Segurança Social Obrigatória em Moçambique, em particular para a Cidade de Maputo

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encontro com os representantes das confissões religiosas tinha como principal objectivo, sensibilizá-los a integrar os seus trabalhadores no Sistema de Segurança Social obrigatória, pese embora algumas confissões já o fazem. Em relação ao encontro com os contabilistas e gestores de recursos humanos, pretendeu-se com esta iniciativa, sensibilizar esta classe de profissionais a colaborar com o INSS, com vista à redução da dívida de contribuições ao Sistema de Segurança Social, uma vez que são um dos maiores actores no relacionamento entre o Instituto e os contribuintes. De acordo com Jafar Buana, director do Trabalho, Emprego

e Segurança Social da cidade de Maputo, “os grupos com os quais reunimos são muito influentes no que se refere às contribuições para a Segurança Social, uma vez que a nossa preocupação central é de não comprometer o futuro dos trabalhadores e seus dependentes”. O sistema, conforme sustentou Jafar Buana, está preparado para abarcar todos os grupos de trabalhadores pelo que devemos coordenar as nossas acções para não influenciar negativamente na cobrança da dívida, assim como a própria canalização das contribuições, pois não basta apenas inscrever os trabalhadores no sistema, mas também a canalização das contribuições para poder usufruir dos benefícios. “O nosso objectivo é a criação de condições para a apreensão do espírito do regulamento da Segurança Social Obrigatória e o seu alcance em termos de benefícios”, frisou Jafar Buana. Por sua vez, Rui Guimarães, delegado do INSS da cidade de Maputo, disse que os seminários acontecem numa altura em que o Sistema de Segurança Social faz 30 anos e que devem servir

de reflexão, devendo saírem deste seminário respostas sobre como integrar os trabalhadores das comunidades religiosas no Sistema que não fazem parte do seu efectivo, mas prestando serviços a estas. O delegado do INSS da cidade de Maputo explicou que as congregações religiosas devem aderir ao Sistema, pois são instituições que envolvem trabalhadores, alguns dos quais são considerados activistas, cujo enquadramento não cabe no regime de Trabalhadores por Conta Própria. Para o representante da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM), Inssa Monjane, a abertura do INSS constitui o reconhecimento da OCAM no apoio à cobrança de contribuições e a sua canalização ao Sistema, de modo a que os trabalhadores possam obter os benefícios concedidos. “É uma parceria que vem desde há dois anos, que prevê o desenho de um memorando de entendimento entre ambas as instituições, com o objectivo de fortalecer os mecanismos de controlo”, sublinhou. O processo de canalização das

contribuições, segundo explicou Inssa Monjane, é uma questão de gestão financeira das empresas. O papel fundamental dos contabilistas é fazer a liquidação da contribuição da empresa por forma a obedecer adequadamente ao regulamento dentro do que a norma estabelece. Por sua vez, Luísa Quilambo, pastora e chefe dos recursos humanos da Igreja Metodista Unida, disse acreditar que a partir desta interacção muitas dúvidas foram esclarecidas, pois “conversámos acerca das vantagens que o Sistema oferece, uma vez que já estamos inscritos”. Na igreja, conforme sustentou, têm rendimentos todos aqueles que prestam serviços: “Dentro de uma congregação religiosa, é normal que hajam actividades relacionadas com a assistência social, comissões que tratam da vida dos pastores, dos idosos e de crianças órfãs”, explicou, acrescentando que fazem, igualmente, trabalho remunerável as pessoas que desempenham cargos pastorais, secretários, administrativos e todos os que estão nos escritórios, escolas, universidades e orfanatos

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SOCIEDADE

Superada meta de empregos activos para jovens No âmbito da implementação da Política de Emprego (PE), o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) gerou em 2018, 85 porcento de empregos activos para jovens, superando a meta do quinquénio de um milhão e quinhentos mil (1.500.000) postos de trabalho.

A

informação foi tornada pública, na segunda-feira, 23 de Setembro, em Maputo, por Marta Maté, directora nacional do Trabalho, que falava à margem da reunião de avaliação e monitoria da PE do MITESS, alargada aos directores de planificação, técnicos e parceiros de cooperação. Marta Maté disse, na ocasião, que a reunião tinha, também, por objectivo analisar a elaboração do Informe Anual da PE, preparar o Infor-

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me Semestral da PE de 2019, analisar os indicadores de emprego a serem adoptados na monitoria da PE, a orçamentação e fazer ainda a advocacia para a orçamentação pró-emprego. “Nós temos alguns desafios em relação à qualidade de dados e descriminação de actividades e apreciação de alguns indicadores e orçamentação. A Política de Emprego e o Plano de Acção cabem dentro do instrumento de planificação. Estamos a dar os primeiros passos para a elaboração de um informe relativo ao segundo ano da implementação da PE 2019.

Temos tido encontros trimestrais com os pontos focais de vários ministérios e estamos

apresentado resultados positivos”, explicou Marta Maté. Por sua vez, Edmundo Werna, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), disse que a reunião serve de catalisadora para as várias organizações e braços parceiros do MITESS, na avaliação e análise dos tópicos para a elaboração do informe anual da PE e dos indicadores de emprego. “Esta reunião é uma oportunidade para se discutir o andamento da Política de Emprego com os parceiros do Governo, para ver como eles podem potencializar a criação de emprego nas suas

a ver se o relatório remetido ao Conselho de Ministros, pode ser melhorado. Neste workshop, estamos igualmente a analisar os orçamentos dos sectores prioritários no pilar três da Política de Emprego e a desenhar a estrutura do próximo relatório, não obstante este ano ter

determináveis e diversas políticas”, referiu Edmundo Werna. Importa referir que a reunião contou com a participação de representantes dos ministérios envolvidos na PE, parceiros sociais, Banco de Moçambique, OIT, entre outros


SOCIEDADE

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Na sequência da ITU Telecom World 2019

Premiados reconhecidos pelo Governo A delegação moçambicana que participou, recentemente, na ITU Telecom World 2019, em Budapeste, Hungria, apresentou, na segunda-feira, 23 de Setembro, em Maputo, ao ministro dos Transportes e Comunicações, os prémios de “Melhor Participação”, atribuído ao Governo de Moçambique e o de “Solução Tecnológica com Maior Impacto Social”, entregue à startup moçambicana UX/ Biscate

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a plataforma internacional, onde figuras influentes de governos, reguladores, investidores e operadores se juntam às Pequenas e Médias Empresas (PME) do sector das tecnologias para debater, partilhar e expor tecnologias de ponta e estabelecer parcerias, foram ainda reconhecidas as startups moçambicanas Output Tech/Xiphefu, finalistas na categoria “Solução Tecnológica com Maior Impacto Social” e a Ability, com o certificado de excelência. Para o Governo, segundo referiu Carlos Mesquita, ministro dos Transportes e Comunicações, a distinção representa um profundo reconhecimento do trabalho que o Executivo tem vindo a realizar no desenvolvimento das

telecomunicações em Moçambique, no âmbito do cumprimento do Programa Quinquenal do Governo 2015-2019, sendo uma grande responsabilidade para os actores deste ramo manter e aumentar os níveis de reconhecimento internacional que o País está a atingir. Em relação aos prémios arrecadados pelas startups nacionais, o governante felicitou aos jovens que “com o seu trabalho abnegado elevaram o prestígio de Moçambique nos organismos internacionais de telecomunicações”. “Exortamos à Autoridade Reguladora das Comunicações de

Moçambique (ARECOM) e demais intervenientes para darem o acompanhamento e apoio necessários para o desenvolvimento destes talentos e outros ainda por vir, implementando a nobre missão do Governo de assegurar a participação de todos os moçambicanos na gigantesca e exaltante missão de edificar o Moçambique que queremos”, frisou o ministro. O presidente do Conselho de Administração da ARECOM, Américo Muchanga, que chefiou a delegação moçambicana na ITU Telecom World 2019, considerou que o prémio dado ao Governo, resulta daquilo que

tem sido a sua acção na área das comunicações, em particular, por permitir que os jovens moçambicanos possam ter um papel cada vez mais relevante na criação de soluções que vão fazer com que as tecnologias de informação e comunicação não sejam usadas apenas para falar, mas que sejam efectivamente para o desenvolvimento económico e social do País. Na exposição de serviços e soluções tecnológicas das PME da ITU Telecom World participaram seis startups nacionais, nomeadamente a UX/Biscate, Tabech, OutPut Tech/Xiphefu, Bacelapp, Ubi e Meu Taxi. A UX obteve a distinção máxima na categoria de “Solução Tecnológica com Maior Impacto Social”. Trata-se de uma aplicação de emprego, desenvolvida pela UX Information Technologies, para o sector informal, que conecta trabalhadores de baixa renda, com telefones celulares básicos, sem recurso à internet, aos clientes/potenciais empregadores na web. Um dos desenvolvedores de software da UX Information Technologies, Osvaldo Maria, disse, na ocasião, que o prémio, conquistado entre cerca de 70 soluções concorrentes, representa o esforço que a UX tem feito para a melhoria da empregabilidade em Moçambique

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SOCIEDADE

Academia sul-africana reforça competências na formação profissional de moçambicanos O Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) assinou, na quinta-feira, 26 de Setembro, um memorando de entendimento com a M2 Engineering Academy, da África do Sul, com vista ao estabelecimento de mecanismos de cooperação entre as duas instituições, no domínio da formação profissional e inserção dos formandos no mercado de trabalho.

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memorando tem como objectivos a garantia do acesso às acções de formação profissional adequada às necessidades do mercado de trabalho, o fortalecimento da gestão dos centros de formação profissional e unidades móveis, a criação de capacidades para o reconhecimento nacional e internacional das competências adquiridas, a implantação do modelo dual de formação nos centros do IFPELAC, entre outros. Para o efeito, caberá ao IFPELAC indicar o pessoal necessário para a implementação das actividades previstas no memorando, prestar assistência para o desenvolvimento dos trabalhos, ceder a gestão de um dos centros como piloto à M2 Engineering Academy, bem como disponibilizar formadores e gestores para serem capacitados pela sua contraparte. Por seu turno, a M2 Enginee-

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ring Academy terá a responsabilidade de elaborar estudos de viabilidade detalhados sobre os programas requeridos pelo mercado, alocar unidades de formação móveis e apoiar na sua gestão, gerir o centro de formação profissional-piloto, transferir o know-how para a parte moçambicana, apoiar a certificação internacional dos centros de formação do IFPELAC e implementar as melhores práticas das suas operações na África do Sul, incluindo o sistema electrónico

de gestão (M2 Hut). Para a ministra do Trabalho, Emprego e Formação Profissional (MITESS), Vitória Diogo, que dirigiu a cerimónia de assinatura do memorando, a parceria entre o IFPELAC e a M2 Engineering Academy deve contribuir para a elevação das competências e capacidades do sector nos domínios técnicos e de gestão, concorrendo, desse modo, para a certificação internacional dos centros de formação profissional de modo a responder às necessi-

dades do mercado. “As duas instituições vão partilhar as suas valências, contribuindo para a certificação profissional com vista a enfrentar a demanda das empresas, que se mostra cada vez mais selectiva”, disse a ministra. Na ocasião, Vitória Diogo referiu que o País formou, através dos centros de formação profissional públicos e privados, cerca de 715 mil cidadãos, na sua maioria jovens, durante o quinquénio 2015-2019. Já o director executivo da M2 Engineering Academy, Mayileni Makwakwa, realçou a importância desta parceria, que, na sua opinião, vai ajudar os jovens a tirarem proveito das oportunidades existentes no mercado e a tornarem-se auto-suficientes, através do auto-emprego. Na sua intervenção, Mayileni Makwakwa apontou a falta de certificação internacional como um obstáculo à formação profissional no País, o que dá a falsa percepção de que os seus cidadãos não são competentes. “Não é verdade. Os moçambicanos são muito competentes. Se forem para a África do Sul, vão notar que uma boa parte dos técnicos que trabalham em grandes empresas e indústrias são moçambicanos. Eles têm conhecimento”, sublinhou o director executivo da M2 Engineering Academy


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Previsão e gestão de calamidades naturais

MTC apela ao cumprimento das medidas de prevenção O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, apela às populações a cumprirem as medidas preventivas recomendadas pelas instituições responsáveis pela previsão e gestão de calamidades naturais, com vista à redução do impacto de eventuais desastres naturais que poderão ocorrer durante a época chuvosa e ciclónica 2019-2020, que inicia no próximo mês de Outubro.

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arlos Mesquita fez este apelo no final da visita de trabalho que efectuou, na terça-feira, 24 de Setembro, ao Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) para se inteirar da preparação da instituição e de outros parceiros face à probabilidade de ocorrência de chuvas normais, com tendência para acima do normal nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete e nalgumas regiões do extremo centro-sul da Zambézia. Para a região Norte, nomeadamente nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa, bem como para os distritos a norte da província da Zambézia, prevê-se chuvas normais com tendência para abaixo do normal. Na ocasião, o ministro foi informado do trabalho em curso, bem como do nível de prontidão do INAM, para assegurar a provisão atempada de informação

durante este período delicado. Assim, para além do cumprimento das medidas preventivas, Carlos Mesquita apelou ao acompanhamento diário das previsões meteorológicas e dos avisos ou alertas emitidos pelo INAM através dos órgãos de comunicação e de outras plataformas. “Estas informações deverão ser actualizadas nos próximos tempos, em função da evolução deste período delicado para o nosso País, que se localiza numa zona de grande risco de ocorrência de eventos meteorológi-

cos extremos, tais como cheias, secas e ciclones, o que requer uma preparação minuciosa para mitigar possíveis impactos”, disse o ministro. Durante a visita, Carlos Mesquita apontou a necessidade de expansão e modernização da rede de observação meteorológica, o fortalecimento do sistema de aviso prévio, a capacitação dos recursos humanos, bem como a adopção de mecanismos de financiamento e gestão sustentável de projectos da instituição como desafios que o INAM precisa de ultrapassar

para poder cumprir cabalmente a sua missão. “O Governo continuará a trabalhar para dotar o INAM de maior capacidade para a produção e disseminação de informação fiável com o objectivo de garantir a segurança das populações e dos seus bens, bem como promover o desenvolvimento sustentável do País”, frisou. Neste momento, de acordo com Carlos Mesquita, estão em curso várias acções viradas para a expansão e modernização da rede de observação meteorológica, tais como o projecto “Um Distrito, Uma Estação”, que visa a ampliação da rede de estações de observação climática para todos os distritos, incluindo a instalação de radares meteorológicos e sistemas de detecção de relâmpagos. Igualmente, está em implementação o projecto de automatização do processo de elaboração de previsões meteorológicas, avisos ou alertas e o estabelecimento de uma base de dados para alimentar o sistema de produção de previsões

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SOCIEDADE

BCI acolhe estudantes de contabilidade e auditoria Dezenas de estudantes de Contabilidade e Auditoria do Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo (IPET), efectuaram, na semana finda uma visita de estudo à sede do BCI, em Maputo.

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ara além de terem tido acesso a alguns dos sectores-chave do banco, os estudantes tomaram parte numa palestra sobre planeamento e educação financeira. Segundo o facilitador e colaborador do BCI, Daudo Vali, “esta foi também uma ocasião para dar a conhecer aspectos importantes sobre o planeamento e sobre a independência financeira, entre outros, por meio de uma

poupança eficaz” – disse, esclarecendo que “é prática do BCI estabelecer uma interacção contínua com instituições de ensino básico, médio e superior, como forma de preparar os alunos, estudantes e futuros profissionais para que sejam conhecedores da realidade e das actividades bancárias, e que sejam economicamente capazes de maior racio-

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nalização de recursos”. Como referiu Rosalita Paulino, docente do IPET, “estes estudantes já têm uma visão geral sobre a banca e uma certa percepção sobre o seu funcionamento. Tiveram aqui um contacto directo com o terreno, como forma de os levar a quebrar certos mitos. Muitas das vezes pensa-se que banca é só lidar com dinheiro. Ao

saírem daqui partem com outras expectativas e com uma visão mais próxima da sua área de formação.” “Esta visita foi fascinante” – disse Luís Bila, estudante de Contabilidade e Auditoria, e continuou: “esta experiência deume mais motivação para concluir o meu curso, especializar-me e num futuro próximo aperfeiçoarme profissionalmente”. Já para Anifa Ussene, “para além de nos ajudar a aprofundar os conhecimentos que já adquirimos, este contacto cria mais familiarização com o meio profissional e, no meu caso, vai ser possível aliar a teoria e a prática, e tornar a minha formação mais completa.” Refira-se que o IPET opera há cerca de 10 anos e oferece uma quinzena de cursos em Maputo, Sofala, Tete, Zambézia, Nampula, Cabo-Delgado e Niassa


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Polícia detém homem suspeito de traficar cornos de rinoceronte Um homem de nacionalidade moçambicana foi detido na manha desta segunda-feira, na capital do país na posse de dois cornos de rinoceronte.

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suspeito, segundo a Polícia, foi neutralizado quando alegadamente preparava-se para fazer a entrega da “encomenda” a presumível cliente numa das instâncias hoteleiras da Cidade de Maputo. Questionado o suspeito sob seu alegado envolvimento, respondeu “não vou prestar declarações, peço que respeite a minha posição”. O Comando da PRM na Cidade de Maputo diz que o suspeito tem cadastro criminal evidenciado por seu alegado envolvimento em tráfico de espécies faunísticos protegidos por Lei. Leonel Muchina, porta-voz da corporação a nível da Cidade de Maputo, conta como feita a neutralização. “Depois de um trabalho de investigação, chegamos à con-

clusão de que este individuo transportava consigo espécies ou derivados de espécies proibidas por Lei, referimo-nos aos cornos de rinoceronte. Este trabalho culminou com a sua detenção e recolha destes materiais quando dirigia-se a uma instância hoteleira. Dados indicam que este individuo é reincidente não só nesta prática de crimes, mas também na falsificação de pedras preciosas. E agora foi encontrado a transportar cornos de rinocerontes”.

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Os cornos já na posse da Polícia vão ser submetidos a perícia para se aferir o peso e sua autenticidade. A Administração das Áreas de Conservação aponta que “já foram perdidos no conjunto na África do Sul e em Moçambique mais de sete mil rinocerontes desde 2008. Moçambique tem um total de 54 coutadas e fazendas de bravio e 14 parques e reservas nacionais que cobrem 25% do território nacional. Nesses locais mapeados e devidamente identi-

ficados vivem vários animais de entre eles, elefantes, leões, girafas, rinocerontes e outros. De acordo com Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), citada pela DW, o rinoceronte corre o risco de desaparecer em Moçambique devido à acção dos caçadores furtivos. Só nos primeiros seis meses de dois mil e dezoito, duzentos e sessenta rinocerontes foram abatidos em coutadas, fazendas, parques e reservas para extrair estes cornos

S

port ervice s

AGENCIAMENTO, CONSULTORIA E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS, LDA

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SOCIEDADE

Aeronave da LAM despista durante aterragem em Maputo Uma aeronave das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) despistou-se no final da tarde desta segunda-feira, por volta das 16:50 horas, durante a aterragem no Aeroporto Internacional de Maputo. Trata-se da aeronave, do voo TM 165, operada pela sua subsidiária MEX, que fez o percurso Nacala, Beira, Maputo.

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egundo um comunicado de Imprensa das Linhas Aéreas de Moçambique, no momento de aterragem do voo TM 165, no Aeroporto Internacional de

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Maputo, a tripulação sentiu um deslize rápido e repentino da aeronave, tendo tomado de imediato os procedimentos para fazer o movimento inverso, de modo a imobilizar a ae-

ronave. Na sequência, a aeronave de marca Embraer 145 terá saído da pista pela parte lateral. Após a imobilização da aeronave, os 25 passageiros e 4 tripulantes desceram em segurança, sem nenhum ferimento. No momento da aterragem do voo, o vento estava a uma velocidade de 50 quilómetros por hora. Na sequência do incidente, a LAM e a sua subsidiária MEX, criaram uma Comissão de Inquérito interna que será responsável pelo contacto com as entidades competentes para o apuramento das causas. “Os passageiros e a tripulação desembarcaram em segurança e neste momento decorrem providências para facultar mais detalhes sobre a ocorrência” indica um comunicado da LAM


SOCIEDADE

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Moçambique cria Rede ACV para redução da poluição Moçambique vai dispor de uma ferramenta ambiental ímpactante, designada por Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), que irá permitir fazer pesquisas constantes nas actividades de qualquer produto desde a extracção de matéria-prima, a produção, o uso até o descarte, com o objectivo de reduzir a poluição ambiental.

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rede ACV é aplicada em vários países. Todavia, em Moçambique a importância da sua criação foi debatida a 19 de Setembro de 2019, em Maputo, durante um Workshop, organizado pela Universidade Pedagógica de Maputo, com o apoio da Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA). A Rede ACV Moçambique é uma base científica para apoiar políticas públicas a partir da promoção de boas práticas ambientais, conservação do meio ambiente, melhoria da Saúde Pública, actuação nas áreas ambientais prioritárias, promoção de competitividade nas empresas, colaboração para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este projecto é o resultado da cooperação entre a Faculdade de Ciências Naturais e Matemática (FCNM) da

UP- Maputo, com a Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA) e, em simultâneo, com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O Prof. Armindo Monjane, Director da Faculdade de Ciências Naturais e Matemática da UP- Maputo, enfatizou a importância desta ferramenta no combate a poluição ambiental e desafiou as partes envolvidas no projecto a depositarem energias para o maior e melhor funcionamento da rede em Moçambique. Numa outra esfera, o Dr. Malaquias Tsambe, docente da UP-Maputo, e um dos

principais impulsionadores pela criação deste projecto no país, repisou que o objectivo da implementação da rede é a dinamização de uma acção que o mundo já vem fazendo. Por sua vez, o Dr. Eduardo Muchamisso, Director Geral da AQUA, destacou vários desafios que serão encontrados na implementação desta ferramenta, desde a criação de laboratórios, a fiscalização, bem como a sua expansão em todo o país. Muchamisso ainda falou da necessidade de se quebrar o gelo no seio da sociedade no que concerne aos processos de melhoria ambiental.

A criação desta rede em Moçambique conta com a contribuição do Brasil, um país que já tem esta ferramenta devidamente implantada. A prof. Brasileira Cássia Ugaya presente no workshop falou da necessidade de Moçambique adoptar esta ferramenta, pois a Comissão Europeia irá começar, a partir de 2020, a exigir selos ambientais baseados em ACV, uma exigência que irá afectar os países, não só que manufacturaram, mas também os que extraem. Entretanto, Jorge Ferrão, Magnífico Reitor da Universidade Pedagógica de Maputo, elogiou a evolução dos estudos de impacto ambiental, mas mostrou-se preocupado com o tratamento que será dado a floresta do Miombo, Mangais e outros ecossistemas, tendo em conta que a base da rede se encontrará sediada na capital. A rede ACV Moçambique será do âmbito governamental e estará sediada na UP-Maputo, sendo coordenada nesta primeira fase pela professora Nádia Bruno edição 86 / IMPERDÍVEL


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DESPORTO

Contribuição para o Sistema da Segurança Social

Desportistas já têm como se sustentar após as suas carreiras O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) e o Sindicato dos Jogadores de Futebol de Moçambique (SJFM) assinaram, na segunda-feira, 30 de Setembro, um memorando de entendimento com vista ao estabelecimento de uma parceria para a divulgação e acompanhamento do cumprimento das obrigações inerentes à Segurança Social.

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sta parceria, firmada durante o seminário de divulgação do Sistema de Segurança Social para os desportistas, que decorreu na cidade de Maputo, vai permitir, igualmente, o desenvolvimento de acções conjuntas de divulgação de matérias sobre a Segurança Social. Na ocasião, a secretária permanente do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Maria da Graça Mula Macuácua, disse esperar que a assinatura deste memorando entre as duas instituições contribua para a consciencialização dos agentes desportivos e entidades empregadoras desportivas sobre a importância de se garantir a protecção social, através da inscrição e canalização das contribuições ao Sistema de Segurança Social.

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Por isso, “estarão abrangidos os clubes de futebol, jogadores e colaboradores destes, bem como jogadores que não se encontram filiados a nenhum clube por inactividade decorrente da interrupção ou fim da carreira desportiva, e desportistas no geral”, explicou Maria da Graça Mula Macuácua. Por seu turno, o director-geral do INSS, Alfredo Mauaie, referiu que doravante vai ser possível, através do Sindicato dos Jogadores de Futebol de Moçambique, divulgar o Sistema de Segurança

Social no seio deste grupo. “Pretendemos, com esta parceria, sensibilizar os praticantes desta modalidade para mostrar a importância de se estar no Sistema de Segurança Social. Apesar de a Segurança Social ser obrigatória, entendemos que, mais do que essa obrigatoriedade, é fundamental que as pessoas tenham em mente a sua importância”, sublinhou Alfredo Mauaie. Já o presidente do SJFM, António Gravata, disse haver um cumprimento deficitário das

obrigações inerentes à Segurança Social, o que acaba por prejudicar os atletas, principalmente depois do término das suas carreiras. “O que os desportistas têm estado a passar, sobretudo no período pós-carreira, constitui uma das nossas maiores preocupações. Por isso, há necessidade de todos estarmos cientes de que esta é uma responsabilidade de todos. A Segurança Social ajuda a colmatar muitas situações nas nossas vidas”, frisou António Gravata, que falava também em nome de todos os desportistas. Importa realçar que o seminário de divulgação do Sistema de Segurança Social para os desportistas tinha com objectivos divulgar o Regulamento de Segurança Social Obrigatória, bem como sensibilizar os clubes para a necessidade do pagamento das contribuições como forma de garantirem a protecção social dos trabalhadores e das suas famílias. O evento contou com a participação de desportistas, representantes de clubes, federações, associações, professores, árbitros, técnicos, juízes de competições, e de outras pessoas que intervêm directa ou indirectamente na actividade desportiva. Para o director nacional do Desporto, Rui Albasine, mais do que divulgar o Sistema de Segurança Social e a sua importância, o seminário serviu para esclarecer dúvidas relacionadas com esta matéria. “Este tema é importante porque diz respeito à vida de todo os atletas pois perspectiva o futuro e o período pós-carreira de cada um deles”, considerou o director nacional do Desporto


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DESPORTO


CULINÁRIA

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Lourdes Meque Rajani

Perna de Perú no Forno a Maneira da Milou Ingredientes:

1. Exemplo

1 Perna de perú 1 Pimento verde, pequeno 1 pimento vermelho ou amarelo, pequeno 1 Cebola bem grande ou 2 médias 1 Colher de massa de alho feita na hora 1 ½ Colher de massa de pimentão 1 Colherinha de café de picante, intensidade a gosto 1 ½ Cálice de vinho tinto 2 folhas partidas de louro 1 Colherinha de café de ervas aromáticas 3 nozes de manteiga Azeite q.b. 4 Batatas descascada e cortadas em gomos

Preparação:

Começa-se por fazer o tempero. Numa tigela junte a massa de alho, a massa de pimentão, as folhas de louro partidas, a ervas aromáticas, o picante (facultativo) e o vinho tinho. Feito o preparado, tempere a perna de perú e deixe a marinar da noite para o dia. No dia seguinte, num refractário (se puder, use um recipiente de barro), espalhe a cebola cortada em gomos e as tiras de pimento. Coloque a perna por cima dessa camada (veja imagem exemplo). Reserve a mistura do marinado que será aonde colocará as batatas cortadas em gomos. Deite por cima da perna de perú, azeite suficiente e as nozes de manteiga, e tape com papel de alumínio. Leve ao forno durante o tempo necessário para cozer a carne. No entanto, não deixe cozer totalmente. Tem de estar meio crú. Retire do forno, arrume as batatas e regue com o tempero que serviu para marinar, e leve, novamente, ao forno tapado com o mesmo papel de alumínio. Quando a batata estiver cozida, retire o papel de alumínio para deixar alourar a carne e a batata. Durante este processo todo, não se esqueças de ir pincelando a carne e até a batata com o azeite que já está no recipiente a ajudar na cozedura deste prato

2. Prato final

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