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Política

Nyusi baptiza elefante na Reserva Especial do Niassa

REVISTA Onde Mora a Chama da Esperança

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano IlI Edição nº 128 Quarta - feira, 04 de Agosto de 2021 Av. Karl Marx nº 1975 – RC

Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email: revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz Maputo - Moçambique

Salimo Abdula

Satisfeito com decisões da Cimeira da CPLP Economia

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Access Bank patrocina primeiro moçambicano a qualificar-se para o Rally Dakar

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Sociedade

Daniel Chapo insta a replantio do coqueiro em Inhambane


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Um apelo

Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique

Autoridade Reguladora das Comunicações


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Já a venda nas bancas

FICHA TÉCNICA REVISTA Onde Mora a Chama da Esperança

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MAPUTO - MOÇAMBIQUE

Editor Gervásio de Jesus gervasiodejesus@yahoo.com.br Redacção Gervásio de Jesus, Júlio Saúl Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote Paginação Cláudio Nhacutone claudio.nhacutone@gmail.com

Fotografia Salvador Sigaúque

Web master Paulino Maineque Marketing Erika de Jesus Endereço Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 87 552 7444; +258 84 574 504 1; +258 84 55 27 437 Email: idolorevista@gmail.com revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

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OPINIÃO

Por: Carlos Sousa

Frio Intenso nas Rodas - motiva Perigo nos Km - por Auto-Medicação ao Volante!

A

s Baixas Temperaturas estão a apertar, promovendo o recurso à Auto-Medicação,...

receita, os efeitos secundários, agravam-se, sempre que misturados com outros medicamentos ou com álcool.

O ambiente Profissional, tem o dever de manter presente a sensibilidade e procedimentos adequados, tendo em conta a seguinte afirmação:

O que é auto-medicação ? Trata-se da ingestão de medicamentos por iniciativa própria, afastado da intervenção médica, técnico de saúde, ou seja, desalinhado a um diagnóstico, sem prescrição clínica, e agindo fora de controlo de supervisão ao tratamento adequado.

o que marca a principal diferença entre um remédio e um veneno, depende sobretudo da dose ingerida, ou seja, o tratamento deve ser seguido sob controlo " Na opinião de especialistas, a relação entre os medicamentos e os acidentes de trânsito tem-se intensificado,... Os fármacos são drogas controladas que prejudicam a condução e Não produzem apenas sonolência! Alguns alteram em maior ou menor grau as habilidades necessárias e essenciais para manter a máquina capaz de ser utilizada em segurança! Os Reflexos ficam lentos, instabilidades, indecisões, indisposição geral, visão turva, são alguns dos sintomas que colocam Condutores, ocupantes e outros utentes do trânsito, em perigo! O problema agrava-se quando se faz uma utilização irresponsável dos medicamentos de venda livre, debaixo da falsa premissa de que os sintomas são suaves. Ainda que não necessitem de

Quais são os fármacos mais solicitados ? Analgésicos, antidepressivos, anti-gripais, anti-histamínicos, anti-tússicos, relaxantes musculares são alguns que se podem adquirir sem receita médica, porém, têm na verdade uma influência directa e de agravado risco durante a condução de máquinas! Se tomar um medicamento e tiver mesmo que conduzir… É sempre uma ordem por disciplina profissional agir de conformidade aos procedimentos e atender às seguintes precauções: Consultar sempre o médico,

técnico de saúde ou o farmacêutico sobre os possíveis efeitos na condução, e manter a chefia ao corrente. Nunca misturar álcool ou drogas. Cumprir com as indicações sobre doses e horários. Ler com atenção as instruções, para evitar incompatibilidades. Tratando-se de uma nova medicação ou alteração de dose, evite conduzir, nos primeiros dias. Alguns medicamentos sem receita e medicinas naturais também podem ter efeitos negativos. Se a toma for imprescindível ou porque o fármaco que precisa de ingerir já constitui rotina, deve contudo manter a chefia informada por antecipação, bem assim, colegas e familiares. Nestas condições, sempre que for forçado a dirigir o veículo, deve manter uma maior distância de segurança, moderar a velocidade, para ter mais tempo capaz de harmonizar a reacção perante alguma ocorrência imprevista. Decida pela qualidade profissional, priorize a atitude responsável e haja por Bom Senso !

Formação, Monitoria e Constatação. Adequado Uso, Manutenção de veículos, facilidades na gestão, logística e mobilidade mais segura para todos.


OPINIÃO

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Por: Roseiro Mário Moreira Da França o Clube garante a (es)mola

Só com Novas Estratégias de Inclusão Político-Democráticas (NEIPAD)! A primeira versão desta conjectura em pretensa crónica foi partilhada pela imprensa moçambicana há mais de 10 anos! Parecendo-nos manter-se ainda que dissimulada a situação nessa altura vista no seio privado e público nacional rememoramos a reflexão com o intuito de reforço da introspecção sempre necessária em todo o nosso sistema existencial como empreitada comum que augura mudanças de atitude e comportamento. Pois é: O número um da Comissão Interministerial de Auscultação (CIA), criada especialmente para em inteligente parceria com consultores especializados preparar um baselinestudy sobre a bicudez das assimetrias que tanto apoquentam o DR. Namiruku, regressara já da viagem, sua primeira acção concreta como presidente da CIA. Os convidados estão em Pemba desde sexta-feira. No luxuoso Pemba Beach Hotel, para onde foi convocada uma importantíssima Conferência de Imprensa cujo caricato objectivo se resumia na divulgação dos resultados da angariação de fundos! Idos de Maputo, Namiruku e eu só chegámos ao fim da tarde de sábado, transportados no Jato Popular que escalou Beira, Quelimane, Tete, Nampula, e Lichinga. Na pista de Pemba descansavam entre outras pequenas aeronaves um avião da Air-France Afrique e mais três outros que presumimos terem trazido maningue atokwene da nova Lourenço Marques. A presença dessas bigissimas individualidades superava a importância do evento, que teoricamente decorria desde sexta-feira, como rezam as guias de marcha dos participantes. Aquilo cheirava a um desses ENCONTROS SOCIAIS onde ao som Dolarandado, elites caçam orgasmos com damas doiradas mas sem rosto público! A propalada e muito concorrida conferência de imprensa propriamente dita estava marcada para às 12:30 horas de Domingo com um almoço de lotação ilimitada acoplado! Já eram 15:00 horas e continuávamos ali a espera dos ilustres organizadores e seus mais destacados convidados que ainda teimavam em curtir a Wimbi, essa maravilha de areia branca em eterno namoro com as águas azuis gosto de sal, e com donzelas semi-nuas incitando ao pecado de Adão! Os jornalistas, na escravizante espera a que os atokwene já lhes tinham habituado iam aproveitando o forçado interlúdio para obter esta e aquela sensibilidade! Imagemaníacos, sedentos de aparecer, cospiam grossas baboseiras aos microfones, fazendo caras das fífias que iam contando pelas câmaras das TeVes! A conferência ia, finalmente, começar!

Gravatas, madjibas e goiabeiras se iam perfilando nos lugares mais estratégicos em relação à possibilidade de os que as envergavam serem vistos no ecrãnzinho das 20:00 horas. Vimos até alguns atokwene a mudarem de lugar por acharem que não estavam a ser filmados! Namiruku e eu estávamos num cantinho ansiosos por ouvir a mensagem do homem que viera transportado na ave da Air-France Afrique. Tínhamos consciência de que nem tudo o que diria podia ser real, mas sabíamos também que pelo menos fingiria dizer a verdade e só a verdade, e que depois com as perguntas de insistência dos jornalistas e de outros participantes mais escrupulosos e comprometidos com a questão das assimetrias, o Engº Político Ovaha Waala dar-nos-ia, se calhar, as pistas para chegarmos à matéria da verdade e sendo assim o Clube enxergaria a sua (es)mola convertida numa farta feijoada para todos os filhos da sonhada paradisíaca mátria ora armada! O mestre-de-cerimónias esmerou-se nas apresentações sem se esquecer dos títulos e cargos dos atokwene, por vezes ofertando-lhes um pouco mais do que eram. Estes, mesmo sabendo que não cabiam nos adjectivos, já há muito se tinham familiarizado com as caras de Doutor, Engenheiro, Arquitecto, Director, Coordenador, Ministro, Deputado, Presidente, Investidor, Grande Empresário, ou Parceiro que nessas circunstâncias era da praxe simular! Chegou a vez de Ovaha Waala tomar a palavra. Ergueu-se! Todos se aperceberam de quão acervejada andava a sua barriga! Esticou a fatiota já ela hirta. Endireitou desnecessariamente a gravata azul mais paradestacar a palavra PARIS nela gravada. Certificou-se de que as câmaras o engoliam em posição do seu agrado.E só então começou o seu desconexo discurso. O dirigente não tinha assim tanta confiança no que ia dizer mas a cúpula do fingimento exigia que ele fizesse a sua parte! Fartos, como muitosjá devem andar, dos salamaleques sem inovação que introduzem os discursos dos nossos atokwene, o DR. Namiruku concordou que eu os omitisse. Sei que me entendem! O que não sei é se se pode chamar de “um negócio de sucesso” aquilo que se nos deu a saber pela boca do Ministro Engenheiro Presidente Ovaha Waala, ou se apenas tal expressão virou mania:“...e como nos é peculiar, não desperdiçámos a oportunidade que merecidamente nos coube de termos estado em Paris! Visitámos a cidade toda e os seus bairros de saibro e caniço ou macubar! Mesmo lá há assimetrias, como em qualquer parte do mundo! Foi uma experiência valiosa! Tivemos reuniões informalíssimas e

no fim constatámos que nos faltava só uma coisinha! O dinheiro existe! Mas faltou-nos essa coisinha para no-lo desembolsarem! Faltou-nos qualquer coisinha assim que eles chamam de Novas Estratégias de Inclusão Político-Democráticas (NEIPAD)! Faltou-nos só isso! Todavia a nossa viagem foi um negócio de sucesso! Estamos já a criar um Task Force para a NEIPAD. Muito obrigado!” Francamente! Perguntei ao meu DR. Namiruku que raio de conferência de imprensa era aquela? Em resposta o Doutor veio com esta: “Bom, meu bradaNamarepaIthalé, pelo menos uma coisa foi conseguida. Há garantia de mola. Mas há, também, uma condição que se me afigura um osso bem duro de roer! Mais duro para esses atokwene que estão desacostumados de colocar o sacrifício primeiro antes de comerem (e tudo) o que aliás sabem não ser só para eles! Esses que derrubaram os anseios do Marechal Moisés! Hás-de ver brada que essa cena de andarem a impor condições é maningue naice e vai atrapalhar bem a mesa deles se não se (im)puserem bem à pau! Cada vez mais me convenço que o Clube tem vindo a descortinar que os nossos atokwene têm vindo a cortinar mais e bem luxuosamente um lado do que os outros da mesma casa, como se os também seus filhos que se apinham nas divisões mais para lá não tivessem sido nascidos com direito à mesma alcatifagem e arcondicionagem que estes aqui mais próximos da Randlândiado cunhado Néle Sona Muanthela...”. O DR. parou de segredar-me o seu vaticínio para ouvirmos a lamúria de um atokwene bem posicionado. Com tal desabafo fecho também estacrónica: “NEIPAD! Que raio será isso? Já andamos entulhados de pilotos, isto é: de programas piloto, projectos-piloto, planos piloto, acções piloto, visões estratégicas piloto, e agora temos que ter NEIPAD para nos darem a mola?” Essa é pois a dura situação que teima em prevalecer em muitos dos filhos da mátria armada moçambicana, mudando apenas os actores da degradante prática! (*) Roseiro Mário Moreira, Consultor Independente, Comunicador de Ciência, Docente e Escritor, é formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, e Comunicação para o Desenvolvimento.


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POEMA

Beleza da Bênção da Paz! Toda a sua justiça mística Em 2021 usar vai lindaçambicana Na sua crença pluralística De mãe da paz bemçambicana! Ao amor e perdão mais logística Teatros operacionais desencana Lá repõe harmonia florifaunística Em sorrisos de paz é decana! Saberá na profundeza prognóstica Colocar jamais a paz em cana Beleza que lhe é característica Bênção de mulher pazçambinaca!

(Rose Moreira, Maputo, 1/1/2021)

Rainha do Amor Porreiro! Quando, pelo calendário, termina O bom e romântico Fevereiro Na bemçambicana não s’elimina O ano do amor, que segue inteiro! No fervor de Fevereiro s’ilumina O amor total, no coração certeiro Que na paixão mais germina De felicidade saciando o canteiro! Na mútua cumplicidade s’assimila Um grande amor bem aventureiro Nele perseverando sempre perfila A Rainha do Amor porreiro!

(Rose Moreira, Maputo, 28/02/2021)


POEMA

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Berço da Beleza Afroçambicana! De toda a humanidade Grande berço tu és Oh África da beldade! De beleza te perfazes Oh mulher de humildade Em serpenteios tão capazes! Berços em ti se fudem Inteligências se infundem Insurgências se evadem! África prenhe de belezas Qual olhar sem molezas Brilha de brio de gradezas!

((Rose Moreira, Maputo, 8/03/2021)

Ternura e Luz bemçambicana! Na mulher bemçambicana Ternura com luz coabita Qual afirmação de pureza africana Sapiência às gerações habilita! De bentos ensinamentos prenhe Da meninice sua prole encaminha Que ao culto do bem se empenhe Qual modelo de heroína e rainha! Seu baú de ternura, razão virtuosa Sua entrega, guardiã de sonhos Sorriso, átrio de geração afectuosa Oh mulher luz de mundos risonhos!

(Rose Moreira, Maputo, 9/03/2021)

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BIOGRAFIA

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Biografia de Yassin Amuji

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assin Amuji nasceu a 13 de Novembro de 1982 em Chimoio, Província de Manica, Moçambique. É um jovem empreendedor e proprietário do Vilankulo Futebol clube. É também activista social e humanitário, para além de Executivo da AMUJI Logistics, Fundador da Associação do Turismo de Vilankulo, Proprietário da Vilankulo TV, e Presidente da Fundação Yassin Amuji. Amuji foi eleito Presidente do Vilankulo FC em Julho de 2004, quando tinha 21 anos de idade. Quatro anos depois, comprou o clube e iniciou um investimento com intenções de transformar o clube e atingir outros patamares que culminou com a ascensão do clube ao Moçambola. Yassin Amuji é conhecido por trazer algumas ideias e actuar em diversas áreas como ambiente de negócios, economia, cultura, turismo, juventude e desporto, onde recebeu durante dois anos consecutivos (2011 e 2012) o prémio de Melhor Dirigente Desportivo de Moçambique. Yassin recebeu também em 2012 dois prémios internacionais, um em Paris pela Qualidade e

Liderança e outro em Geneva pela Tecnologia e Inovação. Em 2018 Yassin foi eleito Presidente da Associação de Turismo de Vilankulo, tendo também sido nomeado em 2021 para Vice-presidente do Pelouro de Hotelaria, Turismo e Restauração na CTA - Confederação das Associações Empresariais de Moçambique. Amuji foi também nomeado em 2021 como Membro do Conselho de Administração da Associação Internacional para Cooperação Turística, representando os Países Africanos.

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A residência oficial de Yassin está localizada em Vilankulo, Moçambique


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LINHA VERDE

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POLÍTICA

Nyusi baptiza elefante na Reserva Especial do Niassa O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi e Esposa na sua visita ao distrito de Mecula onde se localiza a sede da Reserva Especial do Niassa (Mbatamila) participaram neste sabádo, 31 de Julho de 2021 (Dia Mundial do Fiscal) na operação de troca de colares de monitoramento via satélite.

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Presidente da República em 2018 visitou a Reserva Especial do Niassa e participou na operação de troca de colares tendo batizado um elefante com o nome de "Mr Presidente". Em 2021, o Presidente da República e esposa participaram na operação de trocar de colar do elefante "Mr. President" tendo o paquiderme se esquivado depois de várias tentativas. Depois várias tentativas, o Presidente Filipe Nyusi e a equipa técnica da operação de troca de colares tomaram a decisão de colocar o colar num outro elefante. O outro elefante foi considerado como irmão do elefante "Mr. President", e depois de imobilizado para colocar o colar, o Presidente da República designou por Mr. "The Gentleman". De referir que a colocação de Colares de monitoramento via satélite é uma das intervenções tecnológicas introduzidas nas Áreas de Conservação para controlo

dos movimentos de animais e dos Elefantes em particular permitindo conhecer o seu habitat, dispersão, seus movimentos sazonais e factores determinantes desses mesmos movimentos, incluindo até preferências alimentares o que possibilita planificar melhor o esforço de fiscalização, bem como prevenir o conflito homem – animal. Esta operação de troca de colares de monitoramento via satélite foi testemunhado também pela Ministra da Terra e Ambiente e o Ministro de Devolução e das Terras Áridas e Semi-Áridas da República do Quénia

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TURISMO

Kisawa Sanctuary

Novo atractivo das Ilhas paradisíacas de Bazaruto!

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ocalizado na ilha paradisíaca de Benguerra, no Arquipélago do Bazaruto, em Vilankulo, província de Inhambane, diz-se que a construção de Kisawa pode ter empregue mais

de 500 trabalhadores em diferentes fases, desde pedreiros, serralheiros, artesãos, electricistas, jardineiros, cozinheiros, pintores, etc etc. A maior parte dos trabalhadores que construíram as “vilas” do

Kisawa são jovens e adultos de Vilankulo. Fundado em 2017, o Kisawa Sanctuary viu toda a sua estrutura distribuída entre várias “vilas” recentemente funcionais. A escolha de Benguerra para a colocação

deste empreendimento hibrido de turismo, conservação e pesquisa foi antecedida de vários estudos por especialistas de várias áreas de saber contratados pela dona, a Princesa Grega/Suíça, Nina Flohr!


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ECONOMIA

Salimo Abdula satisfeito com decisões da Cimeira da CPLP Em declarações à Lusa por telefone, após a conclusão da XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorreu sábado em Luanda e na qual Angola assumiu a presidência da organização, Salimo Abdula afirmou que foi com “satisfação” que ouviu o anúncio do Presidente angolano, João Lourenço, sobre a aposta no novo pilar e a ideia de criar um banco de investimento para a CPLP.

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ueremos parabenizar Angola. Sabemos que quer apostar num quarto pilar, que está em formação, o económico, e na cooperação empresarial, exatamente aquilo que a Confederação Empresarial da CPLP [CE-CPLP] tem vindo a desenvolver nos últimos anos”, sublinhou. Mas a ideia da criação de um banco de investimento, defendida por João Lourenço no seu discurso já como Presidente da CPLP, também “é bem-vinda, é de facto um projeto que a Confederação Empresarial tem vindo a desenvolver há algum tempo”, sublinhou. O empresário moçambicano recordou que em 2014

houve uma conferência que envolveu bancos centrais e comerciais de quase todos os países da CPLP, em Lisboa, “sob a coordenação e liderança da confederação, com o objetivo de estudar um banco de investimento ou de desenvolvimento, que pudesse apoiar a integração das empresas e não só, mas também as necessidades de investimento em infraestruturas numa grande parte dos países, principalmente dos PALOP”. Admitindo que este tipo de projetos são complexos e levam o seu tempo a concretizar, o empresário moçambicano adiantou que a confederação, na altura, em 2014, chegou a fazer uma proposta para que a CPLP avançasse com a criação do banco. “Foi ainda durante a Presidência de Timor-Leste, em 2014”, especificou. Esta “levou algum tempo” a

responder, mas quando o fez deu uma resposta “positiva”, relatou. Porém, até hoje nada avançou. Mas a CE-CPLP não desistiu do projeto, disse. “Nós temos feito a auscultação de alguns Estados sobre que tipo de banco seria aceitável, se de capitais mistos ou de capitais públicos, e a tendência vai para capitais mistos, portanto públicos e privados”, assegurou. Porque desta forma seria “um banco com menos interferência política, com uma governança mais isenta, de modo a assegurar de forma transversal os interesses de todos os países”, acrescentou. Assim, mais recentemente, a confederação retomou o dossier, na Cimeira de Negócios que organizou, em maio, em Malabo [capital da Guiné Equatorial], na qual estiveram presentes “algumas lideranças

políticas”, referiu. Segundo Salimo Abdula, “houve uma manifestação positiva do Governo da Guiné Equatorial de que iria olhar para este projeto com alguma eficácia” e vários bancos comerciais também manifestaram interesse no projeto. “Agora, ouvimos este anúncio de Angola e ficamos satisfeitos”, porque “vai dinamizar o projeto do banco de investimento da CPLP”, que “contará com todo o nosso apoio como confederação empresarial da CPLP”. Para Salimo Abdula, isto “é uma nova dinâmica com a qual estamos satisfeitos, porque a CPLP nestes anos todos tem sido mais uma CPLP focada nas elites políticas”, afirmou. O empresário assegurou que a CE-CPLP foi a dinamizadora da ideia, mas com “o objetivo” que o banco fosse


ECONOMIA

“um projeto da CPLP, independentemente de quem o lidera ou quem o coordena”. Só que, até agora, “estava ainda muito ao nível do setor empresarial”, referiu. Agora, “é uma satisfação saber que o setor político e governamental manifestou

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publicamente este interesse”, acrescentou. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) comemorou este sábado, em Luanda, 25 anos, numa cimeira na qual foi assinado um acordo-quadro para a mobilidade e propostas concretas para

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reforçar a cooperação económica e empresarial. Angola iniciou o seu mandato de dois anos na presidência da CPLP e anunciou o objetivo de criar um banco de investimento comum, ideia que, admitiu o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa,

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pode avançar se houver investimentos significativos de várias partes. Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da organização


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ECONOMIA

Moçambique vai receber 500 mil euros da França O país vai receber 500 mil euros, o equivalente a 38 milhões de meticais, para combater o terrorismo e o branqueamento de capitais. Esta ajuda é fruto de um memorando de entendimento assinado, hoje, entre o Banco de Moçambique e a Embaixada da França.

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Governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, acredita que com a assinatura do memorando, estão criadas as condições para identificar e mitigar as actividades relacionadas com a circulação

ilícita de capitais no país. Zandamela afirma ser urgente a fortificação do sistema bancário para a prevenção e combate ao terrorismo e ao branqueamento de capitais. “Estamos cientes da exposição do nosso sistema

financeiro aos riscos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, o que torna imperiosa a necessidade de reforçarmos cada vez mais os mecanismos de identificação e combate a este mal”, referiu. No âmbito desta inicia-

tiva, o Banco Central comprometeu-se a flexibilizar a implementação do memorando, através da assistência técnica, para que o país tenha um quadro regulatório mais ajustado aos actuais desafios, bem como na orientação estratégica para a implementação de um sistema de monitoria mais eficaz e abrangente. “Como Banco Central, continuaremos a mobilizar os nossos parceiros de cooperação, no sentido de aprimorarmos as capacidades técnicas e tecnológicas necessárias, para melhor respondermos aos desafios impostos no âmbito do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo” concluiu. Falando à imprensa, a Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD, representada pelo embaixador da França em Moçambique, David Izzo, espera que com este apoio o sistema bancário moçambicano esteja mais robusto e preparado para controlar a circulação de capitais de forma ilícita, destinadas às incursões terroristas

BAD vai investir cerca de 20 milhões de dólares em Inhambane O Banco Africano de Desenvolvimento vai investir cerca de 20 milhões de dólares americanos para investir nas áreas de agricultura e resiliência climáticas nos distritos do interior da província de Inhambane.

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informação foi mantida pública na manhã desta quinta-feira (29), por Pietro Toigo, representante residente cessante do Banco Africano de Desenvolvimento no encontro que manteve com o Governador e a Secretaria de Estado na Província de Inhambane, Daniel Chapo e Ludmila Maguni respectivamente. De acordo com Toigo, Inhambane é uma província que vem sendo afetada por secas

cíclicas nos distritos de Panda, Mabote e Funhalouro tidos como propensos a seca e estiagem. Com os fundos serão capacitados agricultores em técnicas de produção assim como para reduzir perdas pós produção. Para além da capacitação de agricultores, o fundo será empregue para a construção de in-

fraestruturas de irrigação na província de Inhambane, facto que irá melhorar significativamente na produção agrícola nesta parcela do país. Segundo o representante do BAD, o fundo será alocado ao Governo através do INGD para a sua implementação com duração de cinco anos


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Edson Macuácua satisfeito O Secretário do Estado em Manica, Edson da Graça Francisco Macuácua, faz um balanço positivo da sua visita de trabalho de três dias ao distrito de Bárue. terminada.

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irigindo-se aos presentes, na reunião de balanço do Governo distrital alargada a outros quadros, o Secretário do Estado em Manica, agradeceu pela recepção e o apoio dado para que os trabalhos corressem satisfatoriamente. "Reafirmar que fazemos um balanço positivo da visita e uma avaliação positiva do desempenho do Governo na implementação do Programa Quinquenal. Estamos satisfeitos com os níveis de desempenho e reconhecemos que o contexto é adverso e desafiante, mas os indicadores que foram

apresentados, mostram um grande empenho”, disse Ed-

son Macuácua. Refira-se que o Secretá-

rio do Estado em Manica, apreciou a boa articulação que existe entre os órgãos do distrito, o “Governo e os agentes económicos”. "Nós estamos muito satisfeitos, sabemos que não é fácil o contexto no distrito de Bárue. Estamos inspirados com o trabalho que vimos”, vincou. Macuácua aproveitou o momento apelar ao governo do distrito para se organizar para o alcance do sucesso na vacinação massiva da população contra o Covid-19, a decorrer este mês. Apelou igualmente para se começar a sensibilizar a população para aderir e participar massivamente a todo processo. “Queremos encorajar o nosso Governo que continue a trabalhar na implementação do Programa Quinquenal e manifestar a nossa total disposição como representantes do Estado e do governo Central na Província de Manica, para darmos também a nossa contribuição no desenvolvimento do distrito de Bárue. Só com o desenvolvimento do distrito é que se pode ter o desenvolvimento da Província”, acrescentou


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ECONOMIA

Nacala Logistics destaca medidas Para a preservação do meio ambiente Com uma agenda muito focada no meio ambiente, a Nacala Logistics tem vindo a implementarão longo dos anos inúmeras medidas de preservação da natureza, envolvendo os seus colaboradores e as comunidades ao longo do corredor de Nacala. O principal objectivo é atender aos anseios económicos da região e do país, com uma profunda preocupação para as questões de desenvolvimento sustentável.

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ellington Soares, PCA da Nacala Logistics, explica que o objectivo da empresa passa por “mitigar os impactos à natureza”, num processo que envolve colaboradores e comunidades. “Um dos nossos principais valores é o respeito pelo meio ambiente e pelas comunidades. Isso é difundido de forma a que os nossos trabalhadores possam ter a consciência de que é muito importante também para nos ajudar a levar esta mensagem para fora dos muros da empresa”, explica aquele responsável, referindo ainda o objectivo de “incutir nos colaboradores o sentido da preservação e responsabilidade ambiental”. Em simultâneo, a Nacala Logistics tem vários programas de sensibilização

para as comunidades onde opera. Wellington Soares dá alguns exemplos: “Nas questões dos recifes artificiais toda a comunidade pesqueira foi envolvida e foram discutidos os benefícios disso para a sociedade; no caso do plantio de mudas nós envolvemos a sociedade no conceito de estarmos plantando para que isso seja preservado e a sociedade tem retribuído de forma positiva, reconhecendo essas acções”.“Ficamos muito felizes com isso, eu particularmente estou muito satisfeito com todo o envolvimento que tenho acompanhado

ao longo do corredor, não só em Nacala mas em todo o corredor como Nampula, Cuamba e em todas as comunidades onde nós actuamos”, sustenta o PCA da Nacala Logistics. Entre outras medidas, a empresa faz o reaproveitamentode águas pluviais no Porto de Nacala-a-Velha, utilizando quase 99% da água captada da chuva através de um sistema de decantação; recorre à utilização de polímetros para evitar poeiras; e faz o plantio de mudas ao longo das áreas das suas operações de forma a promover a ma-

nutenção do nosso ecossistema. Wellington Soares destaca, ainda, o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na baía de Nacala. “Criamos recifes artificiais para que eles sejam criadores de peixe e para que possam promover a sustentabilidade. Os nossos desafios estão sempre voltados para a preservação do meio ambiente”. Enquanto operadora de transportes ferroviário que atravessa dois países (Moçambique e Malawi), a Nacala Logistics mantém “o mais alto grau de responsabilidade e preservação ambiental e para nós esse é o principal desafio”, afirma o mesmo responsável, considerando que essa é uma trajectória que a empresa não pode mudar, quer em relação aos seus trabalhadores, quer em relação à sociedade e comunidades. O principal desafio é manter e elevar esses níveis da agenda ambiental. Até porque, para Wellington Soares, “não existe sustentabilidade ambiental sem inserção da comunidade, então todas as empresas devem pensar nessa linha. O mundo daqui para frente é um mundo orientado para a sustentabilidade”


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Vale avança com o reflorestamento da Mina de Moatize

A Vale Moçambique já reflorestou mais de 260 hectares de terra à volta do complexo Mineirode Moatize, em Tete. Só em 2020, a empresa recolheu cerca de 650 quilos de sementes de 30 espécies florestais nativas e plantou mais de 54 mil mudas.

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Reflorestamento da Mina de Moatize tem como objetivo conservar a biodiversidade

da mata local e implantar uma cortina verde sobre o muro que separa a área mineira das comunidades circunvizinhas. A iniciativa enquadra-se no Plano de Gestão Ambiental que tem como objectivo garantir uma mineração sustentável e amiga do meio-ambiente. As preocupações ambientais da mineradora passam, ainda, pela promoção de iniciativas contínuas junto das comunidades circunvizinhas. Entre os meses de Janeiro e Dezembro do ano passado, a Vale doou cerca de 4.500 espécies de mudas de árvores de fruto, em todos os bairros das comunidades do distrito de Moatize.

Segundo Paulo Bueno, Gerente de Meio Ambienta da Vale, a empresa tem um plano ambicioso para Moatize. "A Vale pretende garantir uma operação ambientalmente responsável, pois a sustentabilidade do planeta é muito importante para a continuidade do negócio”. Bueno acrescenta que em Moçambique, a Vale introduziu o mesmo padrão de excelência ambiental implementado nos outros países onde a empresa opera. No complexo Mineiro de Moatize, a Vale possui um Viveiro de Mudasonde reproduz e desenvolve as plantas que são usadas para o reflorestamento

ambiental. O resultado deste projecto de revegetação, em muito se deve a tecnologia moderna utilizada no viveiro. “Cuidar do nosso Planeta” é um dos principais valores que norteiam a actuação da Vale Moçambique, trabalhando em prolda sustentabilidade nos territórios onde actua. Desta forma, a empresa aproxima-se, cada vez mais, das comunidades que a cercam, permitindo a contínua preservação do meio ambiente. Refira-se que o reflorestamento ambiental garante a melhoria da qualidade do ar, funcionando também como um elemento para a redução do calor


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ENTREVISTA

Aposta na inovação - afirma Sérgio Costa, CEO da empresa Estamos há 20 anos no mercado. Já enfrentamos várias vicissitudes, atravessamos crises e agora estamos também a passar por momentos difíceis devido a pandemia da Covid-19

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asceu em 1982 na belíssima cidade de Lisboa, em Portugal, onde estudou e fez a licenciatura em Contabilidade e Finanças, e actualmente estuda MBA em Liderança, Inovação e Gestão 4.0. Em 2008, recebeu um convite de seu pai, o senhor António Costa para trabalhar em Moçambique numa das empresas mais renomadas e líder no ramo das telecomunicações no país, a tvSD. O seu maior desafio, ao aceitar o convite formulado pelo fundador da TVSD, foi o de modernizar a empresa no que diz respeito a qualidade dos recursos humanos e toda a sua estrutura. Aceitou o desafio e implantou na empresa um ambiente de trabalho em equipa e modernizou o modelo de fornecimento e prestação de serviços ao cliente, aspecto hoje notável para qualquer um que visita às suas instalações e é também visível a qualidade dos produtos e serviços por eles fornecidos. Como autodidacta e vi-


ENTREVISTA sionário que é conseguiu transformar todos os colaboradores numa grande família, pois para ele a qualidade destes dita o crescimento da empresa. Munir os trabalhadores com conhecimentos técnicos constitui um desafio do jovem dirigente, uma vez que acredita que a união faz a força e ninguém cresce sozinho independentemente da sua condição social. Por isso, continuamente, promove acções de capacitação para os colaboradores no sentido destes estarem preparados para os novos desafios. O seu desafio não fica por ai, pois pretende apetrechar a empresa com produtos inovadores, atractivos, competitivos e, cada vez mais, rentáveis. Ambiciona adaptá-la consoante a mudança do tempo para daqui a 100 anos vê-la ainda firme e robusta, operando no mercado moçambicano.

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Estamos a falar de Sérgio Costa, CEO da TVSD, líder no mercado das telecomunicações em Moçambique, senão um dos precursores. Costa acredita que, apesar das adversidades que o país enfrenta e já enfrentou relativamente à crise económica, confrontos militares no centro e norte de Moçambique, agora com a pandemia do novo coronavírus, não vai deixar por terra o sonho de um povo, nem tão-pouco da a empresa. “Estamos há mais de 20 anos no mercado. Já enfrentamos várias vicissitudes, atravessamos crises e agora estamos também a passar por momentos difíceis devido a pandemia da Covid-19. Contudo, continuamos firmes no mercado”, referiu. Segundo o CEO, o de-

Tínhamos já empresas interessadas em adquirir os nossos produtos, principalmente a componente de telefones satélites

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ENTREVISTA

safio é de fazer o melhor e adaptar-se à nova realidade, trazendo ao mercado produtos e serviços inovadores, pois só assim conseguirão dar uma certa robustez à empresa que, aliás, é o que têm feito desde que existe em Moçambique. Neste momento, devido aos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, Sérgio Costa referiu terem perdido alguns clientes que já haviam manifestado interesse em assinar contratos para o fornecimento de produtos e serviços, com particular destaque para os equipamentos de radiocomunicação. “Tínhamos já empresas interessadas em adquirir os nossos produtos, principalmente a componente de radiocomunicação, mas com a guerra, repeliram-se e outras perderam os seus negócios, principalmente as que estavam no sector de prospecção de gás natural nas bacias do Rovuma”, disse. Por outro lado, de acordo com Costa, com o recrudescer da insegurança em Cabo Delgado empre-

sas dessa localização do Pais começaram adquirir telefones satélite e outros equipamentos de forma a manter as comunicações naquela zona do País. Fora o problema de guerra em Cabo Delgado ou “teatro operacional norte”, que mexeu um pouco com a estrutura da empresa, segundo o CEO, a Covid-19 também trouxe perdas no ramo empresarial, pois algumas empresas que estavam interessadas em investir tiveram que desistir pois muitas deixaram de ter colaboradores no local de operação de forma evitar propagação da doença. “Internamente, tivemos que nos reestruturar para adaptarmo-nos ao momento, seguindo todos os critérios emanados pelas autoridades competentes”, concluiu


ENTREVISTA

Perfil

Nome: Sérgio Costa Idade: 38 anos Altura: 1,71 Prato preferido: Sushi, caranguejo, matapa de caranguejo País de sonhos: Austrália Frase do dia: Pensamento positivo Mensagem: nunca baixar à cabeça em meio de dificuldades/a união faz a força, ninguém caminha sozinho Sonho: ver a TVSD a crescer cada vez mais Livro: o DNA da Crocriação

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ENTREVISTA

é uma grande família -diz Jaime Jasso, director comercial da empresa

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aime Jasso é director comercial da empresa líder na área de telecomunicações e electrónica em Moçambique, e é, por sinal, um dos trabalhadores mais antigos da instituição que de perto acompanhou a sua evolução. Como homem pragmático sempre acreditou no seu potencial mesmo diante de dificuldades do dia-a-dia. Nunca baixou a cabeça, pois continuou firme e juntamente com os colegas conseguiram colocar a tvSD no lugar onde está hoje. Para o director, erguer uma empresa não é tarefa que se faz de dia para noite. Na sua óptica, é necessário sacrifício, empenho e comprometimento, e a tvSD passou por vários estágios de crescimento e desenvolvimento até completar os 20 anos de sua existência no mercado moçambicano. “A tvSD que vemos hoje não é a mesma de há 20 anos atrás. Começamos pequenos e chegamos até aqui devido à entrega de todo o pessoal que arduamente deu o melhor de si para que o sonho se tornasse uma realidade”, referiu. O foco para que uma empresa continue a crescer, segundo Jaime Jasso, é a inovação, pois sem

esse condimento seria impossível atingir os padrões que a empresa se encontra actualmente. “Queremos continuar a inovar, trazer soluções modernizadas para os nossos clientes e satisfaze-los. É isso o que dá vida a empresa”, realçou. Um outro aspecto apontado pelo nosso interlocutor, como sendo o motor do crescimento da empresa, é a relação de cordialidade que nutrem uns pelos outros dentro da instituição e, principalmente, do patronato que trata os colaboradores como uma grande família. “Posso dizer que na tvSD não temos patrões e nem chefes, mas sim líderes; líderes que sempre encontram soluções para o bem comum e não há problemas”, disse. Jasso acrescentou que o rigor, a disciplina e o respeito mútuo são “instrumentos” que fazem com que os colaboradores se sintam motivados em todos os sentidos, razões suficientes para que os pontos fracos se transformem em oportunidades de auto-superação. “Eu, em particular, nunca me senti fragilizado diante das dificuldades. Tento fazer o máximo para ajudar as pessoas ao meu redor”, frisou. De acordo com Jaime Jasso, o seu maior sonho como moçambicano é ver


ENTREVISTA o país a gozar de uma paz total e completa, sem nenhum conflito, pois a guerra inviabiliza os projectos de desenvolvimento. “Com o país em conflito, nenhum investidor quer perder os seus recursos financeiros. Por isso, muitos investidores recuaram para evitar prejuízos maiores”, concluiu

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A tvSD que vemos hoje não é a mesma de há 20 anos atrás. Começamos pequenos e chegamos até aqui devido à entrega de todo o pessoal que arduamente deu o melhor de si

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FSAU financia projecto de telemedicina Onze cidades abrangidas pela iniciativa Os hospitais centrais de Maputo, Beira, Nampula e Quelimane, bem como os provinciais de Matola, Xai-Xai, Inhambane, Chimoio, Tete, Lichinga e Pemba vão beneficiar do Projecto de Telemedicina financiado pelo Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU). Tal decorre do memorando d entendimento celebrado, recentemente, em Maputo, entre o Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e o Ministério de Saúde (MISAU) para a implementação daquele projecto.

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Secretária Permanente (SP) do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Dina Tavá Ribeiro, declarou, na ocasião, que, com este projecto, “pretende-se implementar a telerradiologia que vai possibilitar aos profissionais de saúde moçambicanos a avaliação remota de testes de diagnóstico por imagem”. A telerradiologia, explicou-se Ribeiro, para além de possibilitar que o diagnóstico médico seja feito à distância, “vai contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento dos hospitais, diminuindo as filas de espera dos pacientes, conferindo maior celeridade na conclusão dos diagnósticos e na geração de laudos médicos, bem como reduzir custos na aquisição de chapas de

impressão”, entre outros benefícios. A Secretária Permanente destacou que o projecto contribuirá para a modernização do sector de saúde, através de dinamização do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, com impacto na melhoria das condições de trabalho e de atendimento dos cidadãos. Sublinhe-se que é no âmbito da Estratégia Nacional de Banda Larga, precisamente no que tange ao objectivo estratégico de universalização desta banda, e também no de resposta aos desafios colocados pela pandemia da Covid-19, que se presta o apoio à implementação do Projecto de Telemedicina, com o financiamento do (FSAU), entidade autónoma do Instituto Nacional das Comunicações de Mo-

çambique (INCM). Para o MISAU, o projecto vai “alavancar a capacidade do sector em prover mais e melhores serviços aos cidadãos, bem como na resposta a diferentes situações que mereçam atenção médica, através de uma plataforma de comunicação digital cada vez mais eficaz e eficiente”. O memorando é “instrumento de parceria” e tem a vigência de cinco anos. O mesmo reforçará a capacidade técnico-científica, bem como desafiará o sector da saúde a melhorar a capacidade de gestão de informação sanitária”. É de realçar que o acto de celebração do Memorando de Entendimento contou com a presença do Director-Geral do INCM, Tuaha Chabane Mote, e de outros quadros seniores do MTC e do MISAU


ECONOMIA

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FSAU capacita quadros do INCM

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Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU), promoveu, de 19 a 23 do mês passado, uma acção de capacitação de quadros do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM) em monitoria e avaliação de projectos de acesso universal em diferentes distritos, localidades e postos administrativos a nível do país. O Secretário Executivo do FSAU, Constâncio Trigo, afirmou que, desde 2008, o fundo começou a

financiar projectos de extensão de telefonia móvel celular e de inclusão digital, especificamente, de multimédia comunitários e das praças digitais. “Não basta financiar, é preciso também fazer o devido acompanhamento e avaliação do impacto dos projectos na vida das comunidades”, frisou. Por sua vez, António Boulante, chefe do Departamento dos Trans-

portes e Comunicações no governo provincial, recomendou que “os objectivos da capacitação sejam alcançados”. A propósito, Inhambane é uma das províncias que se debate com sérios problemas de qualidade de serviço das telecomunicações


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ECONOMIA

Access Bank patrocina primeiro moçambicano a qualificar-se para o Rally Dakar

O Access Banké, a partir de agora, um dos principais patrocinadores do motociclista Paulo Oliveira, o primeiro moçambicano a qualificar-se para o maior evento mundial de desporto motorizado–o Rally Dakar–,cuja próxima edição terá lugar em 2022, na Arábia Saudita.

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esde a criação da prova, há mais de 40 anos, que nenhum moçambicano tinha conseguido uma qualificação para participar naqueleevento de tamanha importância para os amantes do todo-o-terreno e não só. Paulo Oliveira mudou essa realidade ao alcançarno ano passado a qualificação, tendo conseguido a segunda posição na sua classe, Enduro Cup,o Rally Andaluzia fez parte do calendário de corridas “Dakar Series”, sendo uma corrida com o

rotulo “Road to Dakar”. Porque o Access BankMozambique acredita no desporto e nos desportistas moçambicanos, o banco decidiu apoiar Paulo Oliveira para que possa ter as condições logísticas necessárias a fim deter uma boa prestação na 43ª competição de rally mais longa e prestigiada do mundo. A carreira de Paulo Oliveira começou há mais de 20 anos, tendo participado e conquistado lugares cimeiros em campeonatos de motociclismo.Como piloto moçambicano, Paulo Olivei-

ra está atualmentea disputar o campeonato do Mundo de Bajas, onde,recentemente, ganhou a primeira etapaque decorreu na Jordânia. Participou também, de 22 a 24 de Julho, na mítica prova do de todo-o-terreno Baja da Aragon, que teve lugar em Teruel,Espanha, com um total de 896 quilómetros. O Access Bank reforça o seu comprometimento na promoção das modalidades desportivas moçambicanas, dado o potencial que as mesmas têm de projectar a bandeira nacional além-fronteiras


SOCIEDADE

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MIREME lança concurso para atribuição de 40 bolsas de estudo O Ministério dos Recursos Minerais e Energia (MIREME) vai lançar brevemente um concurso para a atribuição de 40 bolsas de estudo de licenciatura na área de hidrocarbonetos na Malásia e Alemanha.

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ara a Malásia, serão atribuídas 30 bolsas de estudo e Alemanha, dez bolsas de estudo. Às referidas oportunidades de formação são elegíveis estudantes moçambicanos com a 12ª classe concluída e com idade entre 18 e 21 anos. As bolsas serão preferencialmente distribuídas por estudantes das zonas de implementação de projectos de hidrocarbonetos, nomeadamente os distritos de Palma, província de Cabo Delgado, Moma, província de Nampula, Moatize, província de Tete, e Inhassoro e Govuro, todos com um total de 20 bolsas.

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Quinze bolsas serão atribuídas a estudantes dos restantes pontos do país e cinco a funcionários do MIREME. O envio de estudantes moçambicanos para formação na área de hidrocarbonetos enquadra-se na Estratégia de Formação do MIREME, que resultou na assinatura de memorandos de entendimento com três instituições. No âmbito dos aludidos acordos, a Universidade Técnica de Petronas, da Malásia, comprometeu-se

a receber anualmente 30 estudantes moçambicanos, Instituto Nacional de Petróleos de Angola, 15, e Universidade Técnica de Freiberg, na Alemanha, 10. O programa já permitiu a formação de 217 jovens moçambicanos entre 2009 e 2021, nos níveis de licenciatura e médio profissional. A iniciativa contempla igualmente a atribuição de bolsas de estudo para formação em instituições moçambicanas, nomeadamente, Instituto Superior Politécnico de Tete (ISPT),

21 estudantes, Universidade de Lúrio (UNILÚRIO), dez, e Universidade Eduardo Mondlane (UEM), cinco. No âmbito da Estratégia de Formação do MIREME, estão a beneficiar actualmente de bolsas de estudo 41 jovens moçambicanos na Malásia, Angola e Alemanha. A formação é suportada pelo MIREME, através dos fundos de capacitação institucional previstos nos contratos de pesquisa de petróleo e gás e em colaboração com vários parceiros


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SOCIEDADE

Daniel Chapo insta a replantio do coqueiro em Inhambane O Governador da Província de Inhambane, Daniel Chapo insta aos intervenientes da cadeia do coco a necessidade de se massificar o fomento do coqueiro para suprir a escassez da matéria prima para a produção de derivados desta cultura.

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aniel Chapo, falava nesta terça-feira (3) na Cidade da Maxixe onde manteve um encontro com intervenientes da cadeia de côco desta província, nomeadamente indústrias produtoras de sabão, óleo alimentar, assim como cerrações de madeira na base de coqueiro para construção de habitações. O dirigente mostra-se preocupado com a escassez da matéria prima e convida a todos intervenientes para aderirem ao programa do plantio de novos coqueiros e que o seu executivo vai dar todo apoio técnico para que tal façanha se concretize


SOCIEDADE

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Nampula restaura ecossistema do mangal na Santos* e iniciou com o plantio de mudas de mangal. Na ocasião, *Manuel Rodrigues* disse que trata-se de um programa que decorrerá à escala nacional cujas as cermónias centrais têm lugar na cidade de Quelimane, sob direcção de Sua Excelência *Filipe Nyusi*, Presidente da República. Outrossim, *Rodrigues* destacou que os mangais fornecem recursos madereiros importantes para a vida das comunidades não só, proporcionam uma vasta gama de funções e mitigam os impactos das mudanças climáticas através de absorção de carbono da atmosfera

Governador de Nampula dirige a cermónia provincial de lançamento do programa nacional de restauração do ecossistema do mangal em Nacala-à-Velha

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Governador da Província de Nampula, *Manuel Rodrigues Alberto* dirigiu a cerimónia Provincial de Lançamento do Programa Nacional de Restauração do Ecossistema do Mangal no Distrito de Nacala-à-Velha. A cerimónia Provincial de Lançamento do Programa Nacional de Restauração do Ecossistema do Mangal foi testemunhada pela directora do Instituto Nacional de Inspecção do Pescado, *Lúcia Sumba-


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DESSPORTO

Gondola vai crescer no desporto - considera Edson Macuácua, Secretário do Estado em Manica O Secretário de Estado em Manica participou há dias na cerimónia de assinatura do memorando de entendimento para a concessão da piscina olímpica da Vila Ferroviária de Gondola. A intervir no acto, Edson da Graça Francisco Macuácua, Secretário do Estado em disse que esta assinatura do memorando é o culminar dum processo de negociação entre o Estado Moçambicano através da Secretaria do Estado do Desporto, Concelho Municipal de Gondola, Caminhos de Ferro de Moçambique entre outros intervenientes.

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dson da Graça Francisco Macuácua referiu tratar de um momento muito importante para o distrito de Gondola, Província de Manica e o País em geral, porque dá-se a oportunidade de testemunhar o acontecimento ímpar para o mundo do desporto náutico marcado com a cedência da piscina olímpica do Ferroviário de Gondola para gestão dum singular. "Este é um trabalho que envolveu vários dias de negociações e diálogo até que pudesse chegar a esta plataforma que marca o fim duma história e o início de uma nova com a abertura duma nova página em que o grande empreendimento desportivo

será reabilitado e requalificado de modo que em 2022 volte a funcionar e servir dum grande factor catalisador do desenvolvimento do Distrito, Município e da Província no seu todo.", disse o Secretário do Estado em Manica. Na ocasião, o Secretário do Estado em Manica frisou que Gondola é um local espectacular que reúne de forma simultânea três dimensões muito importantes que são motivos para visitar aquela Vila ferroviária, através da sua paisagem encantadora desde o relevo, temperaturas amenas e a sua biodiversidade. Destacou ainda as excelentes condições para o desenvolvimento do Desporto, daí que se apostou em Gondola como um dos pontos para o desenvolvimento dum centro de formação para o desporto de alta competição e alto rendimento, dada a possibilidade de ser referência na boa Governação local, município


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CULINÁRIA

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Lourdes Meque Rajani

Bifes com cogumelos e batata a padeiro à moda da Milou Ingredientes: PARA OS BIFES: 6 a 8 bifes tenros e finos de tamanho médio 1 colher de massa de pimentão 1 colher de massa de alho Sumo de 1 limão Polpa de tomate q.b. Um punhado de coentros picados Louro em pó q.b. 2 latas de cogumelos laminados 1 cebola grande 1 folha de louro Azeite q.b. BATATA A PADEIRO: Batatas descascadas e cortadas em rodelas q.b. Ervas aromáticas para polvilhar a gosto Pão ralado q.b. Pimenta e sal q.b. Um fio de azeite.

Preparação:

Começa-se por temperar os bifes com todos os ingredientes seleccionados. Deixa-se a marinar durante 1 ou 2

horas, no entanto, se for de um dia para o outro, o sabor será ainda melhor. No dia seguinte, refoga-se no azeite a cebola, com uma folha de louro e deixa-se ficar translúcida. Juntam-se os bifes ao refogado, mistura-se e deixa-se a água da carne sair para cozê-la. Adiciona-se a polpa de tomate na quantidade que queira, misture e deixe cozer. Se for necessário, acrescente mais água (normalmente é sempre necessário, pois, só com a água da carne, poderá não ser suficiente) e deixe cozer. Quando chegar a vez de apurar o molho (fica grosso), juntam-se os cogumelos, mistura-se e deixa-se apurar mais um pouco. Quase a sair do lume, junta-se um punhado de coentros (abuse um pouco se gostar), envolva e tape a panela. Desligue o lume. Convém que f i q u e apurado tal como está na foto. ENQUANTO COZINHA A CARNE, VÁ TRATANDO DA BATATA: Descasque e corte as batatas em

Pudim de ovos MILOU Ingredientes:

6 ovos 1 lata de leite condensado Uma medida de leite fresco (da lata do leite condensado) Raspa muito fina de limão CALDA: 2 chávenas de açúcar

Preparação

Antes de mais, coloque uma panela com água ao lume para ferver e cozer o pudim em banho-maria. Ou se preferir, poderá fazer o banho-maria no forno. Depois, começa-se por fazer a calda numa forma de pudim em que vai levar a cozer o mesmo. Há quem junte água ao açúcar. Mas essa não tem sido a minha opção. Com o lume muito brando, o açúcar vai

derretendo e a medida que vai mexendo, ganha uma cor bonita tal como está na foto. Depois da calda já feita e a forma completamente forrada com a mesma, num recipiente, bata todos os ingredientes selecionados para o pudim durante 10 minutos. Ficará espumoso. Vira-se para a forma aonde preparou o caramelo, tape com uma tampa que não deixe entrar água (fundamental!) e leve a cozer em banho-maria durante cerca de 45 minutos. Findo esse tempo, com muito cuidado, abra a forma e pique com um palito fino para ver se está cozido. Retire do lume, deixe arrefecer um pouco e desenforme

rodelas. Tempere com um pouquinho de massa de alho, sal e pimenta. Coloque num refractário, polvilhe com pão ralado e ervas aromáticas (pode ser basílico ou orégãos - eu usei basílico), regue com azeite (e não óleo), e leve ao forno. Quando estiver como vê na foto, já está. Acompanha os bifes


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