IMPERDIVEL - 104

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Política

Revisão da política de terras

Arranca auscultação pública

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Periodicidade Semanal Director Editorial: Gervásio de Jesus Ano IlI Edição nº 104 Sexta - feira, 17 de Julho de 2020 Av. Karl Marx nº 1975 – RC Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

INHAMBANE AVANÇA EM OBRAS PÚBLICAS Sociedade

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Vitória Diogo apela PRM de Boane para apertar o cerco

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Economia

Nova fábrica de cimento abre em Novembro


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Sexta-Feira, 17 de Julho de 2020

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Sexta-Feira, 17 de Julho de 2020

Já a venda nas bancas

FICHA TÉCNICA

IMPERDÍVEL REVISTA

Onde Mora a Chama da Esperança

Av. Karl Marx nº 1975 – RC Contactos +258 84 57 45 041; +258 84 55 27 437 Email revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

MAPUTO - MOÇAMBIQUE

Director Editor Gervásio de Jesus gervasiodejesus@yahoo.com.br Redacção Gervásio de Jesus, Filomena de Jesus, Dalton Sitoe, Rosa Manhique e Júlio Saúl Colaboradores Samuel Sambo e João Chicote Paginação Cláudio Nhacutone Fotografia Salvador Sigaúque

Web master Paulino Maineque Marketing Hélia Panguiwa Endereço Av. Karl Marx nº 1975 – R/C Contactos +258 87 552 7444; +258 84 574 504 1; +258 84 55 27 437 Email: idolorevista@gmail.com revistaidolo@idolo.co.mz www.idolo.co.mz

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POESIA

Linda e Alegre Mulher! Tua indelével primeira morada Infalível bússola da tua trajectória Facho cintilante da tua caminhada Protagonista fiel da tua história Alegre génese da tua jornada Tua bela e inseparável namorada Harmonia indestrutível da tua glória Advento florescente da tua alvorada Douta filosofia da tua sabedoria Tua única boaçambicana imaculada Berço d’ouro de cada tua vitória Linda e alegre mulher almejada!

(Rose Moreira, Maputo, 15/07/2020)

Conforto Exemplar de Mãe e Pai! Onde quer que a leve o sopro da vida Seu coração mãe e pai bem carrega Amor destes ao seu berço a convida Quantas vezes de conforto os rega Exemplo de belaçambicana provida De carinho que aos pais emprega Com tanta ternura interior envolvida Na prole nobre cultura descarrega Seu sorriso mostra-a quão comovida Quando ao calor dos pais se entrega Sua beleza resplandece promovida Qual conforto nos pilares recarrega!

(Rose Moreira, Maputo, 16/07/2020)


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POESIA

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Brilhantes Bemçambicanas! Belas rainhas da música de raiz Reis, servos e réus encantam De Massangulo e Gurúè Sopros de vida, cultura e arte levam Talentosas mulheres corajosas Timbradas cordas vocais lapidam P’los bairros, p’las vilas, p’las cidades Proezas em noite e sol amealham De Lichinga e Alto Molócuè Seus êxitos musicais espalham Lindas, por todas bemçambicanas Márcia Rocha e Ivon Vaz brilham!

(Rose Moreira, Maputo, 10/07/2020)

Vencedora Humilde e Capaz! Outrora relegada à vida reprodutora Só marido e filhos cuidava Inibida de ser Engenheira ou Doutora De casa o esposo emoldurava Silenciada por crença opressora Seu destino em silêncio costurava Na humildade sagra-se vencedora Para espanto dos que ela projectava Autorizada geógrafa educadora Capaz, na sapiência que a negava Conciliada mãe e firmada gestora Humilde, vence tudo o que a cegava!

(Rose Moreira, Maputo, 17/07/2020)


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BIOGRAFIA

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Biografia de Tchakaze

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eresa da Graça Rangel Semende é uma jovem de 30 anos, natural de Maputo, compositora, cantora, instrumentalista. Subiu ao palco pela primeira vez aos 17 anos de idade, como corista do músico Penny Penny, na companhia das irmãs Belita e Domingas juntamente com a banda Omba Mô. Entrou pela primeira vez no estúdio em 2014 para gravar as músicas Nkata e Donguissa, sucessos até hoje. Com Nkata e Donguissa, já recebeu três prémios sendo o primeiro de Revelação no Ngoma, o outro Melhor Voz no Ngoma e de Melhor canção pela 99FM. Seu talento despoletou no Programa Super Tardes da STV. Tchakaze é artista Pop Soul e já partilhou palcos com grandes artistas nacionais e estrangeiros com destaque para Penny Penny, Aniano Tamele, Yolanda kakana, Deltino Guerreiro entre outros. É formada em p’siquiatria e saúde mental pelo Instituto de Ciências de Saúde de Maputo. Carregando consigo seis anos de carreira, Tchakaze é, também, activista social para saúde e bem-estar emocional. Actua em

vários locais, sendo pequenos ou maiores, bem como em festas e casamento, lobolos, aniversario e sociais familiares. Esteve em Macau (China) no ano 2019 com a Banda Timbila Muzimba e no mesmo ano lançou seu primeiro trabalho discográfico intitulado Tchukela, álbum este com 12 temas gravados ao vivo e que se encontra disponível no mercado de forma física e digital


BIOGRAFIA

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Biografia de

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Fundação para a Conservação da Biodiversidade (BIOFUND) é uma instituição não lucrativa e de direito privado que mobiliza, aplica e gere recursos financeiros em benefício exclusivo da conservação da biodiversidade em Moçambique. Foi criada seguindo as normas de melhores práticas internacionais para Fundos de Conservação, consagradas nos parâmetros da CFA (Conservation Finance Alliance). Para além da sua actuação específica como Conservation Trust Fund, a Fundação traz ao esforço da conservação em Moçambique o contributo do sector privado, da sociedade civil e da Academia. A maior parte das organizações, públicas ou privadas, ligadas à conservação da biodiversidade em Moçambique são membros da BIOFUND.

O Historial da BIOFUND

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Foi criada em 2011 depois de dois anos de preparação conduzidos pelo Comité de Fundadores. Este comité foi eleito pelo Grupo da Conservação – uma entidade informal congregando activistas da conservação, ONGʼs, representantes de parceiros de cooperação e doadores, e ainda representantes de departamentos estatais com relevância para a conservação. As actividades do Comité de Fundadores foram financiadas pelo Global Conservation Fund (GCF) da Conservation International (CI); pela AFD; pela Cooperação Alemã via KfW; pela WWF; e, mais tarde, pela

Global Environmental Facility (GEF) via PNUD, no âmbito do projecto PROFIN. Depois de legalmente estabelecida e consolidada como instituição, a BIOFUND recebeu contribuições para a constituição do seu fundo de investimento da Cooperação Alemã via KfW (EUR 16 milhões) do GEF/ Banco Mundial (USD 3,2 milhões) e do CI/GCF (USD 1 milhão). Na fase Inicial (2011-2015) da BIOFUND, todos os esforços se dirigiam à organização interna tendo em vista a materialização do seu primeiro objectivo estratégico. Efectivamente, o primeiro passo foi adquirir a capacidade técnica necessária e a solidez institucional que permitissem à fundação cumprir correctamente as funções de uma CTF. A avaliação positiva da BIOFUND, finda essa fase, levou a que os diferentes parceiros firmassem os acordos financeiros que permitiram a constituição do fundo de investimento. Na fase piloto (2016), a actividade principal foi ensaiar e ajustar todos os instrumentos normativos e de acção antes de iniciar o financiamento regular aos parques e reservas nacionais, em cumprimento do 2º objectivo estratégico. Na fase actual, fase operacional (2017 em diante), o desenvolvimento da Fundação, a expansão dos seus meios de intervenção e acções específicas a isso dirigidas permitem a realização do terceiro objectivo estratégico, em coexistência com a consolidação dos primeiros dois objectivos.

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OPINIÃO

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“Não” à reabertura precoce de escolas:

Presidente do “povo” mais incisivo contra a Covid-19! Por: Roseiro Mário Moreira Comunicador de ciência, formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, é também docente e escritor.

A

noite de 16 de Julho de 2020 ficará marcada na governação de Filipe Jacinto Nyusi, como o momento em que o Presidente da República mostrou mais uma vez que o país que ele governa é realmente este e não um outro Moçambique que apenas floresce no imaginário de alguns que o queiram desviar do seu foco! Com efeito, o seu severo “não” à reabertura precoce das instituições de ensino a todos os níveis chancela-o como o Presidente auscultador permanente do “povo” que em retumbância o elegeu em 2014 bisando a proeza em 2019. Ao voltar a ser incisivo no combate à propagação do novo coronavírus e da doença que este causa, a Covid-19, só mais tapete vermelho se lhe deve colocar! O povo, que não é imaginário nem se circunscreve às mordomias das capitais, agradece por ter sido auscultado e efectivamente não defraudado, particularmente no que tange à implementação gradual da retoma faseada das aulas presenciais. Havia correrias tremendas em colocar emendas nesta e naquela escola para que não se perdesse a “glória” da sua cosmética reabertura logo na primeira leva, como avançavam as autoridades de educação ameaçando que só seriam reabertas as escolas que reunissem as condições exigidas pelas autoridades de saúde! Sob a pouco digerível máxima segundo a qual a educação não deve colapsar alegadamente com a desculpa da Covid-19, a primeira leva de reabertura de escolas já fora até oficialmente definida para o dia 27 de Julho sob proposta do Ministério que superintende os níveis de ensino primário e secundário mesmo com todas as evidências visíveis a olho nu de que só algumas escolas reuniriam as condições exigidas! Ou seja só

num Moçambique diferente deste nessa data tudo estaria realmente a postos como apregoam os informes! Mas para quem pretenda atribuir à Covid-19 a elitização oficial das escolas em Moçambique, essa pandemia não deveria colapsar o sistema de educação! A nosso ver é primeiro o sistema de saúde que não se deve deixar colapsar por esta ou qualquer outro dilema de saúde pública. Embora o ensino primário e secundário seja uma área de desenvolvimento geral do país incompatível com qualquer estratégia discriminatória afigura-se-nos que já se tomava por decidido que a 27 de Julho as escolas poderosas reabririam as portas enquanto as pobres salas de aulas do Moçambique real como as que paredes e portas sequer têm para conjugarem o verbo abrir esperariam pela sua sorte, neste país uno e indivisível! Todavia, o Presidente Filipe Jacinto Nyusi, que não é distraído e de muitas fontes recolhe aconselhamento, ouviu a voz dos que procuram ter a voz do seu povo nas suas ponderadas decisões e chumbou a reabertura precoce das escolas olhando-as com olho de Estado de Unitário e Indivisível. Entre a reabertura das escolas para a 12ª classe a 27 de Julho corrente antes que todas as condições de prevenção da Covid-19 estejam asseguradas e a manutenção do seu encerramento face ao galopante e progressivo aumento de casos de infecções pelo coronavírus o Presidente do povo ouviu os receios desse seu povo e decidiu manter por enquanto todos os estabelecimentos de ensino encerrados! Assim, ao mais alto nível de liderança do Estado fica dissipada qualquer dúvida da visão do Presidente da República no à perigosidade da propagação do novo coronavírus é atinente.

Para os principais actores da 12ª Classe, a tal já “com tudo a postos” para o “novo normal” também se dissipa a dúvida sobre a necessidade do “Fica em Casa Jó”, dada a (in)certeza que paira no ar sobre a propagação da Covid-19, já sabido que pelo ar se pode ainda transmitir, conforme confirmação recente da Organização Mundial de Saúde! Esta confidência é captada de vários alunos, professores, encarregados de educação, dirigentes escolares e membros da Assembleia da República. Mas as escolas estão mesmo a beneficiar de uma reabilitação em termos de disponibilidade de água e saneamento, condições de distanciamento e redistribuição dos professores pelas turmas que se multiplicaram em face disso. O nosso apreço ao governo por todo esse trabalho concertado para o bem das escolas públicas. Afinal somos capazes de fazer tudo diferente e melhor e podemos passar a fazer mais sem que sejamos pressionados por uma pandemia! Entretanto, o país inteiro deve sim redobrar os esforços na sua preparação para o difícil convívio com a nova pandemia que não nos marcou ainda datas da sua ida. Aliás, estamos sim a caminho do seu pico previsto para Moçambique entre finais de Julho a meados de Setembro deste ano. O ensino presencial, interrompido há 4 meses no país, estará de volta como estarão de volta muitas normalidades da vida de que todos sentimos muita falta. Enquanto as escolas e outros locais fechados de concentração de pessoas constituírem uma ameaça iminente de propagação do coronavírus sejamos todos vigilantes e aguardemos que estejamos melhor preparados para a sua reabertura não letal, como um pai e uma mãe dão igual tratamento aos filhos em situação de perigo! Mais uma vez bem-haja Presidente Nyusi!


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Em

C Por: Roseiro Mário Moreira Comunicador de ciência, formado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais e Diplomacia, é também docente e escritor. ue!


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FLASH

Fotos: Salvador Sigaúque

Ecos da visita do ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, às indústrias localizadas no Parque Industrial de Beluluane e em Katembe


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Fotos: Salvador Sigaúque

Ecos da visita do ministro da Indústria e Comércio, Carlos Mesquita, às indústrias localizadas no Parque Industrial de Beluluane e em Katembe


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SOCIEDADE

Reduz distância para inspecção de viaturas O Governo de Inhambane reduziu a distância para a inspecção de viaturas com a inauguração, na manhã de quinta-feira (16/7), do Centro de Inspecção Móvel de Pambara, em Vilankulo.

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aniel Chapo, Governador da Província de Inhambane, disse que a implantação daquela infra-estrutura surge em resposta ao pedido dos automobilistas dos distritos da região norte da província, que reclamavam

as longas distâncias que percorriam para a cidade capital. De acordo com Daniel Chapo, os automobilistas dos distritos de Vilankulo, Inhassoro, Govuro e Mabote

já tem a resposta para inspeccionar as suas viaturas naquele local, e espera que a infra-estrutura faça com que reduzam os acidentes

de viação. O governante apelou as autoridades reguladoras de trânsito para que sejam rigorosos no controlo de automobilistas para a redução

de sinistralidade rodoviária. Para Chapo uma das causas de acidentes é igualmente provocada por factor humano daí que deve-se intensifi-

car a fiscalização rodoviária. De acordo com o Governador da Província de Inhambane, a próxima etapa será a colocação de um Centro de Inspecção Móvel de Viaturas no distrito da Massinga para beneficiar os distritos de Funhalouro, Massinga e Morrumbene. Ainda ontem, Daniel Chapo inaugurou a Escola Secundária de Quewene


SOCIEDADE

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Asfaltagem do troço Homoíne/Panda alegra transportadores Os transportadores rodoviários de pessoas e bens no distrito de Panda afirmaram que a asfaltagem do troço Homoíne/Panda num percurso de cerca de 50km trouxe benefícios na mobilidade e acreditam que com o feito Panda vai deixar de ser um distrito esquecido.

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e acordo com a Associação dos transportadores, o percurso que era antes feito em mais de duas horas de tempo passou a acontecer em 30 minutos, e poupou as suas viaturas do degradado estado da via nos dias de chuva. A informação foi prestada na Vila Sede distrital de

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Panda num encontro entre o governante e a Associação dos transportadores daquela região. O Governador de Inhambane, Daniel Chapo, reagiu acrescentando que com a estrada os agricultores vão puder escoar o seu excedente de produção e discutir o preço de comercialização.

Contudo, o Governador apelou aos automobilistas para respeitarem os limites de velocidade porque trans-

portam pessoas e, segundo Chapo, há necessidade de evitar a perda de vidas humanas por acidentes de viação


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SOCIEDADE

Nacala Logistics apoia 15 mil famílias A Nacala Logistics está a apoiar cerca de 15 mil famílias através de projectos sociais que estão a ser implementados ao longo do Corredor de Nacala, em áreas como a agricultura, criação de animais, pesca, abertura de furos de água potável e capacitação de mão-de-obra local, entre outras.

S

ó no sector agrícola estão a ser ajudadas 11 mil famílias na produção de hortas caseiras, fomentando culturas como a da alface, tomate, cebola, cenoura, pepino, couve e repolho. O auxílio chegou às comunidades depois de, numa primeira fase, terem sido entregues sementes de qualidade de arroz, milho, soja, gergelim, amendoim e feijão nhemba. Já na campanha de 2019/2020, a empresa ajudou as comunidades onde opera doando perto de 94 mil quilos de sementes diversas. O apoio é abrangente e consiste em fornecer insumos de qualidade, alocação de instrumentos agrícolas, assistência técnica, capacitação na área do agronegócio e ligação aos mercados. Halima Hassene, residente nos arredores da cidade de Nampula e uma das beneficiárias do projecto, mostrou-se satisfeita com o apoio que tem vindo a receber para garantir a segurança alimentar e nutricional da sua família. “Tenho vindo a receber da Nacala Logistics sementes de qualidade e assistência técnica com regularidade. Nesta campanha agrícola estou a produzir o suficiente para o consumo familiar e também para abastecer

os mercados locais. Com o dinheiro da venda dos produtos vou conseguir melhorar a minha casa, comprar material escolar e vestuário para os meus filhos”, explicou. No distrito de Mossuril, Samuel Rashid, líder de cinco produtores associados que receberam sementes de qualidade e instrumentos de produção, mostrou-se também satisfeito com os resultados da produção que prevê colher numa área de mais de um hectare. “A produção está garantida. Neste momento estamos a fazer contactos para abastecer o mercado com produtos de muita qualidade. No ano passado, produzi muito gergelim e vendi no mercado local. Com esse dinheiro comprei uma motobomba que estamos a usar para a irrigação da machamba”, referiu, agradecendo o apoio da Nacala

Logistics. Já no distrito de Mecuburi, Bernardo Cassiano é outro exemplo de sucesso, resultado do investimento social que a Nacala Logistics tem vindo a fazer na agricultura. Numa área de três hectares e dando trabalho a cinco pessoas, aquele produtor cultiva vários legumes, com destaque para repolho, tomate, cebola e pimenta. Cassiano garantiu que, desde 2018, altura em que começou a ser apoiado, a sua vida melhorou. “Consegui construir uma casa melhor, o meu filho já tem a carta de condução e o outro está a fazer a 12ª classe, graças à produção agrícola. Agora, pretendo comprar uma viatura para facilitar o escoamento da produção para os mercados”, contou o agricultor durante uma visita de campo realizada, recentemente, por Ernesto Pacule, director

provincial da agricultura e pescas de Nampula. A visita, que teve lugar nos distritos de Rapale e Mecuburi, tinha em vista verificar o impacto do investimento social da Nacala Logistics na vida das comunidades. O governante deu nota positiva ao que viu no terreno e evidenciou a importância do que está a ser feito. “Vimos que há muito envolvimento das famílias na produção, principalmente, nas culturas com maior valor económico nos mercados, como é o caso do repolho, cebola e tomate. A avaliação é positiva”, assegurou o director provincial. Pacule disse ainda que notou com satisfação o engajamento das famílias na produção de alimentos. “Apraz-nos dizer que neste período de cumprimento do Estado de Emergência, as famílias estão a apostar na produção de hortícolas caseiras para garantir a segurança alimentar e nutricional. Saio muito satisfeito com tudo o que vi”, frisou. O gerente de relacionamento com as comunidades da Nacala Logistics, Celso Mutadiua, assegurou, na altura, que o investimento na agricultura enquadra-se na estratégia da empresa em garantir a segurança alimentar e nutricional das comunidades que vivem nas proximidades do traçado da linha férrea. “Estamos a investir no bem-estar das comunidades. Para além da agricultura, apoiamos em áreas como a avicultura, apicultura, pesca, abertura de furos de água e capacitação de jovens em áreas profissionalizantes como a mecânica, construção civil e electricidade, entre outras. Fazemos uma avaliação periódica aos impactados para verificar em que aspectos ainda precisam da nossa atenção e onde já estão em condições de seguir sozinhos”, concluiu o mesmo responsável.


SOCIEDADE

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Vitória Diogo apela PRM de Boane para apertar o cerco A Secretária de Estado na província de Maputo, Vitória Diogo, instou ao Comando Distrital de Boane, a elevar a percentagem de esclarecimento de crimes, com maior incidência de roubo de gado, assaltos a residências, estabelecimentos comerciais e na via pública.

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itória Diogo falava numa formatura por si dirigida, na semana passada, tendo sublinhado a necessidade de apertar o cerco à criminalidade e, paralelamente, investir na investigação e prevenção dos crimes, sempre em coordenação com as comunidades. Também alertou a corporação a realizar intervenções específicas para reduzir a ocorrência de acidentes de viação, que ceifam vidas e atrasam o desenvolvimento do País. Num outro encontro que manteve com o Governo do Distrito de Boane e Conselho Autárquico de Boane, a Secretária de Estado recomendou a prestarem maior atenção ao ordenamento territorial, de modo a se evitar situações adversas futuramente, que impliquem requalificação de determinadas áreas e indemnizações. Ela falava durante a visita que efectuou à Direcção Distrital de Plano e Infra-estruturas, onde se inteirou dos planos de pormenor em curso em bairros como Mavoco e Jonasse. Orientou para as lideranças

distritais intensificarem a sensibilização das comunidades para aderirem aos processos de urbanização, que tem em vista o desenvolvimento do distrito. Também apelou às comunidades para registarem suas propriedades ou casas junto das entidades administrativas. Ainda no decurso da semana passada, Vitória Diogo enalteceu a iniciativa de construção de um novo mercado no Conselho Autárquico de Boane. Depois de visitar as obras de

edificação da infra-estrutura, aquela dirigente destacou a importância de se organizar a actividade comercial, para garantir a ordem e beleza da vila, por um lado, e arrecadação de receitas, por outro. Estão projectadas para o local cerca de 700 bancas para várias especialidades, tais como venda de hortaliças, salões de cabeleireiros, ferragens, entre outras. A dirigente estimulou o Conselho Municipal de Boane a ser rigoroso na urbanização da vila,

definindo e fazendo cumprir posturas que concorram para o desenvolvimento da urbe e bem-estar dos munícipes. Ainda na última sexta-feira, a Secretária de Estado na província de Maputo teve oportunidade para verificar as condições de preparação para a retoma das aulas no distrito de Boane, tendo visitado o Instituto Pedagógico de Umbeluzi e o Instituto Industrial e de Computação Armando Emílio Guebuza. Nos dois locais, constatou avanços de preparação da retoma das aulas, com nova disposição de carteiras nas salas de aulas, laboratórios e oficinas. Na ocasião, recomendou a garantia atempada de material de higiene e desinfecção dos estudantes, professores e equipamentos, para além de divulgação permanente dos cuidados a observar durante a actividade de ensino-aprendizagem no período que durar a pandemia Covid-19. Refira-se que as aulas retomam no dia 27 de Julho corrente de forma faseada, nomeadamente da décima segunda classe e formação de professores.


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ECONOMIA

Nova fábrica de cimento abre em Novembro A partir de Novembro do corrente ano, o mercado nacional vai beneficiar de mais de 1.800 toneladas de cimento, por ano, com a entrada em funcionamento da Dugongo Mozambique Cement, no distrito de Matutuine, na província de Maputo.

O

rçado em 330 milhões de dólares norte-americanos, espera-se que o empreendimento, cuja fase de execução das obras se encontra a 90 por cento, contribua para a estabilização do preço do cimento em Moçambique. No quadro do acompanhamento ao estágio de desenvolvimento do sector da indústria e comércio, o ministro do pelouro, Carlos Mesquita, visitou aquele projecto económico, tendo-se mostrado satisfeito com a sua evolução. “Reconhecemos que esta fábrica, quando iniciar a produção, vai sem margem de dúvida, imprimir maior dinâmica e fazer a diferença na produção de cimento no País", disse Mesquita. Além de possuir uma capacidade de produção de cerca de 1.800 toneladas, por ano, segundo garantiu o governante, vai ser vanta-

josa para a zona onde está implantada, porque todas as matérias-primas necessárias para a produção do cimento encontram-se na região de Matutuine, onde a obra se encontra localizada. "É uma fábrica amiga do ambiente, com níveis de poluição praticamente zero. Está dotada de um sistema de recolha e tratamento de poeira, que permite a sua reutilização no processo de produção, o que é muito bom para o meio ambiente", frisou. Agradou, também, ao ministro o facto de o projecto contemplar a utilização do carvão mineral, para ali-

mentar a central eléctrica, que vai fornecer energia eléctrica à fábrica. “É um produto que Moçambique tem. Agora estão a importar da África do Sul para a fase experimental. Entretanto, decorrem esforços com vista à aquisição do carvão produzido em Moatize, na província de Tete”, indicou. Em termos logísticos, acrescentou, que se pode utilizar a cabotagem marítima para fazer chegar o carvão de Moatize a Matutuine, o que contribuirá, certamente, para a produção de energia a preços competitivos, tornando, consequentemente, a co-

mercialização do cimento a preços também competitivos. Segundo consta, o Clínquer (cimento numa fase básica de fabrico) a ser produzido pela Dugongo Mozambique Cement, para além de ser localmente usado para a produção do cimento, poderá também ser vendido a outras unidades fabris que operam no País, cuja maioria tem estado a importá-lo de outros mercados externos. Ainda no mesmo dia, Carlos Mesquita visitou as plantações de bananas do Grupo Bananalândia, localizadas no distrito da Namaacha, na província de Maputo, cuja produção é, na sua maioria, exportada para o mercado sul-africano. Neste projecto agrícola, o ministro, após congratular o investidor pela aposta na diversificação de produção em curso, apelou, por outro lado, para que se faça constar das embalagens da fruta a origem do produto para fazer valer o orgulho nacional uma vez que o produto é exportado.


ECONOMIA

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LAM na final dos “Óscares” do turismo mundial As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) estão pelo segundo ano consecutivo em duas finais do World Travel Awards, considerado “Óscares” do turismo mundial.

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companhia está referenciada para a eleição na categoria de companhia aérea africana com os melhores serviços na

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classe económica. Paralelamente, a sua revista de bordo, a revista Índico, está entre as finalistas na categoria de melhor revista de bordo. Segundo a LAM, trata-se de uma participação que resulta da sugestão feita pelos passageiros e leitores que depois da respectiva avaliação da comissão do World Travel Award concluiu que a LAM e a revista ÍNDICO têm a excelência exigida para estar entre os finalistas. As votações são feitas por meio da internet até o dia 22 de Agosto de 2020, pelo link [www.worldtravelawards.com/vote]


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ECONOMIA

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PMEʼs com portas abertas para imersão empresarial As pequenas e médias empresas (PME) moçambicanas vão beneficiar, entre os dias 10 e 14 de Agosto, de um programa de imersão empresarial, denominado #Ideate Bootcamp, promovido pelo Standard Bank, através da sua Incubadora de Negócios, em parceria com a Eni Rovuma Basin, no âmbito da promoção de ligações comerciais e oportunidades para aquele segmento de empreendimentos.

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formação, que será ministrada de forma virtual, tem como objectivo apoiar as PME na validação dos seus modelos de negócio, de forma a garantir a sua sustentabilidade e escalabilidade. Ela surge no âmbito da implementação do Plano de Conteúdo Local do Projecto Coral Sul.

Durante os cinco dias, os participantes vão obter ferramentas e utilizar metodologias que irão permitir desenhar, avaliar, melhorar e comunicar os seus modelos de negócio. Segundo uma nota do Standard Bank, são elegíveis a este programa empreendimentos formalmente registados em Moçambique, com pelo menos

dois anos de actividade e com receita anual comprovada, devendo, para o efeito, apresentar um alvará válido, uma cópia do Boletim da República, o registo comercial, a prova do endereço comercial e o Número Único de Identificação Tributária (NUIT) da empresa. Os candidatos devem ter uma empresa nas áreas de agricultura, energias renováveis, lavandaria, fabrico de móveis, transporte de mercadorias, logística, armazenagem, transporte de pessoas, mecânica, construção civil, construção de estradas, alimentação, recrutamento, gestão de resíduos sólidos ou saúde e segurança no trabalho. Empresas baseadas na província de Cabo Delgado, criadas por mulheres ou por jovens empreendedores, bem como as que adoptam princípios de economia circular terão uma atenção especial.


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ECONOMIA

Standard Bank financia projecto Mozambique LNG O Standard Bank confirmou o seu financiamento ao projecto Mozambique LNG, liderada pela multinacional francesa Total, na bacia do Rovuma. Com o contrato que deu acesso ao crédito assinado na quarta-feira, aquele banco tornou-se uma das principais instituições financeiras nacionais envolvidas no projecto, dando um financiamento de 15 biliões de dólares norte-americanos

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custo total de 20 biliões de dólares norte-americanos para o projecto, para o qual foi tomada uma decisão final de investimento em Junho de 2019, inclui componentes

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no mar (onshore) e no continente (offshore), custos associados à construção de infra-estruturas que serão partilhadas com o projecto da Área 4 adjacente, bem como custos de financiamento. Este projecto liderado pela Total será o primeiro empreendimento de GNL na costa de Moçambique, inicialmente constituído por duas plataformas de GNL, com uma capacidade

total de 12,9 milhões de toneladas por ano (MTPA), para apoiar o desenvolvimento dos campos de Golfinho/Atum localizados inteiramente dentro da área offshore 1. Segundo uma nota enviada ao Imperdível, o projecto assegurou com sucesso no total 11,1 MTPA de vendas de GNL a longo prazo com os principais compradores de GNL na Ásia e na Europa. O Standard Bank contri-

buiu com um total de 485 milhões de dólares norte-americanos para a operação, além de desempenhar as várias funções na qualidade de agente e de banco. Para além de consolidar a posição de Moçambique como um importante produtor e fornecedor regional e global de GNL, o projecto em referência será o maior investimento privado realizado no continente africano


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POLÍTICA

Revisão da política de terras

Arranca auscultação pública

O Presidente da República, Filipe Nyusi, procedeu esta quinta-feira, no Município da Matola, em Maputo, ao lançamento do processo de auscultação pública sobre a revisão da política nacional de terras.

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ntervindo na ocasião, Nyusi afirmou que a reforma visa responder aos desafios da consolidação das estruturas da economia do mercado, nomeada-

mente: o aumento do número de habitantes perante um recurso não renovável; as mudanças climáticas; a necessidade de compensação da biodiversidade; a emergência dos megaprojectos; e o acelerado crescimento da população urbana. “Pretendemos que a fase que hoje lançamos termine com a adopção de um quadro de políticas e regulamentos sobre a terra que promova avanços da nossa sociedade e economia. Não queremos retroceder nesta nossa caminhada que iniciámos em 1975 ao libertar a terra e os homens”, afirmou o Chefe do Estado. Nyusi referiu ainda que o Governo, ao assumir o com-

promisso de avançar com a reforma do quadro legal e institucional de terra, ficou com a tarefa de guiar o processo, incluindo garantir uma auscultação pública mais alargada e abrangente. “A partir de hoje iremos ao terreno, com o objectivo de ouvir os cidadãos, famílias, comunidades locais, empresas, organizações cívicas e religiosas, academia entre outros, assim como aglomerados populacionais como povoações, distritos, províncias, cidades e vilas, e em todos os quadrantes sobre como devemos aproveitar este recurso mais precioso, a terra”, disse. A auscultação pública é a terceira etapa da revisão do

quadro legal de terra, após o lançamento do processo na IX Sessão do Fórum de Consultas sobre Terras, em Novembro de 2017, pelo Presidente da República, seguido de criação, em Abril de 2018, de uma comissão técnica específica. Na ocasião, a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, informou que foi criada para o efeito uma comissão de revisão da política nacional de terras. Trata-se de um corpo multidisciplinar com a responsabilidade de conduzir o processo de um modo inclusivo. A equipa é constituída por 10 membros, sendo liderada pelo jurista André Calengo


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Sexta-Feira, 17 de Julho de 2020

CULTURA

Projecto #FicaEmCasa soma e segue A 5ª edição do projecto social #FicaEmCasa, do Standard Bank, brindou os espectadores com uma mistura de gerações e estilos musicais diferentes, corporizados na interpretação de clássicos da música ligeira moçambicana, pela banda Alambique, bem como da fusão de vários géneros, como o reggae, pelo grupo Gran Mah.

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oram, sensivelmente, duas horas de espectáculo transmitido em directo pelas redes sociais do Standard Bank, designadamente Facebook e Instagram, e ainda pela Televisão de Moçambique (TVM) e a Rádio Universitária da Universidade Eduardo Mondlane. Exímio na execução instrumental, bem como na colocação da voz, Alambique foi o primeiro a fazer-se ao palco, tendo, predominantemente, interpretado temas que marcaram os anos 80. Seguiu-se a banda jovem, Gran Mah, que brilhou com uma enérgica actuação, recheada de temas de estilo musical alternativo, com influência do reggae music. Em jeito de balanço das cinco edições deste projecto social, promovido pelo Standard Bank, numa parceria com a TVM e a UEM, o director de marketing e co-

municação do banco, Alfredo Mucavela, considerou ter sido alcançado o principal propósito do evento. “Fazemos um balanço positivo, uma vez que temos estado a insistir na transmissão de mensagens sobre a prevenção da pandemia do novo coronavírus. Enquanto vigorarem as medidas de restrição e o Estado de Emergência, vamos dar continuidade a esta iniciativa, de modo a evitar perdas de vidas humanas", disse Mucavela, destacando o facto de os músicos mostrarem-se, igualmente, satisfeitos com o projecto. Na missão de alegrar e entreter os moçambicanos, neste momento de distan-

ciamento social, conforme indicou, ao longo das cinco edições, o projecto #FicaEmCasa tem estado a envolver músicos de várias gerações e géneros musicais, numa estratégia que visa comunicar melhor com todas as faixas etárias. Hortêncio Langa, um dos fundadores do Alambique, comentou positivamente sobre a actuação da banda. “Acredito que tivemos uma performance aceitável. Nós somos oito, antes éramos cinco. Alargamos o grupo para dar mais pujança à banda e incrementar a sonorização”, disse. Sobre a pandemia do coronavírus, o músico foi disse que “é muito importante

ter em conta a prevenção, ficando em casa, lavando regularmente as mãos, usando a máscara e praticando o distanciamento social”. Visivelmente emocionada, a jovem vocalista da banda Gran Mah, Regina dos Santos, disse ter aproveitado a oportunidade para matar saudades das actuações num palco com tudo preparado e requintado ao pormenor. “Apesar de não termos tido o público, conseguimos sentir o calor das pessoas a assistirem nas suas casas. Foi maravilhoso poder partilhar energias positivas virtualmente com as pessoas, neste momento de calamidade pública", concluiu.


CULINÁRIA

Sexta-Feira, 17 de Julho de 2020

Lourdes Meque Rajani

Bacalhau a Zé do Pipo a Milou Ingredientes:

4 postas de lombo de bacalhau 2 cebolas grandes Farinha de trigo qb 3 dentes grandes de alho Azeite qb para fritar 1 frasco de 200 grs de maionese Pimenta branca qb 750 grs de puré de batata

Preparação:

Depois do bacalhau demolhado e escorrido, passe os lombos em fari-

nha e frite em azeite até alourar um pouco. Disponha num refractário e reserve. No azeite, aloure ligeiramente as cebolas cortadas as rodelas, os alhos laminados e junte o louro. Misture pimenta para melhorar o sabor e rectifique o sal. Deite por cima dos lombos. Passe bastante maionese por cima do preparado, espalhando bem. A volta, decore com puré de batata e leve ao forno até alourar. Sirva com salada a gosto

Perna de Perú no Forno a Maneira da Milou Ingredientes:

1 Perna de perú 1 Pimento verde, pequeno 1 pimento vermelho ou amarelo, pequeno 1 Cebola bem grande ou 2 médias 1 Colher de massa de alho feita na hora 1 ½ Colher de massa de pimentão 1 Colherinha de café de picante, intensidade a gosto 1 ½ Cálice de vinho tinto 2 folhas partidas de louro 1 Colherinha de café de ervas aromáticas 3 nozes de manteiga Azeite q.b. 4 Batatas descascada e cortadas em gomos

Preparação:

Começa-se por fazer o tempero. Numa tigela junte a massa de alho, a massa de pimentão, as folhas de louro partidas, a ervas aromáticas, o picante (facultativo) e o vinho tinho. Feito o preparado, tempere a perna de perú e deixe a marinar da noite para o dia. No dia seguinte, num refractário

1. EXEMPLO (se puder, use um recipiente de barro), espalhe a cebola cortada em gomos e as tiras de pimento. Coloque a perna por cima dessa camada (veja imagem exemplo). Reserve a mistura do marinado que será aonde colocará as batatas cortadas em gomos. Deite por cima da perna de perú, azeite suficiente e as nozes de manteiga, e tape com papel de alumínio. Leve ao forno durante o tempo necessário para cozer a carne. No entanto, não deixe cozer totalmente. Tem de estar meio crú. 2. PRATO FINAL Retire do forno, arrume as batatas e regue com o tempero que serviu para marinar, e leve, novamente, ao forno tapado com o mesmo papel de alumínio. Quando a batata estiver cozida, retire o papel de alumínio para deixar alourar a carne e a batata. Durante este processo todo, não se esqueças de ir pincelando a carne e até a batata com o azeite que já está no recipiente a ajudar na cozedura deste prato

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