IMPERDIVEL - 105

Page 1

Pag. 16

Sociedade

Terrorismo em Cabo Delgado

“Governo deve evitar duplo sofrimento do cidadão” – defende o jurista Mussagy Juma

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano IlI Edição nº 105 Sexta - feira, 24 de Julho de 2020 Av. Karl Marx nº 1975 – RC Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

Teodomiro Ângelo, presidente do Ferroviário de Maputo

“REABILITAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS IRÁ CAPITALIZAR NOSSO CLUBE” Sociedade

Pag. 18

“Na SuperLife ganhei saúde” – reconhece a membro Amélia Taiela

Pag. 24

Economia

Presidente da AT quer plano concreto no combate aos crimes fiscais


2

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE


Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

Já a venda nas bancas

FICHA TÉCNICA

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Av. Karl Marx nº 1975 – RC Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

MAPUTO - MOÇAMBIQUE

Director Editor Gervásio de Jesus gervasiodejesus@yahoo.com.br Redacção Gervásio de Jesus, Filomena de Jesus, Dalton Sitoe, Rosa Manhique e Júlio Saúl Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote Paginação Cláudio Nhacutone Fotografia Salvador Sigaúque

Web master Paulino Maineque Marketing Hélia Panguiwa e Dário Pessa Endereço Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 87 552 7444; +258 84 574 504 1; +258 84 55 27 437 Email: idolorevista@gmail.com revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

3


4

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

POESIA

Decoração de Coração Meigo! Nada se lhe depara como o fecho Do seu brilho no olhar nova opção! Distintos penteados como um trecho Da sua bem conseguida decoração! Seu trilho resplandece do apetrecho Do sorriso do seu meigo coração! Detractores rogam-lhe mau desfecho Gira e meticulosa os rega de bênção! Sua existência um encanto em facho Que cintila doirando tudo de emoção! Sua essência discorre de um cacho

(Rose Moreira, Maputo, 20/07/2020)

Batalha Dura de Mulher Primogénita! Sua vida sempre uma batalha Dura sequência de afazeres a fio Batalhadora e sem intentar falha A primogénita desconstrói o desafio Age no comando e tudo vasculha Para seus irmãos levar ao sucesso Sofre e chora mas não se atrapalha Dom de mãe é seu talismã confesso Firmeza, proeza e beleza espalha Convertendo farpas em progresso De si e dos seus afasta palha A todos munindo contra o avesso!

(Rose Moreira, Maputo, 21/07/2020)


POESIA

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

5

Alegre Sorriso de Intelectual Briosa! Esse tão puro quanto alegre sorriso Grande mulher sapiente configura Na intervenção de sábio improviso! Esse olhar tão profundo quanto brilhante Demarca a mulher quão inteligente Asfixiada na história precedente! Essa beleza que da sua face reluz Projecta a imagem de mulher firme Quanto na perseverança se reproduz! Culta, versátil e à família carinhosa Completa dama Bomçambique ergue A audaz figura intelectual briosa!

(Rose Moreira, Maputo, 22/07/2020)

Bela e Formada para a Liderança! Infunde vidas no futuro projectadas Com erudições de boa liderança Que outrora lhe eram refutadas Vendo-a com desdém e indiferença! Sapientes lindas quanto reputadas Mais percebida é a sua presença Malícias não mais lhe são imputadas Beleza e ciência na cúmplice aliança! Seus valores tornam-nas deputadas Do Povoçambique da boa esperança Que as não veja de nada amputadas Num Bomçambique de temperança!

(Rose Moreira, Maputo, 24/07/2020)


6

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

BIOGRAFIA

O Monumento!

B O

monumento localizado no centro da antiga praça Mac Mahon, actual Praça dos Trabalhadores, na baixa da cidade de Maputo, capital moçambicana, tem duas histórias, das quais uma é contada pelos habitantes e outra pelos livros que falam da era colonial. As segundas edições dos livros MEMÓRIAS DE LOURENÇO MARQUES; e LOURENÇO MARQUES, publicados em Lisboa (Portugal), nos anos 2004 e 1966, respectivamente (disponíveis no Arquivo Histórico de Moçambique, em Maputo), explicam que o monumento foi instalado naquela praça com a finalidade de homenagear os mortos da primeira guerra mundial. Segundo os livros, o monumento foi esculpido em pedra de Cabris e mede 14,30 metros de altura. Sobre a base foi erguida a figura da pátria, sustentando na destra as quinas (que simbolizam, na bandeira de Portugal, os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique) e na esquerda um escudo e uma espada. No lado inferior direito da figura erguida está uma serpente que simboliza o valor científico das grandes navegações portuguesas. Os livros documentam, ainda, que o monumento é obra do escultor Rui Roque Gameiro e do arquitecto Veloso Reis Carameto. A obra foi inaugurada a 11 de Novembro de 1935, numa cerimónia dirigida pelo en-

genheiro Silva Carvalho; cravado no pedestal do monumento que a estrutura simbólica é em homenagem aos combatentes da primeira grande guerra mundial. Entretanto, residentes e frequentadores da cidade capital contam uma história diferente da que se encontra presente nos livros consultados. Para os inúmeros munícipes entrevistados, o monumento está ali porque “há muito tempo a actual Praça dos Trabalhadores era mato e existia uma cobra que picava cabeças das pessoas que passavam por aqui, mas esta senhora que está no monumento tornou-se vencedora porque ferveu farinha, pôs na panela de barro e colocou na cabeça. Quando a cobra quis picá-la entrou na panela e queimou. Como a papa estava muito quente a serpente não resistiu e morreu. Portanto, esta senhora é uma heroína”. Questionado sobre a existência dos relevos decorativos evocando Mecula, Quivambo, Nevala e Quionga um dos nossos entrevistados, José Machaeie, 58 anos de idade, trabalhador da praça desde 1978, disse que os relevos, que têm desenhos de pessoas com diversos objectos em suas mãos, como a arma por exemplo, estão presente no pedestal em memória dos que morreram vítimas da cobra, e os diversos objectos que têm nas mãos simbolizam o quão eles lutaram para matar a serpente que só a senhora que está sobre a base conseguiu


FLASH

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

Monumento aos Mortos da Primeira Guerra Mundial - Maputo

7


8

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE


PUBLICIDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

9


10

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE


OPINIÃO

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

11

Com Alho e Margosa:

Mecufi e Metuge habilitam-se na produção de biopesticidas naturais! Por: Roseiro Mário Moreira Comunicador de ciência, formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, é também docente e escritor.

O

s distritos de Mecufi e Metuge poderão entrar na rota de aproveitamento da rica diversidade da flora local de que dispõem para a produção de biopesticidas agrários naturais. Na esteira desse desiderato, espera-se que pouco mais de 1000 produtores daqueles distritos da província de Cabo Delgado sejam beneficiados com técnicas sistematizadas de produção de biopesticidas naturais com recurso ao alho e a “folhas de margosa, para o controlo fitossanitário em hortícolas como couve, tomate, repolho, alface, pimento e cebola” segundo refere uma publicação interna do Centro Zonal Nordeste (CZNd), entidade pública que através do Centro de Investigação Agrária de Mapupulo (CIAM) operacionaliza a acção de transferência de tecnologias agrária naquela região do país, com o beneplácito da União Provincial de Camponeses de Cabo Delgado. Com efeito, arrancou a 22 de Julho de 2020 a primeira fase dessa acção, tendo já em dois dias consecutivos logrado a habilitação de 22 produtores em preparação “de calda para a produção de biopesticida de margosa”, refere a fonte, nas comunidades de natuko, sassalane, nanlía e nanguwo, nos distritos de Mekufi e Metuge. Numa actividade essencialmente de demonstração e prática nos campos dos produtores, Mekufi e Metuge terão a breve trecho 340 e 690 produtores habilitados na produção local de biopesticida de margosa que se acresce ao uso do alho no maneio de pragas e doenças de hortícolas. “Já usamos o alho como biopesticida no primeiro tratamento e estamos a usar a margosa neste segundo tratamento, enquanto transmitimos conhecimentos mais sistematizados aos nossos produtores locais”, afiançou o

Eng. Celso Campanellas, Chefe do Centro de Investigação Agrária de Mapupulo, exibindo folhas frescas de margosa)

Chefe do Centro de Investigação Agrária de Mapupulo, Eng. Celso Campanellas, contactado a propósito. Conhecida em Mekufi e Metuge como “Arupaini ou Nsentjema”, e levando o nome científico de “Azadirachta indica” a margosa, conforme o seu nome comum é uma planta de caule alto e copa de ramos e folhas abundantes. Tolerante à seca, essa planta considerada medicinal e com potencial de eficácia contra determinadas pragas de culturas agrárias é até classificada de milagrosa em países como a Índia e o Brazil, podendo nela Moçambique apostar. A margosa não é uma raridade no país, pelo seu clima tropical que a favorece. Pode ser encontrada em muitos lugares comuns, até como planta ornamental em vilas e cidades

Parcela de produção de alface onde foi aplicado o pesticida de margosa


12

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE

Em

C Por: Roseiro Mário Moreira Comunicador de ciência, formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, é também docente e escritor. ue!


PUBLICIDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

13


14

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

TURISMO

Nyusi apela responsabilidade colectiva na protecção do ambiente só para a conservação da biodiversidade, mas também na inclusão das pessoas circunvizinhas na gestão dos recursos naturais”, disse Nyusi. Na ocasião, o Chefe do Estado fez saber igualmente que as celebrações da efeméride acontecem 15 meses depois da ocorrência do ciclone Idai e Keneth, que destruíram bens e meios de subsistência das comunidades, para além de ceifar vidas e destruir infra-estruturas, incluindo do próprio Parque Nacional da Gorongosa. “Estes fenómenos extre-

O Presidente da República, Filipe Nyusi, apelou a todos os segmentos da sociedade para pautarem por uma responsabilidade colectiva em relação à protecção do meio ambiente. Texto e Fotos: ANAC

S

egundo o Chefe do Estado, que falava, na quinta-feira, no distrito de Matutuíne, na Província de Maputo, nas celebrações dos 60 anos da criação do Parque Nacional da Gorongosa, Reservas Especial de Maputo e Nacional de Marromeu, a responsabilidade deverá manifestar-se nas atitudes sobre as políticas energéticas da terra, florestas, fauna bravia e turismo, num equilíbrio entre

os interesses económicos e a necessidade de um futuro sustentável das próximas gerações. “O Governo estará sempre na linha da frente da batalha em prol da conservação da biodiversidade no país, optando por parcerias que tragam mais-valias não

mos são um alerta para todos nós sobre a forma como olhamos o meio ambiente e, em particular, a conservação da biodiversidade”, sustentou. Intervindo no evento, a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, referiu-se à redução drástica dos níveis de caça furtiva do elefante na Reserva Especial do Niassa, com um impacto internacional significativo.


TURISMO

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

15

Moçambique terá um visto electrónico A criação do visto electrónico enquadra-se no plano estratégico do sector do turismo que perspectiva para até o presente ano a chegada de quatro milhões de visitantes no país.

P

ara o efeito, a ministra da Terra e Ambiente (MTA), Ivete Maibaze, o ministro do Interior (MINT), Amade Miquidade, e a ministra da Cultura e Turismo (MICULTUR), Eldevina

Materula, rubricaram, em Maputo, um memorando de entendimento, com duração de quatro anos, visando estabelecer mecanismos de cooperação e coordenação interministerial no desenvolvi-

mento e testagem de um sistema piloto de vistos electrónicos (e-Visa), em Moçambique. Eldevina Materula disse, na ocasião, que o visto electrónico pretende atrair investidores. Por

seu turno, Ivete Maibaze acrescentou que a introdução do e-Visa vai impulsionar as actividades nas áreas de conservação da biodiversidade e do turismo, baseado na natureza. Para além dos aspectos mencionados pelas duas governantes, sabe-se ainda que, dentre vários ganhos, o e-Visa vai permitir, a nível nacional, conhecer o potencial turista que visita Moçambique, acelerar a flexibilidade na emissão de visto, impedir a retenção de passaportes nas embaixadas, incrementar o fluxo turístico, e melhorar a segurança na tramitação dos processos de autorização


Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

16

SOCIEDADE

Terrorismo em Cabo Delgado

“Governo deve evitar duplo sofrimento do cidadão” – defende o jurista Mussagy Juma Mussagy Juma é jurista, nascido a 15 de Abril de 1972, na cidade de Nacala Porto, Província de Nampula, é docente universitário, pesquisador e no seu dia-a-dia lida com assuntos jurídicos com particular destaque para Tratados Internacionais, resolução de conflitos, perito, especialista e instrutor estratégico em assistência e protecção em respostas à emergência química. Texto: Rosa Manhique Fotos: Júlio Saul

D

urante uma entrevista exclusiva ao Imperdível, Juma congratulou ao Governo moçambicano no teatro das incursões militares que por várias vezes mostram a entrega total em defesa da pátria moçambicana por parte das Forças de Defesa e Segurança, algo notório, que ilustra fragilidade dos terroristas no terreno naquele ponto do país. E sugere ao Governo caso o terror tome vias insustentáveis, à pedir apoio dos parceiros internacionais e outras organizações não-

-governamentais no sentido de criar mínimas condições para que os cidadãos em Cabo Delgado não tenham duplo sofrimento, causado pelo terrorismo e a pandemia da COVID-19. “O caso de Cabo Delgado é complexo. Mas, o Governo tem sempre mecanismo para ajudar as pessoas. Em

primeiro lugar deve accionar uma acção humanitária que pode servir de alavanca ou de ajuda para a população”, enfatizou, para depois argumentar que a situação de Cabo Delgado não se sabe como vai terminar, pois, o Governo já considera um acto de terrorismo pelo facto dos in-

surgentes estarem a matar pessoas, destruir infra-estruturas e haver deslocação da população para vários pontos do nosso país. Numa outra abordagem, Juma advogou que o terrorismo é um acto de criminalidade que não se pode tratar de forma isolada, daí que, o governo ou as instituições que lidam com essas matérias devem usar o seu saber para proteger os cidadãos contra o terrorismo usando mecanismos apropriados para o efeito. “Há necessidade de existir algumas alianças entre os países, porque os actos de terrorismo que se verificam trazem situações devastadoras para muitas sociedades”, disse. As Nações Unidas, por exemplo, de acordo com o nosso interlocutor, exortaram os países à criarem vários mecanismos elec-


SOCIEDADE trónicos de prevenção e controlo fronteiriços de movimentação de pessoas e bens, inclusive o de transferências monetárias que têm sido usados como instrumentos pelos criminosos na prática de actos terroristas. “A título de exemplo, a nível mundial, já emite-se vistos electrónicos que permitem a localização de forma exacta e no momento exacto de qualquer movimentação de um indivíduo que esteja na lista negra ou procurado”, realçou, acrescentando que Moçambique deve aderir ao procedimento por forma à facilitar o rastreio electrónico nas fronteiras do país. Moçambique, segundo Juma, tem instrumentos que impedem que a actividade de terrorismo tenha azo. “Repare que a Lei 5/2018, estabelece o regime jurídico específico aplicável à Prevenção, Repressão e Combate ao Terrorismo e Acções Conexas. Temos também a Lei 14/2013 que é a Prevenção e Combate ao Branquea-

PUBLICIDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

17

mento de Capitais. O artigo 7º da Lei 5/2018 demonstra claramente que o terrorismo é um acto de crime contra a vida ou a liberdade das pessoas”, esclareceu. “Por exemplo, o crime contra a vida e a produção dolosa de qualquer acto que pode destruir ou provocar danos maiores, a destruição de infra-estruturas e edifícios do Estado, é considerado como um crime de terrorismo”, explicou dizendo ainda que, a Lei 5/2018, estabelece um regime jurídico que atesta que Moçambique se acautelou sobre esta matéria. O jurista, acrescentou ainda que, todo cidadão que goza de uma mentalidade lúcida acredita que o terrorismo não pode existir na sociedade, pois, é uma acção maligna que trás tristeza para o próximo promovendo destruição, para além de afastar as pessoas da sua moradia normal. “É um acto de crime e deve ser condenado com veemência”, concluiu.


18

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

SOCIEDADE

“Na SuperLife ganhei saúde” – reconhece a membro Amélia Taiela Amélia Simone Taiela é uma cidadã moçambicana, residente na cidade da Matola, Província de Maputo. É uma senhora que padece de hipertensão e é pré-diabética, mas a sua saúde melhorou consideravelmente após ter experimentado os suplementos da SuperLife STC 30 (SL), um suplemento nutricional a base de produtos naturais que auxilia na cura de mais de 130 doenças sem efeito colateral.

Texto & fotos: Júlio Saul

A

mélia Taiela revelou que usa aquele produto desde Fevereiro de 2020, quando integrou-se na SL como membro, mediante a aquisição de um pacote STC 30 no valor de cinco mil e quinhentos meticais. “Antes de me integrar nesta rede, a minha saúde estava debilitada, mas quando tive a oportunidade de fazer parte e de consumir o produto, as doenças de que padeço, nomeadamente a hipertensão e a diabete, ficaram normalizadas. E agora sinto-me

bem”, referiu, explicando que o suplemento ajuda a rejuvenescer as células envelhecidas, replica as boas células, restaura, substitui as mortas, repara e devolve a sua funcionalidade normal. Segundo ela, a saúde é um bem maior e deve ser dado o devido valor, por isso, Amélia, convida todos aqueles que estejam a padecer de diversas

enfermidades a aderirem aos suplementos da SuperLife STC 30, pois, repara doenças como, a lesão da medula espinal, queimadura, hemorróides, saúde ocular e articular, cancro, melhora o fluxo sanguíneo e desenvolve um saudável sistema imunológico. Entretanto, mais do que ser um simples membro e ter saúde, segundo a nossa interlocutora, na SuperLife, pode ganhar valores monetários, como resultado de angariação de membros para a rede, pois, quanto mais pessoas convidar para fazerem parte da organização, mais dinheiro ganha. “Hoje consegui convidar 15 membros para a minha rede e mais nove candidatos, o que dá-me mais autonomia e responsabilidade”, explicou, concluindo que como fruto, conseguiu encaixar um valor considerável nas suas economias


PUBLICIDADE

Vit AS

ssores.

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

19


20

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

SOCIEDADE

Executivo cria reserva de segurança alimentar O Governo está a criar uma reserva física de segurança alimentar no país. Numa primeira fase o Executivo espera colectar perto de vinte mil toneladas, das quais mais de metade será de milho.

A

informação foi avançada pelo ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, num programa da Rádio Moçambique, a Antena Nacional, que abordou os desafios

PUBLICIDADE

do sector no presente quinquénio. Na sua explanação, Mesquita aflorou vários aspectos do sector da indústria e comércio com destaque para revitalização do parque industrial, incubadoras de tecnologias, transformação do empreendedor informal ao formal, revisão do selo “Made in Mozambique”, entre outros. O governante assegurou que o Governo vai continuar a privilegiar a isenção no preço do trigo. Carlos Mesquita sublinhou, ainda, que todo o esforço que o Estado tem feito visa estabilizar a balança comercial para garantir mais receitas para o país.


SOCIEDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

21

Francisca Tomás apela à produção prudente A Governadora de Manica, Francisca Tomás, apelou a população daquela parcela do país para continuar a produzir observando as medidas de prevenção contra a COVID-19.

S

egundo a dirigente é produzindo que se pode garantir o auto-sustento e segurança alimentar no seio das famílias e evitar o surgimento de bolsas de fome. Francisca Tomás falava no encontro do comité

PUBLICIDADE

operativo de emergência na cidade de Chimoio, onde salientou que o Executivo está empenhado na disseminação de mensagens de sensibilização às comunidades com recurso às

línguas locais. Para a Chefe do Executivo de Manica, há necessidade de requalificação dos mercados informais por serem locais de maior aglomeração, que facilitam a propagação do novo coronavírus. Por seu turno, o Secretário do Estado de Manica, Edson Macuácua, que interveio para falar do processo de ensino e aprendizagem disse que para o reinício de aulas deve haver maior articulação entre os sectores da saúde e educação na certificação das escolas.


22

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

SOCIEDADE

Governador de Maputo encoraja expansão do metro para Marracuene O Governador da Província de Maputo, Júlio Parruque, encorajou o projecto de expansão e construção de raiz da linha férrea de metro, para o distrito de Marracuene, um plano que pertence ao Grupo Sir Motors.

E

spera-se que a linha férrea de metro tenha uma extensão de 27 quilómetros, a partir do nó de Tchumene até Albazine. A construção da futura terminal do projecto vai acontecer no espaço do projecto Milhulamete, em Marracuene. O administrador daquele distrito, Shafee Sidat, expressou satisfação pelo facto do projecto da Empresa Metrobus envolver Marracuene, e lembrou que o Governo distrital chegou a um acordo com a Milhulamete para

PUBLICIDADE

alocação de espaço para um mercado nas proximidades da futura estação de Metrobus. Por sua vez, o Director-Geral do Sir Motors/Metrobus, Amade Camal, agradeceu a abertura do Governador de Maputo e prometeu tudo fazer, para a materialização quantitativa e qualitativa dos serviços de transportes intermodal, na Província de Maputo


PUBLICIDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

23


24

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

ECONOMIA

Presidente da AT quer plano concreto no combate aos crimes fiscais A presidente da Autoridade Tributária (AT), Amélia Muendane, instou aos membros seniores da direcção geral das Alfândegas a encontrarem estratégias enérgicas com vista a combater o contrabando e outros crimes fiscais, bem como a corrupção.

M

uendane fez estes pronunciamentos, na quinta-feira, no Centro de Formação Paramilitar da AT, durante a sessão de abertura do retiro da Direc-

ção Geral das Alfândegas. O encontro, que teve a duração de dois dias, reflectiu sobre os desafios que se colocam à AT e às Alfândegas, em particular, no que diz respeito à arrecadação de receitas provenientes do comércio externo, com maior enfoque para o contrabando, que ocorre através das fronteiras nacionais, pondo em causa a estabilidade fiscal, promoção de integridade no seio da corporação, estratégia para a implementação da reforma das Alfândegas, entre outros


PUBLICIDADE

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

25


26

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

DESPORTO

“Reabilitação das infra-estruturas irá capitalizar nosso clube” – diz Teodomiro Ângelo, presidente do Clube Ferroviário de Maputo Reabilitar as infra-estruturas do Clube Ferroviário de Maputo com o intuito de rentabilizá-las é um dos desafios que a direcção daquela colectividade tem em manga. De acordo com o presidente, Teodomiro Ângelo, para além disso, tencionam construir um pavilhão multiuso para a prática das modalidades de basquetebol, andebol, futsal, voleibol, enquanto estudam a possibilidade de reintroduzir o xadrez. Texto: Hélia Panguiwa Fotos: Júlio Saul

S

egundo o nosso entrevistado, a reabilitação destas infra-estruturas é prioridade, pois, irão capitalizar o clube e agregar valor à colectividade. “É preciso reabilitar estas infra-estruturas para torna-las rentáveis”, sustentou. Com o surto da pandemia da COVID-19 tornou-se difícil a realização deste plano. A revitalização do mítico Estádio da Machava, segundo Ângelo, é também outro desafio, pois, vai eliminar as inconformidades indicadas pela Confederação Africa-

na de Futebol (CAF). “A CAF proibiu a realização de jogos internacionais nas condições em que o Estádio se encontra, por isso, há necessidade de empreendermos uma série de obras exigidas para um Estádio de gabarito da Machava”. De acordo com o presidente, neste momento, não há condições para começar com as obras devido a problemática da COVID-19. “Partilhamos a informação da intenção da construção do pavilhão com a Secretaria do Estado de Desporto, como forma de ultrapassar estas inconformidades apontadas pela CAF”, disse.


DESPORTO

Sobre a saúde física e emocional dos atletas, o nosso interlocutor explicou que há um trabalho de rotina que tem sido feito pelos respectivos departamentos para monitorá-los. “Temos controlado os nossos atletas por meio de vídeo-conferências. Os treinadores têm dado programas temáticos de monitoria semanais”, referiu, argumentando que através deste meio, conseguem controlar o peso dos mesmos para possível regresso aos relvados. Contudo, nas palavras do presidente do Ferroviário de Maputo, não quer isso dizer que os atletas estão totalmente aptos. “Como disse, os treinos são teleguiados, mas considerando a forma de ser e de estar dos nossos atletas e técnicos, acreditamos que estão minimamente preparados”, realçou, acrescentando que está a ser feito um trabalho físico e psicológico contínuo para o

bem dos atletas.

A saúde do Clube ainda está boa Apesar das dificuldades que o país atravessa neste momento devido a COVID-19, segundo Ângelo, o Clube consegue cumprir com as suas obrigações fis-

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

cais e ainda honrar os compromissos com os atletas, técnicos e os trabalhadores em geral. “Aproveito esta oportunidade para apreciar e agradecer o apoio e o patrocínio que temos recebido. Há clubes que não têm a mesma sorte, pois, temos informações que alguns deles

27

não conseguem nem pagar salários na proporção que foi aprovada na vigência do Estado de emergência decretado pelo Presidente da República”, disse, concluindo que, os trabalhadores assim como os atletas e os técnicos têm consciência das dificuldades que o clube atravessa, por isso, conformam-se com o que se pode oferecer no momento. Refira-se que o Ferroviário de Maputo é dos clubes mais notáveis em Moçambique, tendo sido fundado a 13 de Outubro de 1924. É uma colectividade eclética e movimenta oito modalidades com mais de mil atletas nos diferentes escalões. A sua principal infra-estrutura, o Estádio da Machava, tem mais de 50 anos e acolheu momentos históricos do país, incluindo a proclamação da Independência Nacional, no dia 25 de Junho de 1975.


28

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE


CULINÁRIA

Lourdes Meque Rajani

Queques de amendoin à Milou Ingredientes: 4 gemas 4 claras 1 chavena de acucar 1 colher de baunilha 4 colheres de oleo 4 de leite ou agua 1 ½ colherinha sobremesa de fermento para bolo 2 colheres de amendoin picado

Preparação: Bata gemas com açúcar e depois junte o restante ingredientes incluindo o fermento. Por último, junte as claras batidas em castelo e o amendoin, alternando-os em cada adição. Leve ao forno durante 15/20 min, a 180 graus, em forminhas de queque untadas com manteiga ou, em forminhas de papel (estas deverão ser colocadas dentro das forminhas, mas não untadas)

Carne de porco a alentejana Ingredientes: 500grs de carne de porco cortada aos cubos 300 grs de amêijoas 1 colher de sopa de massa de alho 2 folhas de louro Azeite q.b. Massa de pimentão q.b. Coentros picados q.b. Sal grosso q.b. Pimenta q.b. ½ copo vinho branco Óleo para fritar Batatas para fritar cortadas aos cubos

Preparação:

1 – Coloque as ameijoas em água e sal, durante 1 hora, para perder a areia. 2 – Tempere a carne com o alho, a massa de pimentão, sal, pimenta e folhas de louro. Misture tudo e regue com o vinho. Reserve durante pelo menos 1 hora para ganhar o gosto de dos temperos 3 – Frite as batatas e reserve numa travessa de servir. 4 – Numa panela leve a aquecer

o azeite. Escorra a carne e frite-a. Junte as ameijoas, misture e deixe cozinhar durante 5 minutos para que estas se abram.Adicione os coentro picadinhos, misture e está pronto. 5 – Na travessa aonde depositou a batata frita, espalhe a carne e regue com o molho. Polvilhe com pickles e azeitonas e por fim, com coentros para decorar. Sirva quentinho

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

29


30

Sexta-Feira, 24 de Julho de 2020

PUBLICIDADE


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.